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Organização e Revisão: Subten PM Rosana Alexandre de Sousa INSTRUÇÃO BÁSICA DE INTELIGÊNCIA IBIN Organizador: Major PM xxxxxxxxxxx IBIN 2021 2 CBIN 2021 IBIN 2021 Sumário Sumário ........................................................................................................................................2 APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................................3 1. Registros da Atividade de Inteligência ao longo da história da humanidade .......................4 2. Fundamentos Éticos, Jurídicos e Doutrinários da Atividade de Inteligência .........................7 3. Conceitos e Fundamentos de Inteligência e Contrainteligência .........................................13 4. Produção de Conhecimento ...............................................................................................14 5. Busca Eletrônica .................................................................................................................18 6. Inteligência Policial Militar X Investigação Criminal ..........................................................26 7. Ações e Operações de Inteligência .....................................................................................27 8. Técnicas utilizadas na Atividade de Inteligência .................................................................30 9. Ações de Inteligência e Movimentos Sociais ......................................................................31 10. Documentos de Inteligência ...............................................................................................35 11. Referências Bibliográficas ...................................................................................................39 3 APRESENTAÇÃO O ser humano, há séculos, procurou aliar a força do poderio militar, a qual representava a defesa e conquista, com o tratamento e valor da “Informação”, como elemento imprescindível à concretização de seus objetivos. Na era do conhecimento, quando as informações circulam numa velocidade extraordinária e o crime se organiza de forma cada vez mais sofisticada, dispondo de modernas tecnologias e operando em plano internacional, não há mais lugar para uma polícia reativa, calcada em métodos superados, no empirismo e na intuição, impulsionada apenas pela dedicação e força de vontade dos seus agentes. A atividade de Inteligência Policial passou a integrar o cotidiano das grandes corporações policiais, substituindo o poder da força pelas vantagens do conhecimento. Não são mais os fortes que abatem, mas os ágeis e informados que superam os desinformados e lentos. Procuraremos aqui repassar alguns ensinamentos relativos à Conceitos básicos de Inteligência Policial a fim de que possamos ajudar os nossos agentes a produzir conhecimento eficaz e adquirirem a capacitação necessária para executarem as mais variadas missões sempre regidos e balizados pelos preceitos doutrinários da Comunidade de Inteligência. 4 INSTRUÇÃO BÁSICA DE INTELIGÊNCIA POLICIAL MILITAR- IBIN MÓDULO I 1. Registros da Atividade de Inteligência ao longo da história da humanidade A necessidade de conhecimento é intrínseca ao ser humano, pois somente através dela é possível sobreviver. O homem primitivo deveria, obrigatoriamente, conhecer todos os perigos que o cercavam, como o frio, animais perigosos, a maneira como se saciar a fome e de se proteger. Portanto, coletar informações e analisá-las – que hoje definimos, a grosso modo, como inteligência – é uma atividade tão antiga quanto à própria humanidade. Muito embora o domínio da escrita tenha sido o grande meio catalisador das Atividades de Inteligência, não se pode olvidar que os chamados povos sem escrita também se valiam de outros recursos para a transmissão de informações, desde a oralidade, tambores, sinais de fumaça, sinais de reflexos utilizando a luz solar ou lunar, feitos de cerâmicas e espelhos, dentre outros recursos. No contexto histórico, a Atividade de Inteligência mostra-se como um recurso muitas vezes utilizado por segmentos detentores de poder, não apenas para atender os interesses da coletividade, mas também para resguardarem