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Slides de Aula - Unidade I Estudos Disciplinares IV ( unip gestão ambiental)

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Unidade I
ESTUDOS DISCIPLINARES
TOMO I
Profa. Claudia Figueiredo 
Introdução teórica
Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental 
(RIMA) e Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
 O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório 
de Impacto Ambiental (RIMA) são documentos relativos à primeira 
fase do processo de licenciamento 
(licença prévia) de atividades com potencial de degradação 
ou poluição ambiental. 
Questão 17
 O EIA é constituído por relatórios técnicos, elaborados por equipe 
multidisciplinar, habilitada e independente, que visam a instruir o 
processo de licenciamento.
 O Rima apresenta as conclusões do EIA tanto ao público em geral 
quanto à população que vive na área de influência do 
empreendimento. Como o RIMA visa ao esclarecimento público, ele 
deve ser redigido de modo claro e objetivo e em linguagem 
simples, informando a respeito dos impactos positivos e negativos 
que a implementação do empreendimento poderá causar ao 
ambiente.
Questão 17
 O EIA e o Rima, com base em prévio estudo socioeconômico 
e ambiental da área afetada pelo empreendimento, devem 
fornecer prognósticos das consequências das atividades, 
sugerir medidas mitigadoras dos impactos negativos e 
apresentar propostas de maximização dos impactos 
positivos. O EIA e o Rima são instrumentos complementares 
e citados em conjunto.
 A análise dos potenciais impactos ambientais do 
empreendimento é realizada pela AIA (Avaliação de Impacto 
Ambiental), em função das informações fornecidas pelo EIA.
Questão 17
Enunciado 
Os estudos ambientais são documentos técnicos que subsidiam a 
Avaliação de Impactos Ambientais (AIA). Entre eles, destacam-se os 
Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e os Relatórios de Impacto 
Ambiental (RIMA). Nesse contexto, o Rima caracteriza-se por ser:
a) uma versão conclusiva do EIA, escrita em linguagem acessível.
b) um estudo alternativo ao EIA, solicitado para empreendimentos 
considerados de baixo potencial impactante.
Questão 17
c) uma análise dos potenciais impactos ambientais do 
empreendimento em questão, enquanto o EIA apresenta 
o diagnóstico ambiental da área.
d) uma apresentação dos resultados do monitoramento dos 
impactos causados pelo empreendimento em análise, previstos 
anteriormente no EIA.
e) um estudo ambiental de circulação interna, enquanto o EIA é o 
documento oficial encaminhado ao órgão ambiental para o 
licenciamento ambiental.
Questão 17
Análise das alternativas
A – Alternativa correta. 
Justificativa: O Rima destina-se a comunicar as conclusões do 
EIA ao público leigo. Logo, deve ser redigido de forma clara e 
objetiva, com linguagem simples e acessível.
B – Alternativa incorreta. 
Justificativa: O Rima apresenta as conclusões do EIA.
Questão 17
C – Alternativa incorreta. 
Justificativa: A análise dos potenciais impactos ambientais 
do empreendimento é realizada pela AIA, com base nas 
informações fornecidas pelo EIA.
D – Alternativa incorreta. 
Justificativa: O Rima apresenta os resultados do estudo dos 
impactos causados ou potenciais do empreendimento em análise, 
previstos anteriormente no EIA.
Questão 17
E – Alternativa incorreta.
Justificativa: O Rima é o documento oficial encaminhado ao órgão 
ambiental para o licenciamento ambiental. 
Alternativa correta: A.
Questão 17
Indicações bibliográficas 
 LEI Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em 
22 mar. 2013.
 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/86, de 23/01/1986. Disponível em 
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html>. 
Acesso em 22 mar. 2013.
Questão 17
INTERVALO
 Introdução teórica.
 Identificação e classificação de aspectos ambientais.
 O levantamento ambiental inicial é um pré-requisito para o 
desenvolvimento da política ambiental das empresas e, portanto, 
de todo o seu sistema de gestão ambiental. Esse levantamento 
fornece um panorama dos efeitos da organização sobre o meio 
ambiente e dos sistemas de gestão. O levantamento é feito com 
base na Matriz de Impactos Ambientais, construída de acordo com 
a norma ABNT NBR 
ISO 14001:2004. 
Questão 18
 A matriz fornecida na questão foi adaptada da norma para 
possibilitar a identificação dos aspectos ambientais (primeira 
coluna) e dos seus respectivos impactos potenciais (segunda 
coluna), conforme indicado no quadro 1. 
Questão 18
Quadro 1. Avaliação da significância. 
Aspecto 
Ambiental 
Impacto 
Ambiental 
Avaliação da Significância 
I Pr Sr Ab De Re Legislação/Requisitos/Demandas Significância 
Geração de 
resíduos 
sólidos 
(sucatas, 
borras etc.) 
e efluentes 
Alteração das 
características 
físico-químicas 
da água e do 
solo 
D 2 1 1 3 
 
Sim I 
 
Emissão de 
gases, 
vapores, 
névoas e 
material 
particulado 
no ar 
Alteração da 
qualidade do 
ar 
I 3 2 2 1 
 
Sim II 
Geração de 
ruído e 
vibração 
Incômodo e 
alteração dos 
níveis sonoros 
locais 
D 2 3 3 2 
 
Sim III 
Consumo de 
papel 
Esgotamento 
de recursos 
florestais 
D 2 1 1 1 
 
Não IV 
Consumo de 
água 
Esgotamento 
de recursos 
hídricos 
D 1 3 3 3 
 
Não V 
 
Questão 18
 Após a identificação dos aspectos ambientais envolvidos em 
determinado empreendimento, de acordo com as atividades 
desenvolvidas pela empresa, é possível efetuar uma avaliação de 
significância considerando os itens descritos a seguir.
 Incidência (I). A incidência pode ser direta (aquela sobre a qual 
a empresa exerce ou pode exercer controle efetivo) ou indireta 
(aquela sobre a qual a empresa pode apenas exercer influência).
 Probabilidade (Pr). Atribuem-se 3 pontos à alta probabilidade, que 
se refere à ocorrência de um caso a cada 1 ou 2 anos. Atribuem-se 
2 pontos à média probabilidade, que se refere à ocorrência de um 
caso a cada 3 ou 4 anos. Atribui-se 1 ponto 
à baixa probabilidade, que se refere à ocorrência de um caso a cada 
5 anos ou mais. 
Questão 18
 Severidade (Sr). Atribuem-se 3 pontos aos impactos que 
podem causar danos irreversíveis, críticos ou de difícil 
reversão e/ou que coloquem em risco a saúde de pessoas 
externas à empresa. Atribuem-se 2 pontos aos impactos que 
podem causar danos reversíveis, contornáveis e/ou que 
ameacem a saúde de pessoas externas à empresa. Atribui-se 
1 ponto aos impactos que podem causar danos mínimos 
ou imperceptíveis.
 Abrangência (Ab). Atribuem-se 3 pontos aos impactos de 
escala global, cujos prejuízos alastram-se para fronteiras 
amplas e desconhecidas. Atribuem-se 2 pontos aos impactos 
regionais, cujos prejuízos alastram-se para fora dos limites da 
empresa, mas limitam-se às suas vizinhanças. Atribui-se 1 
ponto aos impactos locais, cujos prejuízos restringem-se 
à área da empresa.
Questão 18
 Detecção (De). Atribuem-se 3 pontos aos impactos improváveis de 
serem detectados por meio do monitoramento disponível. 
Atribuem-se 2 pontos aos impactos improváveis de serem 
detectados por meio do monitoramento disponível em período 
razoável de tempo. Atribui-se 1 ponto aos impactos de fácil 
detecção por meio do monitoramento disponível.
 A coluna resultados (Re) é preenchida pela multiplicação dos 
pontos atribuídos a Pr, Sr, Ab e De. Por exemplo, para a geração 
de resíduos sólidos e efluentes (identificada como 
I na matriz), o valor de Re é igual 2 x 1 x 3 x 2 = 12.
Questão 18
 Comparando-se esse valor de Re igual a 12 com as faixas 
estabelecidas para os graus de significância, observa-se que 
9 ≤ Re ≤ 16, o que confere impacto significativo ao aspecto 
ambiental I (geração de resíduos sólidos e efluentes).
 As classificações para incidência (I) e legislação não são 
utilizadas para calcular o resultado. 
Questão 18
Enunciado
No planejamento de um sistema ambiental, foram identificados 
aspectos e impactos ambientais e avaliada a significância com 
relação à incidência, à probabilidade, à severidade, à abrangênciae 
à detecção. Na matriz de significância a seguir, foram omitidos os 
valores de Re (resultado) e a investigação da significância a partir 
de Re.
Questão 18
Questão 18
Aspecto 
Ambiental 
Impacto 
Ambiental 
Avaliação da Significância 
I Pr Sr Ab De Re Legislação/Requisitos/Demandas Significância 
Geração de 
resíduos 
sólidos 
(sucatas, 
borras etc.) 
e efluentes 
Alteração das 
características 
físico-químicas 
da água e do 
solo 
D 2 1 1 3 
 
