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alfaconcursos.com.br 
 
MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
QUESTÕES .......................................................................................................................................................... 2 
GABARITO .................................................................................................................................................... 21 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
QUESTÕES 
1. (VUNESP/Prefeitura de Itapevi-SP/Analista Jurídico/2019) Os Juizados Especiais da 
Fazenda Pública, órgãos da justiça comum e integrantes do Sistema dos Juizados 
Especiais, foram criados para processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) 
salários mínimos. Sobre o procedimento dos Juizados em pauta, é correto afirmar que: 
a) quando a pretensão do autor versar sobre obrigações vincendas, para fins de sua 
competência, a soma de 12 (doze) parcelas vincendas e de eventuais parcelas vencidas 
poderá exceder o valor referido no enunciado desta questão. 
b) podem figurar como réus os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, 
bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas. 
c) são de sua competência as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de 
demissão imposta a servidores públicos civis, desde que observado o valor de alçada. 
d) no foro onde estiver instalado, a sua competência é relativa, podendo o autor optar por 
ajuizar a ação na Vara da Fazenda Pública. 
e) se a Fazenda Pública sucumbir no mérito, haverá reexame necessário. 
Gabarito: B 
Conforme o Art 5º, vejamos: 
Art. 5º Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública: 
I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de 
pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 
2006; 
II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, 
bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas. 
2. (CESPE/Procurador/João Pessoa/PB/2018) De acordo com a Lei n.º 12.153/2009, os 
juizados especiais da fazenda pública têm competência para processar e julgar: 
a) ação de desapropriação de imóvel cujo valor não exceda sessenta salários mínimos. 
b) ação cujos sujeitos ativos sejam entes públicos da administração pública direta, 
autárquica e fundacional dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 
c) ação rescisória para desconstituir as suas próprias decisões de mérito. 
d) ação de improbidade administrativa praticada por secretário municipal, cujo valor do 
dano ao erário não ultrapasse sessenta salários mínimos. 
e) mandado de segurança contra suas decisões interlocutórias proferidas, haja vista a 
irrecorribilidade imediata de decisões dessa natureza. 
Gabarito: E 
Embora a princípio a lei afaste expressamente a competência para julgar 
mandado de segurança, a jurisprudência admite. 
Súmula 376 - Compete à turma recursal processar e julgar o mandado de 
segurança contra ato de juizado especial. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
3. (CESPE/TJ SE/Analista Judiciário/2014) Julgue os seguintes itens, referentes a mandado 
de segurança, juizados especiais da fazenda pública e recursos. Indeferida a produção de 
prova pericial em processo que tramite perante o juizado especial da fazenda pública, a 
parte que se julgar prejudicada poderá, inconformada com a decisão, interpor o seguinte 
recurso dirigido a turma recursal: 
a) agravo de instrumento. 
b) recurso inominado. 
c) apelação. 
d) embargos declaratórios. 
e) embargos à execução. 
Gabarito: A 
ATENÇÃO, pois o nome do recurso é Agravo de Instrumento, e não Recurso 
"Inominado". 
Cabe no juizado fazendário, nessa hipótese: 
Enunciado 05 – É de 10 dias o prazo de recurso contra decisão que deferir tutela 
antecipada em face da Fazenda Pública (Nova Redação – XXX Encontro – São 
Paulo/SP). 
Com o advento da Lei n. 12.153/2009, o princípio da irrecorribilidade das 
decisões interlocutórias inerente ao procedimento sumaríssimo dos Juizados 
Especiais foi mitigado, haja vista que esta lei inovou, prevendo recurso próprio 
(agravo de instrumento) contra as decisões que deferem providência judicial 
antecipatória ou cautelar (artigos 3.º e 4.º1) comento no âmbito dos Juizados 
Especiais da Fazenda Pública. 
4. (VUNESP/2019/Procurador/São José dos Campos/SP) Sobre os juizados especiais da 
Fazenda Pública, pode-se corretamente afirmar: 
a) a sua competência é relativa, podendo as partes ajuizarem demanda na justiça comum, 
se assim o desejarem. 
b) poderá haver conciliação, transação e desistência pela Fazenda Pública, nos termos e nas 
hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação. 
c) a Fazenda Pública terá prazo em dobro para recorrer no âmbito dos juizados especiais 
da Fazenda Pública. 
d) há reexame necessário em caso de condenação da Fazenda Pública. 
e) as causas que tiverem por objeto a impugnação de demissão de servidor público devem 
ser propostas no juizado especial se o somatório dos 12 últimos vencimentos for inferior 
a 60 salários mínimos. 
Gabarito: B 
Conforme o Art 8º, vejamos: 
Art. 8º Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão 
conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, 
nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
5. (VUNESP/Advogado/Prefeitura de Ibigui/SP/2019) Sobre os Juizados Especiais da 
Fazenda Pública, pode-se corretamente afirmar que 
a) é de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar 
causas cíveis de valor até 30 (trinta) salários mínimos. 
b) não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública as causas sobre 
bens imóveis dos Municípios. 
c) no foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública a sua competência é 
relativa. 
d) o juiz não poderá, nos Juizados Especiais da Fazenda, deferir providências cautelares e 
antecipatórias de ofício. 
e) não podem atuar como réus, nos Juizados Especiais da Fazenda, empresas públicas e 
sociedades de economia mista. 
