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Aula 13 - Regimento Interno

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA 
APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 
ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS 
BIZU 
PROF: RICARDO GOMES 
 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
 
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
1 
 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
 
 
Prezados Alunos! 
Esses são nossos BIZUS (Dicas) da Legislação Específica do 
TJDFT! 
Rumo à aprovação neste maravilhoso concurso do TJDFT-2013! 
Desejo a todos sucesso em seus estudos! 
Agora vamos lá! 
Bons estudos... 
Ricardo Gomes 
 
BIZUS 
 
O Poder Judiciário do Distrito Federal e Territórios é composto pelos 
seguintes órgãos: 
1. Tribunal de Justiça (TJ); 
2. Conselho Especial; 
3. Conselho da Magistratura; 
4. Tribunais do JÚRI; 
5. Juízes de Direito Titulares do DFT; 
6. Juízes de Direito Substitutos do DFT; 
7. Auditoria e o Conselho de Justiça MILITAR. 
O TJDFT é composto atualmente por 40 DESEMBARGADORES, com 
jurisdição restrita ao Distrito Federal e Territórios. Cuidado! Não é jurisdição 
nacional, apenas no DFT! 
O TJDFT é composto pelos seguintes Órgãos de Direção: 
• Presidente – será 1 dos 40 Membros/Desembargadores do 
TJDFT; 
• 2 (dois) VICES-Presidentes; 
• Corregedor. 
Os Cargos de Direção do TJDFT (Presidente, 1º VICE-
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA 
APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 
ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS 
BIZU 
PROF: RICARDO GOMES 
 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
 
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
2 
Presidente, 2º VICE-Presidente e Corregedor são preenchidos por ELEIÇÃO 
entre os Desembargadores do TJ, nos moldes da LOMAN (Lei Orgânica da 
Magistratura Nacional). 
O Mandato dos Dirigentes do TJDFT é de 2 ANOS, NÃO sendo 
possível a reeleição (vedação à reeleição). 
Em caso de vaga (vacância) dos Cargos de Direção do TJDFT 
(Presidente, 1º VICE-Presidente, 2º VICE-Presidente e Corregedor) será 
realizada nova eleição apenas para completar o período restante do mandato (é 
caso de mandato “tampão”). 
No entanto, se o período do mandato restante for inferior a 6 MESES 
(< de 6 meses), NÃO será realizada nova eleição: apenas ocorrerá a 
substituição sucessiva dos cargos. Neste caso, a substituição ocorrerá do seguinte 
modo: 
• Presidente - será substituído pelo 1º VICE-Presidente. 
• 1º, 2º VICE-Presidentes, Corregedor – serão substituídos 
pelos demais Desembargadores + ANTIGOS (na ordem 
decrescente de antiguidade � do mais antigo para o mais 
novo). 
Observação! O Regimento prevê que o Presidente será substituído 
pelo 1º VICE-Presidente. Já a Lei de Organização Judiciária do DF informa que 
será substituído pelo 1º VICE ou pelo 2º VICE, sucessivamente. Portanto, 
atenção ao cobrado na prova, se com base no Regimento ou na LOJDFT (qualquer 
um pode estar certo!). 
Conforme dispõe a LOMAN, caso um Desembargador figure por 4 
ANOS ocupando cargos diretivos (Presidente, 1º ou 2º VICE, ou Corregedor) este 
será inelegível (não mais poderá ser eleito) até que a lista de Desembargadores 
seja esgotada. Somente será eleito após o completo esgotamento da lista de 
Desembargadores ainda não ocupantes de cargos diretivos. Portanto, ainda é 
possível nova assunção, mas com essa condicionante. 
A Lei de Organização Judiciária prevê especificamente que a eleição 
do 2º VICE-Presidente somente será realizada quando da composição TOTAL 
dos Desembargadores do TJ (40 DESEMBARGADORES). 
Importante registrar mais uma vez que NÃO se admite reeleição e 
que é obrigatória a aceitação do cargo, salvo desistência expressa e aceita 
ANTES da eleição (depois de eleito, não poderá mais recusar ao cargo). 
Peculiaridades do TJDFT: 
o O TJDFT é composto por 40 MEMBROS, chamados de 
Desembargadores; 
o A Sede do TJ é em Brasília/DF; 
o A Jurisdição do TJ é em TODO o Distrito Federal e não em 
todo o país! 
o Os Cargos Diretivos são Presidente, 1º VICE-Presidente, 2º 
VICE-Presidente e Corregedor, que exercem mandato por 2 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA 
APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 
ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS 
BIZU 
PROF: RICARDO GOMES 
 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
 
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
3 
ANOS (não tem reeleição). 
Admite-se que 2 (dois) ou + Desembargadores do TJDFT sejam 
parentes entre si, em qualquer grau. Não há qualquer problema nisso! Porque 2 
irmãos não podem ser Desembargadores do TJDFT? A priori, sem limitações... 
No entanto, por questões lógicas, é vedada a participação de 
parentes até 3º GRAU e cônjuges na mesma Turma ou Câmara. Assim, por 
exemplo, se forem Desembargadores 2 Magistrados casados (Marido e Mulher) ou 
Pai e Filho, estes poderão exercer o cargo de Desembargador normalmente, mas 
não poderão integrar a mesma Turma ou Câmara de julgamento. 
As competências do TJ podem ser dividas em 3 grupos: 
a) ORIGINÁRIA – quando cabe exclusivamente ao Tribunal 
processar e julgar em 1ª e única instância. Ou seja, quando 
cabe somente ao TJDFT e a nenhum outro Tribunal julgar 
determinada matéria ou circunstância fática prevista em lei (não 
cabe aos juízes de 1ª instância, mas apenas na própria 2ª 
Instância); 
b) RECURSAL – quando cabe ao TJDFT julgar os recursos de 
decisões dos Juízes de Direito de 1º GRAU; 
c) ADMINISTRATIVA – competências de matérias internas e de 
gestão do Tribunal. 
Principais competências ORIGINÁRIAS do TJ: 
1. os Governadores dos Territórios, o VICE-Governador do 
DF e os Secretários dos Governos do DF, nos crimes 
COMUNS e de RESPONSABILIDADE, ressalvada a 
competência da Justiça ELEITORAL; 
Cuidado!!! Eu falei Governador do DF???? 
NÃO!!! 
As competências para julgamento do Governador do DF nos 
crimes comuns e de responsabilidade são definidas do seguinte 
modo: 
• STJ e não do TJDFT – nos crimes COMUNS – Cuidado, 
não é o TJ, mas o STJ é quem tem competência para 
julgamento de tais crimes; 
• Câmara Legislativa – nos crimes de 
RESPONSABILIDADE (crimes políticos). 
2. nos crimes COMUNS, os Deputados Distritais, e nestes 
(crimes comuns) e nos de RESPONSABILIDADE (crimes 
políticos), os Juízes de Direito Titulares e Substitutos do DFT, 
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 
Deputados Distritais: 
• Crimes Comuns – TJDFT 
• Crimes de Responsabilidade – Câmara Legislativa 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA 
APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 
ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS 
BIZU 
PROF: RICARDO GOMES 
 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
 
