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UNIDADE 4 - Técnicas da pesquisa científica e Pesquisa em impresso e on-line (Bireme, Lilacs, SciELO e Google acadêmico)

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A técnica se identifica com a parte 
prática da pesquisa. É comum haver 
confusão entre os métodos e as 
práticas da pesquisa. 
 
Mas é possível definir da seguinte maneira: enquanto o método é 
constituído de procedimentos gerais, extensivos às diversas áreas 
do conhecimento, a técnica abrange procedimentos mais 
específicos, em determinada área do conhecimento. Vários são 
os itens fundamentais nas técnicas de pesquisa. A seguir, vamos 
conhecer alguns deles 
 
COLETA DE DADOS 
 
Neste item, é necessário que o aluno pesquisador apresente como 
foi organizada e operacionalizada a coleta dos dados relativos ao 
processo de pesquisa. Todas as formas que usou de coleta devem 
ser mencionadas (leituras, entrevistas, questionários, documentos, 
observação), assim como quais fontes foram utilizadas na coleta 
dos dados (identificando o ambiente, a população e a amostra para 
a pesquisa). 
Os modelos de coleta mais comuns são: 
Coletas bibliográficas: o aluno precisa apresentar o tema 
proposto, fundamentando-o com uma revisão crítica de fontes de 
pesquisa relacionadas ao tema macro (área de 
estudo/tema/delimitação do tema) e micro (referente aos 
objetivos). Para tal, deve relacionar sua visão sobre o tema 
fundamentado a acontecimentos atuais e trabalhos já realizados 
na área, bem como a opiniões de autores. 
A fundamentação teórica, revisão da literatura ou revisão 
bibliográfica apresenta os conceitos teórico-empíricos que 
nortearam o trabalho. Pode-se pontuar, por meio das referências 
utilizadas, as ideias com as quais o aluno compactua ou não 
.Entretanto, deve-se utilizar outros autores para estabelecer o 
confronto, se houver. O texto deve ser construído expressando as 
leituras e diálogos teóricos com os autores pesquisados. O aluno 
pode construir seu texto preocupando-se em: 
 
• bullet 
Produzi-lo a partir do maior número possível de 
material bibliográfico publicado; 
• bullet 
Usar material e informações de primeira mão, 
evitando o uso do apud; 
• bullet 
Restringir-se não apenas às ideias veiculadas nos 
livros técnico-científicos; 
• bullet 
Apresentar as publicações de periódicos 
especializados. 
 
EXPLICANDO 
O apud significa citado por material de segunda mão. É uma 
informação de um autor e citado pelo autor que você está 
pesquisando. 
Coletas documentais: é comum, em algumas áreas de 
conhecimento, a coleta de dados em prefeituras, organizações 
governamentais ou, então, em setores específicos de empresas 
privadas. Essas informações devem ser comentadas no texto com 
as mesmas regras metodológicas das literaturas, já que possuem 
autoria. Muitas vezes, a pesquisa envolve a utilização de materiais 
que estão localizados internamente em instituições públicas ou 
privadas. 
Exemplos: 
• 1 
1 
As informações documentais foram coletadas no 
projeto pedagógico da escola e nos registros dos 
alunos, arquivados na secretaria da escola; 
• 2 
2 
Os dados foram coletados no programa de 
desenvolvimento da empresa, no banco de dados do 
RH e nos relatórios dos setores. 
// Questionário 
Com essa técnica de investigação, composta por questões 
apresentadas por escrito às pessoas, o aluno pode identificar o 
conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, 
expectativas, situações vivenciadas, entre outras. 
Para elaborar um questionário, deve-se refletir sobre os objetivos 
da pesquisa e passá-los para questões específicas. São as 
respostas que apresentarão as informações necessárias para 
testar as hipóteses ou esclarecer o problema da pesquisa. 
As etapas do questionário podem ser: 
Clique nos cards para saber mais 
Pesquisa (análise dos objetivos e problema); 
Elaboração do questionário; 
Testagem ou pré-teste; 
Distribuição e aplicação; 
Tabulação dos dados; 
Análise e interpretação dos dados. 
Há três tipos de questões em relação à forma: questões 
fechadas, questões abertas e questões relacionadas. 
No questionário do tipo questões fechadas, apresenta-se ao 
respondente um conjunto de alternativas de resposta para que 
seja escolhida a que melhor representa sua situação ou ponto de 
vista. 
 
