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CURSO PEDAGOGIA - PPAP - SEMESTRE 4

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CURSO PEDAGOGIA
PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL
ÁGATA GABRIELA OLIVEIRA DE SOUSA UP20107484
MARIA KAROLINE PINTO DE OLIVEIRA UP20144250
CARLA JULIANA GARCIA MARTINS UP20100601
MIKALE GOMES RODRIGUES UP20104659
GEOVANA DUARTE DE CASTRO UP20100604
O perigo das redes sociais para crianças. 
Fortaleza - CE
2021
SUMÁRIO
1.JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 3 
2.SITUAÇÃO PROBLEMA ................................................................................................ 7 
3.EMBASAMENTO TEORICO ............................................................................................ 11 
4.PUBLICO ALVO ............................................................................................................ 16 
5.OBJETIVO ................................................................................................................... 17 
6 RECURSOS .................................................................................................................... 18
7.CRONOGRAMA ............................................................................................................ 19 
8. AVALIAÇÃO .................................................................................................................. 20 
9. ANEXO ......................................................................................................................... 21
10.REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 23
3
1. JUSTIFICATIVA 
Nesse trabalho, estamos trazendo como foco, o perigo das redes sociais para crianças. O tema do qual estamos discorrendo, é persistente em nossa sociedade. Vemos por toda parte, redes sociais bombando, vídeos em diversas plataformas de streaming, danças para músicas, aplicativo voltados pra vídeos e dancinhas. E o que questionamento que trazemos no trabalho é: O quão perigoso é a redes sociais para menores de idade? Por meio desse projeto, queremos ajudar nossos alunos e trazer para o ambiente escolar um lugar acolhedor, de fácil comunicação e de compreensão. Queremos mostrar as crianças alguns perigos, visto que é na escola que estarão boa parte de sua infância, bem como, conscientizar pais e responsáveis sobre situações que possam vir a acontecer com exposição de redes sociais. Queremos destacar que, como dispõe o artigo 227, da nossa constituição Federal: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
A internet atualmente compõe essa sociedade cibercultural, nos ajuda a conectar com novas culturas, nos possibilita o conhecimento de várias coisas ao mesmo tempo em diversos lugares do mundo. Novos conhecimentos sobre área pedagógica, nos conecta com outros professores, outras teses, vertentes da educação, com os pais de nossos alunos e até mesmo com nossos alunos. No mundo atual, “pós” pandemia, no qual tivemos um momento de aulas online, aulas por WhatsApp, vídeo conferencia e etc, tivemos a necessidade de nos conectar virtualmente com nossas crianças, e isso é um fator positivo, se não tivéssemos a tecnologia atualmente, os mesmos estariam quase que dois anos sem contato algum com professores, educadores, projetos pedagógicos. Então, sim, a internet e tecnologia, tem seus lados positivos. 
Entendemos o quão cativante é um aplicativo de dancinhas, jogos, brincadeiras, para uma criança, pois a internet é um instrumento de expressão de pensamentos, ideias e afins, e essa liberdade de expressão é protegida até mesmo elo artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no qual diz assim: “Art. 19 - Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.” (ONU, 1948). A pandemia nos trouxe 
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uma grande válvula de escape, e falamos isso, até mesmo para os pais, que não estavam acostumados a comandar tanto a educação e o tempo dos filhos. E 
claro, uma plataforma onde se pode encontrar de tudo, de todas as cores, “hipnotiza” qualquer um, até mesmo dos mais velhos aos mais novos. 
Porém, por todos essas informações que relatamos acima, vamos voltar ao ponto de: A internet é um local que conecta TUDO, se conecta tudo e todos, são diversos tipos de pessoas, com vontades, mentalidades e desejos diferentes, então é nesse ponto que devemos focar nossa atenção. É do desconhecido que devemos dobrar mais ainda nosso cuidado para manter a dignidade da criança. 
E por mais que algumas redes sociais possuam limite de idade para o usuario, a regra facilmente é quebrada por qualquer pessoa, burlando assim e mentindo ano e data de nascimento, as redes sociais evoluem e mudam, se atualizam. Com base em um levantamento feito nos Estados unidos, com usuários norte-americanos, as crianças estão usando grandes plataformas muito antes de completarem 13 anos: 45% das crianças de nove a 12 anos dizem usar o Facebook diariamente; 40% usam Instagram; 40% usam o Snapchat; 41% usam TikTok; e 78% usam o YouTube. Com base na pesquisa fazemos assim um pequeno ranking de plataformas com maior número de menores relatando potenciais riscos. 
