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EQUILÍBRIOS FÍSICOS QUÍMICA GERAL 1 ÁREA 2 - UFPE EQUILÍBRIO Equilíbrio termodinâmico: DG = 0 e DST = 0 (processo reversível). Se DST = 0, isto implica em |DSviz| = |DSsist|. Se a temperatura é constante: |q sist | = |q viz |, ou seja, situação em que se aplica a lei zero (equilíbrio térmico) EQUILÍBRIO Equilíbrio sob o ponto de vista cinético: taxa de fusão = taxa de solidificação (equilíbrio dinâmico) taxa de vaporização = taxa de condensação EQUILÍBRIO Numa transição de fase: p ext e T são constantes no processo, e os calores necessários para fundir e solidificar 1 mol de água, por exemplo, são iguais em módulo. EQUILÍBRIO NA VAPORIZAÇÃO Vimos que a velocidade de conversão é igual nas duas direções de uma transição de fase E, na temperatura de transição de fase: DG transição = 0, ou seja, temos fases líquida e vapor na temperatura de vaporização coexistindo. PRESSÃO DE VAPOR (P vap ) “A uma temperatura fixa, o vapor exerce uma pressão característica que é independente da quantidade de líquido presente.” Quanto maior a quantidade de vapor gerado por uma substância, maior a pressão do vapor sobre o líquido, se considerarmos que a área superficial não muda. p vap tem relação direta com as interações intermoleculares que a molécula participa. PRESSÃO DE VAPOR (P vap ) p vap e variação de temperatura Exemplo 1: Qual dessas moléculas possui maior p vap ? Exemplo 2: Por que o HCl tem pressão de vapor maior que o HI? PRESSÃO DE VAPOR (Pvap) CÁLCULO DA PRESSÃO DE VAPOR (P vap ) CÁLCULO DA p vap : DG vap = G vap - G líq No equilíbrio: DG vap = 0; logo : G líq = G vap Pelo gráfico, temos que: G m,líq ≈ Gº m,líq (varia pouco com a variação de pressão) Porém: G m,vap ≠ Gº m,vap Como relacionar a variação de pressão com variação de temperatura em um equilíbrio líquido-vapor? Pela equação de energia livre: G = H – TS Vamos considerar uma variação infinitesimal de G: CÁLCULO DA PRESSÃO DE VAPOR (Pvap) dG=dH−TdS−SdT=d (U+ pV )−TdS−SdT dG=dU+ pdV +Vdp−TdS−SdT dG=δq+δw+ pdV +Vdp−TdS−SdT dG=TdS−pdV + pdV +Vdp−TdS−SdT dG=Vdp−SdT Se vapor está em equilíbrio com o líquido: DG = Gg – Gl = 0. Então:Gg = Gl Caso o equilíbrio seja perturbado: CÁLCULO DA PRESSÃO DE VAPOR (Pvap) dGg=dGl⇒V g⋅dp−SgdT=V l⋅dp−SldT (V g−V l)dp=(Sg−Sl)dT DV vap⋅dp=DS vapdT Considerando que Vg >> Vl, que é G.I. e fazendo DSvap = DHvap / T: VARIAÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR (P vap ) COM A TEMPERATURA V gdp=D SvapdT ngRT dp/ p=D SvapdT RT dp p =DHm, vap dT T dp p =D Hm , vap dT RT 2 Equação de Clausius-Clapeyron (com DH m,vap = cte): VARIAÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR (Pvap) COM A TEMPERATURA PONTO DE EBULIÇÃO (P.E.) É a temperatura na qual toda a massa de líquido passa para o estado gasoso. Isso irá acontecer quando a p vap = Pressão atmosférica (p atm ). Pressão atmosférica normal = 1 bar (nível do mar) Em locais altos: p atm mais baixa, logo o P.E. de uma substância será menor. Quando o P.E. é muito alto, forças intermoleculares fortes estão presentes naquela substância. Através da equação de Clausius-Clapeyron (com dados p x e T x conhecidos e fazendo p y = p ext ): Ou ainda através da equação de energia livre na T.E.: Se DG vap = 0; Tb = DHvap/DSvap PONTO DE EBULIÇÃO (P.E.): COMO CALCULAR? RESUMO Ebulição Equação de Clausius- Clapeyron Ocorre quando p vap = p ext COMO VERIFICAR A APRENDIZAGEM? Exercícios 9.1, 