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NFPSS - PCPR DELEGADO

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 aviso importante
NFPSS
Este material está protegido por direitos autorais (Lei nº 9.610/98), sendo 
vedada a reprodução, distribuição ou comercialização de qualquer informação 
ou conteúdo dele obtido, em qualquer hipótese, sem a autorização expressa 
de seus idealizadores. O compartilhamento, a título gratuito ou oneroso, leva 
à responsabilização civil e criminal dos envolvidos. Todos os direitos estão 
reservados.
Além da proteção legal, este arquivo possui um sistema GTH anti-tem-
per baseado em linhas de identificação criadas a partir do CPF do usuário, 
gerando um código-fonte que funciona como a identidade digital oculta do 
arquivo. O código-fonte tem mecanismo autônomo de segurança e proteção 
contra descriptografia, independentemente da conversão do arquivo de PDF 
para os formatos doc, odt, txt entre outros.
3
RETA FINAL DELTA PC/PR
NFPSS
RETA FINAL DELTA PC/PR | @METODOCICLOS
SUMÁRIO
INFORMÁTICA .........................................................................................................................4
DIREITO ADMINISTRATIVO ............................................................................................... 26
CONSTITUCIONAL ................................................................................................................ 59
DIREITO PENAL ..................................................................................................................... 141
PROCESSUAL PENAL .......................................................................................................... 220
LEGISLAÇÃO PENAL E PROCESSUAL PENAL EXTRAGAVENTE ............................ 297
CRIMINOLOGIA ................................................................................................................... 337
DIREITO CIVIL ..................................................................................................................... 376
DIREITOS HUMANOS .........................................................................................................414
MEDICINA LEGAL ................................................................................................................ 420
4
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NFPSS – RETA FINAL – DELEGADO PC/PR
INFORMÁTICA 1
Libre Office | Writer
O WRITER pode ser definido como editor de textos que foi criado para facilitar e melhorar o trabalho sobre 
documentos, cartas, tabelas, entre outros. Ele possui a mesma função do conhecido editor da Microsoft Office 
Word, sendo que atualmente os dois editores possuem compatibilidade, onde é possível criar um arquivo no Wri-
ter e abrir no Word, e vice-versa (*A compatibilidade ocorreu a partir da versão 2013 do pacote Microsoft Office).
Importante ressaltar em seu concurso, que diferentemente do Word onde o uso é do tipo comercial (neces-
sita de pagamento), o Writer é um software livre, ou seja, não precisa realizar pagamento para utiliza-lo, basta 
acessar o site oficial e realizar o Download. Outro ponto importante é que pode ser instalado em vários sistemas 
operacionais, como o MS Windows, Mac OS X e no Linux, sendo este último o mais utilizado.
#FIQUEATENTO
Todo documento criado com a extensão .ODT. Não confunda com o nosso amigo Word (docX)!
Todas as funcionalidades que o Word realiza, no Writer também são possíveis, como a edição básica de ima-
gens, tabelas e gráficos, revisão de texto e até compartilhamento de documento. A diferença é que o nome dos 
comandos e funções para executar serão diferentes. Logo, se em seu concurso existir alguma pergunta que informe 
que o Writer é inferior ou limitado, as alternativas que refletem este pensamento estão totalmente erradas.
#CONHECENDOOWRITER
 
Diferentemente do Word que trabalha com Guias (Os comandos principais) e Grupos (funcionalidades especificas 
de cada guia), o Writer possui a estrutura baseada em Menu (Similar as Guias) e Barra de Ferramentas (Similar aos 
grupos), conforme ilustra a figura abaixo.
1 Por João Cleber.
5
RETA FINAL DELTA PC/PR
NFPSS
RETA FINAL DELTA PC/PR | @METODOCICLOS
1 - Barra de Títulos: exibe o nome do documento. Se o usuário não fornecer nome algum, o Writer sugere o nome 
Sem título 1. Quando um arquivo é criado, poderá ser salvo com esse nome (padrão) ou pode escolher outro nome, 
sendo possível armazenar no computador (HD), em algum dispositivo removível (Pen drive, HD externo, cartão de 
memória), em algum computador conectado a uma rede interna (intranet) ou até na nuvem.
2 - Menu: Permite acesso a todas as funcionalidades do Writer, categorizando por tipos de funcionalidades.
3 - Barra de ferramentas padrão: está presente em todos os aplicativos do LibreOffice (Writer, Calc – editor de 
planilhas, Impress – Editor de Apresentação). É padrão para todos eles, por isso tem esse nome “padrão”.
4 - Barra de ferramentas de formatação: essa barra apresenta as principais funcionalidades de formatação de 
fonte e parágrafo.
#PRINCIPAIS MENUS
Os menus organizam o acesso às funcionalidades do aplicativo, abaixo será informado o nome e sua res-
pectiva função:
Arquivo: esse menu trabalha com as funcionalidades de criação, alteração e manipulação de arquivos, tais como:
 9 Novo: essa funcionalidade cria um novo arquivo do Writer ou de qualquer outro dos aplicativos do Libre-
Office (Atalho – CTRL+ N);
 9 Abrir: abre um arquivo do disco local ou removível ou da rede local existente do Writer (Atalho – CTRL+ O);
 9 Abrir Arquivo Remoto: abre um arquivo existente da nuvem, sincronizando todas as alterações remota-
mente;
 9 Salvar: salva as alterações do arquivo local desde o último salvamento (Atalho – CTRL+ S);
 9 Salvar Arquivo Remoto: sincroniza as últimas alterações não salvas no arquivo na nuvem;
 9 Salvar como: cria uma cópia do arquivo atual com as alterações realizadas desde o último salvamento;
 9 Exportar como PDF: exporta o arquivo atual no formato PDF. Permite definir restrições de edição, inclusive 
com senha;
 9 Enviar: permite enviar o arquivo atual por e-mail no formato.odt,.docx,.pdf.
 9 Imprimir: permite imprimir o documento em uma impressora local ou conectada em uma rede (Atalho – 
CTRL+ P).
Editar: esse menu permite a edição de conteúdo, tais como:
 9 Desfazer: desfaz a(s) última(s) ação(ões) (Atalho – CTRL+ Z);
 9 Refazer: refaz a última ação desfeita (Atalho – CTRL+ Y);
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 9 Repetir: repete a última ação;
 9 Copiar: copia o item selecionado para a área de transferência;
 9 Recortar: recorta ou move o item selecionado para a área de transferência;
 9 Colar: cola o item da área de transferência;
 9 Colar Especial: cola o item da área de transferência permitindo escolher o formado de destino do conteú-
do colado;
 9 Selecionar Tudo: seleciona todo o documento (Atalho – CTRL+ A);
 9 Localizar: localiza um termo no documento;
 9 Localizar e Substituir: localiza e substitui um termo do documento (Atalho – CTRL+ A);
 9 Ir para a página: permite navegar (*Dentro do documento) para uma página do documento.
#FIQUEATENTO
Nesta funcionalidade a banca poderá inferir que esta função permitirá navegar ou pesquisar na Web (Inter-
net), conceito completamente equivocado.
Exibir: esse outro menu define as várias formas que o documento é exibido na tela do computador.
Vejas as principais funcionalidades:
 9 Normal: modo de exibição padrão como o documento será exibido em uma página;
 9Web: exibe o documento como se fosse uma página web num navegador;
 9Marcas de Formatação: exibe os caracteres não imprimíveis, como os de quebra de linha, de parágrafo, de 
seção, tabulação e espaço. Tais caracteres são exibidos apenas na tela, porém não são impressos no papel 
( Atalho - CTRL+F10);
 9 Navegador: permite navegar nos vários objetos existentes no documentocomo: tabelas, links, notas de 
rodapé, imagens etc. (F5);
 9 Galeria: exibe imagens e figuras que podem ser inseridas no documento;
 9 Tela Inteira: suprime as barras de ferramenta e menus (CTRL+SHIFT+J).
Inserir: nesse menu, é possível inserir objetos e formatação da estrutura do texto, tais como:
#ESTRUTURA
 9 Quebra de página: insere uma quebra de página e o cursor é posicionado no início da próxima página a 
partir daquele ponto em que a quebra foi inserida;
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 9 Quebra manual: permite inserir uma quebra de linha, de coluna e de página.
#OBJETOS
 9 Figura: insere imagem de um arquivo;
 9Multimídia: insere imagem da galeria LibreOffice, uma imagem digitalizada de um scanner ou vídeo;
 9 Gráfico: cria um gráfico do Calc, com planilha de dados embutida no Writer;
 9 Objeto: insere vários tipos de arquivos, como do Impress e do Calc.
 9 Forma: cria uma forma geométrica, tipo círculo, retângulo, losango etc.;
 9 Caixa de Texto: insere uma caixa de texto ao documento;
 9 Anotação: insere comentários em balões laterais;
 9 Hiperlink: insere hiperlink ou link para um endereço da internet, para um endereço de e-mail, para um doc-
umento existente ou para um novo documento (CTRL+K);
 9 Indicador: insere um marcador ao documento para rápida localização posteriormente;
 9 Seção: insere uma quebra de seção, dividindo o documento em partes separadas com formatações inde-
pendentes;
 9 Referências: insere referência a indicadores, capítulos, títulos, parágrafos numerados do documento atual;
 9 Caractere Especial: insere aqueles caracteres que você não encontra no teclado, tais como ©, ≥, ∞;
 9 Número de Página: insere numeração nas páginas na posição atual do cursor (mouse);
 9 Campo: insere campos de numeração de página, data, hora, título, autor;
 9 Cabeçalho e Rodapé: insere cabeçalho e rodapé ao documento;
 9 Formatar: esse menu trabalha com a formatação de fonte, parágrafo, página, formas e figuras;
 9 Texto: formata a fonte do texto;
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RETA FINAL DELTA PC/PR
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 9 Espaçamento: formata o espaçamento entre as linhas, entre os parágrafos e também o recuo do parágrafo. 
