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Aspectos gerais dos vírus

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Aspectos gerais dos vírus 
A influenza é doença infecciosa aguda de origem viral que acomete o trato respiratório e a cada inverno atinge mais de 100 milhões de pessoas na Europa, Japão e Estados Unidos, causando anualmente a morte milhares de pessoas.
Agente Etiológico: Myxovirus influenzae, também denominado vírus influenza ou vírus da gripe.
Forma de transmissão: O vírus da influenza se dissemina de pessoa para pessoa, especialmente através de tosse ou espirros das pessoas infectadas. Algumas vezes, elas podem se infectar tocando objetos que estão contaminados com os vírus da influenza e depois tocando sua boca ou o nariz.
Sintomas: Febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo, dor de cabeça.
Adulto - O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade;
Criança - A temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e também podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais;
Idoso - quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos;
Influenza
Tratamento: De acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2017, do Ministério da Saúde, o uso do antiviral Fosfato de Oseltamivir está indicado para todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e casos de Síndrome Gripal (SG) com condições ou fatores de risco para complicações. O início do tratamento deve ocorrer preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Profilaxia: A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe. A constante mudança dos vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra a gripe.
Agente Etiológico: Vírus de DNA da família Hepadnaviridae.
Forma de transmissão: Transmitido por via sexual, transfusões de sangue, transmissão de mãe para filho (conhecida como vertical), compartilhamento de objetos, acidentes com perfurocortantes (como alicates de unha, lâminas de barbear, agulhas etc.) 
Sintomas: Náuseas e vômitos, cefaleia, fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura.
Tratamento: Para os portadores da doença aguda, o tratamento consiste em repouso, hidratação e não ingerir bebidas alcoólicas e medicação para os sintomas como febre, dores, náuseas e vômitos. Já para os portadores da doença crônica além de não ingerir bebidas alcoólicas e manter uma dieta, o uso de antivirais e imunomoduladores poderão ser tomados para o resto da vida. Em casos de doença hepática o médico pode considerar a possibilidade de transplante. 
Profilaxia: A principal forma de prevenção é através da vacina que está disponível no esquema de vacinação do SUS para todos, ela contém 3 doses, e deve ser tomada logo ao nascer (1° dose), 1 mês de vida (2° dose) e aos 6 meses (3° dose). 
HBV - HEPATITE B
Hepatite C
Agente etiológico: O vírus da hepatite C (HCV) pertence ao gênero Hepacivirus, família Flaviviridae.
Forma de transmissão: Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos), reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos, reutilização de material para realização de tatuagem, uso de sangue e seus derivados contaminados, relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum), transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).
Sintomas: Mal-estar, Vômitos, Náuseas, Pele amarelada (icterícia), Dores musculares, Perda de peso e muito cansaço.
Tratamento: O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA). Não existe vacina contra a hepatite C. 
Profilaxia: Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente etc.), usar preservativo nas relações sexuais, não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas;, toda mulher grávida precisa fazer, no pré-natal, os exames para detectar as hepatites.
HPV – Papilomavírus Humano
Agente Etiológico: Vírus de DNA causado pelo Papilomavírus Humano.
Forma de transmissão: Contato direto com pele e mucosas infectadas. Via sexual, incluindo atos sexuais sem a penetração, somente pelo contato e também através do parto, de mãe para filho.
Sintomas: Normalmente as infecções são assintomáticas, apresentando as vezes somente lesões cutâneas.
Tratamento: Não existe tratamento específico, para as lesões cutâneas nas genitais pode ser utilizado laser, eletrocauterização e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.
Profilaxia: A prevenção contra o câncer do colo do útero (HPV) as meninas podem tomar a vacina que é disponibilizada pelo SUS antes de iniciar a vida sexual além de realizar os exames preventivos de Papanicolau e Citopatológico anualmente.
HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana (AIDS)
Agente Etiológico: Retrovírus da família Retroviridae e subfamília Lentivirinae.
Forma de transmissão: Transmitido por via sexual, compartilhamento de perfurocortantes contaminados e ainda através do parto ou na amamentação.
Sintomas: Febre e mal-estar, tosse seca, suores noturnos, cansaço, fadiga, perda de peso. 
Tratamento: Não existe cura para a AIDS, mas o uso de retrovirais podem retardar significativamente o progresso da doença. 
Profilaxia: A forma mais segura de prevenir a infecção pela AIDS é o uso de preservativos, que são gratuitamente distribuídos em unidades de saúde pelo SUS.
Rubéola
Agente Etiológico: O agente infeccioso da Rubéola é um vírus pertencente ao gênero Rubivirus, família Togaviridae.
 