Gabarito: B 
Conforme o Art 2º, vejamos: 
Art. 2º É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, 
conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. 
§ 1º Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda 
Pública: 
I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e 
demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as 
demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; 
II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, 
Territórios e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles vinculadas; 
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão 
imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares. 
6. (VUNESP/TJRJ/Juiz Leigo/2018) Para ter acesso ao Juizado Especial da Fazenda Pública, 
a parte autora: 
a) pode dispensar a assistência de advogado na audiência de conciliação, mas não na de 
instrução e julgamento. 
b) nas causas superiores a 20 (vinte) salários-mínimos, deverá ser assistida por advogado. 
c) não poderá ter assistência de advogado, por falta de previsão legal. 
d) pode ter a faculdade de assistência de advogado. 
e) deve estar, obrigatoriamente, assistida por advogado, caso proponha a causa em 
litisconsórcio. 
Gabarito: D 
Vejamos o Enunciado abaixo datado de 11/2018, posterior à prova — aplicada 
em 06/2018. 
Enunciado 14 – A obrigação de assistência por advogado, nas causas de valor 
superior a 20 salários mínimos, nos termos do art. 9°, caput, da Lei 9.099/1995, 
aplica-seao Juizado Especial da Fazenda Pública (44° Encontro - Rio de Janeiro - RJ). 
Diante do enunciado, conclui-se que a questão está desatualizada, mas ela se 
faz importante para conhecermos os assuntos que mais são cobrados na prova. 
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
7. (VUNESP/TJRJ/Juiz Leigo/2018) No sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, 
a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e 
fundações de direito público: 
a) deverão ser citados para a audiência de conciliação com antecedência mínima de 15 
(quinze) dias. 
b) não possuem prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual. 
c) estão dispensados de fornecer ao Juizado a documentação de que disponham, ainda que 
úteis ao esclarecimento da causa. 
d) podem, por meio de seus representantes judiciais presentes à audiência, conciliar ou 
transigir, mas não podem desistir, por expressa vedação legal. 
e) deverão, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da data do trânsito em 
julgado, independentemente de precatório, pagar a quantia a que foram condenados. 
Gabarito: B 
Conforme a Lei nº 12.153/09: 
Art. 7º Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual 
pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos 
(ALTERNATIVA B – CORRETA), devendo a citação para a audiência de conciliação 
ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias (ALTERNATIVA A – 
ERRADA). 
Art. 8º Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão 
conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, 
nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação 
(ALTERNATIVA D – ERRADA). 
Art. 9- A entidade ré deverá fornecer ao Juizado a documentação de que 
disponha para o esclarecimento da causa, apresentando-a até a instalação da 
audiência de conciliação (ALTERNATIVA C – ERRADA). 
Art. 13. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em 
julgado da decisão, o pagamento será efetuado: 
I – no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contado da entrega da requisição 
do juiz à autoridade citada para a causa, independentemente de precatório, na 
hipótese do § 3º do art. 100 da Constituição Federal (ALTERNATIVA E – ERRADA). 
8. (CESPE – CEBRASPE/2018–PROCURADOR – PGM AM) Considerando o disposto na Lei 
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e na Lei dos Juizados Especiais da Fazenda 
Pública se inserem na competência juizados especiais da fazenda pública, quando haja o 
interesse dos estados e quando o valor da causa não exceda sessenta salários mínimos: 
a) ações populares. 
b) as ações de divisão e demarcação de terras. 
c) improbidade administrativa. 
d) execuções fiscais. 
e) mandado de segurança em qualquer hipótese. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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Gabarito: E 
Conforme o Art 2º, vejamos: 
Art. 2º É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, 
conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. 
§ 1º Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda 
Pública: 
I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e 
demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as 
demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; 
Em Mandado de Segurança a jurisprudência entende o seu cabimento 
envolvendo questões relacionadas à competência. 
9. (VUNESP/2018/PROCURADOR/IPSM-SP) Podem ser de competência dos Juizados 
Especiais da Fazenda Pública as causas que versem sobre: 
a) direitos ou interesses difusos e coletivos. 
b) a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis. 
c) sanções disciplinares aplicadas a militares. 
d) determinação de obrigação de fazer. 
e) divisão e demarcação. 
Gabarito: D 
Conforme o Art 2º, vejamos: 
Art. 2º É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, 
conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. 
§ 1º Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda 
Pública: 
I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e 
demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as 
demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; 
II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e 
Municípios, autarquias e fundações públicas a eles vinculadas; 
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão 
imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares. 