Veja as principais funcionalidades de espaçamento:
 9 Alinhar: alinha o parágrafo uniformemente em relação às margens. Veja as principais formatações de alin-
hamento de parágrafos:
À esquerda: alinha uniformemente todas as linhas da margem esquerda do 
parágrafo selecionado.
Centralizado: centraliza todas as linhas do parágrafo.
À direita: alinha uniformemente todas as linhas da margem direita do parágrafo 
selecionado.
Justificado: alinha uniformemente todas as linhas das
margens esquerda e direita do parágrafo selecionado.
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Definir entrelinha: define o espaçamento entre as linhas do mesmo parágrafo, 
sendo os valores predefinidos: 1 ou simples; 1,15; 1,5; 2 ou duplo. Também 
possível formatar com valores personalizados.
Aumentar espaçamento entre parágrafos. 
Diminuir espaçamento entre parágrafos.
Aumentar recuo: aumenta a distância de todas as linhas
do parágrafo em relação à margem esquerda.
Diminuir recuo: diminui a distância de todas as linhas do
parágrafo em relação à margem esquerda.
 9 Listas: transforma os parágrafos em estrutura de tópicos com marcadores (Não ordenadas) ou numeração 
(ordenadas). 
Alternar listas de marcadores: insere automaticamente um símbolo antes do 
parágrafo.
Alternar listas numeradas: insere automaticamente números sequenciais antes 
do parágrafo.
 9 Clonar Formatação: essa ferramenta é chamada de “pincel de formatação” Word e faz a mesma função, ou 
seja, clona a formatação de um item selecionado e a aplica a outro ; 
#SEMPRECAIEMCONCURSO
 9 Limpar Formatação Direta: essa ferramenta é chamada de “Limpar toda Formatação” no Word, e permite 
retirar toda a formatação do texto selecionado, deixando a formatação original do modelo do documento.
 9 Caractere: No Word é chamado de fonte.
#FIQUEATENTO 
Muitas questões abordam os caracteres como se fosse símbolos (caracteres especiais), lembrem-se que são 
as mesmas configurações de Fonte, tamanho e estilo conforme figura abaixo.
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 9 Parágrafo: abre a caixa de diálogo de formatação de parágrafo, sendo que os pontos que mais precisam 
ficar atentos são sobre recuo e espaçamento; 
 9 Página: Permite alterar a orientação do papel, com opção para paisagem (horizontal) ou retrato (vertical);
Estilos: este menu altera a formatação de fonte, parágrafo, bordas, alinhamento, numeração e marcadores aplica-
dos em conjunto, sendo que há estilos predefinidos e é possível criar personalizados. 
Tabelas: esse menu permite criar e formatar tabelas. 
#FIQUEATENTO 
Muitas questões abordam que para inserir a tabela no Writer precisa ir ao menu Inserir e depois clicar em 
Tabela, como se fosse o mesmo caminho do Word.
As principais funcionalidades são:
 9 Inserir Tabela: insere uma tabela ao texto;
 9 Inserir: insere linha, coluna e célula à tabela existente;
 9 Excluir: exclui linha, coluna e tabela;
 9 Selecionar: seleciona célula, linha, coluna e tabela;
 9Mesclar: mescla as células adjacentes de uma tabela, transformando-as em um única. Atenção! O conteú-
do de todas as células é preservado;
 9 Converter: converte texto em tabela ou tabela em texto;
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 9 Fórmulas: insere fórmulas matemáticas na célula da tabela, tais como soma, multiplicação, média, contagem 
etc.
Ferramentas: esse menu trabalha com diversas funções semelhantes a Guia Revisão do Word, e as funcionalidades 
mais cobradas são:
 9 Ortografia e Gramática: essa ferramenta aciona o corretor ortográfico para fazer a verificação de ocorrên-
cias de erros em todo o documento. Ela corrige por alguma sugestão do dicionário, permite inserir novos 
termos ao dicionário ou apenas ignora as ocorrências daquele erro (F7);
 9 Verificação Ortográfica Automática: marca automaticamente com um sublinhado ondulado vermelho as 
palavras que possuem erros ortográficos ou que não pertencem ao dicionário (SHIFT+F7);
 9 Dicionário de Sinônimos: apresenta sinônimos e antônimos da palavra selecionada;
 9 Idioma: define o idioma do corretor ortográfico;
 9 Contagem de palavras: permite contabilizar a quantidade de caracteres, palavras, linhas, parágrafos e 
páginas;
 9 Autocorreção: substitui automaticamente uma palavra ou termo do texto por outra. O usuário define 
quais termos serão substituídos;
 9 Autotexto: insere automaticamente um texto “ predefinidos” por meio de atalhos
 9Mala Direta: cria uma mala direta, que é uma correspondência endereçada a vários destinatários. É formada 
por uma correspondência (carta, mensagem de e-mail, envelope ou etiqueta) e por uma lista de destinatári-
os (tabela, planilha, banco de dados ou catálogo de endereços contendo os dados dos destinatários).
Libre Office | Calc
O Calc é o aplicativo de planilhas eletrônicas do LibreOffice. É similar ao Excel no Microsoft Office, entretanto 
assim como o Writer é um software livre, ou seja não necessita de pagamento para o seu uso. Sua função é orga-
nizar dados ou valores em forma de tabela, através de filtros, formulas ou funções.
Algo que pode ser cobrado em concurso, é que ao abrir o Calc não estamos executando somente uma pla-
nilha, estamos trabalhando com uma pasta de trabalho que pode ser constituída por várias planilhas. Outro ponto 
sobre este conceito que pode ser cobrado em questões é a extensão do arquivo gerado .ODS, entretanto assim 
como o Writer, pode abrir arquivo gerado pelo Excel e vice-versa, além de salvar na extensão PDF. 
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Vamos conhecer os comandos mais cobrados:
Formatação de porcentagem: multiplica o número por 100 e coloca o 
sinalde porcentagem ao final dele.
Formatação de número: separa os milhares e acrescenta casas decimais 
(CTRL+SHIFT+1).
Formatação de data: formata a célula em formato de data (CTRL+SHIFT+3).
Adiciona casas decimais.
Diminui casas decimais.
Filtro: exibe apenas as linhas que satisfazem o critério do filtro da coluna.
Insere gráfico.
Ordena as linhas em ordem crescente ou decrescente. Pode ser aplicada 
em várias colunas.
Mesclar e centralizar células: transforma duas ou mais células adjacentes 
em uma única célula.
Insere linha acima da linha atual.
Insere linha abaixo da linha atual.
Exclui linhas selecionadas.
Insere coluna à esquerda.
Insere coluna à direita.
Exclui colunas selecionadas.
#FUNÇÕES
MOVIMENTAÇÃO
Para selecionar uma célula ou torná-la ativa, basta movimentar o cursor (mouse) de seleção para a posição 
desejada. A movimentação poderá ser feita através do mouse ou teclado via teclas CTRL, a qual seleciona indivi-
dualmente se acaso esteja pressionada, ou SHIFT, que uma vez pressionada pode inserir uma sequência. Com o 
mouse para selecionar uma célula basta dar um clique em cima dela. Observe que a célula na qual você clicou é 
mostrada como referência na barra de fórmulas.
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FUNCIONAMENTO
O Excel trabalha com funções para tornar mais fácil e rápida a montagem de fórmulas que envolvem cál-
culos mais complexos e que possuam vários valores. Existem funções para os cálculos matemáticos, financeiros e 
estatísticos. 
Para iniciar uma função sempre deve digitar na célula o sinal de igual (=), este comando permite que o com-
putador entenda que irá ser realizado algum tipo de cálculo. Depois de inserido o = é preciso informar qual função 
será utilizada, sendo que você precisa entender que toda e qualquer função precisa ser inserida seu nome, abrir 
parênteses (inserir o intervalo inicial, inserir o intervalo final, fechar o parênteses) e pressionar a tecla ENTER, para 
que o computador entenda a instrução desejada.
#VOCÊTEMQUESABER
: um intervalo sequencial significa que a função irá pegar uma seleção de células.
Por exemplo, na função: =SOMA(A1:A4)
Seria realizado o seguinte calculo: A1+A2+A3+A4
Retornando o valor total da soma.
; um intervalo individual significa que a função irá pegar células individualmente.
