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A Parada Cardiorrespiratória (PCR) consiste na interrupção da atividade mecânica de bombeamento eficaz do sangue e da respiração do indivíduo. A principal abordagem para a PCR é a realização da Ressucitação Cardiopulmonar (RCP), que é constituída por: O sucesso de uma Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) envolve a aplicação de uma sequência de procedimentos conhecida como Cadeia de Sobrevivência. “Senhor, Senhora? Consegue me ouvir?” Ligue para o SAMU (192) e peça um DEA (Desfibrilador Externo Automático) Entre 5 e 10 segundos Checar pulso central Observar a elevação do tórax e abdome no novimento respiratório Caso não seja detectado pulso central (carotídeo)e padrão respiratório normal, deve-se iniciar as COMPRESSÕES! Interromper o MÍNIMO as compressões! Realizar a troca de socorristas a cada 2 min ou 5 ciclos de compressões (30:2) Com os braços esticados, apoie uma mão em cima da outra sobre o tórax dela, no centro de uma linha imaginária que liga os mamilos Ajoelhe-se ao lado da vítima, na altura dos ombros dela. Usando o peso do seu corpo, faça 30 compressões fortes e rápidas (100-120/min), com profundidade de 5-6cm Lembre-se que é importante permitir o retorno do tórax do paciente. Movimento descendente Se a vítima tem pulso mas não respira, ela está em parada respiratória: Elevação do queixo da vítima Pocket mask ou máscara de bolso Respiração boca a boca Se a vítima não respira e não tem pulso, ela está em PCR: 30 compressões para cada 2 ventilações Caso a ventilação não seja possível, faça as compressões torácicas durante 2 minutos e então cheque o pulso. Se não houver pulso continue as compressões até a chegada do SAMU. 1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos (10 a 12 ventilações por minuto) ADULTOS 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 ventilações por minuto) CRIANÇAS e LACTENTES A desfibrilação é o uso da “máquina de choque” no tórax da vítima, a fim de garantir o retorno dos batimentos normais do coração. O DEA pode ser usado por qualquer pessoa e irá informar se o ritmo cardíaco é CHOCÁVEL ou NÃO CHOCÁVEL! Ele aplicará o choque, automaticamente, quando este for indicado! Ligar o DEA apertando o botão ON-OFF e posicionar as pás como mostrado no desenho Pedir para que todos se afastem! O DEA irá checar o ritmo e aplicar o choque, se indicado Após o choque, ou não, as compressões devem ser reiniciadas imediatamente! A cada 2 minutos o DEA irá analisar o ritmo novamente! Deite-a com os membros inferiores elevados, entre 20 e 30cm. Peça que a vítima respire profundamente até que passe o mal estar. Mantenha-na em ambiente arejado e com as roupas afrouxadas. Verifique o pulso e a respiração da pessoa. Caso não tenha ambos, chame a samu, peça um DEA e realize o protocolo RCP. Caso tenha pulso e respiração, siga os passos abaixo: Mantenha a pessoa deitada, em local seguro, colocando sua cabeça e ombros em posição mais baixa em relação ao resto do corpo . Afrouxe a roupa da pessoa e mantenha o ambiente arejado para facilitar a respiração da pessoa. Se houver vômito, lateralizar-lhe a cabeça, para evitar sufocamento. Cheque se há possíveis lesões causadas pela queda e, em caso de sangramento, faça o máximo possível para estancar a hemorragia. Se o desmaio durar mais que dois minutos, agasalhe a vítima e chame o socorro especializado. Quando a vítima retomar a consciência, ela deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada antes de ficar em pé para evitar um novo desmaio. Consultar posteriormente o médico. Não oferecer sal Não jogar água no rosto para despertar a vítima pelo risco de aspiração da água Não passar álcool no pulso ou no nariz ou dar amoníaco para cheirar Não bater na face da vítima ou sacudí-la Ao se