Snapchat (26%), 
Instagram (26%), 
YouTube (19%), 
TikTok (18%) e 
Messenger (18%). 
As plataformas em que a maioria dos menores disse ter uma interação sexual online foram: 
Snapchat (16%), 
Instagram (16%), 
Messenger (11%) 
e Facebook (10%).
Dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil, em 2019, apontam que cerca de 89% das crianças e adolescentes são usuários de internet. É válido lembrar e ressaltar, que o que estamos mostrando com intuito de educação, cuidado e proteção, queremos levar as crianças e aos pais esse projeto, como meio de 
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conscientização pedagógica. Nós, como professoras, entendemos sim, que pode ser um momento de diversão, de distração, no entanto, acreditamos nesse trabalho e na sua grande valia a nossa escola para formar ambientes 
seguros e proteger a exposição de menores, mantendo assim a dignidade das crianças e tentando manter fora a concepção de atos ilícitos. Por esse motivo, queremos trazer leis e pesquisas reais, é de total direito da criança ter o conhecimento desse mundo, assim como é de total direito dos pais dos menores, o monitoramento, assegurado pela LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014 “CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS, Art. 29. O usuário terá a opção de livre escolha na utilização de programa de computador em seu terminal para exercício do controle parental de conteúdo entendido por ele como impróprio a seus filhos menores, desde que respeitados os princípios desta.” Isto é, visando a liberdade e privacidade dos mesmos como seres individuais. 
3.1 – Perigos da exposição de menores nas redes sociais. 
Vivemos numa sociedade onde se vem crescendo muito o mercado digital, de influencer, como pode ser visto na rede social chamada Instagram, e essa profissão exige uma certa exposição da vida, vindo tornar o que é privado totalmente público. A porta de entrada de crianças e adolescentes nas redes sociais, pode muitas vezes até ter sido realizada pelos próprios pais, entendemos que muitasvezes com boa intenção, mas fazemos um questionamento, você irá assegurar que seu filho está em segurança? Acontece que ao permitir a participação de crianças em plataformas onde o principal objeto e a interação é por meio de fotos e vídeos, faz com que os mesmo sejam superexpostos, e inevitavelmente atrai diversas coisas, como uma das, o perigo da rede social acabar caindo e aparecendo pra alguém de intenções duvidosas, deixando os menores totalmente vulneráveis ao marketing, criminosos e espionagens. Um ponto muito delicado, no qual gostaríamos de tratar e trazer como parte do projeto é o que decorre com grandes exposições de crianças em mídias, muitas vezes aquela criança não tem a rede social de fato, mas os genitores compartilham em suas redes pessoais fotos e vídeos do menor, até mesmo uma foto simples, da criança brincando, pode gerar em mentes perigosas outras emoções, fazendo com que essa foto possa parar até mesmo em sites adultos. Infelizmente, essa é a realidade do mundo atual, no qual devemos zelar para que os pequenos possam viver em segurança e sem traumas. 
Finalizando sobre o projeto, gostaríamos de trazer como exemplo o caso da Mc Melody (Gabriela de Abreu) Melody, que aos 9 anos seu pai gravou uma música, dentro de um quarto, sem nada de produção foi assim que aconteceu 
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seus primeiros vídeos postados pelo pai, mas as letras da música ainda sim eram muito adultas para sua idade, a música que a mesma cantava era “fale de mim” que viralizou na internet, mas ao mesmo tempo dividiu muitas opiniões sobre o comportamento, ainda hoje, Melody repercute bastante com suas fotos, vídeos e músicas nas redes sociais. A mesma ainda em formação de seu intelecto, exposta as redes sociais pode não só causar problemas atuais como futuros em sua vida. 
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2. SITUAÇÃO PROBLEMA 
Como muitas coisas na vida, o uso em excesso da tecnologia pode trazer prejuízos para qualquer pessoa, independentemente da idade.
Na infância, esses efeitos são ainda mais perigosos, quando pensamos que é nessa fase que desenvolvemos habilidades e comportamentos levados para toda a vida.
O uso exagerado dos dispositivos pode provocar transtornos psicológicos como:
ansiedade;
depressão;
sentimento de solidão;
baixa autoestima;
elevada agressividade;
impulsividade;
dificuldade de concentração
A tecnologia na infância está cada vez mais presente.