Por exemplo, na função: =SOMA(A1;A4)
Seria realizado o seguinte calculo: A1+ A4
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Retornando o valor total da soma de SOMENTE das células selecionadas.
#OLHAOGANCHO
As funções do Calc não são case sensitive, ou seja não diferenciam letras maiúsculas para minúsculas. Você 
poderá digitar das duas formas ou com as letras intercaladas que o Excel irá funcionar normalmente. 
OBS:
#FIQUEMATENTOS
No Calc as funções que possuem acentuação precisam ser digitadas com acentuação, diferentemente do 
Excel que aceita com ou sem acentuação.
Exemplo: 
CALC =MÉDIA | EXCEL =MEDIA ou =MÉDIA
FIQUE ATENTO!
Existem várias funções que podem ser cobradas em seu concurso, para tal iremos detalhar as mais cobradas.
=SOMA
Esta função permite retornar uma soma de todas as células selecionadas.
Por exemplo:
Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função soma que será incluída na célula C5, sendo que 
iremos somar TODOS os valores dos produtos. Portanto a função ficará da seguinte maneira inserida na célula C5:
=SOMA(C2:C4)
Oriunda do cálculo: 20+40+80=140.
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Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será R$140,00.
=MÉDIA
Esta função soma todos os valores selecionados, e divide pela quantidade de células selecionadas, retornan-
do a média aritmética de todas as células selecionadas. 
Importante destacar que, células que não possuam valor, (0 é considerado um valor, FIQUE ATENTO), não 
são incluídas no cálculo desta função.
Por exemplo:
Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função MÉDIA que será incluída na célula C5, sendo que 
iremos somar TODOS os valores dos produtos. Portanto a função ficará da seguinte maneira inserida na célula C5:
=MÉDIA(C2:C4)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será R$46,66.
Oriunda do cálculo: (20+40+80)/3  140/3 46,6
=MINÍMO
Esta função permite retornar o menor valor de todas as células selecionadas.
Por exemplo:
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Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função que será incluída na célula C5.
=MINÍMO(C2:C4)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será R$20,00 cuja função apresenta o menor valor 
possível. 
=MÁXIMO
Esta função permite retornar o maior valor de todas as células selecionadas.
Por exemplo:
Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função que será incluída na célula C5.
=MAIOR(C2:C4)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será R$80,00 cuja função apresenta o maior valor 
possível. 
=MAIOR
As bancas tentaram te induzir ao erro, informando que essa função SEMPRE irá retornar o maior valor de 
todas as células selecionadas, e isso não procede, pois a função maior te dá a possibilidade de escolher qual a 
posição deseja retornar.
Por exemplo:
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Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função que será incluída na célula C5.
=MAIOR(C2:C4;2)
#QUEBRANDOABANCA
Esta função possui um novo atributo declarado, percebam que após o intervalo final é acrescentado após ; 
A POSIÇÃO DESEJADA
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será R$40,00 cuja função apresenta o segundo 
maior valor possível. 
=MENOR
Segundo o mesmo conceito da função =MAIOR, as bancas tentaram te induzir ao erro, informando que 
essa função SEMPRE irá retornar o menor valor de todas as células selecionadas, e isso não procede, pois a função 
maior te dá a possibilidade de escolher qual a posição deseja retornar.
Por exemplo:
Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função que será incluída na célula C5.
=MENOR(C2:C4;2)
#QUEBRANDOABANCA
Esta função possui um novo atributo declarado, percebam que após o intervalo final é acrescentado após ; 
A POSIÇÃO DESEJADA.
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será R$40,00 cuja função apresenta o segundo 
menor valor possível. 
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#OLHAOGANCHO
Fiquem atentos, principalmente se a banca for o CESPE, pois ele pode incluir uma posição que não possua 
no intervalo, e sendo assim a formula não irá apresentar um resultado, informando um erro. 
Por exemplo:
=MAIOR(C2:C5;4)
Não irá apresentar uma resposta, visto que foram selecionadas somente 03 células e na função exige que 
apresente uma posição (4) que não existe.
#FIQUEATENTO!
=SE
Esta é com certeza uma das funções mais importantes para seu concurso, e provavelmente uma das mais 
cobradas, por apresentar uma complexidade para quem nunca utilizou o Excel. 
Esta função retorna um valor de um teste lógico que permite avaliar uma célula ou um cálculo e retornar um 
valor verdadeiro ou um valor falso.
Sua sintaxe é:
 =SE (TESTELÓGICO;VALORVERDADEIRO;VALOR FALSO). 
Na célula E2 será inserida função SE para verificar se o aluno passou no semestre na Universidade. A média 
para aprovação será 7.
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Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função:
=SE(D2>=7;”Aprovado”; “Reprovado”)
Para melhorar seu entendimento, vamos ler a sintaxe acima:
Se a média de João for maior ou igual a 7, ele estará aprovado, senão ele estará reprovado.
#OLHAOGANCHO
Se acaso tenha que inserir um número nas condições verdadeiras ou falsas, não utiliza-se “ “, visto que elas 
são responsáveis por apresentar texto.
Iremos utilizar a planilha o 1 para aprovado e 0 para reprovado para exemplificara função:
=SE(D2>=7;0;1)
#FIQUEATENTO
Também é possível inserir uma função dentro de outra função.
Por exemplo:
=SE(MÉDIA(B2:C2)>=7;”Aprovado”; “Reprovado”)
Para melhorar seu entendimento, vamos ler a sintaxe acima:
Se a média de João (feito com o cálculo (B2+C2)/2) for maior ou igual a 7, ele estará Aprovado, senão 
ele estará Reprovado.
=CONT.VALORES
Esta função contabiliza todas as células selecionadas que possuam algum valor (Texto ou número).
Importante destacar que, células que não possuem valor, (0 é considerado um valor, FIQUE ATENTO), não 
são incluídas no cálculo desta função.
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Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função, sendo que a função será inserida na célula E2.
=CONT.VALORES(A2:D2)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será 3 pois apresenta a quantidade das células que 
possuam algum valor. Como pode-se ver, foram selecionado 04 valores (A2, B2, C2 E D2), entretanto, a célula E2 
não possui nenhum valor, logo é desconsiderada no cálculo.
=CONT.NÚM
Esta função contabiliza todas as células selecionadas que possuam valor numérico (números inteiros ou de-
cimais). 
Importante destacar que, células que não possuam valor, (0 é considerado um valor, FIQUE ATENTO), não 
são incluídas no cálculo desta função.
Iremos utilizar a planilha acima para exemplificar a função, sendo que a função será inserida na célula E2.
=CONT.VALORES(A2:D2)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será 2 pois apresenta a quantidade das células que 
possuem algum número. Como pode-se ver, foram selecionado 04 valores (A2, B2, C2 E D2), porém, a célula E2 
não possui nenhum valor, logo é desconsiderada no cálculo, assim como a célula A2 que possui texto, portanto 
também é desconsiderada.
=CONT.SE
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Esta função contabiliza todas as células selecionadas desde que atende a um critério especifico. 
 
Para exemplificar a função será utilizada a planilha acima, sendo que a função será inserida na célula C4.
=CONT.SE(A1:B4;”>5”)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será 1 pois apresenta a quantidade das células que pos-
suem número maior que 5.
#FIQUEATENTO
1. O critério sempre deve estar após o intervalo, sendo entre “ “ (aspas duplas).
2. No exemplo mencionado houve uma seleção de 08 células, visto que foram 02 colunas, sendo a Coluna 
AA1;A2;A3 e A4, e Coluna BB1; B2;B3 e B4.
3. Somente a célula B3 (10) possui valor maior que 5, fique de olho em pegadinhas, visto que ele pediu números 
maiores que 5, logo o valor células que possuam o valor 5 são desconsideradas no cálculo.
=SOMASE
Esta função soma todas as células selecionadas desde que atende a um critério especifico.
 
Para exemplificar a função será utilizada a planilha acima, sendo que a função será inserida na célula C4.
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=SOMASE(A1:C2;”>=50”)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será 110 pois apresenta a soma das células que pos-
suem número maior ou igual a 50.
=MÉDIASE
Esta função soma todas as células selecionadas e divide pela quantidade de células desde que atenda a um 
critério especifico. 
 
Para exemplificar a função será utilizada a planilha acima, sendo que a função será inserida na célula C4.
=MÉDIASE(A1:C2;”>=50”)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será 55 pois apresenta a soma das células que pos-
suem número maior ou igual a 50.
#FIQUEATENTO
A função médiase é equivalente à função média que realizará a média aritmética, sendo a única diferença a pos-
sibilidade de utilizar uma regra especifica. 
=CONCATENAR
Está função permite unir o conteúdo de células diferentes.
Para exemplificar a função será utilizada a planilha acima, sendo que a função será inserida na célula A5.
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RETA FINAL DELTA PC/PR | @METODOCICLOS
=CONCATENAR(A2;” “;A4)
Após pressionar a tecla ENTER o resultado apresentado será João Pedro.
#FIQUEATENTO
É possível unir texto com texto, como também texto com um valor numérico.
