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Projeto integrador Desenvolvimento humano 11 e 12 anos

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
ANA CAROLINA SANTOS ALVINO DE SOUZA
BRENDA GUEDES DE ALMEIDA
BRUNA CAROLINY GUEDES COSTA SILVA
EDNA BANDEIRA LIMA
DEISE DOS SANTOS BRANDÃO
FELIPE RODRIGUES DA SILVA
GIOVANNA LOPES PINHO
LARA SANTANA FOGAÇA
MARIA ANTONIA GUIMARÃES
JESUS LEONARDO CÓRDOVA MEANO
PALOMA DA COSTA LEITE
VITÓRIA RÉGIA PEREIRA DOS SANTOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: OBSERVAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ENTRE 11 E 12 ANOS
São Paulo
2
2021
	
RESUMO
O desenvolvimento humano é compreendido como o estudo dos processos sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas durante todos os períodos do ciclo de vida, desde a concepção, passando pela infância, a adolescência, a vida adulta, velhice e morte. O objetivo é desenvolver o olhar crítico e profissional a respeito da faixa etária entre 11 e 12 anos compreendendo de forma ampla os aspectos específicos dessa fase. Participaram dessa atividade de observação e atividades duas crianças, sendo ambas do sexo feminino, com idades entre 12 e 11 anos. A adolescência é uma fase da vida em especial que evoca muitas mudanças contribuintes do seu desenvolvimento, que irá lhe direcionar ao amadurecimento sexual e modificações psíquicas.
Palavras-chave: Desenvolvimento humano; terceira infância; adolescência.
ABSTRACT
Human development is understood as the study of systematic processes of change and stability that occur in people during all periods of the life cycle, from conception, through childhood, adolescence, adulthood, old age and death. The objective is to develop a critical and professional look at the age group between 11 and 12 years old, understanding in a broad way the specific aspects of this phase. Two children participated in this observation activity and activities, both female, aged between 12 and 11 years. Adolescence is a stage of life in particular that evokes many changes that contribute to its development, which will lead to sexual maturation and psychic changes.
Keywords: Human development; third childhood; adolescence
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	REFERENCIAL TEÓRICO	14
3	OBJETIVO	19
4	JUSTIFICATIVA	20
5	MÉTODO	21
5.1	Participantes……………………………………………………………………………….21
5.2	Equipamento/Material…………………………………………………………………….21
5.3	Procedimento………………………………………………………………………………21
6	RESULTADOS E DISCUSSÃO	22
6.1	Roteiro de aquisições psicomotoras…………………………………………………...22
6.2	Roteiro aquisições intelectuais…………………………………………………………25
6.3	Roteiro questionário sobre filme soul………………………………………………...25
6.4	Roteiro aquisições sociais………………………………………………………………..26
6.5	Roteiro de entrevista: aquisições sociais……………………………………………...27
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS	29
8. REFERÊNCIAS	30
9. ANEXOS	32
1 INTRODUÇÃO
Desenvolvimento humano é um termo comum e amplamente utilizado nos dias de hoje, é definido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) como “um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser” (O que é desenvolvimento humano, 2021). 
O conceito serve como base do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicados anualmente pelo PNUD.
Quer dizer, desde o ponto de vista social, podemos entender o desenvolvimento humano como a capacidade que as pessoas possuem para se tornar aquilo que elas querem ser. Estamos falando, então, não só de uma série de liberdades básicas (como a liberdade de expressão e de livre arbítrio, por exemplo), se não também de condições mínimas necessárias para um ser humano sobreviver e se desenvolver com naturalidade (como o acesso à alimentação, saúde e educação, por exemplo). 
O termo desenvolvimento humano não é só um indicativo de desenvolvimento utilizado pela comunidade internacional, também é comum dentro da comunidade científica, e especialmente nas áreas da psicologia, psiquiatria, sociologia, antropologia, biologia, genética, ciências da família, educação, história, filosofia e medicina. Dentro do campo das ciências, o desenvolvimento humano é compreendido como o estudo dos “processos sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas” (PAPALIA E FELDMAN, 2013, p.36) 
Ainda segundo Papalia e Feldman (2013), os cientistas do desenvolvimento dedicam-se ao estudo dos processos de mudança e estabilidade dos seres humanos durante todos os períodos do ciclo de vida (desde a concepção, passando pela infância, a adolescência, a adultez e a morte). 
Os cientistas do desenvolvimento humano contribuem nos aspectos físico, cognitivo e psicossocial. Com base em pesquisas Kleinman apud Papalia e Feldman (2013, p. 36) foi possível descobrir que: alunos que iam para escola com fome ou sem nutrientes essenciais em sua dieta tinham notas mais baixas e mais problemas emocionais e comportamentais do que os seus colegas. Depois que as escolas começaram programa que incluía café da manhã, os alunos participantes melhoraram suas notas, faltaram e se atrasaram com menor frequência. 
O campo de pesquisas do desenvolvimento humano vem sofrendo modificações com o tempo, pois à medida que a tecnologia avança é possível realizar novos estudos. Por exemplo, a utilização de instrumentos que mostram as atividades cerebrais no momento que as crianças estão desenvolvendo atividades que estimulam o raciocínio. Henri Wallon dizia: “O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna”, desta perspectiva o conceito de infância pode ser visto como uma construção social. É importante salientar que a construção ou desconstrução social é mutável e leva tempo. Com base nesse fator o conceito de desenvolvimento vem sofrendo modificações, pois a maturação do indivíduo sofre modificações conforme o tempo, meio social, cultural, étnico, econômico e familiar. 
Os cientistas do desenvolvimento humano procuram explicações precisas que determinem o papel da hereditariedade e do ambiente. Estudos apontam que a inteligência de um indivíduo tem como um dos contribuintes a hereditariedade, porém o ambiente na qual o sujeito é inserido atua como estimulante conjunto para educar e experienciar vivências familiares, sociais e culturais que provocam a maturação. Sobre a abordagem de Baldes em desenvolvimento humano Baldes apud Papalia e Feldman (2013, p. 50 e 51) destaca que existem sete princípios básicos da teoria do desenvolvimento do ciclo de vida: 
1. O desenvolvimento é vitalício; 
2. O desenvolvimento é multidimensional: ocorre ao longo de múltiplas dimensões que interagem - biológica, psicológica e socialmente - Cada uma delas podendo se desenvolver em ritmos diferentes; 
3. O desenvolvimento multidirecional: Enquanto as pessoas ganham em uma área, podem perder em outra, às vezes ao mesmo tempo. As pessoas procuram maximizar os ganhos concentrando-se em fazer coisas que sabem fazer bem e minimizar perdas aprendendo a administrá-las ou compensá-las; 
4. Influências relativas de mudanças biológicas e culturais sobre o ciclo de vida; 
5. O desenvolvimento envolve mudanças na alocação de recursos. Os indivíduos escolhem como “investir” seus recursos de tempo, energia, talento, dinheiro e apoio social de várias maneiras; 
6. O desenvolvimento revela plasticidade. Muitas capacidades, como a memória, a força física e a resistência, podem ser aperfeiçoadas com o treinamento e a prática, mesmo em idade avançada; 
7. O desenvolvimento é influenciado pelo contexto histórico e cultural. Cada pessoa desenvolve em múltiplos contextos - circunstâncias ou condições definidas em parte pela maturação e em parte pelo tempo e lugar. 
