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Assistência de enfermagem na avaliação e controle da dor

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30/03/2022 07:50 Assistência de enfermagem na avaliação e controle da dor
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02968/index.html# 1/53
Assistência de enfermagem na avaliação e controle
da dor
Profª. Anara Oliveira
Descrição
Aspectos conceituais da dor, classificação da dor, fisiopatologia da dor, aspectos subjetivos da
experiência álgica, avaliação da dor, assistência de enfermagem à pessoa com dor; métodos
farmacológicos e não farmacológicos do controle álgico.
Propósito
A identificação e a classificação adequadas da dor, assim como o conhecimento sobre os
principais tratamentos farmacológicos e não farmacológicos que possibilitam assistência de
enfermagem qualificada e comprometida no cuidado integral individualizado à pessoa com dor.
Objetivos
Módulo 1
Principais conceitos relacionados à dor
Identificar os principais conceitos relacionados à dor, seu mecanismo fisiopatológico e sua
classificação.
Módulo 2
A avaliação da dor
Identificar como devem ser aplicadas a avaliação da dor e a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) ao paciente com dor.
Módulo 3
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Medidas não farmacológicas
Identificar medidas não farmacológicas no tratamento da dor.
A dor constitui-se como uma das mais conhecidas e temidas experiências negativas
enfrentadas pela humanidade. As medidas para o seu alívio são buscadas desde os
primórdios da humanidade.
Conforme explicam Silveira et al. (2016), a dor é um importante motivo para sofrimento
humano, que pode causar incapacidades e consequências psicossociais e econômicas,
impactando na qualidade de vida das pessoas. Devido a essa magnitude, a dor já se tornou
um problema de saúde pública, sendo a principal causa de procura por atendimento médico
e no Brasil. Embora os dados sobre a prevalência de dor sejam escassos, estima-se que
aproximadamente 80% da população busque os serviços de saúde do SUS devido a essa
condição.
O uso do termo dor é abrangente e assume diversas formas e expressões, quais sejam:
dores físicas (cólicas, dor torácica e cefaleia); dores emocionais (dor pela perda de alguém);
dores espirituais (dor existencial).
Como é bem difundido nos preceitos budistas, a dor é inevitável, mas o sofrimento é
opcional. Ou seja, embora a dor esteja presente em muitos momentos do existir humano,
não devemos naturalizá-la.
A fim de atender a gama de questões que a experiência álgica demanda, é importante
pensar que o manejo adequado da dor que está sob a responsabilidade da equipe de saúde
na prática diária profissional. Nesse contexto, a equipe de enfermagem tem participação
fundamental.
Introdução
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02968/index.html# 3/53
1 - Principais conceitos relacionados à dor
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os principais conceitos
relacionados à dor, seu mecanismo �siopatológico e sua classi�cação.
Conceitos na temática da dor
A International Association for the Study of Pain (IASP – Associação Internacional de Estudo da
Dor, em português) revisou e atualizou o conceito de dor, definindo-a como uma experiência
sensitiva e emocional desagradável, associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão
tecidual real ou potencial (IASP, 2020).
Essa definição reforça a necessidade de compreender a experiência álgica a partir de questões
físicas, psicológicas, culturais, econômicas e sociais. É, portanto, um fenômeno individual e
subjetivo que assume expressões diversas de acordo com idade, cultura, gênero, entre outros.
Assim, deve-se considerar que a dor existe sempre quando a pessoa diz senti-la.
Em 1995, a dor foi considerada como o 5° sinal vital, conforme estratégia lançada pela Sociedade
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Americana de Dor (APS), com o objetivo de alertar os profissionais de saúde para a necessidade de
identificar e avaliar adequadamente esse sintoma (FERRARI et al., 2019).
O reconhecimento da dor como quinto sinal vital desperta o profissional para a sua mensuração
constante, para a necessidade de avaliação contínua, assim como intervenções precoces em casos
de alterações na sua avaliação, como habitualmente ocorre diante da aferição da pressão arterial,
do pulso, da respiração e da temperatura.
No contexto da Oncologia, sobretudo na área de cuidados paliativos, o conceito de dor mais
difundido é aquele introduzido por Cicely Saunders, conhecido como “dor total” (total pain),
apresentado como um conjunto complexo de elementos físicos, emocionais, sociais e espirituais
(SAUNDERS, 2018).
Aspectos físicos
Os aspectos físicos estão relacionados às doenças preexistentes, aos danos decorrentes dos
procedimentos diagnósticos e terapêuticos e, nos casos das neoplasias, estão relacionados à
doença e ao tratamento.
Aspectos emocionais
Os aspectos emocionais envolvem os componentes da ansiedade, depressão, medo e sentimento
de culpa.
Aspectos espirituais
Os problemas relacionados à morte, à liberdade, ao amor e à necessidade de encontrar algum
sentido representam os aspectos espirituais.
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Aspectos sociais
E os aspectos sociais abrangem os relacionamentos familiares (cuidados e sexualidade), medo de
dependência, relações com amigos e questões financeiras, distanciamento do trabalho e perda de
direitos sociais.
Fisiopatologia da dor
Do ponto de vista sensorial, a experiência álgica é resultante da interação do ambiente com o
sistema nervoso. Todo o processo álgico que envolve, desde o estímulo doloroso à percepção da
dor, é mediado pelos sistemas nervoso central e periférico.
Ao considerar esse processo, tem-se que a fisiopatologia da dor pode ser dividida em quatro fases.
São elas: transdução, transmissão, modulação e percepção.
Transdução
A fase da transdução caracteriza-se pela ativação dos nociceptores (terminações nervosas livres
na pele que respondem a estímulos álgicos intensos), também conhecidos como receptores da dor.
Esses receptores respondem a estímulos físicos, químicos e térmicos, como calor, frio e exposição
a ácido, transformando-os em atividade elétrica.
Além da pele, os nociceptores, que possuem potencial para transmitir estímulos álgicos, podem ser
encontrados nas articulações, no músculo esquelético, na fáscia, tendões e córnea. Já nas
vísceras, os nociceptores não são os únicos receptores a reagirem aos estímulos dolorosos.
Transmissão
A fase da transmissão, como o próprio nome sugere, corresponde à fase em que o estímulo
doloroso é transmitido do Sistema Nervoso Periférico (SNP) ao Sistema Nervoso Central (SNC).
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Nessa fase, os potenciais de ação nociceptivos migram da periferia em direção à medula espinhal
através do corno dorsal (NAIME, 2017).
Modulação
Na fase da modulação, ocorre a transmissão ou inibição do impulso nervoso da medula espinhal ao
córtex cerebral e algumas substâncias químicas, como as endorfinas e as encefalinas
(neurotransmissores), são as responsáveis pela redução ou inibição da percepção da dor.
Caso a nocicepção não seja inibida pelos neurotransmissores, a modulação segue em direção ao
córtex cerebral e é nessa fase que a percepção do estímulo nocivo começa a ser individualizada,
sofrendo a influência de fatores como a ansiedade, experiências pregressas e expectativas. Por fim,
a fase da percepção corresponde à fase da percepção do estímulo nociceptivo e reação ao mesmo.
Classi�cação da dor
A dor é classificada deacordo com o tempo de duração, quanto à origem, quanto ao padrão e
quanto à intensidade.
Tempo de duração
No que se refere ao tempo de duração, a dor aguda é causada por ferimento ou estado patológico
agudo e dura somente enquanto persistir a lesão do tecido. É uma condição fisiológica e assume
uma função de alerta e proteção, sinalizando que houve algum dano.