“ “ são utilizadas para dar espaços na união das duas células selecionada, pois senão ficaria da seguinte forma:
=CONCATENAR(A2;A4)
E o resultado apresentado seria: JoãoPedro
Referências
Ao copiar uma fórmula para outra célula, automaticamente são alteradas as referências, isso ocorre pois 
trabalhamos até o momento com valores relativos ou lógicos. 
Conforme exemplo:
A1 - Relativa, não fixa linha nem coluna
Para que não seja alterado o valor é preciso então travar a célula dentro da fórmula. Para isso usamos o 
símbolo do cifrão ($), na célula que deseja realizar o cálculo.
=$A$1 – Referência absoluta: fixa a linha e a coluna.
No exemplo acima foi possível travar toda a células. Existem casos em que será necessário travar somente a 
linha e casos onde será necessário travar somente a coluna, sendo que será cobrado em seu concurso como uma 
referência mista. 
As combinações então ficariam (tomando como base a célula A1).
$A1 - Mista, fixa apenas a coluna, permitindo a variação da linha.
A$1 - Mista, fixa apenas a linha, permitindo a variação da coluna.
Funções com Data e Hora
Podemos trabalhar com diversas funções que se baseiam na data e hora de seu computador, sendo que as 
principais funções de data e hora são:
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=HOJE( ) Retorna a data atual.
=MÊS(HOJE()) Retorna o mês atual
=ANO(HOJE()) Retorna o ano atual
=HORA(AGORA()) Retorna à hora atual
=MINUTO(AGORA()) Retorna o minuto atual
=SEGUNDO(AGORA()) Retorna o segundo atual
=AGORA( ) Retorna a data e à hora
Libre Office | Impress
É um programa utilizado para criação/edição e exibição de apresentações gráficas, sendo pertencente ao 
pacote Libre Office, logo é um software Livre, possui a extensão de arquivo ODP.
Ele também permite exportar os slides como imagens, exportar a apresentação como PDF. O Impress tam-
bém é compatível com o MS PowerPoint, permitindo criar, abrir, editar e salvar arquivos no formato .PPTX.
#atalhos
F5 - Inicia a apresentação a partir do primeiro slide.
SHIFT+F5 - Inicia a apresentação do slide atual.
ESC - permite sair da apresentação.
C ou , (vírgula) - Durante a apresentação, exibe um slide em branco, sem nenhum conteúdo, normalmente utili-
zado para alguma explicação. 
. (ponto) - Durante a apresentação, exibe um slide em preto, sem nenhum conteúdo.
Número + ENTER - Durante a apresentação, digitar um número e dar Enter leva o usuário para a tela com o nú-
mero digitado.
Por exemplo, para ir direto para o 10º slide, digite 10 e aperte Enter. 
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#PRINCIPAISFUNCIONALIDADES
Inicia a apresentação do primeiro slide (F5).
Inicia a apresentação do slide atual (SHIFT+F5).
Insere áudio e vídeo ao slide.
Insere caixa de texto ao slide.
Insere novo slide, permitindo escolher o leiaute do slide que será inserido.
Exclui o slide selecionado.
Altera o leiaute do slide atual.
Cria um slide mestre.
Oculta o slide no modo de apresentação.
Cronometra o tempo das animações e transições dos slides no modo de 
apresentação para posterior exibição automática usando o tempo cronometrado.
Configura as transições dos slides, ou seja, o efeito de passagem de um para o 
outro.
Configura a animação dos conteúdos dos slides, colocando efeitos de entrada, 
ênfase, saída e trajetória.
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DIREITO ADMINISTRATIVO2
E aí #FAMÍLIACICLOS, animados para nossa #DELTAREVISÃO?! O NFPSS de DIREITO ADMINISTRATIVO 
é uma excelente forma de revisar os pontos mais relevantes do nosso edital da Polícia Civil de Estado do Paraná! 
#FOCOTOTAL #VEMDISTINTIVO #VAMOSQUEVAMOS
Vamos começar!
ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS, PODERES E ORGANIZAÇÃO;NATUREZA, FINS E PRINCÍPIOS. DIREITO ADMINISTRATIVO: CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS.
 Tradicionalmente, podemos considerar o Estado como uma instituição, organizada social, jurídica e politicamen-
te, detentora de personalidade jurídica de direito público, e de poder soberano, para, através de suas instituições 
e de seu Governo, dentro de uma área territorial, gerir os interesses do Povo.
ESTADO - A sociedade, atualmente, está organizada por Estados Nacionais, os quais são compostos pelos seguin-
tes elementos: 
- PODER SOBERANO (é o capaz de determinar interna e externamente);
- TERRITÓRIO (delimitação geográfica); e 
- POVO (indivíduos nacionais).
Obs: Há na doutrina quem acrescente a FINALIDADE PACÍFICA e GOVERNO.
São formas de Estado: Unitário e Federado.
a) Estado Unitário: Sua principal característica é o exercício do poder interno de maneira concentrada em um ente.
b) Estado Federado: O poder interno é exercido de modo subdividido entre entes ou unidades autônomas.
Nasce da Constituição. Há mais de uma pessoa com capacidade política e as unidades são autônomas entre 
si.
Não há, contudo, direito de secessão. Na Federação brasileira, há a União, os Estados-membros e, ainda, os 
Municípios (federação de terceiro grau).
 O Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que tem por objeto as regras e os princípios aplicáveis à 
atividade administrativa preordenada à satisfação dos direitos fundamentais. 
2 Por Carlos Eduardo Menezes (@prof.cadumenezes).
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 O nascimento do Direito Administrativo relaciona-se diretamente com a consagração dos ideais da Revolu-
ção Francesa de 1789 e o surgimento do Estado de Direito. A partir dos ideais liberais revolucionários da burguesia 
(separação de poderes, princípio da legalidade e Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão), o poder es-
tatal é limitado e o Direito Administrativo é concebido como ramo especial do Direito, ao lado do Direito Privado, 
regulador das relações envolvendo o Estado e o exercício das atividades administrativas.
Critérios para conceituação do Direito Administrativo
Critério do Poder Executivo
(Lorenzo Meucci) o objeto do Direito Administrativo estaria relacionado à 
atuação, exclusiva, do Poder Executivo. Essa corrente é insuficiente, uma 
vez que os PL e o PJ também exercem função administrativa.
Critério do Serviço Público
(Léon Duguit e Gaston Jéze), o objeto do Direito Administrativo envolve-
ria a disciplina jurídica dos serviços públicos prestados. Corrente também 
insuficiente, uma vez que a Administração Pública, no exercício de sua fun-
ção administrativa, exerce outras atividades, além da prestação de serviço 
público, que são também reguladas pelo Direito Administrativo, como: a 
atividade de fomento e de poder de polícia, entre outros.
Critério das Relações Jurídicas
(Laferriere) o Direito Administrativo seria o conjunto de regras disciplinado-
ras das relações entre a Administração e os administrados. Também aqui 
pode ser suscitada certa imprecisão, uma vez que essas relações jurídicas, 
muitas vezes, são objeto de outros ramos do direito público. Ademais, esse 
critério despreza a atuação administrativa, em seu âmbito interno, como 
nas relações entre seus órgãos, sem participação dos administrados.
Critério Teleológico ou 
Finalístico
O Direito Administrativo seria o conjunto de normas que disciplinariam o 
Poder Público para a consecução de seus fins. Esse raciocínio, embora não 
esteja errado, parece insuficiente para delimitar, com precisão, esse ramo 
do Direito. No Brasil, essa corrente foi defendida por Oswaldo Aranha Ban-
deira de Mello.
Critério Negativo ou Residual
(Tito Prates da Fonseca) o Direito Administrativo deveria ser definido por 
exclusão. Assim, pertenceriam ao Direito Administrativo as atividades que 
não pertencessem aos demais ramos jurídicos, nem aquelas relacionadas a 
sua função legislativa ou jurisdicional.
Critério da Administração 
Pública
(Hely Lopes) essa corrente, que nos parece a mais acertada, prestigia o 
critério funcional, segundo o qual o Direito Administrativo seria o ramo 
do direito que envolve normas jurídicas disciplinadoras da Administração 
Pública, no exercício de sua função administrativa.
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#SELIGANADIFERENÇA:
FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Adm. Púb. Patrimonialista
Adm. Púb. Burocrática
Adm. Púb. Gerencial
O aparelho estatal funciona 
como uma extensão do poder 
do soberano.
A res publica não é diferenciada 
da res principais, trazendo como 
consequência a corrupção e o 
nepotismo.
Surge como resposta ao patri-
monialismo.
O aparelho estatal utiliza de 
controles a priori para evitar 
corrupção e nepotismo. Tem 
como características: profissio-
nalização dos agentes, carreiras 
públicas, hierarquia funcional, 
impessoalidade e formalismo.
Surge como resposta a expansão das 
funções estatais. A atuação do apare-
lho estatal passa a ser orientado pela 
eficiência, controles a posteriori de 
resultado, descentralização e maior 
autonomia ao administrador. Trás 
práticas da iniciativa privada para a 
Adm. Púb.
