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nbr-15577-1-agregados-reaao-alcali-agregado

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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
15 páginas
15577-1
Segunda
18.07.2018
Agregados ― Reatividade álcali-agregado 
Parte 1: Guia para avaliação da reatividade 
potencial e medidas preventivas para uso de 
agregados em concreto
Aggregates ― Alkali-aggregate reactivity 
Part 1: Guide for the evaluation of potential reactivity of aggregates and 
preventive measures for its use in concrete
91.100.30 07580-6
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
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Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Classificação das estruturas frente às consequências da RAS ....................................3
5 Análise de risco de ocorrência da RAS ...........................................................................4
5.1 Generalidades .....................................................................................................................4
5.2 Condições de exposição e dimensões da estrutura ou elemento estrutural ...............5
5.3 Classificação do grau de reatividade dos agregados ....................................................5
5.4 Determinação do grau de risco .........................................................................................5
6 Métodos de avaliação da reatividade de agregados .......................................................6
6.1 Reação álcali-carbonato ....................................................................................................6
6.2 Reação álcali-sílica ............................................................................................................6
6.2.1 Análise petrográfica do agregado ....................................................................................6
6.2.2 Determinação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado ...........7
6.2.3 Determinação da expansão em prismas de concreto pelo método de longa duração 7
6.2.4 Determinação da expansão em prismas de concreto pelo método acelerado ............7
7 Classificação das medidas preventivas ...........................................................................8
8 Medidas de mitigação da expansão devida a RAS .........................................................8
8.1 Requisitos dos materiais inibidores .................................................................................9
8.2 Avaliação da eficiência de materiais inibidores da reação ..........................................10
8.2.1 Generalidades ...................................................................................................................10
8.2.2 Ensaio acelerado para confirmação da mitigação da expansão .................................10
8.2.3 Ensaio de longa duração para confirmação da mitigação da expansão .................... 11
9 Fluxogramas de decisão de uso do agregado .............................................................. 11
Bibliografia .........................................................................................................................................15
Figuras
Figura 1 – Fluxograma de decisão de uso do agregado quanto a RAS .......................................12
Figura 2 – Determinação do grau de reatividade do agregado .....................................................13
Figura 3 – Avaliação da eficiência de materiais inibidores em mitigar a expansão devida a RAS .14
Tabelas
Tabela 1 – Classificação da estrutura ................................................................................................3
Tabela 2 – Classificação do grau de reatividade do agregado .......................................................5
Tabela 3 – Grau de risco de ocorrência da RAS ...............................................................................6
Tabela 4 – Grau de intensidade da medida preventiva ....................................................................8
Tabela 5 – Medidas de mitigação da expansão devida a RAS ........................................................9
Tabela 6 – Requisitos de composição dos materiais inibidores ..................................................10
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Sumário Página
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), 
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais 
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas 
no tema objeto da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais 
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados 
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. 
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas 
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 15577-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados 
para Concreto (CE-018:200.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, 
de 15.03.2018 a 13.05.2018.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15577-1:2008 Versão 
corrigida:2008), a qual foi tecnicamente revisada.
Esta ABNT NBR 15577, sob o título geral “Agregados – Reatividade álcali-agregado”, tem previsão 
de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Guia para avaliação da reatividade potencial e medidas preventivas para uso de 
agregados em concreto
 — Parte 2: Coleta, preparação e periodicidade de ensaios de amostras de agregados para concreto
 — Parte 3: Análise petrográfica para verificação da potencialidade reativa de agregados em presença 
de álcalis do concreto
 — Parte 4: Determinaçãoda expansão em barras de argamassa pelo método acelerado
 — Parte 5: Determinação da mitigação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado
 — Parte 6: Determinação da expansão em prismas de concreto
 — Parte 7: Determinação da expansão em prismas de concreto pelo método acelerado
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:
Scope
This Part of ABNT NBR 15577 establishes the requirements for the use of aggregates in concrete, 
considering measures to avoid the occurrence of deleterious expansive reactions due alkali-aggregate 
reaction and prescribes the sampling and test methods for the verification of these requirements.
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This Part of ABNT NBR 15577 does not apply to the analysis and interpretation of the alkali-carbonate 
reaction.
This Part of ABNT NBR 15577 complements the requirements of ABNT NBR 7211 and 
ABNT NBR 15116 for the use of aggregates in Portland cement concrete.