9.5 e 9.7 nas páginas 373 e 374 do livro-texto 5ª. Edição EQUILÍBRIOS QUÍMICOS QUÍMICA GERAL 1 ÁREA 2 RECAPITULANDO... Equação de Clausius- Clapeyron Ebulição Ocorre quando p vap = p ext A SÍNTESE DA AMÔNIA IMPULSIONOU O ESTUDO EM EQUILÍBRIOS QUÍMICOS http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol30No1_240_38-AG05215.pd f http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol30No1_240_38-AG05215.pdf http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol30No1_240_38-AG05215.pdf REAÇÕES NO EQUILÍBRIO Sabemos que no equilíbrio: No ponto de equilíbrio, não há mudanças na composição dos reagentes e produtos, embora as reações continuem a ocorrer. v1 = v2 A + B C + D C + D A + B v1 v2 LEI DE AÇÃO DAS MASSAS (GULDBERG E WAAGE, 1864) A composição de uma mistura de reação pode ser expressa em termos de uma constante (se gases ideais) para uma dada temperatura fixa: SIM, MAS E QUANTO A SÓLIDOS, LÍQUIDOS E SOLUTOS? A constante deve ser calculada em termos da ATIVIDADE da espécie J (aJ) ORIGEM TERMODINÂMICA DA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO “Toda reação química tende a ocorrer espontaneamente até atingir o equilíbrio.” O valor de K é fixo e só varia em função da temperatura bB()+cC ()⇔ xX ()+zZ () ΔG r= ∑ k produtos nk⋅Ḡ k ( pk ;T )− ∑ l reagentes nl⋅Ḡ l( pl ;T ) ΔG r=x ḠX ( aX ;T )+ z ḠZ( aZ ;T ) −bḠB( aB ;T )− cḠC ( aC ;T ) ORIGEM TERMODINÂMICA DA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO Energias-livres em função da atividade da espécie J: dG=Vdp−SdT se T=cte : dG J ( p ;T )=V J dp integrando : ∫ 1 2 dG J ( p ;T )=∫ 1 2 V J dp seGI : G J ( p2;T )−G J ( p1 ;T )=nJ RT∫ 1 2 dp ' p Ḡ J ( p2;T )=Ḡ J ( p1 ;T )+RT⋅ln ( p2 p1 ) fazendo1=E . P .e generalizando : Ḡ J ( pJ ;T )=Ḡ J o (T )+RT⋅ln ( pJ po ) ⇒ Ḡ J ( aJ ;T )=Ḡ J o (T )+RT⋅ln ( aJ) ORIGEM TERMODINÂMICA DA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO Vamos considerar a reação: ΔGr= ∑ k produtos nk⋅Ḡ k (ak ;T )− ∑ l reagentes nl⋅Ḡl(al ;T ) substituindo : ΔG r=[ x⋅ḠX (aX ;T )+ z⋅ḠZ (aZ ;T )]−[b⋅ḠB(aB;T )+c⋅ḠC(aC ;T )] ΔG r=[ x (ḠX o (T )+RT ln(aX))+z (ḠZ o (T )+RT ln(aZ))] −[b (ḠB o (T )+RT ln(aB))+c (ḠC o (T )+RT ln(aC))] ΔGr=[ xḠ X o (T )+ z ḠZ o (T )−b ḠB o (T )−c ḠC o (T ) ] +RT ln ( ( aX) x ⋅( aZ) z (aB) b ⋅( aC) c ) bB()+cC()⇔ xX ()+zZ() ORIGEM TERMODINÂMICA DA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO Definindo: Reparem que K e Q são escritos da mesma forma! Mas: – Q: atividades em qualquer ponto da reação; – K: atividades no equilíbrio! ΔG r o =[ xḠX o (T )+zḠZ o (T )−bḠB o (T )−c ḠC o (T )] e Q= (aX ) x⋅(aZ ) z (aB) b ⋅(aC ) c assim : ΔGr=ΔGr o +RT⋅lnQ DIREÇÃO DA REAÇÃO Entendendo melhor essa equação: • Se o valor numérico de Q = K, o sistema está em equilíbrio (ΔGr = 0): • Mesclando as duas equações: ΔG r = ΔGº r + RT lnQ ΔGº r = - RT lnK ΔG r = ΔGº r + RT lnQ ΔGº r = - RT lnK ΔG r = RT ln(Q/K) • E concluímos que: Se Q = K: sistema em equilíbrio Se Q > K: sistema tende a formar reagentes Se Q < K: sistema tende a formar produtos CONSTANTES DE EQUILÍBRIO PARA GASES Para um sistema composto por gases, duas formas de expressar a constante de equilíbrio são aceitas: • Através de suas atividades, ou seja, pelas pressões parciais: Kp • Através de suas concentrações molares (mol/L): KC Lembre que: p gás = [(n gás RT)/V], ou seja: p gás = [Gás]RT CONSTANTES DE EQUILÍBRIO PARA GASES Como transformar K p em K C ? Quando K p terá o mesmo valor numérico