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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) Prezados Alunos! Esses são nossos BIZUS (Dicas) da Legislação Específica do TJDFT! Rumo à aprovação neste maravilhoso concurso do TJDFT-2013! Desejo a todos sucesso em seus estudos! Agora vamos lá! Bons estudos... Ricardo Gomes BIZUS O Poder Judiciário do Distrito Federal e Territórios é composto pelos seguintes órgãos: 1. Tribunal de Justiça (TJ); 2. Conselho Especial; 3. Conselho da Magistratura; 4. Tribunais do JÚRI; 5. Juízes de Direito Titulares do DFT; 6. Juízes de Direito Substitutos do DFT; 7. Auditoria e o Conselho de Justiça MILITAR. O TJDFT é composto atualmente por 40 DESEMBARGADORES, com jurisdição restrita ao Distrito Federal e Territórios. Cuidado! Não é jurisdição nacional, apenas no DFT! O TJDFT é composto pelos seguintes Órgãos de Direção: • Presidente – será 1 dos 40 Membros/Desembargadores do TJDFT; • 2 (dois) VICES-Presidentes; • Corregedor. Os Cargos de Direção do TJDFT (Presidente, 1º VICE- TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 2 Presidente, 2º VICE-Presidente e Corregedor são preenchidos por ELEIÇÃO entre os Desembargadores do TJ, nos moldes da LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura Nacional). O Mandato dos Dirigentes do TJDFT é de 2 ANOS, NÃO sendo possível a reeleição (vedação à reeleição). Em caso de vaga (vacância) dos Cargos de Direção do TJDFT (Presidente, 1º VICE-Presidente, 2º VICE-Presidente e Corregedor) será realizada nova eleição apenas para completar o período restante do mandato (é caso de mandato “tampão”). No entanto, se o período do mandato restante for inferior a 6 MESES (< de 6 meses), NÃO será realizada nova eleição: apenas ocorrerá a substituição sucessiva dos cargos. Neste caso, a substituição ocorrerá do seguinte modo: • Presidente - será substituído pelo 1º VICE-Presidente. • 1º, 2º VICE-Presidentes, Corregedor – serão substituídos pelos demais Desembargadores + ANTIGOS (na ordem decrescente de antiguidade � do mais antigo para o mais novo). Observação! O Regimento prevê que o Presidente será substituído pelo 1º VICE-Presidente. Já a Lei de Organização Judiciária do DF informa que será substituído pelo 1º VICE ou pelo 2º VICE, sucessivamente. Portanto, atenção ao cobrado na prova, se com base no Regimento ou na LOJDFT (qualquer um pode estar certo!). Conforme dispõe a LOMAN, caso um Desembargador figure por 4 ANOS ocupando cargos diretivos (Presidente, 1º ou 2º VICE, ou Corregedor) este será inelegível (não mais poderá ser eleito) até que a lista de Desembargadores seja esgotada. Somente será eleito após o completo esgotamento da lista de Desembargadores ainda não ocupantes de cargos diretivos. Portanto, ainda é possível nova assunção, mas com essa condicionante. A Lei de Organização Judiciária prevê especificamente que a eleição do 2º VICE-Presidente somente será realizada quando da composição TOTAL dos Desembargadores do TJ (40 DESEMBARGADORES). Importante registrar mais uma vez que NÃO se admite reeleição e que é obrigatória a aceitação do cargo, salvo desistência expressa e aceita ANTES da eleição (depois de eleito, não poderá mais recusar ao cargo). Peculiaridades do TJDFT: o O TJDFT é composto por 40 MEMBROS, chamados de Desembargadores; o A Sede do TJ é em Brasília/DF; o A Jurisdição do TJ é em TODO o Distrito Federal e não em todo o país! o Os Cargos Diretivos são Presidente, 1º VICE-Presidente, 2º VICE-Presidente e Corregedor, que exercem mandato por 2 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 3 ANOS (não tem reeleição). Admite-se que 2 (dois) ou + Desembargadores do TJDFT sejam parentes entre si, em qualquer grau. Não há qualquer problema nisso! Porque 2 irmãos não podem ser Desembargadores do TJDFT? A priori, sem limitações... No entanto, por questões lógicas, é vedada a participação de parentes até 3º GRAU e cônjuges na mesma Turma ou Câmara. Assim, por exemplo, se forem Desembargadores 2 Magistrados casados (Marido e Mulher) ou Pai e Filho, estes poderão exercer o cargo de Desembargador normalmente, mas não poderão integrar a mesma Turma ou Câmara de julgamento. As competências do TJ podem ser dividas em 3 grupos: a) ORIGINÁRIA – quando cabe exclusivamente ao Tribunal processar e julgar em 1ª e única instância. Ou seja, quando cabe somente ao TJDFT e a nenhum outro Tribunal julgar determinada matéria ou circunstância fática prevista em lei (não cabe aos juízes de 1ª instância, mas apenas na própria 2ª Instância); b) RECURSAL – quando cabe ao TJDFT julgar os recursos de decisões dos Juízes de Direito de 1º GRAU; c) ADMINISTRATIVA – competências de matérias internas e de gestão do Tribunal. Principais competências ORIGINÁRIAS do TJ: 1. os Governadores dos Territórios, o VICE-Governador do DF e os Secretários dos Governos do DF, nos crimes COMUNS e de RESPONSABILIDADE, ressalvada a competência da Justiça ELEITORAL; Cuidado!!! Eu falei Governador do DF???? NÃO!!! As competências para julgamento do Governador do DF nos crimes comuns e de responsabilidade são definidas do seguinte modo: • STJ e não do TJDFT – nos crimes COMUNS – Cuidado, não é o TJ, mas o STJ é quem tem competência para julgamento de tais crimes; • Câmara Legislativa – nos crimes de RESPONSABILIDADE (crimes políticos). 2. nos crimes COMUNS, os Deputados Distritais, e nestes (crimes comuns) e nos de RESPONSABILIDADE (crimes políticos), os Juízes de Direito Titulares e Substitutos do DFT, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; Deputados Distritais: • Crimes Comuns – TJDFT • Crimes de Responsabilidade – Câmara Legislativa TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 4 Juízes de Direito: ��� Crimes Comuns e de Responsabilidade ��� TJDFT 3. os Mandados de Segurança (MS) e os Habeas Data (HD) contra atos do Presidente do TJDFT e de qualquer de seus órgãos (Corte Especial, Turmas, etc) e de Membros (Desembargadores), do Procurador-Geralda Justiça do DFT (Chefe do MPDFT), dos Juízes do DFT, do Governador do DFT, do Presidente do TCDF e de qualquer de seus membros, do Procurador-Geral do DF (Chefe da Procuradoria do Estado – Advogados do DF) e dos Secretários de Governo do DFT; 4. os Habeas Corpus (HC), quando o constrangimento apontado provier de ato de qualquer das autoridades indicadas no item anterior (quando a autoridade coatora for qualquer das autoridades do item 3), SALVO o Governador do DF; Obs: Se o Governador for autoridade coatora ou paciente de HC, este será interposto perante o STJ. 5. os Mandados de Injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade do Distrito Federal, da administração direta, ou indireta; 6. os conflitos de competência entre órgãos do próprio TJDFT; 7. as ações rescisórias e as revisões criminais de seus julgados; Cabe ao TJDFT processar e julgar os RECURSOS das decisões exaradas: a. pelos Juízes Estaduais de 1ª Instância/1º Grau de jurisdição – lógico! b. pelos Membros do Tribunal (Desembargadores Relatores de Processos no TJDFT) e de seus Órgãos Colegiados (Turmas, Seções, Órgão Especial do TJDFT – órgãos colegiados, formados por um conjunto de Desembargadores), nos casos previstos em Lei e no Regimento Interno; Penalidades Administrativas contra Notários, Oficiais e Prepostos: Penalidades Brandas – CORREGEDOR; Perda de Delegação – TRIBUNAL (Pleno do TJDFT) São legitimados ATIVOS a propor ADIN no TJDFT: 1. o Governador do DF; 2. a MESA da Câmara Legislativa do DF; 3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT); TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 5 4. a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do DF (OAB/DF); 5. as entidades sindicais ou de classe, de atuação no DF, demonstrando que a pretensão por elas deduzida guarda relação de pertinência direta com os seus objetivos institucionais; 6. os partidos políticos com representação