Sim I 
Emissão de 
gases, 
vapores, 
névoas e 
material 
particulado 
no ar 
Alteração da 
qualidade do 
ar 
I 3 2 2 1 
 
Sim II 
Geração de 
ruído e 
vibração 
Incômodo e 
alteração dos 
níveis sonoros 
locais 
D 2 3 3 2 
 
Sim III 
Consumo de 
papel 
Esgotamento 
de recursos 
florestais 
D 2 1 1 1 
 
Não IV 
Consumo de 
água 
Esgotamento 
de recursos 
hídricos 
D 1 3 3 3 
 
Não V 
 
A tabela abaixo apresenta os significados e os valores usados 
nessa matriz.
Aos valores de Re obtidos, atribuem-se graus de significância, 
conforme as faixas descritas a seguir.
 Re ≤ 8: não significativo
 9 ≤ Re ≤ 16: significativo
 Re ≥ 18: muito significativo
Questão 18
Incidência (I) Probabilidade (Pr) Severidade (Sr) Abrangência (Ab) Detecção (De) 
Direta (D) 
Indireta (I) 
Alta: 3 pontos 
Média: 2 pontos 
Baixa: 1 ponto 
Alta: 3 pontos 
Média: 2 pontos 
Baixa: 1 ponto 
Global: 3 pontos 
Regional: 2 pontos 
Local: 1 ponto 
Difícil: 3 pontos 
Moderada: 2 
pontos Fácil: 1 
ponto 
 
Com base nessas informações, assinale a opção que apresenta os 
termos que substituem adequadamente os números de I a V, na 
coluna de significância da matriz.
a) I – significativo; II – não significativo; III – muito significativo; IV 
– não significativo e V – muito significativo. 
b) I – significativo; II – significativo; III – significativo; IV – não 
significativo e V – significativo. 
c) I – significativo; II – não significativo; III – muito significativo; IV 
– não significativo e V – significativo. 
d) I – muito significativo; II – significativo; III – muito significativo; 
IV – significativo e V – muito significativo. 
e) I – muito significativo; II – significativo; III – muito significativo; 
IV – não significativo e V – significativo. 
Questão 18
 Análise da questão
 Para determinar o grau de significância de cada aspecto ambiental, 
os valores atribuídos à probabilidade (Pr), à severidade (Sr), à 
abrangência (Ab) e à detecção (De) são multiplicados e obtém-se o 
resultado (Re), que é comparado 
às faixas predeterminadas.
 Na tabela 1, estão apresentados os resultados e suas respectivas 
significâncias para os casos indicados no quadro 1.
Questão 18
Tabela 1. Determinação do grau de significância dos aspectos ambientais. 
Aspecto 
Ambiental 
Pr Sr Ab De Re Significância 
Geração de 
resíduos sólidos 
 
2 x 1 x 3 x 2 = 12 Significativo (9 ≤ Re ≤ 16) 
Emissão de 
gases, vapores, 
3 x 2 x 1 x 1 = 6 Não significativo (Re ≤ 8) 
Geração de 
ruído e vibração 
2 x 3 x 2 x 2 = 24 
Muito Significativo (Re ≥ 
18) 
Consumo de 
papel 
2 x 1 x 1 x 2 = 4 Não significativo (Re ≤ 8) 
Consumo de 
água 
1 x 3 x 3 x 2 = 18 
Muito Significativo (Re ≥ 
18) 
 
Questão 18
Alternativa correta: A. 
Indicação bibliográfica
 ABNT NBR ISO 14001:2004. Disponível em 
<http://biblioteca.unip.br/results.asp?unidade=&autor=&titulo=ISO
+14001&editora=&assunto=&material=&edicao=&classe=4>. 
Acesso em 10 mai. 2013.
 GIANNETTI, B. F.; ALMEIDA, C. M. V. B. Ecologia Industrial. São 
Paulo: Edgard Blücher, 2005.
Questão 18
INTERVALO
Introdução teórica
Poluentes gasosos
 A Resolução Conama no 3, de 28/06/1990 (CONAMA, 1990), 
estabelece que poluente atmosférico pode ser toda substância 
presente no ar que, devido à sua elevada concentração, torne-se 
impróprio, nocivo ou mesmo ofensivo à saúde humana. Essa 
substância pode causar inconvenientes ao bem-estar público, 
prejuízos à fauna, à flora, à segurança, ao uso e ao gozo da 
propriedade e às atividades normais da sociedade. 
Questão 19
 O nível da poluição atmosférica é usualmente medido pela 
quantidade de substâncias poluentes presentes no ar. A grande 
variedade de substâncias existentes torna difícil a tarefa de 
padronizar uma classificação geral que possa ser utilizada em 
todos os casos. Como alternativa, os poluentes são divididos 
em duas categorias, conforme ilustrado na figura 1: poluentes 
primários (emitidos diretamente pelas fontes de emissão) e 
poluentes secundários (formados na atmosfera por meio de 
reação química entre poluentes primários e componentes 
naturais da atmosfera).
Questão 19
Figura 1. Origens e tipos de poluentes do ar.
Fonte: Adaptado de MILLER JR., 2011.
Questão 19
Poluentes Primários
Poluentes Secundários
CO CO2
NO2
NOSO2
SO3
HNO3 H3SO4
H2O2 O3 PANs
Principalmente hidrocarbonetos
Principalmente partículas suspensas
Principalmente sais de NO3 e SO4
2-
Origens Natural Estacionária
Móvel
 Os poluentes do ar podem ser de origem natural ou artificial 
(atividades humanas). Os de origem natural incluem o pó 
movimentado da superfície terrestre pela ação dos ventos, os 
incêndios florestais naturais, as erupções vulcânicas e as 
substâncias químicas orgânicas voláteis liberadas por algumas 
plantas, decomposição de vegetais, entre outras. A maioria das 
fontes naturais de poluição dificilmente atinge níveis nocivos, 
exceto as erupções vulcânicas e os incêndios florestais. 
Questão 19
 Como mostrado na figura 1, os poluentes de origem antrópica 
incluem, em sua grande maioria, a queima de combustíveis 
fósseis em usinas elétricas, indústrias (origens estacionárias) e 
veículos motorizados (origens móveis) (MILLER Jr., 2011).
 As substâncias poluentes são, geralmente, classificadas 
conforme indicado na tabela 1. A interação entre as substâncias 
poluentes e a atmosfera define o nível da qualidade do ar, que, por 
sua vez, determina o potencial de efeitos adversos da poluição 
sobre a sociedade, os animais, 
as plantas e os materiais (infraestrutura).
Questão 19
Tabela 1. Classificação de substâncias poluentes. 
Compostos de 
enxofre 
Compostos 
de 
nitrogênio 
Compostos 
orgânicos 
Monóxido 
de 
carbono 
Compostos 
halogenados 
Material 
particulado 
Ozônio 
SO2, SO3, H2S, 
Mercaptanas, 
Dissulfeto de 
carbono e 
Sulfatos 
NO, NO2, 
NH3, HNO3, 
nitratos 
Hidrocarbo-
netos, 
Alcoois, 
Aldeídos, 
Cetonas, 
Ácidos 
orgânicos 
CO 
HCI, HF, 
Cloretos, 
Fluoretos 
Mistura de 
compostos 
no estado 
sólido ou 
líquido 
O3, 
Formal-
deído, 
Acroleína 
 
Fonte. CETESB, 2013. 
Questão 19
 Segundo a CETESB (2013), devido à complexidade da medição 
da qualidade aérea, ela é restrita a um número previamente 
fixado de poluentes, considerados de acordo com os prejuízos 
que podem causar e com os recursos disponíveis para seu 
acompanhamento. Usualmente, os poluentes utilizados como 
indicadores da qualidade do ar são o material particulado (MP), 
o dióxido de enxofre (SO2), o monóxido de carbono (CO), 
oxidantes fotoquímicos (como 
o O3), hidrocarbonetos (HC) e os óxidos de nitrogênio (NOx). 
Questão 19
 No âmbito legislatório federal, a Resolução Conama no 3, 
de 28/06/1990, alicerçada na Resolução Conama no 5, de 
15/06/1989 (que dispõe sobre o Programa Nacional de Controle 
da Poluição do Ar), estabelece os padrões de qualidade do ar 
conforme exposto na tabela 2. Os parâmetros regulamentados 
são: partículas totais em suspensão, fumaça, partículas 
inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio e 
dióxido de nitrogênio.
Questão 19
Tabela 2. Padrões nacionais de qualidade do ar. 
Poluente 
Tempo de 
Amostragem 
Padrão 
Primário 
µg/m³ 
Padrão 
Secundário 
µg/m³ 
Método de 
Medição 
(a) Partículas 
totais 
em suspensão 
24 horas1 
MGA2 
240 
80 
150 
60 
Amostrador de 
grandes volumes 
(b) Partículas 
inaláveis 
24 horas1 
MAA3 
150 
50 
15050 
Separação 
inercial/filtração 
(c) Fumaça 24 horas1 
MAA3 
150 
60 
100 
40 
refletância 
(d) Dióxido de 
enxofre 
24 horas1 
MAA3 
365 
80 
100 
40 
Pararosanilina 
(e) Dióxido de 
nitrogênio 
1 hora1 
MAA3 
320 
100 
190 
100 
Quimiluminescência 
(f) Monóxido 
de carbono 
1 hora1 
 