Fontes do Direito
a) fontes formais: são aquelas que emanam do Estado, criadas por meio de processos formais estabelecidos pela 
ordem jurídica (ex.: lei); e fontes materiais (ou reais): são produzidas fora do ambiente institucional (ex.: costumes).
b) fontes imediatas ou diretas: são aquelas que possuem força suficiente para gerar normas jurídicas (ex.: lei e 
costume); e fontes mediatas ou indiretas: não possuem força suficiente para produção de normas jurídicas, mas 
condicionam ou influenciam essa produção (ex.: doutrina e jurisprudência).
c) fontes escritas (ex.: lei em sentido amplo) e fontes não escritas ( jurisprudência, costumes e os princípios gerais 
de direito).
As fontes do Direito Administrativo são: a lei (juridicidade), a doutrina, a jurisprudência, os costumes e os 
precedentes administrativos.
Segundo leciona Celso Antônio Bandeira de Melo, o Direito Administrativo possui duas pedras de toque, dos 
quais decorrem todos os demais princípios, são eles:
1) Princípio da supremacia do interesse público;
2) Princípio da indisponibilidade do interesse público.
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Regime Jurídico Administrativo
 É o conjunto de normas que norteiam a atuação da Administração Pública:
- A supremacia do interesse público traz como efeito uma relação de verticalidade, uma relativa preponderância 
dos interesses defendidos pela Administração, tidos como públicos ou gerais, daqueles interesses defendidos por 
particulares.
- A indisponibilidade do interesse público traz como efeito a impossibilidade de livre transigência, por parte do 
Administrador, dos interesses públicos tutelados.
- Interesse público primário (interesse da coletividade) e o interesse público secundário (interesse do Estado, en-
quanto sujeito de direitos). 
#SELIGANADIFERENÇA: 
 Î Regime Jurídico da Administração  Designa, em sentido amplo, os regimes jurídicos de direito público e de 
direito privado a que pode submeter-se a Administração Pública.
 Î Regime Jurídico Administrativo  designa os traços que tipificam o Direito Administrativo, colocando a Ad-
ministração Pública em uma posição privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativa.
A lista de princípios não está totalmente definida, mas todos guardam com os demais uma relação lógica de 
coerência (sistema unidade). Por essa razão, compõe-se como conjunto harmônico de princípios e regras. 
Princípios da administração pública
Princípios previstos na Constituição Federal: Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
√ Legalidade: a atuação da Administração Pública deve ser autorizada por lei.
Legalidade - Prismas:
√ Vinculação Negativa: segundo a qual a legalidade representaria uma limitação para a atuação do 
administrador.
√ VinculaçãoPositiva: segundo o qual a atuação dos agentes públicos depende de autorização legal.
√ Impessoalidade: pode ser analisado sob duas perspectivas:
- (a) Isonomia: a Administração deve tratar todos os administrados da mesma forma.
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- (b) Proibição de promoção pessoal: o administrador não pode se valer das realizações públicas 
para se promover. Essa é a interpretação que deve ser dada ao art. 37, § 1º, da CF/88, segundo o qual 
“a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter ca-
ráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”.
#OLHAOLINK: O princípio da intranscedência está relacionado ao princípio da impessoalidade. O princípio da 
intranscendência subjetiva das sanções vem sendo consagrado pelo STF, impedindo a aplicação de sanções aos 
entes federados por atos de gestões anteriores. 
- Súmula 615-STJ: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em 
irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação 
dos danos eventualmente cometidos.
√ Moralidade: o administrador deve se pautar de acordo com padrões éticos. A atuação da Administração Pública 
deve, além de respeitar a lei, atender aos ditames da ética, da lealdade e ser séria.
- Consoante dispõe a Lei 9.784/1999, em seu art. 2º, parágrafo único, IV o qual fala que “nos processos adminis-
trativos serão observados, entre outros, os critérios de atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e 
boa-fé”.
#SELIGANASÚMULA: Súmula vinculante 13-STF: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha 
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma 
pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão 
ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Po-
deres da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a Constituição Federal.
- A Súmula Vinculante 13, que trata sobre o nepotismo, não se aplica aos cargos políticos – STF, Rext 579.951/RN, 
informativo n. 516.
- O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como são os cargos de Secretário 
Estadual e Municipal.
Mesmo em caso de cargos políticos, será possível considerar a nomeação indevida nas hipóteses de:
• Nepotismo cruzado;
• Fraude à lei e
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• Inequívoca falta de razoabilidade da indicação, por manifesta ausência de qualificação técnica ou por inidoneida-
de moral do nomeado. STF. 1ª Turma. Rcl 29033 AgR/RJ, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 17/9/2019 (Info 952).
√ Publicidade: os atos da Administração devem ser públicos, o que permite maior controle pelo povo. Estabelece 
o dever de a Administração Pública divulgar/exteriorizar seus atos, tendo em vista que a transparência dos atos 
administrativos está intimamente ligada ao princípio democrático (art. 1º da CF/88).
Informativo 782 – STF: “É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, 
dos nomes de seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.” STF. Plenário. 
ARE 652777/SP. Rel. Min. Teori Zavascki. DJ: 23/04/2015 (Repercussão Geral).
√ Eficiência: introduzido pela EC 19/00, esse princípio impõe a busca por melhores resultados, com o menor custo 
possível.
#ATENÇÃO: É muito comum a afirmação de que o princípio da eficiência promoveu a substituição da Administra-
ção BUROCRÁTICA pela Administração GERENCIAL (ou de RESULTADOS).
√ Razoabilidade/Proporcionalidade: Decorrem da cláusula do devido processo legal, de sua vertente substan-
tiva. Não está previsto de forma expressa na CF/88, mas podem ser encontrados no art. 2º da Lei 9.784/1999. O 
princípio da proporcionalidade pode ser divido em três subprincípios: Adequação, Necessidade e Proporcionali-
dade em sentido estrito (ponderação entre ônus e benefícios). Vale lembrara que o princípio da proporcionalidade 
visa a proibição do excesso e a vedação à proteção insuficiente.
√ Indisponibilidade do interesse público: à medida que o administrador exerce função pública (múnus público 
– atividade em nome do interesse do povo), ele não pode abrir mão desse interesse (direito), justamente porque 
tal direito não o pertence.
√ Autotutela: a Administração possui o poder-dever de anular seus atos ilegais e revogar os inconvenientes.
√ Consensualidade: hoje em dia, verificamos o aumento de instrumentos que permitem a participação direta do 
cidadão na formação da vontade do Estado (ex.: audiências e consultas públicas). É o fortalecimento da democracia 
DELIBERATIVA.
Princípios previstos na Lei 9.784/1999 – Processo Administrativo Federal, art. 2.º: Legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e 
eficiência.
#OBS: Doutrina dos Atos Próprios  Integra o conteúdo dogmático do princípio da moralidade administrativa; 
preconiza a obrigação do sujeito titular de direitos ou prerrogativas públicas de respeitar a aparência criada por sua 
própria conduta anterior nas relações jurídicas subsequentes, resguardando a confiança gerada em terceiros, regra 
fundamental para a estabilidade e segurança no tráfego jurídico.
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Organização administrativa: centralização, descentralização, concentração e desconcentração; 
organização administrativa da União; administração direta e indireta.
ÓRGÃOS PÚBLICOS
Quanto à rela-
ção entre o Es-
tado e os agen-
tes públicos:
a. Teoria do mandato.
b. Teoria da representação.
c. Teoria do órgão (é a que prevalece).
Quanto à na-
tureza dos ór-
gãos:
a. Subjetiva: identifica os órgãos com os agentes públicos;
b. Objetiva: órgãos seriam apenas um conjunto de atribuições ou unidades funcionais da 
organização administrativa;
c. Eclética: os órgãos seriam formados pela soma dos elementos objetivos e subjetivos, ou 
seja, pelo plexo de atribuições e pelo agente público.
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS
1. Quanto à posição que ocupa na escala governamental ou administrativa:
a. Órgãos independentes;
b. Órgãos autônomos;
c. Órgãos superiores;
d. Órgãos subalternos.
2. Em relação ao enquadramento federativo: 
a. Órgãos federais;
b. Órgãos estaduais;
c. Órgãos distritais;
d. Órgãos municipais.
3. Quanto à composição / atuação funcional:
a. Órgãos singulares ou unipessoais;
b. Órgãos coletivos ou pluripessoais.
4. Em relação às atividades que, preponderantemente, são exercidas:
a. Órgãos ativos;
b. Órgãos consultivos;
c. Órgãos de controle;
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 Os órgãos são centros de competência sem personalidade jurídica própria. Os órgãos podem possuir autonomia 
gerencial, orçamentária e financeira, mas não possuem patrimônio próprio. Note-se que, regra geral, também não 
possuem capacidade processual, mas, excepcionalmente, poderão sim representar seus interesses em juízo. Além 
disso, apesar de serem despersonalizados, os órgãos representativos de poderes poderão defender em juízo suas 
prerrogativas constitucionais (personalidade judiciária).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Aspecto Subjetivo
Conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura do Estado e tem como 
função satisfazer o interesse público, a vontade política governamental. Nesse senti-
do, deve ser grafada com letras maiúsculas, pois refere-se aos sujeitos.
Aspecto Objetivo Conjunto de atividades que esses órgãos e entidades desempenham. Ex.: fomentar iniciativaprivada, prestar serviço público, exercer poder de polícia.
DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO
Transferência da ati-
vidade administrativa 
para outra pessoa, fí-
sica ou jurídica, inte-
grante ou não do apa-
relho estatal.
Distribuição interna de atividade dentro de uma mesma PJ, resultando na criação 
de centros de competências, denominados órgãos públicos, dentro de uma mesma 
estrutura hierárquica. 
Nova pessoa jurídica. Mesma pessoa jurídica. 
Não há hierarquia, 
apenas controle e fis-
calização.
Há hierarquia.
Relação de vinculação. Relação de subordinação.
DESCENTRALIZAÇÃO
Por outorga
(descentralização por serviço ou funcional)
Por delegação
(descentralização por colaboração)
A) transferência da execução e da titularidade do ser-
viço público a outra entidade.
B) feita somente às pessoas jurídicas de direito públi-
co integrantes da Administração Indireta, especializa-
das na execução destas atividades.
C) é realizada mediante lei específica que cria as en-
tidades.
A) transferência da execução dos serviços públicos, 
sendo a titularidade mantida sob a custódia do Es-
tado.
B) feita às entidades de direito privado da administra-
ção indireta ou a particulares.
C) realizada mediante contrato, quando a transfe-
rência se dá a particulares e mediante lei, quando 
se dá aos entes da Administração Indireta de direito 
privado.
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 Administração Direta é o conjunto de órgãos pertencentes às pessoas políticas, que exercem atividade pública 
de maneira centralizada.
 Administração Indireta é o conjunto de entes (pessoas jurídicas) que exercem atividades públicas de forma 
descentralizada. Note-se que alguns entes da Administração Indireta, embora pertencentes à própria Administra-
ção, não prestam serviços públicos, como algumas empresas públicas e sociedades de economia mista.
- Formas de criação de entes da Administração Indireta:
a) criação por meio de lei – o que vale para autarquias; 
b) autorização de criação por meio de lei – o que vale para os demais entes, que devem ser registrados 
para ganharem personalidade jurídica de direito privado (art. 37, inciso XIX, da CF).
 Entes Paraestatais são pessoas jurídicas de direito privado, não integrantes da administração em sentido formal, 
mas que prestam atividades de interesse público, protegidas especialmente pelo Estado.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
AUTARQUIA
Pessoa jurídica de direito público que exerce atividade típica do Estado – regime jurídico 
de direito público similar ao da Administração Direta. Os atos praticados são atos admi-
nistrativos. 
Os contratos são contratos administrativos. Bens autárquicos são bens públicos: Em regra, 
inalienáveis de forma relativa ou alienáveis de forma condicionada; Impenhoráveis; Impos-
sibilidade de oneração – direito real de garantia; Imprescritíveis. #SV 27, STF - Compete 
à Justiça estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de 
telefonia, quando a ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opo-
ente.
FUNDAÇÃO 
PÚBLICA 
DE DIREITO 
PÚBLICO
Nada mais é que uma espécie de autarquia. É chamada de fundação autárquica. É uma 
espécie do gênero autarquia e por isso, a lei não autoriza a sua criação. A lei cria fundação 
pública de direito público.
FUNDAÇÃO 
PÚBLICA 
DE DIREITO 
PRIVADO
Também chamada de fundação governamental. Segue um regime misto, híbrido, igual ao 
da empresa pública e sociedade de economia mista. Nesse caso, a lei autoriza a criação.
EMPRESA 
PÚBLICA
EMPRESA PÚBLICA é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com 
criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente 
detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
#ATENÇÃO: Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da 
União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da em-
presa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem 
como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios.
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SOCIEDADE DE 
ECONOMIA
É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada 
por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em 
sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da 
administração indireta.
- O estatuto da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias 
deverá observar regras de governança corporativa, de transparência e de estruturas, prá-
ticas de gestão de riscos e de controle interno, composição da administração e, havendo 
acionistas, mecanismos para sua proteção.
#NOVIDADELEGISLATIVA – A Lei n° 13.303/17 instituiu o Estatuto das empresas públicas e sociedades de 
economia mista e suas subsidiárias. #LEITURAOBRIGATÓRIA
EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMISTA MISTA
Capital exclusivamente público (porém, pode ser de 
mais de um ente - EP pluripessoal).
Constituída por qualquer modalidade empresarial.
Se for empresa pública federal a competência para 
julgamento é da justiça federal (art. 109, CF).
Capital misto. Contudo, a maioria votante deve estar nas 
mãos do poder público.
Constituída apenas na forma de sociedade anônima. 
Se for sociedade de economia mista federal a competência 
é da justiça estadual.
OBS.: Se a União tiver interesse na causa, a competência é 
atraída para a justiça federal.
#DEOLHONAJURIS:
É inconstitucional lei estadual que obrigue a participação de representante da seccional da OAB em órgão cole-
giado da Administração Pública estadual. É possível que o chefe do Poder Executivo estadual convide, em con-
senso com a OAB, um representante da Ordem para integrar órgão da Administração. Isso é válido. No entanto, 
a lei não pode impor a presença de representante da OAB (“autarquia federal”) em órgão da Administração 
Pública local. STF. Plenário. ADI 4579/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 13/2/2020 (Info 966).
A fundação instituída pelo Estado pode estar sujeita ao regime público ou privado, a depender do estatuto da 
fundação e das atividades por ela prestadas. A qualificação de uma fundação instituída pelo Estado como sujeita 
ao regime público ou privado depende: i) do estatuto de sua criação ou autorização e ii) das atividades por ela 
prestadas. As atividades de conteúdo econômico e as passíveis de delegação, quando definidas como objetos 
de dada fundação, ainda que essa seja instituída ou mantida pelo poder público, podem se submeter ao regime 
jurídico de direito privado. STF. Plenário. RE 716378/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 1º e 7/8/2019 (reper-
cussão geral) (Info 946).
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Decreto não pode extinguir colegiado previsto em lei. É proibida a extinção, por ato unilateralmente editado pelo 
chefe do Poder Executivo, de colegiado cuja existência encontre menção em lei em sentido formal, ainda que 
ausente a expressa referência “sobre a competência ou a composição”. STF. Plenário. ADI 6121 MC/DF, Rel. Min. 
Marco Aurélio, julgado em 12 e 13/6/2019 (Info 944).
A alienação do controle acionário de empresas públicas e sociedades de economia mista exige autorização 
legislativa e licitação. Por outro lado, não se exige autorização legislativa para a alienação do controle de suas 
subsidiárias e controladas. Nesse caso, a operação pode ser realizada sem a necessidade de licitação, desde que 
siga procedimentos que observem os princípios da administração pública inscritos no art. 37 da CF/88, respeit-
ada, sempre, a exigência de necessária competitividade. STF. Plenário. ADI 5624 MC-Ref/DF, Rel. Min. Ricardo 
Lewandowski, julgado em 5 e 6/6/2019 (Info 943).
É aplicável o regime dos precatórios às sociedades de economia mista prestadorasde serviço público próprio 
do Estado e de natureza não concorrencial. STF. Plenário. ADPF 387/PI, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 
23/3/2017 (Info 858). É inconstitucional determinação judicial que decreta a constrição de bens de sociedade 
de economia mista prestadora de serviços públicos em regime não concorrencial, para fins de pagamento de 
débitos trabalhistas. Sociedade de economia mista prestadora de serviço público não concorrencial está sujeita 
ao regime de precatórios (art. 100 da CF/88) e, por isso, impossibilitada de sofrer constrição judicial de seus bens, 
rendas e serviços, em respeito ao princípio da legalidade orçamentária (art. 167, VI, da CF/88) e da separação 
funcional dos poderes (art. 2º c/c art. 60, § 4º, III). STF. Plenário. ADPF 275/PB, Rel. Min. Alexandre de Moraes, 
julgado em 17/10/2018 (Info 920).
Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função 
públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos e 
vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa.
 Agente Público: é toda e qualquer pessoa física que exerça, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, 
por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, 
emprego ou função pública. A expressão “agente” abrange todos os indivíduos que, a qualquer título, exercem 
função pública.
- O gênero agentes públicos pode ser dividido nas seguintes categorias:
a) Agentes Políticos - são os integrantes do mais alto escalão do poder público, com suas atribuições definidas 
constitucionalmente e submetidos a regras especiais, sem hierarquização, e investidos normalmente por eleição, 
nomeação ou designação.
b) Agentes administrativos - categoria que se divide em:
• Servidores: sujeitos ao regime estatutário e possuidores de cargos públicos;
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• Empregados: possuem emprego público e submetem-se à CLT. Como o contrato de trabalho é regi-
do pela CLT, a competência para julgamento é da Justiça do Trabalho;
• Temporários: contratados para exercerem atividade de excepcional interesse público e por prazo 
determinado.