Uma das muitas teorias que tenta entender como o ser humano se desenvolve é a teoria psicanalítica. Sigmund Freud, médico vienense, foi o responsável por fundar as bases da teoria psicanalítica. “A psicanálise, o método terapêutico desenvolvido por Freud, procura favorecer nos pacientes a compreensão sobre seus conflitos emocionais inconscientes, fazendo-lhes perguntas destinadas a evocar lembranças há muito esquecidas.” (PAPALIA E FELDMAN, 2013, p.59). 
Para Freud as pessoas nasciam com certos impulsos. Estes impulsos teriam grande impacto no desenvolvimento dos seres humanos e na vida em sociedade. Ele descreve a personalidade em três componentes hipotéticos: id, ego e superego. Para exemplificar esses três componentes, ele utiliza o recém-nascido, que ao nascer é controlado pelo Id sobre o comando do princípio do prazer, sendo a busca pela realização dos desejos. Já o Ego, é a representação da razão, desenvolvida sobre o princípio da realidade, geralmente isso ocorre nos primeiros anos de vida. O Superego, é quando a criança adquire valores e obrigações e também define o que é certo ou errado (PAPALIA E FELDMAN, 2013). 
Outro teórico psicodinâmico é Erik Erickson, que por sua vez, ofereceu uma nova maneira de olhar a teoria freudiana e ampliou os estágios do desenvolvimento infantil de Freud para a adolescência, a idade adulta e a velhice, além disso, diferente de Freud dá mais ênfase às influências sociais e históricas e sua teoria passa a ser chamada de teoria pós-freudiana. Erickson sugere em sua teoria que em cada estágio do desenvolvimento o sujeito enfrenta uma luta psicossocial que contribui para a formação da personalidade (FEIST et al., 2015). 
Na teoria de Erickson existem oito estágios do desenvolvimento psicossocial humano e que exigem a compreensão de alguns pontos básicos de sua teoria, sendo eles: 
1. Princípio epigenético, ou seja uma característica se desenvolve sobre a outra e tem seu próprio momento de ascender, mas não substituem as anteriores; (EVANS, 1967)
 2. Em cada estágio da vida há uma interação dos opostos, ou seja, um elemento harmonioso (sintônico) e outro perturbador (distônico), por exemplo, na idade escolar a diligência (tendência sintônica) se opõe a inferioridade (tendência distônica); 
3. Esse conflito é responsável por produzir uma qualidade/força do ego, referida como força básica, na luta diligência x inferioridade emerge a competência: a confiança para usar as próprias habilidades físicas e cognitivas para resolver seus problemas que as acompanham; 
4. Pouca força básica em qualquer estágio resulta em uma patologia central para aquele estágio, nesse caso se na luta entre a diligência e a inferioridade, a inferioridade seja favorecida, é provável que as crianças regridem para um estágio anterior do desenvolvimento, podendo se tornar culpadas com fantasias genitais infantis edípicas e passar parte do tempo em brincadeiras não produtivas. Essa regressão é chamada inércia, e é a patologia central da idade escolar; 
5. Apesar de Erickson se referir aos estágios como estágio psicossocial, ele também leva em consideração os aspectos biológicos do desenvolvimento humano (FEIST et al., 2015).
Vigostsky é outro autor que estuda os processos do desenvolvimento humano, acreditando que o desenvolvimento ocorre por meio a interação social, sendo que a interação social é a interação do homem com o mundo e com os outros homens.
Aprendizagem e desenvolvimento percorrem juntos, pois quanto mais a criança aprende, mais ela se desenvolve dentro de um contexto social. Portanto, o desenvolvimento depende de certa forma da interação social, pois mesmo se o indivíduo possuir todo o aparato biológico para realizar uma tarefa, mas estar em um ambiente que não propicie o aprendizado, então não será o suficiente, pois o mesmo não possui instrumentos, por si só para percorrer o caminho do desenvolvimento (RABELLO, E.T. e PASSOS, 2018). 
Diante disso, pode-se dizer de acordo com Vygotsky, que a interação não é direta e sim mediada, através de mediadores do conhecimento, instrumento e signo. O instrumento pode ser entendido como um facilitador que amplia a possibilidade de interagir por meio de objetos mediadores, por exemplo, em uma sala de aula, o professor seria o mediador do conhecimento e a lousa, slides, equipamentos laboratoriais entre outros, seriam o instrumento. Já o Signo, auxilia o homem em suas atividades psíquicas, por exemplo, lembranças, raciocínio entre outros, vale ressaltar que o signo pode ter significado pessoal para cada um (STRIQUER, SANTOS DOMINGOS MARILUCIA, 2017). 
Vygotsky propôs a teoria sociocultural ou sócio interacionista num período em que a Psicologia se dividia em duas orientações, a naturalista e a mentalista. Ele considerava que havia uma dualidade nas abordagens psicológicas vigentes no período, que não davam conta de explicar a gênese dos fenômenos psicológicos do indivíduo (LUCCI, 2006). 
Ao considerar que o desenvolvimento humano se dava pela interação entre os indivíduos, e a cultura como participante dessa construção humana, apresentou as seguintes funções psíquicas: inferiores e superiores. Sendo as inferiores a memória, a atenção e a percepção, e a superiores se dá pela interação na qual temos como importante a comunicação e o pensamento. Vygotsky nos diz que de dois níveis de desenvolvimento, o atual, onde a criança faz sem ajuda de outrem e a potencial, os conhecimentos são adquiridos com a ajuda de um adulto, ou de gerações anteriores. Está última está mais de acordo com a teoria sócio cultural. Ainda sobre Vygotsky, a sua teoria nos traz um outro olhar para o indivíduo, diferente das abordagens psicológicas anteriores. 
Jean Piaget foi outro autor que se debruçou em pesquisas sobre o desenvolvimento infantil. De acordo com Pulaski (1980), ele adentrou no ramo acadêmico com pesquisas voltadas ao contexto biológico e, mais tarde, iniciou estudos no ramo da psicologia, tendo interesse em analisar os estágios do desenvolvimento infantil. 