Forma de transmissão: Contato com secreções nasofaríngeas. A infecção é produzida por disseminação de gotículas ou contato direto com os pacientes. A transmissão indireta, mesmo pouco frequente, ocorre mediante contato com objetos contaminados, sangue e urina.
 
Sintomas: Febre baixa, surgimento de gânglios linfáticos e de manchas rosadas.
 
Tratamento: Não há tratamento específico para a Rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada.
 
Profilaxia: A prevenção da Rubéola é feita por meio da vacinação. A vacina está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade. A vacina Tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) foi implantada gradativamente entre os anos 1992 até 2000.
Agente Etiológico: É uma doença causada por dois tipos de vírus: o Vírus Varicela-Zóster (VVZ), que causa catapora (varicela) e também o popularmente conhecido cobreiro (herpes zóster) e os herpes vírus tipo 1 e tipo 2, que causam o chamado herpes simplex. O herpes simplex é uma infecção viral comum, para a qual 99% da população adulta já adquiriu imunidade na infância e na adolescência, tendo infecção assintomática ou um único episódio, obtendo resistência ao vírus para toda a vida.
 
Forma de transmissão: A herpes é uma doença altamente contagiosa que se pega através do contato direto com a ferida da herpes. Também pode passar pela partilha de algumas peças de roupa. Além disso, o contato com algum objeto infectado com o vírus, como copo, talheres, toalhas da pessoa infectada também é altamente contagioso na fase em que a ferida está cheia de bolhas com líquido.
 
Sintomas: Os sintomas iniciais começam com formigamento, coceira, ardor, vermelhidão e bolhas no lugar afetado, para depois se transformar em feridas.
 
Herpes
Tratamento: Não é possível curar a herpes, apenas reduzir seus efeitos e a manifestação frequente do vírus. Para quem não apresenta risco de agravamento da herpes, o tratamento precisa ser sintomático, ou seja, relativo ao sintoma, às manifestações de determinadas doenças. Nesse caso, pode-se administrar antitérmico, analgésico não salicilato e, para atenuar o prurido (pus), anti-histamínicosistêmico. Também é fundamental higienizar regularmente a área afetada com água e sabonete. Já para aqueles que apresentam risco de agravamento, será necessário um tratamento por meio da administração do antiviral que deve ser prescrito apenas por médicos.
 
Profilaxia: Não existem vacinas para prevenir a Herpes. Cuidados com higiene e atenção aos hábitos diários pode ajudar na prevenção.  Exemplos: só manter relação sexual com preservativo, não beijar a boca de alguém com lesões, não utilizar objetos íntimos de outras pessoas e não tocar na pele de pacientes com a doença em sua fase ativa.
Mononucleose
Agente Etiológico: Doença infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), que acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25.
Forma de transmissão: A mononucleose é uma doença que pode ser facilmente transmitida de uma pessoa para outra por meio da saliva, principalmente, sendo o beijo a forma mais comum de transmissão. No entanto, o vírus pode ser espalhado no ar através de gotículas que são liberadas no espirro e na tosse. Além disso, a partilha de copos ou talheres com uma pessoa infectada também pode levar ao surgimento da doença.
 