Tabela 3. Exemplos de questões fechadas 
A pergunta com escala visa medir o grau, não a qualidade e 
apresenta uma gradação nas respostas. A escala pode ser 
apresentada pela atribuição de nota, de preferência, de atitude. 
Observações: 
• 1 
1 
Não se oferece um número muito grande de 
alternativas, pois isso poderá confundir o 
entrevistado e prejudicar a escolha; 
• 2 
2 
Nas questões com diversas alternativas, deve-se 
sempre colocar a opção “outras” para não ter que 
listar todas as possíveis opções; 
• 3 
3 
Ter apenas uma resposta para o entrevistado 
assinalar; 
• 4 
4 
Quando houver necessidade de mais de uma 
resposta (exemplo: quais atividades de lazer você 
prefere?), deve-se deixar claro que pode ser 
assinalada mais de uma opção na pergunta e ter 
cuidado na tabulação 
Nas questões abertas, apresenta-se a pergunta e se deixa um 
espaço em branco para que a pessoa escreva sua resposta sem 
qualquer restrição exemplo: como você considera a atual gestão 
do presidente da república? 
Entretanto, questionários com muitas questões abertas retornam 
com muitas delas não respondidas. Também é conveniente 
lembrar que, nesse caso, a tabulação das respostas se torna mais 
complexa. 
As questões relacionadas são aquelas dependentes da resposta 
dada a outra questão anterior. 
 
Tabela 4. Questões relacionadas 
• bullet 
A pergunta não deve sugerir respostas; 
• bullet 
A questão deve se referir a uma única ideia de cada 
vez; 
• bullet 
O questionário não deve ultrapassar o número de 30 
questões; 
• bullet 
Iniciar pelas questões que definem o perfil do 
entrevistado (sexo, faixa etária, renda, etc.); 
• bullet 
Na sequência, começar pelas questões mais gerais e, 
depois, apresentar as de maior especificidade; 
• bullet 
As perguntas devem ser ordenadas em uma 
sequência lógica; 
• bullet 
Incluir apenas perguntas que realmente tenham 
relação com o problema; 
• bullet 
Iniciar com as questões mais fáceis e impessoais, 
deixando as mais difíceis e íntimas para o fim; 
• bullet 
Evitar perguntar o nome, pois as respostas são mais 
livres e sinceras; 
• bullet 
Não obrigar o entrevistado a fazer cálculos; 
• bullet 
Ter uma boa apresentação gráfica (caracteres, 
diagramação, espaçamento, entrelinhas); 
• bullet 
Apresentar as instruções de preenchimento 
adequado ao questionário; 
• bullet 
Citar, na apresentação do questionário, o objetivo da 
pesquisa e os envolvidos (entidade). 
Antes de iniciar a aplicação definitiva do questionário, o 
pesquisador deve realizar um pré-teste. Ele serve para evidenciar 
possíveis falhas na redação do questionário, como, complexidade 
das questões, imprecisão na redação, questões desnecessárias, 
constrangimentos aos informantes, exaustão, etc. O pré-teste deve 
ser aplicado de 10 a 20 provas, a elementos pertencentes à 
população pesquisada. 
Para a distribuição do questionário, após a adequação do pré-teste, 
o pesquisador pode utilizar os seguintes meios: correio, e-mail, 
telefone, pessoalmente (individual ou em grupo) ou on-line. 
Para todos os meios, é necessário ter precauções com a aplicação, 
o preenchimento e o retorno dos questionários. Para a delimitação 
da população/amostra e o tratamento estatístico, o aluno deve 
atender a dois momentos: seleção e definição do universo, e 
organização do questionário/tabulação. 
O aluno deve compreender que a amostra de uma pesquisa pode 
ser dividida em quatro tipos: 
Clique nos botões para saber mais 
Amostragem causal ou aleatória simples 
– 
Sorteio/seleção espontânea da amostra; 
Amostragem sistemática 
– 
Quando a população se encontra ordenada, como, por exemplo, 
em subgrupos. Quando se conhece a proporção e a dispersão 
geográfica; 
Amostragem proporcional estratificada 
– 
Definidapor variáveis (sexo, idade, etc.); 
Amostragem probabilística 
– 
Possibilidade de todos os elementos serem pesquisados – 
aleatoriedade da amostra. Conhecer a probabilidade de ocorrência 
de um evento. 
O estudante deve proceder à tabulação de questionários e se 
voltar à amplitude das variáveis/categorias, ao cruzamento de 
variáveis, à tabulação manual e o processamento eletrônico. Na 
utilização de gráficos, deve se preocupar com proporcionalidade, 
título, grandezas numéricas, relações e outros. 
A análise dos dados consiste em relacionar, comparar, medir, 
identificar, agrupar, classificar, concluir, deduzir. Os procedimentos 
de análise são a definição de variáveis e a tabulação (adotando 
uma ou mais variáveis como referência). É necessário buscar, nos 
trabalhos publicados em revistas científicas, anais de eventos ou 
sites da área de estudo em questão e verificar se há explicação 
sobre a técnica de questionário e como aconteceu a pesquisa e a 
análise dos dados. Geralmente a estrutura da entrevista é colocada 
em apêndice no final do trabalho. 
// Entrevista 
O pesquisador pode utilizar uma técnica de coleta de dados que se 
volte diretamente para as pessoas, tendo um contato mais direto, 
buscando saber a opinião delas sobre algo: a entrevista. 
Se o aluno utilizar a entrevista em seu estudo, deve saber que é 
uma técnica que também exige planejamento, pois é necessário 
delinear o objetivo a ser alcançado e cuidar de sua elaboração, 
desenvolvimento e aplicação. 
As entrevistas poderão ser estruturadas (com perguntas 
definidas) ou semiestruturadas (permite maior liberdade ao 
pesquisador). 
 