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Agregados ― Reatividade álcali-agregado 
Parte 1: Guia para avaliação da reatividade potencial e medidas 
preventivas para uso de agregados em concreto
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 15577 estabelece os requisitos para o uso de agregados em concreto, 
tendo em vista as medidas necessárias para evitar a ocorrência de reações expansivas deletérias 
devidas à reação álcali-agregado e indica os procedimentos de amostragem e os métodos de ensaios 
necessários à verificação desses requisitos.
Esta Parte da ABNT NBR 15577 não se aplica à análise e à interpretação da reação álcali-carbonato; 
as referências à reação álcali-agregado referem-se sempre à reação álcali-sílica.
Esta Parte ABNT NBR 15577 complementa os requisitos das ABNT NBR 7211 e ABNT NBR 15116, 
para o uso de agregados em concreto de cimento Portland.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno
ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico
ABNT NBR 7389-1, Agregados – Análise petrográfica de agregado para concreto – Parte 1: Agregado miúdo
ABNT NBR 9935, Agregados – Terminologia
ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto – Especificação
ABNT NBR 12653, Materiais pozolânicos – Requisitos
ABNT NBR 13956-1, Sílica ativa para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – 
Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 15577-2, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 2: Coleta, preparação e 
periodicidade de ensaios de amostras de agregados para concreto
ABNT NBR 15577-3, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 3: Análise petrográfica para 
verificação da potencialidade reativa de agregados em presença de álcalis do concreto
ABNT NBR 15577-4, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 4: Determinação da expansão 
em barras de argamassa pelo método acelerado
ABNT NBR 15577-5, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 5: Determinação da mitigação 
da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado
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ABNT NBR 15577-6, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 6: Determinação da expansão 
em prismas de concreto
ABNT NBR 15577-7, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 7: Determinação da expansão 
em prismas de concreto pelo método acelerado
ABNT NBR 15894-1, Metacaulim para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – 
Parte 1: Requisitos
ABNT NBR NM 66, Agregados – Constituintes mineralógicos dos agregados naturais – Terminologia
ASTM C1260, Test Method for Potential Alkali Reactivity of Aggregates (Mortar-Bar Method)
ASTM C 1778, Guide for Reducing the Risk of Deleterious Alkali-Aggregate Reaction in Concrete
CSA A23.1/A23.2, Concrete materials and methods of concrete construction/Test methods and 
standard practices for concrete
3 Termos e definições
Para efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR NM 66 e 
ABNT NBR 9935, e os seguintes.
3.1 
agregado potencialmente inócuo
agregado que, quando ensaiado de acordo com o estabelecido nesta Norma, resulta em informações 
petrográficas que indicam a ausência ou presença pouco expressiva de fases reativas e valores 
de expansão menores que os limites estabelecidos na Seção 5
3.2 
agregado potencialmente reativo
agregado que, quando ensaiado de acordo com o estabelecido nesta Norma, resulta em informações 
petrográficas que indicam a presença de fases reativas e valores de expansão maiores ou iguais 
aos limites estabelecidos na Seção 5
3.3 
agregado reativo 
agregado deletério
agregado que reage quimicamente com a solução alcalina contida nos poros do concreto ou aquele 
proveniente de fontes externas e que resulta em manifestações patológicas devidas à reação 
álcali-agregado
3.4 
álcalis
sais de sódio e/ou potássio, provenientes de qualquer fonte interna ou externa ao concreto, que, 
quando em contato com água são solubilizáveis imediatamente ou ao longo do tempo
3.5 
mitigação
abrandamento, redução ou atenuação dos efeitos da reação álcali-agregado
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3.6 
reação álcali-agregado (RAA)
reação química que ocorre em argamassas ou concretos envolvendo os íons hidroxila (OH-) 
associados com os componentes alcalinos sódio e potássio, provenientes do cimento Portland 
ou outras fontes, com certas fases minerais que podem estar presentes em agregados graúdos 
ou miúdos, que, sob certas condições, pode causar expansão deletéria do concreto ou argamassa
NOTA Há dois tipos principais de reação álcali-agregado, a reação álcali-sílica e a reação álcali-carbonato. 
A chamada reação álcali-silicato é reconhecida atualmente como u m tipo lento de reação álcali-sílica..