Sintomas: Presença de placas esbranquiçadas na boca, língua ou na garganta, dor de cabeça constante, febre alta, dor de garganta, cansaço excessivo, mal estar geral, aparecimento de ínguas no pescoço. Os sintomas de mononucleose podem ser facilmente confundidos com gripe ou resfriado, por isso caso os sintomas durem mais de 2 semanas, é importante ir ao clínico geral ou infectologista para que seja feita a avaliação e possa se chegar ao diagnóstico.
 
Tratamento: Não existe um tratamento específico para a mononucleose, uma vez que o corpo é capaz de eliminar o vírus. No entanto, é recomendado ficar de repouso e ingerir muitos líquidos, como água, chás ou sucos naturais para acelerar o processo de recuperação e evitar o surgimento de complicações, como inflamação do fígado ou aumento do baço. 
 
Profilaxia: Não existem vacinas para prevenir a mononucleose. Evite beijar na boca, não compartilhe alimentos, pratos, copos e outros utensílios por até vários dias após cessar os sintomas pois vírus pode persistir em sua saliva durante meses após a infecção.
Corona vírus
Agente etiológico: Coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2;
Forma de transmissão: 
A transmissão por gotículas: por meio da exposição a gotículas respiratórias expelidas, contendo vírus, por uma pessoa infectada quando ela tosse ou espirra;
A transmissão por aerossol: por meio de gotículas respiratórias menores (aerossóis) contendo vírus;
A maioria das infecções espalha-se por contato próximo - menos de 1 metro -, principalmente por meio de gotículas respiratórias;
Sintomas: Febre, tosse, cansaço, perda de sabor ou cheiro, dor de garganta, dor de cabeça;
Tratamento: Cientistas do mundo todo estão trabalhando para encontrar e desenvolver tratamentos para a COVID-19.
Os tratamentos paliativos mais indicados incluem oxigênio, para casos mais graves e pacientes de alto risco devido a outras doenças, e suportes respiratórios, como ventilação, para pacientes em estado crítico.
A Dexametasona é um corticosteroide que pode ajudar a reduzir o tempo de ventilação e salvar as vidas de pacientes em situação mais grave.
A OMS não recomenda a automedicação, incluindo ingestão de antibióticos, como prevenção ou cura da COVID-19.
	