8 horas1 
40000 
35 ppm 
10000 
9 ppm 
40000 
35 ppm 
10000 
9 ppm 
Infravermelho 
não dispersivo 
(g) Ozônio 1 hora1 160 160 Quimiluminescência 
Fonte. CONAMA (1990). 
Legenda: 1 Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano; 2 Média geométrica anual; 3 Média aritmética 
anual. 
Questão 19
 Devido à elevada densidade populacional e à concentração 
de indústrias e veículos motorizados, os centros urbanizados 
apresentam níveis de poluição do ar mais elevados se 
comparados aos das áreas rurais. Para a Organização Mundial 
de Saúde (OMS), mais de 1,1 bilhão de pessoas vivem em áreas 
urbanas com qualidade do ar insalubre, geralmente, em regiões 
consideradas em desenvolvimento onde não existe legislação 
(ou ela não é respeitada) sobre a qualidade do ar (MILLER Jr., 
2011).
Questão 19
 É importante enfatizar que, nessas regiões, a maior ameaça, 
geralmente, é decorrente da queima de madeira, carvão ou de 
outra fonte energética para o aquecimento das pessoas e para 
o preparo de seus alimentos. Dessa forma, as emissões ficam 
retidas no interior das casas e atingem níveis elevados de 
concentração, podendo causar sérios riscos à saúde humana.
Questão 19
 Já em 1994, Boubel et al. (1994) apontavam que os futuros 
problemas de poluição do ar estariam baseados no aumento da 
demanda de combustíveis fósseis devido ao crescimento 
populacional. Embora exista grande potencial na inovação 
tecnológica e no uso de fontes de energia alternativas, como 
solar, fotovoltaica, geotérmica, eólica, combustíveis não fósseis 
(hidrogênio e derivados da biomassa) e oceânica (gradiente 
termal, marés e ondas), há problemas envolvendo sistemas de 
transporte, sistemas de reciclagem e tratamento de resíduos, 
prioridades nacionais, economia internacional, disponibilidade de 
emprego versus qualidade ambiental e liberdades pessoais.
Questão 19
Enunciado
O relatório de qualidade do ar elaborado pelo Instituto Estadual de 
Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Espírito Santo, 
com referência à região da grande Vitória, no ano de 2006, utiliza 
um índice de qualidade do ar (IQA) que contempla os seguintes 
parâmetros: dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), 
monóxido de carbono (CO), ozônio (O3), partículas inaláveis 
(PM10) e partículas totais em suspensão (PTS).
Questão 19
O IQA é uma função linear segmentada (por faixa de classificação) e 
adimensional da concentração dos poluentes, cujos pontos de 
inflexão são os padrões limitantes de qualidade apresentados na 
tabela a seguir. Para cada poluente, é calculado um valor de IQA. 
Desse modo, concentrações de NO2 iguais a 
50 µg/m3 e a 150 µg/m3 correspondem, respectivamente, a valores de 
IQA a 25 e 62 para esse poluente.
Questão 19
Questão 19
Faixas de concentrações dos poluentes para o cálculo do IQA.
Nota: Valores em vermelho são os padrões primários estabelecidos 
pela Resolução CONAMA n°3, de 28/06/1990.
ESPÍRITO SANTO. Relatório da Qualidade do Ar na Região da Grande Vitória 2006. 
Cariacica: Instituto estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 2007. (adaptado).
 Considerando as informações no texto e na tabela anterior, suponha que 
o responsável por uma estação de monitoramento de poluição 
atmosférica tenha reportado evolução para o IQA das PTS, no ano de 
2009, conforme mostrado no gráfico da figura a seguir.
Questão 19
Nessa situação e com base nos dados apresentados, conclui-se que:
a) no primeiro semestre de 2009, a qualidade do ar na estação, 
em relação às partículas totais em suspensão, foi considerada 
predominantemente regular, especialmente no mês de junho, com 
valores de PTS sempre inferiores a 175 µg/m³.
b) no primeiro semestre de 2009, a qualidade do ar na estação, 
em relação às partículas totais em suspensão, foi considerada 
predominantemente boa, em especial no mês de junho, com alguns 
valores de PTS superiores a 175 µg/m³ no semestre.
Questão 19
c) no segundo semestre de 2009, a qualidade do ar foi 
predominantemente boa, com alguns eventos de qualidade 
regular. Esse fato deveu-se à menor produção industrial no 
período.
d) em 2009, a qualidade do ar foi predominantemente boa, 
ocorrendo somente alguns eventos de concentrações de PTS 
acima do padrão primário, determinado pela Resolução Conama 
no 3, de 28/06/1990.
e) em 2009, a qualidade do ar é melhor no segundo semestre, 
porque as concentrações de PTS foram superiores a 
150 µg/m³ no primeiro semestre, embora estivessem inferiores 
ao do padrão primário, estabelecido pela Resolução Conama no
3, de 28/06/1990.
Questão 19
Análise das alternativas
A – Alternativa incorreta. 
Justificativa. No primeiro semestre de 2009, o IQA da PTS é 
considerado como predominantemente “bom”, em vez de 
“regular”, porque, nos meses de junho e março, alguns picos 
resultaram em uma classificação predominantemente “regular”. 
Além disso, a faixa de concentração de poluentes é sempre 
inferior a 207 µg/m3 (equivalente a um IQA de 90) e não ao valor 
mais restritivo, de 175 µg/m3 (equivalente a um IQA de 80), como 
sugerido, devido aos picos da primeira quinzena dos meses de 
março e junho.
Questão 19
Análise das afirmativas
B – Alternativa incorreta. 
Justificativa. Mesmo que no primeiro semestre a qualidade do 
ar possa ser considerada como predominantemente “boa” e com 
apenas alguns valores de PTS superiores a 175 µg/m3 no 
semestre, os meses de março e junho são os únicos que 
apresentaram picos de PTS acima de 175 µg/m3 (IQA de 80), 
resultando em uma classificação “regular”, em vez de “boa”, 
como sugerida.
Questão 19
Análise das afirmativas
C – Alternativa incorreta. 
Justificativa. Mesmo que no segundo semestre a qualidade do ar 
tenha sido classificada como “boa” para PTS (IQA abaixo 
de 50), em todo o período nenhum evento ocorreu para que 
houvesse rebaixamento do IQA para “regular” (caracterizado com 
valores de IQA acima de 50). Adicionalmente, não se pode afirmar 
que o PTS está direta e exclusivamente relacionado à produção 
industrial.
Questão 19
Análise das afirmativas
D – Alternativa incorreta. 
Justificativa. Mesmo que a qualidade do ar tenha sido 
predominantemente “boa” durante todo o ano de 2009, nenhum 
evento caracterizado pela concentração de PTS acima do padrão 
primário, determinado pela Resolução CONAMA, ocorreu. 
Ou seja, mesmo com os picos de março e junho, o valor padrão 
primário de 240 µg/m3 (IQA para PTS de 100) não foi identificado 
durante todo o ano de 2009.
Questão 19
Análise das afirmativas
E – Alternativa correta. 
Justificativa. A qualidade do ar para PTS é melhor no segundo 
semestre, pois, no primeiro semestre, ocorreram eventos nos 
meses de março e junho, em que as concentrações de PTS foram 
superiores a 150 µg/m3. Mesmo assim, as concentrações de PTS 
durante todo o ano de 2009 foram inferiores ao padrão primário de 
240 µg/m3 (IQA para PTS de 100), estabelecido na Resolução 
CONAMA.
Alternativa correta: E
Questão 19
Indicações bibliográficas 
 BOUBEL, R. W.; FOX, D. L.; TURNER, D. B.; STERN, A. C. 
Fundamentals of air pollution. 3. ed. New York: Academic Press, 
1994.
 CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. 
Qualidade do ar. Disponível em <http://www.cetesb.sp.gov.br>. 
Acesso em 7 abr. 2013.
Questão 19
Indicações bibliográficas 
 CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 
CONAMA Nº 3, de 28 de junho de 1990. Dispõe sobre a 
regulamentação de padrões de qualidade do ar. Disponível em 
<http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=41>. 
Acesso em 07 abr. 2013.
 MILLER JR., G. T. Ciência ambiental.11. ed. São Paulo: 
Cengage Learning, 2011.
Questão 19
INTERVALO
Introdução teórica
Sistemas de Gerenciamento Ambiental (SGA)
 O Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) monitora entradas 
e saídas de materiais, integra o controle ambiental nas operações 
rotineiras da empresa e permite o planejamento, a longo prazo, de 
ações necessárias para a melhoria do gerenciamento. 
 O SGA é uma ferramenta que mede o impacto das atividades de 
uma empresa no ambiente, fornecendo uma visão estruturada 
para planejar e implementar medidas 
de proteção ambiental (GIANNETTI e ALMEIDA, 2005).
Questão 20
Os benefícios de um SGA incluem:
 maximização da eficiência no uso de reservas naturais;
 redução de geração de resíduos;
 melhoria da imagem da empresa;
 conscientização ambiental dos funcionários;
 maior compreensão quanto ao impacto causado pelas 
