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CÂNCER DE PÂNCREAS Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 2 FISIOPATOLOGIA ............................................................................................................................................ 3 PÂNCREAS ......................................................................................................................................................... 4 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................................................ 5 TIPOS DE CÂNCER DE PÂNCREAS ............................................................................................................... 6 SINAIS E SINTOMAS ........................................................................................................................................ 7 CAUSAS ............................................................................................................................................................. 8 DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................................. 9 TRATAMENTO ................................................................................................................................................. 10 PREVENÇÃO E FATORES DE RISCO ........................................................................................................... 12 OUTRAS CONSIDERAÇÕES ......................................................................................................................... 13 CONCLUSÃO .................................................................................................................................................. 14 REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................... 15 INTRODUÇÃO Com maior incidência no sexo masculino, o câncer de pâncreas acomete pessoas acima de 50 anos, principalmente na faixa entre 65 e 80 anos, sendo responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por câncer no Brasil. Por sua agressividade, somente de 1% a 4% dos pacientes vivem mais de 5 anos após o diagnóstico e 90% dos casos diagnosticados são do tipo adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular). O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, localizada na parte superior do abdome e atrás do estômago. É responsável pela produção de enzimas, que atuam na digestão dos alimentos, e pela insulina, que é o hormônio responsável pela diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue. CÂNCER DE PÂNCREAS FISIOPATOLOGIA O câncer de pâncreas pode se originar na cabeça, no corpo ou na cauda do órgão. Ao crescer, penetra o tecido pancreático até chegar à cápsula que reveste o órgão e à gordura ao seu redor. A partir dessa fase, vai invadir estruturas vizinhas e linfonodos. De início, são comprometidos os linfonodos situados nas imediações do pâncreas; em seguida, os linfonodos abdominais mais distantes. Com a progressão, as células malignas se disseminam principalmente para o fígado e o peritônio (membrana que recobre os órgãos abdominais), provocando acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite). Os pulmões e a pleura também podem ser atingidos. O crescimento costuma ser rápido. No momento do diagnóstico, somente 20% a 30% dos pacientes apresentam tumor ainda restrito ao pâncreas. PÂNCREAS ❖ O que é o Pâncreas? O pâncreas é uma glândula, de aproximadamente 15 a 20 cm, localizada no abdome, atrás do estômago e próximo ao duodeno. Ele é tanto exócrino (secretando suco pancreático, que contém enzimas digestivas) quanto endócrino (produzindo muitos hormônios importantes, como insulina, glucagon, somatostatina e amilina). Divide-se em cabeça, corpo e cauda. O pâncreas é um órgão produtor de enzimas, proteínas que aumentam a rapidez das transformações químicas. ❖ O pâncreas tem duas funções importantes: 1. Produzir as enzimas para a digestão dos alimentos. 