Profilaxia: Entre as medidas indicadas, estão como não farmacológicas, como distanciamento social, etiqueta respiratória e higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes, isolamento de casos suspeitos e confirmados e quarentena dos contatos dos casos de covid-19, conforme orientações médicas.
Também é recomendada a vacinação contra a covid-19 dos grupos prioritários conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.
Febre Zika
Agente etiológico: O vírus Zika é um vírus ARN - ou vírus RNA, ribonucleic acid virus, que tem o ácido ribonucleico como seu material genético. Ele pertence ao gênero Flavivírus, família Flaviviridae. 
Forma de transmissão: O ZIKV é transmitido principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Também existe a possibilidade de transmissão pela via sexual, por transfusão sanguínea e neonatal, embora não se saiba o real protagonismo dessas vias de transmissão na propagação da infecção.
Sintomas: O Ministério da Saúde do Brasil chama a atenção para casos de febre acompanhada de exantema pruriginoso como indicativos de suspeita de infecção pelo ZIKV. Em alguns casos, não pouco frequentes, a infecção se manifesta sem febre. Entretanto, deve-se considerar a possibilidade de reação cruzada com outros flavivírus nos testes sorológicos, superestimando as estimativas epidemiológicas.
A maioria dos pacientes sintomáticos infectados pelo ZIKV apresenta uma doença branda e autolimitada, com duração próxima a uma semana. Recomenda-se o diagnóstico em todo paciente com quadro agudo de febre baixa, cefaléia e rash maculopapular pruriginoso ou não. Os principais sintomas são febres, cefaleia e exantema maculopapular pruriginoso. 
Apesar de tratar-se de uma doença de evolução benigna, a maioria dos pacientes procuram atendimento médico, principalmente em prontos-socorros. Assim, a epidemia foi responsável por um aumento significativo do número de pacientes atendidos nos serviços públicos de urgência e emergência, com consequente superlotação.
Em alguns grupos, a febre pelo ZIKV apresenta certas peculiaridades. Nas crianças, o quadro cutâneo pode ser atípico, caracterizado, por exemplo, de lesões maculares com tendência à confluência, lesões vesiculares, e até mesmo tendência à recorrência sob determinados fatores precipitantes, como estresse. Em imunossuprimidos, é possível a ocorrência de quadros com complicações viscerais graves, prolongados ou fatais, como acontece com outras infecções virais nesse segmento da população.
Tratamento: O tratamento inclui, basicamente, repouso, hidratação e tratamento sintomático. O uso de anti-inflamatórios não hormonais é contraindicado, devendo ser reavaliado naqueles que se utilizam, com frequência, desses medicamentos para doenças reumatológicas. Os casos de SGB deverão ser imediatamente tratados, em ambiente hospitalar, sendo às vezes necessário suporte de terapia intensiva. O uso da imunoglobulina é necessário nesses casos. E, em casos especiais, a plasmaferese.
Profilaxia: A melhor forma de prevenção, e a mais eficaz de todas elas, é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros.
Febre Chikungunya
Agente Etiológico: O vírus chikungunya (CHIKV), que pertence à família Togaviridae, gênero Alphavirus. No Brasil os principais vetores são o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, cujas fêmeas têm a capacidade de infectar seres humanos através da picada.
Forma de transmissão: Transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Por ter uma transmissão bastante rápida, é necessário ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e, assim, eliminar estes locais para evitar a propagação da doença.
Sintomas: Os principais sintomas são: Febre, dores intensas nas juntas, em geral bilaterais (joelho esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo, etc), pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça e náuseas e vômitos.
Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Normalmente, os sintomas aparecem de dois a 12 dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida.
Tratamento: O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas, com o uso de analgésicos, antitérmicos e antinflamatórios para aliviar febre e dores. Em casos de sequelas mais graves, e sob avaliação medica conforme cada caso, pode ser recomendada a fisioterapia. Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.
Profilaxia: É fundamental que as pessoasreforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos aedes aegypti nas suas casas, trabalhos e na vizinhança. 
Nesse contexto, a melhor prevenção, sendo está a principal e mais eficaz, é evitar a proliferação do Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros. Não existem vacinas contra a chikungunya.
Febre Amarela
Agente Etiológico: Causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridade. Epidemiologicamente, a doença pode se apresentar sob duas formas distintas: febre amarela urbana (FAU) e febre amarela silvestre (FAS), diferenciando-se uma da outra apenas pela localização geográfica, espécie vetorial e tipo de hospedeiro.
Atualmente, nas Américas, são conhecidos dois ciclos de transmissão do vírus da FA: um urbano, do tipo homem-mosquito-homem, no qual o Aedes aegypti é o principal vetor; e o outro silvestre, complexo, no qual diferentes espécies de mosquitos (Haemagogus spp. e Sabethes spp.) atuam como vetores e primatas não humanos (PNH) participam como hospedeiros, amplificando o vírus durante a fase virêmica;
Forma de transmissão:
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa.
Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão: o silvestre e o urbano. Apesar desses ciclos diferentes, a febre amarela tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. 
No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.
Sintomas: Os sintomas iniciais são o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos e fadiga e fraqueza.
Se você identificar macacos mortos na região onde vive ou está, informe imediatamente as autoridades sanitárias do município ou estado, de preferência, diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.  Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus da Febre Amarela está circulando. Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa morte foi Febre Amarela, o que aciona o alerta de cuidado com as pessoas 
 
Tratamento: Não existe tratamento antiviral específico. É apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.
Os quadros clássicos e/ou fulminantes exigem atendimento em Unidade de Terapia Intensiva, o que reduz as complicações e a letalidade.
 