3.7 
reação álcali-carbonato (RAC)
reação entre hidróxidos alcalinos, provenientes do cimento Portland ou outras fontes, e certos 
agregados calcários dolomíticos argilosos, acompanhada de desdolomitização, que, sob certas 
condições, pode causar expansão deletéria do concreto ou argamassa. A reação dos agregados 
carbonáticos que resulta somente em desdolomitização, sem expansão deletéria,não é chamada 
de reação álcali-carbonato
3.8 
reação álcali-sílica (RAS)
reação entre hidróxidos alcalinos, provenientes do cimento Portland ou outras fontes com certas 
rochas silicosas ou minerais silicosos, como opalas, cherts, quartzo microcristalino, quartzo deformado, 
vidro vulcânico, vidros reciclados, e outras, presentes em alguns agregados, que gera, como produto 
da reação, gel álcali-sílica, que pode causar expansão anormal e fissuração do concreto em serviço
4 Classificação das estruturas frente às consequências da RAS
A classificação de uma determinada estrutura, quanto à severidade e consequências da ocorrência 
da RAS em situação de serviço é o primeiro passo a ser seguido para o conjunto de ações neces-
sárias para prevenção dessas manifestações patológicas. A Tabela 1 apresenta essa classificação.
Tabela 1 – Classificação da estrutura (continua)
Classificação da estrutura Consequências da RAS Exemplos
Classe A
Consequências pequenas ou 
insignificantes do ponto de 
vista econômico, ambiental e 
de segurança.
Estruturas temporárias (menor 
que 5 anos de vida útil), 
elementos não expostos à 
umidade, elementos não 
estruturais no interior de 
edifícios, canteiros de obras.
Classe B
Consequências moderadas 
do ponto de vista econômico, 
ambiental e de segurança 
apenas se ocorrer deterioração 
generalizada.
Calçadas, calhas, telhas, muros 
etc.
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Tabela 1 (conclusão)
Classificação da estrutura Consequências da RAS Exemplos
Classe C
Consequências significativas 
do ponto de vista econômico, 
ambiental e de segurança 
mesmo se ocorrer pequena 
deterioração.
Pavimentos de concreto, 
elementos de fundação, tubos, 
postes, alvenarias de vedação, 
tubulões, barreiras de segurança, 
elementos pré-fabricados com 
altos custos de reposição, 
estradas de baixo volume de 
tráfego, dormentes etc.
Classe D
Consequências sérias e de 
gravidade do ponto de vista 
econômico, ambiental e de 
segurança mesmo se ocorrer 
pequena deterioração.
Grandes pontes, estádios, 
hidrelétricas, estruturas de obras 
de arte, barragens, instalações 
nucleares, torres eólicas, instalações 
de tratamento de água, instalações 
de tratamento de resíduos, 
túneis, elementos estruturais de 
difícil inspeção ou reparo.
NOTA Os exemplos da Tabela 1 são ilustrativos e não abrangem todos os tipos de estrutura ou elementos 
estruturais de concreto. Meios agressivos e manifestações patológicas de outra natureza podem contribuir 
para acelerar o processo deletério iniciado pela reação álcali-agregado.
5 Análise de risco de ocorrência da RAS
5.1 Generalidades
A determinação do nível de precaução e mitigação do efeito da reação álcali-agregado em determi-
nado elemento de concreto, estrutural ou não, depende da realização de uma análise de risco da ocor-
rência da RAA e, portanto, do comprometimento de seu desempenho durante a vida útil.
Caso o agregado seja destinado à preparação de concretos e argamassas para estruturas de classe A, 
dispensa-se a realização de quaisquer medidas preventivas ou de mitigação e por consequência 
de ensaios de determinação do grau de reatividade do agregado e, portanto, de uma análise de risco 
de sua ocorrência. Para outras classes de estrutura, é necessário realizar a análise de risco.
Os fatores que concorrem para estabelecer o risco de ocorrência e comprometimento de desempenho 
pela reação álcali-agregado vão além da composição do concreto, cumprindo inicialmente analisar:
 a) as condições de exposição da estrutura ou do elemento de concreto ao ambiente;
 b) as dimensões da estrutura ou do elemento de concreto;
 c) o grau de reatividade do agregado.