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
4 
Juízes de Direito: 
��� Crimes Comuns e de Responsabilidade ��� TJDFT 
3. os Mandados de Segurança (MS) e os Habeas Data (HD) 
contra atos do Presidente do TJDFT e de qualquer de seus 
órgãos (Corte Especial, Turmas, etc) e de Membros 
(Desembargadores), do Procurador-Geralda Justiça do DFT 
(Chefe do MPDFT), dos Juízes do DFT, do Governador do 
DFT, do Presidente do TCDF e de qualquer de seus membros, 
do Procurador-Geral do DF (Chefe da Procuradoria do Estado 
– Advogados do DF) e dos Secretários de Governo do DFT; 
4. os Habeas Corpus (HC), quando o constrangimento apontado 
provier de ato de qualquer das autoridades indicadas no item 
anterior (quando a autoridade coatora for qualquer das 
autoridades do item 3), SALVO o Governador do DF; 
Obs: Se o Governador for autoridade coatora ou paciente de 
HC, este será interposto perante o STJ. 
5. os Mandados de Injunção, quando a elaboração da norma 
regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou 
autoridade do Distrito Federal, da administração direta, ou 
indireta; 
6. os conflitos de competência entre órgãos do próprio TJDFT; 
7. as ações rescisórias e as revisões criminais de seus 
julgados; 
Cabe ao TJDFT processar e julgar os RECURSOS das decisões 
exaradas: 
a. pelos Juízes Estaduais de 1ª 
Instância/1º Grau de jurisdição – lógico! 
b. pelos Membros do Tribunal 
(Desembargadores Relatores de Processos 
no TJDFT) e de seus Órgãos Colegiados 
(Turmas, Seções, Órgão Especial do 
TJDFT – órgãos colegiados, formados por 
um conjunto de Desembargadores), nos 
casos previstos em Lei e no Regimento 
Interno; 
Penalidades Administrativas contra Notários, Oficiais e 
Prepostos: 
Penalidades Brandas – CORREGEDOR; 
Perda de Delegação – TRIBUNAL (Pleno do TJDFT) 
São legitimados ATIVOS a propor ADIN no TJDFT: 
1. o Governador do DF; 
2. a MESA da Câmara Legislativa do DF; 
3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT); 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA 
APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 
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BIZU 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
5 
4. a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do DF (OAB/DF); 
5. as entidades sindicais ou de classe, de atuação no DF, 
demonstrando que a pretensão por elas deduzida guarda 
relação de pertinência direta com os seus objetivos 
institucionais; 
6. os partidos políticos com representação na Câmara 
Legislativa. 
São legitimados ATIVOS a propor ADC no TJDFT apenas: 
1. o Governador do DF; 
2. a MESA da Câmara Legislativa do DF; 
3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT); 
O processamento da ADIN e da ADC perante o TJDFT será regido de 
acordo com as seguintes regras: 
a) o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT) será 
sempre ouvido nas ADINs e ADCs (intervenção obrigatória do 
MPDFT); 
b) caso seja declarada a inconstitucionalidade por omissão de 
medida para tornar efetiva norma da Lei Orgânica do DF, a 
decisão será comunicada ao Poder competente para adoção das 
providências necessárias e, tratando-se de órgão 
administrativo, para fazê-lo em 30 DIAS; 
c) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou 
de seu órgão especial, poderá o TJDFT declarar a 
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do DF ou 
suspender a vigência em decisão de medida cautelar 
(cláusula de reserva de plenário para a declaração de 
inconstitucionalidade); 
O Presidente do TJDFT, eleito entre os seus pares, detém as 
seguintes atribuições/competências genéricas (o restante será ministrado quando 
do estudo do art. 26 do Regimento Interno): 
• dirigir os trabalhos do Tribunal (o Presidente é o Chefe Geral do 
TJ); 
• representar o Poder Judiciário do DFT em suas relações com 
os demais Poderes e autoridades; 
• conceder a delegação para o exercício da atividade notarial e 
de registro (tabeliães e cartórios), bem como extingui-la, 
nos casos previstos em lei, declarando vago o respectivo serviço 
– Atenção! É o próprio PRESIDENTE quem concede as 
delegações para os notários e cartórios de registro, e não 
propriamente o Tribunal. 
• autorizar, na forma da lei, a ocupação de áreas de prédios da 
Justiça do DFT. 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA 
APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
6 
As atribuições do 1º e do 2º VICE-Presidentes são definidas no 
Regimento Interno do TJDFT. Todavia, vale frisar que estes substituirão 
sucessivamente, nesta ordem (1º e 2º VICES), o Presidente do Tribunal, em 
suas faltas e impedimentos, bem como nas hipóteses de vacância do cargo de 
Presidente (vaga). 
Atribuições do Corregedor: 
1. supervisionar e exercer o Poder Disciplinar, relativamente aos 
serviços forenses, sem prejuízo do que é deferido às 
autoridades de menor hierarquia – o Corregedor é o 
“Senhor” da área Correcional do TJDFT, detendo o poder 
disciplinar máximo do Tribunal. Lógico que as atribuições de 
correição dos servidores da Corte não ficam apenas sob seu 
encargo, pois os próprios Juízes de 1º Grau e os 
Desembargadores também exercem Poder Disciplinar sobre os 
seus Servidores; 
2. instaurar Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar 
(PAD) para apurar infrações praticadas pelos notários, oficiais 
de registro e afins e seus prepostos, aplicando as penas 
cabíveis, EXCETO a perda de delegação; 
Penalidades Administrativas contra Notários, Oficiais e 
Prepostos: 
Penalidades Brandas – CORREGEDOR; 
Perda de Delegação – TRIBUNAL (Pleno do TJDFT) 
Atenção! Considerações relevantes: 
• A Delegação em si é conferida pelo Presidente do 
TJDFT; 
• A perda da Delegação é aplicada pelo Tribunal; 
• Outras penalidades brandas são aplicadas pelo 
Corregedor. 
O Corregedor poderá delegar as seguintes atribuições a Juízes de 1º 
GRAU: 
• a realização de Correição nas serventias; 
• a Presidência de PADs, SALVO para apurar a prática de 
infração penal atribuída a Juiz. 
O TJDFT é composto por Desembargadores e Juízes de 1º GRAU, 
nos seguintes termos: 
� Desembargadores (2º GRAU) – Juízes que estão no topo da 
carreira da Magistratura (que já foram Juízes Substitutos e 
Titulares, salvo o 1/5 oriundo da Advocacia e do MP, conforme 
art. 94 da CF-88); 
� Juízes de Direito Titulares e Substitutos (1º GRAU); 
 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
7 
O TJDFT está autorizado a criar, por meio de RESOLUÇÃO, novas 
Circunscrições Judiciárias, de acordo o surgimento de novas Regiões 
Administrativas no DF (Ex: surgiu a Região Administrativa “Águas Claras”, 
derivando da Região “Taguatinga”; neste caso, o TJDFT poderá criar a 
Circunscrição Judiciária de Águas Claras). 
Ainda, o TJDFT está autorizado por lei a remanejar Varas dentre as 
Circunscrições Judiciárias, quando for conveniente e oportuno. Ademais, o TJDFT 
poderá designar 2 ou + competências para 1 única Vara. Assim, por exemplo, 1 
Vara poderá abarcar competências Criminais de Entorpecentes e Contravenções 
Penais (competências previstas nos arts.18 a 44). 
O Juiz Titular da Vara da Fazenda Pública tem competências gerais 
para: 
o os feitos em que o Distrito Federal (pessoa jurídica de Direito 
Público – Administração Direta) ou entidades de sua 
administração descentralizada (Administração Indireta: 
Autarquias, Fundações, etc), inclusive empresas públicas e 
sociedades de economia mista de que participe, forem autores, 
réus, assistentes, litisconsortes, intervenientes ou 
opoentes, excetuados os de falência e acidentes de 
trabalho; 
A Fazenda Pública é o conceito genérico que abrange as 
Entidades Públicas do DF (DF, Autarquias, Fundações, Empresas 
Públicas e Sociedades de Economia Mista). 
Se o DF ou entidades de sua Administração for parte ou 
interveniente em processo judicial no TJDFT, a competência 
será atraída para a Vara da Fazenda Pública, ressalvadas 
apenas as Varas de Falência e de Acidentes de Trabalho. 
 
O Juiz Titular da Vara de Família tem competências gerais para: 
o processar e julgar: 
� as ações de Estado (Ex: Casamento, divórcio, 
separação, etc); 
� as ações de alimentos; 
� as ações referentes ao regime de bens e à guarda de 
filhos; 
� as ações de petição de herança, apenas quando 
cumuladas com as de investigação de paternidade 
(herança + paternidade) – só for só de Petição de 
Herança será da competência da Vara de Órfãos e 
Sucessões; 
o autorizar a adoção de maiores de 18 ANOS – casos de 
adoção de menores de 18 ANOS são de competência da Vara da 
Infância e Juventude. 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
8 
Competência para os processos de Adoção: 
� > 18 ANOS – Vara de FAMÍLIA; 
� < 18 ANOS – Vara da Infância e Juventude. 
O Juiz Titular da Vara de Órfãos e Sucessões tem competências gerais 
para: 
1. processar e julgar as ações de petição de herança quando 
NÃO cumuladas com as de investigação de paternidade. 
As ações de petição de herança cumuladas com as de 
investigação de paternidade (herança + paternidade) são 
julgadas pela Vara de Família. Se for só de Petição de Herança 
será da competência da Vara de Órfãos e Sucessões. 
Competência para os processos de Petição de Herança 
e/com Investigação de Paternidade: 
o Vara de FAMÍLIA - Petição de Herança + 
Investigação de Paternidade; 
o Vara de Órfãos e Sucessões - apenas Petição de 
Herança. 
As Cartas expedidas entre Magistrados são de 3 Espécies diversas: 
o Carta PRECATÓRIA – expedida entre Juízes ou Tribunais de 
mesma hierarquia ou mesmo grau jurisdicional (Exemplo: de 
um Juiz de uma Comarca para o Juiz de outra Comarca, do 
mesmo ou de outro Estado; de um Tribunal para outro 
Tribunal); 
o Carta de ORDEM – expedida de um Tribunal para um Juiz a 
ele vinculado. A Carta é de Ordem, pois existe uma relação de 
hierarquia entre o Tribunal e o Juiz (ordem “de cima para 
baixo”). 
o Carta ROGATÓRIA – expedida para autoridade judiciária 
estrangeira (ato a ser realizado no exterior). 
Deprecante X Deprecado... 
a) Juízo Deprecante, Ordenante, Rogante - quem expede a Carta 
Precatória, de Ordem ou Rogatória. 
b) Juízo Deprecado, Ordenado, Rogado – quem recebe a Carta 
Precatória, de Ordem ou Rogatória para cumprimento. 
 