10. (TJ-RS/CONCILIADOR/2012) Em relação aos Juizados Especiais da Fazenda Pública, 
assinale a afirmativa correta. 
a) Poderão ser deferidas, pelo Juiz, providências antecipatórias para evitar dano de difícil 
ou incerta reparação. 
b) Será deferida liminar sempre que houver prova pré-constituída no mandado de 
segurança impetrado pela parte. 
c) Só o Juiz imitirá o Estado na posse quando reunidos os requisitos para efetivação da 
desapropriação. 
d) Poderão, através de análise do Juiz, ser adotadas providências cautelares e 
antecipatórias sempre que o objeto da demanda for a defesa de direitos ou de interesses 
difusos. 
e) O Juiz poderá determinar a reintegração preventiva em caso de a demanda versar sobre 
pena de demissão imposta a servidor quando o processo administrativo disciplinar for 
inválido. 
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MUDE SUA VIDA! 
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Gabarito: A 
Conforme o Art 3º, vejamos: 
Art. 3º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer 
providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de 
difícil ou de incerta reparação. 
Na alternativa B, NÃO se inclui na competência do juizado especial da fazenda 
pública a ação de mandado de segurança. 
Na alternativa C, NÃO se inclui na competência do juizado especial da fazenda 
pública a ação de desapropriação. 
Já na alternativa D, NÃO se incluem na competência do juizado especial da 
fazenda pública a ação de demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos. 
Por fim, na alternativa E, NÃO se incluem na competência do juizado especial 
da fazenda pública as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de 
demissão imposta a servidores públicos CIVIS ou sanções disciplinares aplicadas a 
MILITARES. 
11. (TJ-RS/CONCILIADOR/2012) Sobre os Juízes Leigos e os Conciliadores no âmbito dos 
Juizados Especiais da Fazenda Pública, é correto afirmar que: 
a) os Juízes Leigos, enquanto no desempenho de suas funções, ficarão impedidos de 
exercer a advocacia perante todos os Juizados Especiais da Fazenda Pública instalados 
em território nacional. 
b) o Conciliador poderá, com a finalidade de encaminhar composição amigável, ouvir as 
partes e testemunhas sobre os contornos da controvérsia, sem intervenção de qualquer 
outra autoridade. 
c) os Juízes Leigos são auxiliares da Justiça, recrutados, preferencialmente, entre pessoas 
com notório conhecimento jurídico e mais de dois anos de experiência. 
d) cabe ao Conciliador conduzir a audiência de conciliação e de instrução, sem intervenção 
de qualquer outra autoridade. 
e) o Juiz dispensará novos depoimentos, passando a prolatar a sentença, quando não 
obtida a Conciliação. 
Gabarito: A 
Conforme o Art 15, vejamos: 
Art. 15, § 1º Os conciliadores e juízes leigos são auxiliares da Justiça, 
recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis em Direito, e os 
segundos, entre advogados com mais de 2 (dois) anos de experiência. 
Esquematizando: 
CONCILIADORES ---> Preferencialmente Bacharéis 
JUÍZES LEIGOS ---> Advogados + 2 Anos Experiência 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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12. (FCC2018 DPE AM/Assistente Técnico do DPE) Determinado Estado criou, para 
funcionarem no âmbito da Justiça estadual, juizados especiais, providos por juízes 
togados e leigos, com competência para a conciliação, o julgamento e a execução de 
causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo. 
Criou, ainda, justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, 
universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para celebrar 
casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de 
habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional. 
Neste caso, foram criados em conformidade com a disciplina da matéria na Constituição 
Federal: 
a) apenas os juizados especiais, já que a criação da justiça de paz é de competência da 
União. 
b) apenas a justiça de paz, já que a criação dos juizados especiais é de competência da 
União. 
c) os juizados especiais, em relação à matéria cível, apenas, e a justiça de paz, em relação à 
sua competência, mas não quanto à sua composição. 
d) tanto os juizados especiais quanto a justiça de paz. 
e) os juizados especiais, em relação à matéria penal, apenas, e a justiça de paz, em relação 
à sua composição, mas não quanto à sua competência. 
Gabarito: D 
Conforme o Art 98, vejamos: 
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: 
I – juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, 
competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de 
menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os 
procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a 
transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; 
II – justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, 
universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da 
lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, 
o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter 
jurisdicional, além de outras previstas na legislação. 
13. (FCC TJ AP 2009/Técnico Judiciário) No caso de processo iniciado por queixa na qual se 
descreve crime a que a lei comina pena máxima não superior a 2 (dois) anos, será adotado 
o procedimento: 
a) especial. 
b) ordinário. 
c) sumaríssimo. 
d) sumário. 
e) extraordinário. 
Gabarito: C 
Esquematizando: 
Ordinário ---> IGUAL ou SUPERIOR a 4 (quatro) anos. 
Sumário ---> INFERIOR a 4 (quatro) anos e SUPERIOR a 2 (dois) anos. 
Sumaríssimo ---> IGUAL ou INFERIOR a 2 (dois) anos, cumulada ou não 
com multa. 
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MUDE SUA VIDA! 