Influenciadas pelas cenas cotidianas de relação dos pais com o meio digital, não é raro que crianças comecem a interagir com as telas.
 Apesar disso, é fundamental tomar alguns cuidados ao promover essa interação digital nas crianças. Entender o momento certo de incentivar isso, compreender os benefícios e, principalmente, os possíveis riscos são alguns dos fatores que os pais devem levar em consideração. 
69% das crianças e adolescentes brasileiros que têm entre 9 e 17 anos e com acesso à internet a utilizam mais de uma vez por dia. Dessas, cerca de 10% afirma que o primeiro contato com a rede se deu ainda com seis anos de idade ou menos. 
Sedentarismo infantil - Um dos grandes riscos que a tecnologia pode trazer para as crianças 
O entretenimento proporcionado pelas tecnologias é capaz de manter nossos filhos por horas e horas brincando em dispositivos digitais. Ainda que haja atividades lúdicas e educativas, é preciso que as crianças se movimentem para ter uma infância saudável.
Isso até mesmo como uma forma de desenvolver a coordenação motora, evitar a obesidade provocada pelo sedentarismo em virtude do excesso de uso da tecnologia na infância. Sendo assim, é importante que os pais mostrem para os filhos os benefícios de se exercitarem.
A principal maneira de fazer isso é incentivar brincadeiras ao ar livre e, se possível, que participem delas, proporcionando união, diversão e, por que não, aprendizado.
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Diante de tantos benefícios e riscos, é certo que o papel dos pais se faz fundamental no acompanhamento do desenvolvimento dos filhos. Isso a partir do momento em que, mais do que exemplo e referência, se tornam incentivadores e, também, responsáveis por estabelecer limites na relação tecnologia e infância. 
Crianças têm facilidade de adaptação e aprendizado; na verdade, elas interagem mais rapidamente com a tecnologia, porque, muitas vezes, encontram os adultos fazendo uso desses equipamentos e aprendem por observação.
Os riscos da tecnologia excessiva
Pesquisas científicas mostram um aumento no risco de vários problemas emocionais e neurológicos, diante do uso superior a quatro horas diárias dessas tecnologias; e quanto menor a idade, menos tempo é indicado para o uso delas, os principais prejuízos são: sensação de solidão, depressão, obesidade, ansiedade, baixa autoestima e aumento de agressividade. As pesquisas, em diversas universidades de renome, indicam que boa parte dos adolescentes que costumam passar muito tempo conectados sentem desânimo, tristeza ou depressão pelo menos uma vez por semana. Esse sentimento de vazio pode ser potencializado em uma casa onde todos, nos momentos de possível convivência, encontram-se “conectados e isolados em seu mundo”.
Todos, em casa, estão com seus celulares, tablets e computadores, muitas vezes, num mesmo ambiente, mas com zero interação. Não existem mais conversas durante ou após o jantar; muito pouco se dialoga. Eles não contam suas histórias de vida, não falam sobre o que se passou com eles naquela semana e coisas do tipo. 
Estudos mostram que o cérebro superexposto a essas tecnologias, pode ter um déficit em seu funcionamento, tanto em execução quanto em atenção, pode sofrer com atrasos no aprendizado, raiva expressiva, maior impulsividade, dificuldade de concentração entre outros sintomas. Se uma criança tem dificuldade na concentração, também terá dificuldade para aprender. Nesse sentido, podemos pensar que essa seja uma das causas do aumento de casos de déficit de atenção e hiperatividade entre crianças, especialmente.
O caminho não é a proibição do uso, mas a consciência dele e sua adequação para cada faixa de idade, lembrando que, o apego ao uso de tecnologia pode levar a prejuízos desnecessários. Carinho, amor, interação social, contato e outras atividades fazem parte do nosso desenvolvimento saudável.
Devemos absorver apenas os benefícios da tecnologia, regras existem para serem seguidas, portanto, estabelecer limites para o uso da tecnologia é o ponto inicial para que ela seja utilizada de forma saudável. Estipular horários de uso, supervisionar e incentivar o consumo de conteúdos ricos, e, 
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principalmente, comunicar -se com a criança. A comunicação faz toda a diferença, isso ajuda a entender o que se passa na cabeça dela, além de estabelecer uma relação de confiança.
 Outra dica é mostrar que existe um mundo incrível fora das telas. Incentivar brincadeiras que não incluem o uso de dispositivos tecnológicos (ler livros, por exemplo) e o convívio social com outras crianças é de extrema importância.