Atenção! Os crimes contra o meio ambiente serão julgadas pela 
Vara Criminal. 
Não confundir Vara da Fazenda Pública com Vara de Execução 
Fiscal! 
o Vara da Fazenda Pública – processa os feitos diversos (salvo 
EXECUÇÃO) em que o Distrito Federal (pessoa jurídica de 
Direito Público – Administração Direta) ou entidades de sua 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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administração descentralizada (Administração Indireta: 
Autarquias, Fundações, etc), inclusive empresas públicas e 
sociedades de economia mista de que participe, forem autores, 
réus, assistentes, litisconsortes, intervenientes ou 
opoentes, excetuados os de falência e acidentes de 
trabalho; 
o Vara de Execução Fiscal – processa apenas as EXECUÇÕES 
em que a Fazenda Pública estiver envolvida! 
 
A CF-88, no art. 122, determina que são órgãos da Justiça Militar: 
1. o SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM); 
2. os TRIBUNAIS e JUÍZES MILITARES instituídos por lei. 
Portanto, são 3 (três) os órgãos que compõem a Justiça Militar: 
1. STM; 
2. Tribunais Militares; 
3. Juízes Militares. 
CF-88 
Art. 122. São órgãos da Justiça Militar: 
I - o Superior Tribunal Militar; 
II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei. 
Com efeito, a Lei nº 8.457/92 disciplina a Justiça Militar da União e 
inclusive o STM, prevendo que são órgãos da Justiça Militar: 
1. o Superior Tribunal Militar (STM); 
2. a Auditoria de Correição; 
3. os Conselhos de Justiça; 
4. os Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos. 
 
No âmbito do DF, a Justiça Militar é formada apenas pela 1ª e pela 2ª 
Instâncias, com os seguintes órgãos: 
• Tribunal de Justiça – 2º GRAU; 
• Juiz Auditor e Conselhos de Justiça – 1º GRAU. 
A Justiça Militar do DF de 1ª Instância será composta por: 
o 1 única Auditoria Militar; 
o 2 Conselhos de Justiça: 
� Conselho Especial de Justiça; 
� Conselho Permanente de Justiça. 
 
São excluídos da Lista a ser encaminhada ao Juiz Auditor: 
� Comandantes-gerais; 
� Oficiais em serviço fora da respectiva Corporação; 
� Assistentes militares; 
� Ajudantes-de-ordem. 
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A Lei de Organização Judiciária prevê que serão julgados e 
processados perante a Justiça Militar do DF os crimes militares cometidos 
pelo(os): 
• Oficiais e Praças da Polícia Militar do Distrito Federal; 
• Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. 
Para ser processada e julgada nos Juizados Especiais Cíveis e 
Criminais Estaduais, a causa deve preencher aos seguintes requisitos: 
• Competência da Justiça Estadual; 
• Causa de até 40 SALÁRIOS MÍNIMOS - Cível; 
• Envolver Infrações de menor potencial ofensivo – Criminal. 
São requisitos mínimos para serem aprovados no concurso de Juiz, 
além de “passar na prova”: 
• ser brasileiro (nato ou naturalizado) no gozo dos direitos civis 
e políticos; 
• estar quite com o serviço militar; 
• ser Bacharel em Direito, graduado em estabelecimento oficial 
ou reconhecido; 
• ter exercido durante 3 ANOS, no mínimo, no último quinquênio 
(5 ANOS anteriores), advocacia, magistério jurídico em nível 
superior ou qualquer função para a qual se exija diploma de 
Bacharel em Direito; 
• ter + de 25 ANOS e menos de 50 ANOS de idade (25-50 
ANOS), salvo quanto ao limite máximo (50 anos), se já for 
magistrado ou membrodo MP; 
• ser moralmente idôneo. 
• exame de sanidade física e mental. 
A antigüidade é contada data do efetivo exercício, inclusive quando 
em licença médica para tratamento de saúde, prevalecendo, em igualdade de 
condições, os critérios abaixo: 
• pelo efetivo exercício na classe; 
• pela data da posse; 
• pela data da nomeação; 
• pela colocação anterior na Classe em que se deu a promoção; 
• pela ordem de classificação no concurso; 
• pelo tempo de serviço público efetivo; 
• pela idade. 
O TJDFT é composto atualmente por 40 DESEMBARGADORES, com 
jurisdição restrita ao Distrito Federal e Territórios (não é jurisdição nacional!). 
A Sede do TJDFT é na Capital Federal. Lógico, né? 
São órgãos Colegiados (formado por grupos de Desembargadores) 
do TJDFT: 
� PLENO (Plenário); 
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REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA 
APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
11 
� Conselho Especial; 
� Conselho da Magistratura; 
� Câmara Especializadas; 
� Turmas Especializadas. 
� Comissões Permanentes e Temporárias. 
O funcionamento da Corte (do TJDFT) e de seus órgãos colegiados é 
realizado em Sessões e em Reuniões, nos termos abaixo: 
� Sessões: 
1. do PLENO (Plenário do Tribunal) - para o 
desempenho das funções jurisdicionais e 
administrativas do TJDFT, definidas na Lei e 
no Regimento; 
2. do Órgão Especial (Conselho Especial) - 
para o desempenho das funções jurisdicionais 
e administrativas do Tribunal Pleno, 
delegadas ao Conselho Especial no próprio 
texto do Regimento; 
3. do Conselho da Magistratura; 
4. das Câmaras Especializadas; 
5. das Turmas Especializadas. 
� Reuniões das Comissões Permanentes ou Temporárias. 
São considerados órgãos fracionários do TJDFT as Câmaras e as 
Turmas Especializadas, sendo composto o Tribunal por: 
o 3 CÂMARAS especializadas: 
� 2 Câmaras CÍVEIS; 
� 1 Câmara CRIMINAL. 
o 9 TURMAS: 
� 6 Turmas CÍVEIS; 
� 3 Turmas CRIMINAIS. 
 
O Mandato dos Dirigentes do TJDFT é de 2 ANOS, NÃO sendo 
possível a reeleição (vedação à reeleição). 
Os ocupantes dos Cargos de Direção do TJDFT (Presidente, 1º VICE-
Presidente, 2º VICE-Presidente e o Corregedor da Justiça) integram também o 
CONSELHO ESPECIAL e o CONSELHO DA MAGISTRATURA. 
Após os 2 ANOS de Mandato nos cargos diretivos do TJDFT, os 
ocupantes devem retornar às TURMAS, para exercício das funções jurisdicionais. A 
regra é que o ocupante do cargo diretivo deve vir a ocupar a Turma de onde se 
originou o novo ocupante do cargo diretivo. 
Assim, esse retorno deve obedecer às seguintes regras regimentais: 
o o Presidente, o 1º VICE-Presidente, o 2º VICE-Presidente 
e o Corregedor da Justiça passarão a integrar a Turma de 
que saírem os novos Presidente, 1º VICE-Presidente, 2º VICE-
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Presidente e Corregedor da Justiça; 
o se o novo Presidente for o 1º VICE-Presidente, o 2º VICE-
Presidente ou o Corregedor da Justiça, o Presidente que 
deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o NOVO VICE-
Presidente ou o NOVO Corregedor da Justiça; 
o se o novo 1º VICE-Presidente for o 2º VICE-Presidente ou 
o Corregedor da Justiça, o 1º VICE-Presidente que deixar o 
cargo comporá a Turma da qual provier o novo 2º VICE-
Presidente ou o novo Corregedor da Justiça; 
o se o novo 2º VICE-Presidente for o 1º VICE-Presidente ou o 
Corregedor da Justiça, o 2º VICE-Presidente que deixar o 
cargo comporá a Turma da qual provier o novo 1º VICE-
Presidente ou o novo Corregedor da Justiça; 
o se o novo Corregedor da Justiça for o 1º VICE-Presidente ou o 
2º VICE-Presidente, o Corregedor da Justiça que deixar o 
cargo comporá a Turma da qual provier o novo 1º VICE-
Presidente ou o novo 2º VICE-Presidente. 
 