atividades da empresa;
 possibilidade de aumento dos lucros devido à implantação 
de operações e de processos mais eficientes.
Questão 20
 O padrão para implantação de um SGA é a certificação ISO 
14001, desenvolvida dentro da série ISO 14000, pela International 
Organization for Standardization (ISO). Trata-se de uma coletânea 
de procedimentos padronizados que auxilia as empresas na 
implementação de um sistema de gerenciamento ambiental 
efetivo. 
Questão 20
Enunciado
Um sistema de Gestão Ambiental (SGA) é a parte do sistema de 
gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de 
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, 
processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, 
analisar criticamente e manter a política ambiental. O objetivo 
principal de um SGA é controlar sistematicamente o desempenho 
ambiental, promovendo sua melhoria contínua.
Considerando essa perspectiva, redija um texto dissertativo, com 
até 15 linhas, abordando os seguintes aspectos:
a) implantação de um SGA; 
b) benefícios potenciais de um SGA; 
c) integração com um sistema de gestão global. 
Questão 20
Sugestões de respostas
Item a. Implantação de um SGA
Para a implantação de um SGA, é necessário o mapeamento 
dos processos desenvolvidos pela empresa, a fim de se 
identificarem os impactos que possam afetar o meio ambiente. Para 
tanto, deve haver comprometimento da liderança da organização, 
envolvendo acionistas, diretores, gerências 
e funcionários.
Questão 20
 Nessa fase, é importante verificar as exigências legais 
aplicáveis à atividade com base nas condicionantes das 
licenças ambientais. Depois de elaborado o mapeamento, serão 
propostas soluções tecnológicas e administrativas 
para monitoramento ou implantação de melhorias e 
estabelecidos controles para minimizar impactos.
 Em qualquer empresa, a implantação de um SGA depende 
principalmente do setor organizacional, do setor técnico e do 
setor jurídico (HARRINGTON, 2001). O estabelecimento de 
rotinas administrativas e operacionais, de acordo com as 
características da estrutura funcional, é função do setor 
organizacional.
Questão 20
O conhecimento dos aspectos ambientais, ligados às atividades, 
às instalações, aos produtos e aos serviços, está associado ao 
setor técnico da empresa. Já o conhecimento e o atendimento dos 
requisitos legais aplicáveis à organização são de responsabilidade 
do setor jurídico.
Item b. Benefícios potenciais de um SGA
A NBR ISO 14004 indica que o SGA possibilita benefícios para a 
empresa que o implanta, como o fortalecimento da sua imagem 
pública e o aumento da sua participação no mercado.
Questão 20
O SGA busca assegurar a gestão eficaz, o atendimento aos critérios 
de certificação do vendedor e o estabelecimento de boas relações 
com a comunidade.
Há também potenciais benefícios econômicos resultantes da 
implementação do SGA, como o atendimento a critérios dos 
investidores, a melhora no acesso ao capital, a obtenção de seguros 
a custo menor, o aprimoramento do controle de gastos e a redução 
de incidentes que impliquem responsabilidade civil ou penalidades.
Questão 20
Para o meio ambiente, os principais benefícios do SGA são o 
estímulo ao desenvolvimento e ao compartilhamento de soluções 
ambientais, a redução do uso de matérias-primas e energia e a 
diminuição da emissão de poluentes e da descarga de efluentes 
e resíduos sólidos.
O SGA gera também benefícios de ordem legal, como a facilitação na 
obtenção de licenças e autorizações e a melhora nas relações entre a 
indústria e o governo (TINOCO e KRAEMER, 2004).
Questão 20
Item c. Integração com um sistema de gestão global.
A adoção de um sistema de gestão alinhado a ISO 14000 promove 
a integração dos critérios da organização com os critérios 
adotados por empresas de todo o mundo.
Questão 20
 Os certificados de gestão ambiental da série ISO 14000 
atestam a responsabilidade ambiental no desenvolvimento 
das atividades de uma organização. Em uma situação de economia 
globalizada e competitiva, ser "certificado" significa ter vantagem 
de marketing considerável sobre concorrentes. Internacionalmente, 
ser "certificado de acordo com a ISO 14000" significa estar em 
condições de concorrer com empresas 
de diversos países. É importante ressaltar que a falta de 
certificação pode gerar barreiras comerciais para a empresa.
Questão 20
Indicação bibliográfica
 GIANNETTI, B. F.; ALMEIDA, C. M. V. B. Ecologia industrial: 
conceito, ferramentas e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 
2005.
 HARRINGTON, H. J. A implementação da ISO 14000: como 
atualizar o sistema de gestão ambiental com eficácia. São 
Paulo: Atlas, 2001.
 TINOCO, J. E. P.; KRAEMER, M. E. P. Contabilidade e gestão 
ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.
Questão 20
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade I
ESTUDOS DISCIPLINARES
TOMO I
Profa. Claudia Figueiredo
Introdução teórica
Emissões veiculares e legislação regulamentadora para 
seu controle
 No Brasil, as elevadas taxas de urbanização, aliadas às 
deficiências de políticas públicas de transporte em massa e aos 
incentivos à produção e ao consumo de veículos privados, 
resultaram em aumento significativo da motorização individual 
(incluindo automóveis e motocicletas) nas últimas décadas.
Questão 21
 Adicionalmente, o transporte de cargas, caracterizado no Brasil 
como prioritariamente rodoviário, pressiona o aumento do número 
de veículos pesados (figura 1).
 Esse cenário, considerando que veículos automotores rodoviários 
são fontes emissoras de poluentes para a atmosfera, mostra a 
necessidade do planejamento estratégico para adoção de medidas 
de controle dessas emissões (MMA, 2011). 
Questão 21
Questão 21
Figura 1. Evolução histórica da frota de veículos do Brasil. 
Fonte. MMA, 2011.
 As emissões de um veículo automotor podem ser causadas pelo 
processo de combustão ou pela evaporação do combustível. 
Vários fatores influenciam a quantidade e os tipos de poluentes 
de um veículo automotor como, por exemplo, a tecnologia do 
motor, 
o porte e o tipo de uso do veículo, a idade do veículo, o projeto e 
os materiais do sistema de alimentação de combustível, o tipo e a 
qualidade do combustível e as condições de manutenção e 
condução do veículo, além de fatores meteorológicos, como 
pressão e temperatura ambiente. As emissões de um motor de 
combustão contêm substâncias como monóxido de carbono 
(CO), dióxido de carbono (CO2), hidrocarbonetos (HC), aldeídos 
(RCHO), óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado (MP). 
Já as emissões evaporativas contêm basicamente 
hidrocarbonetos (MMA, 2011).
Questão 21
 Em 6 de maio de 1986, a Resolução Nº 18 do Conama criou o 
Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos 
Automotores (Proconve), que definiu os primeiros limites de 
emissão para veículos leves (tabela 1). Em 28 de outubro de 1993, 
a Lei Nº 8.723 (que dispõe sobre a redução de emissão de 
poluentespor veículos automotores) endossou a obrigatoriedade 
de reduzir os níveis de emissão dos poluentes de origem veicular 
para induzir o desenvolvimento tecnológico dos fabricantes de 
combustíveis, motores e autopeças. O Proconve impõe: (I) a 
certificação de protótipos e o acompanhamento estatístico em 
veículos na fase de produção (ensaios de produção); (II) a 
autorização do Ibama para uso de combustíveis alternativos; (III) 
o recolhimento ou reparo 
de veículos e motores encontrados em desconformidade com a 
produção ou projeto; e (IV) a proibição da comercialização de 
modelos de veículos não homologados (MMA, 2011).
Questão 21
Tabela 1. Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) sobre o controle da poluição do ar 
por veículos automotores. 
Nº 18 
06/05/1986 
Dispõe sobre a criação do Programa de Controle de Poluição do Ar por 
Veículos Automotores – PROCONVE. 
Nº 8 
31/08/1993 
Complementa a Resolução Nº 18/86, que institui, em caráter nacional, o 
Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – 
PROCONVE -, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes 
para os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e 
importados. 
Nº 15 
13/12/1995 
Dispõe sobre a nova classificação dos veículos automotores para o controle 
da emissão veicular de gases, material particulado e evaporativo. 
Nº 297 
26/02/2002 
Estabelece os limites para emissões de gases poluentes por ciclomotores, 
motociclos e veículos similares novos. 
 