que K C ? OPERAÇÕES MATEMÁTICAS NA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO Como K se comporta com a alteração nos coeficientes estequiométricos das equações químicas? OPERAÇÕES MATEMÁTICAS NA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO E se tivermos duas equações somadas? O valor de K da equação global será o produto dos valores de K das equações individuais: K3 = K1K2 EXTENSÃO DE REAÇÃO Como avaliar a magnitude do valor numérico de K? • Se K tem valor menor que 10-3: K é considerado pequeno • Se K tem valor entre que 10-3 e 103: K é considerado intermediário • Se K tem valor maior que 103: K é considerado grande RESUMO Constante de equilíbrio K p e K C Relação entre ΔGº r e K COMO VERIFICARA APRENDIZAGEM? Exercícios 10.1, 10.5, 10.13, 10.21, 10.29 e 10.31 nas páginas 415 e 416 do livro-texto 5ª. Edição USO DAS CONSTANTES DE EQUILÍBRIO QUÍMICA GERAL 1 ÁREA 2 RECAPITULANDO... Constante de equilíbrio K p e K c Relação entre DGº r e K Calculando composição no equilíbrio 1) Determinar valores de concentrações/pressões iniciais; 2) Determinar valor de Q ou Qp; 3) Determinar variações esperadas de [] ou p para cada espécie em função de x; 4) Escrever a composição de cada espécie no equilíbrio em função de x; 5) Determinar valor de x; 6) Calcular [] ou p para cada espécie no equilíbrio; 7) Conferir valor de K. Calculando composição no equilíbrio aA (g)+bB(g) ⇔ cC (g)+dD(g) A B C D Início [A]0 [B]0 [C]0 [D]0 Variação -ax -bx +cx +dx Equilíbrio [A]0 - ax [B]0 - bx [C]0 + cx [D]0 + dx CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO • Como saber a quantidade de reagentes e produtos após atingir o equilíbrio? • Como calcular a constante de equilíbrio sabendo que um percentual de reagentes foi consumido? • Exemplo 1: As pressões parciais iniciais dos gases nitrogênio e hidrogênio em um vaso rígido selado são 0,01 e 0,02 bar, respectivamente. A mistura é aquecida até uma temperatura em que K p = 0,11 para a reação abaixo. Calcule as pressões parciais de cada substância no equilíbrio. N2(g) + 3 H2(g) 2 NH3(g) CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO N2(g) 3 H2(g) 2 NH3(g) Início Reação Equilíbrio Tabela de equilíbrio N2(g) + 3 H2(g) 2 NH3(g) CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO N2(g) + 3 H2(g) 2 NH3(g) • Exemplo 2: Quando 0,0172 mol de HI é aquecido em 500 K em um recipiente fechado de volume igual a 2 litros, a mistura em equilíbrio contém 1,9 g de HI. Calcule Kp para a reação de decomposição: CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO 2 HI(g) H2(g) + I2(g) CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO 2 HI(g) H2(g) I2(g) Início Reação Equilíbrio Tabela de equilíbrio 2 HI(g) H2(g) + I2(g) CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO 2 HI(g) H2(g) + I2(g) • Exemplo 3: Em um reator de 8,7 L, foram adicionados 0,250 mol de H2 e 1,716 mol de I2, a uma dada temperatura. Sabendo que o equilíbrio foi atingido quando 70% de H2 foi consumido, determine a constante de equilíbrio para reação: H2(g) + I2(g) 2HI(g).⇌ 2HI(g). CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO H2(g) I2(g) 2 HI(g) Início Reação Equilíbrio H2(g) + I2(g) 2HI(g) ⇌ 2HI(g). CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO • Exemplo 4: Uma amostra de 25 gramas de carbamato de amônio foi colocada em um frasco selado de 250 mL a 25 ºC. No equilíbrio, o frasco continha 17,4 mg de CO2. Qual o valor de KC para a decomposição do carbamato de amônio em gás carbônico e amônia? CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO NH4(NH2CO2)(s) CO2(g) + 2 NH3(g) CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO NH4(NH2COO)(s) CO2(g) 2 NH3(g) Início Reação Equilíbrio NH4(NH2CO2)(s) CO2(g) + 2 NH3(g) • Exemplo 5: O valor de KC para a reação PCl5(g) PCl⇌ 2HI(g). 