seus interesses, notadamente a manutenção e a ampliação de suas relações de poder e controle. Os métodos utilizados também eram muitas vezes contaminados por práticas ilegítimas, no sentido de que, para atingir os objetivos, não importava a forma adotada. (REVISTA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA, 2005, p. 89) São vários os registros históricos da utilização da Atividade de Inteligência para prover os governantes de informações que permitissem a sua sobrevivência, seja no campo político, econômico ou militar. - Nos estudos estratégicos do general chinês Sun Tzu, o livro a “Arte da Guerra” destaca os papéis dos diferentes tipos de profissionais que tinham o objetivo de conseguir conhecimento avançado sobre dificuldades do terreno, planos do inimigo, movimentações e estado de espírito das tropas. - No ano 624 de nossa era, Maomé utilizou seus agentes infiltrados em Meca (Arábia Saudita) numa típica ação de espionagem, e estes o avisaram de um ataque de soldados árabes à Medina, cidade em que estava refugiado, razão por que ele mandou que fossem preparadas trincheiras e barreiras ao redor da cidade, que impediram o avanço dos soldados. (Ibidem, 2005). - No decurso da Idade Média para a Idade Moderna, ocorreram diversas mudanças no mundo, o homem necessitava buscar a verdade com fundamento científico dos fenômenos da vida e da maneira de pensar o mundo e suas múltiplas relações. - Na Primeira e na Segunda Guerra Mundial, igualmente, surgiram novos métodos de obtenção de informações, tanto por meio do uso de novas tecnologias, quanto pela criação de novas táticas de ação de “espionagem” do inimigo. – Com o surgimento de novos métodos de obtenção de informações, como a fotografia, código Morse, telégrafo, oficinas de impressão, 5 comunicação criptográfica, aumentou-se sobremaneira o fluxo de informações que transitavam. Nesse sentido, os organismos de inteligência viram-se obrigados a se especializarem e trabalharem de forma mais racional e metodológica. - Estes métodos de obtenção de informações tornaram-se valiosos instrumentos para a expansão do conhecimento, visando à proteção do Estado soberano frente às ameaças originárias do exterior, momento em que surgiu, conceitualmente, a Inteligência Estratégica. - Somente a partir do fim da guerra fria que os países ocidentais passaram a dar especial atenção a necessidade de se produzir conhecimentos também no âmbito interno, haja vista o crescente aumento da violência, do narcotráfico, tráfico de armas, corrupção e outros crimes conexos. 1.1 Histórico da Inteligência no Brasil A origem da Atividade de Inteligência no Brasil situa-se no governo do Presidente Washington Luiz, em 29 de novembro de 1927, quando se criou o Conselho de Defesa Nacional (CDN), organismo que foi encarregado de coordenar a reunião de informações relativas à defesa do país. Mais tarde, em 1934, foram criadas as Seções de Defesa Nacional (SDN) nos ministérios civis, vinculadas ao CDN. Considerado, de certa forma, o ascendente do que é atualmente o Sistema Brasileiro de Inteligência. Não obstante a sua criação sob um governo civil e democrático, a atividade de Inteligência nasceu nos alicerces da influência militar, já que era integrada ao processo de tomada de decisões e de assessoramento composto por oficiais de informação, estudo, concepção e planejamento para apoio à decisão de um comandante militar. Com a promulgação da Constituição de 1937, o Conselho Superior de Segurança Nacional ficou conhecido apenas como Conselho de Segurança Nacional(CSN), o qual executava o serviço de busca de informações para subsidiar ações do governo apenas com foco nas questões de Estado. No ano de 1946, o governo brasileiro, tendo como Presidente o General Eurico Gaspar Dutra, cria o Serviço Federal de Informações e Contrainformações (SFICI), oficialmente o primeiro “serviço secreto” brasileiro, com atribuições e coordenações típicas de “informações” e “contrainformações” institucionalizado por um diploma legal e que tinha como finalidade o tratamento das informações no Brasil. Entretanto, somente em 1956, durante o governo do Presidente Juscelino Kubitschek, o SFICI* passa a existir de fato, apesar