A dor crônica é causada por dano ao tecido nervoso e está associada ao desenvolvimento de
mecanismo de adaptação musculoesquelético e psicocomportamental. Ela tem como
característica principal a persistência da dor por, no mínimo, um período de três a seis meses. No
entanto, alguns autores criticam esse recorte temporal e sugerem que a definição de dor crônica
está mais diretamente relacionada à dor que persiste para além da cura da lesão que lhe deu
origem.
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tecido nervoso
(periférico, medular ou central)
Origem
No que se refere à origem, a dor pode ser classificada em nociceptiva, neuropática ou mista.
Dor nociceptiva
A dor nociceptiva é aquela decorrente da estimulação das terminações nervosas livres do SNP. É
desencadeada por fatores de natureza química, física e mecânica e é subdividida em visceral e
somática.
A dor nociceptiva visceral corresponde à dor provocada pelos processos patológicos em
vísceras abdominopélvicas e torácicas, como inflamação, infecção e neoplasias. Ela
também pode se manifestar distante do local onde há lesão anatômica. Costuma se
apresentar sob a forma de espasmos e câimbras, sendo associada a sintomas como
sudorese, palidez, náuseas e distúrbios gastrointestinais. Geralmente, é uma dor mal
localizada.
Já a dor nociceptiva somática se refere à dor decorrente de lesões na pele, músculos, ossos
e articulações, como a dor nas metástases ósseas. Quando a dor é superficial (por exemplo,
pequenas feridas ou queimaduras de primeiro grau que ocorrem ao nível da pele ou
membranas mucosas), ela surge de forma imediata e aguda. Quando a dor é profunda,
como nos casos de ruturas e fraturas ósseas, geralmente, ela tem início silencioso.
Visceral 
Somática 
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Dor neuropática
Quando ocorrem lesões ou disfunções das vias sensitivas dos SNP e SNC, instala-se, então, a dor
neuropática. Tais lesões podem ser localizadas em qualquer ponto do sistema nervoso e esse fato,
associado à diversidade de etiologias para essa dor, muitas vezes, tornam a dor neuropática difícil
de ser diagnosticada.
A dor neuropática costuma ser descrita como sensação de queimadura, formigamento,
dormência, picadas e choque.
Ao contrário da dor nociceptiva, que obtém boa resposta com o uso de analgésicos opioides e não
opioides, a dor neuropática não é completamente aliviada com o uso de medicamentos dessas
categorias, daí a importância de utilizar drogas adjuvantes no manejo desse tipo de dor, como será
explicado adiante.
Saiba mais
Alguns quimioterápicos antineoplásicos podem causar dor neuropática. Medicamentos
quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer de mama e câncer do intestino podem causar
esse tipo de dor, relatada pelos pacientes como sensação de choque, formigamento e queimação.
Em alguns casos específicos, como no uso de um quimioterápico chamado Oxaliplatina, essa dor
neuropática pode ser intensificada diante da exposição ao frio. Nesses casos, a atuação do
enfermeiro é primordial na orientação do paciente e familiares quanto aos cuidados para
prevenir/diminuir a dor neuropática, como evitar tocar em superfícies frias e evitar a ingesta de
alimentos e líquidos frios.
Dor mista
A dor mista é o tipo de dor mais comum, sendo ocasionada por componentes nociceptivos e
neuropáticos. A dor mista é o tipo de dor mais frequente na prática. Um exemplo dela é a dor
relacionada ao câncer, quando há compressão de nervos e raízes que desencadeiam uma dor
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neuropática, mas há também dor de origem nociceptiva a partir da compressão de ossos,
ligamentos e articulações. (BRASIL, 2012)
Padrão
Quanto ao padrão, a dor episódica (breakthrough) refere-se a episódios intermitentes de dor
moderada a intensa, de início súbito, e de curta duração em doentes com dor crônica já controlada.
A dor episódica associada ao horário de intervalo da medicação (end-of-dose failure) surge quase
no final do intervalo da dose usual de um esquema analgésico regular, pouco antes da tomada da
medicação. Pode ser indicativo de que a dosagem do analgésico ou o intervalo entre as doses é
insuficiente.
Intensidade
Em relação à intensidade, a dor pode ser leve, moderada e intensa. Através do uso da escala visual
numérica, os pacientes podem atribuir um valor numérico à intesidade da sua dor, sendo
considerada dor leve quando é atribuído um valor de O a 3; dor moderada, entre 4 a 7, e dor intensa
quando é atribuído valor entre 7 e 10.
É muito comum o uso de escalas associadas para a avaliação da dor, como, por exemplo, o uso
conjunto das escalas de faces e escalas visuais numéricas. Nesses casos, é importante avaliar a
imagem atribuída à escala de faces e associá-la ao valor correspondente na escala visual
numérica, a fim de mensurar adequadamente a intensidade da dor. Observe a imagem a seguir:
Escala de dor.
Agora veja uma ilustração da escala de faces da dor:
Sem
dor
Dor suave
ou leve
Dor
moderada
Dor severa
ou intensa
Dor muito
severa
ou intensa
Pior dor
possível
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Escala de faces da dor.
As manifestações e a percepção individual da dor são determinadas pelos seguintes fatores:
Percepção (localização, duração e intensidade da dor).
Movimentos dos músculos faciais (expressão de dor), movimentos de fuga (função
protetora) e tônus muscular aumentado.
Efeito sobre a emoção e mal-estar.
Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, dilatação pupilar, aprofundamento da
respiração e sudorese.
Componente cognitivo 
Componente motor 
Componente emocional 
Componente autônomo 
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A percepção da dor surge da interligação de vários circuitos cerebrais funcionais, por isso a
sensibilidade varia entre os indivíduos.
Dor relacionada ao câncer
Conforme dados apresentados por Naime (2017, p. 15 e p.16), a maioria das dores em pacientes
oncológicos pode ser diretamente relacionada ao tumor (92,5%), indiretamente relacionada ao
tumor (2,3%) e relacionada ao tratamento (20,8%).
As dores relacionadas à infiltração neoplásica podem ser por:
Invasão óssea.
Infiltração de vísceras.
Invasão e oclusão de vasos sanguíneo.
Infiltração de mucosas.
Infiltração do neuroeixo e do canal raquidiano.
Infiltração e compressão dos troncos nervosos periféricos.
Carcinomatose meníngea.
Aumento da pressão intracraniana.
Pode ser causada também pelos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como:
Dor aguda pós-biópsia.
Pós-toracotomia.
Pós-mastectomia.
Pós-esvaziamento cervical.
Pós-amputação (dor fantasma).
Pós-quimioterapia (mucosite, neuropatia periférica, nevralgia pós-herpética, espasmos vesicais,
necrose óssea).
Pós-radioterapia (retite actínica, radiodermite, fibrose actínica de plexo braquial e lombar).
Desordens concomitantes (osteoartrite, espondiloartrose, espondilite e fibromialgia).
Pode ser ocasionada pelo processo avançado da doença (BRASIL, 2001).
Influências psicogênicas 
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Neurociência da dor
A especialista Anara Oliveira conversa com profissionais de outras categorias da área da Saúde
sobre a importância da identificação da percepção de dor a partir de seu conceito ampliado. Vamos
lá!
Comentário
No contexto geral da abordagem em saúde, a dor, que já é considerada como o quinto sinal vital
devido à sua magnitude e aos seus impactos, deve ser detectada, avaliada de forma detalhada e
individualizada e, a partir daí, deve-se planejar um cuidado terapêutico adequado, avaliar sua
eficácia e registrar de modo que toda a equipe possa ter conhecimento, mantendo a mesma
conduta para alívio da dor e conforto do paciente.
