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A importância da fisioterapia no tratamento da dor crônica

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Conviver com uma dor diariamente torna a vida um pouco mais difícil , no entanto muitas pessoas enfrentam essa situação ao longo da vida ,diferente da dor aguda que dura um curto período , uma dor que se perdura por mais de três meses já pode ser considerada crônica , no entanto essa dor pode perdurar por anos ou até a vida toda do indivíduo , geralmente, indica que há disfunções no sistema nervoso ou nas fibras nervosas do membro afetado e, surge em associação com uma doença crônica,como artrose , fibromialgia etc. elas pode ser causada por lesão ou inflamação na pele como ,cortes, queimaduras, infecções ,ou por uma disfunção no sistema nervoso como lesões nervosas , síndrome do túnel do carpo etc. , um exemplo muito comum de dor crônica é a cefaleia , uma dor de cabeça que atinge até 70% da população. A ocorrência de uma dor de longa duração , pode causar problemas até de cunho psicológico , podendo muitas vezes levar a depressão e ansiedade , mas hoje em dia já se tem diversos tratamentos para a dor crônica além de medicamentos , a fisioterapia por exemplo é uma profissão de grande relevância para pacientes que sofrem desse mal . 
O papel da fisioterapia no tratamento da dor crônica é de grande importância, pois ela permite entender as limitações e disfunções derivadas desse problema, que afeta o sono, o trabalho, e toda a vida do paciente.
Pacientes que sofrem de dor crônica tem a tendência de evitar o movimento, afinal, ele está sentindo dor. Porém é necessário que o paciente siga a tendência contrária. Por mais improvável que pareça, a falta de movimento trará ainda mais desconforto. O tratamento fisioterapêutico tem objetivo de atuar diretamente na causa da doença, fortalecendo os músculos e corrigindo a postura. Quando realizada de modo frequente, a fisioterapia promove a diminuição da pressão anormal sobre ossos e tecidos moles, o que controla o desconforto causado pela dor.
O fisioterapeuta planeja o tratamento do paciente levando em conta sua condição: seu nível de dor, condição física, emocional, etc. De forma gradativa, conforme o avanço das sessões, os exercícios são alterados e se tornam mais desafiadores, alternando o foco entre mobilidade, musculatura, força e assim por diante. Em alguns pacientes, o quadro de dor é tão forte que a fisioterapia através de exercícios não consegue atuar integralmente no cuidado dos mesmos. Nesses casos, o fisioterapeuta usa diversos equipamentos tecnológicos que o apóiam no tratamento e colaboram para o alívio do quadro.
Esse tratamento traz benefícios a níveis biopsicossociais aos pacientes, como mobilidade, saúde cardiovascular, da força, do humor e bem estar, ajudando a controlar a dor, aumentando a confiança e vontade em participar das atividades do dia-a-dia e a assumir o controle da vida. O fisioterapeuta ajudará o paciente a compreender como funciona essa dor e como reduzi-la, a mudar crenças e comportamentos, a estimulá-lo à participação em atividades físicas de forma segura, a guiá-lo em atividades dolorosas ou que ele antes evitava, etc.
Ao realizar o tratamento é necessário que o paciente tenha disciplina e compromisso, as indicações do fisioterapeuta devem ser encaradas com a mesma importância que um tratamento medicamentoso, com frequência, responsabilidade, comprometimento e positividade. Como já mencionado, a fisioterapia age de maneira multidisciplinar ao tratamento e, se realizada de forma despretensiosa, pode dificultar o quadro do paciente. 
Há uma variedade de opções para o tratamento da dor crônica. Sob a categoria geral de medicamentos, existem terapias orais e tópicas para o tratamento da dor crônica. Medicamentos orais incluem aqueles que podem ser tomados por via oral, como antiinflamatórios não-esteróides, analgésicos e opióides. Também estão disponíveis medicamentos que podem ser aplicados à pele, como uma pomada ou creme ou por um adesivo aplicado na pele.