O grau de risco de ocorrência da RAA é função do grau de reatividade do agregado e das condições 
de exposição e das dimensões da estrutura ou elemento de concreto no qual o agregado vai ser 
empregado. As medidas preventivas são função do grau de risco e da classe de estrutura. A decisão 
de uso do agregado, conforme o fluxograma da Figura 1 (Seção 9), deve considerar esta análise 
de risco e a intensidade das medidas preventivas e das medidas mitigadoras correspondentes.
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5.2 Condições de exposição e dimensões da estrutura ou elemento estrutural
A água ou umidade é um componente importante para o desenvolvimento da RAA. Assim, para avaliar 
o risco de ocorrência da RAA, torna-se necessário conhecer as condições de exposição da estrutura, 
isto é, se o ambiente é seco, se a estrutura é enterrada, submersa, exposta à umidade ou se está em 
contato direto com água ou ainda em contato com álcalis em condições de serviço. A RAA pode ocorrer 
em elementos de estruturas maciças, em ambientes secos, uma vez que o concreto pode possuir 
internamente umidade relativa suficiente para o desenvolvimento da reação. Para tanto, considera-se 
elemento maciço aquele cuja menor dimensão da seção transversal é maior ou igual a 1 m.
5.3 Classificação do grau de reatividade dos agregados
O grau de reatividade dos agregados deve ser determinado pelos ensaios previstos na Seção 6 
e pode ter influência decisiva na ocorrência da RAS, a depender dos demais fatores.
A Tabela 2 apresenta o grau de reatividade em função da expansão aos 30 dias pelo método acelerado 
de barras de argamassa (ABNT NBR 15577-4) e da expansão aos 365 dias pelo método de prismas 
de concreto (ABNT NBR 15577-6).
Tabela 2 – Classificação do grau de reatividade do agregado
Classificação da reatividade 
potencial do agregado c
Expansão das barras de 
argamassa aos 30 dias a 
%
Expansão dos prismas de 
concreto aos 365 dias b 
%
Potencialmente inócuo grau R0 Menor que 0,19 % Menor que 0,04 %
Potencialmente reativo grau R1 Entre 0,19 e 0,40 % Entre 0,04 e 0,12 %
Potencialmente reativo grau R2 Entre 0,41 e 0,60 % Entre 0,13 e 0,24 %
Potencialmente reativo grau R3 Maior que 0,60 % Maior que 0,24 %
a Valores com base na experiência brasileira.
b Valores extraídos da ASTM C 1778 -16.
c Até o momento de edição desta Norma, não se dispunha de dados estatísticos suficientes para 
classificar o grau de reatividade do agregado segundo o método acelerado de prismas de concreto 
previsto na ABNT NBR 15577-7.
Os resultados pelo método de prismas de concreto devem ser usados para a classificação do grau 
de reatividade do agregado. Caso não se disponha destes resultados, é válido considerar a base 
de classificação do método acelerado de barras de argamassa (ver nota na Figura 2 da Seção 9). 
Caso não se disponha de nenhum resultado de ensaio quanto ao grau de reatividade, considerá-lo 
para efeito da análise de risco como grau R3.
5.4 Determinação do grau de risco
A Tabela 3 apresenta o grau de risco de ocorrência da RAS em função das dimensões e condições 
da exposição da estrutura e do grau de reatividade do agregado.
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Tabela 3 – Grau de risco de ocorrência da RAS
Dimensões e condições de exposição 
dos elementosestruturais de concreto
Classe de reatividade do agregado
R0 R1 R2 R3
Não maciço em ambiente seco a Desprezível Desprezível Mínimo Moderado
Maciço b em ambiente seco Desprezível Mínimo Moderado Alto
Todas as estruturas geralmente externas, 
expostas à umidade do ar, enterradas e imersas Desprezível Moderado Alto Muito alto
Todas as estruturas em contato com 
álcalis c em condições de serviço Desprezível Alto Muito alto Muito alto
a Ambiente seco corresponde ao ambiente com umidade relativa do ar menor que 60 %, geralmente 
encontrado nos interiores das edificações.
b Elemento maciço é aquele cuja menor dimensão da seção transversal é maior ou igual a 1 m.
c Exemplos de estruturas expostas a álcalis em serviço incluem estruturas em contato com a água do mar, 
solos contaminados, lençóis freáticos contendo sais alcalinos, entre outros.