na Câmara Legislativa. São legitimados ATIVOS a propor ADC no TJDFT apenas: 1. o Governador do DF; 2. a MESA da Câmara Legislativa do DF; 3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT); O processamento da ADIN e da ADC perante o TJDFT será regido de acordo com as seguintes regras: a) o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT) será sempre ouvido nas ADINs e ADCs (intervenção obrigatória do MPDFT); b) caso seja declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma da Lei Orgânica do DF, a decisão será comunicada ao Poder competente para adoção das providências necessárias e, tratando-se de órgão administrativo, para fazê-lo em 30 DIAS; c) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou de seu órgão especial, poderá o TJDFT declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do DF ou suspender a vigência em decisão de medida cautelar (cláusula de reserva de plenário para a declaração de inconstitucionalidade); O Presidente do TJDFT, eleito entre os seus pares, detém as seguintes atribuições/competências genéricas (o restante será ministrado quando do estudo do art. 26 do Regimento Interno): • dirigir os trabalhos do Tribunal (o Presidente é o Chefe Geral do TJ); • representar o Poder Judiciário do DFT em suas relações com os demais Poderes e autoridades; • conceder a delegação para o exercício da atividade notarial e de registro (tabeliães e cartórios), bem como extingui-la, nos casos previstos em lei, declarando vago o respectivo serviço – Atenção! É o próprio PRESIDENTE quem concede as delegações para os notários e cartórios de registro, e não propriamente o Tribunal. • autorizar, na forma da lei, a ocupação de áreas de prédios da Justiça do DFT. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 6 As atribuições do 1º e do 2º VICE-Presidentes são definidas no Regimento Interno do TJDFT. Todavia, vale frisar que estes substituirão sucessivamente, nesta ordem (1º e 2º VICES), o Presidente do Tribunal, em suas faltas e impedimentos, bem como nas hipóteses de vacância do cargo de Presidente (vaga). Atribuições do Corregedor: 1. supervisionar e exercer o Poder Disciplinar, relativamente aos serviços forenses, sem prejuízo do que é deferido às autoridades de menor hierarquia – o Corregedor é o “Senhor” da área Correcional do TJDFT, detendo o poder disciplinar máximo do Tribunal. Lógico que as atribuições de correição dos servidores da Corte não ficam apenas sob seu encargo, pois os próprios Juízes de 1º Grau e os Desembargadores também exercem Poder Disciplinar sobre os seus Servidores; 2. instaurar Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar infrações praticadas pelos notários, oficiais de registro e afins e seus prepostos, aplicando as penas cabíveis, EXCETO a perda de delegação; Penalidades Administrativas contra Notários, Oficiais e Prepostos: Penalidades Brandas – CORREGEDOR; Perda de Delegação – TRIBUNAL (Pleno do TJDFT) Atenção! Considerações relevantes: • A Delegação em si é conferida pelo Presidente do TJDFT; • A perda da Delegação é aplicada pelo Tribunal; • Outras penalidades brandas são aplicadas pelo Corregedor. O Corregedor poderá delegar as seguintes atribuições a Juízes de 1º GRAU: • a realização de Correição nas serventias; • a Presidência de PADs, SALVO para apurar a prática de infração penal atribuída a Juiz. O TJDFT é composto por Desembargadores e Juízes de 1º GRAU, nos seguintes termos: � Desembargadores (2º GRAU) – Juízes que estão no topo da carreira da Magistratura (que já foram Juízes Substitutos e Titulares, salvo o 1/5 oriundo da Advocacia e do MP, conforme art. 94 da CF-88); � Juízes de Direito Titulares e Substitutos (1º GRAU); TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 7 O TJDFT está autorizado a criar, por meio de RESOLUÇÃO, novas Circunscrições Judiciárias, de acordo o surgimento de novas Regiões Administrativas no DF (Ex: surgiu a Região Administrativa “Águas Claras”, derivando da Região “Taguatinga”; neste caso, o TJDFT poderá criar a Circunscrição Judiciária de Águas Claras). Ainda, o TJDFT está autorizado por lei a remanejar Varas dentre as Circunscrições Judiciárias, quando for conveniente e oportuno. Ademais, o TJDFT poderá designar 2 ou + competências para 1 única Vara. Assim, por exemplo, 1 Vara poderá abarcar competências Criminais de Entorpecentes e Contravenções Penais (competências previstas nos arts.18 a 44). O Juiz Titular da Vara da Fazenda Pública tem competências gerais para: o os feitos em que o Distrito Federal (pessoa jurídica de Direito Público – Administração Direta) ou entidades de sua administração descentralizada (Administração Indireta: Autarquias, Fundações, etc), inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que participe, forem autores, réus, assistentes, litisconsortes, intervenientes ou opoentes, excetuados os de falência e acidentes de trabalho; A Fazenda Pública é o conceito genérico que abrange as Entidades Públicas do DF (DF, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista). Se o DF ou entidades de sua Administração for parte ou interveniente em processo judicial no TJDFT, a competência será atraída para a Vara da Fazenda Pública, ressalvadas apenas as Varas de Falência e de Acidentes de Trabalho. O Juiz Titular da Vara de Família tem competências gerais para: o processar e julgar: � as ações de Estado (Ex: Casamento, divórcio, separação, etc); � as ações de alimentos; � as ações referentes ao regime de bens e à guarda de filhos; � as ações de petição de herança, apenas quando cumuladas com as de investigação de paternidade (herança + paternidade) – só for só de Petição de Herança será da competência da Vara de Órfãos e Sucessões; o autorizar a adoção de maiores de 18 ANOS – casos de adoção de menores de 18 ANOS são de competência da Vara da Infância e Juventude. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 8 Competência para os processos de Adoção: � > 18 ANOS – Vara de FAMÍLIA; � < 18 ANOS – Vara da Infância e Juventude. O Juiz Titular da Vara de Órfãos e Sucessões tem competências gerais para: 1. processar e julgar as ações de petição de herança quando NÃO cumuladas com as de investigação de paternidade. As ações de petição de herança cumuladas com as de investigação de paternidade (herança + paternidade) são julgadas pela Vara de Família. Se for só de Petição de Herança será da competência da Vara de Órfãos e Sucessões. Competência para os processos de Petição de Herança e/com Investigação de Paternidade: o Vara de FAMÍLIA - Petição de Herança + Investigação de Paternidade; o Vara de Órfãos e Sucessões - apenas Petição de Herança. As Cartas expedidas entre Magistrados são de 3 Espécies diversas: o Carta PRECATÓRIA – expedida entre Juízes ou Tribunais de mesma hierarquia ou mesmo grau jurisdicional (Exemplo: de um Juiz de uma Comarca para o Juiz de outra Comarca, do mesmo ou de outro Estado; de um Tribunal para outro Tribunal); o Carta de ORDEM – expedida de um Tribunal para um Juiz a ele vinculado. A Carta é de Ordem, pois existe uma relação de hierarquia entre o Tribunal e o Juiz (ordem “de cima para baixo”). o Carta ROGATÓRIA – expedida para autoridade judiciária estrangeira (ato a ser realizado no exterior). Deprecante X Deprecado... a) Juízo Deprecante, Ordenante, Rogante - quem expede a Carta Precatória, de Ordem ou Rogatória. b) Juízo Deprecado, Ordenado, Rogado – quem recebe a Carta Precatória, de Ordem ou Rogatória para cumprimento. Atenção! Os crimes contra o meio ambiente serão julgadas pela Vara Criminal. Não confundir Vara da Fazenda Pública com Vara de Execução Fiscal! o Vara da Fazenda Pública – processa os feitos diversos (salvo EXECUÇÃO) em que o Distrito Federal (pessoa jurídica de Direito Público – Administração Direta) ou entidades de sua TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 9 administração descentralizada (Administração Indireta: Autarquias, Fundações, etc), inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que participe, forem autores, réus, assistentes, litisconsortes, intervenientes ou opoentes, excetuados os de falência e acidentes de trabalho; o Vara de Execução Fiscal – processa apenas as EXECUÇÕES em que a Fazenda Pública estiver envolvida! A CF-88, no art. 122, determina que são órgãos da Justiça Militar: 1. o SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM); 2. os TRIBUNAIS e JUÍZES MILITARES instituídos por lei. Portanto, são 3 (três) os órgãos que compõem a Justiça Militar: 1. STM; 2. Tribunais Militares; 3. Juízes Militares. CF-88 Art. 122. São órgãos da Justiça Militar: I - o Superior Tribunal Militar; II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei. Com efeito, a Lei nº 8.457/92 disciplina a Justiça Militar da União e inclusive o STM, prevendo que são órgãos da Justiça Militar: 1. o Superior Tribunal Militar (STM); 2. a Auditoria de Correição; 3. os Conselhos de Justiça; 4. os Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos. No âmbito do DF, a Justiça Militar é formada apenas pela 1ª e pela 2ª Instâncias, com os seguintes órgãos: • Tribunal de Justiça – 2º GRAU; • Juiz Auditor e Conselhos de Justiça – 1º GRAU. A Justiça Militar do DF de 1ª Instância será composta por: o 1 única Auditoria Militar; o 2 Conselhos de Justiça: � Conselho Especial de Justiça; � Conselho Permanente de Justiça. São excluídos da Lista a ser encaminhada ao Juiz Auditor: � Comandantes-gerais; � Oficiais em serviço fora da respectiva Corporação; � Assistentes militares; � Ajudantes-de-ordem. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 10 A Lei de Organização Judiciária prevê que serão julgados e processados perante a Justiça Militar do DF os crimes militares cometidos pelo(os): • Oficiais e Praças da Polícia Militar do Distrito Federal; • Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Para ser processada e julgada nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais Estaduais, a causa deve preencher aos seguintes requisitos: • Competência da Justiça Estadual; • Causa de até 40 SALÁRIOS MÍNIMOS - Cível; • Envolver Infrações de menor potencial ofensivo – Criminal. São requisitos mínimos para serem aprovados no concurso de Juiz, além de “passar na prova”: • ser brasileiro (nato ou naturalizado) no gozo dos direitos civis e políticos; • estar quite com o serviço militar; • ser Bacharel em Direito, graduado em estabelecimento oficial ou reconhecido; • ter exercido durante 3 ANOS, no mínimo, no último quinquênio (5 ANOS anteriores), advocacia, magistério jurídico em nível superior ou qualquer função para a qual se exija diploma de Bacharel em Direito; • ter + de 25 ANOS e menos de 50 ANOS de idade (25-50 ANOS), salvo quanto ao limite máximo (50 anos), se já for magistrado ou membrodo MP; • ser moralmente idôneo. • exame de sanidade física e mental. A antigüidade é contada data do efetivo exercício, inclusive quando em licença médica para tratamento de saúde, prevalecendo, em igualdade de condições, os critérios abaixo: • pelo efetivo exercício na classe; • pela data da posse; • pela data da nomeação; • pela colocação anterior na Classe em que se deu a promoção; • pela ordem de classificação no concurso; • pelo tempo de serviço público efetivo; • pela idade. O TJDFT é composto atualmente por 40 DESEMBARGADORES, com jurisdição restrita ao Distrito Federal e Territórios (não é jurisdição nacional!). A Sede do TJDFT é na Capital Federal. Lógico, né? São órgãos Colegiados (formado por grupos de Desembargadores) do TJDFT: � PLENO (Plenário); TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 11 � Conselho Especial; � Conselho da Magistratura; � Câmara Especializadas; � Turmas Especializadas. � Comissões Permanentes e Temporárias. O funcionamento da Corte (do TJDFT) e de seus órgãos colegiados é realizado em Sessões e em Reuniões, nos termos abaixo: � Sessões: 1. do PLENO (Plenário do Tribunal) - para o desempenho das funções jurisdicionais e administrativas do TJDFT, definidas na Lei e no Regimento; 2. do Órgão Especial (Conselho Especial) - para o desempenho das funções jurisdicionais e administrativas do Tribunal Pleno, delegadas ao Conselho Especial no próprio texto do Regimento; 3. do Conselho da Magistratura; 4. das Câmaras Especializadas; 5. das Turmas Especializadas. � Reuniões das Comissões Permanentes ou Temporárias. São considerados órgãos fracionários do TJDFT as Câmaras e as Turmas Especializadas, sendo composto o Tribunal por: o 3 CÂMARAS especializadas: � 2 Câmaras CÍVEIS; � 1 Câmara CRIMINAL. o 9 TURMAS: � 6 Turmas CÍVEIS; � 3 Turmas CRIMINAIS. O Mandato dos Dirigentes do TJDFT é de 2 ANOS, NÃO sendo possível a reeleição (vedação à reeleição). Os ocupantes dos Cargos de Direção do TJDFT (Presidente, 1º VICE- Presidente, 2º VICE-Presidente e o Corregedor da Justiça) integram também o CONSELHO ESPECIAL e o CONSELHO DA MAGISTRATURA. Após os 2 ANOS de Mandato nos cargos diretivos do TJDFT, os ocupantes devem retornar às TURMAS, para exercício das funções jurisdicionais. A regra é que o ocupante do cargo diretivo deve vir a ocupar a Turma de onde se originou o novo ocupante do cargo diretivo. Assim, esse retorno deve obedecer às seguintes regras regimentais: o o Presidente, o 1º VICE-Presidente, o 2º VICE-Presidente e o Corregedor da Justiça passarão a integrar a Turma de que saírem os novos Presidente, 1º VICE-Presidente, 2º VICE- TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 12 Presidente e Corregedor da Justiça; o se o novo Presidente for o 1º VICE-Presidente, o 2º VICE- Presidente ou o Corregedor da Justiça, o Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o NOVO VICE- Presidente ou o NOVO Corregedor da Justiça; o se o novo 1º VICE-Presidente for o 2º VICE-Presidente ou o Corregedor da Justiça, o 1º VICE-Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo 2º VICE- Presidente ou o novo Corregedor da Justiça; o se o novo 2º VICE-Presidente for o 1º VICE-Presidente ou o Corregedor da Justiça, o 2º VICE-Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo 1º VICE- Presidente ou o novo Corregedor da Justiça; o se o novo Corregedor da Justiça for o 1º VICE-Presidente ou o 2º VICE-Presidente, o Corregedor da Justiça que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo 1º VICE- Presidente ou o novo 2º VICE-Presidente. O referido Órgão Especial (Conselho Especial do TJDFT) é constituído por somente 17 MEMBROS do Tribunal. Como o TJDFT é constituído por 40 Desembargadores, é quase impossível, na prática, congregar todos os seus membros para julgamento, em conjunto, de todas as matérias. Para resolver esta dificuldade foi criada a figura do Conselho Especial , que representa todo o Tribunal em suas deliberações. Os 17 Membros decidem pelos 40 Desembargadores! O Conselho Especial do TJ será composto, necessariamente pelos cargos de Direção do Tribunal (Presidente, VICE e Corregedor-Geral da Justiça), sendo as vagas providas da seguinte forma: • 9 Desembargadores + ANTIGOS (já incluídos o Presidente, o VICE e o Corregedor da Justiça); • 8 Desembargadores ELEITOS pelo Tribunal PLENO. Quorum p/ iniciar Sessão no Conselho Especial: 9 Membros - maioria absoluta As 2 (duas) Câmaras CÍVEIS são integradas pelas 6 (seis) TURMAS CÍVEIS. De outro lado, a única Câmara CRIMINAL é integrada pelas 3 (três) TURMAS CRIMINAIS. As Turmas guardam as seguintes distribuições, dentro de cada Câmara do TJDFT: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 13 CÂMARA CRIMINAL 1ª TURMA CRIMINAL 2ª TURMA CRIMINAL 3ª TURMA CRIMINAL 1ª CÂMARA CÍVEL 1ª TURMA CÍVEL 3ª TURMA CÍVEL 5ª TURMA CÍVEL 2ª CÂMARA CÍVEL 2ª TURMA CÍVEL 4ª TURMA CÍVEL 6ª TURMA CÍVEL Quórum Mínimo para iniciar a Sessão nas CÂMARAS: 1º Nº inteiro acima da metade (conceito de maioria absoluta). Como cada