Questão 21
Nº 315 
29/10/2002 
Dispõe sobre a nova etapa do Programa de Controle de Poluição do Ar por 
Veículos Automotores – PROCONVE. 
Nº 342 
25/09/2003 
Estabelece novos limites para emissões de gases poluentes por 
ciclomotores, motociclos e veículos similares novos, em observância à 
resolução 297, de 26 de fevereiro de 2002, e dá outras providências. 
Nº 414 
24/09/2009 
Altera a resolução 18, de 06 de maio de 1986, e reestrutura a Comissão de 
Acompanhamento e Avaliação do PROCONVE (CAP), em seus objetivos, 
competência, composição e funcionamento. 
Nº 432 
13/07/2011 
Estabelece novas fases de controle de emissões de gases poluentes por 
ciclomotores, motociclos e veículos similares novos. 
Fonte. CONAMA, 2012. 
Questão 21
 Em relação aos veículos pesados de transporte de passageiros 
e/ou carga, existe a preocupação quanto às emissões de 
material particulado e óxidos de nitrogênio.
 A Resolução do Conama nº 18/86 providenciou os primeiros 
encaminhamentos para o controle da emissão de veículos a 
diesel. De acordo com o cronograma de implantação dos limites 
regulamentados para as emissões, as indústrias 
automobilísticas e de combustíveis devem adaptar-se, até 2016, 
às novas normas técnicas, disponibilizando, no mercado 
brasileiro, diesel e motores nos padrões já adotados na Europa. 
Para efeito de comparação, na Europa, os veículos movidos a 
diesel emitem uma quantidade de enxofre até 200 vezes menor 
do que é lançado pelos ônibus e caminhões brasileiros (MMA, 
2011).
Questão 21
 Além dos veículos leves e pesados, outra preocupação está 
relacionada às emissões de poluentes das motocicletas. 
Estima-se que, enquanto um carro percorre em média 30 
quilômetros por dia, as motos de entrega percorrem até 180 
quilômetros. Assim, surgiu em 2002 o Programa de Controle da 
Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot), 
introduzido pela Resolução nº 297/2002 do Conama (tabela 1), 
com o objetivo 
de complementar o controle do Proconve e contribuir para 
reduzir a poluição do ar por fontes móveis no Brasil. A 
Instrução Normativa Ibama n° 17/2002 e a Resolução nº 342/2003 
Conama complementam a Resolução Nº 297/2002, 
estabelecendo limites Euro III para os motociclos (MMA, 2011).
Questão 21
 De acordo com o Ibama (2011), o controle de emissão de 
poluentes é executado a partir da seguinte classificação de 
veículos automotores: (I) veículo leve de passageiros; (II) 
veículo leve comercial; (III) veículo pesado; (IV) veículo de duas 
rodas. Cada classificação tem limites máximos de emissões 
regulamentados pelo Proconve/Promot/Ibama. Os padrões 
estabelecidos para os veículos leves de passageiros são 
mostrados na tabela 2.
 Adicionalmente à Resolução Conama nº 8, de 31 de agosto de 
1993 (tabela 1), a Lei nº 8.723/93 determina que todos os 
veículos importados atendam às mesmas exigências dos 
veículos nacionais. Dessa forma, objetiva-se obedecer à 
legislação ambiental, garantindo as adaptações e/ou alterações 
de 
produtos às exigências brasileiras.
Questão 21
Tabela 2. Limites máximos de emissão de poluentes para veículos automotores denominados como “veículos 
leves de passageiros”. 
POLUENTES 
LIMITES 
Fase L-5 Fase L-6(1) 
Desde 01/01/2009 A partir de 
01/01/2014 
Monóxido de carbono (CO em g/km) 2,00 1,30 
Hidrocarbonetos (HC em g/km) 0,30(2) 0,30(2) 
Hidrocarbonetos não metano (NMHC em g/km) 0,05 0,05 
Óxidos de nitrogênio (NOx em g/km) 0,12(3) ou 0,25(4) 0,08 
Material particulado(4) (MP em g/km) 0,05 0,025 
Aldeídos(3) (CHO g/km) 0,02 0,02 
Emissão evaporativa (g/ensaio) 2,0 1,5(6) ou 2,0(5)(6) 
Emissão de gás no cárter Nula Nula 
Fonte. IBAMA, 2011. Legenda: (1) Em 2014 para todos os novos lançamentos. A partir de 2015 para todos 
os veículos comercializados; (2) Aplicável somente a veículos movidos a GNV; (3) Aplicável somente a veículos 
movidos a gasolina ou etanol; (4) Aplicável somente a veículos movidos a óleo diesel; (5) Aplicável somente a 
ensaios realizados em câmera selada de volume variável; (6) Aplicável a todos os veículos a partir de 
01/01/2012. 
Questão 21
Enunciado
Avalie as asserções a seguir.
No Brasil, os fabricantes de motores, de veículos automotores e de 
combustível são obrigados a reduzir os níveis de emissão de 
monóxido de carbono para garantir a qualidade do ar.
PORQUE
Apesar de lei específica impor limites à emissão de poluentes por 
veículos novos produzidos no Brasil, essa mesma lei torna 
facultativa a observância desses limites no caso de automóveis 
importados.
Questão 21
Acerca dessas asserções, assinale a alternativa correta.
a) As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é 
uma justificativa correta da primeira.
b) As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda 
não é uma justificativa correta da primeira.
c) A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda 
é uma proposição falsa.
d) A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma 
proposição verdadeira.
e) As duas asserções são proposições falsas.
Questão 21
Análise das asserções
I – Asserção verdadeira. 
Justificativa. Os fabricantes de motores, de veículos automotores e 
de combustível devem seguir as regulamentações das diversas 
Resoluções Conama sobre controle da poluição do ar por veículos 
automotores, além da Lei nº 8.723/93 sobre redução de emissões. É 
válido ressaltar que não somente a emissão de CO (como descrito na 
primeira asserção) deve ser reduzida, mas também a de outros gases, 
como a de hidrocarbonetos, NOx, material particulado e aldeídos.
Questão 21
Análise das asserções
II – Asserção falsa. 
Justificativa. As regulamentações sobre emissões automotivas 
impostas aos veículos automotores produzidos no Brasil também 
são válidas e obrigatórias aos veículos importados. 
Alternativa correta: C. A primeira asserção é uma proposição 
verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
Questão 21
Indicações bibliográficas 
 Conama. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resoluções 
Conama. Resoluções vigentes publicadas entre setembro de 
1984 e janeiro de 2012. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 
2012. Disponível em 
<http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/61AA3835/Livr
oConama. pdf>. Acesso em 03 mai. 2013.
 Ibama. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis. Programa de controle da poluição do ar 
por veículos automotores(Proconve/Promot/Ibama). 3. ed. 
Brasília: Ibama/Diqua, 2011.
Questão 21
Indicações bibliográficas 
 MMA. Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Mudanças 
Climáticas e Qualidade Ambiental, Departamento de Mudanças 
Climáticas. 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas 
por Veículos Automotores Rodoviários, 2011. Disponível em 
<http://www.mma.gov.br/estruturas/163/_publicacao/ 
163_publicacao27072011055200.pdf>. Acesso em 03 mai. 2013.
Questão 21
INTERVALO
Introdução teórica
Ciclo do carbono e aquecimento global
 As alterações climáticas não são novas na Terra. Durante os 
últimos 4,7 bilhões de anos, o clima alterou-se devido a processos 
naturais, como emissões vulcânicas, mudanças na intensidade 
solar, movimento dos continentes em razão do deslocamento das 
placas tectônicas e choques com grandes meteoros, entre outros. 
Os dois gases principais que causam o aquecimento global são o 
vapor d’água, controlado pelo ciclo hidrológico, e o dióxido de 
carbono (CO2), controlado pelo ciclo do carbono (MILLER JR, 
2011).
Questão 22
 O carbono, componente básico dos carboidratos, dos lipídios, 
das proteínas, do DNA e de outros compostos orgânicos 
necessários para a vida, circula pela biosfera por meio do ciclo 
do carbono (figura 1). O CO2 é considerado como o principal 
regulador da temperatura da biosfera. Se, durante 
o ciclo do carbono, grande quantidade de CO2 for removida 
da atmosfera, ocorre resfriamento. Se o ciclo gerar excesso 
de CO2, a atmosfera aquece – processo conhecido como 
efeito estufa (MILLER JR, 2011).
Questão 22
Figura 1. Ciclo do 
carbono. 
Disponível em 
<http://www.educador
es.diaadia.pr.gov.br/
modules/mylinks/view
cat.php?>. Acesso em 
18 set. 2013.
Questão 22
 Objetivando documentar as mudanças climáticas do passado e 
fazer projeções de mudanças futuras, criou-se, em 1988, o 
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
 Segundo dados do IPCC, desde 1861 as concentrações dos 
gases de efeito estufa (CO2, CH4 e N2O) vêm aumentando 
exponencialmente na atmosfera, principalmente devido às 
atividades antrópicas baseadas na combustão de energia 
fóssil, ao desmatamento e à queima de florestas e ao uso 
de fertilizantes inorgânicos.
Questão 22
 Ressalta-se que diferentes gases contribuem para o efeito 
estufa e o CO2 é apenas o gás de referência. Por exemplo, a 
tabela 1 mostra que o N2O tem um potencial de aquecimento 
global aproximadamente 296 vezes superior ao do CO2. 
 Desde 1980, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou de 
280ppm para 380ppm, o maior nível de concentração nos 
últimos 420 anos. Alguns pesquisadores sugerem que, em 
poucas décadas, o nível de CO2 na atmosfera irá alcançar 
500ppm, o que provavelmente resultará em aquecimento 
significativo no planeta (MILLER JR, 2011).
Questão 22
Tabela 1. Principais gases de efeito estufa resultantes das atividades humanas. 
Gás de feito estufa Fontes humanas 
Potencial de 
aquecimento 
relativo 
(comparado ao 
CO2) 
Dióxido de carbono (CO2) Queima de combustível fóssil 
(especialmente carvão), 
desmatamento e queima de plantas. 
1 
Metano (CH4) Arrozais, aterros sanitários, 
vazamentos de gás natural da 
produção e das tubulações de 
petróleo e gás. 
23 
Óxido nitroso (N2O) Queima de combustíveis fósseis, 
fertilizantes, detritos de animais de 
criação e produção de náilon. 
296 
 