6 Métodos de avaliação da reatividade de agregados
6.1 Reação álcali-carbonato
A reação álcali-carbonato não é tratada nesta Norma, recomendando-se sua avaliação e prevenção 
conforme as CSA A23.2-14A, CSA A23.2-26A ou ASTM C 1778.
NOTA Alerta-se para o fato de que algumas rochas carbonáticas podem ser susceptíveis à reação 
álcali-sílica em função da presença de minerais silicosos em sua composição.
6.2 Reação álcali-sílica
Para conhecer o potencial reativo dos agregados a serem utilizados, deve ser realizada a avaliação 
prevista em 6.2.1 a 6.2.3 e, a partir dos resultados obtidos, aplicar os critérios estabelecidos em 5.3 e 
5.4 para concluir sobre o grau de reatividade do agregado e o risco da ocorrência da RAS na estrutura.
Na ausência de ensaios comprobatórios da natureza potencialmente inócua do agregado, tratá-lo 
como potencialmente reativo. O mesmo se aplica à ausência de comportamento histórico em obra. 
Por outro lado, quando um agregado apresentar comportamento deletério em obra, considerá-lo como 
potencialmente reativo, mas se apresentar comportamento inócuo, este deve ser ensaiado, pois não 
há garantias de que não seja potencialmente reativo devido à ausência de fatores que poderiam ter 
ocasionado a RAS.
6.2.1 Análise petrográfica do agregado
De forma a ter a caracterização do agregado e indicações sobre seu potencial reativo, realizar a 
análise petrográfica do agregado graúdo, conforme a ABNT NBR 15577-3. Tratando-se de agregado 
miúdo, realizar a caracterização mineralógica conforme a ABNT NBR 7389-1.
A análise petrográfica e a caracterização mineralógica isoladas não são suficientes para avaliar a 
expansão potencial deletéria devida à reação álcali-sílica, mas fornecem informações importantes 
para essa avaliação.
Rochas e minerais suscetíveis à reação álcali-sílica no concreto estão listados na ABNT NBR 15577-3.
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6.2.2 Determinação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado
Após a análise petrográfica do agregado, realizar o ensaio acelerado em barras de argamassa, 
conforme a ABNT NBR 15577-4 e classificá-lo quanto ao grau de reatividade conforme a Tabela 2.
Quando o resultado obtido nesse ensaio indicar expansão menor que 0,19 % aos 30 dias de idade, 
o agregado pode ser considerado potencialmente inócuo para uso em concreto. Caso a expansão obtida 
no ensaio acelerado seja maior que ou igual a 0,19 % aos 30 dias de idade, o agregado é considerado 
potencialmente reativo. A confirmação deste resultado é obtida por meio do ensaio de longa duração 
dos prismas de concreto (ABNT NBR 15577-6), prevalecendo o seu resultado em caso de divergência.
NOTA 1 Verificou-se que alguns granitos-gnaisses e metabasaltos são deletérios em serviço, embora 
tenham apresentado, pelo método preconizado pela ASTM C 1260, valor de expansão abaixo do especificado 
naquela Norma (falso negativo). A ABNT NBR 15577-4 foi adaptada da ASTM C1260 para as condições 
brasileiras.
NOTA 2 Verificou-se, em muitos casos, que agregados que apresentaram no ensaio acelerado pela 
ABNT NBR 15577-4, expansões maiores que o limite máximo preconizado (0,19 %), exibiram expansões 
menores que 0,04 % no ensaio com prismas de concreto.
6.2.3 Determinação da expansão em prismas de concreto pelo método de longa duração
A determinação da reatividade potencial do agregado por meio do método dos prismas de concreto com 
a dosagem padronizada deve ser realizada de acordo com o preconizado pela ABNT NBR 15577-6.
Se o resultado obtido nesse ensaio indicar expansão menor que 0,04 % na idade de um ano, o agre-
gado é considerado potencialmente inócuo para uso em concreto.
Se o resultado obtido no ensaio com prismas de concreto indicar expansão maior ou igual a 0,04 % 
na idade de um ano, o agregado é classificado como potencialmente reativo.
NOTA 1 No momento de edição desta Norma não havia dados suficientes para a classificação deta-
lhada do grau de reatividade, de acordo com a experiência brasileira, de maneira que deve ser considerada 
a classificação da Tabela 2, que teve por base a ASTM C 1778.