Piaget identificou alterações em um caracol Limmaea Stagnalis o qual teve modificações em sua estrutura conforme o local que estava inserido. Logo ao estudar a psicologia do desenvolvimento, pode perceber que os seres humanos também são mutáveis de acordo com o meio em que estão inseridos. “A habilidade de adaptar-se a novas situações através da autorregulação é o elo comum entre todos os seres vivos e a base da teoria biológica do conhecimento de Piaget” (PULASKI, 1980, p.22). 
Segundo a teoria de Piaget, o desenvolvimento cognitivo da criança se dá por assimilação e acomodação, ou seja, o indivíduo constrói esquemas de assimilação mentais para abordar a realidade. 
No caso de modificação, ocorre o que Piaget chama de "acomodação". É através das acomodações (que, por sua vez, levam à construção de novos esquemas de assimilação) que se dá o desenvolvimento cognitivo. Se o meio não apresenta problemas ou dificuldades, a atividade da mente é apenas de assimilação, porém, diante deles, ela se reestrutura (acomodação) e se desenvolve. O equilíbrio entre assimilação e acomodação é a adaptação à situação. Por exemplo, a inteligência deriva da ação, foi considerada por Piaget de assimilação, porque possui estruturas de transformação e seu desenvolvimento não provém apenas de processos naturais, mas incluem operações intelectuais que expressam as coordenações nervosas. 
“...em todos os níveis, a inteligência é uma e assimilação do dado às estruturas de transformações, das estruturas das ações elementares às estruturas operatórias superiores, e que essas estruturas consistem em organizar o real em ato ou em pensamento e não apenas em simplesmente copiá-las”. (PIAGET, 1976:37/38) 
Essas estruturas são como se fosse uma forma de organização do pensamento, que ocorre, sob um duplo aspecto: motor ou intelectual, por um lado afetivo, por outro, com duas dimensões: a individual e a social. Dessa forma estabelece os seis estágios de desenvolvimento, descritos no livro. O primeiro estágio dos reflexos, o segundo dos hábitos motores e das primeiras percepções organizadas, o terceiro da inteligência sensório motora. Todos eles surgem antes do desenvolvimento da linguagem e do pensamento e são nítidos desde o nascimento até por volta de dois anos. O quarto estágio é o da inteligência intuitiva e vai até por volta dos sete anos. O quinto é o das operações intelectuais concretas que ocorre entre sete e dez anos e o sexto o das operações intelectuaisabstratas, ou seja, o período da adolescência. Cada um dos estágios caracteriza-se pelo surgimento das estruturas originais, que diferem das anteriores. Sendo assim, cada uma serve como base para a construção das posteriores.
 Então, para Piaget a maturação não é o único que coopera para o desenvolvimento da inteligência, porque, por vezes ela não corresponde a idades certas, porque sobre esse processo pode haver retardamento ou aceleração em função da experiência adquirida. Por isso, para que a criança possa ter êxito na aquisição de conhecimento, depende também das transmissões educativas sociais e da forma mais ou menos correta que o adulto leva a ela. 
O teórico descreve o desenvolvimento da criança da seguinte forma: 
“O desenvolvimento psíquico, que começa quando nascemos e termina na idade adulta, é comparável ao crescimento orgânico: como este se orienta, essencialmente, para o equilíbrio. Da mesma maneira que um corpo está em evolução até atingir um nível relativamente estável, _ caracterizado pela maturidade dos órgãos, também a vida mental pode ser concebida como evoluindo na direção de uma nova forma de equilíbrio final, representada pelo espírito adulto O desenvolvimento, portanto, é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior. ” (PIAGET, 1985:11).
Semelhante às abordagens anteriores, Henri Wallon em sua teoria, mais conhecida como teoria da pessoa completa, possui forte influência dos princípios do materialismo dialético, valorizando o contexto sociocultural como a base para a constituição dos sujeitos. Segundo Wallon, a criança é essencialmente emocional e gradualmente vai constituindo-se em um ser sócio cognitivo. O autor estudou a criança contextualizada, como uma realidade viva e total no conjunto de seus comportamentos, suas condições de existência. Essa perspectiva multidisciplinar contribuiu para que ele formulasse uma teoria do desenvolvimento que engloba, ao mesmo tempo, os componentes emocionais, a maturação do sistema nervoso e a evolução dos processos de pensamento. 
Segundo Galvão (2000), Wallon argumenta que o compartilhamento das crianças com os outros é fundamental para o desenvolvimento da pessoa. As crianças nascem imersas em um mundo cultural e simbólico, no qual ficarão envolvidas em um "junção subjetiva", por pelo menos três anos. Durante esse período, de completa diferenciação entre a criança e o ambiente humano, sua compreensão das coisas dependerá dos outros, que darão às suas ações e movimentos formato e expressão. 
A criança, após seu nascimento, ainda não possui recursos cognitivos para interagir com o mundo de forma racional. Ela é essencialmente emocional e vai tornando-se gradativamente em um ser sócio-cognitivo, graças às trocas que estabelece com o seu meio sócio-cultural. Wallon explica o desenvolvimento como um processo contínuo e progressivo, que envolve os quatro campos funcionais que se integram e se relacionam profundamente: a pessoa (EU), o ato motor, a emoção e a inteligência. Com essa visão, a pessoa é o conjunto que será representado pela intersecção entre ato motor, emoção e inteligência, sendo ela mesma um quarto campo funcional. Na gênese da representação, que emerge da imitação motora-gestual ou motricidade emocional, as ações da criança não mais precisarão ter origem na ação do outro, ela vai “desprender-se” do outro, podendo voltar-se para a imitação de cenas e acontecimentos, tornando-se habilitada à representação da realidade. 
Sua teoria defende que a função do desenvolvimento é a individuação, entretanto, formar um indivíduo como uma identidade própria. Mas, isso ocorre progressivamente, numa construção gradual em que se somam e se articulam os domínios funcionais. 
Quando a criança alcança a idade entre 11 e 12 anos, se inicia o estágio da adolescência para Wallon, a fase se caracteriza pelo fato onde seu corpo e mente estão em constante mudança, surgem como exemplo, seus conflitos emocionais. Assim como, surgem os questionamentos pelo desenvolvimento sexual, a busca pela autoafirmação e identidade autônoma, através das atividades de confronto, se opondo aos valores repassados pelos dos adultos que convivem. Na adolescência, no ponto de vista afetivo de Wallon está na oposição, onde possibilitando a diferenciação dos sentimentos, ideias, e valores próprios, no intuito de compreender quem são, e quais seus valores. 
No âmbito intelectual, entre 7 a 12 anos é aquele em que o sincretismo recua ante a análise e a síntese: as categorias intelectuais dissolvem e pulverizam aos poucos o global primitivo. A criança aproxima-se da objetividade, da percepção e do pensamento dos adultos (GALVÃO, 2000). 
