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Questões Prova Psicoterapia Infantil

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Questões Psicoterapia Infantil – Regina Zanon
Serão sorteadas 10 questões para entrar na prova. Destas 10, os alunos deverão escolher 5 para responder no dia (11/11/19): 
1) Ana, 8 anos, cursando o segundo ano do ensino fundamental em uma escola pública. A menina foi encaminhada para avaliação psicológica pela neurologista que, no encaminhamento, destacou que Ana apresentou crises convulsivas e uma queda na infância – antes dos 3 anos de idade. As principais queixas trazidas pela família se referiam a dificuldades de aprendizagem escolar, de fluência na fala e de desenvolvimento motor. Na primeira entrevista, Ana foi descrita como uma criança muito tranquila (poderia passar o dia em silêncio brincando com sua boneca), e com pouco interesse social (não costumava brincar com outras crianças nem “puxar” assuntos com adultos). Foi à avó materna que agendou e compareceu na primeira entrevista, quando afirmou que a mãe de Ana teve problemas psiquiátricos (depressão grave) durante e após a gravidez, e que o pai era desconhecido. Segundo ela, a mãe rejeitou a recém-nascida, não quis pegá-la no colo e nem queria vê-la. Quando Ana tinha cerca de 4 anos, a sua mãe teve um surto psicótico e ela teve que ser internada. Na ocasião da internação materna, quem assumiu temporariamente (por cerca de 2 meses) os cuidados de Ana foi um tio, que residia com a esposa e mais três filhos em uma casa próxima à escola de Ana, facilitando a logística de levar a menina para a escola. Quando foi deixada pela avó na casa do tio Ana não demonstrou nenhuma reação emocional (nem positiva nem negativa), embora a avó afirme ter explicado “com todas as letras” o que havia acontecido e os seus motivos para deixá-la lá por alguns meses, indicando um comportamento bastante apático. Caso você fosse o/a psicoterapeuta responsável pelo caso, e optasse por realizar uma entrevista lúdica diagnóstica com Ana, como você organizaria a sala de atendimento e que procedimentos/estratégias você adotaria para a avaliação do caso? Justifique sua resposta.
2) Pedro, 4 anos, encaminhado para psicoterapia por motivo de redução no desempenho escolar e perda de habilidades relacionais, o que aconteceu de forma concomitante a uma separação parental bastante conflituosa. Segundo a mãe, de uma hora para outra, Pedro passou a ter medo de dormir sozinho no próprio quarto (alegava que havia monstros no quarto, que poderiam atacá-lo), além de ter se tornado tímido e muito retraído perante outras crianças e adultos. Na entrevista de anamnese apenas a mãe compareceu, quando se mostrou muito fragilizada emocionalmente, expressando que a separação do casal havia acontecido contra o seu desejo e que ela e Pedro estavam sofrendo muito com a saída do pai de casa. Conforme a mãe, o pai da criança parecia não estar preocupado com a situação emocional deles, embora fizesse contato telefônico regular para saber de Pedro, estivesse pagando pensão e, eventualmente, buscasse o menino para passeios diversos (parques, shopping, etc). Para a mãe de Pedro, os movimentos paternos não eram suficientes para auxiliar o menino a superar tamanho sofrimento, pelo contrário, as saídas com o pai deixavam Pedro agitado e confuso, e por isso ela acreditava que esses encontros não deveriam mais acontecer. Durante a entrevista com a mãe, a psicoterapeuta suspeitou de alienação parental. Na primeira sessão da entrevista lúdica diagnóstica, Pedro mostrou-se confortável no espaço e pareceu interessado nos brinquedos, em especial na casa terapêutica. Ao brincar com os bonecos ele criou a seguinte cena: A criança brincava no quarto dos pais, sozinha, bagunçando a cama, o guarda-roupa e simulando uma guerra de travesseiros. Quando a terapeuta tentava entrar na cena/brincadeira, Pedro dava um jeito de expulsá-la do quarto, fechando a porta e dizendo “Você não está autorizada a entrar dentro desse quarto. Esse quarto é só meu e eu não vou compartilhar ele com mais ninguém”. Nesse momento, a psicoterapeuta avaliou ser importante trabalhar novamente com Pedro a questão do sigilo. Por que você acredita que ela tomou essa decisão? Você acredita que essa decisão tenha sido acertada? Que estratégias a psicoterapeuta poderia ter adotado para trabalhar o sigilo com Pedro? 
