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ASTRONOMIA 9 ANO

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O que é Universo?
	Na astronomia, o Universo corresponde ao conjunto de toda a matéria e energia existente.
	Ele reúne os astros: planetas, cometas, estrelas, galáxias, nebulosas, satélites, dentre outros.
	É um local imenso e para muitos, infinito. Note que do latim, a palavra universum significa “todo inteiro” ou “tudo em um só”.
O que é galáxia?
	A galáxia é caracterizada por agrupar diversos corpos celestes em um mesmo campo, com um centro gravitacional comum.
	É como se fosse uma vizinhança: só que em vez de bancos, lanchonetes e casinhas espalhadas por aí, a gente encontrasse planetas, estrelas e poeira cósmica, por exemplo.
	O estudo e a compreensão delas sempre foi bem complexo, uma vez que nós conseguimos identificar apenas três a olho nu: Pequena Nuvem de Magalhães, Grande Nuvem de Magalhães e Andrômeda.
	Ao passo que a tecnologia espacial se desenvolveu à níveis incríveis, descobertas de novas galáxias foram feitas – principalmente pelo projeto Sloan Digital Sky Survery, que catalogou cerca de 1 milhão de galáxias. 	Ainda, o estimado é que há cerca de 100 bilhões (isso, BILHÕES) delas em todo o universo.
	No caso da Via Láctea, a classificação é de galáxia espiral, que tem longos braços de estrelas e nuvens de poeira cósmica. Estruturalmente falando, ela é composta por três elementos principais: disco, bojo e halo.
	No disco, estão bilhões de estrelas que formam esses chamados “braços”, compostos também por poeira e gases. São dois os principais e outros secundários, que dão o formato espiralado à nossa galáxia e o aspecto que enxergamos em uma noite bem escura.
Via Láctea e o Sistema Solar
	A criação da Via Láctea se deu “logo após” o Big Bang – com a nossa galáxia datando aproximadamente 13,6 bilhões de anos, enquanto a suposta origem do nosso universo teria 13,8 bilhões de anos. Pequena diferença, não?
	A partir daí, a nuvem que era basicamente composta por hidrogênio, hélio e poeira cósmica passa a variar gravitacionalmente, desprendendo outras nuvens menores – e dando origem às demais galáxias.
	Ao longo dos bilhões de anos, a expansão de temperatura, desprendimento de partículas e movimentos gasosos teria gerado o Sol, que também evoluiu como estrela, dando origem aos planetas.
	Após o desmembramento de alguns anéis solares, houve a aglomeração de partículas solidificadas (minerais como ferro, por exemplo), dando origem aos chamados planetas “terrestres” (que têm superfície compacta e rochosa), como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
	Dessa espécie de decomposição, outros planetas tiveram maior participação de gases em sua composição, sendo chamados de planetas gasosos. São eles: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
	Sendo assim, há cerca de 4,6 bilhões de anos o sistema solar tomava forma, com seus planetas e satélites gravitacionando em torno da gigante estrela que é a nossa fonte de luz e calor: o Sol.
	Lembrando que o nosso sistema é uma pequenina partícula dentro de uma região muito imensa, e que ainda não é a única galáxia do universo. Se sentindo um pouco menor? Rs
Via Láctea vista da Terra
	A Via Láctea pode ser vista parcialmente da Terra, contanto que estejamos em lugares sem poluição luminosa e nas condições climáticas ideais (principalmente no inverno, com o tempo seco).
	A astrofotografia sempre busca retratar a nossa galáxia com toda o mérito que ela deve ter, e os resultados são simplesmente de cair o queixo. Como por exemplo, a foto de Jheison Huerta no deserto de sal:
fotógrafo especializado na astrofotografia, o Marcos Terra, que sempre retrata a Via Láctea com maestria.
Curiosidades sobre a Via Láctea
Abaixo, vamos dar alguns dados sobre a nossa galáxia que temos certeza que você não imaginava!
É composta por cerca de 200 bilhões de estrelas;
A luz que podemos admirar é a mistura de diferentes luzes emitidas por todas essa imensidão de estrelas;
A primeira nave que conseguiu sair do sistema solar foi a Voyager 2, em novembro de 2019!
O nosso sistema solar está em um dos braços da galáxia, chamado de Órion. Há ainda muitos outros braços;
Estima-se que toda a massa da Via Láctea seja equivalente a cerca de 1,5 trilhões de vezes a massa solar;
O Sol está distante aproximadamente 26.000 anos-luz do centro da Via Láctea (lembrando que 1 ano-luz equivale a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros);
Seu tamanho é de cerca de 105.000 anos-luz;
Para tentar atravessar a Via Láctea seria preciso usar a velocidade da luz, e mesmo assim seriam necessários 100 mil anos para concluir essa “pequena” caminhada;
No centro da Via Láctea existe um buraco negro super massivo (o Sagittarius A*) que tem cerca de 4 milhões de vezes a massa do Sol;
A parte mais brilhante que podemos avistar da galáxia (repleta de estrelas e nebulosas) pode ser encontrada logo acima da Constelação de Sagitário;
Principais Elementos do Universo
Os corpos celestes mais relevantes que fazem parte do universo são:
Planetas: corpos sólidos e arredondados que não possuem luz e calor próprios. No entanto, cada planeta apresenta uma gravidade própria, os quais giram em torno de uma estrela.
Galáxias: conjunto de planetas, estrelas e gases. O universo tem aproximadamente 100 bilhões de galáxias. Vivemos na galáxia denominada de Via Láctea, onde está o sistema solar.
Cometas: corpos celestes que possuem pouco massa e órbitas irregulares. O mais conhecido é o Cometa Halley.
Estrelas: corpos celestes esféricos formado de plasma e que possuem luz e calor próprio, por exemplo, o Sol.
Satélites: classificados em satélites naturais e satélites artificiais, os satélites são corpos celestes sólidos que orbitam os planetas. O satélite natural mais conhecido é a Lua e o artificial é o satélite Sputnik.
Como as nebulosas são formadas?
	As nebulosas podem ser formadas durante o evento final do ciclo de vida das estrelas – as supernovas, entretanto, uma nebulosa também pode surgir pela mera aglutinação de átomos pela ação da gravidade.
	O espaço interestelar não é tão vazio quanto parece, de fato, sua densidade é de cerca de 1 átomo por centímetro cúbico (na Terra, a densidade de átomos é da ordem de 1019 átomos por cm³). Apesar de estarem extremamente “diluídos” no espaço, esses átomos de hidrogênio e hélio eventualmente podem atrair-se pela ação da força gravitacional.
	Em certo ponto, um núcleo formado por essas partículas começa a ter temperaturas e pressões suficientes para realizar fusões entre átomos, que, por sua vez, levam à emissão de ondas eletromagnéticas capazes de excitar a massa de gás ao seu redor, que passa a emitir radiação eletromagnética em comprimentos de ondas visíveis.
Nebulosas de emissão
Nebulosas de emissão são grandes massas de gases excitados devido a altas temperaturas. Geralmente, apresentam núcleos quentes que emitem radiação ultravioleta, responsável por excitar as porções mais frias de gás que, quando resfriado, emite luz visível. As nebulosas de emissão são compostas basicamente por hidrogênio, por isso, apresentam uma coloração avermelhada, característica desse gás. São as nebulosas mais visíveis do céu noturno.
Na figura a seguir, vemos um exemplo de nebulosa de emissão, a Nebulosa Omega ou Nebulosa do Cisne, que fica entre 5 e 6 mil anos-luz de distância da Terra e apresenta um diâmetro médio de 15 anos-luz. Em seu interior, há um aglomerado estelar de 35 estrelas.
Nebulosas escuras
	As nebulosas escuras ou opacas são bastante visíveis até mesmo da Terra. Esse tipo de nebulosa produz regiões escuras que apresentam bastante contraste com o brilho das estrelas da Via Láctea.
	As nebulosas escuras são chamadas de nuvens moleculares, uma vez que, diferentemente dos outros tipos de nebulosas, em seu interior há grandes quantidades de gases moleculares, tais como as moléculas H2 e He2. Esses gases fazem com que a opacidade dessas nebulosas bloqueie a luz de outras estrelas e nebulosas vizinhas. 
	Uma das mais famosas nebulosas escuras é a Nebulosa Cabeça de Cavalo, localizada a 1500 anos-luz da Terra e que faz parte da constelação de Orion. Seu nometem origem em seu formato característico que lembra a silhueta de um equino.
Nebulosas de reflexão
	As nebulosas de reflexão, também conhecidas como nebulosas difusas, não são quentes o suficiente para provocar a ionização do gás que as compõe, por isso, só são visíveis ao refletir a luz incidente sobre elas.
	É comum que as nebulosas de reflexão formem-se nas proximidades de nebulosas de emissão. Nessas nebulosas, é comum encontrarmos traços de elementos mais pesados, como o carbono e até mesmo o ferro.
	A nebulosa de coloração azulada mostrada na figura é conhecida como Nebulosa Maia ou Plêiades. No interior dessa nebulosa de reflexão, há 35 estrelas espalhadas ao longo de 35 anos-luz.
Nebulosas planetárias
	São nebulosas de emissão cujo formato confundia alguns dos primeiros astrônomos que utilizavam instrumentos de observação rudimentares. Esse tipo de nebulosa tem origem na ejeção de massa das estrelas gigantes vermelhas de massas intermediárias. Essas estrelas não são massivas o suficiente para produzir supernovas, por isso, no final de suas vidas, passam a fundir o elemento hélio em seu núcleo, dando origem aos átomos de carbono e oxigênio.
		
	O núcleo dessas estrelas passa a ficar cada vez mais comprimido e quente. Isso faz com que ele emita uma grande quantidade de radiação, e a estrela passa a ejetar uma grande parte de sua massa na forma de ventos estelares, dando origem à forma inicial da nebulosa planetária.
Nebulosas Planetárias
	A visibilidade das nebulosas planetárias é garantida a partir do momento em que o núcleo da estrela esquenta a ponto de emitir a radiação ultravioleta. Esse tipo de nebulosa tem grande importância para o enriquecimento galático: sua ocorrência produz átomos mais pesados, essenciais para a formação de minerais e outras moléculas.
	As nebulosas planetárias, como a Nebulosa do Anel, mostrada na figura anterior, são bastante reduzidas em comparação aos demais tipos de nebulosas, além disso, são bastante simétricas e emitem pouca luz.

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