de existir no papel desde o mandato de Eurico Gaspar Dutra. * O SFICI foi absorvido pelo Serviço Nacional de Informações (SNI), criado pela Lei nº 4.341, em 13 de junho de 1964, com o objetivo de supervisionar e coordenar as atividades de informações e contrainformações no Brasil e exterior. A Referida Instituição permaneceu em funcionamento até meados dos anos de 1964. Neste período, devido ao chamado “regime militar”, o governo necessitava de um serviço de inteligência com prerrogativas características de polícia. Figueiredo (2006, p. 17) comenta que: [...] a partir de 1967, o SNI ganhou tentáculos. Abriu escritórios nos Ministérios civis – as chamadas Divisões de Segurança e Informações (DSI) – e nas autarquias e órgãos federais – as Assessorias de Segurança e Informações (ASI). Também ganhou parceiros nas Forças Armadas, com a criação ou reorganização dos serviços secretos militares – o Centro de Informações do Exército (CIE), o Centro de Informações da Marinha (Cenimar) e o Centro de Informações de Segurança da 6 Aeronáutica (CISA). Era a chamada “comunidade de informações”, em que o SNI entrava com a vigilância e os serviços secretos militares com a repressão e as armas. 1.2 Nos tempos do regime democrático Sob a escusa de sepultar eventuais violações praticadas pelo Serviço Nacional de Informações- SNI, o primeiro governo eleito sob o novo regime democrático encerrou suas atividades no dia 15 de março de 1990. Mas ainda no governo anterior, o então presidente José Sarney já havia procurado diminuir a atuação do Serviço. Fato este que deixou o país praticamente inerte no que se refere à matéria de Inteligência governamental, iniciando um período de paralisação e descrédito da atividade no Brasil. A Medida Provisória nº 150 (convertida na Lei 8.028 de abril de 1990), em seu inciso II do artigo 27, trazia de forma sucinta o fim das atividades do SNI, além de, no inciso VII do mesmo artigo, estabelecer o encerramento das “Divisões ou Assessorias de Segurança e Informações dos Ministérios Civis e os órgãos equivalentes das entidades da Administração Federal indireta e fundacional.” Ainda, a Lei nº 8.028/90 criava a Secretaria de Assuntos Estratégicos que visava: [...] desenvolver estudos e projetos de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território e opinar sobre o seu efetivo uso, fornecer os subsídios 7 necessários às decisões do Presidente da República, cooperar no planejamento, na execução e no acompanhamento de ação governamental com vistas à defesa das instituições nacionais, coordenar a formulação da Política Nacional Nuclear e supervisionar sua execução, salvaguardar interesses do Estado, bem assim coordenar, supervisionar e controlar projetos e programas que lhe forem atribuídos pelo Presidente da República, tem a seguinte estrutura básica: I – Departamento de Inteligência [...] Entretanto, o texto legal supramencionado não expõe em nenhum momento quais seriam suas competências e limites, o que corrobora com a falta, à época, de uma visão mais apurada acerca do papel e da importância da atividade de Inteligência. Somente no ano de 1999, com a criação do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) por meio da Lei 9.883 é que o país retoma de fato às atividades de inteligência governamental. 2. Fundamentos Éticos, Jurídicos e Doutrinários da Atividade de Inteligência Atualmente, a atividade de Inteligência no Brasil funciona como um sistema com o escopo de fazer uma composição cooperativa entre as diversas estruturas que atuam nessa área. Tendo sido criado no ano de 1999 o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), instituído pela Lei nº 9.883, de 7 de setembro de 1999. 