NOTA 2 Este método de ensaio avalia a expansão devida à reação álcali-agregado em prismas de concreto 
na dosagem-padrão. Quando utilizado na investigação de combinações de agregados miúdos e graúdos 
em dosagens diferentes, não se aplica o limite máximo de 0,04 % há um ano, utilizado para classificar 
um agregado como potencialmente inócuo. Para esta finalidade, não se dispõe de dados estatísticos que 
permitam assegurar a prevenção da RAS.
6.2.4 Determinação da expansão em prismas de concreto pelo método acelerado
A determinação da reatividade potencial do agregado por meio do método acelerado dos prismas 
de concreto deve ser realizada de acordo com o preconizado pela ABNT NBR 15577-7.
Se o resultado obtido nesse ensaio indicar expansão menor que 0,03 % na idade de 20 semanas, 
o agregado é considerado potencialmente inócuo para uso em concreto.
Se o resultado obtido no ensaio com prismas de concreto indicar expansão maior ou igual a 0,03 % 
na idade de 20 semanas, o agregado é classificado como potencialmente reativo.
NOTA No momento de edição desta Norma, não havia dados suficientes para classificação detalhada do 
grau de reatividade, de acordo com a experiência brasileira e tão pouco pela Norma Rilem Recommended 
Test Method AAR-4.1, que serviu de base para a elaboração da norma brasileira.
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7 Classificação das medidas preventivas
A intensidade de uma medida preventiva da RAS é função do risco associado de sua ocorrência 
bem como da classe de importância da estrutura no que diz respeito às consequências ou danos 
ambientais, econômicos e de segurança.
A Tabela 4 apresenta a classificação da intensidade das medidas preventivas.
Tabela 4 – Grau de intensidade da medida preventiva
Risco de ocorrência
Classe de estrutura
Classe A Classe B Classe C Classe D
Desprezível MP 0 MP 0 MP 0 MP 0
Mínimo MP 0 MP 0 MP 1 MP 2
Moderado MP 0 MP 1 MP 2 MP 3
Alto MP 0 MP 3 MP 4 MP 4
Muito alto MP 0 MP 4 MP 4 MP 4
A Tabela 4 mostra que não há necessidade de medida preventiva quando o risco de ocorrência da 
RAS for desprezível ou para estruturas de classe A, independentemente do grau de risco avaliado. 
Para as demais classes de estrutura, a intensidade da medida preventiva depende do grau de risco 
de ocorrência da RAS.
8 Medidas de mitigação da expansão devida a RAS
As medidas demitigação da expansão provocadas pela reação de álcalis com agregados poten-
cialmente reativos abrangem a limitação de álcalis no concreto e o uso de materiais inibidores ade-
quados, ou ambos. Quando materiais inibidores forem usados, estes devem apresentar determinados 
requisitos ou características que levem à mitigação da expansão, comprovada pelos métodos de 
ensaio previstos na ABNT NBR 15577-5 ou ABNT NBR 15577-6.
As medidas de mitigação mostradas na Tabela 5 são função da intensidade das medidas preventivas 
observadas na Tabela 4.
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Tabela 5 – Medidas de mitigação da expansão devida a RAS
Grau de 
intensidade 
da medida 
preventiva
Opção 1 Opção 2 Opção 3
MP 0 Nenhuma ação é necessária
MP 1
Limitar o teor de álcalis 
do concreto a valores 
menores que 2,4 kg/m3 
de Na2O equivalente.
Utilizar cimentos:
 ● CP II-E ou CP II-Z, conforme 
a ABNT NBR 11578, ou
 ● CP III, conforme a 
ABNT NBR 5735, ou
 ● CP IV, conforme 
ABNT NBR 5736.
Usar uma das 
medidas mitigadoras 
previstas na ação 
preventiva de grau 
de intensidade 2.
MP 2
Utilizar cimento CP III, 
com no mínimo 60 % 
de escória, conforme 
ABNT NBR 5735.
Utilizar cimento CP IV com 
no mínimo 30 % de pozolana, 
conforme ABNT NBR 5736.
Usar uma das 
medidas mitigadoras 
previstas na ação 
preventiva de grau 
de intensidade 3.
MP 3
Utilizar materiais 
inibidores comprovando 
a mitigação da reatividade 
potencial pelo ensaio 
acelerado.