A teoria de Maslow, por sua vez, se baseia em uma hierarquia de necessidades do ser humano, chamada de teoria da motivação. Maslow tem uma pirâmide como um parâmetro que podemos hierarquizar as nossas necessidades profissionais e pessoais e são escaladas como: fisiológicas e segurança (nomeadas como necessidades primárias, que é o mínimo que os seres humanos precisam para sobreviver), e as necessidades secundárias que são sociais, de estima e as de auto realização e dizem respeito à como ele se auto avalia. As necessidades sociais, são as necessidades de pertencer a um grupo, e a necessidade de interação com os demais. As necessidades de auto realização são as necessidades dos seres humanos de crescimento, de realizar da melhor forma o seu potencial em prol de alguma coisa.
Para Maslow, as necessidades têm de ser supridas do nível inferior para o nível superior, das necessidades primárias às necessidades secundárias e assim consequentemente (CUNHA, 2015). A partir de uma necessidade suprida, partirmos para outra necessidade através do desejo de ter algo, diz também que essas necessidades nunca irão cessar, pois, sempre estamos insatisfeitos e em busca de mais, por sermos regidos pelo desejo de consumo (CUNHA, 2015). 
Só conseguimos nos motivar por uma necessidade superior, quando as demais estiverem realizadas e a partir daí estamos em desenvolvimento. Quanto maior o grau de satisfação das necessidades, maior será a saúde mental do ser humano. Maslow ensina, desta forma, que o crescimento ocorre através do trabalho de auto realização, esse processo é realizado através da experiência infantil, por ser pura e inata do ser humano, sobre si e sobre o ambiente (AGUIAR et al., 2013). 
O processo de desenvolvimento segundo Maslow, é baseado em como o indivíduo se vê, e em como ele trabalha o seu potencial, em troca da necessidade de estima e em troca de auto realização. Somos regidos pela motivação, quanto mais temos desejo por algo, mais vamos nos esforçar e crescer para conquistar nossos desejos (AGUIAR et al., 2013). 
Em outra perspectiva, B. F. Skinner (1904-1990), cuja análise do comportamento desvia-se claramente das teorias psicodinâmicas e humanistas, compreendeu o desenvolvimento humano a partir do comportamento do organismo para o ambiente que o mesmo está exposto. Isso é o comportamento e suas consequências e as consequências no comportamento. “Os homens agem sobre o mundo, modificando-os e são, por sua vez, modificados pelas consequências de suas ações” (SKINNER, 1957) 
O behaviorismo liga o indivíduo em decorrência de seus reforços positivos, negativos, comportamento de reflexo e punitivo. Valorizando como um todo, incluindo, sentimentos, pensamentos, cognições e os comportamentos inatos. 
Para Skinner decorrente das aplicações de reforços positivos (definido como o fortalecimento de uma resposta devido à apresentação de determinado estímulo a ela contingente) reforços negativos (consiste no aumento na frequência de uma resposta por causa da remoção contingente de um estímulo) comportamento de reflexo (Também conhecido como respondente, o comportamento reflexo é o tipo de ação que chamamos de involuntária, ou seja, são atitudes e reações que executamos sem o nosso próprio controle e de forma automática) comportamento inato (Comportamento inato é o comportamentoque é geneticamente determinado em um organismo e pode ser apresentado em resposta a um sinal sem que haja experiência prévia) punição (é um processo no qual reduz-se a probabilidade de determinada resposta voltar a ocorrer através da apresentação de um estímulo aversivo, ou a retirada de um estímulo positivo após a emissão de determinado comportamento indesejado numa terapia comportamental) e reflexo proporcionava a modificação desses comportamentos, contribuindo ao desenvolvimento humano e na educação. 
Bandura concorda com Skinner ao falar que as pessoas podem aprender, e aprendem, pela experiência, porém dá ênfase à aprendizagem vicariante, ou seja, aprendem através da observação dos outros (FEIST et al., 2015). Na perspectiva dessa teoria, o meio social em que vivemos determina o desenvolvimento humano, ou seja, escola, comunidade e família influenciam diretamente no desenvolvimento da aprendizagem de um sujeito (BANDURA; AZZI; POLYDORO, 2008). 
A teoria social cognitiva tem relação com a educação e, sobre esta relação, pode-se admitir que os educadores adquirem uma importante função: a de um agente social na construção do indivíduo e na construção da aprendizagem, uma vez que os educadores passam a exercerem função de modelo para os alunos/aprendizes. Os alunos, por meio da cognição, são capazes de incorporar e imitar comportamentos que consideram como experiências positivas. 
Entendemos então que o comportamento não precisa ser reforçado para ser aprendido ou adquirido: o homem aprende e se desenvolve observando as consequências dentro do seu ambiente, bem como as vivências das pessoas às quais convive.
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
Freud definiu que a trajetória da criança para formação da personalidade é através de conflitos inconscientes da infância entre o Id e as exigências da sociedade. Esses conflitos ocorriam em períodos diferentes e dependiam da maturação infantil. Ele denominou esses períodos em 5 fases, chamadas: oral, anal, fálica, latência e genital. Nossa pesquisa se dá pela idade 11 e 12 anos, que faz parte da fase latência e início da fase genital; no primeiro momento, é característica a tranquilidade emocional e a exploração intelectual e social. Toda a sua libido é direcionada a escola, amigos, lazer etc. 
Durante a fase de latência, a sexualidade parece não avançar mais. Segundo Freud, no período de latência a sexualidade torna-se ora suprimida, ora sublimada. É também durante essa idade que surgem os referenciais de identidade, como professores ou super heróis de ficção. 
Logo depois desta fase, os meninos e as meninas começam a entrar na adolescência: 
“Nesse período da vida, depois que a primeira eflorescência da sexualidade feneceu, surgem atitudes do ego como vergonha, repulsa e moralidade. Elas são destinadas a fazer frente à tempestade ulterior da puberdade e a alicerçar o caminho dos desejos sexuais que se vão despertando.” (FREUD, 1926, livro XXV, p. 128.). 
Para Freud, o período de latência e a passagem à puberdade têm um papel fundamental na constituição do sujeito. Conforme relatam Viola e Vorcaro (2013, p. 461): “embora não seja um conceito da psicanálise, a adolescência é um tema de grande importância para a práxis psicanalítica, na medida em que sua transição acarreta implicações fundamentais para o sujeito e para o laço social.” 
O chamado pai da psicanálise acreditava que “a criança mais uma vez volta a sua energia sexual para seus órgãos genitais e, portanto, em direção às relações amorosas” (PET DOCS, 2014). Freud dizia que durante a fase genial, a criança, agora puber, expressa pela primeira vez o desejo de procriar. Esta fase é particularmente crítica, pois define em grande medida como as crianças irão enfrentar os desafios da vida adulta. É durante esta fase que as crianças começam a descobrirem a sua própria identidade sexual, e buscam pela primeira vez satisfazer necessidades afetivas, eróticas e interpessoais. 