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14. (NCE/UFRJ/Auxiliar de Cartório/TJRJ/2001) De acordo com o CODJERJ, as licenças para 
desembargadores e juízes de direito serão concedidas, respectivamente, pelo: 
a) Conselho da Magistratura e Órgão Especial; 
b) Tribunal Pleno e Conselho da Magistratura; 
c) Conselho da Magistratura e Corregedor-Geral da Justiça; 
d) Órgão Especial e Conselho da Magistratura; 
e) Tribunal Pleno e Órgão Especial. 
Gabarito: D 
Conforme a Lei nº 5.535, vejamos: 
Art. 37. As licenças são concedidas pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça 
a desembargadores, e pelo Conselho da Magistratura, a juízes de direito e juízes 
substitutos. 
Art.3º- Compete ao Órgão Especial: 
VI- deliberar sobre; 
d) concessão de licença aos Desembargadores; 
Art.9º- Compete ao Conselho da Magistratura: 
XXI- conceder licença aos Juízes de primeiro grau; 
15. (NCE/UFRJ/TJRJ/Auxiliar Judiciário/2001) O acesso ao juizado especial de primeiro 
grau de jurisdição será: 
a) independente de pagamento de taxas ou despesas; 
b) sempre mediante pagamento de taxas ou despesas; 
c) gratuito apenas em caso de assistência judiciária gratuita; 
d) gratuito ou oneroso a critério do juiz titular; 
e) gratuito ou oneroso a critério do conciliador. 
Gabarito: A 
A preocupação do legislador em ampliar o acesso à Justiça o fez introduzir 
regras próprias nos Juizados Especiais. Nelas reside justamente a garantia da 
gratuidade ao primeiro grau de jurisdição. 
Ou seja, não se trata de uma regra absoluta, pois havendo eventual recurso da 
parte inconformada ela deverá pagar as custas. Entretanto, até a sentença em 
primeiro grau não precisa a parte efetuar o pagamento de despesas processuais, 
salvo eventual litigância de má-fé, que não é tão frequente. 
Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de 
jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas. 
 
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16. (TRE/CE 2012/FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/JURÍDICA) (ADAPTADO) Simoneta ajuizou 
ação de despejo para uso próprio em face de Gabriela perante o Juizado Especial Cível 
competente. A ação possui o valor da causa de R$25.000,00. 
Neste caso, de acordo com a Lei no 9.099/1995, o Juizado Especial Cível é: 
a) competente para apreciar tal demanda, mas Simoneta deverá obrigatoriamente estar 
assistida por advogado. 
b) competente para apreciar tal demanda, sendo a assistência do advogado facultativa para 
Simoneta. 
c) incompetente para apreciar a demanda em razão do valor da causa extrapolar o limite 
permitido na referida lei. 
d) incompetente para apreciar tal demanda uma vez que qualquer ação de despejo está 
excluída do rol de ações previstas na referida lei. 
e) incompetente para apreciar tal demanda uma vez que apenas a ação de despejo para uso 
próprio está excluída do rol de ações previstas na referida lei. 
Gabarito: A 
Conforme o Art 9º, vejamos: 
Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão 
pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a 
assistência é obrigatória. 
17. (NCE/TJRJ/Auxiliar Judiciário/2001) O Conselho da Magistratura é integrado: 
a) pelo governador do Estado e pelos prefeitos municipais; 
b) pelo presidente do Tribunal de Justiça, pelo governador do Estado e pelo presidente da 
Assembleia Legislativa; 
c) pelo presidente, pelos vice-presidentes, pelo Corregedor-Geral e por cinco 
desembargadores do Tribunal de Justiça; 
d) pelo presidente e pelo Corregedor Geral de Justiça, assim como pelo governador do 
Estado; 
e) pelos juízes de direito. 
Gabarito: C 
Conforme a Lei nº 6.956, de 13 de janeiro de 2015, Lei de Organização e 
Divisão Judiciária, vejamos: 
Art. 28 Integram o Conselho da Magistratura o Presidente, o Corregedor-Geral 
da Justiça, os Vice-Presidentes e cinco Desembargadores que não façam parte do 
Órgão Especial. 
18. (FGV/TJRJ/Analista Judiciário Execução de Mandados/2014) Em relação aos Juízes de 
Paz, é correto afirmar que: 
a) sua função precípua é a de atuar nas comunidades em vias de pacificação; 
b) têm competência funcional em todo o território do Estado do Rio de Janeiro; 
c) somente têm competência funcional na capital do Estado do Rio de Janeiro; 
d) podem ser nomeadas para esses cargos quaisquer pessoas maiores de 25 anos; 
e) não podem proferir decisão a respeito de controvérsias relativas à habilitação para o 
casamento. 
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Gabarito: E 
Conforme o Art. 64, vejamos: 
Art. 64 Em cada distrito e subdistrito das Comarcas do Interior e em cada área 
de atuação dos Serviços do Registro Civil na Comarca da Capital, haverá um juiz de 
paz e até dois suplentes. 
§1º A impugnação à regularidade processual, a arguição de impedimentos ou 
de quaisquer incidentes ou controvérsias relativas à habilitação para o casamento 
serão decididos pelo juiz de direito competente em matéria de Registro Civil. 