Surge, então, a pergunta: será possível atender a todas essas demandas na rotina dos serviços de
saúde? Como posso ofertar um cuidado qualificado à pessoa que tem dor? Quer saber as
respostas para essas perguntas? Então, é só seguir acompanhando a leitura nos módulos, mas,
antes, vamos fixar o conteúdo com a realização de atividades.
Vem que eu te explico!


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Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Fisiopatologia da dor
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Classi�cação da dor, apresentando exemplos
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
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Dor causada geralmente por inflamação e com duração limitada ao período em que a lesão ainda
persiste, cuja função é alerta e proteção. Na classificação quanto ao tempo de duração, tal
definição corresponde à:
A Dor relacionada ao câncer.
B Dor crônica.
C Dor aguda.
D Dor mista.
E Dor neuropática.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A dor crônica corresponde à dor que se mantém para além do tempo de cura e, geralmente, dura
por seis meses ou mais. A dor aguda está associada a um dano ou lesão específica e,
geralmente, diminui à medida que a cura é alcançada. A dor mista está relacionada à origem da
dor e envolve componentes neuropáticos e nociceptivos.
Questão 2
Em qual das alternativas a seguir são apresentadas as etapas da fisiopatologia da dor?
A Etapas física, emocional, social e espiritual.
B Transdução, transmissão, modulação e percepção.
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C Transcrição, tradução, captação e emissão.
D Leve, moderada, intensa e constante.
E Transdução, percepção e captação.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Os componentes físico, emocional, social e espiritual formam o conjunto dos elementos que
constituem a dor total. As fases da fisiopatologia da dor, que envolvem a transdução,
transmissão, modulação e percepção, correspondem a todo o processo que envolve a experiência
álgica, da ativação dos nociceptores diante de lesão/dano à percepção do estímulo nóxico ou
álgico (estímulo que causa a dor). As etapas da transcrição e da tradução relacionam-se com a
decodificação do material genético e a síntese proteica. As classificações leve, moderada e
intensa são utilizadas na categorização da dor quanto à intensidade.

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2 - A avaliação da dor
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car como devem ser aplicadas a
avaliação da dor e a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao paciente
com dor.
Avaliação da dor
Todo paciente deve ser investigado quanto à presença de dor, o que inclui a avaliação das suas
características: localização, intensidade, fatores que desencadeiam e fatores que aliviam,
frequência, repercussões da dor no dia a dia, tratamentos utilizados e estratégias dispensadas para
seu alívio (SMELTZER et al, 2009).
Para cada característica a ser avaliada, é bom investigar as informações a seguir:
Localização
Especificação de onde dói. O paciente pode ser orientado a apontar para a área do corpo afetada.
Alguns instrumentos de avaliação trazem desenhos de figuras humanas para facilitar ao paciente a
sinalização do local dolorido.
Intensidade
Definição de o quanto dói. Geralmente, classificada em leve, moderada, intensa, como descrito no
módulo anterior; não existe relação direta entre a intensidade relatada e o estímulo que a produziu,
pois ela é influenciada pelo limiar de dor e pela tolerância à dor de cada pessoa.
Frequência
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Deve ser questionado sobre o início da dor, duração e relação entre o tempo e a intensidade. Essas
informações são importantes para ajudar o profissional a classificar a dor, buscando as medidas
mais adequadas para aliviá-la.
Fatores agravantes e aliviadores
Fatores agravantes: 
Quais fatores o paciente reconhece que pioram a sua dor. Alguns desses fatores podem ser o
movimento, o frio, a tosse, a exposição a procedimentos, como durante os curativos e durante o
banho.
Fatores aliviadores: 
Quais fatores aliviam a dor do paciente. Alguns fatores que podem ser investigados são o uso dos
analgésicos, além de medidas como massagem e repouso. Deve-se investigar também como o
paciente faz uso de tais fatores para obter alívio de sua dor.
Impactos na rotina
Qual é a influência da dor na rotina da pessoa? O paciente tem limitação para o autocuidado em
decorrência da dor? Há impactos na rotina social, nas relações familiares, no trabalho? A dor
influencia na qualidade de vida? Essas são questões importantes para serem avaliadas na
compreensão multidimensional da dor.
Signi�cado pessoal
Conforme já discutimos, a dor é subjetiva. Ela exerce funções diferentes nas pessoas e a relação
que cada paciente estabelece com a queixa álgica deve ser abordada para direcionar a intervenção
para cada caso.
Limiar de dor
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Menor estímulo para o qual uma pessoa relata dor.
Tolerância à dor
Quantidade máxima de dor que uma pessoa pode tolerar.
Depois de ler as informações das características de avaliação da dor, preste atenção no seguinte
dado:
Dica
Uma pessoa que apresenta um limiar de dor alto e maior tolerância à dor tem a tendência de
apresentar dores de leve intensidade.
A identificação das causas da dor, a avaliação minuciosa e o tratamento adequado são necessários
sobretudo para a manutenção da qualidade de vida e da segurança do paciente.
Ao considerar a dor como um fenômeno subjetivo e de caráter multidimensional, compreende-se
que a avaliação e tratamento adequados da dor são um desafio para os profissionais da saúde.
Assim, é imperativo que todos os membros da equipe multidisciplinar estejam aptos a identificá-la,
avaliá-la e buscar as melhores opções de cuidado à pessoa que experiencia a queixa álgica.
O papel do enfermeiro no cuidado do paciente com
a dor
A especialista Anara Oliveira e seus convidados refletem sobre a importância de o enfermeiro
oferecer um cuidado centrado no paciente com dor, o enfermeiro como elo do paciente com a
equipe multiprofissional e a importância da equipe de enfermagem na identificação e ações no
manejo da dor a partir de seu conceito multidimensional. Vamos lá!

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Após entendimento de como a dor deve ser avaliada,veremos um pouco sobre o tratamento
medicamentoso da dor. Vamos lá?
Tratamento medicamentoso da dor
Ao considerar a dor relacionada ao câncer como uma emergência mundial, a Organização Mundial
da Saúde (OMS) estabeleceu, em 1986, as primeiras diretrizes para o tratamento da dor no câncer,
através da Escada Analgésica, que direciona a prescrição medicamentosa de acordo com a
avaliação da intensidade da dor (AMARAL et al., 2019).
De acordo com essa escada, para as dores de baixa intensidade são indicados analgésicos não
opioides, como paracetamol, dipirona, diclofenaco e cetoprofeno; para as dores de intensidade
moderada, indica-se a prescrição de opioides fracos, tais como a codeína e o tramadol; e os
opioides fortes, como morfina, oxicodona, metadona e fentanil, são indicados nas dores de forte
intensidade.
Ainda, a OMS sugere a administração paralela ou isolada de drogas adjuvantes, como a
amitriptilina, a dexametasona e a gabapentina, que fazem parte das categorias de antidepressivos,
corticosteroides e anticonvulsivantes, respectivamente.
Analgésicos não opioides
Analgésicos simples e anti-inflamatórios não esteroides.
Atenção
Os opioides, que constituem o principal pilar do tratamento da dor oncológica, podem ser utilizados
em todos os tipos de dor. O bom controle álgico e o fato de não apresentarem dose-teto (dose
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considerada máxima, aquela que consegue o melhor equilíbrio entre analgesia e efeitos colaterais)
justificam o uso dos opioides como primeira escolha em dores de intensidade moderada e intensa.
Com os novos estudos acerca da dor, a escada da OMS vem sendo questionada em alguns
aspectos, como a questão da necessidade do degrau 2 e utilidade clínica dos opioides fracos no
controle da dor oncológica, bem como já vem sendo utilizada uma escala modificada na qual
consta um quarto degrau que sinaliza para a realização de procedimentos invasivos nos casos em
que os pacientes não tiveram resposta à terapia medicamentosa ou que não toleraram os efeitos
colaterais.