 Educar crianças nesse cenário tomado pela tecnologia é um grande desafio. Entretanto, todo desafio traz consigo oportunidades, o segredo está em ter paciência e estabelecer os devidos limites no uso dessas ferramentas.
De acordo com uma pesquisa feita pela Pew Research Center (PRC) dos Estados Unidos, 54% dos adolescentes entre 13 e 17 anos acreditam que passam tempo demais no celular. Em média, a maioria das meninas alegou gastar muito tempo nas redes sociais, enquanto os meninos atribuem os excedentes horas aos jogos. O estudo também aponta que checar as notificações e mensagens é a primeira coisa que 45% adolescentes fazem assim que acordam, Mais de 30% deles dizem que perdem o foco na aula porque se distraem com seus telefones 
O uso exagerado pode ser um meio de fuga dos problemas, dependência ou inclusive um meio de se sentir aceito pelo grupo. “O abuso diário das mídias sociais e das tecnologias tem efeito negativo na saúde de todas as crianças, pré-adolescentes e adolescentes, que se tornam mais propensos a ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos, além de deixá-losmais suscetíveis a problemas de saúde no futuro
 o tempo de uso diário de tecnologias deve ser limitado e proporcional às idades e às etapas do desenvolvimento cerebral-mental-cognitivo-psicossocial das crianças e adolescentes. Para jovens e adolescentes não há um número de horas determinado para ficarem no celular, porém eles devem usá-lo de forma ponderada, sem exageros e sem que atrapalhe sua vida escolar e social. 
O uso precoce e de longa duração de jogos online, redes sociais ou diversos aplicativos com filmes e vídeos na Internet pode causar dificuldades de socialização e conexão com outras pessoas e dificuldades escolares. Já a dependência ou o uso problemático e interativo das mídias causa problemas mentais, aumento da ansiedade, violência, cyberbullying, transtornos de sono e alimentação, sedentarismo, problemas auditivos por uso de headphones, problemas visuais, problemas posturais e lesões de esforço repetitivo.
Nesta fase da vida, o maior risco de não impor limites aos adolescentes em relação à tecnologia é que ela pode facilmente substituir o contato pessoal e o convívio familiar. Por isso, é importante exercer estabelecer limites amigáveis por meio de uma conversa aberta e sincera, com regras definidas em comum acordo", aponta a psicopedagoga Luciana, o diálogo é e sempre será a melhor via para qualquer instrução, pois da mesma forma que os pais conversam com os filhos sobre os riscos comuns que existem no mundo real, eles também 
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devem orientá-los em relação ao mundo virtual. "O diálogo sobre o uso seguro da internet, abordando com clareza a questão da exposição da privacidade nas 
redes sociais, é sempre o melhor caminho para se construir uma relação de confiança entre pais e filhos", aponta a profissional. 
cabem aos pais e também à escola estarem atentos em relação essas questões, buscarem o conhecimento, formas de controle, maneiras de trabalhar com essas crianças, visando desenvolver os efeitos que o autor ressalta acima. Em uma pequena entrevista para
o site iG, o pediatra Antônio Carlos de Souza Aranha considera que:
“É importante que a criança desenvolva primeiramente a criatividade e o raciocínio para depois utilizar os meios eletrônicos livremente, sem se tornar dependente da tecnologia. Hoje em dia as crianças são cada vez mais consumidoras e menos criativas em todos os níveis – ação, emoção e pensamento – e isso é um grande perigo”.
Portanto, o ideal seria desenvolver primeiro a criatividade e o raciocínio próprio, para depois dominar uma ferramenta que se tornou parte fundamental da vida moderna.
Mas em nosso contexto, vemos que não é isso que acontece, as crianças são influenciadas a usarem esses aparelhos eletrônicos muito cedo, antes mesmo de falarem.
A criança deve viver de acordo com sua natureza, tratada corretamente, e deixada livre, para que use todo seu poder. Ela precisa aprender desde cedo como encontrar por si mesmo o centro de todos os seus poderes e membros, para agarrar e pegar com suas próprias mãos, andar com seus próprios pés, encontrar e observar com seus próprios olhos. (FROEBEL, 1912. p.21)
Liberdade para a criança, pensar, imaginar, criar. Elas são naturalmente espontâneas, criativas. Mas essa forte característica parece está sendo corrompida pelas facilidades que as tecnologias propõem. E o contato muito cedo e frequente influenciam no comportamento social. 
não existe uma idade correta para inserir as crianças à tecnologia. Existem limites e equilíbrio.