recuperar de um desmaio, a vítima não deve levantar-se repentinamente ou andar de súbito, isso pode ocasionar um novo desmaio As ações de prevenção podem ser divididas em 2 tipos: Prevenção ativa: Intervenção no ambiente aquático (restringir acesso a uma área com risco de afogamento, sinalizar, informar e abrir posto de guarda-vidas próximos a locais com risco de afogamento) Prevenção passiva: orientar, advertir, deslocar pessoas ou comunidades em locais de risco. É o processo de alteração da função respiratória resultante de uma submersão/imersão em meio líquido. A submersão é quando o corpo todo do indivíduo, incluindo as vias aéreas, estão abaixo da superfície da água e a imersão ocorre quando a água respinga ou passa pelo rosto e vias respiratórias, permitindo que ocorra afogamento por aspiração . PARA EVITAR AFOGAMENTO EM RIOS É IMPORTANTE: Se não for capacitado para salvamento em água, NÃO entre na água para ajudar, porque o acidente pode gerar mais vítimas. Não entrar em rios de corredeiras, mas, se entrar, sempre usar colete salva-vidas. Entrar em rios sem corredeira no máximo até a altura dos joelhos ou, se quiser ir mais fundo, utilizar colete salva vidas. Se estiver em perigo, procure manter a calma, flutue, acene por socorro. Lembre de não nadar contra a corrente. Nunca entre em rios alcoolizado. Tente jogar materiais flutuantes, ligue 193 e aguarde um profissional capacitado chegar. Expressão facial assustada Cabelo na face Corpo em posição vertical com os braços estendidos lateralmente e batendo-os sobre a água Submergindo e emergindo sua cabeça diversas vezes. Normalmente, o indivíduo que está se afogando não acena com a mão e nem sempre consegue chamar por ajuda. Assim, é comum observar a pessoa com: Reconhecer um caso de afogamento antes ou durante sua ocorrência é importante para que você possa tomar atitudes mais rapidamente e, consequentemente, evitar o agravamento da situação. Ao avistar alguma cena parecida com essa, peça ajuda a um salva vidas ou ligue para 193 (Corpo de Bombeiros) ou 192 (SAMU) e avise o que está acontecendo. Os indivíduos que visam prover ajuda em um caso de afogamento devem levar em consideração sua própria segurança e a segurança de todos aqueles que estão à sua volta. As seguintes recomendações são feitas para o resgate da vítima na água com segurança: Alcance: tente realizar o resgate com um mastro, vara, remo ou qualquer coisa que mantenha o socorrista em terra ou em barco. Neste caso, cuidado para não ser puxado para a água. Jogue: quando não conseguir alcançar a vítima, jogue algum objeto para ela, como uma corda ou boia. Reboque: uma vez que a vítima consiga se segurar no objeto de resgate, reboque-a para um lugar seguro. Reme: se for necessário entrar na água, é preferível usar barco ou prancha para chegar até a vítima e usar algum dispositivo de flutuação pessoal se for entrar na água com um barco ou nadando. Depois de reconhecer que uma vítima está em perigo e pedir por ajuda, o próximo objetivo é interromper o processo de afogamento fornecendo flutuação para a vítima. É importante preferir estratégias em que você não entre totalmente na água. Isso porque, vítimas de afogamento podem se tornar violentas por causa do pânico e isso pode fazer com que socorristas bem intencionados torn em-se vítimas adicionais porque não consideram sua própria segurança como prioridade. Reconhecer o afogamento Prover flutuação Parar processo de submersão Retirar vítima da água Para ajudar a vítima sem entrar na água, você pode: Jogar equipamentos como corda, vara ou pedaços de madeira para ela. Apontar direções e locais mais próximos e seguros para a vítima sair da água Porém, se for necessário entrar na água para realizar a retirada da vítima, é importante tomar algumas medidas de segurança: Colocá-la