2.1 O SISBIN: objetivo e conceito O SISBIN tem como objetivo integrar as ações de planejamento e execução das atividades de Inteligência do país, com vistas a subsidiar o Presidente da República nos assuntos de interesse nacional. Este Sistema atua em várias áreas de interesse do Estado e da sociedade e é responsável pelo processo de obtenção e análise de dados e informações e pela produção e difusão de conhecimentos necessários ao processo decisório do Poder 8 Executivo, em especial no tocante à segurança da sociedade e do Estado, bem como pela salvaguarda de assuntos sigilosos de interesse nacional. O conceito e a dimensão da atividade de inteligência estão previstos no art. 2º do Decreto 4.376/2002, que dispõe sobre a organização e o funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência: - Art. 2º. Para os efeitos deste Decreto, entende-se como inteligência a atividade de obtenção e análise de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado. A Lei nº 9.883/1999 determina que todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, com capacidade de produção de conhecimento de interesse das atividades de Inteligência, deverão constituir o SISBIN. Cria, também, a possibilidade de incorporação, mediante convênio, das unidades da Federação, como órgãos derivados. A referida lei criou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), e destacou-a como órgão central do SISBIN, diretamente subordinado à Presidência da República, através do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Com o intuito de organizar o Sistema Brasileiro de Inteligência foi publicado o Decreto nº 4.376, em 13 de setembro de 2002, que dispõe sobre o funcionamento e organização do SISBIN. A principal atribuição desse órgão é integrar as ações de planejamento e execução da atividade de Inteligência do país, tendo por finalidade ofertar subsídios ao Presidente da República. No ano de 2018, a composição do SISBIN fora ampliada por meio do Decreto nº 9.491, de 4 de setembro de 2018. Referido decreto dispõe sobre a organização e o funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência, instituído pela Lei nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999. ESTRUTURA DO SISBIN 9 2.2 Subsistemas de Inteligência de Segurança Pública- SISP Agora que já sabe o que é SISBIN, estude a respeito do Subsistema de Inteligência de Segurança Pública (SISP) e seus principais aspectos. Independente da denominação, o objetivo geral de qualquer sistema ou subsistema é o trabalho articulado e integrado de forma colaborativa, tendo como consequência o desenvolvimento efetivo de um processo de integração sistêmica. Dessa forma, a necessidade de uma estrutura de produção de informação e conhecimento que atendesse à complexidade das demandas em segurança pública motivou a criação do Subsistema de Inteligência de Segurança Pública, ocorrido com o Decreto Executivo n° 3.695/2000, conforme se observa a seguir: A SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – SENASP, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 3º, I, “a”, do Decreto nº 3.695, de 21 de dezembro de 2000, regulamenta o Subsistema de Inteligência de Segurança Pública – SISP, e dá outras providências, através da Resolução nº 01, de 15 de julho de 2009. A criaçãodo SISP vem ao encontro da necessidade de reformulação de um modelo mais voltado às novas demandas sociais e que tenha por objetivo a promoção do desenvolvimento social. Isso reflete diretamente na segurança, auxiliando também na produção de informação e conhecimento para uma atuação mais efetiva contra as questões afetas à segurança pública. O conceito de Atividade de Inteligência de segurança pública corrobora esse entendimento, conforme descrito na Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública (2014, p. 15): A atividade de Inteligência de Segurança Pública (ISP) é o exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais na esfera de Segurança Pública, basicamente orientadas para produção e salvaguarda de conhecimentos necessários para subsidiar os tomadores de decisão, para o planejamento e execução de uma política de Segurança Pública e das ações para prever, prevenir, neutralizar e reprimir atos criminosos de qualquer natureza que atentem à ordem pública, à incolumidade das pessoas e do patrimônio. 2.3 Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública (DNISP, 2014) A Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública, foi aprovada pelo Conselho Especial do Subsistema de Inteligência de Segurança Pública e normatizada pelo Secretário Nacional de Segurança Pública, Dr. Ricardo Balestreri, através da Portaria nº 22, de 22 de julho de 2009 (DOU de 23/07/09), podendo, então ser definida como: um conjunto de normas, métodos, valores e princípios orientadores que, associados aos pressupostos éticos, regem as atividades de inteligência de segurança pública, voltadas para a produção e proteção de conhecimentos relativos à Segurança Pública, tanto do ponto de vista estratégico quanto tático e operacional. 