Utilizar materiais inibidores, 
comprovando a mitigação da 
reatividade potencial pelo 
ensaio de prismas de concreto 
aos dois anos.
Usar uma das 
medidas mitigadoras 
previstas na ação 
preventiva de grau 
de intensidade 4.
MP 4
Utilizar materiais 
inibidores comprovando 
a mitigação da reatividade 
potencial pelo ensaio 
acelerado.
Utilizar materiais inibidores, 
comprovando a mitigação da 
reatividade potencial pelo 
ensaio de prismas de concreto 
aos dois anos.
Trocar o agregado.
8.1 Requisitos dos materiais inibidores
A Tabela 6 apresenta os requisitos de composição dos materiais inibidores.
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Tabela 6 – Requisitos de composição dos materiais inibidores
Material inibidor Requisitos da composição
Cimento Portland 
tipo CP II E e CPIII
Cimentos Portland com teores de escória granulada de alto-forno 
suficientes para mitigar as expansões de argamassas com agregados 
potencialmente reativos a níveis inferiores a 0,19 % aos 30 dias, quando 
ensaiados de acordo com a ABNT NBR 15577-5, ou menores que 0,04 % 
em dois anos, quando ensaiados de acordo com a ABNT NBR 15577-6.
Cimento Portland 
tipo CPII-Z e CPIV
Cimentos Portland com teores de materiais pozolânicos suficientes para 
mitigar as expansões de argamassas com agregados potencialmente 
reativos a níveis inferiores a 0,19 % aos 30 dias, quando ensaiados de 
acordo com a ABNT NBR 15577-5, ou menores que 0,04 % em dois 
anos, quando ensaiados de acordo com a ABNT NBR 15577-6.
Sílica ativa e 
metacaulim ou outros 
materiais pozolânicos 
em combinação com 
qualquer tipo de 
cimento Portland
Sílica ativa, metacaulim e materiais pozolânicos, com composição que 
atenda, respectivamente, às ABNT NBR 13956-1, ABNT NBR 15894-1 e 
ABNT NBR 12653. Os teores necessários dessas adições normalizadas 
devem ser suficientes para promover a mitigação das expansões a 
níveis inferiores a 0,19 % aos 30 dias, quando ensaiados de acordo com 
a ABNT NBR 15577-5, ou menores que 0,04 %, em dois anos, quando 
ensaiados de acordo com a ABNT NBR 15577-6.
NOTA Em obras especiais de concreto-massa, como é o caso das barragens, podem ser usados outros 
materiais, ou misturas de materiais como inibidores da reação álcali-agregado, tendo em vista a grande 
necessidade de se reduzir a retração térmica do concreto nesse caso e, portanto, de controlar o desen-
volvimento do calor de hidratação do cimento, sendo desejável alcançar elevadas deformações em função 
do proporcionamento dos materiais, o que diferencia essas estruturas das convencionais.
8.2 Avaliação da eficiência de materiais inibidores da reação
8.2.1 Generalidades
A mitigação da expansão ocasionada pela reação álcali-sílica pode ser conseguida pela combi-
nação entre materiais cimentícios inibidores de expansão a serem utilizados na obra e o agre-
gado potencialmente reativo, já avaliado pelo procedimento estabelecido na ABNT NBR 15577-4 
ou ABNT NBR 15577-6.
A eficiência desses materiais cimentícios deve ser comprovada pelo método acelerado em barras 
de argamassa, conforme a ABNT NBR 15577-5, ou pelo método dos prismas de concreto, conforme 
a ABNT NBR 15577-6. A depender do grau de reatividade dos agregados, os cimentos Portland 
inibidores sozinhos (ver Tabela 6) podem não ser suficientes para se chegar aos níveis de mitigação 
de expansão previstos em 8.2.2 ou 8.2.3. Nesse caso, pode-se trocar o cimento, trocar o agregado ou 
utilizar adições normalizadas que podem ser incorporadas à mistura, que deve ser ensaiada variando 
os teores dos materiais inibidores da reação, até que se chegue à comprovação da sua eficiência 
quanto à capacidade de inibir as expansões deletérias.
8.2.2 Ensaio acelerado para confirmação da mitigação da expansão
A comprovação da mitigação da reação é obtida quando o resultado do ensaio acelerado em barras 
de argamassa for menor que 0,19 % aos 30 dias, conforme a ABNT NBR 15577-5.