é imprescindível como vimos, haver certo equilíbrio entre o uso da tecnologia como fonte propagadora do conhecimento, sem que isto afete as outras relações. 
Deve existir um balanceamento no uso dessas tecnologias, tudo em excesso gera uma consequência, assim como esses problemas estão se desencadeando com abundância em razão que as crianças estão se exercitando e instigando sua criatividade cada vez menos, isso afeta gravemente no desenvolvimento.
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3. EMBASAMENTO TEÓRICO
Por muitos anos, a tecnologia foi vista como algo prejudicial para os estudos. O banimento completo de aparelhos eletrônicos das salas de aula, por exemplo, é uma lei vigente em muitos municípios brasileiros e de todo o mundo. No entanto, será que utilizar a tecnologia no ensino fundamental é algo tão inadequado?
Com o passar do tempo, a maioria dos especialistas em educação têm observado que há, sem dúvidas, uma série de vantagens na utilização da tecnologia no dia a dia escolar. O primeiro benefício disso é o engajamento quase que instantâneo de toda a turma, que faz parte de uma geração altamente conectada.
3.1 - BENEFICIOS DA TECNOLOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
O ensino fundamental é um período bastante longo e que, portanto, abrange uma série de etapas importantíssimas da vida de um estudante. Os alunos entram no ensino fundamental quando crianças e o deixam quando já são adolescentes. Respeitar todas essas particularidades é fundamental para o sucesso do ensino.
Assim, é importante que saibamos exatamente quais são as vantagens da implementação da tecnologia para esses alunos e como ela pode beneficiá-los em seu dia a dia escolar.
 3.1.2 - MAIOR ENGAJAMENTO DA CLASSE
 A maioria dos alunos se queixa do ensino tradicional. Estar sentado em uma classe de maneira passiva não é, nem de longe, a melhor maneira de aprender para todos os alunos. Por isso, aulas diferenciadas, dinâmicas e interessantes são excelentes para desenvolver o engajamento e fazer com que todos participem de modo mais ativo, aprendendo muito melhor.
12
3.1.3 - AULAS MAIS DEMOCRÁTICAS E INCLUSIVAS
Além de aumentar a participação dos alunos, esse tipo de estratégia faz com que os mais diversos tipos de inteligência sejam contemplados pelo ensino. Há pessoas que aprendem ouvindo, outras enquanto leem e outras, enquanto colocam os ensinamentos em prática. Assim, o aluno pode conduzir o próprio aprendizado com o auxílio da tecnologia.
 3.1.5 - DESPERTAR DO INTERESSE PELO CONHECIMENTO
A sede de conhecimento é algo fundamental para o sucesso do desempenho escolar. O aprendizado com propósito, como é chamado, é algo que vai muito além da simples ‘’decoreba’’. Aprender pelo amor de adquirir novas informações e complementar as existentes é algo que passa a se tornar presente nas salas de aula com a implementação da tecnologia.
3.1.6 - DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES IMPORTANTES
Além do amor pelo aprendizado, a tecnologia desenvolve uma série de habilidades essenciais para a vida dos estudantes. Empatia, organização, raciocínio lógico, trabalho em equipe, criatividade e destreza manual, por exemplo, são fundamentais para uma série de setores de nossa vida e são devidamente trabalhados com a tecnologia em sala de aula.
3.1.7 - REDUÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR
Embora seja um problema mais comum no ensino médio (e especialmente na rede pública de ensino), a evasão escolar não é algo inexistente entre alunos do ensino fundamental. Além disso, faltas recorrentes podem prejudicar o desempenho dos estudantes. Com a tecnologia presente no dia a dia, elas se tornam bem menos frequentes.
13
3.1.8 - MELHORA DOS RESULTADOS
Todas essas vantagens levam a um fim bem claro: a obtenção de resultados cada vez melhores para os alunos e, claro, para a escola. Isso faz com que a instituição se torne referência no ensino, fazendo com que a tecnologia seja também um bom diferencial competitivo.
3.2 - PONTOS NEGATIVOS DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
3.2.1- HABILIDADE DE ESCRITA COMPROMETIDA
Cada vez menos as pessoas estão utilizando caneta e papel para escrever, inclusive das escolas. É bastante comum que os alunos utilizam tablets, notebooks e até mesmo o celular para fazer as anotações das aulas e trabalhos escolares.