A utilização de técnicas pouco invasivas no manejo da dor, isoladamente ou em conjunto com a
terapia medicamentosa, objetiva eliminar ou diminuir consideravelmente o consumo de analgésicos
e, consequentemente, seus efeitos colaterais. Alguns exemplos são os procedimentos anestésicos,
bloqueios nervoso e epidural, terapia neurolítica, que fazem parte do quarto degrau da escada
analgésica.
Procedimentos anestésicos
Anestesia intrapleural, infusão epidural/intratecal.
Recomendação
Embora pensada inicialmente para o tratamento da dor no câncer e, apesar de não ser adequada
para todos os tipos de dor, a escada analgésica é bastante utilizada no tratamento de dores
crônicas não oncológicas. Ela continua sendo uma importante referência no direcionamento da
terapêutica medicamentosa, de modo a garantir um controle adequado da dor em equilíbrio com o
manejo dos efeitos colaterais proveniente do uso dos medicamentos.
A seguir, temos as imagens da escada analgésica proposta pela OMS em 1986.
Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
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Escada analgésica proposta pela OMS para o tratamento da dor oncológica (versão adaptada).
Dor leve
Para o Degrau 1 são indicados: analgésicos não opioides/anti-inflamatórios não esteroidais.
Exemplos: dipirona, paracetamol, diclofenaco.
Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
Escada analgésica proposta pela OMS para o tratamento da dor oncológica (versão adaptada).
Dor moderada
Para o Degrau 2 são indicados: opioides fracos em conjunto com analgésicos não opioides/anti-
inflamatórios. Exemplos: tramadol, codeína.
Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
Escada analgésica proposta pela OMS para o tratamento da dor oncológica (versão adaptada).
Dor Instensa
Para o Degrau 3 são indicados: Opioides fortes em conjunto com analgésicos não opioides/ anti-
inflamatórios. Exemplos: morfina, oxicodona, fentanil, metadona.
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Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
Escada analgésica proposta pela OMS para o tratamento da dor oncológica (versão adaptada).
Exemplos
São drogas usadas para aumentar a analgesia: amitriptilina, gabapentina, dexametasona etc.
Veja em seguida, a escada analgésica modificada, conforme tem sido sugerida pelos estudiosos
em dor.
Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
Degrau 4
Escala analgésica da OMS (versão adaptada).
Dor leve
Para o Degrau 1 são indicados: Analgésicos não opioides/ anti-inflamatórios não esteroidais.
Exemplos: dipirona, paracetamol, diclofenaco.
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Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
Degrau 4
Escala analgésica da OMS (versão adaptada).
Dor moderada
Para o Degrau 2 são indicados: Opioides fracos em conjunto com analgésicos não opioides/anti-
inflamatórios. Exemplos: tramadol, codeína.
Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
Degrau 4
Escala analgésica da OMS (versão adaptada).
Dor Instensa
Para o Degrau 3 são indicados: Opioides fortes em conjunto com analgésicos não opioides/ anti-
inflamatórios. Exemplos: morfina, oxicodona, fentanil, metadona.
Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
Degrau 4
Escala analgésica da OMS (versão adaptada).
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Procedimentos intervencionistas
O tratamento intervencionista da dor é indicado quando os do tipo farmacológico não promovem
analgesia eficaz, com base na Escada Analgésica da OMS, ou quando os efeitos adversos se
tornam intoleráveis.
Drogas adjuvantes
Degrau 1
Degrau 2
Degrau 3
Degrau 4
Escala analgésica da OMS (versão adaptada).
Exemplos
São drogas usadas para aumentar a analgesia: Amitriptilina, gabapentina, dexametasona etc.
Ainda, no que se refere ao manejo adequado da dor através do uso de analgésicos, a OMS
recomenda a observação de 5 princípios, que são apresentados abaixo:
A via oral deve ser a via preferível para administração dos medicamentos analgésicos,
sempre que possível.
É fundamental respeitar a administração dos analgésicos em intervalos regulares de acordo
com a duração da ação dos medicamentos.
Pela boca 
Pelo relógio 
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Conforme proposto pela própria OMS, recomenda-se a escolha dos analgésicos de acordo
com a intensidade da dor, seguindo a abordagem da escada analgésica explicada
anteriormente.
A dose dos analgésicos deve ser individualizada, contemplando as necessidades de
analgesia de cada pessoa.
Reavaliações frequentes das prescrições analgésicas quanto à dosagem, à indicação e aos
efeitos colaterais são importantes.
Até aqui, falamos sobre a avaliação da dor e o tratamento analgésico medicamentoso. Mas daí
pode surgir a questão: e a enfermagem? Onde a enfermagem se insere nesse contexto?
É a partir daí que vamos abordar a seguir a Sistematização da Assistência de Enfermagem à
pessoa com dor. Vamos seguir em frente!
Sistematização da Assistência de Enfermagem à
pessoa com dor
No que se refere à atuação da equipe de enfermagem no manejo da dor, não podemos deixar de
salientar a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) nesse processo, a
Pela escada 
Para o indivíduo 
Atenção aos detalhes 
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fim de obter os melhores resultados.
Conforme cita a Resolução COFEN-358/2009, a SAE organiza o trabalho profissional quanto ao
método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do processo de
Enfermagem. Para tal, é indispensável o uso do Processo de Enfermagem (PE) como norteador das
ações da equipe de enfermagem (COFEN, 2009).
O PE engloba as seguintes etapas: Histórico de Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem;
Planejamento de Enfermagem; Implementação; e Avaliação de Enfermagem. Ao aplicar as etapas
do PE em pessoas com dor, o enfermeiro busca direcionar as ações da enfermagem para atender a
essas demandas individualizadas, mediante aplicação de técnicas e recursos importantes em cada
uma das etapas, como veremos a seguir.
Histórico de Enfermagem
Na etapa do Histórico de Enfermagem, quando são coletadas as informações necessárias para
planejamento da assistência, o enfermeiro deve investigar todas as questões relacionadas à queixa
álgica do paciente.
Um histórico de enfermagem qualificado deve constar da anamnese e do exame físico detalhados
do paciente. Na anamnese, devem ser pesquisados: local da dor, qualidade, extensão para além do
ponto de origem, intensidade, frequência, fatores agravantes e atenuantes e tratamentos
realizados e possíveis estratégias usadas para alívio da dor.
Alguns instrumentos podem ser utilizados pela enfermagem para avaliação da dor. Entre eles,
temos os instrumentos de avaliação da dor, os quais podem ser unidimensionais,
multidimensionais e específicos. Esses instrumentos são importantes na avaliação, pois atribuem
objetividade ao subjetivo da experiência dolorosa.
Instrumentos unidimensionais
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As escalas unidimensionais, que avaliam de forma isolada a intensidade da dor, são mais voltadas
para quantificar a dimensão sensorial da dor. São escalas simples, fáceis de aplicar e de interpretar
(SBGG, 2018).
A Escala Visual Analógica (EVA), escala de dor mais conhecida e amplamente utilizada, é um
exemplo de escala unidimensional. Na aplicação dessa escala, é solicitado que o paciente assinale
a intensidade da sua dor em uma escala de 0 a 10, sendo o zero a ausência de dor e o 10 a pior dor
imaginável.
Escala de faces e Escala Visual Numérica.
Além dela, temos a Escala Visual Numérica e Escala de Faces, apresentadas nas imagens a seguir.
Escala Visual Analógica (EVA).