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8.2.3 Ensaio de longa duração para confirmação da mitigação da expansão
A comprovação da mitigação da reação é obtida quando o resultado do ensaio de longa duração 
em prismas de concreto, preparados com os materiais inibidores da reação e o agregado reativo, 
for menor que 0,04 % aos dois anos, conforme a ABNT NBR 15577-6.
NOTA Este método de ensaio avalia a expansão devida à reação álcali-sílica em prismas de concreto na 
dosagem-padrão, apenas variando o cimento, com eventual uso de adições normalizadas. Quando utilizado 
na investigação de combinações de agregados miúdos e graúdos em dosagens diferentes, não se aplica 
o limite máximo de 0,04% aos dois anos para comprovar a eficiência da mitigação da expansão. Para tal 
finalidade, não se dispõe ainda de dados estatísticos que permitam assegurar a prevenção da RAS.
9 Fluxogramas de decisão de uso do agregado
Para a decisão de uso do agregado, a primeira ação diz respeito à definição da classe da estrutura. 
Na sequência, nos casos necessários, é feita a análise de risco de ocorrência da RAS. A classificação 
desse grau de risco, a depender das condições ambientais e dimensões da estrutura e do grau de 
reatividade do agregado, indica a intensidade das medidas necessárias para prevenção da RAS. 
Definida a intensidade da ação preventiva, devem-se adotar as medidas de mitigação adequadas, 
conforme resume o fluxograma da Figura 1.
O fluxograma da Figura 2 mostra a sequência de ensaios de determinação do grau de reatividade 
do agregado, ao passo que o fluxograma da Figura3 apresenta as etapas para alcançar a mitigação 
eficiente da expansão de agregados potencialmente reativos com uso de materiais inibidores.
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Análise de risco da ocorrência da RAS
Execução da Obra
Condições de exposição da estrutura
Dimensão
 Grau de reatividade do agregado 
Desprezível
 
Mínimo Moderado Alto
MP 0
Sim
Medida mitigadora
eficiente?
Não Trocar
agregado
MP 1 MP 2 MP 3 MP 4
 
 
Muito alto
Classificação do grau de risco (ver Tabela 3) 
Classificação da intensidade da medida preventiva em
função da classe de estrutura (ver Tabela 4)
Medidas de mitigação (ver Tabela 5)
Figura 1 – Fluxograma de decisão de uso do agregado quanto a RAS
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Análise petrográfica do agregado
(ver ABNT NBR 15577-3)
Ensaio pelo método acelerado das barras de
argamassa (ver ABNT NBR 15577-4)
Expansão em
30 dias
< 0,19 %
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Expansão em
20 semanas
< 0,03 %
Expansão em
1 ano
< 0,04 %
Ensaio pelo método acelerado a 60 °C dos
prismas de concreto (ver ABNT NBR 15577-7) 
Ensaio pelo método de longa duração dos
prismas de concreto (ver ABNT NBR 15577-6) 
Agregado potencialmente
inócuo 
Determinação do grau de reatividade
do agregado 
Agregado potencialmente reativo
(ver classificação do grau de
reatividade na Tabela 2) 
Figura 2 – Determinação do grau de reatividade do agregado
NOTA A linha contínua deve ser preferencialmente seguida. Quando a linha estiver tracejada, aumentar 
a classe de reatividade do agregado em um nível, de acordo com a Tabela 2.
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Sim Não
Sim Não
Expansão em
2 ano
< 0,04 %
Expansão em
30 dias
< 0,19 %
Mitigação eficiente 
Trocar o cimento ou;
Adicionar/aumentar o teor de adições
normalizadas ou trocar o agregado
Ensaio pelo método de longa duração dos
prismas de concreto (ver ABNT NBR 15577-6) 
Ensaio pelo método acelerado das barras de
argamassa (ver ABNT NBR 15577-5)
Avaliação da eficiência de materiais cimentícios
em mitigar expansões devidas à RAS
Figura 3 – Avaliação da eficiência de materiais inibidores em mitigar a expansão devida a RAS
NOTA Quando se dispuser de resultados de longa duração, estes prevalecem sobre os resultados pelo 
método acelerado.
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Bibliografia
[1] ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especificação
[2] ABNT NBR 15116, Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização 
em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos
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