2. Secretar os hormônios insulina, glucagon e somatostatina. DEFINIÇÃO O câncer no pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não apresenta sintomas com antecedência, o que faz com que quando ele é descoberto já possa estar espalhado de tal maneira que as chances de cura sejam muito reduzidas. O tempo de vida da pessoa com câncer de pâncreas pode ser muito reduzido, variando entre 6 meses a 5 anos, mesmo realizando o tratamento indicado pelo médico. O tratamento pode ser feito com radioterapia, quimioterapia ou cirurgia e a escolha depende do estadiamento do tumor: • Estagio I: Pode ser indicada a cirurgia • Estagio II: Pode ser indicada a cirurgia • Estagio III: Câncer avançado, cirurgia não é indicada • Estagio IV: Câncer com metástase, cirurgia não é indicada Outros fatores que devem ser levados em consideração são a localização exata do tumor, se os vasos sanguíneos ou outros órgãos também estão afetados. TIPOS DE CÂNCER DE PÂNCREAS As células exócrinas e as endócrinas do pâncreas formam tipos completamente diferentes de tumores, por isso é importante distinguir os cânceres de pâncreas exócrinos e endócrinos, uma vez que cada tipo de tumor apresenta diferentes características. O tipo mais prevalente de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma ductal, que se origina no tecido glandular e é o tipo mais agressivo da doença. Tal tumor exócrino corresponde a 90% dos casos diagnosticados e atinge, majoritariamente, a cabeça do órgão, que fica no lado direito do abdômen. Existem outros tumores malignos do pâncreas, bem mais raros, os tumores neuroendócrinos, que acometem 1 em cada 100.000 pessoas. O adenocarcinoma geralmente tem origem nos ductos pancreáticos, mas pode surgir também a partir das células que produzem as enzimas pancreáticas, chamados carcinomas de células acinares. Tipos mais raros de tumores exócrinos no pâncreas incluem: • carcinomas adenoescamosos; • carcinomas de células escamosas; • carcinomas de células em anel de sinete; • carcinoma indiferenciado de células gigantes; • carcinomas indiferenciados. Os tipos mais comuns de tumores endócrinos de pâncreas são: • gastrinomas; • insulinomas; • glucagonomas; • somatostatinomas; • VIPomas; • Ppomas. SINAIS E SINTOMAS O câncer de pâncreas é uma doença silenciosa, porque geralmente não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Mas, quando o tumor cresce e se espalha, a dor muitas vezes se apresenta na parte superior do abdome e às vezes irradia-se para as costas, podendo piorar após as refeições. Os sintomas do câncer no pâncreas mais avançado geralmente são os que chamam mais atenção, podendo ser: • Fraqueza, tontura; • Diarreia; • Perda de peso sem causa aparente; • Perda do apetite; • Icterícia, causada pela obstrução do ducto biliar comum, acompanhada por coceira pelo corpo todo. A cor amarela afeta não somente a pele, mas também os olhos e outros tecidos; • Dificuldades na digestão de alimentos gordurosos, ou aumento de gordura nas fezes geralmente indicam obstrução da via biliar, uma situação mais delicada. • Dor lombar • Diabetes mellitus • Depressão • Sintomas da doença metastática (Além da perda de peso e queda do estado geral, podem surgir: aumento do volume abdominal, diminuição do volume urinário, inchaço nos membros inferiores, dor e desconforto abdominal, falta de ar e tosse e dores ósseas). No início de seu desenvolvimento o câncerde pâncreas não dói, e por isso a pessoa não busca atendimento médico. A dor, geralmente aparece quando o câncer está mais avançado e pode ser de leve à moderada intensidade na região do estômago, com irradiação para as costas. Geralmente quando o câncer de pâncreas começa a apresentar sintomas eles geralmente estão relacionados ao acometimento de outras estruturas como o fígado e outros tecidos do sistema digestório, e neste caso a dor é mais forte e pode afetar as costelas inferiores. CAUSAS • Fumar ativamente ou passivamente • O consumo excessivo de gorduras, carnes e de bebidas alcoólicas • Exposição a substâncias químicas como os derivados do petróleo e solventes de tinta, por exemplo • Em caso de pancreatite crônica ou de diabetes mellitus que não é devidamente tratada Todas as causas acima citadas estão relacionadas a uma sobrecarga no pâncreas e qualquer outra doença que possa de alguma forma afetar o comprometimento deste órgão também pode acabar gerando um câncer pancreático. Indivíduo que tenham problemas digestivos graves como pancreatite crônica ou que tenham sido submetidos a alguma cirurgia para reparar uma úlcera no estômago, no duodeno ou que tenham sido submetidos à retirada da vesícula biliar têm maiores chances de desenvolver o câncer de pâncreas e devem estar atentos aos primeiros sinais e sintomas da doença. A