19. (CESPE/PGE AM/2018/Procurador) (ADAPTADA) Considerando o disposto na Lei dos 
Juizados Especiais Cíveis e Criminais e na Lei dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, 
julgue os itens que se seguem. Nas ações que tramitarem nos juizados especiais cíveis,poderão ser partes do processo 
a) as pessoas jurídicas de direito público. 
b) as empresas públicas da União. 
c) a massa falida. 
d) o preso e o incapaz. 
e) o condomínio. 
Gabarito: E 
Conforme o Art. 3º, vejamos: 
Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e 
julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: 
§ 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza 
alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas 
a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que 
de cunho patrimonial. 
20. Conforme entendimento da jurisprudência do STF, os habeas corpus interpostos contra 
decisão de turma recursal serão julgados pelo: 
a) Tribunal de Justiça. 
b) STJ. 
c) STF. 
d) a própria turma recursal. 
e) TJ. 
Gabarito: A 
O STF considerou superado o entendimento firmado pela Súmula 690 que 
conferia ao STF a competência para julgar o HC contra decisão de turma recursal. 
No julgamento do HC 86.834, por 8x3, o STF entendeu que é competente o TJ, 
pois compete aos Tribunais de Justiça julgar os processos de competência dos juízes 
estaduais. 
 
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21. (INÉDITA) Assinale a alternativa que apresenta órgão que NÃO pertence ao Poder 
Judiciário: 
a) Justiça Eleitoral. 
b) Tribunal Regional do Trabalho. 
c) Conselho Nacional de Justiça. 
d) Ministério da Justiça. 
e) Superior Tribunal Militar. 
Gabarito: D 
Conforme o Art.92, da CF: 
São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A o Conselho Nacional de Justiça; 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
22. (INÉDITA) Assinale o órgão que pertence ao Poder Judiciário. 
a) Tribunal de Contas do Estado. 
b) Advocacia Geral da União. 
c) Procuradoria Geral do Estado. 
d) Conselho Nacional da Justiça. 
e) Procuradoria Geral da República. 
Gabarito: D 
Conforme o Art.92, da CF: 
São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A o Conselho Nacional de Justiça; 
(...) 
23. (INÉDITA) O Governador e o Prefeito serão julgados em caso de crime comum 
respectivamente pelos seguintes órgãos: 
a) Tribunal Pleno e Conselho de Magistratura. 
b) STJ e Órgão Especial do TJ. 
c) Conselho de Magistratura e Órgão Especial do TJ. 
d) STF e STJ. 
e) ambos perante o Órgão Especial. 
 
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Gabarito: B 
Conforme o Art. 3º do Regimento Interno, vejamos: 
Art. 3º Compete ao Órgão Especial: 
I- Processar e julgar, originariamente: 
a) o Vice-Governador e os Deputados Estaduais, nos crimes 
comuns; 
24. (FCC/TJRJ/Analista Judiciário/Analista de Sistemas/2012) Antônio, desembargador, é 
portador de doença grave e precisa de tratamento de saúde. De acordo com informações 
de seu médico, há grandes chances de cura. Porém, para tanto, serão necessários, pelo 
menos, 60 dias de licença para o tratamento. A referida licença: 
a) Dependerá de inspeção por junta médica e, se concedida pelo Órgão Especial do Tribunal 
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, salvo contraindicação médica, Antônio poderá 
proferir decisões em processos que, antes da licença, lhe hajam sido conclusos para 
julgamento ou tenham recebido o seu visto como relator ou revisor. 
b) independerá de inspeção por junta médica, bastando somente um relatório de seu 
médico e, se concedida pelo Conselho da Magistratura, salvo contraindicação médica, 
Antônio poderá proferir decisões em processos que, antes da licença, lhe hajam sido 
conclusos para julgamento ou tenham recebido o seu visto como relator ou revisor. 
c) dependerá de inspeção por junta médica e, se concedida pelo Órgão Especial do Tribunal 
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, salvo contraindicação médica, Antônio poderá 
proferir decisões em todos os processos distribuídos à sua vara, mesmo que lhe hajam 
sido conclusos para julgamento após a licença. 
d) independerá de inspeção por junta médica, bastando somente um relatório de seu 
médico e, se concedida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro, salvo contraindicação médica, Antônio poderá proferir decisões em todos os 
processos distribuídos à sua vara, mesmo que lhe hajam sido conclusos para julgamento 
após a licença. 
e) não poderá ser concedida pelo Conselho da Magistratura, tendo em vista que o prazo 
máximo de licença para tratamento de saúde é de 30 dias. 
Gabarito: A 
Assim como nas questões afetas aos servidores públicos em geral, as pequenas 
licenças de até três dias, prescindem de inspeção médica, basta um atestado do 
médico de confiança do agente público. Ocorre que, superando esse prazo em 
comento, já surge a necessidade de uma inspeção médica, sendo que a licença em 
comento deve ser autorizada pelo Órgão Especial. 