10 A Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública, DNISP, regula a atividade de Inteligência de Segurança Pública, ISP, como sendo é o exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais na esfera de Segurança Pública, basicamente orientadas para produção e salvaguarda de conhecimentos necessários para subsidiar os tomadores de decisão, para o planejamento e execução de uma política de Segurança Pública e das ações para prever, prevenir, neutralizar e reprimir atos criminosos de qualquer natureza que atentem à ordem pública, à incolumidade das pessoas e do patrimônio. 2.4 Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Pernambuco- SEINSP Lei Estadual nº 13.241, 29 de maio de 2007 cria o Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Pernambuco – SEINSP, lei está regulamentada pelo Decreto Estadual nº 30.847, 1º de outubro de 2007, e dá outras providências. Art. 1º Fica criado o Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Pernambuco - SEINSP, sob a chefia do Secretário de Defesa Social, tendo como órgão de coordenação, planejamento e execução o Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social - CIIDS. Art. 4º O SEINSP será integrado pelos seguintes Subsistemas: I -Subsistema de Inteligência de Segurança Pública da Polícia Civil do Estado de Pernambuco - SISPPOC, tendo como Agência Central de Inteligência a Unidade de Inteligência Policial – UNINTELPOL, hoje DINTEL (PC/PE); II – Subsistema de Inteligência da Polícia Militar – SIPOM, cuja Agência Central é a Segunda Seção do Estado Maior Geral da Polícia Militar (PM2/PMPE); III - Subsistema de Inteligência do Sistema Prisional - SISPRI, cuja Agência Central é a Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica – GISO (SERES/PE); IV - Subsistema de Inteligência do Corpo de Bombeiros - SICOB, cuja Agência Central é a Segunda Seção do Estado-Maior Geral do Corpo de Bombeiros Militar (BM2/CBMPE/SDS); V - Subsistema de Inteligência da Casa Militar - SICAMIL, cuja Agência Central é a Coordenadoria de Inteligência da Casa Militar (CINT/CAMIL/PE); VI – Unidade de Inteligência da Corregedoria Geral - UNICOR/SDS VII- SISSOC – FUNASE, Subsistema de Inteligência do Sistema Socioeducativo - SISSOC, tendo como Agência Central de Inteligência a Coordenadoria de Inteligência da Fundação de Atendimento Socioeducativo (acrescida através da LEI Nº 16.372, DE 28 DE MAIO DE 2018) 11 2.5 Estrutura Atual -SIPOM 12 13 MÓDULO II 3. Conceitos e Fundamentos de Inteligência e Contrainteligência A atividade de Inteligência de Segurança Pública possui dois ramos: a Inteligência e a Contrainteligência. 3.1 Inteligência É o exercício permanente e sistemático de ações especializadas para a identificação, acompanhamento e avaliação de ameaças reais ou potenciais na esfera de Segurança Pública, basicamente orientadas para produção e salvaguarda de conhecimentos necessários para subsidiar os governos federal e estaduais a tomada de decisões, para o planejamento e à execução de uma política de Segurança Pública e das ações para prever, prevenir, neutralizar e reprimir atos criminosos de qualquer natureza ou atentatórios à ordem pública. 3.2 Contrainteligência Contrainteligência (CI) é o ramo da atividade de ISP que se destina a produzir conhecimentos para proteger a Atividade de Inteligência e a instituição a qual pertence, de modo a salvaguardar dados e conhecimentos sigilosos e identificar e neutralizar ações adversas de qualquer natureza. A CI assessora também em assuntos internos de desvios de conduta, relacionados a área de Segurança Pública. 3.2.1 Segurança Orgânica A SEGOR é o conjunto de medidas de caráter eminentemente defensivas, destinado a garantir o funcionamento da instituição, de modo a prevenir e obstruir as ações adversas de qualquer natureza. A SEGOR caracteriza-se pelo conjunto de medidas integradas e meticulosamente planejadas, destinadas a proteger o pessoal, a documentação, as instalações, o material, as operações de ISP, as comunicações e telemática, e a informática. 