Questão 22
Gás de feito estufa Fontes humanas 
Potencial de 
aquecimento 
relativo 
(comparado ao 
CO2) 
Clorofluorcarbonos 
(CFCs) 
Aparelhos de ar condicionado, 
refrigeradores, espumas plásticas. 
900 – 8.300 
Hidroclorofluorcarbonos 
(HCFCs) 
Aparelhos de ar condicionado, 
refrigeradores, espumas plásticas. 
470 – 2.000 
Hidrofluorcarbonos 
(HFCs) 
Aparelhos de ar condicionado, 
refrigeradores, espumas plásticas. 
130 – 12.700 
Halocarbonos Extintores de incêndio. 5.500 
Tetracloreto de carbono Solvente de limpeza. 1.400 
Fonte. MILLER JR., 2011. 
Questão 22
 A queima de combustíveis fósseis é considerada a maior 
responsável pelo acréscimo de carbono presente na atmosfera. 
Como esses combustíveis não são renováveis, 
os chamados biocombustíveis vêm sendo sugeridos para 
substituí-los. Os biocombustíveis são obtidos a partir 
da conversão de alguns tipos de biomassa vegetal em 
combustível líquido por meio de processos biotecnológicos.
Questão 22
 Exemplos de biocombustíveis incluem biogás (60% de CH4
e 40% de CO2), etanol e metanol líquido. O etanol pode ser 
obtido a partir de plantas ricas em açúcar (cana-de-açúcar, 
beterraba etc.) e do amido das plantações de grãos (sorgo, 
girassol, milho etc.), por meio de processos industriais de 
fermentação e destilação. No Brasil, o etanol de cana-de-açúcar 
é o mais utilizado devido às condições climáticas vantajosas e 
ao know-how estabelecido durante décadas 
de experimentação e prática.
Questão 22
 Algumas vantagens do combustível etanol em relação à 
gasolina são: alta octanagem, redução nas emissões de 
CO2, menor emissão de CO e parcial renovabilidade. Entre as 
desvantagens estão a necessidade de tanques maiores de 
combustível para obter mais autonomia, a disputa por áreas 
agricultáveis de produção de alimentos, as maiores emissões 
de NO e o elevado potencial corrosivo (MILLER JR, 2011).
 Os problemas atuais enfrentados pela sociedade devido 
aos impactos causados pela dependência de energia fóssil 
evidenciam cada vez mais a necessidade da busca por 
alternativas. Assim, o etanol produzido a partir da cana-de-
açúcar no Brasil mostra-se como uma boa alternativa.
Questão 22
Enunciado
 No final do século XX e início do século XXI começam a ocorrer 
sérias alterações na atmosfera. A emissão do CO2, resultante 
da queima de combustíveis em diversos tipos de motores, 
contribui de forma especial para o aquecimento global. Surgem 
ou intensificam-se ao longo desse período correntes de 
pensamento voltadas à preservação do meio ambiente e à 
preocupação em encontrar formas pelas quais as pessoas 
possam satisfazer suas necessidades sem comprometerem a 
qualidade de vida de futuras gerações. Nesse contexto, surge o 
chamado marketing ambiental, 
que divulga e promove ações como a substituição de 
combustíveis fósseis por biocombustíveis.
Questão 22
Questão 22
Em relação a esse assunto e quanto à utilização da gasolina 
e do etanol, avalie as afirmativas a seguir.
I. O consumo do etanol é incentivado por ações de 
marketing ambiental, pois o CO2 emitido pela queima 
desse biocombustível é mais leve e menos poluente.
II. A utilização do etanol deve ser incentivada pelo fato de 
esse biocombustível, ao contrário da gasolina, não agregar 
carbono proveniente de material fóssil ao ciclo de carbono 
que se desenvolve na superfície do planeta.
Questão 22
III. O etanol e a gasolina geram praticamente a mesma emissão 
quantitativa de CO2, resultando, portanto, em prejuízo 
ambiental semelhante, pois não há diferença química 
entre o CO2 emitido pela queima da gasolina e aquele 
emitido pela queima do etanol.
Questão 22
É correto apenas o que se afirma em:
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III
Análise das afirmativas
I – Afirmativa incorreta. 
Justificativa. A molécula de CO2 emitida pela combustão de 
derivados do petróleo tem as mesmas características físico-
químicas que a molécula de CO2 emitida pela combustão de 
etanol. Trata-se da mesma substância, independentemente 
de sua origem (biocombustível ou fonte fóssil).
Questão 22
II – Afirmativa correta. 
Justificativa. O etanol produzido no Brasil a partir da fermentação 
dos açúcares presentes na cana-de-açúcar 
não utiliza* combustível fóssil em sua produção. O ciclo 
biogeoquímico do carbono não acrescenta carbono de origem fóssil 
na atmosfera. Todo o CO2 emitido pela queima do etanol nos 
veículos automotores irá retornar para a plantação de 
cana-de-açúcar por meio da fotossíntese. 
*Desconsidera-setoda a energia fóssil utilizada na implantação da infraestrutura 
das usinas, nos maquinários, nos fertilizantes e no diesel utilizado pelos tratores, 
pelas colheitadeiras e pelos caminhões. 
Questão 22
III – Afirmativa incorreta. 
Justificativa. Mesmo que ambos os combustíveis gerem a mesma 
quantidade de CO2 após combustão nos veículos automotivos, ou 
que os gases gerados sejam quimicamente iguais, os prejuízos 
ambientais pelo uso de etanol como alternativa à gasolina são 
diferentes. Enquanto o carbono emitido pelo etanol (na forma de 
CO2) irá retornar ao ciclo biogeoquímico do carbono (formando 
novas plantas de 
cana-de-açúcar pela fotossíntese), o carbono emitido pela gasolina é 
excedente e sua concentração na atmosfera 
aumenta, causando efeito estufa. 
Questão 22
É correto apenas o que se afirma em:
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III
Alternativa correta: B
Questão 22
Indicações bibliográficas 
 KOHLHEPP, G. Análise da situação da produção de etanol e 
biodiesel no Brasil. Estudos Avançados 24, 2010. Disponível em 
<http://www.scielo.br/pdf/ea/v24n68/17.pdf>. Acesso
em 17 mai. 2013.
 MILLER JR, G. T. Ciência ambiental. 11. ed. São Paulo: Cengage 
Learning, 2011.
Questão 22
Indicações bibliográficas 
 MENDONÇA, M. A. A.; FREITAS, R. E.; SANTOS, A. O. P.; 
PEREIRA, A. S.; COSTA, R. C. Expansão da produção de álcool 
combustível no Brasil: uma análise baseada nas curvas de 
aprendizagem. In: XLVI Congresso da Sociedade Brasileira de 
Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), Rio Branco, 
Acre, 2008. Disponível em <http://www.sober.org.br/palestra/9/189.pdf>. 
Acesso em 17 mai. 2013.
Questão 22
Indicações bibliográficas 
 UNICA. Produção e uso do etanol combustível no Brasil –
respostas às questões mais frequentes. União da Indústria de 
Cana-de-açúcar, 2007. Disponível em 
<http://www.ambiente.sp.gov.br/
wp-
content/uploads/publicacoes/etanol/producao_etanol_unica.pdf>. 
Acesso em 17 mai. 2013.
Questão 22
INTERVALO
Introdução teórica
Princípios do poluidor-pagador e usuário-pagador
 O padrão de desenvolvimento adotado pela sociedade moderna 
resulta na acelerada redução da capacidade 
de suporte da Terra.
 Para reverter esse quadro, devem-se:
 alterar as políticas públicas consideradas prejudiciais 
ao meio ambiente;
 considerar o tema biodiversidade no processo 
de planejamento de uso da terra;
Questão 23
 valorar adequadamente os componentes e os serviços da 
natureza, contabilizando-os nos processos decisórios; 
 dar prioridade a determinadas metas e ações que resultem 
em melhorias no curto prazo.
 A busca por soluções para aumentar a capacidade de carga da 
Terra de maneira sustentável é um dos maiores desafios da 
sociedade atual, pois é preciso encontrar um equilíbrio entre 
questões sociais, econômicas e ambientais.
Questão 23
 De acordo com as prioridades destacadas, constata-se que a 
prevenção do dano assume um papel de extrema importância. 
Nesse sentido, o Estado de Direito Ambiental objetiva não 
somente recuperar o que deixou de existir (ou impor ao 
responsável o dever de recuperar), mas também garantir a 
existência e a qualidade do bem ambiental já existente. Diante 
disso, são necessários incentivos para normatizar a conduta da 