na posição supina (barriga para cima) Retirar vítima da água Verifique se a pessoa responde e, se necessário, realize ventilações de resgate Se houver suspeita de lesão na coluna é importante estabilizar a região Pare a 2 m da vítima e entregue o material de flutuação, impedindo que chegue muito perto e agarre você em um atode desespero. Leve sempre algum material de flutuação- Ex. prancha, bóia Retire roupas e sapatos que possam pesar na água e dificultar seu deslocamento Durante o socorro, mantenha-se calmo e não se exponha a riscos desnecessários Entre na água sempre mantendo a visão na vítima e deixe a vítima se acalmar antes de chegar muito perto Previna maior perda de calor e inicie os esforços de reaquecimento de pacientes hipotérmicos. Ao resgatar um indivíduo vítima de afogamento é importante que alguns parâmetros sejam avaliados e que medidas sejam tomadas. Após o resgate, quando o indivíduo já está em terra, um passo a passo pode ser: Avaliar os ABCs (vias aéreas, respiração, circulação); Reverter a falta de oxigenação inicialmente com cinco ventilações de resgate Seguido de 30 compressões torácicas para cada duas ventilações (30:2) A decisão de realizar o SBV ainda dentro da água e antes da remoção baseia- se no nível de consciência do afogado e no nível de experiência do socorrista. Afogado consciente: resgate a pessoa até a terra sem demais cuidados médicos. Afogado inconsciente: é importante a instituição imediata de ventilação ainda dentro da água (respiração boca-a-boca). Compressões cardíacas externas não podem ser realizadas de maneira efetiva na água. A crise convulsiva, ou a convulsão, é uma série de contrações involuntárias do corpo, que pode ou não ser seguida pelo desmaio. Cerca de 8 a 10% da população podem passar por pelo menos um episódio de convulsão ao longo da vida, por isso é importante sabermos identificar um episódio convulsivo e quais medidas devemos e quais não devemos tomar. Suor excessivo; Perda abrupta da consciência; Salivação excessiva; Contração involuntária dos músculos; Perda do controle da urina e das fezes; Tente deitar a pessoa devagar no chão e coloque algo como uma mochila ou blusa embaixo da cabeça, como apoio Afaste a pessoa de locais ou objetos potencialmente perigosos, peça que outras pessoas se afastem Afrouxe as roupas e retire objetos que possam apertá-la, como anéis e relógios Peça para que alguém chame o SAMU e, se possível, tente marcar quanto tempo dura a convulsão Tente manter a cabeça da pessoa virada para o lado SEM MUITA FORÇA para evitar que ela engasgue com vômito ou saliva. Após a convulsão, coloque a pessoa em posição lateral de segurança até que ela acorde. É importante manter a pessoa deitada e ajudá-la conforme ela acordar, pois muitas vezes as pessoas não lembram o que aconteceu, então fale calmamente, explique a situação e a tranquilize. Caso a pessoa demonstre interesse em dormir, não é necessário impedi- la. Espere a ajuda chegar ou a leve a um médico assim que possível. Não segurar a pessoa com força ou tentar parar seus movimentos Não colocar NADA na boca da pessoa Não tentar fazer respiração boca a boca Não jogar água no rosto da pessoa ou tentar acordá-la de qualquer maneira Não oferecer comida ou água logo após a convulsão É a quebra total ou parcial de qualquer osso do nosso corpo. Ela pode ser exposta ou não-exposta. - A fratura não-exposta é quando o osso quebra, mas a pele não é perfurada. Já a exposta é quando o osso quebra e a pele é rompida. Dor. Impossibilidade de mover a região afetada. vermelhidão. Inchaço. sangramento. “Posição estranha do membro”. É importante que a conduta do socorrista aconteça seguindo um passo-a-passo, então vamos lá! Por exemplo, se a vítima cair de um barranco, a primeira coisa que devemos fazer é checar a segurança da