Além disso, temos alternativas sem uso de medicamentos como fisioterapia motora, acupuntura, terapia do relaxamento, psicoterapia e massagem terapêutica. A intervenção do fisioterapeuta vai muito para além da resolução e controlo de sintomas. Com efeito, é esperado que exista uma ação sobre os padrões de movimento e rotinas do indivíduo. O Fisioterapeuta deve elaborar um programa de tratamento individualizado que combine os técnicas apropriadas, desde o exercício e terapia manual, à educação!
•	 Exercício - estudos demonstram que pessoas que se exercitam regularmente sentem menos dor. Por isso, é vital desenvolver, administrar e ajustar, constantemente, as prescrições e programas de exercícios para intervir sobre a capacidade cardiorrespiratória, força, desequilíbrios musculoesqueléticos ou outras disfunções que podem levar à dor.
•	Terapia manual - as técnicas de terapia manual envolvem manipulação das articulações e tecidos para modular a dor, melhorar a mobilidade e reduzir o edema e a inflamação. Pesquisas efetuadas mostraram que a terapia manual é eficaz na redução da dor lombar, desconforto associado à síndrome do túnel do carpo e outras fontes de dor.
•	Gestão de stress - intervenções como atenção plena, relaxamento, visualização e exposição gradual a eventos produtores de estresse pode ajudar os pacientes a reduzir a dor e melhorar suas capacidades funcionais.
•	Higiene do sono - indivíduos com dor persistente frequentemente queixam-se de distúrbios do sono. Ora, a evidência demonstra que a privação do sono pode aumentar os níveis de sensibilidade e contribuir para o aumento do stress e da dor.
•	Educação em neurociência da dor: está comprovado que as pessoas com dor que não compreendem os mecanismos de gênese fatores de risco para a sua dor ,são mais propensos a procurar tratamento farmacológico. Desta forma, os fisioterapeutas devem educar os pacientes sobre a neurociência da dor, destacando os processos envolvidos. O ditado “conhecer a dor, saber o ganho” pode capacitar os pacientes e fornecer esperança e encorajamento na sua jornada para lidar e superar a dor persistente.
O TENS ( neuroestimulação elétrica transcutânea) também é um método não farmacológico, com efeitos analgésicos. É um recurso popularmente usado em terapias, da competência do médico fisiatra ou do fisioterapeuta e atua diretamente no local da dor. Isso não significa que a técnica irá curar a patologia, mas vai causar enorme alívio, justamente porque o TENS atua na dor de forma direta. Vamos enfatizar: o TENS atua na dor, entendemos que a dor é um sintoma de algo que a origina, por isso será necessário tratamentos e medicamentos juntamente com exercícios para uma reabilitação otimizada que resolvam o que está por trás da dor.
Referências:
REIS , Manuel. Dor crônica: o que é, principais tipos e o que fazer .Tua Saúde, Disponível em : < https://www.tuasaude.com/o-que-e-dor-cronica/ > Acesso em 25 set.2021.
LACOMBE, Patricia. O que é a dor crônica? Veja as causas e como ela afeta a qualidade de vida. Instituto Patricia lacombe, Disponível em <http://patricialacombe.com.br/blog/o-que-e-dor-cronica-veja-as-causas-e-como-ela-afeta-a-qualidade-de-vida/> Acesso em 25 set. 2021.
ALBUQUERQUE, Flávia. Dor crônica afeta pelo menos 37% dos brasileiros. Agência Brasil, São Paulo, 2018. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-09/dor-cronica-afeta-pelo-menos-37-dos-brasileiros > Acesso em: 25 set. 2021.
DOR CRÔNICA. APFSIO (Associação Portuguesa de Fisioterapeutas), 2019. Disponível em: <http://www.apfisio.pt/dia-mundial-da-fisioterapia-19/dor-cronica/> Acesso em: 25 set. 2021.

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