3) Para Vigotski, de que forma o brinquedo está relacionado ao desenvolvimento?
4) Como Vigotski compreende o significado dos comportamentos infantis em uma situação de brincadeira imaginária envolvendo objetos? Discorra, incluindo exemplos, sobre as principais diferenças na brincadeira de crianças pequenas (antes dos 3 anos) daquelas em idade pré-escolar.
5) Descreva e explique brevemente os principais momentos de investigação clínica a partir do psicodiagnóstico infantil proposto por Vigotski.
6) Incluir Questão Grupo 2
7) A narração de histórias é uma modalidade terapêutica adotada por psicoterapeutas de crianças de diferentes abordagens teóricas. Discorra sobre as especificidades da narração de histórias na abordagem cognitivo-comportamental.
8) Apresente duas técnicas criativas da terapia cognitivo-comportamental propostas por Friedberg e McClure (2004), destacando os procedimentos adotados na sua confecção e seus principais objetivos terapêuticos.
9) Em se tratando da prevenção da Fobia Social ao longo da infância, os professores e a escola, além de contarem com a ajuda de manuais informativos sobre a prevenção da Fobia Social, de que outra forma eles poderiam auxiliar a criança e/ou ser capacitados para isto no dia a dia escolar da criança?
10) As emoções, os sentimentos e as habilidades de autopercepção e expressão são componentes importantes para o processo psicoterápico. Qual a função desses componentes no processo de Psicoterapia Analítico-comportamental para o público infantil? 
11) Em suas reflexões sobre o brincar, Winnicott postulou a existência de um espaço potencial entre a mãe e o bebê, afirmando também que a brincadeira se trata de algo natural e universal. Nestas condições: a) Discorra sobre a concepção de brinquedo proposta por Winnicott; b) Destaque as suas diferenças em relação aos pensamentos de Melanie Klein; c) Reflita sobre a implicação do brincar como metodologia clínica.
12) O brincar a que Winnicott se refere não diz respeito apenas à criança. Discorra sobre como Winnicott entende o brincar na vida dos adultos.
13) As políticas públicas que preveem o incentivo e a importância da amamentação não incluem uma questão de extrema importância para que o processo seja de fato saudável: o psiquismo. Quais as implicações diante desta provocação e de que forma essas políticas públicas podem ser apresentadas para a população?
14) No texto “O Vôo de Ícaro: A trajetória de um caso clínico sob as luzes da psicanálise infantil” o autor (Fortes, 2008) aborda sobre como os instrumentos da psicanálise infantil se ampliam e se diferenciam da psicanálise dos adultos, comente algumas dessas diferenças.
15) Na terapia do esquema voltada às crianças, uma das etapas da intervenção é a psicoeducação sobre esquemas e modos. Cite os principais esquemas e modos encontrados na infância segundo a escola alemã.
16) Na Terapia do Esquema, um dos principais focos é o trabalho com os pais, que tem como objetivo habituá-los a suprir adequadamente as necessidades emocionais dos filhos, podendo o terapeuta entrar em uma relação terapêutica reparadora. Cite duas necessidades emocionais do desenvolvimento infantil e as atitudes parentais reparadoras correspondentes.
17) Como os modos se mostram relevantes para o entendimento da criança sobre seu comportamento e para a psicoeducação?
18) As necessidades básicas de uma criança estendem-se por diferentes âmbitos de sua vida, podendo ou não serem atendidas. Os Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) desenvolvem-se quando necessidades básicas não são atendidas em função da falta de experiências adequadas para o desenvolvimento infantil ou pelo excesso de comportamentos superprotetores dos pais ou cuidadores. Sendo assim, cite uma necessidade básica que pode não ser atendida durante a infância e qualdomínio de EIDs pode ser desenvolvido a partir desse contexto.

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