Dispõe o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro: 
Art.3º- Compete ao Órgão Especial: 
VI- deliberar sobre: 
d) concessão de licença aos Desembargadores; 
 
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25. (FCC/TJRJ/Técnico Judiciário/2012) Orfeu é desembargador do Tribunal de Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro; Cratos é juiz de direito da 3a Vara Cível do Foro Central da 
Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. As licenças de Orfeu e de Cratos serão 
concedidas pelo: 
a) Presidente do Tribunal de Justiça e Órgão Especial do Tribunal de Justiça. 
b) Conselho da Magistratura e Órgão Especial do Tribunal de Justiça, respectivamente. 
c) Órgão Especial do Tribunal de Justiça e Conselho da Magistratura, respectivamente. 
d) Órgão Especial do Tribunal de Justiça. 
e) Corregedor-Geral da Justiça. 
Gabarito: C 
O Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro prevê 
como órgãos competentes para apreciar os pedidos dos magistrados de segundo e 
primeiro graus, respectivamente, o Órgão Especial e o Conselho de Magistratura. 
Com efeito, tratando-se de Desembargador, será o órgão mais relevante o TJRJ, 
enquanto que juízes de primeiro grau terão suas licenças apreciadas pelo Conselho 
de Magistratura. 
Art.3º- Compete ao Órgão Especial: 
VI- deliberar sobre: 
d) concessão de licença aos Desembargadores; 
Art.9º- Compete ao Conselho da Magistratura: 
XXI- conceder licença aos Juízes de primeiro grau; 
26. (CESPE/TJRJ/Analista Judiciário/2008) Acerca do Poder Judiciário, assinale a opção 
correta. 
a) Os servidores não poderão receber delegação para a prática de atos de administração e 
atos de mero expediente sem caráter decisório, já que a função jurisdicional é 
indelegável. 
b) Aos juízes e desembargadores é vedado o exercício da advocacia no juízo ou tribunal do 
qual se afastou, antes de decorridos quarenta dias do afastamento do cargo, por 
aposentadoria ou exoneração. 
c) Ao TJRJ compete julgar os juízes do respectivo estado, bem como seus membros do 
Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, o que inclui crimes 
eleitorais. 
d) O TJRJ tem autonomia administrativa e financeira, devendo elaborar sua própria 
proposta orçamentária, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os outros 
poderes, na lei de diretrizes orçamentárias, encaminhando-a por meio de seu 
presidente. 
e) Durante a execução orçamentária do exercício não poderá haver realização de despesas 
ou assunção de obrigações por parte do TJRJ que extrapolem os limites estabelecidos na 
lei de diretrizes orçamentárias, mesmo que mediante a abertura de créditos 
suplementares ou especiais. 
 
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Gabarito: D 
A alternativa “A” está incorretapois afronta a CF, que dispõe deforma diversa, 
ou seja, ela reconhece a possibilidade de se delegar atos de mero expediente, ou 
seja, sem conteúdo decisório. 
Art.93, XIV — os servidores receberão delegação para a prática de atos de 
administração e atos de mero expediente sem caráter decisório; 
A alternativa “B” está incorreta ao dispor sobre a chamada quarentena. Ocorre 
que o prazo insculpido na CF foi de 3 anos e não de quarenta dias, conforme a banca 
afirmou. 
Art.95, V — exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes 
de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
A alternativa “C” também é incorreta por imputar ao TJ a competência para 
julgar “inclusive os crimes eleitorais”. 
Art.96, III — aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito 
Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes 
comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 
A alternativa “D” está correta, conforme Art. 99 da CF. Vejamos: 
Art. 99 Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. 
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites 
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. 
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, 
compete: 
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes 
dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais. 
Finalmente a alternativa “E” está incorreta pois se encontra divorciada do 
texto da CF em sua parte final. A banca afirma: “mesmo que mediante a abertura de 
créditos suplementares ou especiais” 
Art.99, § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver 
a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, 
mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. 
27. (NCE/UFRJ/TJRJ/Comissário de Justiça/2002) Quanto à estrutura do Tribunal de 
Justiça, é correto afirmar que: 
a) a Escola da Magistratura integra a estrutura administrativa do Tribunal de Justiça, e atua 
como órgão de formação e aperfeiçoamento de Magistrados; 
b) compete ao Conselho da Magistratura e à Corregedoria Geral da Justiça o exercício da 
função censora dos Magistrados, cabendo à Corregedoria a graduação da punição; 
c) a Corregedoria Geral da Justiça tem por atribuição a declaração de vacância dos cargos 
das secretarias do Tribunal, por força de inaptidão ou falta funcional grave, baixando os 
atos de demissão e exoneração; 
d) compete ao Presidente do Tribunal designar oficiais de justiça e funcionários para as 
serventias em que devam ter exercício e removê-los, a pedido ou ex-officio; 
e) a função censora dos Magistrados pertence à Corregedoria-Geral da Justiça; e a execução 
da medida disciplinar, à Presidência do Tribunal. 