Segundo a teoria psicanalítica, este período, composto entre a fase de latência e a genital, plena transição para a adolescência, é caracterizado por um trauma; uma ruptura. Não é casualidade que muitas das falas dos pacientes durante as sessões de psicanálise se voltem, em algum momento, para a puberdade. 
Com outro olhar, Erickson define como idade escolar a faixa etária entre 6 a 12 anos do desenvolvimento. Nessa idade o mundo social das crianças está se expandindo para além do lar e da família e passa a incluir amigos, professores e outros modelos adultos. Para as crianças na idade escolar sua curiosidade e desejo de saber está vinculado a seu esforço básico pela competência. No desenvolvimento normal, as crianças empenham-se com diligência em ler e escrever, aprender e criar novas coisas. As escolas e os professores têm função de educadores para formar essas crianças, enquanto os outros adultos, de forma menos formal, ensinam as crianças regras da sociedade. 
Assim como Freud, Erickson concordava que entre 6 a 12 anos é um período de latência psicossexual, pois as crianças desviam suas energias para aprendizados e interações sociais, e por consequência as crianças começam a formar uma auto imagem de competência ou incompetência. Essas auto imagens são da origem da identidade do ego. 
A crise psicossocial desse estágio é diligência x inferioridade. A diligência é a qualidade sintônica, significa empenho e disposição para permanecer ocupado com algo e terminar trabalhos. As crianças nesse estágio aprendem a trabalhar e a jogar em atividades direcionadas e com regras de cooperação. 
Quando as crianças aprendem a fazer as coisas bem feitas elas desenvolvem um senso de diligência, mas caso isso não aconteça e seu trabalho seja insuficiente para ela atingir seus objetivos, elas adquirem um senso de inferioridade, a qualidade distônica da idade escolar. Nesse quesito Erickson acredita que a inferioridade pode servir como impulso para a criança buscar melhorar, mas o excesso de inferioridade também pode bloquear a atividade produtiva e colocar em risco os sentimentos de competência. 
É a partir desse conflito entre diligência x inferioridade que as crianças desenvolvem a força básica de competência, ou seja, a confiança para usar as próprias habilidades físicas e cognitivas para resolver problemas. 
Se na luta entre a diligência e a inferioridade, a inferioridade seja favorecida, é provável que as crianças regressem para um estágio anterior do desenvolvimento, podendo se tornar culpadas com fantasias genitais infantis edípicas e passar parte do tempo em brincadeiras não produtivas. Essa regressão é chamada inércia, e é a patologia central da idade escolar (FEIST et al., 2015). Segundo Papalia e Feldman (2013) é mais ou menos nessa idade que se dá início à puberdade, cujo qual acarreta em mudanças físicas e leva a maturação sexual, bem como a capacidade de reprodução. Esse é um dos estágios mais cruciais do desenvolvimento, pois ao final desse período a pessoa adquire um sentimento firme de identidade de ego. Mesmo que a identidade de ego não comece e nem termine na adolescência, a crise de entre identidade e confusão de identidade tem seu ápice nesse estágio. A partir da luta entre identidade x confusão de identidade, emerge a fidelidade, a força básica da adolescência (FEIST et al., 2015). 
Sabemos que para Piaget o desenvolvimento das operações mentais pressupõe quatro etapas e cada um dos estágios caracteriza-se pelo surgimento das estruturas originais, que diferem das anteriores. Sendo assim, cada uma serve como base para a construção das posteriores. O estágio que falaremos a seguir é a quarta, a fase operatório formal que ocorre entre 11/12 anos de idade. 
Esse é o último estágio descrito por Piaget, esta etapa é caracterizada por um modo de raciocínio que não incide unicamente sobre os objetivos ou as realidades, porém sobre as hipóteses também que é quando ocorrem as operações formais. Crianças nessa faixa etária são capazes de manipular pessoas e de entender os conceitos matemáticos. 
Nesta fase há a imitação de movimentos executados pelosujeito, mas de maneira invisível para ele. Isso faz com que se torne capaz de assimilar os gestos de outrem aos de seu próprio corpo. A criança se interessa pelo próprio movimento sem que ele adquira outras significações, além de corresponder a um esquema de exercício. Assim, quando se torna capaz de imitar movimentos já executados de maneira invisível para o seu próprio corpo, ela procura copiar sons e gestos novos, num início de imitação do novo. Podemos considerar que o pensamento abstrato envolve estruturas mentais, como conceitos e proposições. 
No início da adolescência:
“(…) novas operações surgem por generalização progressiva, a partir das precedentes: são as operações da «lógica das proposições», que podem doravante incidir sobre simples enunciados verbais (proposições), isto é, sobre simples hipóteses, e já não exclusivamente sobre objectos. O raciocínio hipotético-dedutivo torna-se assim possível e, com ele, a constituição de uma lógica «formal», isto é, aplicável seja a que conteúdo for. Duas estruturas de conjunto novas se constituem então, as quais marcam o 16 acabamento das estruturações, até aí incompletas, do nível precedente. São as seguintes: A. A «rede» da lógica das proposições, reconhecível pelo aparecimento das operações combinatórias. (…) B. Em correlação com a estrutura de redes, constitui-se uma estrutura de «grupo» de quatro transformações (grupo de Klein), que tem igualmente uma grande importância nos raciocínios característicos deste último nível” (PIAGET, 1990, p. 168). 
Antes da idade dos 12 anos, a criança ignora toda a lógica das proposições e só conhece algumas formas elementares da lógica das classes, que tem como reversibilidade a forma da inversão, e da lógica das relações, que tem como reversibilidade a forma da reciprocidade. 
Segundo Wallon, a criança quando alcança a idade entre 11/12 anos, constitui o período da puberdade/adolescência, onde segundo sua teoria, é a última fase que separa a criança do adulto que a mesma se tornará. A criança passa por diversas mudanças contribuintes do seu desenvolvimento, que irá lhe direcionar ao amadurecimento sexual e modificações psíquicas. 
No âmbito do desenvolvimento físico, na fase da puberdade ocorrem as mudanças hormonais e de crescimento, onde acarreta o desenvolvimento de forma contínua. Nas meninas, o desenvolvimento ocorre de forma mais precoce, surgimento do período menstrual, crescimento dos seios, quadris, entre outros. Já nos meninos, o crescimento está bastante atrelado ao porte físico, barba, entre outras partes do rosto. Assim como também, o crescimento semelhante, como capacidade reprodutora, espinhas, pelos nas axilas e genitais, e crescimento do órgão coração. 