Instrumentos multidimensionais
Os instrumentos multidimensionais, como o próprio nome sugere, avaliam, para além da dimensão
sensorial, outros aspectos que envolvem a experiência álgica. Como exemplos, temos questionário
de McGill de dor (MPQ) e inventário breve de dor.
Escala Visual Numérica
Escala de Faces
Sem dor Máximo de dor
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O MPQ avalia as dimensões da dor ao considerar as dimensões afetiva, avaliativa e dimensão
sensorial, de acordo com as palavras do questionário que o paciente seleciona para descrever sua
dor. O questionário é composto basicamente de uma ilustração corporal para identificação da
localização da queixa álgica, uma escala de intensidade e 78 descritores organizados em 4 grupos
(sensorial discriminativo, afetivo motivacional, avaliativo cognitivo, e miscelânea) e 20 subgrupos.
Já o inventário breve de dor avalia questões como intensidade, interferência da dor na habilidade
para caminhar, atividades diárias do paciente, no trabalho, atividades sociais, humor e sono.
Instrumentos especí�cos
Ainda existem os instrumentos específicos para avaliação da dor:
Avaliação dos Sinais e Sintomas de Dor (LANSS)
É um instrumento capaz de diferenciar adequadamente dor neuropática, a dor nociceptiva e a dor
mista.
DN4 e NPSI
O questionário para diagnóstico da dor neuropática 4 (DN4) e o Inventário de Sintomas de Dor
Neuropática (NPSI) são outros instrumentos específicos utilizados na avaliação da dor.
Para além da aplicação de instrumentos de avaliação da dor, é importante a equipe conhecer
comportamentos e alterações fisiológicas sugestivas de dor em populações especiais, como
crianças, idosos e pacientes com comprometimento cognitivo: vocalizações, gemência, choro,
grito, caretas, expressões faciais, postura viciosa, inquietação, agitação, fricção da parte do corpo
afetada, isolamento, comportamento de defesa ou agressividade.
No que se refere ao exame físico, duas etapas são particularmente importantes: a inspeção e a
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palpação. O exame físico geral do paciente deve avaliar pele, cavidade oral, sistema cardiovascular,
pulmonar, abdominal, circulatório, osteomuscular e sistema nervoso central, destacando a
importância da avaliação minuciosa dos exames dos sistemas neurológico e musculoesquelético.
Saiba mais
O COREN-SP emitiu, em 2013, um parecer técnico sobre a competência para aplicação e avaliação
de escalas da dor no âmbito da Equipe de Enfermagem e concluiu que, quando se tratar de escala
categórica numérica/verbal ou escala analógico-visual, o técnico ou o auxiliar de enfermagem pode
realizar sua aplicação e, quando do uso de escalas multidimensionais, somente competem ao
enfermeiro a sua aplicação e avaliação.
Alguns sinais e sintomas são esperados como respostas fisiológicas à dor, como a taquicardia,
hipertensão, taquipneia, palidez, sudorese, midríase, hipervigilância e tônus muscular aumentado, e
estão relacionadas à estimulação do Sistema Nervoso Autônomo. Geralmente, têm curta duração e
são condicionadas à adaptação do organismo ao estresse (SMELTZER et al., 2009).
Em um estudo realizado para identificar as intervenções de enfermagem realizadas para pacientes
com dor aguda, Cavalheiro et al. (2019) identificaram as seguintes características como definidoras
de dor em pacientes adultos e idosos: “relato verbal de dor”; “mudanças na frequência cardíaca”;
“mudanças na frequência respiratória”; “alterações na pressão sanguínea” e “evidência observada
de dor” (procedimentos invasivos e/ou trauma), conforme registros dos Boletins de Atendimento
de pacientes atendidos em um serviço de Urgência e Emergência.
Atenção
É importante entender que a avaliação da queixa álgica está associada a outras respostas
fisiológicas e compreender também que a ausência dessas respostas não indica a ausência de dor.
Lembrando sempre que a dor existe quando a pessoa diz senti-la.
Diagnóstico de Enfermagem
Entre os Diagnósticos de Enfermagem (DE) aplicáveis à pessoa com dor, esse diagnóstico pode ser
dor aguda, dor crônica, síndrome da dor crônica. Chama a atenção o fato da dor em si já ser um
diagnóstico, sendo listados a seguir alguns DE relacionados à experiência álgica, bem como suas
características definidoras e os fatores relacionados, conforme os Diagnósticos de Enfermagem da
NANDA versão 2018-2020 (HERDMAN E KAMITSURU, 2018):
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Dor aguda
Experiência sensorial e emocional desagradável associada à lesão tissular real ou potencial,
ou descrita em termos de tal lesão (IASP); início súbito ou lento, de intensidade leve a
intensa, com término antecipado ou previsível e com duração menor que três meses.
Alteração no apetite; alteração no parâmetro fisiológico; autorrelato da intensidade com
escala padronizada da dor; autorrelato das características da dor com instrumento
padronizado de dor; comportamento de distração; comportamento expressivo; espasmo
muscular que minimiza o movimento da área afetada.
Agente biológicolesivo; agente físico lesivo; agente químico lesivo.
Dor crônica
Experiência sensorial e emocional desagradável associada à lesão tissular real ou potencial,
ou descrita em termos de tal lesão (IASP); início súbito ou lento, de intensidade leve a
intensa, constante ou recorrente, sem término antecipado ou previsível e com duração maior
que três meses.
Definição 
Algumas características definidoras 
Fatores relacionados 
Definição 
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Alteração da capacidade de continuar atividades prévias; alteração no padrão de sono;
anorexia; autorrelato da intensidade com escala padronizada da dor; autorrelato das
características da dor com instrumento padronizado de dor, expressão facial de dor.
Agente lesivo; alteração no padrão de sono; aumento no índice de massa corporal;
compressão de nervo; desnutrição; fadiga; isolamento social; padrão de sexualidade ineficaz
e sofrimento emocional.
Síndrome da dor crônica
Dor recorrente ou persistente há, no mínimo, três meses e que afeta significativamente o
funcionamento diário ou o bem-estar.
Ansiedade, conhecimento deficiente, constipação, distúrbio no padrão de sono, fadiga,
insônia, isolamento social, medo, mobilidade física prejudicada, obesidade, regulação do
humor.
Dica
A definição de dor nos três DE acima citados não está atualizada, pois a 11ª edição dos
Diagnósticos de Enfermagem da Nanda I foi publicada em 2019 e o novo conceito de dor foi
Algumas características definidoras 
Alguns fatores relacionados 
Definição 
Algumas características definidoras 
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revisado e atualizado pela IASP em 2019/2020.
Além desses DE principais sobre a dor, outros DE podem ser associados à experiência álgica. Fica
como dica uma busca despretensiosa desses diagnósticos na NANDA 2018-2020.
Planejamento de Enfermagem
Nas etapas seguintes do PE, os planejamento de enfermagem e implementação correspondem à
definição, à organização e à execução das intervenções a fim de proporcionar o melhor cuidado. No
contexto da assistência de enfermagem à pessoa com dor, essas intervenções têm como objetivo o
alívio da dor e a promoção do conforto e estão relacionadas à administração de medicamentos
analgésicos, conforme prescrição médica, adoção de medidas de alívio, como uso de compressas
mornas e frias a depender da queixa álgica, realização de mudanças de decúbito, entre outras.
A seguir, estão listadas algumas intervenções de enfermagem à pessoa com dor sinalizadas na
pesquisa realizada por Cavalheiro et al. (2019):
Escolher e implementar uma variedade de medidas (por exemplo: farmacológicas,
não farmacológicas, interpessoais).
Investigar o uso atual de métodos farmacológicos de alívio da dor pelo paciente.
Assegurar que o paciente receba cuidados adequados para sua analgesia.