3(g) + Cl2(g) é 1,1 x 10-2 a 400 K. a) Sabendo que 1 grama de PCl5 foi colocado em um balão de 250 mL, determine as concentrações molares de todos os gases no equilíbrio. b) Qual o percentual de decomposição do PCl5 em 400 K? CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO PCl5(g) PCl⇌ 2HI(g). 3(g) + Cl2(g) PCl5(g) PCl3(g) Cl2(g) Início Reação Equilíbrio CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO PCl5(g) PCl⇌ 2HI(g). 3(g) + Cl2(g) • Exercícios 10.40, 10.47, 10.49, 10.53, e 10.63 nas páginas 416 e 417 do livro-texto 5ª. Edição CÁLCULOS DE COMPOSIÇÃO DE EQUILÍBRIO RESPOSTA DO EQUILÍBRIO A MUDANÇAS NO SISTEMA QUÍMICA GERAL 1 ÁREA 2 PRINCÍPIO DE LE CHATELIER FORMAS DE PERTURBAR O EQUILÍBRIO: • Efeito da adição ou remoção de reagentes ou produtos • Efeito da pressão (ou volume) • Efeito da temperatura EFEITO DA ADIÇÃO OU REMOÇÃO DE REAGENTES OU PRODUTOS ■ Está bastante relacionado com o que vimos em “Direção da reação” • Por exemplo, se o valor numérico de Q é menor que K, há mais reagentes no meio que na condição de equilíbrio. Isto pode acontecer quando há adição de reagentes ou remoção de produtos. • Já quando o valor de Q é maior que K, há maior quantidade de produtos que na condição de equilíbrio. Isto pode acontecer quando há remoção de reagentes ou adição de produtos. ■ Exemplo 1: Suponha que uma mistura em equilíbrio da reação abaixo contenha 3,21 bar de gás N2, 6,21 bar de O2 e 1,4 x 10-13 bar de N2O. A 800 K, a constante de equilíbrio para esta reação é 3,2 x 10-28. Calcule as novas pressões parciais após a adição de 3 mol de gás N2, sabendo que a reação está num balão selado de volume igual a 10 litros. EFEITO DA ADIÇÃO OU REMOÇÃO DE REAGENTES OU PRODUTOS 2 N2(g) + O2(g) 2 N2O(g) EFEITO DA ADIÇÃO OU REMOÇÃO DE REAGENTES OU PRODUTOS 2 N2(g) O2(g) 2 N2O(g) Início Reação Equilíbrio 2 N2(g) + O2(g) 2 N2O(g) EFEITO DA ADIÇÃO OU REMOÇÃO DE REAGENTES OU PRODUTOS 2 N2(g) + O2(g) 2 N2O(g) ■ Exemplo 2: Suponha que uma mistura em equilíbrio da reação abaixo contenha 1,28 bar de gás PCl3, 1,28 bar de Cl2 e 0,02 bar de PCl5. A 523 K, a constante de equilíbrio para esta reação é 78,3. EFEITO DA ADIÇÃO OU REMOÇÃO DE REAGENTES OU PRODUTOS Calcule as novas pressões parciais após a adição de 0,01 mol de gás Cl2, sabendo que a reação está num balão selado de volume igual a 0,5 litros. PCl5(g) PCl3(g) + Cl2(g) EFEITO DA ADIÇÃO OU REMOÇÃO DE REAGENTES OU PRODUTOS PCl5(g) PCl3(g) Cl2(g) Início Reação Equilíbrio PCl5(g) PCl3(g) + Cl2(g) EFEITO DA ADIÇÃO OU REMOÇÃO DE REAGENTES OU PRODUTOS PCl5(g) PCl3(g) + Cl2(g) EFEITO DA COMPRESSÃO OU EXPANSÃO DA MISTURA (T=cte) PCl5(g) PCl3(g) + Cl2(g) Note que K NÃO depende de p e V para GI’s! (∂K∂ p )=( ∂ K ∂V )=0 EFEITO DA COMPRESSÃO OU EXPANSÃO DA MISTURA (T=cte) cC (g)+dD(g)⇔ xX (g )+ yY (g ) K p= ( pX / p o ) x ⋅( pY / p o ) y ( pC / p o ) c ⋅( pD / p o ) d =( po)(c+d− x− y)⋅ (nX RT /V ) x ⋅(nY RT /V ) y (nCRT /V ) c ⋅(nDRT /V ) d K=( po)(c+d− x− y)⋅ nX x ⋅nY y nC c ⋅nD d ⋅(RT ) (x + y− c−d ) ⋅V (c+d− x− y) ■ po, R e T são constantes; ■ Se V variar, n’s irão variar