cena, como observar se o chão está escorregadio e como chegar a vítima de forma segura, sem se machucar. É sempre importante que o socorrista pense primeiro em sua segurança e depois na da vítima, se não, poderão ser dois machucados no local! Chegando na vítima, deve-se primeiro observar se a mesma está acordada e consciente. Esse fluxograma você pode ver em mais detalhes na parte de desmaio e Suporte Básico de Vida (SBV) dessa cartilha! Se a vítima estiver acordada e respirando de forma normal, você deve então checar por machucados externos e aqui começamos nosso cuidado com as fraturas! Lembre-se sempre de verificar se há sinal de celular, e se possível, ligar para a emergência, através do número 192, é gratuito! TiLaPa NÃO PaRe Tirar adornos (como relógios, anéis, pulseiras, etc) Lavar o ferimento com água corrente, caso seja uma fratura exposta Parar o sangramento, pressionando o local com um pano limpo. NÃO Não Passar nada no machucado, como terra, pomadas, folhas ou qualquer outro materias Não Reposicionar o membro Tirar adornos como pulseiras, relógios, anéis etc) Lavar o ferimento com água corrente, caso seja uma fratura exposta Parar o sangramento, pressionando o local com um pano limpo Não passe nada no local do ferimento. é bastante comum ouvirmos que passar terra, café ou pomadas no local da lesão é benéfico mas não é, por isso apenas lave o ferimento com água. Às vezes o nosso primeiro impulso é tentar "arrumar" o membro lesionado, porém é importante não reposicionar o membro quebrado. Depois desses cuidados iniciais, vamos para a imobilização do membro fraturado. Alguns materiais que podem ser usados para a imobilização desses membros são panos de prato, cadarços, toalhas, cobertores, camisas de manga comprida e talas, que podem ser feitas por papelão com durex, galhos, cabos de vassoura etc. Cada membro deve ser imobilizado de uma maneira adequada, lembrando que tanto nas fraturas expostas quanto nas não expostas, seguem as mesmas técnicas de imobiização. Em caso de fratura de mão ou de dedo é importante deixarmos a mão na posição mais natural possível. A posição natural da mão humana não é reta, então não vamos imobilizá-la dessa forma. O ideal é deixar a pessoa com a mão relaxada, dessa forma os dedos ficam um pouco dobrados; isso facilita a circulação do sangue e evita maiores desconfortos. Logo após, deve-se pegar um pedaço de pano e posicioná-lo na palma da mão para minimizar o movimento e acolchoar a região ao redor da lesão, passando o panno també pelo dorso da mão. Depois devemos amarrar esse pano com uma corda (ou um cadarço, por exemplo) sem apertar muito, pois queremos apenas fixar o pano para que ele não caia, mas sem machucar ainda mais a vítima. Para dar mais segurança para a lesão, devemos juntá-la ao corpo com uma tipoia, assim diminuimos a chance dessa mão machucada bater em outro lugar, prejudicando ainda mais a vítima. Para fazer a tipoia podemos usar um pano, toalha ou uma camisa de manga longa. Devemos juntar o braço ao corpo, posicionar a mão na altura do coração e prendê-la de forma confortável como na imagem. Nos casos de fraturas em braços e pernas, a imobilização deve ser feita com uma tala ou algum material duro que possa substituí-la, como galhos, bengalas, entre outros. Caso haja algum machucado externo que tenha sangrado, devemos colocar a tala do outro lado da lesão para evitar mais dano. Ao colocar a tala, devemos sempre lembrar de o espaço entre a tala e a pele para evitar arranhões e novos machucados, já que alguns materiais podem ser afiados ou ter pontas. Nessas fraturas, é muito importante lembrar sempre de imobilizar as articulações ACIMA e ABAIXO do local da fratura, pois isso traz mais estabilidade a vítima, diminui as chances de movimentos que possam piorar a lesão e facilita