TURMA possui 4 DESEMBARGADORES, cada CÂMARA é formada por 12 DESEMBARGADORES. Quorum p/ iniciar Sessão na CÂMARA: 7 Membros - maioria absoluta Competências das Câmaras CÍVEIS – processar e julgar: • os embargos infringentes e o conflito de competência na esfera do 1º GRAU, inclusive o oriundo de Vara da Infância e da Juventude – Embargos Infringentes e conflito de competência de decisão/entre os órgãos do Tribunal são julgados pelo Conselho Especial; • o mandado de segurança contra decisão de Juiz de 1º GRAU ou de Desembargador Relator de recurso distribuído a qualquer das Turmas Cíveis e o habeas data, ressalvada a competência do Conselho Especial; • a ação rescisória de Sentença de 1º GRAU, de acórdãos das Turmas Cíveis e dos próprios julgados; • o agravo contra decisão que não admita embargos infringentes cíveis; • a reclamação relativa a decisão proferida por Desembargador relator de Turma Cível. Competências das Câmaras CRIMINAIS – processar e julgar: • os embargos infringentes e de nulidade criminais e o conflito de competência, inclusive o de natureza infracional (menores), oriundo de Vara da Infância e da Juventude; • a revisão criminal, ressalvada a competência do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNODO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 14 Conselho Especial; • o pedido de desaforamento (pedido de alteração da Vara de julgamento, nas hipóteses previstas no CPP); • o mandado de segurança contra decisão de Juiz de 1º Grau ou de Relator de recurso distribuído a qualquer das Turmas Criminais; • a representação para a perda da graduação das praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do DF, bem como das praças dessas corporações nos Territórios; • o agravo contra decisão que não admita embargos infringentes e de nulidade criminais; • a reclamação relativa a decisão proferida por Desembargador Relator de Turma Criminal. As TURMAS são formadas por 4 DESEMBARGADORES, com quorum mínimo para início das Sessões de 3 DESEMBARGADORES. Resumo do Nº de Integrantes dos Órgãos Colegiados: Tribunal PLENO – Plenário 40 Desembargadores Conselho Especial 17 Desembargadores Câmara 12 Desembargadores TURMA 4 Desembargadores Turmas Cíveis. Competências das TURMAS CÍVEIS: 1. julgar a apelação, o agravo de instrumento e a reclamação relativa a decisão proferida por Juiz de 1º GRAU; 2. julgar o recurso interposto contra decisão proferida por Juiz de Vara da Infância e da Juventude; 3. processar e julgar o habeas corpus referente a prisão civil decretada por Juiz de 1º GRAU. Turmas Criminais. Competências das TURMAS CRIMINAIS: 1. julgar a apelação criminal, o recurso em sentido estrito, o recurso de agravo em execução, a carta testemunhável e a reclamação relativa a decisão proferida por Juiz de 1º GRAU; 2. julgar o recurso interposto contra decisão proferida por Juiz de Vara da Infância e da Juventude, em matéria de natureza infracional (“crimes” cometidos por menores: atos infracionais); 3. processar e julgar o habeas corpus impetrado contra decisão de Juiz de 1º GRAU, e o habeas corpus impetrado contra ato emanado de Turma Recursal (2ª Instância dos Juizados) dos Juizados Especiais Criminais. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 15 Além das competências específicas dos órgãos colegiados estudadas anteriormente, existem outras competências gerais comuns a todos os órgãos. O Regimento prevê que cabe ao Conselho Especial, Conselho da Magistratura, às Câmaras e às Turmas julgar: o os embargos de declaração opostos aos próprios acórdãos - o órgão colegiado julga os embargados de declaração de seus próprios julgamentos, pois são eles quem deve esclarecer eventual omissão, contrariedade, etc; o as medidas e os processos incidentes ao processo principal; o o agravo regimental contra decisão do respectivo presidente ou de relator – o órgão colegiado julga o recurso de agravo regimental, apresentado contra decisão do Presidente ou Relator que compõe o próprio órgão; o a restauração de autos; o os incidentes de execução que lhes forem submetidos. Os Presidentes do Conselho Especial e os das Câmaras somente VOTAM nos casos excepcionais abaixo: � julgamento com quorum qualificado (Ex: maioria absoluta; 2/3); � quando houver empate. O TJDFT é composto por comissões temporárias e permanentes. O Tribunal possui 3 Comissões de caráter Permanente (não se dissolvem com o decurso do mandato de seus componentes, como Comissões temporárias): � Comissão de Regimento; � Comissão de Jurisprudência; � Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório. As Comissões Temporárias são criadas para uma determinada finalidade específica e findam (dissolvem-se) tão logo cumpram a sua função. As Comissões Temporárias são criadas pelo Tribunal Pleno ou pelo Presidente do TJDFT. A Presidência das Comissões será realizada da seguinte forma: � Comissões de Regimento Interno e de Jurisprudência – o Presidente será o Desembargador + ANTIGO (ressalvado se este recusar); � Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório – o Presidente será o próprio Desembargador Corregedor. A regulação (baixar instrução) do serviço de distribuição do 1º GRAU de jurisdição é de competência do Corregedor e não do 1º VICE: • Corregedor – distribuição do 1º GRAU; • 1º VICE-Presidente - distribuição do 2º GRAU; TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 16 Quando um Juiz de Direito de 1º GRAU alça voo para o cargo de Desembargador (é promovido), se estiver exercendo as funções eleitorais no TRE/DF, será afastado automaticamente destas funções. O então Desembargador (Juiz já promovido) somente exercerá as funções no TRE novamente se for nomeado como Membro do Tribunal Eleitoral em outra oportunidade. O Regimento Interno prevê os critérios abaixo para definição da antiguidade dos Desembargadores, para fins regimentais: a. pela data da posse; b. em caso de posse coletiva, pela ordem de colocação anterior, na classe em que se deu a promoção (ex: Juiz Titular); c. pelo tempo de serviço como magistrado; d. pela idade. Importante: O Juiz de Direito de 1º GRAU convocado como substituto somente passará a integrar a Turma e a Câmara do Desembargador substituído! O Juiz de Direito NÃO passa a integrar o Tribunal PLENO e o Conselho Especial! O registro dos processos deve sempre observar a ordem de recebimento dos feitos, salvo nos seguintes casos (quando não se respeitará a ordem de recebimento: casos de preferência na autuação): � Processos com pedido de LIMINAR; � Processos URGENTES. Importante consideração é que a classificação do processo NÃO será alterada e nem ocorrerá nova distribuição a interposição posterior de: 1. Agravo Regimental; 2. Arguição de Inconstitucionalidade; 3. Avocatória; 4. Embargos de Declaração; 5. Habilitação incidente; 6. Incidente de Falsidade; 7. Medidas Cautelares; 8. Processo de Execução; 9. Restauração de autos; 10. Recursos para as Instâncias Superiores ou outros pedidos incidentes ou acessórios. Em alguns casos especiais, que exigem maior atenção e cuidado especial, é permitida anotação de informe na própria capa dos autos. Hipóteses de anotação na capa dos autos, quando: � ocorrerem pedidos incidentes – pedidos acessórios posteriores à interposição da ação principal; TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senãoseu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 17 � houver interposição de Recursos; � estiver PRESO o réu; � for IDOSA a parte (> de 60 ANOS); � correr o processo em segredo de justiça; � houver Agravo Retido – que depois poderá ser reiterado pela parte recorrente; � for determinada pelo Relator a certificação de impedimento ou de suspeição de Desembargador. Além das hipóteses previstas na Legislação Processual, também se sujeitam a preparo (necessidade de recolhimento das custas judiciais) os seguintes processos, perante o 2º GRAU (no próprio TJDFT): 1. a Ação Rescisória; 2. a Reclamação; 3. a Ação Penal Privada originária no TJDFT; 4. o Agravo de Instrumento interposto contra decisão de 1º GRAU; 5. o Mandado de Segurança; 6. a Medida Cautelar; 7. os Recursos para o STF e para o STJ. De outro lado, NÃO é necessário o recolhimento das custas (ISENÇÃO de preparo) os recursos e ações: � intentados (autor) pela Fazenda Pública ou pelo Ministério Público (quando for AUTOR a Fazenda Pública e o MPDFT); � em que ao requerente sejam concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita. A Fazenda Pública envolve o Distrito Federal e Territórios, as Autarquias e Fundações Públicas do DF e Territórios. Competências do Presidente e dos Relatores quanto aos pedidos de assistência judiciária gratuita e para decretação de deserção (não pagamento das custas – gera extinção do feito): � o Presidente do TJDFT decidirá os pedidos de assistência judiciária gratuita e decretará a deserção nos recursos dirigidos às Instâncias Superiores. � os Relatores decidirão os pedidos de assistência judiciária gratuita em todos as ações de competência originária e nos recursos em geral, bem como, decretará deserção nas ações de competência originária do Tribunal. A distribuição dos processos deve ser realizada entre o universo de todos os Desembargadores competentes em razão da matéria (Ex: participante de Turma Cível ou Criminal). Não estão incluídos entre os que participarão do sorteio eletrônico os Desembargadores que estiverem: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 18 1. afastados a qualquer título (ex: licença médica), por período superior a 30 DIAS (> 30 dias); 2. em gozo de férias; 3. ocupantes de cargos diretivos (Presidente, 1º VICE, 2º VICE e Corregedor). São os seguintes os casos processos urgentes, que NÃO serão distribuídos a Desembargadores afastados por menos de 30 DIAS: � mandado de segurança; � habeas corpus; � habeas data; � mandado de injunção; � agravo de instrumento; � medida cautelar preparatória; � medida cautelar incidental; � reclamação; � processo criminal com Réu PRESO. � O Desembargador que for aposentar-se compulsoriamente (aos 70 ANOS) ou voluntariamente (quando preencher os requisitos legais) ficará SEM receber processos nos 90 DIAS anteriores a sua aposentação. Para que isso ocorra, ele deve comunicar do fato ao Tribunal, na forma escrita. � Toda vez que houver distribuição por prevenção, deverá haver compensação. Do contrário, o Desembargador que recebeu o processo a mais ficaria com uma carga de processos maior que os demais; � Contudo, a distribuição por prevenção aos Desembargadores afastados por qualquer período (< ou > de 30 DIAS) ou em gozo de férias NÃO acarretará compensação! � São hipóteses independentes de necessária redistribuição de processos, quando o Relator: o afastar-se definitivamente do Tribunal – Ex: aposentadoria; exoneração; falecimento, etc; o afastar-se, a qualquer título, por prazo superior a 30 DIAS (> 30 dias); o eleger-se para cargo de direção do TJDFT (Presidente, 1º VICE, 2º VICE, Corregedor, etc). Por outro lado, a redistribuição pelo afastamento por prazo maior do que 30 DIAS (> 30 dias) e pela eleição para cargo de direção dependem da comprovação de urgência e ocorrerá apenas nos seguintes processos: � agravo de instrumento; � mandado de segurança; � habeas corpus; TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 19 � medidas cautelares; � reclamações; � processos criminais com Réu PRESO. � Outros processos com urgência – autorizados pelo 1º VICE- Presidente. Processos em que deve haver obrigatoriamente a figura do REVISOR: 1. ação penal originária – ação penal de competência direta do Tribunal; 2. ação rescisória; 3. apelação cível; 4. apelação criminal – apenas quando a pena cominada na Sentença for de reclusão (prisão); 5. embargos infringentes em matéria cível ou criminal; 6. revisão criminal. NÃO haverá Revisor: � nos recursos de decisões em processos que observem procedimentos sumários; � nas ações de despejo; � nos casos de indeferimento liminar da petição inicial; � nos procedimentos da Justiça da Infância e da Juventude; � nos feitos sujeitos à remessa de ofício, quando não houver recurso voluntário – hipóteses de remessa necessária ou duplo grau de jurisdição obrigatório do art. 475 do CPC. Ordem Regimental de preferência no julgamento dos processos (dos processos mais relevantes para os menos relevantes): 1. processos que devam observar a prioridade prevista no Estatuto do Idoso; 2. mandado de segurança e respectivos recursos, inclusive apelação; 3. desaforamento – mudança de localidade/Vara de julgamento de processo do Tribunal do JÚRI; 4. recursos e revisões relativos a processos criminais em que haja réu PRESO; 5. recursos relativos a processos provenientes da Vara de Ações Previdenciárias; 6. recursos relativos a processos provenientes da Vara de Falências e Recuperações Judiciais; 7. processos cujo Relator ou Revisor deva afastar-se do Tribunal em caráter temporário ou definitivo ou, encontrando-se licenciado, deva comparecer à sessão apenas para julgá-los; 8. agravo de instrumento e recurso em sentido estrito. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 20 Há processos que NÃO precisam ser incluídos em pauta de julgamento para serem julgados na sessão. Processos que INdependem de inclusão em pauta: � habeas corpus e respectivos recursos, conflito de competência, embargos de declaração, agravo regimental, exceções de impedimento ou de suspeição e medida cautelar; � questões de ordem relativas ao bom andamento do processo – interrupções realizadas pelos Desembargadores, com questionamentos relevantes para o andamento do processo; � processos em que haja expressamanifestação das partes para NÃO incluí-los em pauta; � processos de pautas de sessões anteriores e aqueles adiados por indicação do Relator ou do Revisor. São órgãos Colegiados (formado por grupos de Desembargadores) do TJDFT: � PLENO (Plenário); � Conselho Especial; � Conselho da Magistratura; � Câmara Especializadas; � Turmas Especializadas. � Comissões Permanentes e Temporárias. O funcionamento da Corte (do TJDFT) e de seus órgãos colegiados é realizado em Sessões e em Reuniões, nos termos abaixo: � Sessões: 1. do PLENO (Plenário do Tribunal) - para o desempenho das funções jurisdicionais e administrativas do TJDFT, definidas na Lei e no Regimento; 2. do Órgão Especial (Conselho Especial) - para o desempenho das funções jurisdicionais e administrativas do Tribunal Pleno, delegadas ao Conselho Especial no próprio texto do Regimento; 3. do Conselho da Magistratura; 4. das Câmaras Especializadas; 5. das Turmas Especializadas. � Reuniões das Comissões Permanentes ou Temporárias. As SESSÕES (Reuniões) dos órgãos colegiados do TJDFT são realizadas por 2 (duas) formas diversas: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 21 � Sessões Ordinárias – serão definidas em dias da semana previamente fixados por simples acordo entre os Presidentes dos órgãos julgadores; � Sessões Extraordinárias – por convocação do Presidente do órgão julgador. Vestes no TJDFT: � Desembargadores - em todas as Sessões dos órgãos julgadores os Desembargadores devem usar a TOGA (vestes formais dos Magistrados). Contudo, nas Sessões Solenes os Desembargadores devem usar TOGA + insígnia referente ao grau Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário do DFT, ingressando nas salas de sessões e delas se retirando com as vestes talares. � Advogados – devem ocupar a tribuna usando CAPA ou BECA(vestes formais dos Advogados), além do traje civil completo (Terno e Gravata), sempre que se dirigirem ao Tribunal ou a qualquer de seus membros. Desembargadores – TOGA; Advogados – CAPA ou BECA. Os trabalhos nas Sessões dos órgãos julgadores deverão obedecer à seguinte ordem: 1. verificação do número de Desembargadores