Reconhecer a dor como quinto sinal vital.
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Determinar a frequência necessária para fazer uma avaliação de conforto do
paciente e implementar um plano de monitoramento da dor.
Discutir junto ao paciente sobre a sua participação na gestão da analgesia, a
capacidade do mesmo para isso, apoio de pessoas importantes em relação ao
tratamento e contraindicações ao selecionar alguma estratégia de alívio de dor.
Encorajar o paciente a manejar sua própria dor e a intervir de forma adequada.
Encorajar o paciente a usar medicamento adequado para dor.
Usar medidas de controle da dor antes de seu agravamento, assegurar analgesia pré-
tratamento e/ou estratégias não medicamentosas antes de procedimentos
dolorosos.
Oferecer informações precisas para promover o conhecimento da família sobre
como responder à experiência de dor, assim como perceber essa resposta.
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É necessário ainda que o enfermeiro atue no controle dos efeitos adversos da utilização de
medicamentos analgésicos, como as náuseas, vômitos e constipação decorrentes do uso dos
opioides e avalie as possíveis consequências do tratamento nas dimensões físicas, emocionais e
psíquica dos pacientes.
O papel da equipe de enfermagem na educação dos pacientes e familiares é fundamental. É
importante que pacientes e sua rede de apoio sejam treinados para o autogerenciamento da
terapia analgésica, como doses e intervalos dos medicamentos, principais efeitos colaterais,
cuidados para minimizar os efeitos colaterais e interações medicamentosas.
Avaliação de Enfermagem
Ainda seguindo nas etapas do PE, a Avaliação de Enfermagem corresponde à avaliação sistemática
e contínua das mudanças nas respostas do paciente bem como a avaliação constante da
necessidade de ajustes no PE.
Para os pacientes com dor, entende-se que essa avaliação é realizada constantemente, sobretudo
antes e após intervenções medicamentosas e não medicamentosas, antes e após procedimentos
potencialmente dolorosos e sempre que o profissional estabelecer o contato com a pessoa que
está com uma queixa álgica.
Re�exão
É importante entender que a sistematização da assistência de enfermagem à pessoa com dor
possibilita um cuidar atento e individualizado, de forma a entregar aos pacientes e seus familiares
medidas de conforto e bem-estar.
Agora que já avançamos na identificação, na classificação, na avaliação, no tratamento
medicamentoso e no SAE à pessoa com dor, estudaremos em seguida as medidas não
farmacológicas da dor, tão importantes quanto a terapêutica medicamentosa.
Vem que eu te explico!

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Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Tratamento medicamentoso da dor
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
SAE no cuidado com a dor
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
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Indique a(s) etapa(s) do processo de enfermagem que podem ser aplicadas à pessoa com dor:
A Avaliação de Enfermagem e Implementação, somente.
B Histórico de Enfermagem, Avaliação e Implementação.
C
Planejamento de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem e Histórico de
Enfermagem.
D Coleta de dados, Diagnóstico de Enfermagem e Planejamento.
E
Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de
Enfermagem, Implementação e Avaliação de Enfermagem.
Parabéns! A alternativa E está correta.
O processo de enfermagem é composto por cinco etapas associadas entre si e interdependentes.
À pessoa com dor, na etapa do Histórico de Enfermagem, o enfermeiro faz um levantamento das
principais informações acerca da experiência álgica do indivíduo; a etapa do Diagnóstico de
Enfermagem (DE) corresponde ao levantamento dos principais diagnósticos de enfermagem, que,
no caso das pessoas com dor, são três: dor aguda/dor crônica/síndrome da dor crônica,
conforme referencial da NANDA 2018-2020. As fases do planejamento e implementação
correspondem ao momento em que os principais cuidados de enfermagem serão organizados e
realizados a fim de promover alívio da dor. Como exemplos, temos a administração de terapias
para dor, o manejo de efeitos colaterais do tratamento medicamentoso e orientação do paciente e
família. A fase da avaliação, que deve ser contínua, se refere à avaliação das intervenções bem
como de todo o processo da enfermagem. Sendoassim, todas as etapas do PE são aplicáveis à
pessoa com dor.
Questão 2
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A enfermeira Ana, ao realizar a visita diária aos pacientes, faz algumas perguntas à senhora Marina
sobre sua dor, para o que ela responde: relata dor na região sacra (onde ela tem uma lesão por
pressão), a dor piora durante a realização do curativo e melhora após mudança para o decúbito
lateral. A partir daí, identifique abaixo qual alternativa apresenta as três possíveis características da
dor que podem ter sido avaliadas pela enfermeira no caso da senhora Marina:
A Localização, fatores agravantes e fatores atenuantes.
B Intensidade, frequência e significado pessoal.
C Crenças pessoais, localização e tipo de dor.
D Localização, frequência e intensidade.
E Estágio da dor, fatores agravantes e fatores atenuantes.
Parabéns! A alternativa A está correta.
Na avaliação da dor, a enfermeira deve investigar as principais características da queixa álgica de
forma individualizada. Entre as características a serem avaliadas, tem-se a localização, que
corresponde ao ponto exato onde a dor é sentida; os fatores agravantes se referem às situações
que pioram o nível de dor, como, por exemplo, realização de alguns procedimentos, como banho e
fisioterapia; outra característica que deve ser avaliada são os fatores atenuantes, ou seja, aqueles
fatores e situações que amenizam a sensação dolorosa. Significado pessoal e intensidade são
outras características que devem ser avaliadas, mas, no contexto em estudo, as respostas da
paciente sugerem uma avaliação da localização, fatores agravantes e atenuantes.

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3 - Medidas não farmacológicas
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car medidas não farmacológicas no
tratamento da dor.
Medidas não farmacológicas no tratamento da dor
A cultura da medicalização excessiva em que vivemos nos faz pensar muitas vezes que só o
tratamento medicamentoso é capaz de controlar as queixas álgicas. Mas será que isso é verdade?
E se o paciente não responder ao tratamento medicamentoso e não tiver condições de realizar as
medidas intervencionistas? E se o tratamento medicamentoso adequado não estiver disponível ou
não for acessível? Ou, simplesmente, se o paciente se recusar ao tratamento medicamentoso?
Então, o que faremos?
As questões apresentadas são provocativas, pois nos fazem refletir sobre a multiplicidade de
abordagens para o controle da dor e que essas abordagens vão muito além do uso de
medicamentos.
Comentário
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Embora os estudos apresentem um percentual de 7% de pessoas com dor relacionada ao câncer
que recorrem ao uso de terapêuticas complementares e mais de 60% com dor não oncológica, o
que se vê, na prática, ainda é uma dificuldade de indicar e implementar métodos não
farmacológicos para manejo da experiência álgica (IASP, 2010).
No entanto, ao pensar na definição ampliada de dor e sua dimensão multifacetada, torna-se
compreensível que o tratamento medicamentoso isolado poderá não ser resolutivo na maioria dos
casos. Para tanto, é preciso pensar em estratégias diversas que atuem nos diversos componentes
da dor, com foco no conforto e bem-estar da pessoa, sobretudo aquelas que convivem com dor
crônica.
Principais métodos não farmacológicos usados no
manejo da dor
As modalidades de tratamento não medicamentoso devem abranger medidas de natureza
educacional, física, comportamental e emocional e devem envolver não somente o paciente, mas
também seus familiares e cuidadores.
Entre essas modalidades, tem-se a massagem, a aplicação de calor e frio, o uso da Estimulação
Nervosa Elétrica Transcutânea (TENS), técnica de relaxamento e imaginação orientada, hipnose e
acupuntura.