sociedade, na tentativa de guiá-la a seguir padrões de 
comportamento e desenvolvimento considerados mais 
sustentáveis. Como exemplos de incentivos, têm-se o princípio 
do poluidor-pagador e, mais recentemente, o princípio do 
usuário-pagador (HUPFFER et al. 2011).
Questão 23
 Em 1997, entrou em vigor a Lei nº 9.433/1997 (ANA, 1997), também 
conhecida como Lei das Águas, que institui a Política Nacional de 
Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de 
Recursos Hídricos (Singreh). Segundo essa lei, a Política Nacional 
de Recursos Hídricos apresenta seis fundamentos:
 a água é um bem de domínio público;
 a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; 
 em situações de escassez, os usos prioritários dos recursos 
hídricos são o consumo humano e a dessedentação de animais;
Questão 23
 a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar 
o uso múltiplo das águas;
 a bacia hidrográfica deve ser considerada como a unidade 
territorial para implementação da Política Nacional de Recursos 
Hídricos e para a atuação do Sistema Nacional 
de Gerenciamento de Recursos Hídricos; e
 a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada 
e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das 
comunidades.
Questão 23
De acordo com o Art. 5º, capítulo IV, da Lei Nº 9433/97 
(ANA, 1997), são instrumentos da Política Nacional 
de Recursos Hídricos:
 os Planos de Recursos Hídricos; o enquadramento dos corpos 
de água em classes, segundo os usos preponderantes da água;
 a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
 a cobrança pelo uso de recursos hídricos; e
 a compensação a municípios e o Sistema de Informações sobre 
Recursos Hídricos. 
Questão 23
No Art. 19º, da seção IV, a lei esclarece que a cobrança pelo uso dos 
recursos hídricos objetiva:
 reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma 
indicação de seu real valor;
 incentivar a racionalização do uso da água; e
 obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e 
intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos.
Questão 23
 Diferentemente do princípio poluidor-pagador, que objetiva à 
reparação de um dano ambiental, o princípio usuário-pagador 
considera que deve haver uma contrapartida pela outorga 
do direito de uso de um recurso natural. Essa contrapartida 
monetária visa à cobrança de um “preço público” pelo uso 
de um “bem público”, em que o valor da contrapartida é definido 
com a participação dos próprios usuários-pagadores. O princípio 
usuário-pagador busca não prejudicar o acesso a bens ambientais 
de pequenos produtores agropecuários, pequenas indústrias e 
pequenos consumidores, mas focaliza 
a cobrança dos que utilizam os recursos naturais 
em larga escala.
Questão 23
 Em termos práticos, a cobrança pelo uso (princípio do usuário-
pagador) de recursos hídricos é calculada a partir das 
avaliações realizadas pelos comitês de Bacia Hidrográfica. 
A questão da valoração também é problematizada no princípio 
do poluidor-pagador. 
 De maneira geral, todo custo para tratamento do poluente 
produzido seria repassado ao causador da poluição, aplicando, 
então, o princípio poluidor-pagador. Assim, 
o poluidor paga para a sociedade pela poluição gerada 
ou, quando houver possibilidade, assume todo o custo 
da implantação das medidas de controle ambiental em 
seu sistema produtivo.
Questão 23
 Hupffer et al. (2011) alertam para o equivocado entendimento 
que a expressão “poluidor-pagador” pode causar. O princípio 
do poluidor-pagador não se refere à possibilidade de causar 
degradação ao ambiente sempre que “pagar” por sua poluição. 
O princípio do poluidor-pagador é de caráter preventivo e 
repressivo, impondo o emprego de técnicas 
e de mecanismos com objetivo de evitar os danos ao agente 
causador de potenciais danos ambientais; caso haja dano, 
é exigida sua reparação.
Questão 23
 Independentemente da abordagem científica e/ou jurídica 
utilizada para preservar o meio ambiente (como os princípios 
usuário-pagador e poluidor-pagador), a falta de interesse da 
sociedade global em mudar seu estilo de vida impede maiores 
avanços. Estilos de vida e padrões de desenvolvimento que 
exigem grande quantidade de recursos da natureza (energia e 
material) causam pressão sobre o meio ambiente, reduzindo a 
capacidade de carga do planeta. Somente após mudar esse 
perfil de desenvolvimento, resultados mais concretos serão 
alcançados.
Questão 23
Enunciado
 O uso adequado dos recursos ambientais é fundamental para a 
efetivação do desenvolvimento sustentável. Nesse contexto,os 
princípios do usuário-pagador e do poluidor-pagador 
preconizam a cobrança pelo uso desses recursos.
 Segundo a Lei no 9.433/1997, a cobrança pelo uso da água 
tem por objetivo:
Questão 23
a) assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da 
água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água.
b) reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma 
indicação de seu real valor.
c) diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante 
ações preventivas permanentes.
d) assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais 
exigentes a que forem destinadas.
e) garantir o uso múltiplo da água, tanto os usos consuntivos 
quanto os usos não consuntivos.
Questão 23
Análise das alternativas
A – Alternativa incorreta. 
Justificativa. Como descrito pelo artigo 11º, seção III, da Lei no
9.433/1997, o “regime de outorga”, em vez da “cobrança pelo uso 
da água”, tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e 
qualitativo dos usos da água e o efetivo 
exercício dos direitos de ter acesso a ela. 
Questão 23
B – Alternativa correta.
Justificativa. Como descrito pelo artigo 19º, seção IV, da Lei no
9.433/1997, a cobrança pelo uso da água objetiva reconhecê-la 
como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real 
valor, incentivar a racionalização de seu uso e obter recursos 
financeiros para o financiamento dos programas e das 
intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos.
Questão 23
C e D – Alternativas incorretas.
Justificativa. Como descrito pelo artigo 9º, seção II, da Lei nº 
9.433/1997, o “enquadramento dos corpos de água em classes”, 
em vez da “cobrança pelo uso da água”, visa a assegurar à água 
qualidade compatível aos usos mais exigentes a que forem 
destinadas e a diminuir os custos de combate à poluição das 
águas mediante ações preventivas permanentes.
Questão 23
E – Alternativa incorreta.
Justificativa. A cobrança pelo uso da água pode englobar os usos 
consuntivos e não consuntivos, mas a “garantia do uso múltiplo 
da água” não é um de seus objetivos, como descrito previamente 
na alternativa “B”. Segundo a Lei no 9.433/1997, capítulo I, artigo 
1º, a “garantia do uso múltiplo das águas” 
é um dos fundamentos que sustentam a Política Nacional de 
Recursos Hídricos e não um dos objetivos da cobrança pelo uso 
da água. No uso consuntivo da água, há moção da água de sua 
fonte natural, diminuindo sua disponibilidade, como na 
dessedentação de animais, na irrigação, no abastecimento público 
e no processamento industrial. 
Questão 23
 No uso não consuntivo da água, após utilizar o recurso 
hídrico, a quase totalidade da água utilizada é devolvida à fonte, 
podendo haver alguma modificação no seu padrão temporal de 
disponibilidade. Exemplos de usos não consuntivos são a 
navegação, a recreação, a piscicultura, 
o represamento para geração de eletricidade e o resfriamento de 
equipamentos em indústrias.
 Alternativa correta: B
Questão 23
Indicações bibliográficas 
 ANA. Agência Nacional de Águas. Lei no 9.433, de 8 de Janeiro de 
1997. Política Nacional de Recursos Hídricos. Disponível em 
<http://www.ana.gov.br/Institucional/Legislacao/leis/lei9433.pdf>. 
Acesso em 07 jun. 2013.
 HUPFFER, H. M.; WEYERMULLER, A. R.; WACLAWOVSKY, W. G. 