presentes – isto para conferirem formalmente o cumprimento do quorum mínimo regimental; 2. leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior; 3. indicações e propostas; 4. julgamento dos processos; Caso não seja completado o quorum mínimo para o início da Sessão no horário marcado previamente, deve-se esperar apenas 20 MINUTOS. Se ainda assim não se formar o número mínimo previsto no Regimento, deve-se cancelar a Sessão (que não será realizada). Horários das Sessões Ordinárias: 13:30 HORAS, prorrogáveis a partir das 18:00 HORAS, sempre que necessário, para o término de julgamento já iniciado ou por decisão da maioria dos Desembargadores presentes. A Sessão ordinária será suspensa por 20 MINUTOS às 16 HORAS ou quando se esgotar a pauta. A ordem de julgamento dos processos nas Sessões é a seguinte: � Processos que INdependem de Pauta para serem julgados; � Processos que DEPENDEM de Pauta – é a regra – de acordo com a ordem crescente de numeração das classes. Atente-se que o Regimento prevê que as seguintes causas serão TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 22 julgadas após os HABEAS CORPUS e recursos respectivos: 1. processos adiados; 2. processos novamente incluídos em pauta; 3. processos com pedido de vista NÃO é possível a sustentação oral nos seguintes feitos: a) Agravos – de qualquer espécie (Agravo Regimental, de Instrumento, Agravo Comum, etc); b) Embargos Declaratórios, c) Arguição de Suspeição ou Impedimento. d) Reclamação; e) Conflito de competência. Em regra, a Sustentação Oral será pelo prazo de 15 MINUTOS, salvo nas Ações Penais Originárias, na qual o prazo será de 1 HORA (60 Minutos). Esta 1 Hora poderá ser prorrogada a critério do Presidente do Conselho Especial. Este prazo de 1 HORA é aplicável também nas ações penais originárias em que haja 2 ou + Réus (co-réus) em posições antagônicas. Isto é, não é porque os réus estão em conflito que deverão ter prazo dobrado ou aumentado. Peculiaridades relevantes da Sessão de Julgamento: 1. Os Desembargadores (sem distinção) podem pedir vista de processo (fazer carga dos autos: “levar pra casa”, para melhor análise). O pedido de vista será apenas pelo prazo de 10 DIAS, sendo que o julgamento prosseguirá na 1ª Sessão ordinária subseqüente à devolução dos autos. Neste caso, não é necessária nova publicação em pauta. O prazo é de 10 DIAS, portanto, caso o Desembargador deseje ficar com o processo por + tempo, deverá solicitar prorrogação, sob pena de o Presidente requisitar o processo e reabrir o julgamento na sessão ordinária subseqüente, com publicação em pauta. 2. O pedido de vista de processo não impede o voto dos Membros que se achem habilitados. 3. Em caso de Desembargador que pediu vista do processo afastar-se por + de 30 DIAS e apenas restar o voto dele, o Presidente requisitará os autos para conclusão do julgamento. Neste caso, o Presidente poderá convocar novo Desembargador se for indispensável para composição do quorum ou para desempate. Ou seja, nem sempre será necessária a convocação de novo Desembargador, pois poderá ser concluído o julgamento, independentemente do voto do Desembargador afastado. Ex: órgão com 5 Membros, 4 já TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 23 votaram pelo deferimento da ação; o voto faltante não influenciará em nada o resultado do julgamento. Em caso de Habeas Corpus (por envolver a liberdade), se houver empate no HC e se o voto de vista for dispensável para o quorum de julgamento (não for necessário o voto do Desembargador afastado), prevalecerá a decisão + favorável ao paciente (in dubio pro réu). 4. A ausência de Desembargador que ainda NÃO tenha votado não impedirá a continuação do julgamento. Isto é, mesmo que um Desembargador esteja afastado e ainda não tenha emitido voto, o julgamento não será prejudicado (continua seu curso normal). Apenas impedirá o julgamento se for indispensável para o quorum de votação, caso em que proferirá seu voto na 1ª Sessão a que comparecer. Em caso de afastamento> de 30 DIAS, será convocado Juiz substituto. Neste caso, deve ser repetido o Relatório e, se foi requerida, a sustentação oral. 5. O Regimento admite a hipótese de Desembargador NÃO assistir ao Relatório, mas poder participardo julgamento. Para tanto, deve considerar-se habilitado ao voto e no processo NÃO pode ter havido sustentação oral. São consideradas Sessões SOLENES do TJDFT: 1. para POSSE dos ocupantes dos cargos diretivos (do Presidente do TJDFT, do 1º VICE-Presidente, do 2º VICE- Presidente e do Corregedor da Justiça) – admite-se discursos nesta Sessão; 2. para POSSE dos Desembargadores – de todos os Desembargadores; 3. para celebração de acontecimento de alta relevância, que serão convocadas pelo Presidente do TJDFT ou por deliberação do Conselho Especial no desempenho de suas funções administrativas - admite-se discursos nesta Sessão; São consideradas Sessões ESPECIAIS do TJDFT apenas as convocadas para homenagear Desembargador que se aposentar ou falecer. Não há motivo desta diferenciação, pois todas podem ser consideradas solenes. Contudo, se é o Regimento que diz, quem será nós para nos opor (sigamos a linha do Regimento). o Sentença – decisão final de Juiz de 1º GRAU; o Acórdão – decisão final de Tribunal. Em caso de conflito entre o que foi registrado no Acórdão, na Nota Taquigráfica e na Ementa, cabem as seguintes regras: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 24 a. Prevalece a Nota Taquigráfica sobre o contido no Acórdão; b. Prevalece o Acórdão sobre o contido na Ementa; O Conselho Especial do TJDFT detém competência para julgar, única e última instância, a ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) e a ação declaratória de constitucionalidade (ADC) de lei ou de ato normativo distrital em face da Lei Orgânica do DF e as respectivas reclamações, para garantir a autoridade de suas decisões. São legitimados ATIVOS a propor ADIN no âmbito do Distrito Federal (no TJDFT): 1. o Governador do DF; 2. a MESA da Câmara Legislativa do DF; 3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT); 4. a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do DF; 5. as entidades sindicais ou de classe, de atuação no DF, demonstrando que a pretensão por elas deduzida guarda relação de pertinência direta com os seus objetivos institucionais; 6. os partidos políticos com representação na Câmara Legislativa. Requisitos da Petição Inicial da ADIN Distrital: � deve indicar especificamente o dispositivo da lei ou do ato normativo distrital impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações; � deve precisar o pedido da ADIN com suas especificações. Em caso de improcedência da Petição Inicial pela sua não fundamentação ou por não respeitar os requisitos processuais, o Relator deverá indeferi-la liminarmente (desde o início do processo). A decisão de indeferimento do Relator é recorrível por meio de Agravo Regimental (Agravinho) no prazo de 5 DIAS. A ADIN NÃO admite desistência da ação. Ainda, também NÃO se admite intervenção de terceiros na ADIN (Ex: oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide, chamamento ao processo, etc). Admite-se a apenas a intervenção do amicus curiae (“amigo da corte”), que poderá se manifestar no processo de ADIN como um terceiro especializado, apto a contribuir de forma douta para o conteúdo da decisão da ADIN (visa auxiliar a instrução processual – Ex: na ADIN de fetos anencéfalos algumas entidades foram ouvidas pelo STF para decisão). A intervenção do amicus curiae só ocorrerá se a matéria for relevante e os postulantes forem representativos de classes ou grupos TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 25 de interesse. Regra � NÃO é possível a intervenção de terceiros na ADIN; Exceção � possibilidade de amicus curiae. Devem ser necessariamente ouvidos na ADIN, no prazo de 15 DIAS sucessivos (1º um, depois o outro): � o Procurador-Geral do Distrito Federal – Chefe da Procuradoria do DF (da Advocacia do Estado); � o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios – Chefe do Ministério Público do DFT. A regra é que a Liminar só seja deferida por decisão da maioria absoluta do Conselho Especial (não por decisão simples do Relator!). Contudo, em feriados forenses (não nas férias coletivas, que nem existem mais no TJDFT), a Liminar poderá ser deferida pelo próprio Relator. Efeitos da LIMINAR na ADIN: � Efeitos erga omnes – contra todos (atinge a todos que puderem ser atingidos – não restrito a determinado público jurisdicionado); � Efeito ex nunc (REGRA) – para frente (da data da decisão para frente); � Efeito ex tunc (EXCEÇÃO) – para trás (retroage à data anterior à decisão, mediante decisão excepcional do Conselho Especial). Para decorar: quando se dá um tapa na “NUCA” de alguém, este vai para FRENTE; de outro lado, se der um tapa na “TESTA” de alguém, a pessoa vai para TRÁS (ademais, o termo “ex Tunc” lembra para TRÁS). Figura que circula na rede mundial de computadores muito boa: São legitimados ATIVOS a propor ADC no TJDFT apenas: 1. O Governador do DF; 2. a MESA da Câmara Legislativa do DF; 3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT); TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 26 Observem que são bem menos legitimados do que para a ADIN! O procedimento da ADC é bem similar ao da ADIN, com algumas especificidades. Requisitos da Petição Inicial da ADC Distrital: � deve indicar especificamente o dispositivo da lei ou do ato normativo distrital impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações; � deve precisar o pedido da ADC com suas especificações. � existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ADC (o autor deve comprovar que existe um forte embate jurídico acerca da constitucionalidade da norma, em vista da insegurança jurídica gerada por sua não aplicação/interpretação correta. Ainda, também NÃO se admite intervenção de terceiros na ADIN (Ex: oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide, chamamento ao processo, etc). O Regimento não foi expresso sobre a ADC, mas se entende doutrinariamente que cabe a intervenção do amicus curiae (“amigo da corte”) em Ação Declaratória de Constitucionalidade. Contudo, segundo o Regimento, não há possibilidade de qualquer intervenção de terceiros na ADC, inclusive a de amicus curiae. Em 1º lugar, só o Conselho Especial pode conceder Liminar em ADC (maioria absoluta). Neste caso, o Conselho determinará aos juízes a suspensão do julgamento dos processos que envolvam a aplicação de lei ou de ato normativo objeto da ADC até o julgamentodefinitivo. Como a norma está em análise acerca de sua constitucionalidade, não deve ser aplicada nos processos em curso, que devem ser suspensos até a definição da Corte. Após a concessão da Liminar, a decisão (apenas a decisão propriamente dita: parte dispositiva) deve ser publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) e no Diário Oficial do DF (DODF) no prazo de 10 DIAS. Depois da publicação da liminar, o processamento da ADC, o Tribunal deve julgar o processo em até 180 DIAS. Este prazo foi definido para que os processos não ficassem suspensos por prazo indeterminado, em decorrência da ADC. Com isso, o não julgamento da ADC no prazo regimental gerará a perda de eficácia da ação (por consequência, da paralisação dos processos). Cláusula de reserva de plenário: conforme previsão constitucional e regimental, para decidir acerca da constitucionalidade ou inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, a sessão de julgamento deve ser formada por pelo 2/3 dos Desembargadores do Conselho Especial (quorum mínimo de 2/3). No entanto, para que seja aprovada a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de norma deve ser aprovada pela maioria absoluta dos Desembargadores que compõem o Conselho Especial. Observem que a CF-88 exige apenas maioria absoluta de votos, mas o Regimento exige quorum de 2/3 do Conselho + maioria absoluta de votos. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 27 O referido Conselho Especial do TJDFT é constituído por 17 MEMBROS do Tribunal (2/3 = 12 Membros; Maioria Absoluta = 9 Membros). Apenas que os efeitos da decisão da ADIN e da ADC terão efeito duplo no seguinte sentido: o Improcedência da ADIN = Procedência da ADC � proclamação de Constitucionalidade da norma; o Procedência da ADC = Improcedência da ADIN � proclamação de Inconstitucionalidade da norma. A decisão da ADIN ou da ADC NÃO admite QUALQUER RECURSO (decisões irrecorríveis) e nem Ação Rescisória, salvo os seguintes recursos ou sucedâneos recursais: o Embargos de Declaração; o Recurso Extraordinário; O Conselho Especial poderá modular os efeitos da ADIN (ex tunc, ex nunc, a partir de um determinado período ou fato: trânsito em julgado ou outro momento). Esta modulação de efeitos do Conselho Especial depende dos seguintes requisitos: o ser fundamentada em razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social; o quorum de 2/3 do Conselho Especial e voto de maioria dos presentes; Peculiaridades da reclamação: o A Reclamação deve ser instruída com prova documental do ataque à autoridade da decisão do Conselho Especial. Se for possível, a Reclamação deve ser distribuída ao Relator da causa principal (para que ele mesmo analise a pertinência da reclamação). o O Relator deve requisitar informações da autoridade a quem for imputada a prática do ato impugnado, como de ataque à autoridade de decisão da Corte. As informações devem ser prestadas em até 10 DIAS; o O Relator poderá determinar a suspensão do processo em que se tenha verificado o ato reclamado, ou a remessa dos respectivos autos ao Tribunal, para finalização da decisão acerca da Reclamação; o Os interessados podem impugnar a Reclamação (impugnação da reclamação); o O MPDFT deve intervir no processo da Reclamação, quando não for parte autora (parecer no prazo de 5 DIAS); o Efeito da decisão da Reclamação: 1. cassação da decisão que exorbite o julgado do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 28 Conselho Especial; 2. determinação de medida adequada à observância da jurisdição do Conselho Especial. A Ação Penal Originária é aquela de competência direta do TJDFT, no órgão de 2º GRAU. O MPDFT poderá oferecer denúncia tanto nos crimes de Ação Pública quanto nos Crimes de Responsabilidade de competência do TJDFT. Prazos de oferecimento da denúncia: o Réu PRESO - 5 DIAS o Réu SOLTO – 15 DIAS Em caso de Pedido de Prisão Cautelar ou comunicação de Prisão em Flagrante, os autos serão conclusos ao Relator, que decidirá em 24 HORAS. O Relator do processo poderá deferir diligências complementares, a pedido do Procurador-Geral de Justiça, COM interrupção do prazo para propositura da Denúncia se o indiciado estiver SOLTO, e SEM interrupção do prazo se estiver PRESO. Em regra: o prazo de denúncia será interrompido se o réu estiver SOLTO; o não será interrompido se estiver PRESO. A petição inicial da Ação Rescisória, sempre na forma escrita, deve observar os requisitos do CPC e os Regimentais a seguir descritos: � especificar nome e endereço completos do réu, bem como fazer constar se ele se encontra em lugar incerto e não sabido (para possível citação por edital); � vir acompanhada de cópias da inicial e dos documentos referentes a todos os réus. O Relator da Ação Rescisória indeferirá a petição inicial da rescisória quando: � não atendidos os requisitos legais da petição inicial (art. 295 do CPC); � quando não for efetuado o depósito exigido pela lei (depósito elisivo de 5%) � quando consumado o prazo decadencial (2 ANOS após o trânsito em julgado). O depósito elisivo de 5% é exigido como multa, na hipótese da ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente. Se não forem