As mudanças do âmbito físico refletem no campo do desenvolvimento psíquico, sendo levado a criança a apropriação e adaptação deste novo corpo. A relação do sujeito com a imagem exterior volta a ser fundamental, surgindo assim, a necessidade de organização do esquema corporal. Wallon traz esta visão com foco nas funções afetivas, onde o processo de desenvolvimento e construção da pessoa se dá por um olhar e pensamento mais meditativo por parte do adolescente. A fase se caracteriza pelo fato de que seu corpo e mente estão em constante mudança, surgem como exemplo, seus conflitos emocionais. 
No estágio da adolescência, a crise pubertária rompe a "tranquilidade" afetiva que caracterizou o estágio categorial e impõe a necessidade de uma nova definição dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal (GALVÃO, 2000). 
Assim como, surgem os questionamentos pelo desenvolvimento sexual, a busca pela autoafirmação e identidade autônoma, através das atividades de confronto, se opondo aos valores repassados pelos dos adultos que convivem. Na adolescência, no ponto de vista afetivo de Wallon está na oposição, onde possibilitando a diferenciação dos sentimentos, ideias, e valores próprios, no intuito de compreender quem são, e quais seus valores. Surgem também, a busca pelo parceiro sexual, onde enxerga o mesmo como algo que poderá completá-lo de forma idealizada. Este exemplo serve para dar uma visão que a ambivalência presente aos olhos e aos outros, acarreta a vaidade e desejo de atrair a atenção. Este período é citado também por Wallon , o que demonstra o ponto de vista afetivo e o limite do real e imaginário, onde se torna um período de fragilidade da pessoa.
 Ainda segundo o mesmo autor, o predomínio do caráter intelectual corresponde às etapas em que a ênfase está na elaboração do real e no conhecimento do mundo físico. A dominância do caráter afetivo e, consequentemente, das relações com o mundo humano, correspondem às etapas que se prestam à construção do eu.
3 OBJETIVO 
O presente trabalho tem por finalidade desenvolver o olhar crítico e profissional a respeito da fase entre 11 a 12 anos que a criança vivencia. O acompanhamento trará novas informações quanto às aquisições psicomotoras, intelectuais, sociais e nas atividades de vida diárias das crianças observadas, proporcionando a obtenção de ampla bagagem de conhecimentos pelo contato prático de observação alicerçado às bases teóricas que a disciplina Desenvolvimento Humano encerra.
	
4 JUSTIFICATIVA 
A importância deste trabalho se revela na apresentação de todas as fases do desenvolvimento desde o nascimento até a adolescência, compreendendo de forma ampla os aspectos específicos de cada fase e nos processos sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas. Para o psicólogo, a importância é justificada pelo conhecimento das nuances que envolvem os indivíduos em cada período. Além disso, oferece a comunidade através de familiares, educadores e cuidadores a compreensão dos comportamentos da criança, os aspectos físicos ou psíquicos de acordo com as influências daquele período. A partir disso é possível criar diretrizes sociais em relação aos indivíduos, podendo ser aplicadas na área da educação, saúde e segurança para promover um desenvolvimento mais adequado e saudável.
5 MÉTODO 
5.1 Participantes 
Participaram dessa atividade de observação duas crianças, sendo ambas do sexo feminino, com idades entre 12 e 11 anos e são irmãs. A criança C tem 12 anos e estuda em escola pública, atualmente está no 7º ano do ensino fundamental. A criança D tem 11 anos e também estuda em escola pública, atualmente no 5º ano do ensino fundamental. Elas viviam com a avó materna desde que nasceram, os pais eram adolescentes na época da concepção de ambas e moraram juntos por um período curto de 1 ano e então os pais se separaram, e com isso elas foram deixadas aos cuidados da avó materna. Hoje elas moram com a avó e a mãe, mas tem convívio com o pai. 
5.2 Equipamento/Material 
Para realização do trabalho não foi necessário confeccionar nenhum material, utilizamos a TV para transmitir o filme Soul e o vídeo 5 stars - timber- Just Dance 2014. Para obtermos as respostas necessárias e verificar as aquisições intelectuais e sociais fizemos uso de um questionário aberto. 
5.3 Procedimento 
Foram realizadas 5 sessões no total, na residência do avô das crianças de forma presencial, cujo qual apenas um membro do grupo fez as atividades propostas, com duração total de 2 horas. 
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Nesta etapa fizemos a observação de duas meninas de 11 e 12 anos, respectivamente, a partir de um roteiro pré-estabelecido para realizar a comparação de comportamentos e realizar levantamento de hipóteses teóricas que justifiquem as diferenças e semelhanças entre as garotas. 
Atividades realizadas: Just Dance - uma série de jogos de ritmos e que pode ser jogado individualmente, em dupla ou grupo, a depender da música escolhida. Para nossa análise das aquisições psicomotoras foi utilizado a música Timber - 5 stars. Para análise das aquisições intelectuais foi apresentado o filme Soul, da Disney - No qual o personagem principal é Joe, um professor de música do ensino médio apaixonado por jazz, cuja vida não foi como ele esperava. Quando ele viaja auma outra realidade para ajudar outra pessoa a encontrar sua paixão, ele descobre o verdadeiro sentido da vida. E, finalmente, fizemos um questionário aberto para análise das aquisições sociais das garotas. 
Na primeira sessão foi realizada a atividade Just dance, podendo observar que a adolescente C: É uma adolescente mais reservada e tímida, de início recusou-se a dançar o just dance com a justificativa que não queria ser vista, mas aceitou depois e realizou a atividade, porém preferiu não rever a gravação da dança. Não demonstrou nenhuma resistência para assistir o filme ou responder o questionário. A adolescente D: Fez caras e bocas e perguntou “tem certeza que precisa dançar?” E com a resposta afirmativa, aceitou sem mais questionamentos. Também não demonstrou resistência ou questionamentos para responder perguntas sobre o filme ou o questionário. 
6.1 Roteiro de aquisições psicomotoras
a) O corpo está se modificando (adolescência com suas mudanças biológicas);
b) Revela certa falta de controle da voz, sendo ruidoso.
c) Mostra uma grande quantidade de movimentos expressivos, tanto faciais quanto corporais em geral.
d) Apresenta simultaneidade nos movimentos de membros superiores e inferiores efetuados em dissociação alternada, comprovando que nesta faixa de idade, os movimentos alternados de membros inferiores e superiores podem combinar-se em uma ação simultânea.
e) Uma vez elaborada a coordenação inicial, existe a capacidade para perseverar, elastizando com rapidez crescente um movimento ritmado;
f) Apresenta aperfeiçoamento e harmonia cada vez melhor em seus movimentos de forma a se tornarem precisos e acelerados, com o incremento da força muscular;
g) Projeta-se mais no espaço despendendo grande energia aos 11 anos. Aos 12 anos, o gasto de energia começa a diminuir, organizando-a de forma mais adequada;
A ciência define o desenvolvimento psicomotor como um processo de mudanças no comportamento motor (de movimento) de um indivíduo de acordo com a idade (INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E GRADUAÇÃO, 2020).