O referido Órgão Especial (Conselho Especial do TJDFT) é constituído 
por somente 17 MEMBROS do Tribunal. Como o TJDFT é constituído por 40 
Desembargadores, é quase impossível, na prática, congregar todos os seus 
membros para julgamento, em conjunto, de todas as matérias. Para resolver esta 
dificuldade foi criada a figura do Conselho Especial , que representa todo o 
Tribunal em suas deliberações. 
Os 17 Membros decidem pelos 40 Desembargadores! 
O Conselho Especial do TJ será composto, necessariamente pelos 
cargos de Direção do Tribunal (Presidente, VICE e Corregedor-Geral da 
Justiça), sendo as vagas providas da seguinte forma: 
• 9 Desembargadores + ANTIGOS (já incluídos o Presidente, o 
VICE e o Corregedor da Justiça); 
• 8 Desembargadores ELEITOS pelo Tribunal PLENO. 
 
Quorum p/ iniciar Sessão no Conselho Especial: 9 Membros - maioria absoluta 
As 2 (duas) Câmaras CÍVEIS são integradas pelas 6 (seis) 
TURMAS CÍVEIS. De outro lado, a única Câmara CRIMINAL é integrada pelas 
3 (três) TURMAS CRIMINAIS. As Turmas guardam as seguintes distribuições, 
dentro de cada Câmara do TJDFT: 
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CÂMARA CRIMINAL 
1ª TURMA CRIMINAL 
2ª TURMA CRIMINAL 
3ª TURMA CRIMINAL 
1ª CÂMARA CÍVEL 
1ª TURMA CÍVEL 
3ª TURMA CÍVEL 
5ª TURMA CÍVEL 
2ª CÂMARA CÍVEL 
2ª TURMA CÍVEL 
4ª TURMA CÍVEL 
6ª TURMA CÍVEL 
 
Quórum Mínimo para iniciar a Sessão nas CÂMARAS: 1º Nº inteiro 
acima da metade (conceito de maioria absoluta). 
Como cada TURMA possui 4 DESEMBARGADORES, cada CÂMARA é 
formada por 12 DESEMBARGADORES. 
Quorum p/ iniciar Sessão na CÂMARA: 7 Membros - maioria absoluta 
Competências das Câmaras CÍVEIS – processar e julgar: 
• os embargos infringentes e o conflito de competência na 
esfera do 1º GRAU, inclusive o oriundo de Vara da Infância e 
da Juventude – Embargos Infringentes e conflito de 
competência de decisão/entre os órgãos do Tribunal são 
julgados pelo Conselho Especial; 
• o mandado de segurança contra decisão de Juiz de 1º GRAU 
ou de Desembargador Relator de recurso distribuído a 
qualquer das Turmas Cíveis e o habeas data, ressalvada a 
competência do Conselho Especial; 
• a ação rescisória de Sentença de 1º GRAU, de acórdãos das 
Turmas Cíveis e dos próprios julgados; 
• o agravo contra decisão que não admita embargos infringentes 
cíveis; 
• a reclamação relativa a decisão proferida por Desembargador 
relator de Turma Cível. 
Competências das Câmaras CRIMINAIS – processar e julgar: 
• os embargos infringentes e de nulidade criminais e o 
conflito de competência, inclusive o de natureza infracional 
(menores), oriundo de Vara da Infância e da Juventude; 
• a revisão criminal, ressalvada a competência do 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
14 
Conselho Especial; 
• o pedido de desaforamento (pedido de alteração da Vara de 
julgamento, nas hipóteses previstas no CPP); 
• o mandado de segurança contra decisão de Juiz de 1º Grau 
ou de Relator de recurso distribuído a qualquer das Turmas 
Criminais; 
• a representação para a perda da graduação das praças da 
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do DF, bem 
como das praças dessas corporações nos Territórios; 
• o agravo contra decisão que não admita embargos infringentes 
e de nulidade criminais; 
• a reclamação relativa a decisão proferida por Desembargador 
Relator de Turma Criminal. 
 
As TURMAS são formadas por 4 DESEMBARGADORES, com quorum 
mínimo para início das Sessões de 3 DESEMBARGADORES. 
Resumo do Nº de Integrantes dos Órgãos Colegiados: 
Tribunal PLENO – Plenário 40 Desembargadores 
Conselho Especial 17 Desembargadores 
Câmara 12 Desembargadores 
TURMA 4 Desembargadores 
 
Turmas Cíveis. 
Competências das TURMAS CÍVEIS: 
1. julgar a apelação, o agravo de instrumento e a reclamação 
relativa a decisão proferida por Juiz de 1º GRAU; 
2. julgar o recurso interposto contra decisão proferida por Juiz de 
Vara da Infância e da Juventude; 
3. processar e julgar o habeas corpus referente a prisão civil 
decretada por Juiz de 1º GRAU. 
 
Turmas Criminais. 
Competências das TURMAS CRIMINAIS: 
1. julgar a apelação criminal, o recurso em sentido estrito, o 
recurso de agravo em execução, a carta testemunhável e a 
reclamação relativa a decisão proferida por Juiz de 1º GRAU; 
2. julgar o recurso interposto contra decisão proferida por Juiz de 
Vara da Infância e da Juventude, em matéria de natureza 
infracional (“crimes” cometidos por menores: atos infracionais); 
3. processar e julgar o habeas corpus impetrado contra decisão 
de Juiz de 1º GRAU, e o habeas corpus impetrado contra ato 
emanado de Turma Recursal (2ª Instância dos Juizados) dos 
Juizados Especiais Criminais. 
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15 
 
Além das competências específicas dos órgãos colegiados estudadas 
anteriormente, existem outras competências gerais comuns a todos os órgãos. O 
Regimento prevê que cabe ao Conselho Especial, Conselho da Magistratura, 
às Câmaras e às Turmas julgar: 
o os embargos de declaração opostos aos próprios acórdãos - o 
órgão colegiado julga os embargados de declaração de seus próprios 
julgamentos, pois são eles quem deve esclarecer eventual omissão, 
contrariedade, etc; 
o as medidas e os processos incidentes ao processo principal; 
o o agravo regimental contra decisão do respectivo presidente ou de 
relator – o órgão colegiado julga o recurso de agravo regimental, 
apresentado contra decisão do Presidente ou Relator que compõe o 
próprio órgão; 
o a restauração de autos; 
o os incidentes de execução que lhes forem submetidos. 
Os Presidentes do Conselho Especial e os das Câmaras somente 
VOTAM nos casos excepcionais abaixo: 
� julgamento com quorum qualificado (Ex: maioria absoluta; 
2/3); 
� quando houver empate. 
O TJDFT é composto por comissões temporárias e permanentes. O 
Tribunal possui 3 Comissões de caráter Permanente (não se dissolvem com o 
decurso do mandato de seus componentes, como Comissões temporárias): 
� Comissão de Regimento; 
� Comissão de Jurisprudência; 
� Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório. 
As Comissões Temporárias são criadas para uma determinada 
finalidade específica e findam (dissolvem-se) tão logo cumpram a sua função. As 
Comissões Temporárias são criadas pelo Tribunal Pleno ou pelo Presidente do 
TJDFT. 
A Presidência das Comissões será realizada da seguinte forma: 
� Comissões de Regimento Interno e de Jurisprudência – o 
Presidente será o Desembargador + ANTIGO (ressalvado se 
este recusar); 
� Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório – o 
Presidente será o próprio Desembargador Corregedor. 
 
A regulação (baixar instrução) do serviço de distribuição do 1º GRAU de 
jurisdição é de competência do Corregedor e não do 1º VICE: 
• Corregedor – distribuição do 1º GRAU; 
• 1º VICE-Presidente - distribuição do 2º GRAU; 
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16 
 
Quando um Juiz de Direito de 1º GRAU alça voo para o cargo de 
Desembargador (é promovido), se estiver exercendo as funções eleitorais no 
TRE/DF, será afastado automaticamente destas funções. O então Desembargador 
(Juiz já promovido) somente exercerá as funções no TRE novamente se for 
nomeado como Membro do Tribunal Eleitoral em outra oportunidade. 
O Regimento Interno prevê os critérios abaixo para definição da 
antiguidade dos Desembargadores, para fins regimentais: 
a. pela data da posse; 
b. em caso de posse coletiva, pela ordem de colocação 
anterior, na classe em que se deu a promoção (ex: Juiz 
Titular); 
c. pelo tempo de serviço como magistrado; 
d. pela idade. 
Importante: O Juiz de Direito de 1º GRAU convocado como substituto 
somente passará a integrar a Turma e a Câmara do Desembargador 
substituído! O Juiz de Direito NÃO passa a integrar o Tribunal PLENO e o 
Conselho Especial! 
 