Por um lado, isso é bom porque facilita quando o aluno precisa fazer uma pesquisa sobre algum assunto que o professor está tratando em sala de aula, além de economizar em cadernos, lápis, borracha e caneta.
No entanto, escrever à mão é uma prática que não deve ser extinta das salas de aula. Os estudantes precisam exercitar a escrita para não ficarem dependentes deseus dispositivos tecnológicos.
3.2.2 - PROBLEMAS COM A SOCIALIZAÇÃO
Ao implementar a tecnologia no processo de aprendizagem, é fundamental não deixar que os alunos se prendam em suas bolhas particulares. O legal é utilizar a tecnologia para incentivar a colaboração e o trabalho em equipe, sem deixar de lado as interações off-line.
Não se atentar para esse malefício pode enfraquecer as habilidades do aluno de construir relações interpessoais e de socializar com os colegas. Além disso, o estudante pode desenvolver problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.
14
3.2.3 - RISCO À SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES
Um dos mais preocupantes pontos negativos da tecnologia na educação, quando utilizada incorretamente, se refere à segurança e à privacidade das informações.
O uso de aplicativos e de plataformas de ensino para divulgar materiais, atividades, provas e notas, por exemplo, precisa contar com uma tecnologia que garanta a integridade desses dados e o acesso apenas a pessoas autorizadas.
Dessa forma, é possível assegurar que nenhuma informação sigilosa irá vazar e cair nas mãos de pessoas mal intencionadas.
 3.2.4 - ATENÇÃO DISPERSA
O uso indiscriminado de tecnologia na sala pode fazer com que os alunos dispersem a atenção do conteúdo que o professor está tentando ensinar. 
Com um dispositivo conectado à internet, o estudante a sua frente uma porta aberta para o mundo. Ou seja, não é nada difícil que ele tenha a sua atenção desviada para o feed do Instagram.
 3. 2.5 - COMPETITIVIDADE TÓXICA
A implementação incorreta de certas tecnologias pode estimular uma competitividade nada saudável entre os alunos. Aplicativos de gamificação, com jogos pedagógicos, por exemplo, podem incentivar os alunos a disputarem excessivamente entre si caso as dinâmicas não sejam colocadas e prática de maneira adequada.
Por isso, ter acesso aos softwares mais adequados e desenvolvidos especificamente para as salas de aula pode fazer toda diferença.
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3.2.6 - CRISE DE IDENTIDADE
Encerrando a nossa lista com os principais pontos negativos da tecnologia na educação, temos as possíveis crises de identidade dos alunos.
No contexto das redes sociais, o usuário pode ser quem ele quiser. Ele pode mostrar para seus seguidores e amigos sociais algo que ele não é, assumindo uma identidade completamente diferentes da realidade.
E, quando essas duas identidades se chocam, o aluno pode entrar em uma crise preocupante.
Por isso, ao tentar inserir a redes sociais como ferramenta para a educação, é preciso ter muito cuidado com perfis falsos e com a exposição excessiva dos alunos.
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4.PÚBLICO ALVO: 
· Esse projeto foi desenvolvido e estudado para ser aplicado as crianças da segunda e terceira infância, com a faixa etária de 5 anos a 12 anos, que cursam o infantil da Escola Trem da Alegria. 
17
5. OBJETIVO: 
Temos como objeto, levar o projeto adiante, para feiras de ciência, reunião de pais e rodas de conversa. 
5.1 – GERAL 
Criar um ambiente seguro, interativo, onde possamos alertar o cuidado que devemos tomar com as mídias sociais, e o por que devemos deixar ciente as crianças que a comunicação com os pais e guardar a própria imagem é importante. 
5.2 – Objetivos Específicos: 
· Desenvolver dialogo sobre mídias sociais
· Apresentar casos reais do que se pode acontecer com muita exposição; 
· Estimular a expressão, mas de forma consciente, positiva e segura;
· Alertar aos pais sobre a importância de manter seus filhos em segurança e com bom desenvolvimento. 
18
6. RECURSOS:
JANEIRO: 
Exibimos um vídeo “ Os riscos da internet para as crianças” do (Canal: tccMaiara) logo após foi comentado o assunto e em seguida com a participação dos alunos elaboramos um livrinho com dicas e cuidados que devemos ter ao utilizar a internet, usamos imagens recortadas de revistas e jornais e escrevemos frases de alerta escrito pelas crianças.