A Portaria nº 1083/2012 cita que a atividade física regular, a terapia cognitiva comportamental
(TCC), a terapia com calor local ou a fisioterapia são algumas medidas não farmacológicas que
podem ser utilizadas em pacientes com todos os tipos de dor (nociceptiva, neuropática ou mista),
de acordo com as características individuais e condições físicas do doente e sob supervisão de
profissional habilitado.
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Em um estudo realizado por Oliveira, Palma e Cunha (2016, p. 220), as autoras encontraram
estudos que traziam intervenções como a massagem terapêutica, o apoio espiritual e as medidas
de conforto, como a mudança de decúbito como principais métodos não farmacológicos para o
manejo da dor oncológica pela equipe de enfermagem.
Para melhor compreensão, segue um quadro com algumas medidas não farmacológicas para
manejo da dor:
Exercícios físicos Psicoterapia
Arteterapia Ioga
Reabilitação fisioterapêutica Musicoterapia
Acupuntura Atividades sociais e de lazer
Autogerenciamento da dor Meditação
Hipnose Massagem terapêutica
Quadro: Medidas não farmacológicas para manejo da dor. 
Elaborado por: Anara Oliveira.
Apresentação dos métodos não farmacológicos para manejo da
dor
Além dos benefícios diretos no controle da queixa álgica, os métodos não farmacológicos possuem
vantagens. São elas: baixo custo financeiro, poucos efeitos colaterais (a depender do método, nem
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tem efeito colateral), uso concomitante com a terapia medicamentosa, o que contribui para reduzir
as doses de analgésicos e, por consequência, reduz o risco de efeitos colaterais (SBGG, 2018).
Atenção
É importante entender que essas medidas têm mecanismos de ação específicos e, como tal,
também necessitam da avaliação prévia das características da dor a fim de serem indicadas
corretamente, proporcionando o melhor alívio possível à pessoa com dor.
As medidas não farmacológicas atuam no controle da queixa álgica de formas distintas: através de
efeitos analgésicos diretos, como é o caso da acupuntura, podem exercer ação anti-inflamatória, a
exemplo da fitoterapia ou com o uso de técnicas de distração, como a musicoterapia.
Os principais objetivos são: alterar a percepção da dor, ajudar a relaxar, melhorar o sono ou reduzir
sintomas como náuseas, neuropatia, vômitos, ansiedade ou depressão, assim como a dor. A seguir,
falaremos um pouco sobre algumas modalidades.
Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea (TENS)
Corresponde a uma técnica de estimulação de fibras mielínicas aferentes, de forma a reduzir o
impulso dos nociceptores à medula e ao cérebro. Essa estimulação elétrica é obtida a partir da
aplicação de uma corrente de baixa intensidade através da colocação de eletrodos conectados na
pele dos pacientes. É uma técnica bastante aplicada pelos fisioterapeutas e tem indicação em
pessoas com dores de intensidade de leve a moderada.
Termoterapia
É um método não farmacológico para alívio da dor que consiste na aplicação de calor e de frio.
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Aplicação de calor
A termoterapia por aplicação de calor tem como efeitos: vasodilatação, melhoria do metabolismo
e da circulação local, relaxamento muscular, analgesia e redução da rigidez articular. Auxilia no
alívio de espasmos musculares e em inflamações superficiais. Pode ser realizada através da
aplicação de bolsas, compressas mornas no local da dor, de 20 a 30 minutos, de 3 a 4 vezes ao
dia.
A aplicação do calor tem indicação nas artralgias e espasmos musculares.Em situações de
infecção, sangramento ativo sobre o tumor, trauma agudo, insuficiência vascular e alteração de
sensibilidade e consciência, o uso do calor é contraindicado (BRASIL, 2001).
Aplicação de frio
Já a termoterapia por aplicação de frio está associada à contração muscular, vasoconstrição e
diminuição de edema, o frio também reduz a velocidade da condução nervosa e retarda os
estímulos nociceptivos à medula. Pode ser realizada por meio da aplicação de bolsas e
compressas frias, durante 15 minutos, de 2 a 3 vezes ao dia.
Esse tipo de termoterapia é indicado em dor musculoesquelética, contusão e torção. Suas
contraindicações são: doença vascular periférica, insuficiência arterial, alteração de sensibilidade
e nível de consciência e alteração sanguínea decorrente de frio (BRASIL, 2001; SOUSA, 2009).
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Acupuntura
É uma técnica de medicina tradicional chinesa, que consiste na estimulação de pontos pré-
determinados do corpo com agulhas esterilizadas, filiformes e descartáveis, induzindo à analgesia
(IASP, 2010).
Pode ser bastante útil em casos de dor devido ao espasmo muscular, ao espasmo vesical e em
casos de hiperestesia, disestesia e nevralgia pós-herpética. A OMS apoia o recurso à acupuntura
enquanto intervenção eficaz para as dores lombares, pós-operatórias e as reações adversas à
radioterapia e à quimioterapia (BRASIL, 2001; IASP, 2010). Pode ser contraindicada em pessoas que
apresentem fobia à agulha.
Massagem
É a aplicação de pressão, fricção ou movimentos de deslizamento entre os tecidos moles e a pele
para promover circulação, relaxamento e alívio da dor, que pode ser realizada com auxílio de óleos e
cremes.
Entre os benefícios advindos com o uso da massagem, acredita-se que ela aumente o fluxo
sanguíneo e linfático, favorecendo a circulação e relaxando a musculatura no local da sua
aplicação, o que dá a sensação de conforto e de bem-estar ao doente.
Existem diferentes técnicas de massagem, como a reflexologia, que é a massagem dos pés, das
mãos ou do couro cabeludo, bastante conhecida e particularmente útil para pessoas debilitadas ou
naquelas que se recuperam de algum procedimento cirúrgico (IASP, 2010).
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As técnicas de massagem podem ser utilizadas em doentes com dor, acamados, ansiosos com
distúrbios de sono ou tendência a isolamento e não devem ser realizadas em áreas com lesão de
pele, óssea ou se causar dor (BRASIL, 2001).
É importante que a massagem seja realizada por profissionais habilitados e com experiência na
técnica, a fim de evitar lesões, fraturas ou até mesmo exacerbação da dor ao invés de seu alívio.
Exercícios e atividade física
A prática de exercícios corresponde à realização de movimentos que promovem o alongamento e a
resistência, combatendo a rigidez e a debilidade associadas à dor e à inatividade através da
recuperação muscular e do alongamento dos tendões, da amplitude de movimentos, da resistência,
da funcionalidade e do conforto (SOUSA, 2009).
Recomendação
Importante pensar a prática de exercícios e atividade física como estratégia para prevenção da
síndrome de desuso, distrofia e hipotonia muscular e diminuição da amplitude articular que podem
ser ocasionadas pelo repouso prolongado e limitação das atividades na região que está dolorida.
Para além de reduzir a dor e os efeitos positivos sobre a função muscular, pulmonar e
cardiovascular, são benéficos também para o humor, pois melhoram a função intelectual, a
capacidade de autocuidado e o padrão de sono.
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As pessoas com dor devem ser orientadas a praticar exercícios com acompanhamento
profissional a fim de adequar as atividades às condições físicas individuais, pois, geralmente, são
orientados exercícios suaves de contração e de alongamento.
Hipnose
A hipnose é um estado de concentração ou de consciência alterada no qual as distrações são
bloqueadas, permitindo à pessoa concentrar-se atentamente em um assunto, uma recordação, uma
sensação ou um problema específico.
A analgesia por hipnose também pode estar associada aos mecanismos cerebrais que impedem a
consciência da dor depois de a nocicepção ter alcançado centros mais elevados. Pode também
reduzir a dimensão afetiva, talvez à medida que o indivíduo reinterpreta os significados associados
à sensação de dor.