O registro dos processos deve sempre observar a ordem de 
recebimento dos feitos, salvo nos seguintes casos (quando não se respeitará a 
ordem de recebimento: casos de preferência na autuação): 
� Processos com pedido de LIMINAR; 
� Processos URGENTES. 
Importante consideração é que a classificação do processo NÃO será 
alterada e nem ocorrerá nova distribuição a interposição posterior de: 
1. Agravo Regimental; 
2. Arguição de Inconstitucionalidade; 
3. Avocatória; 
4. Embargos de Declaração; 
5. Habilitação incidente; 
6. Incidente de Falsidade; 
7. Medidas Cautelares; 
8. Processo de Execução; 
9. Restauração de autos; 
10. Recursos para as Instâncias Superiores ou outros 
pedidos incidentes ou acessórios. 
Em alguns casos especiais, que exigem maior atenção e cuidado 
especial, é permitida anotação de informe na própria capa dos autos. Hipóteses 
de anotação na capa dos autos, quando: 
� ocorrerem pedidos incidentes – pedidos acessórios 
posteriores à interposição da ação principal; 
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17 
� houver interposição de Recursos; 
� estiver PRESO o réu; 
� for IDOSA a parte (> de 60 ANOS); 
� correr o processo em segredo de justiça; 
� houver Agravo Retido – que depois poderá ser reiterado pela 
parte recorrente; 
� for determinada pelo Relator a certificação de impedimento ou 
de suspeição de Desembargador. 
Além das hipóteses previstas na Legislação Processual, também se 
sujeitam a preparo (necessidade de recolhimento das custas judiciais) os 
seguintes processos, perante o 2º GRAU (no próprio TJDFT): 
1. a Ação Rescisória; 
2. a Reclamação; 
3. a Ação Penal Privada originária no TJDFT; 
4. o Agravo de Instrumento interposto contra decisão de 1º 
GRAU; 
5. o Mandado de Segurança; 
6. a Medida Cautelar; 
7. os Recursos para o STF e para o STJ. 
 
De outro lado, NÃO é necessário o recolhimento das custas 
(ISENÇÃO de preparo) os recursos e ações: 
� intentados (autor) pela Fazenda Pública ou pelo Ministério 
Público (quando for AUTOR a Fazenda Pública e o MPDFT); 
� em que ao requerente sejam concedidos os benefícios da 
assistência judiciária gratuita. 
A Fazenda Pública envolve o Distrito Federal e Territórios, as 
Autarquias e Fundações Públicas do DF e Territórios. 
Competências do Presidente e dos Relatores quanto aos pedidos de 
assistência judiciária gratuita e para decretação de deserção (não pagamento das 
custas – gera extinção do feito): 
� o Presidente do TJDFT decidirá os pedidos de assistência 
judiciária gratuita e decretará a deserção nos recursos 
dirigidos às Instâncias Superiores. 
� os Relatores decidirão os pedidos de assistência judiciária 
gratuita em todos as ações de competência originária e nos 
recursos em geral, bem como, decretará deserção nas ações 
de competência originária do Tribunal. 
A distribuição dos processos deve ser realizada entre o universo de 
todos os Desembargadores competentes em razão da matéria (Ex: participante 
de Turma Cível ou Criminal). Não estão incluídos entre os que participarão do 
sorteio eletrônico os Desembargadores que estiverem: 
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1. afastados a qualquer título (ex: licença médica), por período 
superior a 30 DIAS (> 30 dias); 
2. em gozo de férias; 
3. ocupantes de cargos diretivos (Presidente, 1º VICE, 2º VICE e 
Corregedor). 
São os seguintes os casos processos urgentes, que NÃO serão 
distribuídos a Desembargadores afastados por menos de 30 DIAS: 
� mandado de segurança; 
� habeas corpus; 
� habeas data; 
� mandado de injunção; 
� agravo de instrumento; 
� medida cautelar preparatória; 
� medida cautelar incidental; 
� reclamação; 
� processo criminal com Réu PRESO. 
� O Desembargador que for aposentar-se compulsoriamente 
(aos 70 ANOS) ou voluntariamente (quando preencher os 
requisitos legais) ficará SEM receber processos nos 90 DIAS 
anteriores a sua aposentação. Para que isso ocorra, ele deve 
comunicar do fato ao Tribunal, na forma escrita. 
� Toda vez que houver distribuição por prevenção, deverá haver 
compensação. Do contrário, o Desembargador que recebeu o 
processo a mais ficaria com uma carga de processos maior que 
os demais; 
� Contudo, a distribuição por prevenção aos Desembargadores 
afastados por qualquer período (< ou > de 30 DIAS) ou em 
gozo de férias NÃO acarretará compensação! 
� São hipóteses independentes de necessária redistribuição de 
processos, quando o Relator: 
o afastar-se definitivamente do Tribunal – Ex: 
aposentadoria; exoneração; falecimento, etc; 
o afastar-se, a qualquer título, por prazo superior a 30 
DIAS (> 30 dias); 
o eleger-se para cargo de direção do TJDFT (Presidente, 
1º VICE, 2º VICE, Corregedor, etc). 
Por outro lado, a redistribuição pelo afastamento por prazo 
maior do que 30 DIAS (> 30 dias) e pela eleição para cargo 
de direção dependem da comprovação de urgência e ocorrerá 
apenas nos seguintes processos: 
� agravo de instrumento; 
� mandado de segurança; 
� habeas corpus; 
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� medidas cautelares; 
� reclamações; 
� processos criminais com Réu PRESO. 
� Outros processos com urgência – autorizados pelo 1º VICE-
Presidente. 
Processos em que deve haver obrigatoriamente a figura do REVISOR: 
1. ação penal originária – ação penal de competência direta do 
Tribunal; 
2. ação rescisória; 
3. apelação cível; 
4. apelação criminal – apenas quando a pena cominada na 
Sentença for de reclusão (prisão); 
5. embargos infringentes em matéria cível ou criminal; 
6. revisão criminal. 
 
NÃO haverá Revisor: 
� nos recursos de decisões em processos que observem 
procedimentos sumários; 
� nas ações de despejo; 
� nos casos de indeferimento liminar da petição inicial; 
� nos procedimentos da Justiça da Infância e da Juventude; 
� nos feitos sujeitos à remessa de ofício, quando não houver 
recurso voluntário – hipóteses de remessa necessária ou duplo 
grau de jurisdição obrigatório do art. 475 do CPC. 
 
Ordem Regimental de preferência no julgamento dos processos (dos 
processos mais relevantes para os menos relevantes): 
1. processos que devam observar a prioridade prevista no 
Estatuto do Idoso; 
2. mandado de segurança e respectivos recursos, inclusive 
apelação; 
3. desaforamento – mudança de localidade/Vara de julgamento 
de processo do Tribunal do JÚRI; 
4. recursos e revisões relativos a processos criminais em que 
haja réu PRESO; 
5. recursos relativos a processos provenientes da Vara de Ações 
Previdenciárias; 
6. recursos relativos a processos provenientes da Vara de 
Falências e Recuperações Judiciais; 
7. processos cujo Relator ou Revisor deva afastar-se do Tribunal 
em caráter temporário ou definitivo ou, encontrando-se 
licenciado, deva comparecer à sessão apenas para julgá-los; 
8. agravo de instrumento e recurso em sentido estrito. 
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Há processos que NÃO precisam ser incluídos em pauta de julgamento 
para serem julgados na sessão. Processos que INdependem de inclusão em 
pauta: 
� habeas corpus e respectivos recursos, conflito de 
competência, embargos de declaração, agravo 
regimental, exceções de impedimento ou de suspeição e 
medida cautelar; 
� questões de ordem relativas ao bom andamento do processo – 
interrupções realizadas pelos Desembargadores, com 
questionamentos relevantes para o andamento do processo; 
� processos em que haja expressamanifestação das partes para 
NÃO incluí-los em pauta; 
� processos de pautas de sessões anteriores e aqueles adiados 
por indicação do Relator ou do Revisor. 
 
São órgãos Colegiados (formado por grupos de Desembargadores) 
do TJDFT: 
� PLENO (Plenário); 
� Conselho Especial; 
� Conselho da Magistratura; 
� Câmara Especializadas; 
� Turmas Especializadas. 
� Comissões Permanentes e Temporárias. 
O funcionamento da Corte (do TJDFT) e de seus órgãos colegiados é 
realizado em Sessões e em Reuniões, nos termos abaixo: 
� Sessões: 
1. do PLENO (Plenário do Tribunal) - para o 
desempenho das funções jurisdicionais e 
administrativas do TJDFT, definidas na Lei e 
no Regimento; 
2. do Órgão Especial (Conselho Especial) - 
para o desempenho das funções jurisdicionais 
e administrativas do Tribunal Pleno, 
delegadas ao Conselho Especial no próprio 
texto do Regimento; 
3. do Conselho da Magistratura; 
4. das Câmaras Especializadas; 
5. das Turmas Especializadas. 
� Reuniões das Comissões Permanentes ou Temporárias. 
 