Uma análise sistêmica do princípio do protetor-recebedor 
na institucionalização de programas de compensação por 
serviços ambientais. Ambiente & Sociedade. Campinas: 
2011. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ 
asoc/v14n1/a06v14n1.pdf>. Acesso em 07 jun. 2013.
Questão 23
Indicações bibliográficas 
 KFOURI, A.; FÁVERO, F. Projeto conservador das águas passo 
a passo: uma descrição didática sobre o desenvolvimento da 
primeira experiência de pagamento por uma prefeitura 
municipal no Brasil. Brasília, D.F: The Nature Conservancy 
do Brasil, 2011. Disponível em 
<http://lcf.esalq.usp.br/prof/pedro/lib/exe/fetch.php?media=ensi
no:graduacao:livro_projeto_conservador_das_aguas_web_1_.p
df>. Acesso em 08 jun. 2013.
Questão 23
INTERVALO
Introdução teórica
Leptospirose
 A leptospirose é uma doença endêmica de distribuição mundial, 
definida como infecciosa e causada pela bactéria Leptospira 
interrogans, normalmente presente na urina do rato, mas também 
encontrada na urina de outros animais, como bois, cães e gatos. 
Ela acomete áreas urbanas e rurais de regiões tropicais e 
subtropicais. Sua distribuição no território brasileiro pode ser 
visualizada na figura 1 e apresenta variação sazonal, com 
aumento de incidência nas épocas mais chuvosas e quentes. 
Questão 24
 Seu contágio ocorre pelo contato do homem com a bactéria, 
basicamente por meio de ferimentos (mesmo que pequenos) na 
pele. Na maioria dos casos, esse contato ocorre em situações de 
enchentes e inundações, pois a urina do rato, 
que está presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e 
à lama das enchentes. Nas cidades, a 
aglomeração humana associada à alta infestação de ratos 
e à grande quantidade de lixo torna maior o risco de se pegar 
leptospirose (PORTAL DA SAÚDE, 2013).
Questão 24
Figura 1. Distribuição de 
casos de leptospirose 
por Município do Brasil, 
2007 e 2008.Fonte. SVS, 
2013.
Questão 24
 Na prevenção à leptospirose é preciso controlar o hospedeiro 
da bactéria (ratos) e evitar o contato entre o homem e a urina do 
rato, direta ou indiretamente. 
 Em relação ao controle dos hospedeiros, obras de saneamento 
básico (abastecimento de água, lixo e esgoto) 
e melhorias nas habitações humanas são duas medidas 
que minimizam a infestação da população de ratos. 
Outras medidas específicas são recomendadas pelo 
Portal da Saúde (2003):
 manutenção dos alimentos armazenados em vasilhames 
tampados e à prova de roedores; 
Questão 24
 acondicionamento do lixo em sacos plásticos em locais 
elevados do solo, colocando-os para coleta pouco antes 
de o lixeiro passar; 
 lavagem e retirada dos vasilhames de alimento dos animais 
domésticos antes do anoitecer;
 manutenção da limpeza e do desmatamento de terrenos 
baldios, para evitar que sirvam de abrigo para os ratos;
 não utilização das beiras de córregos para depósito de lixo, 
pois além de atrair roedores, o lixo dificulta o escoamento 
das águas, agravando o problema das enchentes;
 fechamento de buracos de telhas, paredes e rodapés para evitar 
o ingresso dos ratos na casa; 
Questão 24
 manutenção de caixas d’água, ralos e vasos sanitários fechados 
com tampas pesadas.
 Em relação às medidas para evitar o contato humano com a urina 
do rato, recomenda-se que as pessoas que trabalham na limpeza 
de lamas, entulhos e desentupimento de esgoto usem 
equipamentos de proteção individual (como botas e luvas de 
borracha), reduzindo o risco do contato direto com a bactéria. 
Adicionalmente, deve-se evitar o contato com água ou lama de 
enchentes, pois esses ambientes podem estar contaminados pela 
urina dos ratos. Caso o contato seja inevitável, a única maneira de 
reduzir os potenciais riscos seria permanecer o menor tempo 
possível em contato com a água (Portal da Saúde, 2013).
Questão 24
 As bactérias leptospira podem sobreviver no ambiente por 
semanas ou meses, dependendo das condições do ambiente 
(temperatura, umidade, lama ou águas de superfície). Porém, 
elas são bastante sensíveis aos desinfetantes comuns e a 
determinadas condições ambientais, como o hipoclorito de sódio 
(presente na água sanitária) e a luz solar. Nos casos em que a 
enchente inunda a residência, logo após o “abaixamento das 
águas”, é necessário lavar e desinfetar, com água sanitária, o 
chão, as paredes, os objetos e as roupas atingidas. Todo alimento 
que teve contato com água de enchente deve ser descartado, pois 
pode transmitir a leptospirose e outras doenças. É importante 
limpar e desinfetar a caixa d’água com uma solução de água 
sanitária (PORTAL DA SAÚDE, 2013).
Questão 24
 Os sintomasmais frequentes da pessoa infectada pela bactéria 
leptospira são similares aos da gripe, incluindo febre, dor de 
cabeça e dores pelo corpo (principalmente nas panturrilhas), 
podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele 
e das mucosas). O tratamento é baseado no uso de antibióticos, 
na hidratação e no suporte clínico, com orientação médica. 
Nas formas mais graves são necessários cuidados especiais, 
inclusive internação hospitalar (PORTAL DA SAÚDE, 2013).
 O combate à doença depende fortemente da disseminação da 
informação à população, da manutenção do ambiente impróprio 
para a procriação de roedores e da utilização de medidas de 
proteção individual quando em situações de risco.
Questão 24
Enunciado
A leptospirose é uma doença infecciosa febril causada por uma bactéria, 
a Leptospira interrogans, transmitida pela urina do rato. Acerca dessa 
doença, observe os gráficos seguintes.
Considerando os gráficos apresentados, redija um texto, com até 15 
linhas sobre a importância da condição sanitária do ambiente para o 
controle da leptospirose, abordando os seguintes aspectos:
a) a tendência epidemiológica da doença no Brasil;
b) as condições sanitárias e ambientais que justificam essa tendência; 
c) as medidas de saneamento ambiental necessárias para o combate da 
leptospirose.
Questão 24
Questão 24
Questão 24
Sugestão de resposta
Importância da condição sanitária do ambiente para o controle da 
leptospirose
 De 1997 a 2009 verificou-se aumento dos casos confirmados de 
leptospirose no Brasil de, em média, 300 para 400 casos. Esse 
aumento ocorreu principalmente nas regiões Sul e Sudeste, 
caracterizadas como grandes e densos centros urbanizados. 
Nesses centros existem áreas habitadas que 
não foram cuidadosamente planejadas para servir de moradia, 
porque não há a infraestrutura básica (coleta de esgotos, coleta 
de resíduos sólidos e sistema de drenagem) adequada. 
Questão 24
 Muitas áreas ocupadas estão localizadas em áreas de várzea, 
onde enchentes podem ocorrer nos meses de elevada 
pluviosidade. Em 2009, no Brasil, aconteceram enchentes nos 
meses de janeiro a março, período de maior volume de 
precipitação anual.
 Medidas para combater a leptospirose estão intimamente 
relacionadas às condições sanitárias para evitar a proliferação 
do vetor transmissor, o rato, e para controlar o principal 
meio transmissor, a água de enchente. Nesse sentido, é 
fundamental a existência de sistemas de coleta e de tratamento 
de resíduos sólidos urbanos e esgotos sanitários, assim como 
redes de drenagem eficientes.
Questão 24
Indicação bibliográfica
 Portal da Saúde. Leptospirose – o que saber e o que fazer. 
Ministério da Saúde, Governo Federal do Brasil. Disponível em 
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/leptospirose_oqu
efazer.pdf>. Acesso em 14 jun. 2013.
 SVS. Leptospirose. Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Ministério da Saúde. Governo Federal do Brasil. Disponível 
em <http://portal.saude.gov.br/portal/ 
arquivos/pdf/apresentacao_lepto.pdf>. Acesso em 14 jun. 2013.
Questão 24
ATÉ A PRÓXIMA!

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