Ioga
O ioga é um exercício físico e mental que combina posturas e meditação para acalmar a mente, o
corpo e o espírito. A sua prática promove o relaxamento e o fluxo sanguíneo, mantendo a coluna
vertebral ágil e os músculos flexíveis.
Os aspetos combinados do ioga – as suas posturas suaves, a respiração profunda, a meditação e a
interação no grupo – reduzem a percepção da dor e ajudam a lidar com ela e a se recuperar.
Musicoterapia
O uso da música como recurso terapêutico vem crescendo cada vez mais e, no contexto do alívio
da dor, está relacionada ao alcance de emoções profundas e ao aumento do conforto e promoção
do relaxamento, garantindo melhoria na qualidade de vida.
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Nesse quesito, a participação do paciente é fundamental, inserindo-o na escolha das músicas, no
incentivo ao canto, assim como o incentivo para tocar instrumentos musicais.
Outras técnicas utilizadas
Intervenções estratégicas para o alívio da tensão e ansiedade como técnicas de relaxamento,
distração e imaginação dirigida são também muito importantes para o auxílio do tratamento da dor.
Essas técnicas fazem parte da Terapia Cognitiva-Comportamental e têm por objetivo ajudar o
doente a desenvolver habilidade para controlar e gerir a dor e o estresse, sempre em um esforço
de mudança na sintonia dos pensamentos, convertendo as impressões negativas em impressões
positivas.
São técnicas de autocontrole e autorregulação baseadas no gerenciamento da dor pelos pacientes.
Os mecanismos de ação não são completamente conhecidos, mas acredita-se que estão
relacionadas à atuação das vias descendentes e consequente efeito inibitório da dor.
Para além das medidas não farmacológicas discutidas acima, outras intervenções podem ser
utilizadas no manejo da dor, como:
Homeopatia.
Fitoterapia.
Uso dos óleos essenciais.
Florais.
Meditação.
Re�exão
Tais práticas carecem de maior investigação científica e estudos sobre seus benefícios na
experiência álgica, embora venham sendo difundidas cada vez mais no Sistema de Saúde Único
(SUS) brasileiro, sendo respaldadas mediante a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares do SUS (PNPIC).
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Estratégias não farmacológicas para o manejo da
dor
A especialista Anara de Oliveira e seu convidado discutem sobre a importância da hipnose como
estratégia para alívio da dor, e auxiliam no esclarecimento acerca das crenças que envolvem o tema
a partir da vivência profissional e contribuem para a divulgação da hipnose como método não
farmacológico no alívio da dor. Vamos lá!
Depois de consumir todo esse conteúdo sobre as medidas não farmacológicas, aprendemos que,
assim como a dor se manifesta de forma múltipla, existe uma variedade de intervenções capazes
de aliviá-la. Nesse contexto, a enfermagem, que é uma profissão com campo de atuação
abrangente, tem habilidades e competências para se inserir nos distintos modelos de cuidado à
pessoa com dor.
Para isso, cabe ao profissional da enfermagem buscar atualização constante na temática,afincar
os estudos sobre a dor e converter em cuidados os conhecimentos adquiridos sobre a experiência
álgica.
Chegamos ao final do conteúdo e, para finalizar, faremos nossas atividades de fixação! Vamos lá!
Vem que eu te explico!
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Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
O papel do enfermeiro nas práticas não medicamentosas no manejo da dor
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
PICs na terapia da dor
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
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É um método que envolve o binômio corpo-mente no alívio da dor através da combinação de
posturas e de meditação. Essa característica se relaciona com qual método não farmacológico
listado a seguir?
A Hipnose.
B Ioga.
C Musicoterapia.
D Caminhada ao ar livre.
E Termoterapia.
Parabéns! A alternativa B está correta.
O ioga é uma prática de origem oriental que combina posturas suaves, técnicas de respiração,
meditação e relaxamento. Sua ação no controle da dor está relacionada à promoção do
relaxamento e da circulação sanguínea, bem como a redução da percepção da dor através da
combinação das técnicas. Seus benefícios já são bem documentados no controle da dor
associada à fibromialgia, à osteoartrite, à artrite reumatoide, a síndromes do intestino irritável. A
prática do ioga faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em
Saúde (PNPIC) do SUS.
Questão 2
Sobre o uso da musicoterapia no tratamento da dor, pode-se afirmar:
A É pouco utilizada porque seus resultados são insuficientes no alívio da dor.
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Considerações �nais
A navegação no mundo da dor e de todas as nuances que envolvem essa temática possibilitou uma
compreensão do conceito ampliado de dor, que vai além da experiência sensorial propriamente
dita. Ela envolve experiências pregressas, crenças, contexto social e organização das emoções
B Está associada ao alcance de emoções profundas, o que pode gerar ansiedade
no paciente.
C
Entre os seus benefícios, pode-se citar o alcance das emoções profundas e a
participação do paciente.
D
Contribui para o autogerenciamento da dor pelo paciente ao promover técnicas
de distração.
E Dispensa o uso de outros métodos de alívio da dor quando está sendo utilizada.
Parabéns! A alternativa C está correta.
Os benefícios da musicoterapia no manejo da dor vêm sendo cada vez mais estudados e
comprovados cientificamente, o que tem contribuído para maior difusão do seu uso. Além dos
benefícios na promoção do conforto e relaxamento, a musicoterapia também está associada a
efeitos fisiológicos, como liberação de adrenalina, regulação de frequência respiratória e redução
da fadiga. Tem a vantagem ainda de possibilitar a participação ativa dos pacientes durante a sua
realização, quer seja através do canto ou do uso de instrumentos musicais. Como todo método
utilizado no controle da dor, é importante ser associada a outras técnicas para maiores
benefícios.

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como fatores que influenciam diretamente na manifestação da dor, daí a importância da avaliação
individualizada da queixa álgica.
Identificar e promover métodos farmacológicos e não farmacológicos no alívio da dor torna-se uma
premissa para os profissionais de saúde que lidam diariamente com pessoas com dor. O uso da
escada analgésica no direcionamento da terapêutica medicamentosa mostra-se como uma
estratégia útil para o manejo da dor e a sua revisão favorece os pacientes no sentido de pensar em
redução dos efeitos colaterais da terapia medicamentosa.
No que se refere ao uso das terapias não medicamentosas, percebe-se que elas ainda são um
grande desafio para os profissionais de saúde. Embora tenham benefícios cientificamente
comprovados e algumas delas já estejam inseridas na PNPIC do SUS, ainda carecem de maior uso
na prática e também de maior investimento por parte dos profissionais.
Assim, o estudo da temática dor requer constante atualização e aplicabilidade no cotidiano dos
profissionais.
Podcast
Agora a especialista Anara Oliveira vai falar um pouco sobre a Associação Internacional do Estudo
da Dor e abordar a origem da dor. Além disso ela vai responder as seguintes perguntas: O que é
importante o enfermeiro identificar na avaliação da dor? Quais os desafios no manejo da dor
oncológica? Qual a percepção geral dos profissionais de saúde sobre o uso das PIC no manejo da
dor? Ela também vai dar a sua opinião sobre a aplicabilidade atualmente. Vamos lá!
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Referências
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informação/aplicação. Dissertação (Mestrado em Psiquiatria cultural) - Faculdade de Medicina,
Universidade de Coimbra. Coimbra, 2009.
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Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de
acesso/Ministério da Saúde, publicada pelo Ministério da Saúde, em 2015.
Portaria nº 1083, de 2 de outubro de 2012, também publicada pelo Ministério da Saúde.
Declaração de Montreal, disponível no site da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor.
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