Profilaxia: A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O SUS oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da OMS.
Sarampo 
Agente etiológico: RNA Vírus, do Gênero Morbillivirus e Família Paramyxoviridae.
Forma de transmissão: A transmissão ocorre ao entrar em contato com uma pessoa que tem o vírus através das vias aéreas, é transmitida por tosse, espirros, ao conversar e por secreção bocal ou nasal. Onde o período de transmissão é durante a fase em que todos os sintomas estão no ápice, sendo cerca de quatro dias antes ou depois do aparecimento das manchas avermelhadas no corpo.
Sintomas: Mal estar, febre, tosse, irritação ocular, nariz escorrendo e entupido.
Tratamento: O tratamento para o Sarampo serve para alivio dos sintomas, pois não existe uma medicação específica para tratar.
As recomendações são: 
Suplementação com Vitamina A; 
Hidratação;
Repouso;
Medicamento para redução da febre (Também são prescritos antibióticos em casos que apresentam complicações que geram infecção);
Profilaxia: A melhor forma de prevenção da doença é a vacinação que é fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (S.U.S). 
A vacinação tem 2 doses, sendo que em alguns estados com mais surtos da doença é realizada uma dose extra sendo ela: 
Doze zero em todas as crianças de seis meses a um ano de idade;
Já as duas doses necessárias devem ocorrer:
Primeira dose: Crianças com um ano de idade completo;
Segunda dose: Crianças com 15 meses de idade;
Em casos de pacientes que não foram vacinados ou fizeram apenas a primeira dose:
1 a 29 anos com apenas a primeira dose: realizar a segunda dose;
1 a 29 anos sem nenhuma dose: realizar as duas doses;
30 a 59 anos sem nenhuma dose: realizar apenas a primeira dose; 
As vacinas disponíveis são:
Dupla viral: Proteção contra os vírus de Sarampo e da Rubéola;
Tríplice: Proteção contra o vírus do Sarampo, Caxumba e Rubéola;
Tetra Viral: Proteção contra o Vírus do Sarampo, Caxumba e Rubéola;
Caxumba
Agente etiológico: Vírus da Família Paramyxoviridae de Gênero Paramyxovirus;
Forma de transmissão: A Transmissão ocorre de forma direta através do contato com a pessoa infectada principalmente por saliva, gotículas no ar, tosse, espirros ou por forma indireta que são casos raros onde a transmissão ocorre por entrar em contato com objetos que tenham o vírus;
Sintomas: Os sintomas são: dor de cabeça, cansaço, fraqueza, febre, perda de apetite, dor ao mastigar e engolir, inchaço das glândulas salivares, na maioria dos casos é comum a Mastite: infecção do tecido mamário nas mulheres e a Orquite: Inflamação nos testículos;
Tratamento: É importante lembrar que o tratamento para a Caxumba consiste em formas de alivio dos sintomas e tem recomendações específicas para cada tipo de caso. Dentre os cuidados gerais para a recuperação estão:
Repouso;
Hidratação;
Evitar o consumo de alimentos ácidos;
Medicamento para a redução de dor e febre;
Observação para a possível evolução da doença; 
Profilaxia: A melhor forma de prevenção da doença é a vacinação que é fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (S.U.S). 
A vacinação conta com 2 doses:
Primeira dose: Crianças com um ano de idade completo;
Segunda dose: Crianças entre 4 e 6 anos de idade;
Em casos de pacientes que não foram vacinados ou fizeram apenas a primeira dose:
5 a 29 anos sem nenhuma dose: realizar as duas doses da Tríplice Viral;
30 a 49 anos sem nenhuma dose: realizar apenas a primeira dose da Tríplice Viral;
As vacinas disponíveis são:
Tríplice: Proteção contra o vírus do Sarampo, Caxumba e Rubéola;
Tetra Viral: Proteção contra o Vírus do Sarampo, Caxumba e Rubéola.
Catapora 
Agente etiológico: RNA Vírus, Vírus Varicella – Zoster, Família Herpetoviridae. Também chamada de Varicela.