o transporte. OBS: As fraturas de pé e tornozelo devem ser imobilizadas da mesma maneira descrita no próximo capítulo: Torções. Exemplo: quando uma pessoa quebra o antebraço, devemos imobilizar acima do cotovelo e também abaixo do punho; já em uma fratura de perna, devemos imobilizar acima do joelho e abaixo do tornozelo. Por fim, depois da imobilização do membro fraturado, se possível, devemos ajudara vítima na volta pela trilha, principalmente em fraturas em só uma das pernas ou pés, para que todos voltem em segurança e da melhor maneira possível para procurar um atendimento médico. Lembrando que os cuidados ensinados na cartilha são apenas de primeiros socorros, ou seja, não são definitivos, então ainda é necessária uma visita ao médico! Após ajudar a vítima a levantar, o socorrista deve se posicionar do lado da fratura, passar o braço da vítima por cima do seu ombro e segurar na cintura dela, servindo de apoio durante a caminhada de volta à cidade. Entorse ou torção é a famosa torcedura ou mau jeito, ocorre quando há uma distensão dos ligamentos em alguma articulação, causado frequentemente por puxões ou rotações, que forçam a articulação. Dor intensa ao redor da articulação atingida, inchaço, dificuldade e dor com a movimentação do local. Articulações do tornozelo, ombro, joelho, punho e dedos. Aplicar gelo ou compressas frias (garrafas de água congelada) durante as primeiras 24 horas. O QUE FAZER? Após este tempo aplicar compressas mornas. Imobilizar o local como nas fraturas na posição que for mais cômoda para o acidentado e elevar o membro. Caso haja ferida no local da entorse; lavar com água corrente e cobrir com curativo seco e limpo, antes de imobilizar e enfaixar. Ao enfaixar a região afetada, deixar uma parte ou extremidade (como a ponta dos dedos) à mostra para observação da circulação sanguínea (os dedos estão arroxeados?). Como ponto de partida comece enrolando um faixa da bandagem (esparadrapo) 2cm acima do osso do tornozelo Usando 3 faixas, passe uma delas do ponto de partita de um lado, passando pelo osso do tornozelo, planta do pé até o osso do tornozelo do outro lado e repita o processo lateralmente a faixa central a direita e a esquerda com as duas faixas restantes. Em seguida comece passando uma nava faixa do lado lesado, passando pelo osso do tornozelo, planta do pé e retorne cruzando a faixa para o mesmo local do início no ponto de partida (se imagine desenhando um J com a faixa) Use 3 faixas. Por último começando do ponto de partida do lado lesado passe a faixa pelo osso do tornozelo, em seguida pela planta do pé até o outro lado, cruze novamente a faixa para o lado lesado passando pelo osso do tornozelo mais uma vez e envolva a faixa passando pelo tendão de Aquiles e terminando na planta do pé no lado lesado (se imagine desenhando um 8 com a faixa) use 3 faixas. Outra opção é colocar a perna machucada sobre uma toalha ou cobertor evitando sua movimentação ao máximo! Em seguida enrole as extremidades da toalha/cobertor para formar rolinhos acolchoados ao redor da perna machucada em ambos os lados. Usando 3 faixas de tecido, amarre a primeira faixa na ponta do pé, a sengunda na altura do tornozelo e a terceira na canela. Existem três gêneros de aranhas responsáveis por envenenamentos humanos que são: Loxosceles, Phoneutria e Latrodectus. No Brasil os acidentes por escorpiões são os de maior ocorrência, Cerca de 160 espécies responsáveis. identificar as três principais espécies é importante! (FOCACCIA, 2015) 1.TITYUS SERRULATUS (ESCORPIÃO-AMARELO) 2. TITYUS BAHIENSIS (ESCORPIÃO-MARROM) 3. TITYUS CAMBRIDGEI 1. LOXOSCELES GAUCHO (ARANHA-MARROM) 2.PHONEUTRIA NIGRIVENTER (ARANHA-ARMADEIRA) 3.LATRODECTUS CURACAVIENSIS (VIÚVA-NEGRA) Lave o local da picada com sabão neutro e água corrente; Colocar compressa morna