 
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Gabarito: A 
O gabarito é a alternativa “A”, prevista na Lei de Organização e Divisão 
Judiciária de 2015, no art.15, II — à Escola da Magistratura do Estado do Rio de 
Janeiro (EMERJ), a formação e o aperfeiçoamento permanente de magistrados; 
A alternativa “B” está incorreta pois afirma que “cabendo à Corregedoria a 
graduação da punição”. O art.22 da Lei de Organização e divisão judiciária determina 
que compete ao Corregedor instruir representação contra Juízes, o que não 
contempla o apontado acima. Ou seja, ele não irá graduar a punição, isso compete 
ao colegiado. 
A alternativa “C” está incorreta pois isso compete ao Presidente do TJ, 
conforme dispõe o art.17, da Lei de Organização de 2015. 
IX — prover e declarar vagos os cargos integrantes dos quadros de pessoal dos 
serviços auxiliares compreendidos pelas secretarias do Tribunal e da Corregedoria, 
os desta por indicação do Corregedor-Geral, expedindo, entre outros, os atos 
respectivos de nomeação, vacância, progressão, promoção, exoneração, demissão e 
aposentadoria; 
Incorreta a alternativa “D” pois ela afirma ser o Presidente do TJRJ, quando o 
mencionado compete ao Corregedor. Dispõe o art.22, da lei de organização: 
IX — praticar todos os atos referentes à lotação, designação, movimentação, 
concessão de férias e licenças dos servidores lotados no primeiro grau de jurisdição 
e em sua secretaria; 
Finalmente, a alternativa “E” está incorreta ao afirmar que a função censora 
é da Corregedoria e a da execução da medida disciplinar dos magistrados é da 
presidência do TJ. Na forma do art.3, XIII, do Regimento Interno do TJRJ, “compete 
ao órgão especial a aplicação de pena disciplinar a juízes de desembargadores”. 
28. (NCE/TJRJ/Técnico Judiciário Juramentado/2001) Com relação às normas 
constitucionais relativas à magistratura, assinale a alternativa verdadeira: 
a) a remoção do magistrado, por interesse público, depende do voto da maioria absoluta 
do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa. 
b) a vitaliciedade do magistrado somente será alcançada após três anos de efetivo 
exercício. 
c) as decisões de cunho disciplinar tomadas pelos tribunais dependem do voto de dois 
terços de seus membros. 
d) compete ao Governador do Estado nomear os ocupantes de um quinto dos cargos de 
desembargador no Tribunal Regional Federal e no Tribunal de Justiça, promovendo a 
escolha entre os indicados em lista sêxtupla elaborada alternadamente pela Ordem dos 
Advogados do Brasil e pelo Ministério Público. 
e) ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, os juízes estaduais e membros do 
Ministério Público estadual serão julgados pelo Tribunal de Justiça nos crimes comuns 
e de responsabilidade. 
 
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Gabarito: E 
Observe os erros das demais alternativas: 
Na letra A, a remoção do juiz pode ser feita pelo respectivo tribunal ou pelo 
CNJ. 
Na letra B, a vitaliciedade do magistrado no primeiro grau somente será 
alcançada após dois anos de efetivo exercício. 
Na letra C, as decisões de cunho disciplinar tomadas pelos tribunais dependem 
do voto de dois terços de seus membros. Errado, na verdade a redação da CF é: 
X. as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão 
pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus 
membros; 
Com relação à letra D, compete ao Governador do Estado nomear os ocupantes 
de um quinto dos cargos de desembargador no Tribunal Regional Federal e no 
Tribunal de Justiça, promovendo a escolha entre os indicados em lista sêxtupla 
elaborada alternadamente pela Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Ministério 
Público (tríplice). Dispõe a CF: 
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais 
dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do 
Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório 
saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade 
profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das 
respectivas classes. 
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, 
enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de 
seus integrantes para nomeação. 
29. (NCE/TJRJ/Técnico Judiciário Juramentado/2001) Levando-se em consideração as 
normas constitucionais, na hipótese de promoção por antiguidade, no Estado do Rio de 
Janeiro, o juiz mais antigo entre os que estão concorrendo somente poderá ser recusado 
pelo voto: 
a) da maioria absoluta do Tribunal Pleno; 
b) de dois terços do Órgão Especial; 
c) da maioria absoluta do Órgão Especial; 
d) da maioria relativa do Órgão Especial; 
e) de dois terços do Conselho da Magistratura. 
Gabarito: B 
Conforme o Art. 93, vejamos: 
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do SupremoTribunal Federal, disporá 
sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais 
antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme 
procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-
se a indicação; 
 
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30. (NCE/UFRJ/TJRJ/Técnico Judiciário Juramentado/2001) De acordo com o Código de 
Organização e Divisão Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, o magistrado que sofrer 
pena de censura não poderá concorrer à promoção por merecimento no prazo de: 
a) 120 dias; 
b) 180 dias; 
c) 01 ano; 
d) 02 anos; 
e) 05 anos. 
Gabarito: C 
Conforme o Art. 212, vejamos: 
Art. 212 – CODJERJ. Pelas faltas cometidas, ficam os magistrados sujeitos às 
seguintes sanções disciplinares: 
I - advertência; 
II - censura; 
III - demissão. 