para manter K constante! – c+d > x+y: V↑, razão↓; V↓, razão↑; – c+d < x+y: V↑, razão↑; V↓, razão↓. EFEITO DA COMPRESSÃO OU EXPANSÃO DA MISTURA • Como será deslocado o equilíbrio das reações abaixo com a compressão da mistura? EFEITO DA TEMPERATURA ■ A forma como a constante de equilíbrio é expressa, faz com que concluamos que: ■ Sabendo que reações exotérmicas são, em tese, favorecidas em temperaturas baixas e as endotérmicas são favorecidas em temperaturas altas: Quanto maior o valor de K: maior a quantidade de produtos no equilíbrio ↓T: ↑ KEXOTÉRMICO ↑ T:↑ KENDOTÉRMICO EFEITO DA TEMPERATURA ■ Equação de van’t Hoff: G=H−TS ⇒ G T = H T −S derivando comrelação àT a p=cte : (∂(G /T )∂T )p= 1 T ( ∂H ∂T )p− H T 2 −(∂ S∂T )p ⇒ ( ∂(G /T ) ∂T ) p= C p T − H T2 − C p T d (G /T ) dT =− H T 2 ⇒ d (ΔGo /T ) dT =− ΔH o T 2 ⇒ d (−R⋅lnK ) dT =− ΔH o T 2 d (lnK )= ΔH o R ⋅ dT T 2 ⇒∫ 1 2 dlnK= Δ H o R ⋅∫ 1 2 dT T2 EFEITO DA TEMPERATURA ■ Equação de van’t Hoff: RESUMO FORMAS DE PERTURBAR O EQUILÍBRIO: • Efeito da adição ou remoção de reagentes ou produtos • Efeito da pressão (ou volume) • Efeito da temperatura Equação de van’t Hoff COMO VERIFICAR A APRENDIZAGEM? ■ Exercícios 10.73, 10.75, 10.85, 10.93, e 10.108 nas páginas 418 a 420 do livro-texto 5ª. Edição. ÁCIDOS E BASES QUÍMICA GERAL 1 ÁREA 2 TEORIAS PRINCIPAIS RECAPITULANDO... FORMAS DE PERTURBAR O EQUILÍBRIO: • Efeito da adição ou remoção de reagentes ou produtos • Efeito da pressão (ou volume) • Efeito da temperatura Equação de van’t Hoff TEORIAS PRINCIPAIS TEORIAS PRINCIPAIS • TEORIA DE ARRHENIUS (TEORIA DA DISSOCIAÇÃO IÔNICA, 1883): • TEORIA DE BRØNSTED-LOWRY (TRANSFERÊNCIA DE PRÓTONS,1923):• TEORIA DE LEWIS (TEORIA ELETRÔNICA, 1916): Ácido: libera H+ em solução aquosa Base: libera OH- em solução aquosa Ácido: libera H+ em solução aquosa Base: aceita H+ em solução aquosa Ácido: aceita par de e- Base: doa par de e- TEORIAS PRINCIPAIS TRANSFERÊNCIA DE PRÓTONS TEORIAS PRINCIPAIS ÁCIDOS DE BRØNSTED-LOWRY TEORIAS PRINCIPAIS BASES DE BRØNSTED-LOWRY TEORIAS PRINCIPAIS PAR ÁCIDO-BASE • ÁCIDOS E BASES CONJUGADOS: espécies que se diferenciam entre si por um próton TEORIAS PRINCIPAIS PAR ÁCIDO-BASE • Determine o par conjugado dos ácidos/bases abaixo: ● H 3 O+ ● OH- ● NH 4 + ● CN- ● CH 3 CO 2 - TEORIAS PRINCIPAIS TROCA DE PRÓTONS ENTRE MOLÉCULAS DE ÁGUA • A água pode se comportar como base ou como ácido, a depender do meio: caráter anfiprótico da água. • Autoprotólise da água: reação entre duas moléculas de água • Sabendo que a [H3O+] = [OH -] no equilíbrio e que [H3O+] = [-OH] = 10-7 M a 298 K: DHº r = + 56 kJ KW é o nome que damos à constante de equilíbrio ao produto iônico da água TEORIAS PRINCIPAIS ESCALAS DE pH E pOH • Conceito de pX: • Logo: • Na água pura, [H3O+] = [-OH] = 10-7 M, logo, a 298 K: pX = - log X pH = - log [H3O+] pOH = - log [ -OH] pKw = - log Kw pH = 7,0 ; pOH = 7,0 Kw = [10-7] x [10-7] = 10-14 pKw = 14 (pKw = pH + pOH) TEORIAS PRINCIPAIS ESCALAS DE pH E pOH • Escala de pH usual (a 298 K): TEORIAS PRINCIPAIS ESCALA DE pH TEORIAS PRINCIPAIS INDICADORES ÁCIDO-BASE • São ácidos fracos que mudam de cor quando na forma de base conjugada, ou seja, a mudança no pH é acompanhada de mudança na coloração do meio. HIn e In- absorvem a luz de forma diferente HIn In- No ponto de viragem: [HIn] = [In-], logo: KIn = [H3O+] Aplicando (-log): -log KIn = -log [H3O+] Ou seja: TEORIAS PRINCIPAIS RESUMO TEORIAS PRINCIPAIS COMO VERIFICAR