As SESSÕES (Reuniões) dos órgãos colegiados do TJDFT são 
realizadas por 2 (duas) formas diversas: 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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� Sessões Ordinárias – serão definidas em dias da semana 
previamente fixados por simples acordo entre os Presidentes 
dos órgãos julgadores; 
� Sessões Extraordinárias – por convocação do Presidente do 
órgão julgador. 
Vestes no TJDFT: 
� Desembargadores - em todas as Sessões dos órgãos 
julgadores os Desembargadores devem usar a TOGA (vestes 
formais dos Magistrados). Contudo, nas Sessões Solenes os 
Desembargadores devem usar TOGA + insígnia referente ao 
grau Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário do DFT, 
ingressando nas salas de sessões e delas se retirando com as 
vestes talares. 
� Advogados – devem ocupar a tribuna usando CAPA ou 
BECA(vestes formais dos Advogados), além do traje civil 
completo (Terno e Gravata), sempre que se dirigirem ao 
Tribunal ou a qualquer de seus membros. 
Desembargadores – TOGA; 
Advogados – CAPA ou BECA. 
Os trabalhos nas Sessões dos órgãos julgadores deverão obedecer à 
seguinte ordem: 
1. verificação do número de Desembargadores presentes – isto 
para conferirem formalmente o cumprimento do quorum mínimo 
regimental; 
2. leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior; 
3. indicações e propostas; 
4. julgamento dos processos; 
 
Caso não seja completado o quorum mínimo para o início da Sessão 
no horário marcado previamente, deve-se esperar apenas 20 MINUTOS. Se ainda 
assim não se formar o número mínimo previsto no Regimento, deve-se cancelar 
a Sessão (que não será realizada). 
Horários das Sessões Ordinárias: 13:30 HORAS, prorrogáveis a 
partir das 18:00 HORAS, sempre que necessário, para o término de julgamento 
já iniciado ou por decisão da maioria dos Desembargadores presentes. 
A Sessão ordinária será suspensa por 20 MINUTOS às 16 HORAS 
ou quando se esgotar a pauta. 
A ordem de julgamento dos processos nas Sessões é a seguinte: 
� Processos que INdependem de Pauta para serem julgados; 
� Processos que DEPENDEM de Pauta – é a regra – de acordo 
com a ordem crescente de numeração das classes. 
Atente-se que o Regimento prevê que as seguintes causas serão 
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julgadas após os HABEAS CORPUS e recursos respectivos: 
1. processos adiados; 
2. processos novamente incluídos em pauta; 
3. processos com pedido de vista 
NÃO é possível a sustentação oral nos seguintes feitos: 
a) Agravos – de qualquer espécie (Agravo Regimental, de 
Instrumento, Agravo Comum, etc); 
b) Embargos Declaratórios, 
c) Arguição de Suspeição ou Impedimento. 
d) Reclamação; 
e) Conflito de competência. 
 
Em regra, a Sustentação Oral será pelo prazo de 15 MINUTOS, 
salvo nas Ações Penais Originárias, na qual o prazo será de 1 HORA (60 
Minutos). Esta 1 Hora poderá ser prorrogada a critério do Presidente do 
Conselho Especial. 
Este prazo de 1 HORA é aplicável também nas ações penais 
originárias em que haja 2 ou + Réus (co-réus) em posições antagônicas. Isto 
é, não é porque os réus estão em conflito que deverão ter prazo dobrado ou 
aumentado. 
Peculiaridades relevantes da Sessão de Julgamento: 
1. Os Desembargadores (sem distinção) podem pedir vista de 
processo (fazer carga dos autos: “levar pra casa”, para melhor 
análise). O pedido de vista será apenas pelo prazo de 10 DIAS, 
sendo que o julgamento prosseguirá na 1ª Sessão ordinária 
subseqüente à devolução dos autos. Neste caso, não é 
necessária nova publicação em pauta. 
O prazo é de 10 DIAS, portanto, caso o Desembargador deseje 
ficar com o processo por + tempo, deverá solicitar 
prorrogação, sob pena de o Presidente requisitar o processo e 
reabrir o julgamento na sessão ordinária subseqüente, com 
publicação em pauta. 
2. O pedido de vista de processo não impede o voto dos 
Membros que se achem habilitados. 
3. Em caso de Desembargador que pediu vista do processo 
afastar-se por + de 30 DIAS e apenas restar o voto dele, o 
Presidente requisitará os autos para conclusão do julgamento. 
Neste caso, o Presidente poderá convocar novo 
Desembargador se for indispensável para composição do 
quorum ou para desempate. Ou seja, nem sempre será 
necessária a convocação de novo Desembargador, pois poderá 
ser concluído o julgamento, independentemente do voto do 
Desembargador afastado. Ex: órgão com 5 Membros, 4 já 
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votaram pelo deferimento da ação; o voto faltante não 
influenciará em nada o resultado do julgamento. 
Em caso de Habeas Corpus (por envolver a liberdade), se 
houver empate no HC e se o voto de vista for dispensável para 
o quorum de julgamento (não for necessário o voto do 
Desembargador afastado), prevalecerá a decisão + favorável 
ao paciente (in dubio pro réu). 
4. A ausência de Desembargador que ainda NÃO tenha 
votado não impedirá a continuação do julgamento. Isto é, 
mesmo que um Desembargador esteja afastado e ainda não 
tenha emitido voto, o julgamento não será prejudicado 
(continua seu curso normal). Apenas impedirá o julgamento se 
for indispensável para o quorum de votação, caso em que 
proferirá seu voto na 1ª Sessão a que comparecer. Em caso de 
afastamento> de 30 DIAS, será convocado Juiz substituto. 
Neste caso, deve ser repetido o Relatório e, se foi requerida, a 
sustentação oral. 
5. O Regimento admite a hipótese de Desembargador NÃO 
assistir ao Relatório, mas poder participardo julgamento. 
Para tanto, deve considerar-se habilitado ao voto e no 
processo NÃO pode ter havido sustentação oral. 
 
São consideradas Sessões SOLENES do TJDFT: 
1. para POSSE dos ocupantes dos cargos diretivos (do 
Presidente do TJDFT, do 1º VICE-Presidente, do 2º VICE-
Presidente e do Corregedor da Justiça) – admite-se 
discursos nesta Sessão; 
2. para POSSE dos Desembargadores – de todos os 
Desembargadores; 
3. para celebração de acontecimento de alta relevância, que 
serão convocadas pelo Presidente do TJDFT ou por deliberação 
do Conselho Especial no desempenho de suas funções 
administrativas - admite-se discursos nesta Sessão; 
 
São consideradas Sessões ESPECIAIS do TJDFT apenas as 
convocadas para homenagear Desembargador que se aposentar ou falecer. 
Não há motivo desta diferenciação, pois todas podem ser consideradas solenes. 
Contudo, se é o Regimento que diz, quem será nós para nos opor (sigamos a linha 
do Regimento). 
o Sentença – decisão final de Juiz de 1º GRAU; 
o Acórdão – decisão final de Tribunal. 
Em caso de conflito entre o que foi registrado no Acórdão, na 
Nota Taquigráfica e na Ementa, cabem as seguintes regras: 
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a. Prevalece a Nota Taquigráfica sobre o contido no 
Acórdão; 
b. Prevalece o Acórdão sobre o contido na Ementa; 
 
O Conselho Especial do TJDFT detém competência para julgar, única 
e última instância, a ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) e a ação 
declaratória de constitucionalidade (ADC) de lei ou de ato normativo distrital 
em face da Lei Orgânica do DF e as respectivas reclamações, para garantir a 
autoridade de suas decisões. 
São legitimados ATIVOS a propor ADIN no âmbito do Distrito 
Federal (no TJDFT): 
1. o Governador do DF; 
2. a MESA da Câmara Legislativa do DF; 
3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT); 
4. a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do DF; 
5. as entidades sindicais ou de classe, de atuação no DF, 
demonstrando que a pretensão por elas deduzida guarda 
relação de pertinência direta com os seus objetivos 
institucionais; 
6. os partidos políticos com representação na Câmara 
Legislativa. 
 
Requisitos da Petição Inicial da ADIN Distrital: 
� deve indicar especificamente o dispositivo da lei ou do ato 
normativo distrital impugnado e os fundamentos jurídicos 
do pedido em relação a cada uma das impugnações; 
� deve precisar o pedido da ADIN com suas especificações. 
 