no local da ferida; Manter o local da ferida elevada; Procurar o serviço de saúde mais próximo; Sacudir roupas e calçados antes de usá-los; Não colocar a mão sobre pedras, troncos podres ou em buracos; Afastar camas e móveis da parede; Evitar que mosquiteiros ou roupa de cama encoste no chão; Evitar pendurar roupas em paredes e portas; Manter os locais livres de entulhos, água parada, deixar locais limpos; Vedar ou colocar telas em ralos do chão ou de pia; Não colocar compressa fria ou gelo no local da ferida; Não fazer um torniquete ou um garrote; Não furar ou cortar a ferida; Não fazer sucção com a boca no local da picada; Não ingerir bebidas alcóolicas, álcool, gasolina, querosene ou fumar! Não passar nada (Borra de café, álcool, entre outros...); ACIDENTES COM ESCORPIÕES OU ARANHAS ACIDENTES OFÍDICOS (COBRAS) Pela fosseta Loreal que é um orifício entre o olho e a narina. Tentar tirar uma foto de uma distância segura Não tentar pegar ou prender uma cobra, principalmente , se for peçonhenta. Nem se for apenas a cabeça. PREVENÇÃO Vestimenta adequada para andar em uma trilha (usar botas e longas calças) ESTAR ATENTO! MANTER A CALMA, EVITAR ASSUSTAR O ANIMAL! No Brasil, ocorrem por ano cerca de 20 mil casos de acidentes ofídicos, a maioria no verão entre Janeiro e abril de cada ano. Como identificar as cobras peçonhentas?! A maioria dos acidentes é causada pelas serpentes do gênero Bothrops (87,33%), seguido por Crotalus (7,43%), Lachesis(1,37%), Micrurus (0,41%) e não peçonhentas (3,46%). 1.EUNECTUS MURINUS (SUCURI) 14. MICRURUS FILIFORMIS (CORAL) 6. BOTHROPS JARARACA (JARARACA) 13. LACHESIS MUTA (SURUCUCU-PICO-DE- JACA) A dentição opistóglifa é constituída de 2 ou + dentes posteriores, com um sulco anterior ou lateral por onde sai o veneno. 5. LIOPHIS FRENATUS (FALSA-CORAL) 2. BOA CONSTRICTOR (JIBOIA) 3. PHILODRYAS OLFERSII (COBRA-VERDE) Essas serpentes ao se alimentar, matam a presa por constrição. 4. CLELIA CLELIA (MUÇURANA) 12. CROTALUS DURISSUS TERRIFICUS (CASCAVEL) 8. BOTHROPS ALTERNATUS (URUTU- CRUZEIRO) 10. BOTHROPS INSULARIS (JARARACA-ILHOA) 9. BOTHROPS MOOJENI (CAIÇACA) 7. BOTHROPS COTIARA (COTIARA) 11. BOTHRIOPSIS BILINEATA LIGUE, EM CASO DE ACIDENTES: CENTRO DE ANTIVENENO DA BAHIA 0800-284-4343; BOMBEIROS: 193; POLÍCIA: 190; SAMU: 192 ACIDENTES OFÍDICOS (COBRAS) Ferida com marcas de orifício; Inchaço, vermelhidão, sangramento, hematomas e empolamento no local da ferida; Grave dor e inchaço no local da lesão; Alteração na visão; Gosto de metal, menta ou plástico na boca; Aumento da salivação e do suor; Dormência ou formigamento em face ou membros; Os acidentes por animais peçonhentos pode ser leve, moderado ou até mesmo levar ao óbito. ACIDENTES OFÍDICOS (COBRAS) Levar o paciente para o centro de saúde mais próximo, mesmo antes do aparecimento dos sintomas; Evitar que o paciente ande ou corra; Deixar o paciente em uma posição confortável, de preferência deitado com o membro acometido elevado e retirar todos os acessórios antes do inchaço; Marcar a borda do inchaço e a hora para avaliar a evolução; Pode oferecer pequenos goles de água para o paciente; Limpar a ferida e colocar um curativo seco; Não colocar gelo no local da ferida ou emergi-la em água; Não se deve fazer torniquete ou um garrote; Não fazer sucção com a boca no local da picada. " NÃO CHUPAR O VENENO"; Não oferecer bebidas alcóolicas, álcool, analgésicos ou calmantes ! Não deve aplicar choque na ferida; ACIDENTES OFÍDICOS (COBRAS) Lesão avermelhada na pele. Dor. Coceira. Deve-se atentar para o indivíduo alérgico a picada de algum inseto. Remover o ferrão ou pelos do inseto se ainda estiverem Limpar a ferida e Aplicar uma compressa gelada; Elevar a área afetada se possível; Para aliviar os sintomas de dor pode usar um analgésico como dipirona ou paracetamol (de preferência um que já tenha sido tomado alguma vez); Os sintomas de coceira podem ser aliviados com cremes específicos a base de hidrocortisona; Para o inchaço pode se aplicar compressas geladas sobre a área afetada; na pele; HYLESIA SP (MARIPOSA) Evite acampar perto de água parada; Evite coçar a área; Nunca perturbe um ninho de insetos; Limpe com uma gaze + água morna na pele ao redor da ferida; Limpe com uma nova gaze de fora para dentro da ferida; Aplique o curativo seco. Se não houver, com uma gaze seca cubraa ferida por inteiro e a fixe com esparadrapo à pele; Picadas que não desenvolvem feridas devem ser lavadas em água corrente com um sabão neutro; . Se encontrar um ninho de vespas ou abelhas Cubra ao máximo a pele exposta. Passe repelente na pele; Mantenha comidas e bebidas cobertas (evita de os insetos entrarem na bebida/comida); Procure na sua pele por mordidas de inseto após uma caminhada; Procure manter o calendário vacinal em dia, principalmente em crianças.; se afaste lenta e calmamente; LAGARTA LONOMIA Deve-se usar algo com uma borda dura como um cartão para retirar o ferrão pelo lado. O inseto pode ser retirado com uma pinça. Se for uma centopeia, retire-a com uma pinça ou uma caneta. Após lavar não enxugue. E, remova roupas contaminadas. Use uma fita adesiva para tentar retirar o cabelo deixado. Após a retirada lavar a superfície imediatamente. Não force o inseto sair da pele colocando bituca de cigarro acesso, fósforo, álcool, gasolina, ou outras substâncias. Não utilize a mão (em movimento de pinça) ou pinça para retirar o ferráo, pois pode ejetar mais veneno. Se estiver preocupado; Se os sintomas não melhorarem em alguns dias ou ficarem piores; Se a picada for em região de boca, garganta ou perto dos olhos; Se uma grande área ficar inchada e vermelha (cerca de 10cm); Se houver pus ou aumento da dor; Se houver sintomas sistêmicos como febre, inchaço fora do local da lesão (principalmente em face) ou outros sintomas de gripe; Dificuldade respirar/ Ouvir ruídos ao respirar; Sentir acelerar o coração; Sentir tontura ou episódio de síncope/desmaio; Dificuldade de engolir; PANCADA LEVE A pancada não foi muito forte, a pessoa está acordada, não desmaiou em nenhum momento, está falando normalmente, não parece estar confusa ou atordoada, não há sangramento nem outros sintomas. É o conjunto de lesões no crânio que podem se originar a partir de uma pancada na região da cabeça, como uma queda ou um soco. Desde uma lesão superficial, que não machuque nenhuma estrutura do cérebro, até uma lesão que gere um sangramento dentro do cérebro, causando algo parecido a um AVC (derrame). O QUE FAZER? Aplicar gelo no local por 15 minutos Manter a pessoa acordada e sentada Observar pelas próximas 24 horas TCE LEVE A pessoa não desmaiou (ou desmaiou por menos de 1 minuto), mas está atordoada/confusa após o trauma, ou apresenta sintomas leves (ver abaixo em “sinais de alerta”). TCE GRAVE A pessoa desmaiou por muito tempo, sofreu uma queda/ golpe muito forte ou apresenta sangramento intenso, hematomas, inchaço em outros locais (que não o da pancada) ou sintomas muito intensos (ver abaixo em “sinais de alerta”). Manter a pessoa deitada, acordada, por um tempo Observar sinais de alerta O QUE FAZER? Levar para o serviço médico Checar a consciência Acionar serviço de emergência Inconsciente Consciente Deitar a pessoa e manter sua cabeça imóvel, segurando-a, ou com a ajuda de rolos de toalha. Pedir para que se deite e evite se mexer; manter a cabeça imóvel. Além dos passos já explicados em “TCE leve" e "TCE grave": TCE ABERTO Quando há algum sangramento visível. Sem sinais de fratura óssea no crânio ou face. Roxo ao redor dos olhos ou atrás da orelha, líquido pingando do nariz ou escorrendo da orelha, visualização direta de alguma