A APRENDIZAGEM? • Exercícios 11.3, 11.23, 11.25, 11.29 nas páginas 468 e 469 do livro-texto 5ª. Edição ÁCIDOS E BASES FRACOS QUÍMICA GERAL 1 ÁREA 2 RECAPITULANDO... FORÇA DE ÁCIDOS E BASES Vimos que a força de um ácido está associada à sua capacidade de doar um próton, levando a uma base conjugada estável. Analogamente, a força de uma base está associada à sua capacidade de receber um próton, levando a um ácido conjugado estável. E isso tudo está associado às constantes de equilíbrio de acidez e basicidade!!! CONSTANTE DE ACIDEZ Em solução, os ácidos fracos estão em equilíbrio com suas bases conjugadas Lembre do conceito de pX! Logo, pKa = - log Ka E, portanto: ↑Ka, ↓pKa CONSTANTE DE BASICIDADE Em solução, as bases fracas estão em equilíbrio com seus ácidos conjugados pKb = - log Kb Portanto: ↑Kb, ↓pKb GANGORRA DA CONJUGAÇÃO HA(aq)+H 2O(l )⇔ A (aq) - +H 3O(aq) + Ka = [A - ]⋅[H 3O +] [HA ] A (aq) - +H 2O(l )⇔HA(aq )+OH(aq ) - K b = [HA ]⋅[OH -] [A - ] 2H 2O(l )⇔H 3O(aq ) + +OH(aq) - Kw=Ka⋅Kb GANGORRA DA CONJUGAÇÃO pKa + pKb = pKw = 14 (a 298K) HF(aq) + H2O(l) F(aq) + H3O(aq) H2O(l) + H2O(l) HO(aq) + H3O(aq) Ka KbHF(aq) + HO(aq)F(aq) + H2O(l) Kw Ka Kb Kw= = 10-14 RELAÇÃO ENTRE PKA E PH HA(aq )+H 2O(l)⇔H 3O(aq) + +A(aq ) - Ka= [H 3O + ]⋅[A -] [HA ] ⇒ −log K a=− log [H 3O + ]− log( [ A - ] [HA ]) pKa=pH− log( [A - ] [HA ] ) ⇒ pH=pK a+ log( [ A- ] [HA ]) EQUAÇÃO DE HENDERSON-HASSELBALCH Correlaciona pKa e pKb com pH e pOH, respectivamente Quando pH e pKa têm valores iguais??? Quando pOH e pKb têm valores iguais??? pH não é o mesma coisa que pKa e idem para pOH e pKb!!!! CÁLCULO DE pH E pOH DE SOLUÇÕES DE ÁCIDOS E BASES FRACOS • EXEMPLO 1: Calcule o pH de uma solução de ácido tricloroacético 0,02 M, sabendo que o pKa deste ácido é 0,77. HA(aq) + H2O(l) A⇌ A -(aq) + H3O+(aq) HA(aq) H2O(l) A-(aq) H3O+(aq) Início Reação Equilíbrio CÁLCULO DE pH E pOH DE SOLUÇÕES DE ÁCIDOS E BASES FRACOS HA(aq) + H2O(l) A⇌ A -(aq) + H3O+(aq) CÁLCULO DE pH E pOH DE SOLUÇÕES DE ÁCIDOS E BASES FRACOS • EXEMPLO 2: Calcule a concentração inicial de uma solução de HClO com pH 5,1, sabendo que o pK a do HClO é 7,53. HA(aq) + H2O(l) A⇌ A -(aq) + H3O+(aq) HA(aq) H2O(l) A-(aq) H3O+(aq) Início Reação Equilíbrio CÁLCULO DE pH E pOH DE SOLUÇÕES DE ÁCIDOS E BASES FRACOS HA(aq) + H2O(l) A⇌ A -(aq) + H3O+(aq) CÁLCULO DE pH E pOH DE SOLUÇÕES DE ÁCIDOS E BASES FRACOS • EXEMPLO 3: Calcule o pH de uma solução 0,1 M de nicotina, a 25 oC, C10H14N2, sabendo que o K b desta base é 10-6. B(aq) + H2O(l) BH⇌ A +(aq) + HO-(aq) B(aq) H2O(l) BH+(aq) HO-(aq) Início Reação Equilíbrio CÁLCULO DE pH E pOH DE SOLUÇÕES DE ÁCIDOS E BASES FRACOS B(aq) + H2O(l) BH⇌ A +(aq) + HO-(aq) CÁLCULO DE pH E pOH DE SOLUÇÕES DE ÁCIDOS E BASES FRACOS • EXEMPLO 4: Calcule a concentração inicial de uma solução de piridina, C5H5N, com pH 9,1, a 25 oC, sabendo que o pKb da piridina é 8,75. B(aq) + H2O(l) BH⇌ A +(aq) + HO-(aq) B(aq) H2O(l) BH+(aq) HO-(aq) Início Reação Equilíbrio CÁLCULO DE pH E pOH DE SOLUÇÕES DE ÁCIDOS E BASES FRACOS B(aq) + H2O(l) BH⇌ A +(aq) + HO-(aq) RESUMO Eq. de Henderson-Hasselbalch COMO VERIFICAR A APRENDIZAGEM? • Exercícios 11.37, 11.43, 11.57, 11.63, 11.65 e 11.67 nas páginas 470 e 471 do livro-texto 5ª. Edição. HIDRÓLISE DE SAIS QUÍMICA GERAL 1 ÁREA 2 RECAPITULANDO... Eq. de Henderson-Hasselbalch pH DE SAIS • Sal: produto da neutralização de um ácido por uma base • Maaaaaaaas nem todo sal é neutro... Se analisarmos