realização de exames de sangue, fezes, urina de 6 em 6 meses pode ser útil e caso algum destes exames mostre alterações significativas o médico pode receitar a tomografia computadorizada ou ressonância magnética para observar os órgãos internos. Se diante destes exames o médico achar que o pâncreas ou o fígado encontram-se comprometidos a biópsia do tecido pode evidenciar a presença de células cancerígenas. DIAGNÓSTICO O desafio desta doença é diagnosticá-la precocemente, pois em um exame de rotina, apenas, o médico não pode ver ou sentir o tumor. Exames de imagem, como tomografia, ultrassom, ressonância magnética, e angiografia, ajudam a localizar a lesão e são extremamente úteis para determinar a extensão da doença. Outro exame útil é a dosagem do marcador CA 19-9 no sangue, quando as imagens revelam a presença de um tumor pancreático, pode ser feita uma biópsia dirigida pela ultrassonografia endoscópica ou pela tomografia computadorizada ou, ainda, indicada a cirurgia. ❖ Biópsia do Câncer de Pâncreas Essa é a única maneira de fazer o diagnóstico definitivo do câncer de pâncreas. O procedimento consiste na remoção de uma pequena quantidade de tecido para exame ao microscópio. Os principais tipos de biópsias utilizadas para o diagnóstico do câncer de pâncreas são: • Biópsia percutânea: Nessa técnica, uma amostra de tecido é retirada por meio de agulha e enviada para análise. Esse procedimento é conhecido como aspiração com agulha fina (PAAF) e é guiado por ultrassom ou tomografia computadorizada. • Biópsia endoscópica: A biópsia também pode ser realizada durante uma endoscopia. A amostra de células, de bile ou de ductos pancreáticos é retirada com auxílio de uma agulha que é inserida através do próprio endoscópico ou por uma colangiopancreatografia endoscópica retrógrada. Esse procedimento é geralmente realizado sob anestesia geral. • Biópsia cirúrgica: Atualmente, as biópsias cirúrgicas são realizadas com menos frequência. Elas são úteis em caso de disseminação da doença. A forma mais comum de realizar uma biópsia cirúrgica é por meio de laparoscopia, sob anestesia geral. Alguns pacientes podem não precisar de uma biópsia. Raramente, a biópsia não é realizada em pacientes cujo tumor no pâncreas segundo exames de imagem é provável que possa ser totalmente retirado cirurgicamente. Nesses casos, após a remoção cirúrgica do tumor, o envia para análise para confirmação diagnóstica. Se durante a cirurgia, o médico verifica que o tumor está muito disseminado para ser completamente removido, apenas uma amostra é retirada para confirmar o diagnóstico, e a cirurgia é interrompida. Se um tratamento, como quimioterapia ou radioterapia, é planejado antes da cirurgia, a biópsia é realizada antes para confirmar o diagnóstico. TRATAMENTO O tratamento para câncer de pâncreas varia de acordo com o comprometimento do órgão, o grau de desenvolvimento do câncer e o surgimento de metástases, por exemplo. Assim, cada caso deve ser avaliado por um oncologista de forma a escolher uma das seguintes formas de tratamento: Cirurgia: normalmente, é feita quando o câncer ainda não se desenvolveu para fora do órgão. Na cirurgia é removida a região afetada do pâncreas, assim como de outros órgãos que tenham muito risco de ser afetados, como intestino ou vesícula biliar. Os tipos de cirurgia realizados podem ser: • Cirurgia potencialmente curativa - Realizada quando os resultados dos exames sugerem que é possível remover todo o tumor. • Cirurgia paliativa - Realizada para aliviar os sintomas da doença ou prevenir determinadas complicações. Radioterapia: pode ser usada antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor, ou depois da cirurgia para eliminar as células cancerígenas restantes. Em algumas situações o tumor não pode ser operado por ter invadido estruturas que impedem sua retirada completa ou porque o paciente não tem condições clínicas para suportar uma cirurgia muito prolongada. Nesse cenário, a radioterapia (associada ou não à quimioterapia) é uma opção razoável. A técnica mais utilizada é a radioterapia externa conformacional. O tratamento tem a duração aproximada de cinco semanas, com sessões de segunda a sexta-feira que duram cerca de 15 a 20 minutos. A radioterapia também está indicada para complementar a cirurgia (radioterapia adjuvante), nos casos em que há suspeita da persistência