No desenvolvimento da atividade na criação do livro utilizamos revistas, jornais, cola, eva para a capa, folha A4 e canetinhas.
MARÇO: 
Foi apresentado um cartaz: ‘Precisa Conversar Sobre os Perigos na Internet? ‘precisa de ajuda www.canaldeajuda.org.br, entrar em contato, em seguida transmitimos um vídeo com “ Dicas de segurança para as crianças na internet” do youtube canal: Ticolicos ‘ Canal Infantil '.
Como atividade pedimos que as crianças trouxessem gravuras da internet, para fazermos cartazes com imagens que se expressa os pontos positivos da internet e coisas negativas que a tecnologia causa, abrimos a roda de conversar e perguntas. Expomos os cartazes.
Material usado para o exercício cartolina, imagens canetas e cola.
MAIO:
Iniciamos o projeto passando fazendo uma rodinha com as cadeiras para exibir o vídeo “Uso responsável da tecnologia”, canal Smile and Lorn do YouTube.
Para realização de atividade foi confeccionado com participação das crianças placas (👍 com like) e (👎 deslike) foi muito interativo e participativo foram feitas perguntas em que as crianças responderam com as plaquinhas, encerrarmos com música: Sésamo ‘Música Tecnologia’.
Atividade folha A4, impressões com imagens, palito de picolé e cola.
19
7. CRONOGRAMA 
	MÊS
	ATIVIDADE PLANEJADA
	
JANEIRO
	
28, 29/01/2021
Exibimos um vídeo "Os riscos da Internet"
Contação de história relacionada ao tema
Atividade lúdica criamos um livro de Eva, papel e imagens.
	
MARÇO
	
24, 25, 26/03/2021
Apresentamos um cartaz que "Relata os Perigos da Internet"
Dinâmica interativa 
Atividade com cartolina foram feitos cartazes com imagens.
Exposição.
Vídeo de "Alerta"
	
MAIO
	
26, 27, 28/05/2021
Iniciamos com vídeo o uso "Responsável da Tecnologia".
Para dinâmica confeccionamos placas de papel e palito.
Encerrarmos com música de prevenção para o uso responsável da Tecnologia.
20
8.AVALIAÇÃO:
A avaliação desse projeto é bimestral, ao decorrer de cada bimestre. Ou seja, todo fim de bimestre vamos abrir espaço para reunião de pais e espaço para nossas crianças 
Trabalhamos com atividades lúdicas, vídeos, fotos e filmes, para que tanto as crianças de 5 anos entendam, como as de 12 se fiquem do tédio e possam realmente entender o que queremos passar. 
Foi de grande relevância esse tema abordado sobre ‘ “ Os Perigos das Tecnologias”, estimularmos as crianças a usar a internet de forma consciente ensinamos como usar sites e chats, na chave de busca que cuidados devem ter, alertando que tem crianças caindo em golpe, especificando quais os golpes.
As estratégias utilizadas nesse projeto como alertar dos cuidados que devem ter nos jogos online em rede social, obtiveram os êxitos que esperávamos alcançar, foi bastante participativo a interação das crianças com perguntas e questionamentos.
E, procuramos incentivar as crianças a preferi outros tipos de jogos e brincadeiras.
É, de suma importância abordar temas como esse deixar os nossos alunos atento aos perigos que as tecnologias oferecem.
21
9. ANEXOS: 
Gráfico 1: 
Gráfico 2: 
22
Gráfico 3: 
Gráfico 4: 
23
10. REFERÊNCIAS:
- Os sete maiores perigos que as crianças encontram na Internet - https://www.kaspersky.com.br
- Superexposição infantil nas redes sociais - https://bit.ly/3pSlS2a
- Base de dados - https://cetic.br/
- Artigo 17 da Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990 - https://www.jusbrasil.com.br
- Tecnologia na infância: quais os beneficios e riscos? – https://happycodeschool.com/blog/tecnologia-na-infancia-2/
- Infância e tecnologia: os perigos do exagero no processo educacional - https://educarparaoalto.com.br/infancia-e-tecnologia-perigos-no-processo-educacional/amp/
- Youtube canal: tccMaiara;
- www.canaldeajuda.org.br
- Youtube canal: Ticolicos
- Youtube canal: Slime and Lorn;
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