Exercem apenas função, NÃO estão vinculados a cargo público. São investidos SEM concurso. Pode ser 
contratado para desempenho de atividade regular e permanente da Administração, desde que para 
atendimento de demanda temporária de excepcional do Interesse Público (Princípio da continuidade 
da atividade estatal). São julgados pela Justiça Comum (federal ou estadual);
• Agente honorífico: é requisitado pelo poder público para exercer atividade específica sem possuir 
qualquer vínculo com a administração (ex.: jurado, mesário), dada sua integridade;
• Agentes delegados: são particulares que não atuam em nome do Estado, mas com ele colaboram 
executando obras, serviços ou atividade, por concessão ou permissão;
• Agentes credenciados: recebem atribuição da administração para praticarem ato em seu nome, me-
diante remuneração.
#SELIGANADIFERENÇA:
CARGO: local criado por LEI dentro do serviço público que possui atribuição, nomenclatura e remuneração 
própria. Se subdivide em cargo efetivo (provimento decorre de prévia aprovação em concurso público) e 
cargo em comissão (de livre provimento e exoneração, ocupados por servidores ou não). Todo cargo possui 
uma função, mas nem toda função possui um cargo, como as funções criadas para atendimento de situações 
excepcionais (temporários).
Cargo se dividem em CLASSE (conjunto de cargos da mesma instituição com mesma função e remuneração), 
em CARREIRA (conjunto de classes da mesma instituição) e em QUADRO (conjunto de cargos isolados, carrei-
ras e funções gratificadas da mesma instituição).
EMPREGO PÚBLICO: local criado por LEI dentro do serviço público que possui atribuição, nomenclatura e 
remuneração própria, mas com vínculo trabalhista, baseado na CLT.
FUNÇÃO: é a atribuição ou conjunto de atribuições conferidas aos cargos isolados ou organizados em carrei-
ras, criados por LEI. Função de confiança: só pode ser desempenhada por servidor público.
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CARGOS PÚBLICOS
ACESSO GARANTIAS DEMISSÃO/EXONERAÇÃO
EFETIVOS Concurso público
Estabilidade
Estágio probatório – 3 anos
(i) Sentença judicial 
transitada em julgado; (ii) 
PAD; (iii) insuficiência de 
desempenho e (iv) excesso 
de gasto orçamentário 
com despesa de pessoal.
VITALÍCIOS
Concurso público, exceto 
Ministros de Tribunais 
Superiores, TC e quinto 
constitucional.
Vitaliciedade:
Vitaliciedade diferida – 2 anos: 
magistrados e promotores.
Vitaliciedade automática: quinto 
constitucional, ministros tribunais 
superiores e membros TC.
Apenas sentença judicial
transitada em julgado.
COMISSIONADOS Livre Inexistência Livre
#PROVIMENTO:
ORIGINÁRIO  Formalizado por meio da nomeação, a qual gera direito à posse para os aprovados em con-
curso público dentro do número de vagas (Súmula 16, STF).
DERIVADO:
- PROMOÇÃO: Progressão funcional em que o servidor é deslocado de cargo de classe inferior para outro cargo 
de classe superior dentro da mesma carreira.
- READAPTAÇÃO: Provimento derivado do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis 
com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada por perícia médica.
- REVERSÃO: Retorno do servidor aposentado ao cargo quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
Declaração por junta médica oficial da insubsistência dos motivos determinantes para aposentadoria por inva-
lidez;
Declaração de ilegalidade do ato de concessão da aposentadoria; Reversão “no interesse da administração” 
desde que preenchidos os requisitos legais (controvérsia sobre essa última hipótese).
- APROVEITAMENTO: Retorno do servidor colocado em disponibilidade para cargo com atribuições, respons-
abilidades e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
- REINTEGRAÇÃO: Retorno do servidor ao cargo de origem após a declaração (administrativa ou judicial) de 
ilegalidade da sua demissão, com ressarcimento da remuneração e vantagens não percebidos.
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- RECONDUÇÃO: É o retorno do servidor estável ao cargo de origem, tendo em vista a sua inabilitação em 
estágio probatório relativo a outro cargo ou a reintegração do servidor ao cargo.
#DEOLHONASSÚMULAS:
Súmula vinculante 3-STF: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e 
a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie 
o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e 
pensão.
Súmula vinculante 33-STF: Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do Regime Geral de Prev-
idência Social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, parágrafo 4º, inciso III, da Constituição 
Federal, até edição de lei complementar específica.
Súmula vinculante 37-STF: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos 
de servidores públicos sob fundamento de isonomia.
Súmula vinculante 55 STF: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.
Súmula vinculante 42-STF: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou 
municipais a índices federais de correção monetária.
Súmula vinculante 43-STF: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor inve-
stir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a 
carreira na qual anteriormente investido.
Súmula 683-STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, 
da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo aser preenchido.
Súmula vinculante 44-STF: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo 
público.
Súmula 552-STJ: O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa com deficiência para o fim de 
disputar as vagas reservadas em concursos públicos.
Súmula 377-STJ: O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reser-
vadas aos deficientes.
Súmula 378-STJ: Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais decorrentes.
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Súmula 36-STF: Servidor vitalício está sujeito à aposentadoria compulsória, em razão da idade.
Súmula 682-STF: Não ofende a Constituição a correção monetária no pagamento com atraso dos vencimentos 
de servidores públicos.
#DEOLHONAJURIS:
O Tribunal de Contas tem o prazo de 5 anos para julgar a legalidade do ato de concessão inicial de aposen-
tadoria, reforma ou pensão, prazo esse contado da chegada do processo à Corte de Contas. Em atenção aos 
princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco 
anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar 
da chegada do processo à respectiva Corte de Contas. STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, 
julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967).
É inconstitucional o pagamento de subsídio mensal e vitalício a ex-Vereadores, assim, como o pagamento de 
pensão por morte aos dependentes dos ex-ocupantes deste cargo. O STF fixou a seguinte tese a respeito do 
tema: Lei municipal a versar a percepção, mensal e vitalícia, de “subsídio” por ex-vereador e a consequente 
pensão em caso de morte não é harmônica com a Constituição Federal de 1988. STF. Plenário. RE 638307/MS, 
Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 19/12/2019 (Tema 672 – repercussão geral) (Info 964).
Os médicos cooperados estrangeiros não possuem direito adquirido de permanecer no Projeto Mais Médicos. 
Inexiste direito adquirido para os médicos cooperados estrangeiros de permanecer nos quadros de agentes 
públicos da saúde pública, ainda que já tenham sido vinculados ao Projeto Mais Médicos para o Brasil. STJ. 2ª 
Turma. RO 213-DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 05/12/2019 (Info 663).
Revisão anual de vencimentos não é obrigatória, mas chefe do Executivo deve justificar. O não encaminhamento 
de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos servidores públicos, previsto no inciso X do art. 37 da 
CF/88, não gera direito subjetivo a indenização. Deve o Poder Executivo, no entanto, se pronunciar, de forma 
fundamentada, acerca das razões pelas quais não propôs a revisão. STF. Plenário. RE 565089 /SP, rel. orig. Min. 
Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 25/9/2019 (repercussão geral – Tema 19) (Info 953).
É possível o pagamento de terço de férias e de décimo terceiro salário aos Vereadores, mas desde que isso esteja 
previsto em lei municipal. STF. 1ª Turma. Rcl 32483 AgR/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 3/9/2019 (Info 
950).
É possível a acumulação de cargos mesmo que a jornada semanal ultrapasse 60h. A acumulação de cargos 
públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas 
semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal requisito na Constituição Federal. O único requi-
sito estabelecido para a acumulação é a compatibilidade de horários no exercício das funções, cujo cumprimento 
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deverá ser aferido pela administração pública. STF. Plenário. ARE 1246685, Rel. Min. Min. Dias Toffoli, julgado em 
19/03/2020. (Tema 1081 Repercussão Geral) STF. 1ª Turma. RE 1176440/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado 
em 9/4/2019 (Info 937). STF. 2ª Turma. RMS 34257 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 29/06/2018. 
STJ. 1ª Seção. REsp 1767955/RJ, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 27/03/2019 (Info 646).
Não devolução dos valores recebidos de boa-fé por servidor público por força de decisão liminar revogada. 
Não deve ser determinada a devolução de valores recebidos de boa-fé por servidor público, percebidos a título 
precário no período em que liminar produziu efeitos. É desnecessária a devolução dos valores recebidos por lim-
inar revogada, em razão de mudança de jurisprudência. Também é descabida a restituição de valores recebidos 
indevidamente, circunstâncias em que o servidor público atuou de boa-fé. STF. 1ª Turma. MS 32185/DF, Rel. Min. 
Marco Aurélio, julgado em 13/11/2018 (Info 923).
O termo inicial do adicional de insalubridade a que faz jus o servidor público é a data do laudo pericial. STJ. 1ª 
Seção. PUIL 413-RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 11/04/2018 (Info 624).
A justiça comum, federal ou estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos 
celetistas da Administração pública direta, autarquias e fundações públicas. STF. Plenário. RE 846854/SP, rel. orig. 
Min. Luiz Fux, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 1º/8/2017 (repercussão geral) (Info 871).
O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os 
servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. É obrigatória a participação do Poder 
Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 
165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria. STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson 
Fachin, red.p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).
São inconstitucionais, por violarem o art. 37, IX, da CF/88, a autorização legislativa genérica para contratação 
temporária e a permissão de prorrogação indefinida do prazo de contratações temporárias. STF. Plenário. ADI 
3662/MT, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 23/3/2017 (Info 858).