§ 3º - O Regimento Interno do Tribunal de Justiça estabelecerá o procedimento 
para apuração das faltas puníveis com advertência ou censura. 
31. (FCC/TJRJ/Analista Judiciário sem especialidade/2012) Aquiles tomou posse no cargo 
de Presidente do Tribunal de Justiça. Atila, filho de Aquiles, estudante de direito, para 
entender melhor as atribuições de seu pai, resolveu estudar o Código de Organização e 
Divisão Judiciárias. Assim, ele constatou que dentre as funções específicas do Presidente 
está a de: 
a) autenticar os livros da secretaria do Tribunal de Justiça. 
b) supervisionar os serviços de registro de acórdão. 
c) presidir as seções da Seção Criminal. 
d) substituir o Corregedor-Geral da Justiça. 
e) conceder licença aos funcionários do quadro do Tribunal de Justiça quando por prazo 
superior a sessenta dias. 
Gabarito: E 
Dispõe o artigo 17, da Lei nº 6.956, de 13 de janeiro de 2015 em seus incisos, 
rol não taxativo das atribuições do Presidente do TJRJ, sendo, por exclusão, a 
alternativa E a única compatível com as atribuições do Presidente. 
 
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32. (FCC/TJRJ/Analista Judiciário sem especialidade/2012) Jonas, 29 anos de idade, 
pretende prestar concurso para o ingresso na magistratura de carreira. Considerando 
que Jonas: exerceu três anos de estágio no escritório/modelo da faculdade onde estudou; 
após a conclusão do curso de Direito militou seis meses efetivamente como advogado; 
exerceu seis meses o cargo de analista judiciário do Tribunal de Justiça; e está há um ano 
exercendo o cargo público de Delegado de Polícia. Jonas 
a) preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira. 
b) não preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira 
porque não poderá contar o período que exerceu cargo público no Tribunal de Justiça. 
c) não preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira 
porque não poderá contar o período que exerceu cargo público de Delegado de Polícia. 
d) não preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira 
porque não poderá contar o período que exerceu a advocacia. 
e) não preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira 
porque não poderá contar o período superior ao tempo de dois anos de estágio. 
Gabarito: E 
Dispõe a lei A Lei Estadual nº 5.535/09, em seu Art. 7º: 
Art. 7 O ingresso na Magistratura de carreira dar-se-á no cargo de Juiz 
Substituto mediante habilitação em concurso público de provas e títulos, organizado 
pelo Tribunal de Justiça com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, na 
forma da Constituição da República e da legislação específica, devendo o candidato 
atender, entre outras condições: 
III — contar com um mínimo de três anos de atividade jurídica como Juiz, 
Advogado, Procurador, membro do Ministério Público, da Defensoria Pública, 
Delegado de Polícia, serventuário ou servidor da Justiça ou de outras funções da área 
jurídica; e 
§ 1 No cômputo de atividade jurídica observar-se-á o período: 
I – de até três anos dos cursos de formação ministrados pelas entidades oficiais 
da Magistratura e de funções essenciais à Administração da Justiça; 
II - de até três anos no exercício da função oficial de assessoria a órgão julgador 
do Tribunal de Justiça ou outro órgão vinculado à atividade jurídica; e 
III - de até dois anos de exercício na função de conciliador ou juiz leigo, restrito 
a bacharel em Direito. 
33. (FCC/TJRJ/Técnico de Atividade Judiciário/2012) Dafne, advogada recém-formada, está 
com dificuldades no recolhimento de custas judiciais do processo X, tendo em vista a 
paralisação parcial da instituição bancária. Neste caso, Dafne deverá 
a) proceder ao recolhimento no primeiro dia de normalização do serviço. 
b) recolher diretamente nas secretarias das respectivas Varas, entregando a remuneração 
devida ao escrivão responsável. 
c) proceder ao recolhimento até o quinto dia útil após a normalização do serviço. 
d) recolher diretamente no setor administrativo do Tribunal de Justiça, entregando a 
remuneração devida ao servidor hierarquicamente superior, que deverá proceder com 
o respectivo protocolo. 
e) proceder ao recolhimento até o quinto dia após a normalização do serviço. 
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Gabarito: A 
Conforme o Art. 33, vejamos: 
Art. 33 — Não havendo ou se encontrando encerrado o expediente bancário, o 
Juiz poderá autorizar a prática de atos urgentes independentemente do recolhimento 
prévio dos encargos. 
§ 2º — O recolhimento de custas, emolumentos, taxa judiciária e acréscimos 
legais devidos em caso de paralisação total ou parcial da instituição bancária, será 
feito no primeiro dia de normalização do serviço. 
 
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21 
 
GABARITO 
1. B 
2. E 
3. A 
4. B 
5. B 
6. D 
7. B 
8. E 
9. D 
10. A 
11. A 
12. D 
13. C 
14. D 
15. A 
16. A 
17. C 
18. E 
19. E 
20. A 
21. D 
22. D 
23. B 
24. A 
25. C 
26. D 
27. A 
28. E 
29. B 
30. C 
31. E 
32. E 
33. A

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