de algum foco tumoral na área operada ou, em casos raros, combinada à quimioterapia para diminuir o tamanho do tumor e tornar possível a cirurgia radical (neoadjuvante). Quimioterapia: geralmente é usada em casos mais avançados e utiliza remédios diretamente na veia para destruir as células cancerígenas. Quando existem metástases, este tratamento pode ser combinado com a radioterapia para obter melhores resultados. Para um paciente cujo tumor foi removido cirurgicamente por completo, em geral, recomenda-se a quimioterapia preventiva (adjuvante), com o intuito de reduzir o risco de recidiva da doença. O tratamento padrão atual é a quimioterapia com combinação de 2 ou mais drogas, esquemas baseados em gemcitabina ou fluorpirimidinas. A duração da quimioterapia adjuvante é de 24 semanas e, mesmo pacientes idosos, costumam tolerar bem o tratamento. Alguns dos remédios mais utilizados no tratamento quimioterápico do câncer de pâncreas são: Gencitabina, Erlotinibe, FluorouracilaIrinotecano, Oxaliplatina, Capecitabina, Paclitaxel, Docetaxel. Estes medicamentos podem ser usados em separado ou em combinação, dependendo do estado de saúde de cada paciente. Terapia Alvo: A terapia alvo é um tipo de tratamento que usa medicamentos ou outras substâncias para identificar e atacar as células cancerígenas com pouco dano às células normais. Cada tipo de terapia alvo funciona de uma maneira diferente, mas todas alteram a forma como uma célula cancerígena cresce, se divide, se auto repara ou como interage com outras células. Os medicamentos alvo agem de forma diferente dos quimioterápicos padrões e são menos susceptíveis de afetar as células normais, de modo que os seus efeitos colaterais são diferentes dos observados com os quimioterápicos convencionais. Ablação e Embolização: Estes tratamentos consistem em diferentes maneiras de destruir os tumores, em vez de removê-los cirurgicamente. Às vezes são utilizados no tratamento do câncer de pâncreas disseminado, especialmente para o fígado. Entretanto, essestratamentos isolados não curam a doença. São utilizados para prevenir ou aliviar os sintomas do câncer, e muitas vezes usados junto com outros tipos de tratamentos. Controle da Dor: A dor pode ser um grande problema aos pacientes, particularmente para aqueles com o tipo exócrino. Estes tumores podem invadir e comprimir os nervos próximos ao pâncreas provocando dor no abdome ou nas costas. Para a maioria dos pacientes, o tratamento com morfina ou similares controlam a dor, embora muitos pacientes tenham receio de tomar esses medicamentos por medo da dependência. Entretanto, alguns estudos mostraram que esse risco é baixo - se o paciente seguir corretamente a prescrição médica. PREVENÇÃO E FATORES DE RISCO Algumas medidas preventivas podem ser adotadas, como evitar o consumo de derivados do tabaco e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e adotar uma dieta balanceada com frutas e vegetais. Para indivíduos submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou que sofreram retirada da vesícula biliar, recomenda-se a realização de exames clínicos regularmente, como também para aqueles com histórico familiar de câncer. Pessoas que sofrem de pancreatite crônica ou de diabete melitus devem também fazer exames periódicos. Entre os fatores de risco, destaca-se principalmente o uso de derivados do tabaco. Os fumantes possuem três vezes mais chances de desenvolver a doença do que os não fumantes. Dependendo da quantidade e do tempo de consumo, o risco fica ainda maior. Outro fator de risco é o consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas. Como também a exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo. Há um grupo de pessoas que possui maior chance de desenvolver a doença, e estas devem estar atentas aos sintomas. Pertencem a este grupo indivíduos que sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes melitus, que foram submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou sofreram retirada da vesícula biliar. OUTRAS CONSIDERAÇÕES Como é feito o tratamento paliativo? O tratamento paliativo do câncer de pâncreas é indicado quando a doença é descoberta numa fase muito avançada e as chances de cura com os tratamentos médicos são mínimas. Este tipo de tratamento visa diminuir a dor e o desconforto do paciente, e pode ser feito em internamento no