atendidos tais requisitos acima, o Relator indeferirá a petição inicial da Ação Rescisória. De outro lado, estando tudo ok com a ação rescisória, o Relator determinará a citação do réu. Conforme o CPC e o Regimento, a citação do réu na Ação Rescisória deverá ser acompanhada da concessão do prazo de contestação de 15 a 30 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 29 DIAS (o Relator terá a faculdade de definir em qual prazo será realizada a contestação...). Na distribuição da Ação Rescisória, apenas de forma preferencial, não concorrerá o Desembargador que haja servido como Julgador do Acórdão rescindendo (acórdão a ser rescindido). Contudo, excepcionalmente, se não houver outros Desembargadores aptos, poderá ser designado Relator da Ação Rescisória Desembargador que já tenha participado do julgamento da ação ou do recurso (analisados no acórdão rescindendo). De outro lado, caso o Desembargador tenha atuado como Juiz de 1º GRAU no processo em que foi exarada a Sentença rescindenda, este jamais poderá participar do julgamento, seja como Relator ou mesmo como simples Julgador ao lado dos demais Desembargadores. Essa regra tem muito sentido, pois senão o Juiz estaria decidindo 2 vezes no mesmoprocesso, e todos já saberiam qual seria a posição dele... (Juiz viciado). Nas hipóteses de remessa necessária, mesmo que não tenha sido interposto recurso de Apelação. Caso o Juiz não encaminhe os autos do processo ao Tribunal de 2º grau, o Presidente da Corte os AVOCARÁ. Esta avocação do Presidente depende da provocação das partes ou do Ministério Público. Nesse sentido, o Presidente requisitará os autos, que receberão a numeração e a denominação que teriam caso se tratasse de recurso voluntário (não remessa necessária). As Cartas expedidas entre Magistrados são de 3 Espécies diversas: o Carta PRECATÓRIA – expedida entre Juízes ou Tribunais de mesma hierarquia ou mesmo grau jurisdicional (Exemplo: de um Juiz de uma Comarca para o Juiz de outra Comarca, do mesmo ou de outro Estado; de um Tribunal para outro Tribunal); o Carta de ORDEM – expedida de um Tribunal para um Juiz a ele vinculado. A Carta é de Ordem, pois existe uma relação de hierarquia entre o Tribunal e o Juiz (ordem “de cima para baixo”). o Carta ROGATÓRIA – expedida para autoridade judiciária estrangeira (ato a ser realizado no exterior). Deprecante X Deprecado... a) Juízo Deprecante, Ordenante, Rogante - quem expede a Carta Precatória, de Ordem ou Rogatória. b) Juízo Deprecado, Ordenado, Rogado – quem recebe a Carta Precatória, de Ordem ou Rogatória para cumprimento. Os conflitos julgados pelo TJDFT são entre os Juízes de Direito do DF e entre órgãos jurisdicionais do TJ (entre Desembargadores ou entre órgãos julgadores: Turmas, Seções, etc). Legitimidade Ativa para arguição dos Conflitos de Competência: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 30 � Partes; � Ministério Público; � Magistrado de 1º e de 2º GRAUS. Se o conflito for positivo (ambos declararem-se competentes), o Relator determinará o sobrestamento do processo principal. Em caso de conflito negativo (ambos declararem-se INcompetentes), o Relator deve designar um dos juízes conflitantes para resolver as medidas urgentes, em caráter provisório, até a decisão final do processo. Consoante o Regimento e o CPP, caberá desaforamento: 1. se houver fundadas dúvidas quanto à segurança pessoal do acusado ou à existência de condições para que os jurados decidam com imparcialidade; 2. se o interesse da ordem pública o reclamar (Ex: julgamento de causa criminal afeta a determinada localidade, na qual a comunidade esteja com forte manifestação social, que possa prejudicar o andamento do processo); 3. em razão do comprovado excesso de serviço, se o julgamento não puder ser realizado no prazo de 6 MESES, contado da preclusão da decisão de pronúncia (decisão que submete o réu ao julgamento do Júri), não se computando, para contagem do prazo, o tempo de adiamentos, de diligências ou de incidentes de interesse da defesa. Legitimados ao Pedido de Desaforamento: � Ministério Público; � Assistente; � Querelante; � Acusado; � Juiz competente. Hipóteses nas quais NÃO se admite pedido de desaforamento no Tribunal: � quando da pendência de recurso contra a decisão de pronúncia – o recurso deve ser julgamento em 1º lugar, pois é possível que o réu seja inclusive despronunciado, não havendo sentido para o julgamento pelo Tribunal do Júri; � na tramitação de recurso contra decisão do Júri – salvo quanto a fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento que se pretenda anular. O Conselho Especial é competente para processar e julgar os Habeas Corpus, quando for coator ou pacientequalquer autoridade sujeita à jurisdição do Conselho Especial (os Governadores dos Territórios- NÃO do DF!!!, o VICE- Governador e os Secretários de Governo do DF e dos Territórios, SALVO o Governador do DF). TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 31 Se o Governador for autoridade coatora ou paciente de HC, este será interposto perante o STJ. Peculiaridades relevantes do Processo de Habeas Corpus no TJDFT: a) A decisão concessiva de habeas corpus será imediatamente comunicada às autoridades a quem couber cumpri-la, sem prejuízo da remessa de cópia do acórdão. Assim, o Presidente do órgão julgador deve comunicar à autoridade coatora para adoção das providências cabíveis, independente de encaminhamento de cópia do acórdão. Contudo, para subsidiar tal decisão concessiva, devem ser expedidos alvarás de soltura e salvo-condutos pelo Presidente do órgão julgador. b) Se um determinado processo originário (de competência direta do TJDFT) for anulado por força de decisão em Habeas Corpus, a autoridade coatora poderá renovar os atos anulados, independentemente do recebimento do acórdão do habeas corpus, desde que, para isso, tenha os elementos necessários. c) As eventuais fianças que tiverem de ser prestadas perante o TJDFT em 2º GRAU serão processadas e julgadas pelo Relator, salvo se este delegar essa atribuição a Juiz de Direito de 1º GRAU. d) Cabe concessão de habeas corpus DE OFÍCIO, sempre que os órgãos julgadores concluírem pela existência de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção e de permanência. Qualquer órgão julgador do TJDFT poderá conceder de Ofício o HC. Todavia, o Conselho Especial e a Câmara Criminal poderão conceder, inclusive quando a competência inicial for só de TURMA. Em relação ao pedido de intervenção federal no DFT, cabe ao Presidente do TJDFT: 1. Mandar arquivá-lo se for manifestamente infundado, decisão contra a qual caberá Agravo Regimental; 2. Adotar as providências oficiais que lhe parecerem adequadas para remover, administrativamente, a causa do pedido. Se esse objetivo não for alcançado, distribuirá os autos a um Desembargador Relator, prosseguindo-se nos da Lei de Processo perante o STF e STJ (Lei 8.038/90). A Petição inicial do MS deve conter os seguintes requisitos básicos: 1. Preencher os requisitos do art. 282 do CPC – a Petição Inicial do MS é uma Ação como qualquer outra! 2. Apresentada em 2 VIAS ou +, com os documentos TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) REGIMENTO INTERNO DO TJDFT, PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS, E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS BIZU PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 32 comprobatórios do direito liquido e certo, sendo a 2ª Via apenas com cópia dos documentos da 1ª Via; Em outros termos, a Petição Inicial do MS deve vir acompanhada de cópias da inicial e dos documentos que a instruam, em número equivalente ao quantitativo de autoridades informantes e, se houver, de litisconsortes. 3. Indicarprecisamente a Autoridade Coatora e a Pessoa Jurídica envolvida (ex: Secretário do DF - a Autoridade
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