Nos estudos exploratórios, a entrevista informal visa abordar 
realidades pouco conhecidas pelo pesquisador. Então, se for o 
caso, o estudante pode usar o tipo de entrevista menos 
estruturada possível, que só se distingue da simples conversação 
porque tem como objetivo básico a coleta de dados. Dessa forma, 
utiliza-se informant es-chave que podem ser especialistas no tema 
em estudo, líderes formais ou informais, personalidades e outros. 
Em situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo 
alguma experiência vivenciada, é interessante que o pesquisador 
utilize a entrevista focalizada. Esse tipo de entrevista é utilizado 
com grupos de pessoas que passaram por uma experiência 
específica, como assistir a um filme, presenciar um acidente, etc. 
A entrevista por pauta apresenta certo nível de estruturação, pois 
se guia por uma relação de pontos de interesse do entrevistador, 
ordenadas e relacionadas entre si. São feitas poucas perguntas 
diretas e o entrevistado pode falar livremente. 
O desenvolvimento de uma relação fixa de perguntas feitas para 
entrevistar alguém, cuja ordem e redação permanecem invariáveis 
para todos os entrevistados (que geralmente são em grande 
número) é a entrevista estruturada. 
Dicas: 
• bullet 
A data da entrevista deverá ser marcada com 
antecedência e a situação em que se realiza deve ser 
discreta; 
• bullet 
Registrar os dados imediatamente (anotando-os ou 
utilizando gravador); 
• bullet 
Certificar-se de possuir permissão do entrevistado para 
registrar os dados e utilizá-los na pesquisa; 
• bullet 
Obter e manter a confiança do entrevistado; 
• bullet 
Deixar o entrevistado à vontade; 
• bullet 
Dispor-se mais a ouvir do que a falar; 
• bullet 
Manter o controle da entrevista (temas); 
• bullet 
Iniciar pelas perguntas que tenham menos 
possibilidade de provocar recusa; 
• bullet 
Não emitir opinião. 
// Técnica de observação 
Esta técnica é muito comum em várias áreas de pesquisa e é 
importante compreender um pouco mais como funciona. A 
observação pode ser estruturada ou não estruturada. De acordo 
com o nível de participação do observador, pode 
ser participante ou não participante. A observação participante 
tende a utilizar formas não estruturadas, pode-se adotar a seguinte 
classificação, que combina os dois critérios considerados: 
observação simples, observação participante e observação 
sistemática. 
Na observação simples, o pesquisador permanece alheio à 
comunidade, grupo ou situação que pretende estudar e observa de 
maneira espontânea os fatos que ocorrem. Nesse caso, ele assume 
o papel de expectador. 
 
Nas pesquisas cujo objetivo é a descrição precisa dos fenômenos 
ou teste de hipóteses, é frequentemente utilizada a observação 
sistemática. Pode ocorrer em situações de campo ou laboratório. 
Antes da coleta de dados, é necessária a elaboração de um plano 
específico para a organização e o registro das informações. Para 
tal, é preciso estabelecer, antecipadamente, as categorias 
necessárias à análise da situação. 
A observação se constitui elemento fundamental para a pesquisa e 
é utilizada de forma exclusiva ou conjugada a outras técnicas. 
Pode-se definir a observação como o uso dos sentidos com vistas a 
adquirir conhecimentos do cotidiano. 
 