hospital ou em casa, com o uso de analgésicos fortes que podem aliviar a dor. Qual o tempo de vida com câncer de pâncreas? O tempo de vida para o paciente diagnosticado com câncer de pâncreas geralmente é curto e varia entre 6 meses a 5 anos. Isso ocorre porque, geralmente, este tipo de tumor só é descoberto numa fase avançada da doença, na qual o tumor já é muito grande ou já se espalhou para outros órgãos e tecidos. Caso haja uma detecção precoce do câncer de pâncreas, fato muito pouco comum, a sobrevida do paciente é maior e, em raros casos, a doença pode ser curada. Como viver com câncer de pâncreas? Viver com o câncer de pâncreas não é fácil para o doente nem para a família. O paciente deve iniciar o tratamento permanecendo internado num hospital oncológico assim que a doença seja diagnosticada para iniciar precocemente o tratamento. Iniciar o tratamento prontamente é importante pois quanto mais tarde for iniciado o tratamento, mais a doença alastra-se e menor será o seu tempo de vida e menos alternativas de tratamento serão possíveis. Direitos dos pacientes com câncer de pâncreas. Para assegurar o paciente e a família, o paciente com câncer tem alguns direitos tais como: • Saque do FGTS, PIS/PASEP; • Transportes públicos gratuitos; • Prioridade no andamento de processos jurídicos; • Auxílio doença; • Aposentadoria por invalidez; • Isenção de Imposto de Renda; • Benefício da prestação assegurada pelo INSS (receber 1 salário mínimo mensalmente); • Medicamentos gratuitos; • Receber o plano de previdência privada. Outros direitos incluem o recebimento de uma indenização devido ao seguro de vida e a quitação da casa, dependendo do contrato assinado pelo paciente antes de ser diagnosticado com a doença. CONCLUSÃO Ainda hoje o câncer de pâncreas possui um prognóstico muito reservado, mesmo com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a taxa de cura e sobrevida é baixa. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade: de 10/100.000 casos entre 40 e 50 anos para 116/100.000 entre 80 e 85 anos. No Brasil, o câncer de pâncreas representa 2% de todos os tipos de câncer, sendo responsável por 4% do total de mortes por câncer. Entre os fatores de risco, destaca-se principalmente o uso de derivados do tabaco, além de, consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas. Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor, e os mais perceptíveis são: perda de apetite e de peso, fraqueza, diarréia e tontura. O diagnóstico é realizado através do relato dos sintomas e de exames de laboratório, como de sangue, fezes e urina Em pacientes cujos exames já mostraram metástases à distância ou estão em precário estado clínico, o tratamento paliativo imediato mais indicado é a colocação de endo-prótese. REFERÊNCIAS Câncer de pâncreas | Tratamento | Vencer o Câncer - Vencer o Câncer. https://vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pancreas-tipos-de- cancer/cancer-de-pancreas-tratamento-2/. Acessado 11 de outubro de 2020. Oncoguia, Instituto. “Tratamento do Câncer de Pâncreas por Estágio”. InstitutoOncoguia, http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-do-cancer- de-pancreas-por-estagio/8247/219/. Acessado 11 de outubro de 2020. Câncer de pâncreas: sintomas, tratamentos e causas. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-pancreas. Acessado 12 de outubro de 2020. “Câncer de pâncreas”. INCA - Instituto Nacional de Câncer, 8 de novembro de 2018, https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pancreas. “Câncer de pâncreas: Causas, Tratamento e Como viver com câncer”. Tua Saúde, https://www.tuasaude.com/tratamento-para-cancer-de-pancreas/. Acessado 12 de outubro de 2020. Oncoguia, Instituto. “Exames de Imagem para Diagnóstico do Câncer de Pâncreas”. Instituto Oncoguia, http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de- imagem-para-diagnostico-do-cancer-de-pancreas/2046/218/. Acessado 12 de outubro de 2020. “Câncer de pâncreas - causas, sintomas, tratamento e prevenção”. InfoEscola, https://www.infoescola.com/neoplasias/cancer-de-pancreas/. Acessado 12 de outubro de 2020. “Cancro do pâncreas”. Wikipédia, a enciclopédia livre, 27 de outubro de 2019. Wikipedia, https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cancro_do_p%C3%A2ncreas&oldid= 56574713.
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