Em caso de improcedência da Petição Inicial pela sua não 
fundamentação ou por não respeitar os requisitos processuais, o Relator deverá 
indeferi-la liminarmente (desde o início do processo). A decisão de 
indeferimento do Relator é recorrível por meio de Agravo Regimental 
(Agravinho) no prazo de 5 DIAS. 
A ADIN NÃO admite desistência da ação. 
Ainda, também NÃO se admite intervenção de terceiros na ADIN 
(Ex: oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide, chamamento ao 
processo, etc). Admite-se a apenas a intervenção do amicus curiae (“amigo da 
corte”), que poderá se manifestar no processo de ADIN como um terceiro 
especializado, apto a contribuir de forma douta para o conteúdo da decisão da 
ADIN (visa auxiliar a instrução processual – Ex: na ADIN de fetos anencéfalos 
algumas entidades foram ouvidas pelo STF para decisão). 
 A intervenção do amicus curiae só ocorrerá se a matéria for 
relevante e os postulantes forem representativos de classes ou grupos 
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de interesse. 
Regra � NÃO é possível a intervenção de terceiros na ADIN; 
Exceção � possibilidade de amicus curiae. 
Devem ser necessariamente ouvidos na ADIN, no prazo de 15 DIAS 
sucessivos (1º um, depois o outro): 
� o Procurador-Geral do Distrito Federal – Chefe da 
Procuradoria do DF (da Advocacia do Estado); 
� o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e 
Territórios – Chefe do Ministério Público do DFT. 
 
A regra é que a Liminar só seja deferida por decisão da maioria 
absoluta do Conselho Especial (não por decisão simples do Relator!). Contudo, 
em feriados forenses (não nas férias coletivas, que nem existem mais no TJDFT), 
a Liminar poderá ser deferida pelo próprio Relator. 
Efeitos da LIMINAR na ADIN: 
� Efeitos erga omnes – contra todos (atinge a todos que 
puderem ser atingidos – não restrito a determinado público 
jurisdicionado); 
� Efeito ex nunc (REGRA) – para frente (da data da decisão 
para frente); 
� Efeito ex tunc (EXCEÇÃO) – para trás (retroage à data 
anterior à decisão, mediante decisão excepcional do Conselho 
Especial). 
Para decorar: quando se dá um tapa na “NUCA” de alguém, este vai 
para FRENTE; de outro lado, se der um tapa na “TESTA” de alguém, a pessoa vai 
para TRÁS (ademais, o termo “ex Tunc” lembra para TRÁS). 
Figura que circula na rede mundial de computadores muito boa: 
 
São legitimados ATIVOS a propor ADC no TJDFT apenas: 
1. O Governador do DF; 
2. a MESA da Câmara Legislativa do DF; 
3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT); 
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Observem que são bem menos legitimados do que para a ADIN! O 
procedimento da ADC é bem similar ao da ADIN, com algumas especificidades. 
Requisitos da Petição Inicial da ADC Distrital: 
� deve indicar especificamente o dispositivo da lei ou do ato 
normativo distrital impugnado e os fundamentos jurídicos 
do pedido em relação a cada uma das impugnações; 
� deve precisar o pedido da ADC com suas especificações. 
� existência de controvérsia judicial relevante sobre a 
aplicação da disposição objeto da ADC (o autor deve comprovar 
que existe um forte embate jurídico acerca da 
constitucionalidade da norma, em vista da insegurança jurídica 
gerada por sua não aplicação/interpretação correta. 
 
Ainda, também NÃO se admite intervenção de terceiros na ADIN 
(Ex: oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide, chamamento ao 
processo, etc). O Regimento não foi expresso sobre a ADC, mas se entende 
doutrinariamente que cabe a intervenção do amicus curiae (“amigo da corte”) 
em Ação Declaratória de Constitucionalidade. 
Contudo, segundo o Regimento, não há possibilidade de qualquer 
intervenção de terceiros na ADC, inclusive a de amicus curiae. 
Em 1º lugar, só o Conselho Especial pode conceder Liminar em ADC 
(maioria absoluta). Neste caso, o Conselho determinará aos juízes a 
suspensão do julgamento dos processos que envolvam a aplicação de lei ou de 
ato normativo objeto da ADC até o julgamentodefinitivo. Como a norma está 
em análise acerca de sua constitucionalidade, não deve ser aplicada nos processos 
em curso, que devem ser suspensos até a definição da Corte. 
Após a concessão da Liminar, a decisão (apenas a decisão 
propriamente dita: parte dispositiva) deve ser publicada no Diário da Justiça 
Eletrônico (DJE) e no Diário Oficial do DF (DODF) no prazo de 10 DIAS. 
Depois da publicação da liminar, o processamento da ADC, o Tribunal deve julgar 
o processo em até 180 DIAS. Este prazo foi definido para que os processos não 
ficassem suspensos por prazo indeterminado, em decorrência da ADC. Com isso, 
o não julgamento da ADC no prazo regimental gerará a perda de eficácia da ação 
(por consequência, da paralisação dos processos). 
Cláusula de reserva de plenário: conforme previsão constitucional 
e regimental, para decidir acerca da constitucionalidade ou inconstitucionalidade 
de lei ou ato normativo, a sessão de julgamento deve ser formada por pelo 2/3 
dos Desembargadores do Conselho Especial (quorum mínimo de 2/3). 
No entanto, para que seja aprovada a constitucionalidade ou 
inconstitucionalidade de norma deve ser aprovada pela maioria absoluta dos 
Desembargadores que compõem o Conselho Especial. 
Observem que a CF-88 exige apenas maioria absoluta de votos, mas o 
Regimento exige quorum de 2/3 do Conselho + maioria absoluta de votos. 
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O referido Conselho Especial do TJDFT é constituído por 17 
MEMBROS do Tribunal (2/3 = 12 Membros; Maioria Absoluta = 9 Membros). 
Apenas que os efeitos da decisão da ADIN e da ADC terão efeito duplo 
no seguinte sentido: 
o Improcedência da ADIN = Procedência da ADC � 
proclamação de Constitucionalidade da norma; 
o Procedência da ADC = Improcedência da ADIN � 
proclamação de Inconstitucionalidade da norma. 
 
A decisão da ADIN ou da ADC NÃO admite QUALQUER RECURSO 
(decisões irrecorríveis) e nem Ação Rescisória, salvo os seguintes recursos ou 
sucedâneos recursais: 
o Embargos de Declaração; 
o Recurso Extraordinário; 
 
O Conselho Especial poderá modular os efeitos da ADIN (ex tunc, 
ex nunc, a partir de um determinado período ou fato: trânsito em julgado ou outro 
momento). Esta modulação de efeitos do Conselho Especial depende dos 
seguintes requisitos: 
o ser fundamentada em razões de segurança jurídica ou de 
excepcional interesse social; 
o quorum de 2/3 do Conselho Especial e voto de maioria dos 
presentes; 
Peculiaridades da reclamação: 
o A Reclamação deve ser instruída com prova documental do 
ataque à autoridade da decisão do Conselho Especial. Se for 
possível, a Reclamação deve ser distribuída ao Relator da 
causa principal (para que ele mesmo analise a pertinência da 
reclamação). 
o O Relator deve requisitar informações da autoridade a quem 
for imputada a prática do ato impugnado, como de ataque à 
autoridade de decisão da Corte. As informações devem ser 
prestadas em até 10 DIAS; 
o O Relator poderá determinar a suspensão do processo em que 
se tenha verificado o ato reclamado, ou a remessa dos 
respectivos autos ao Tribunal, para finalização da decisão 
acerca da Reclamação; 
o Os interessados podem impugnar a Reclamação (impugnação 
da reclamação); 
o O MPDFT deve intervir no processo da Reclamação, quando não 
for parte autora (parecer no prazo de 5 DIAS); 
o Efeito da decisão da Reclamação: 
1. cassação da decisão que exorbite o julgado do 
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Conselho Especial; 
2. determinação de medida adequada à observância da 
jurisdição do Conselho Especial. 
 
A Ação Penal Originária é aquela de competência direta do TJDFT, no 
órgão de 2º GRAU. O MPDFT poderá oferecer denúncia tanto nos crimes de Ação 
Pública quanto nos Crimes de Responsabilidade de competência do TJDFT. 
Prazos de oferecimento da denúncia: 
o Réu PRESO - 5 DIAS 
o Réu SOLTO – 15 DIAS 
 
Em caso de Pedido de Prisão Cautelar ou comunicação de Prisão 
em Flagrante, os autos serão conclusos ao Relator, que decidirá em 24 HORAS. 
O Relator do processo poderá deferir diligências complementares, a 
pedido do Procurador-Geral de Justiça, COM interrupção do prazo para 
propositura da Denúncia se o indiciado estiver SOLTO, e SEM interrupção do 
prazo se estiver PRESO. 
Em regra: 
o prazo de denúncia será interrompido se o réu estiver SOLTO; 
o não será interrompido se estiver PRESO. 
A petição inicial da Ação Rescisória, sempre na forma escrita, 
deve observar os requisitos do CPC e os Regimentais a seguir descritos: 
� especificar nome e endereço completos do réu, bem como 
fazer constar se ele se encontra em lugar incerto e não sabido 
(para possível citação por edital); 
� vir acompanhada de cópias da inicial e dos documentos 
referentes a todos os réus. 
O Relator da Ação Rescisória indeferirá a petição inicial da rescisória 
quando: 
� não atendidos os requisitos legais da petição inicial (art. 295 
do CPC); 
� quando não for efetuado o depósito exigido pela lei (depósito 
elisivo de 5%) 
� quando consumado o prazo decadencial (2 ANOS após o 
trânsito em julgado). 
 