soluções aquosas dos sais abaixo: O que irá definir o caráter ácido-base de um sal é a natureza dos íons que formam o sal Soluções de sais podem fornecer um meio ácido, básico ou neutro NaCl pH 7,0 ONa O pH 9,0 NH4Cl pH 5,0 • Quando um sal solubiliza, há a dissociação, que é a cisão formando cátion e ânion: • Para saber o caráter ácido-base do sal é necessária uma avaliação separada do equilíbrio do cátion e do ânion em reação com o solvente (aqui, sempre a água): DISSOCIAÇÃO DE SAIS Teremos um equilíbrio ácido-base para avaliar? XY(aq) X(aq) + Y(aq) cátion ânion X(aq) + H2O(l) cátion Y(aq) ânion + H2O(l) ? ? • Teoria de Lewis: • Teoria “Hard and Soft Acid Base”: separa ácidos e bases em “duros” e “moles” de acordo com a polarizabilidade. TEORIA ÁCIDO BASE DE PEARSON (HSAB) Ácido: recebe par de e- Base: doa par de e- Polarizabilidade é a capacidade de formar dipolos instantâneos. Átomos maiores com elétrons mais fracamente retidos são mais polarizáveis do que átomos menores com elétrons mais firmemente retidos TEORIA ÁCIDO BASE DE PEARSON (HSAB) Ácidos duros preferem reagir com bases duras Ácidos moles preferem reagir com bases moles Ácidos intermediários preferem reagir com bases intermediárias MOLEZA: ALTA POLARIZABILIDADE; ESPÉCIES COM NUVENS ELETRÔNICAS QUE PODEM SER DEFORMADAS DUREZA: BAIXA POLARIZABILIDADE; ESPÉCIES CARREGADAS COM RAIOS ATÔMICOS PEQUENOS E ALTA DENSIDADE DE CARGA LEMBRE QUE: • Cátions são, EM TESE, ácidos de Lewis, pois possuem carga positiva e estariam, EM TESE, ávidos por elétrons. • Irão existir cátions que se comportarão como bons ácidos e cátions que serão ácidos muito muito fracos em água. • Desta forma: ANÁLISE DE CÁTIONS PORÉM CÁTIONS NEUTROS - Cátions de elementos das famílias 1A e 2A e cátions de carga +1 CÁTIONS ÁCIDOS - Ácidos conjugados de bases fracas Ex.: NH4+ e ácidos conjugados de bases orgânicas - Cátions metálicos, pequenos, de carga elevada Ex.: Cátions de elementos de transição com carga maior que 1, Cátions das famílias 3A • Ânions seriam, EM TESE, bases de Lewis, pois possuem carga negativa e estariam, EM TESE, dispostos a doar elétrons. • Irão existir ânions que se comportarão como bases e ânions que serão bases muito muito fracos em água. E também existem ânions ácidos • Desta forma: ANÁLISE DE ÂNIONS PORÉM ÂNIONS BÁSICOS - Basesconjugadas de ácidos fracos Ex.: F-,-OH, S2-, HS-, CN-, CO3-2, PO4-3, NO2-, íons carboxilato (R-COO-) ÂNIONS NEUTROS - Bases conjugadas de ácidos fortes Ex.: Cl-, Br-, I-, NO3-, ClO4-, SO4-2 ÂNIONS ÁCIDOS - Ânions formados pela primeira desprotonação de ácidos polipróticos Ex.: HSO4-, H2PO4- • EXEMPLO 1: Calcule o pH de uma solução 0,1 M de cloreto de metilamônio, CH3NH3Cl em água, a 298 K. Dado: K b CH3NH2: 3,6 x 10-4 CÁLCULO DO pH DE SAIS CÁLCULO DO pH DE SAIS HA(aq) + H2O(l) A⇌ A -(aq) + H3O+(aq) HA(aq) H2O(l) A-(aq) H3O+(aq) Início Reação Equilíbrio • EXEMPLO 2: Calcule o pH de uma solução 0,15 M de acetato de cálcio, Ca(CH3COO)2 em água, a 298 K. Dado: K a CH3COOH: 1,8 x 10-5 CÁLCULO DO pH DE SAIS CÁLCULO DO pH DE SAIS B(aq) + H2O(l) BH⇌ A +(aq) + HO-(aq) B(aq) H2O(l) BH+(aq) HO-(aq) Início Reação Equilíbrio RESUMO O que irá definir o caráter ácido-base de um sal é a natureza dos íons que formam o sal • Exercícios 11.71, 11.72, 11.77 e 11.81, nas páginas 471 e 472 do livro-texto 5ª. Edição. COMO VERIFICAR A APRENDIZAGEM? EQUILÍBRIOS EM ÁGUA QUÍMICA GERAL 1 ÁREA 2 RECAPITULANDO... O que irá