Forma de transmissão: A transmissão ocorre de forma direta através do contato com a pessoa infectada pela tosse, espirro, saliva, contato com secreção da bolha ou por contato indireto como objetos contaminados com vírus. O período de transmissão é entre 1 a 2 dias antes das lesões aparecerem até 6 dias após o aparecimento.
Sintomas: Os sintomas são: dor de cabeça, cansaço, mal estar, febre baixa, perda do apetite, manchas vermelhas e bolhas no corpo.
Tratamento: É importante lembrar que o tratamento para a Catapora em geral consiste em formas de alivio dos sintomas.
Uso de medicação para alivio de dor e febre;
Uso de medicação anti – alérgica para alivio da coceira;
Compressas de água fria para redução da coceira;
Não se deve coçar as vesículas e nem retira-las;
Na higiene pessoal utilizar água e sabão apenas;
Em casos onde a Catapora tem evolução é necessário indicação médica para Antibióticos, ou em pessoas com possibilidade de evolução da doença é administrada a medicação Aciclovir.
Profilaxia: A melhor formade prevenção da doença é a vacinação que é a Vacina Tetra Viral que protege contra o Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela. Ela não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo então de uso particular (paga).
É recomendada:
Crianças entre 15 meses e 2 anos de idade que já realizaram a primeira dose da Tríplice Viral.
Pessoas com possibilidade de evolução da doença: doenças renais, HIV, doenças dermatológicas;
População indígena a partir dos 4 anos de idade;
Em casos de surto hospitalar;
Profissionais da área da saúde. 
Referências: 
AMARANTE, Suely. Gripe H1N1 – Sintomas e Prevenção. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Disponível em: <http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/239-h1n1sintomas>. Acesso em: 3 Dec. 2021.
BRASIL. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Ministério da Saúde. O que são hepatites: hepatite c. Hepatite C. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-hepatites/hepatite-c#:~:text=Qual%20o%20agente%20causador%20da,fita%20simples%20e%20polaridade%20positiva.. Acesso em: 04 dez. 2021.
BRASIL. Saúde de A A Z. Ministério da Saúde. Hepatite C: o que é a hepatite c?. O que é a Hepatite C?. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/hepatite-c. Acesso em: 04 dez. 2021.
BRASIL. Data Sus. Sistema Unico de Saude. Corona virus sus: o que é. o que é. Disponível em: https://coronavirus-app.saude.gov.br/app/inicio. Acesso em: 04 dez. 2021.
Cipriano Leandro, da Agência Saúde, Secretaria de saúde do distrito federal, A melhor forma de prevenir caxumba é ter a caderneta de vacinação atualizada, 13 de maio de 2019.
Dicas em saúde. Vacina, Dezembro de 2007. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/51vacinacao.html (acesso 07 de dezembro 2021).
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‌Diniz Lopes Marques, Claudia, e Georges Christopou. “Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia para diagnóstico e tratamento da febre chikungunya. Parte 1 - Diagnóstico e situações especiais.” Scielo Brasil, 22 de Maio de 2017.
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FORLEO-NETO, Eduardo; HALKER, Elisa; SANTOS, Verônica Jorge; et al. Influenza. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 36, n. 2, p. 267–274, 2003. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/464YdYy4R3qTfF55KQNcgKp/?lang=pt#>. Acesso em: 3 Dec. 2021.
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LUCCHESI DE CARVALHO, Andrea; DOLABELA, Alexandre; MEIRA, Aline. Boletim científico. In Sociedade Mineira de Pediatria. Disponível em: https://www.smp.org.br/arquivos/site/boletim_cient_smp_52.pdf (acesso em 07 de dezembro de 2021). 
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Luz, Kleber Giovanni, Glauco Igor Viana dos Santos, e Renata Magalhães Vieira. “Febre pelo vírus Zika.” Scielo Brasil, Dezembro de Outubro de 2015.
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