Em outras palavras, o DNPM se refere a capacidade que o indivíduo possui após o amadurecimento do sistema nervoso central para desenvolver, tanto sinapses mentais quanto habilidades motoras. 
Uma das formas de acompanhar e estimular o desenvolvimento psicomotor das crianças é através da brincadeira. A ludicidade, as experimentações, a dinâmica dos jogos e a capacidade imaginativa são fatores determinantes para proporcionar o crescimento. 
Com “Just Dance”, as crianças podem ser estimuladas a desenvolver habilidades motoras e coordenação de movimentos, além de promover a sociabilidade entre os participantes.
Observamos que as meninas C e D prestam atenção nos passos de dança do videogame e se esforçam por cumprir as regras do jogo. Além disso, elas se mostram expressivas, alegres (postura corporal, expressões no rosto, risadas). Parecem desfrutar da brincadeira, se focando na ludicidade do jogo e não na competência com o outro (o jogo pontua o jogador que acertar a maior quantidade de passos de dança, havendo um ganhador e um perdedor no final de cada rodada).
Os corpos das meninas apresentam membros compridos, tanto superiores quanto inferiores (braços e pernas). A famosa "esticada", tão comum na puberdade, é bastante notória nas duas. Os corpos estão se modificando, em plena transição entre a infância e a adolescência. No vídeo não dá para ouvir as vozes das crianças, pelo que é um pouco complicado saber se as vozes delas sofreram alguma alteração em relação a anos anteriores.
A criança C apresenta mudanças na fisionomia e no comportamento. O corpo já está mudando um pouco: os seios estão crescendo, por exemplo. Estão surgindo também espinhas no rosto. Segundo um integrante da família, a criança C gosta de usar roupas largas para não mostrar o corpo pois tem vergonha das mudanças físicas, possui um tom de voz firme e é reservada, gostando de ficar isolada em ocasiões.
Referente a criança D, percebe-se que houve o crescimento físico. Porém, os seios ainda não se desenvolveram. Ainda possui a meiguice e a ingenuidade de criança, apesar dos seus 11 anos. Não está mais manhosa, porém está mais tímida, fala menos que antes quando tinha uns 6 anos (segundo relatos de familiares). Hoje é mais reservada, de poucas palavras. Responda somente o que for perguntado. Apesar das mudanças da idade, é muito obediente e se dá bem com adultos.
As meninas combinam bem os movimentos de membros superiores e inferiores, efetuados em dissociação alternada e ação simultânea, segundo as exigências dos passos de baile indicados pelo videogame, dentro do que é esperado dentro desta faixa etária.
De acordo com a teoria, as garotas C e D são capazes de acompanhar as “regras” (ou neste caso, os passos de dança) do jogo. Os movimentos das crianças são harmônicos, demonstrando coordenação inicial e sendo capazes de perseverar e elastizar com rapidez crescente movimentos ritmados. Skinner compreende a aprendizagem pelo comportamento, sendo estimular ou reprimir comportamentos indesejáveis ou desejáveis. No vídeo notamos o ato de seguir passo a passo do que é estipulado (movimentos de dança) a fim de ser recompensado com pontos, o que explica um reforço positivo, um comportamento que terá mais chances de ocorrer ao decorrer do jogo.
Embora o jogo demande muita energia das crianças, elas se mostram relativamente tranquilas, mais focadas em acertar a maior quantidade de passos de baile e não tanto em fazer grandes esforços físicos. Os movimentos observados nas crianças são precisos, em ocasiões, e acelerados, em outras, incrementando e diminuindo a força muscular de acordo com as condições do jogo
As duas crianças estudadas apresentam desempenhos similares na hora de executar a tarefa, embora as atitudes relacionadas a timidez ou desenvoltura sejam um pouco diferentes. De acordo com Erikson (2002) a criança entre 5 e 13 anos está passando pelo período de latência, onde a confiança, autonomia e iniciativa é muito desenvolvida. Ela também controla seus impulsos e se torna mais responsável nas suas atividades, e foi o que fez as crianças C e D executarem a dança com certa habilidade. 
6.2 Roteiro aquisições intelectuais 
a) Apresenta capacidade de pensamento mais organizado, comentando e perguntando sobre o que vê, sendo mais reflexivo com respostas mais claras e espontâneas;
b) Consegue entender sobre o tempo e a morte; 
c) É capaz de levantar hipóteses; 
d) É capaz de ter diferentes soluções para um único problema; 
e) Se interessa sobre temas do cotidiano; 
f) Desenvolve conceitos de ordem abstrata; 
g) Uso de pensamento fundamentado na lógica dedutiva. 
6.3 Roteiro questionário sobre filme soul 
a) Você consegue compreender o que houve com Joe Gardner? 
b) Na vida real você sabe o que acontece quando alguém morre? 
c) Você faria algo diferente do Joe? 
d) O Joe se interessava por música, e você, o que te interessa? 
e) Você consegue entender e explicar o que é alma? 
f) Imagine que você precise contar sobre esse filme para algum colega, como você explicaria? 
Na sessão seguinte foi apresentado a animação Soul da Disney Pixar para as garotas com o intuito de favorecer a reflexão delas para algumas questões e assim ser possível fazer a análise do desenvolvimento das aquisições intelectuais. 
Segundo Jean Piaget, entre os 6 e os 12 anos de idade, as crianças atravessam o estágio operatório-concreto. O que colocaria as crianças observadas neste trabalho dentro desta fase. Neste período, as crianças começam a pensar logicamente sobre eventos concretos, seu pensamento se torna mais objetivo e organizado, mas ainda muito concreto. Começam a usar lógica e raciocínio a partir de informações específicas para um princípio geral. Embora ainda sejam muito concretas e literais em seu pensamento, se tornam mais adeptas ao uso da lógica (INSTITUTO NEUROSABER, 2020). 
É importante ressaltar que o estágio da latência é marcado pelo conflito entre o desenvolvimento das habilidades sociais, onde aprende sobre as normas e adultos, mas por outrolado, pode surgir o sentimento de inferioridade decorrente da possibilidade de falhas ou de não cumprir com as exigências. 
A adolescência é marcada pelos conflitos de identidade x confusão de identidade/ papéis. Questões sobre o futuro e como irá se portar, podem ser levantadas nesse estágio e apenas quando forem respondidas é que a crise poderá ser superada. Rabello (2007), diz que na teoria de Erikson, quanto mais vividas as crises passadas, mais fácil se tornará a superação da crise de identidade.