definir o caráter ácido-base de um sal é a natureza dos íons que formam o sal SOLUBILIDADE Coeficiente de Solubilidade é a quantidade necessária de uma substância para saturar uma quantidade padrão de solvente, em determinada temperatura e pressão. EQUILÍBRIOS DE SOLUBILIDADE Este K chamaremos de Kps, constante do produto de solubilidade, que é uma constante de equilíbrio entre o sólido e íons dissolvidos ↑ SOLUBILIDADE: ↑ DISSOCIAÇÃO NO SOLVENTE: ↑ VALOR DO Kps Solubilidade molar consiste na concentração molar quando a solução está saturada de soluto AgCN(s) + H2O(l) Ag(aq) + CN(aq) + H2O(l) K = [Ag+][-CN] EQUILÍBRIOS DE SOLUBILIDADE • EXEMPLO 1: A solubilidade molar do Pb(IO3)2 é 4 x 10-5 mol/L. Estime o valor do Kps do Pb(IO3)2. Pb(IO3)2(s) Pb+2(aq) 2 IO3-(aq) Início Reação Equilíbrio Pb(IO3)2(s) + H2O(l) Pb(aq) + 2 IO3(aq) + H2O(l) 2 EQUILÍBRIOS DE SOLUBILIDADE • EXEMPLO 2: O valor da constante de solubilidade do Ag2SO4 é 1,4 x 10-5. Calcule a solubilidade molar e a solubilidade em grama/100 mL, sabendo que a massa molar do Ag2SO4 é 311,8 g/mol. Ag2SO4(s) 2 Ag+(aq) SO4-2(aq) Início Reação Equilíbrio Ag2SO4(s) 2 Ag(aq) + SO4(aq) 2 EFEITO DO ÍON COMUM • Considere o equilíbrio: • Imagine que foi adicionada uma solução 0,2 M de cianeto de sódio, NaCN. Haverá maior ou menor solubilização do cianeto de prata, o sal insolúvel, AgCN? Efeito do íon comum: a adição de um íon comum diminui a solubilidade do soluto no solvente. AgCN(s) + H2O(l) Ag(aq) + CN(aq) + H2O(l) K = [Ag+][-CN] EFEITO DO ÍON COMUM • EXEMPLO 3: Calcule a solubilidade molar do carbonato de cálcio, CaCO3, cujo Kps é 8,7 x 10-9 em: a) Água a 298 K b) Solução de cloreto de cálcio, CaCl2, 0,9 M. b) CaCO3(s) Ca +2(aq) CO3-2(aq) Início Reação Equilíbrio EFEITO DO ÍON COMUM • EXEMPLO 3: Calcule a solubilidade molar do carbonato de cálcio, CaCO3, cujo Kps é 8,7 x 10-9 em: a) Água a 298 K b) Solução de cloreto de cálcio, CaCl2, 0,9 M. b) CaCO3(s) Ca +2(aq) CO3-2(aq) Início Reação Equilíbrio EFEITO DO ÍON COMUM • EXEMPLO 4: Calcule a solubilidade molar do brometo de prata, AgBr, cujo Kps é 7,7 x 10-13 em: a) Água a 298 K b) Solução de brometo de cálcio, CaBr2, 0,1 M. b) AgBr(s) Ag+(aq) Br-(aq) Início Reação Equilíbrio EFEITO DO ÍON COMUM • EXEMPLO 4: Calcule a solubilidade molar do brometo de prata, AgBr, cujo Kps é 7,7 x 10-13 em: a) Água a 298 K b) Solução de brometo de cálcio, CaBr2, 0,1 M. b) AgBr(s) Ag+(aq) Br-(aq) Início Reação Equilíbrio PREDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO • Lembrando do quociente de reação (Q): • Aplicando ao conceito de Kps: Se Q = K: equilíbrio Se Q < K: tende a formar produtos Se Q > K: tende a formar reagentes Se Q ps = K ps : equilíbrio de solubilidade (ppt e soluto) Se Q ps < K ps : tende a solubilizar Se Q ps > K ps : tende a precipitar PREDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO • Exemplo 5: Haverá formação de precipitado quando 5 mL de uma solução 0,01 M de NaCl for misturada a 20 mL de uma solução 0,02 M de Pb(NO3)2? Kps(PbCl2) = 1,7x10-5 a 20 oC. RESUMO Efeito do íon comum: a adição de um íon comum diminui a solubilidade do soluto no solvente. Se Qps = Kps: equilíbrio de solubilidade (ppt e soluto) Se Qps < Kps: tende a solubilizar Se Qps > Kps: tende a precipitar COMO VERIFICAR A APRENDIZAGEM? • Exercícios 12.55, 12.57, 12.63, 12.65 e 12.67, nas páginas 511 e 512 do livro- texto 5ª. Edição.
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