A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito 
de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre. É permitida 
a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi 
provocada por conduta ilícita do Poder Público. STF. Plenário. RE 693456/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 
27/10/2016 (repercussão geral) (Info 845).
Poderes administrativos: poder vinculado; poder discricionário; poder hierárquico; poder disciplinar; 
poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder.
Poderes Administrativos “são prerrogativas instrumentais conferidas aos agentes públicos para que, no de-
sempenho de suas atividades, alcancem o interesse público. Trata-se, em verdade, de poder-dever ou dever-poder, 
uma vez que o seu exercício é irrenunciável e se preordena ao atendimento da finalidade pública”.
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CARACTERÍSTICAS
São DEVERES Não se trata de mera liberdade do administrador. (dever-poder)
IRRENUNCIÁVEIS
Em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público. 
O administrador exerce função pública, exercendo atividade em nome do interesse 
do povo, que é o titular do poder.
Seus limites estão 
previstos em LEI
Deve respeitar a regra de competência legal (lei ou CF). É fundamental que se observe 
o trinômio – necessidade + proporcionalidade + eficiência. 
#SELIGANATABELA:
PODERES ADMINISTRATIVOS
Poder Vinculado 
/ Discricionário
Classificação feita de acordo com o grau 
de liberdade conferido ao administrador. 
a) Poder vinculado é aquela situação em 
que o administrador não tem liberdade, 
juízo de valor, conveniência e oportunida-
de. Preenchidos os requisitos a autoridade 
tem que praticar o ato. 
b) Poder discricionário – no poder dis-
cricionário háa conveniência e oportuni-
dade do administrador. Essa discriciona-
riedade tem de estar dentro dos limites 
da lei, sob pena de se tratar de conduta 
arbitrária, sendo considerada ilegal. Con-
veniência: modo de atuação, oportunida-
de, momento.
Excesso X Desvio.
O excesso de poder ocorre em casos nos 
quais a autoridade pública atua fora dos li-
mites de sua competência, ou seja, exorbita 
ou extrapola a competência que lhe foi atri-
buída, praticando atos que não estão pre-
viamente estipulados por lei.
O desvio de poder estará presente sempre 
que o agente do Estado praticar o ato, até 
mesmo dentro dos limites da competência 
a ele conferida, mas visando a alcançar ou-
tra finalidade que não aquela prevista em 
lei.
Poder normativo 
/ Regulamentar
 É a prerrogativa reconhecida à Adm. P. 
para editar atos administrativos gerais 
para fiel execução das leis.
Decreto Regulamentar (não confundir com 
o Decreto Autônomo)
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Poder de Polícia
Compreende a prerrogativa reconhecida à 
Adm. P. para restringir e condicionar, com 
fundamento na lei, o exercício de direitos, 
com o objetivo de atender ao interesse 
público.
4 fases (CICLO DE POLÍCIA”):
1. ordem (legislar);
2. consentimento (delegável);
 a. licença
 b. autorização
3. fiscalização (delegável);
4. sanção
Atributos:
- Discricionariedade;
- Coercibilidade;
- Autoexecutoriedade;
Poder 
Hierárquico
É a prerrogativa que garante ao 
administrador estruturar, escalonar e 
hierarquizar os seus quadros. Existência de 
subordinação dentro de uma mesma PJ - 
resultado da desconcentração. 
Avocação: desde que as atribuições não 
sejam da competência exclusiva do órgão 
subordinado, o chefe poderá chamar para 
si, de forma temporária, a competência 
que deveria inicialmente ser exercida pelo 
agente subalterno.
Delegação: é a extensão de atribuições de 
um órgão a outro de mesma hierarquia ou 
de hierarquia inferior, desde que não sejam 
exclusivas. Não configura uma transferên-
cia, mas sim uma extensão ou ampliação de 
competência. 
Poder Disciplinar
Prerrogativa reconhecida à Adm. P. para 
investigar e punir, após o contraditório e 
ampla defesa, os agentes públicos e par-
ticulares.
Exercido por meio do PAD
Súmula 510/STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o man-
dado de segurança ou a medida judicial.
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PODER DE POLÍCIA
Conceito: é a prerrogativa que tem o Estado de restringir, frenar, limitar a atuação do particular em razão do inte-
resse público. É fruto da compatibilização do interesse público em face do privado. 
- Fiquem atentos:
 Poder de polícia em sentido amplo – qualquer ato de qualquer dos poderes que limite direito indi-
vidual (lei, por exemplo). 
 Poder de polícia em sentido estrito – somente atividade administrativa. 
Não devemos confundir os conceitos de polícia-administrativa (polícia-função) com polícia-corporação. Esta 
indica uma unidade administrativa (um órgão administrativo), decorrente do processo de descentralização, vincu-
lada ao sistema de segurança pública, cuja função típica é a prevenção de delitos, de condutas ofensivas à ordem 
pública, sendo atividade preponderantemente repressiva; aquela (polícia-função) traduz a ideia de atividade admi-
nistrativa, sendo exercida por diversos órgãos, além da polícia-corporação, cuja principal função é a prevenção da 
perturbação do interesse público, a exemplo da proteção ao patrimônio público.
#CONCEITOLEGAL: o CTN define o Poder de Polícia como função da Administração Pública de limitar ou disci-
plinar direitos, regulando a prática de ato ou abstenção de fatos, em razão do interesse da coletividade, concer-
nente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, ao exercício de atividades econômicas que dependem de 
autorização e concessão, bem como aos direitos individuais e coletivos.
Características do Poder de Polícia:
Principais Características:
Incide sobre os direitos à liberdade e à propriedade: não retira o direito. O Estado apenas define a forma de se 
exercer o direito. Ex.: só pode construir até seis andares. Não há indenização se a sua manifestação for legítima. 
Incide sobre bens, direitos e atividades, mas não atinge diretamente as pessoas.
Há possibilidade de cobrança de taxa de polícia art. 78 do CTN e não preço público. Taxa é tributo vinculado 
à contraprestação estatal, de forma que só pode ser cobrada se houver o efetivo exercício do poder de polí-
cia. Há exercício do poder de polícia na concessão de licença e também na sua renovação, desde que diante 
da existência de estrutura administrativa capaz de verificar a continuidade da existência das condições para o 
exercício do poder.
O poder de polícia é, em regra, um poder de polícia negativo, isto é, normalmente no exercício do poder de 
polícia há uma abstenção; uma obrigação de não fazer. Ex.: não ultrapassar 60km/h. Contudo, também pode 
assumir feições positivas, como, por exemplo, a obrigação de fazer consistente em ajustar edificações que 
estejam em descompasso com regras de acessibilidade.
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Pode ser praticado em três momentos: preventivo – definir a quilometragem/ fiscalizatório – condições sanitá-
rias/ repressivo – penalização diante do descumprimento.
Pode se expressar através de atos normativos (gerais: portarias, resoluções) ou punitivos (multas, licenças, au-
torizações).
A competência para o exercício do poder de polícia precisa de previsão legal. Se o interesse é nacional a com-
petência para legislar é da União. Regional do estado e local do município. No caso de competência concor-
rente pode haver gestão associada, por meio da celebração de convênio ou consórcios públicos. Súmula 19 
STJ – A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União. Súmula 645 STF 
– É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.
Fundamento: O poder de polícia é exercício da supremacia geral, ou seja, a atuação do poder público que não 
depende de vínculo jurídico anterior. É diferente de supremacia especial, que é a atuação do poder público que 
decorre de vínculo jurídico anterior. Ex. pena decorrente de contrato não cumprido.
Atributos do Poder de Polícia:
 DISCRICIONARIEDADE - A discricionariedade é compreendida como a liberdade estabelecida em lei ao ad-
ministrador para decidir perante o caso concreto e só pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia 
quando este for entendido em sentido amplo.
 AUTOEXECUTORIEDADE - A autoexecutoriedade está frequentemente presente nas medidas de polícia onde 
a Administração pode executar suas próprias decisões sem interferência do Poder Judiciário.
#ATENÇÃO! Ressalte-se, por oportuno, que alguns atos de polícia não possuem o atributo da autoexecutoriedade. 
É o caso da multa que não pode ser satisfeita (adimplida) pela vontade unilateral da Administração e a respectiva 
cobrança é realizada, normalmente, por meio da propositura da execução fiscal.
 COERCIBILIDADE - A Coercibilidade torna o ato obrigatório, devendo este ser obedecido independente da 
vontade do administrado, caso em que a Administração pode usar meios indiretos de coerção para cumprir a de-
terminação.
USO E ABUSO DE PODER
O exercício abusivo dos poderes administrativos deve ser evitado e reprimido, pois revela conduta ilegal. O 
abuso do poder pode ocorrer em duas hipóteses:
a) excesso de poder: a atuação do agente público extrapola a competência delimitada na lei
(ex.: policial que utiliza da força desproporcional para impedir manifestação pública); e
b) desvio de poder (ou de finalidade): quando a atuação do agente pretende alcançar finalidade diversa do 
interesse público (ex.: edição de ato administrativo para beneficiar parentes).
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