Ainda de acordo com Erikson, as meninas C e D vivenciaram ou estão vivenciando os dois estágios mencionados. Tanto C quanto D, desenvolveram as aquisições intelectuais a respeito de tempo e morte, através de sua visão religiosa e é no estágio de latência que esses conceitos podem ser desenvolvidos e compreendidos. 
6.4 Roteiro aquisições sociais 
a) Anda em bandos/grupos; 
b) Seguem modelos; 
c) Tem necessidade de responsabilizar-se por algo; 
d) Opõe-se a autoridades superiores; 
e) Questiona-se sobre o futuro; 
f) Definição da identidade profissional, pessoal e sexual. 
6.5 Roteiro de entrevista: aquisições sociais 
a) Você tem amigos? Consegue contar nos dedos quantos amigos tem e gosta de andar com eles? 
b) Você se espelha em algum tipo de pessoa? 
c) Imagine que você quebra um prato e ninguém está olhando, o que você faz? 
d) Imagina que deu seu horário de dormir e sua mãe manda você guardar o celular e ir dormir, como você reage? 
e) Como você se imagina com 18 anos? 
f) Você já sabe que carreira quer seguir? Como você se enxerga no seu convívio social? Existe alguém que você goste ou já pensou em namorar? 
Para responder às questões de aquisições sociais fizemos um questionário aberto, ambas responderam que possuem mais amigos do que conseguem contar nos dedos, revelando grande círculo de amizades e também nenhuma das garotas disse se espelhar em algum tipo de pessoa. O conceito de Erickson para essa faixa etária é de grande crescimento social, o mundo está se expandindo para incluir além da família, amigos, professores e outros modelos adultos (FEIST e ROBERTS, 2015).
A partir das respostas entende-se que ambas as adolescentes C e D aceitam as regras impostas sem se opor. Na teoria de Erickson de acordo com Papalia e Feldman (2013) na terceira infância as crianças desenvolvem os conhecimentos sobre as regras de sua cultura e assim conseguem ter uma expressão emocional aceitável e adequada, se comportando de acordo com a situação. Ainda segundo os autores na teoria de Piaget a criança/adolescente nessa faixa etária possui um aumento em sua capacidade de avaliar causas e efeitos, por este motivo elas não se opõem às regras que lhe são impostas.
Analisando as respostas do item “C” do roteiro 6.5 onde elas relatam que limpariam a sujeira sem comunicar o fato à ninguém, observa-se que as entrevistadas compreendem os seus erros mesmo omitindo-o e sentem a necessidade de corrigi-los, esse comportamento foi aprendido por alguma figura de autoridade ou indivíduo que elas admiram que possuem atitudes parecidas conforme apontam os estudos do Bandura (PAPALIA E FELDMAN, 2013). 
A adolescente C apresenta o desejo de ingressar em uma faculdade e ter uma carreira, mas sem ter definido nada de forma concreta, por ter 12 anos já se encontra entrando na fase da adolescência, onde mostra incerteza sobre o futuro adiante (ERIKSON, 1959). A adolescente D já se mostra mais decidida, sabendo qual curso e local deseja trabalhar. Ambas apresentam, em níveis diferentes, o que Erikson (1959) chama de sentimento de indústria, quando a criança percebe que já deve ter algo de um trabalhador e provedor potencial, antes mesmo de tornar-se um progenitor biológico. Nessa fase, como também veremos adiante, é um momento de latência sexual, ou seja, a criança sublima seus impulsos e se foca em interesses sociais, em serem produtivas. 
A adolescente D relatou não se interessar amorosamente por ninguém com a justificativa que não tem idade para isso, já a adolescente C, informou que atualmente não possui interesse por outra pessoa, mas afirma que já sentiu atração por outro indivíduo. Com base na teoria de Freud, os adolescentes oprimem os seus impulsos sexuais a partir de um bom relacionamento parental ou também pela teoria Totem Tabu (1913) onde o teórico explica sobre a proibição dos impulsos sexuais (FEIST e ROBERTS, 2015, p. 31). Erickson concorda com Freud sobre a latência sexual típica dessa fase, confirmado pela consonância das respostas de ambas adolescentes, cuja energia está voltada para os interesses sociais. 
No estágio da adolescência, a crise pubertária rompe a "tranquilidade" afetiva que caracteriza o estágio categorial e impõe a necessidade de uma nova definição dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal. Este processo traz à tona questões pessoais, morais e existenciais, numa retomada da predominância da afetividade (GALVÃO, 2000). 
Para Wallon a dominância do caráter afetivo e, consequentemente, das relações com o mundo humano, correspondem às etapas que se prestam à construção do eu. A criança passa por diversas mudanças contribuintes do seu desenvolvimento, que irá lhe direcionar ao amadurecimento sexual e modificações psíquicas.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em consequência do momento atípico vivido, todo o projeto integrador foi realizado de forma remota, tanto as reuniões em grupo quanto as supervisões, exceto pela aplicação das atividades realizada pela tia das garotas, membro do grupo. Já que apenas uma pessoa do grupo pôde aplicar as atividades, elas foram gravadas para que todo o grupo pudesse analisar posteriormente. 
O levantamento bibliográfico foi desafiador, pois exigiu bastante da nossa interpretação e entendimento nas diversas teorias abordadas. Percebemos que cada teoria não complementava outra, contribuindo para nosso entendimento sobre o assunto de diversos pontos de vista. Entre as dificuldades encontradas pelo grupo, uma foi na parte de elaboração das atividades de acordo com o roteiro da idade, por conta da pandemia as atividades tiveram que ser adaptadas e foram limitantes para o grupo. E a outra dificuldade enfrentada foi na conciliação dos horários entre os membros do grupo nos encontros virtuais para realização do trabalho. A idade da nossa pesquisa também foi um desafio, pois algumas teorias não se aprofundaram nessa fase de 11 e 12 anos, dificultando assim, a nossa concepção e escrita sobre o desenvolvimento nesta faixa etária.								
8. REFERÊNCIAS
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CUNHA, Rosinha Maria da, 2015. A teoria de Maslow é válida para o estudo de hábitos de consumo ou as relações sociais atuais estabelecem as necessidades de consumo de um grupo determinado? Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/19422 Acesso em: 06 de setembro de 2021.
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FREUD, S. (1926/1996). Inibição, sintomas e angústia. Rio de Janeiro: Imago.
GALVÃO, IZABEL. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 7ª.ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2000. (Educação e conhecimento).
PIAGET, J.. Psicologia e Pedagogia. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Forense/ Universitária, 1976.
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LUCCI, Antonio. A Propostade Vygotsky : A Psicologia Sócio Histórica. Revista de currículum y formación del profesorado. Brasil, agosto de 2006.
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-skinner/amp/
9. ANEXOS

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