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 
 
Após definir as formas de coletar informações e dados para o 
estudo, é necessário refletir sobre as formas de analisá-los e 
interpretá-los. 
O objetivo da análise é reunir as informações de forma coerente e 
organizada, visando responder o problema de pesquisa. 
A interpretação proporciona um sentido mais amplo aos dados 
coletados, fazendo a relação entre eles. Esta etapa pode ser de 
caráter quantitativo ou qualitativo, e várias técnicas poderão ser 
utilizadas para o tratamento dos dados. É conveniente que se 
realize uma análise descritiva, apresentando uma visão geral dos 
resultados e, na sequência, analise os dados cruzados que 
possibilitam perceber as relações entre as categorias de 
informação e a análise interpretativa. 
A estatística na análise e interpretação de dados pode ser 
classificada como: estatística descritiva (descrição e análise sem 
inferências e conclusões) e estatística indutiva (inferências, 
conclusões, tomadas de decisão e previsões). A pesquisa deve 
prezar pela necessidade de apresentação, formal e oficial, dos 
resultados do estudo, explicitação dos objetivos, da metodologia e 
dos resultados, e priorizar à fidedignidade na transmissão das 
descobertas feitas. Todas as informações importantes constatadas 
na pesquisa são apresentadas em forma de texto ou de elementos 
de apoio ao texto, se for necessário, como figuras, quadros, 
gráficos e tabelas. Pode-se apresentar um quadro compreendendo 
o período em que se realizaram as atividades da pesquisa. 
 
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
O pesquisador deve apresentar os resultados da pesquisa 
conforme os preceitos da ciência, com redação técnico-científica e 
as exigências da área de conhecimento. Assim, os resultados 
expõem o tema proposto, fundamentando-o com uma revisão 
crítica, de fontes de pesquisa relacionadas ao tema, de forma 
ampla para depois especificá-la. É necessário que o investigador 
relacione sua visão sobre o tema, fundamentado aos 
acontecimentos atuais e trabalhos já realizados na área, bem como 
as opiniões de autores. 
Para tal, é necessário o cumprimento das normas ABNT NBR 10520 (2002). 
As informações podem ser apresentadas por meio de elementos 
de apoio ao texto, conforme as regras metodológicas. O modelo de 
apresentação do documento deverá seguir as regras definidas para 
sua tipologia (monografia, artigo científico e outros) e a instituição 
solicitante (universidade, revista científica, evento e outros). 
 
Agora que já conhecemos e entendemos o mecanismo das técnicas de pesquisa, 
vamos explorar as principais bases de pesquisa que estão disponíveis tanto no 
universo digital (on-line), quanto de modo impresso. 
Para isso, é preciso compreender de antemão que estas 
ferramentas são amplamente reconhecidas e possuem grande 
valor para a comunidade acadêmica, sobretudo quando falamos 
em pesquisas científicas. 
Decerto, os pesquisadores utilizam mais de um acervo para 
realizar suas pesquisas.Isso é uma grande vantagem, pois as 
pesquisas ficam mais ricas, contendo informações de inúmeras 
fontes. Nos tópicos que se seguem, vamos conhecer alguns 
exemplos destas bases de pesquisa. 
 
BIREME e LILACS 
 
Iniciando nossa lista, temos a Bireme, sigla para Biblioteca Regional 
de Medicina, porém atualmente chamada de Centro Latino-
Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Esta 
organização é responsável pela disseminação de informações 
referentes às áreas da saúde. Ligada à OMS (Organização Mundial 
da Saúde) e OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), a 
Bireme possui um acervo físico muito amplo, com milhões de 
artigos e documentos científicos. 
Além da Bireme, temos a Lilacs, sigla que representa a Literatura 
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Figura 1), 
ferramenta bem conhecida e bastante utilizada por pesquisadores 
também da área da saúde e mantida pela (OPAS/OMS). Pode-se 
dizer que a Lilacs reúne materiais científicos sobre saúde 
publicados a partir do ano 1982 de autores latino-americanos e do 
Caribe. 
Dentro do acervo da Lilacs é possível encontrar teses, inúmeros 
relatórios técnico-científicos, bem como artigos de revistas 
renomadas. Todo este conteúdo está conectado à área da saúde. 
 