fratura., afundamento do crânio. O QUE FAZER? Sangramento superficial Fazer pressão na ferida com um pano limpo ou gaze. Manter pressão até que pare de sangrar. Se necessário, adicionar mais panos por cima, sem tirar os de baixo. Fazer um curativo com gaze e esparadrapo quando parar de sangrar Levar para um serviço de saúde. Sangramento profundo Cobrir o local do sangramento com gaze o pano limpo, empilhando até parar de sangrar, mas sem aplicar pressão. Dor de cabeça forte; Vômitos e náuseas; Perda de memória; Confusão ou agitação; Falta de equilíbrio; Tontura; Sonolência excessiva; Fraqueza; Dificuldade de mexer uma parte do corpo (como um braço) ou sorrir e levantar as sobrancelhas; Rigidez no pescoço; Fala embolada; Pupilas com tamanhos diferentes; Respiração lenta; Movimentos incomuns dos olhos ; Perda do apetite; Não movimente a pessoa, como chacoalhá-la para mantê-la acordada; Não retire quaisquer objetos que estejam nas feridas; Não deixe a pessoa consumir álcool pelas próximas 48 horas; Não lave feridas que estejam sangrando intensamente; Não remova capacetes; Sinais que devemos ficar atentos para em pessoas que sofreram alguma pancada na cabeça (mesmo que não pareça algo grave a princípio). São lesões causadas muitas vezes por exposição contínua sem proteção ao sol. Essas causam vermelhidão, inchaço, dor e pele seca. São lesões causadas pelo contato com fontes de elevada energia térmica elétrica ou química Aplicar hidratante Afastar a vítima Lavar com água e sabão por 5 minutos Fazer compressas frias Garantir sua segurança São lesões mais profundas geralmente causadas por um contato com uma fonte de calor por muito tempo ou que estivesse muito quente. Essas lesões não causam dor, são secas duras e de coloração mais escura ou esbranquiçada. Lavar com água e sabão por 10 minutos. Aplicar curativo limpo e secoNão estourar as bolhas Retirar a roupa chamuscada Queimar uma área grande de pele Afetar pés, mãos, genitália e face Aplicar curativo limpo e secoRetirar a roupa chamuscada São lesões um pouco mais profundas geralmente causadas por contato com uma fonte de calor. As lesões irão causar dor, manchas vermelhas, pele úmida e bolhas. Procurar centro de saúde se: Sempre levar ao centro de saúde mais próximo Lavar com água e sabão por 10 minutos Nunca retirar roupa que está grudada na pele Nunca aplicar produtos na ferida, como sal e café Inalação de fumaça Crianças e idosos Diabetes e problemas cardíacos Lesão de 2° grau que circunda um membro todo Não esquecer de proteger a pele queimada Reaplicar protetor a cada 2 horas Manter hidratado Atenção perto de fogo São lesões variáveis e muitas vezes subestimadas. A gravidade da lesão depende da intensidade da corrente elétrica e do tempo de contato da vítima com a fonte. São lesões causadas por agentes químicos ácidos ou básicos (ácido de bateria, soda cáustica alguns produtos de limpeza) Fazer curativo Levar para emergência Fazer curativo Levar para emergência Avaliar responsividade Cortar energia Afastar a vítima com material isolante Não afastar o fio de alta tensão Remova o agente químico e as roupas sujas Lavar a ferida Não passar nenhum produto Esses são telefones que devem ser facilmente encontrados em caso de uma emergência CENTRO DE ANTIVENENO DA BAHIA (PICADAS): 0800-284-4343; BOMBEIROS: 193; POLÍCIA: 190; SAMU: 192; HOSPITAL DE MUCUGÊ: 75 9 82416681; BOMBEIROS CIVIS DE MUCUGÊ: 075 982577939 (VINICIO LEANDRO) OU 75983673014 (ROSIVANIA). BRASIL. Manual de Biossegurança - Primeiros Socorros. Fiocruz. Disponível em :fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeiross ocorros.pdf CANDIDO, Denise Maria; WEN, Fan Hui. Controle de escorpiões de importância em saúde. Livreto: Escorpião. Centro de Ensino do Instituto Butantan. 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