O depósito elisivo de 5% é exigido como multa, na hipótese da 
ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente. 
Se não forem atendidos tais requisitos acima, o Relator indeferirá a 
petição inicial da Ação Rescisória. De outro lado, estando tudo ok com a ação 
rescisória, o Relator determinará a citação do réu. 
Conforme o CPC e o Regimento, a citação do réu na Ação Rescisória 
deverá ser acompanhada da concessão do prazo de contestação de 15 a 30 
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DIAS (o Relator terá a faculdade de definir em qual prazo será realizada a 
contestação...). 
Na distribuição da Ação Rescisória, apenas de forma preferencial, não 
concorrerá o Desembargador que haja servido como Julgador do Acórdão 
rescindendo (acórdão a ser rescindido). Contudo, excepcionalmente, se não 
houver outros Desembargadores aptos, poderá ser designado Relator da Ação 
Rescisória Desembargador que já tenha participado do julgamento da ação ou do 
recurso (analisados no acórdão rescindendo). 
De outro lado, caso o Desembargador tenha atuado como Juiz de 1º 
GRAU no processo em que foi exarada a Sentença rescindenda, este jamais 
poderá participar do julgamento, seja como Relator ou mesmo como simples 
Julgador ao lado dos demais Desembargadores. Essa regra tem muito sentido, 
pois senão o Juiz estaria decidindo 2 vezes no mesmoprocesso, e todos já 
saberiam qual seria a posição dele... (Juiz viciado). 
Nas hipóteses de remessa necessária, mesmo que não tenha sido 
interposto recurso de Apelação. Caso o Juiz não encaminhe os autos do processo 
ao Tribunal de 2º grau, o Presidente da Corte os AVOCARÁ. 
Esta avocação do Presidente depende da provocação das partes ou 
do Ministério Público. Nesse sentido, o Presidente requisitará os autos, que 
receberão a numeração e a denominação que teriam caso se tratasse de recurso 
voluntário (não remessa necessária). 
As Cartas expedidas entre Magistrados são de 3 Espécies diversas: 
o Carta PRECATÓRIA – expedida entre Juízes ou Tribunais de 
mesma hierarquia ou mesmo grau jurisdicional (Exemplo: de 
um Juiz de uma Comarca para o Juiz de outra Comarca, do 
mesmo ou de outro Estado; de um Tribunal para outro 
Tribunal); 
o Carta de ORDEM – expedida de um Tribunal para um Juiz a 
ele vinculado. A Carta é de Ordem, pois existe uma relação de 
hierarquia entre o Tribunal e o Juiz (ordem “de cima para 
baixo”). 
o Carta ROGATÓRIA – expedida para autoridade judiciária 
estrangeira (ato a ser realizado no exterior). 
 
Deprecante X Deprecado... 
a) Juízo Deprecante, Ordenante, Rogante - quem expede a Carta 
Precatória, de Ordem ou Rogatória. 
b) Juízo Deprecado, Ordenado, Rogado – quem recebe a Carta 
Precatória, de Ordem ou Rogatória para cumprimento. 
Os conflitos julgados pelo TJDFT são entre os Juízes de Direito do DF e 
entre órgãos jurisdicionais do TJ (entre Desembargadores ou entre órgãos 
julgadores: Turmas, Seções, etc). 
Legitimidade Ativa para arguição dos Conflitos de Competência: 
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� Partes; 
� Ministério Público; 
� Magistrado de 1º e de 2º GRAUS. 
Se o conflito for positivo (ambos declararem-se competentes), o 
Relator determinará o sobrestamento do processo principal. Em caso de conflito 
negativo (ambos declararem-se INcompetentes), o Relator deve designar um dos 
juízes conflitantes para resolver as medidas urgentes, em caráter provisório, até 
a decisão final do processo. 
Consoante o Regimento e o CPP, caberá desaforamento: 
1. se houver fundadas dúvidas quanto à segurança pessoal do 
acusado ou à existência de condições para que os jurados 
decidam com imparcialidade; 
2. se o interesse da ordem pública o reclamar (Ex: julgamento de 
causa criminal afeta a determinada localidade, na qual a 
comunidade esteja com forte manifestação social, que possa 
prejudicar o andamento do processo); 
3. em razão do comprovado excesso de serviço, se o julgamento 
não puder ser realizado no prazo de 6 MESES, contado da 
preclusão da decisão de pronúncia (decisão que submete o réu 
ao julgamento do Júri), não se computando, para contagem do 
prazo, o tempo de adiamentos, de diligências ou de incidentes 
de interesse da defesa. 
Legitimados ao Pedido de Desaforamento: 
� Ministério Público; 
� Assistente; 
� Querelante; 
� Acusado; 
� Juiz competente. 
Hipóteses nas quais NÃO se admite pedido de desaforamento no 
Tribunal: 
� quando da pendência de recurso contra a decisão de 
pronúncia – o recurso deve ser julgamento em 1º lugar, pois é 
possível que o réu seja inclusive despronunciado, não havendo 
sentido para o julgamento pelo Tribunal do Júri; 
� na tramitação de recurso contra decisão do Júri – salvo 
quanto a fato ocorrido durante ou após a realização de 
julgamento que se pretenda anular. 
 
 O Conselho Especial é competente para processar e julgar os Habeas 
Corpus, quando for coator ou pacientequalquer autoridade sujeita à jurisdição 
do Conselho Especial (os Governadores dos Territórios- NÃO do DF!!!, o VICE-
Governador e os Secretários de Governo do DF e dos Territórios, SALVO o 
Governador do DF). 
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REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA 
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DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 
ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS 
BIZU 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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Se o Governador for autoridade coatora ou paciente de HC, este será 
interposto perante o STJ. 
 Peculiaridades relevantes do Processo de Habeas Corpus no TJDFT: 
a) A decisão concessiva de habeas corpus será imediatamente 
comunicada às autoridades a quem couber cumpri-la, sem 
prejuízo da remessa de cópia do acórdão. 
Assim, o Presidente do órgão julgador deve comunicar à 
autoridade coatora para adoção das providências cabíveis, 
independente de encaminhamento de cópia do acórdão. 
Contudo, para subsidiar tal decisão concessiva, devem ser 
expedidos alvarás de soltura e salvo-condutos pelo 
Presidente do órgão julgador. 
b) Se um determinado processo originário (de competência direta 
do TJDFT) for anulado por força de decisão em Habeas 
Corpus, a autoridade coatora poderá renovar os atos 
anulados, independentemente do recebimento do acórdão do 
habeas corpus, desde que, para isso, tenha os elementos 
necessários. 
c) As eventuais fianças que tiverem de ser prestadas perante o 
TJDFT em 2º GRAU serão processadas e julgadas pelo 
Relator, salvo se este delegar essa atribuição a Juiz de 
Direito de 1º GRAU. 
d) Cabe concessão de habeas corpus DE OFÍCIO, sempre que os 
órgãos julgadores concluírem pela existência de 
constrangimento ilegal à liberdade de locomoção e de 
permanência. Qualquer órgão julgador do TJDFT poderá 
conceder de Ofício o HC. Todavia, o Conselho Especial e a 
Câmara Criminal poderão conceder, inclusive quando a 
competência inicial for só de TURMA. 
 
Em relação ao pedido de intervenção federal no DFT, cabe ao 
Presidente do TJDFT: 
1. Mandar arquivá-lo se for manifestamente infundado, decisão 
contra a qual caberá Agravo Regimental; 
2. Adotar as providências oficiais que lhe parecerem adequadas 
para remover, administrativamente, a causa do pedido. Se 
esse objetivo não for alcançado, distribuirá os autos a um 
Desembargador Relator, prosseguindo-se nos da Lei de 
Processo perante o STF e STJ (Lei 8.038/90). 
A Petição inicial do MS deve conter os seguintes requisitos básicos: 
1. Preencher os requisitos do art. 282 do CPC – a Petição 
Inicial do MS é uma Ação como qualquer outra! 
2. Apresentada em 2 VIAS ou +, com os documentos 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
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comprobatórios do direito liquido e certo, sendo a 2ª Via 
apenas com cópia dos documentos da 1ª Via; Em outros 
termos, a Petição Inicial do MS deve vir acompanhada de 
cópias da inicial e dos documentos que a instruam, em 
número equivalente ao quantitativo de autoridades 
informantes e, se houver, de litisconsortes. 
3. Indicarprecisamente a Autoridade Coatora e a Pessoa 
Jurídica envolvida (ex: Secretário do DF - a Autoridade

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