SciELO 
 
Assim como as ferramentas anteriores, a Scientific Electronic 
Library Online (SciELO) é uma base de pesquisa on-line que pode 
ser utilizada na busca de referências para a produção de materiais 
científicos. Por possuir um amplo acervo de conteúdos, ela está 
entre as preferidas dos pesquisadores. Em seu portal (Figura 2) é 
possível fazer buscas de artigos por ano de publicação, nome do 
autor, título do artigo, entre outros. 
 
GOOGLE ACADÊMICO 
 
Para finalizar, seguindo a linha dos principais exemplos de 
ferramentas de pesquisa científica, podemos também mencionar o 
Google Acadêmico (Figura 4). Essa ferramenta, pertencente à 
gigante de buscas homônima, está entre as mais utilizadas pelos 
pesquisadores, visto que ela possui um acervo enorme de 
materiais científicos que, diga-se de passagem, são de alta 
confiabilidade. 
 
Agora é a hora de sintetizar tudo 
o que aprendemos nessa 
unidade. Vamos lá?! 
SINTETIZANDO 
Prezado aluno, é com grande alegria e satisfação que finalizamos 
essa unidade, bem como a disciplina Metodologia Científica como 
um todo. Nessa período de muito aprendizado, tomamos o 
cuidado de abordar todos os principais conceitos que permeiam o 
desenvolvimento de pesquisas científicas, de modo a facilitar a sua 
compreensão sobre o tema, auxiliando-o na produção de materiais 
técnicos cada vez mais consistentes. 
Nessa unidade, especificamente, conhecemos em detalhes como é 
elaborada uma pesquisa científica, desde a delimitação do tema, 
passando pela escolha do método de pesquisa, coleta, análise de 
dados e apresentação de resultados. Além disso, ao final, foram 
apresentadas as principais bases de conteúdo utilizadas por 
pesquisadores e universitários no desenvolvimento de pesquisas 
científicas, tais como Bireme, Lilacs, SciELO e Google Acadêmico. 
Todos acervos, além de muitos outros, são de uso gratuito e 
podem ser acessados a qualquer momento pelos pesquisadores. 
Dessa forma, com a sensação de dever cumprido, desejamos que 
você siga firme na busca por conhecimento, tendo sempre em vista 
o aprimoramento constante na produção de materiais científicos, 
projetados para serem cada vez mais técnicos e bem articulados, 
embasados em pesquisas profundas e corretamente 
referenciadas. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. 
Informação e documentação – citações em documentos – 
apresentação. Disponível em: 
<https://www.usjt.br/arq.urb/arquivos/nbr10520-original.pdf>. 
Acesso em: 10 jan. 2020. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: 
trabalhos acadêmicos – apresentação. Disponível em: 
<https://www.ufjf.br/ppgsaude/files/2008/10/nbr_14724_apresenta
cao_de_trabalhos.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2020. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: 
informação e documentação. Artigo em publicação periódica 
científica impressa: apresentação. Disponível em: 
https://www.usjt.br/arq.urb/arquivos/nbr10520-original.pdf
https://www.ufjf.br/ppgsaude/files/2008/10/nbr_14724_apresentacao_de_trabalhos.pdf
https://www.ufjf.br/ppgsaude/files/2008/10/nbr_14724_apresentacao_de_trabalhos.pdf
<https://posticsenasp.ufsc.br/files/2014/04/abntnbr6022.pdf>. 
Acesso em: 10 jan. 2020. 
AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica: diretrizes para a 
elaboração de trabalhos acadêmicos. 6. ed. Piracicaba: 
UniMEP,1998. 
BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia 
científica: um guia para a iniciação científica. 3. ed. São Paulo: 
Makron Books, 2000. 
CERVO, A.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: 
Prentice Hall, 2002. 
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5. ed. são 
Paulo: Cortez, 2001. 
COLLIS, J.; HUSSEY, R. Pesquisa em administração: um guia prático 
para alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2005. 
DENCKER, A. F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. 
4. ed. São Paulo: Futura, 2000. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5. ed. São 
Paulo: Atlas, 1999. 
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GOOGLE ACADÊMICO. Disponível em: 
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LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho 
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https://lilacs.bvsalud.org/
http://metodologia.lilacs.bvsalud.org/php/level.php?lang=pt&component=74&item=5
http://metodologia.lilacs.bvsalud.org/php/level.php?lang=pt&component=74&item=5
https://scielo.org/

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