14 4. Produção de Conhecimento A atividade de Inteligência não se concerne a uma modalidade ou especialidade de investigação, mas em uma metodologia de caráter assessorial, que objetiva a produção de conhecimentos com conteúdo preciso, oportuno, útil e significativo, cuja finalidade precípua é auxiliar o processo decisório. Por meio de técnicas específicas e de metodologia própria, a produção de conhecimento transforma dados e/ou conhecimentos anteriores em conhecimentos: Ava ai Úteis Oportunos Seguro A Metodologia de Produção de Conhecimento, MPC, serve para organizar os pensamentos do profissional de Inteligência durante a execução de seus trabalhos, deixando-o objetivo e técnico. Assim, a MPC é definida, sinteticamente, como um processo formal e ordenado, no qual o conhecimento produzido é disponibilizado aos usuários. O resultado deste conjunto de ações sistemáticas é um Conhecimento de Inteligência, materializado em documentos de inteligência, atendidas as peculiaridades de sua finalidade. 4.1. Dado e Conhecimento A Produção de Conhecimento compreende o tratamento, pelo profissional de Inteligência de Segurança Pública, ISP, de dados e conhecimentos. Desta forma, é importante que você entenda a diferença entre eles. 4.1.1. Dado Dado é toda e qualquer representação de fato, situação, comunicação, notícia, documento, extrato de documento, fotografia, gravação, relato, denúncia, dentre outros, ainda não submetida pelo profissional de ISP à metodologia de Produção de Conhecimento. As ações e operações de Inteligência constituem-se em elementos essenciais para a obtenção de dados negados e/ou protegidos, conhecimentos e de informações que alimentarão o trabalho de análise, na Produção do Conhecimento. Desse modo, qualquer representação de um fato ou de uma situaçãoque não decorra da produção intelectual do profissional de Inteligência, mas que seja de interesse deste, é considerado como Dado para a Inteligência. 4.1.2. Conhecimento Conhecimento, por sua vez, é o resultado final que pode ser expresso por escrito ou oralmente pelo profissional de ISP, quando da utilização da Metodologia de Produção de Conhecimento sobre dados e/ou conhecimentos anteriores. 15 Produzir conhecimento é transformar dados e/ou conhecimentos anteriores em conhecimentos avaliados, significativos, úteis, oportunos e seguros, de acordo com metodologia própria e específica. Para que o produto da inteligência possa assessorar adequadamente o processo decisório é imperativo o uso correto de metodologia, procedimentos e técnicas, excluindo a prática de ações meramente intuitivas, opiniões pessoais e procedimentos sem orientação racional. Ocorre nas seguintes situações (DNISP,2015): a) de acordo com um Plano de Inteligência; b) em atendimento à solicitação de uma agência congênere. c) em atendimento à determinação da autoridade competente. d) por iniciativa própria do analista. 4.2 Verdade e os Estados da Mente A verdade, como oposto de erro, consiste na perfeita concordância do conteúdo do pensamento (sujeito) com o fato (objeto). A relação MENTE X OBJETO nem sempre ocorre de maneira perfeita, pois, algumas vezes, a mente encontra obstáculos que a impedem de formar uma imagem totalmente de acordo com o objeto. As vezes a mente consegue uma imagem perfeita, outras vezes parcial, em algumas surgem alternativas de imagens e finalmente em outras não há imagem alguma. Em relação à verdade, a mente humana pode encontrar-se em quatro diferentes estados: certeza, opinião, dúvida e ignorância. CERTEZA- Consiste no acatamento integral, pela mente, da imagem por ela mesmo formada, como correspondente a determinado objeto. A certeza é, dessa forma, o estado em que a mente adere à imagem de um objeto, por ela mesma formada, sem temor de enganar-se. OPINIÃO- É um estado no qual a mente se define por um objeto, considerando a possibilidade de um equívoco. Por isso, o valor do estado de opinião expressa-se por meio de indicadores de probabilidades. DÚVIDA- A dúvida é o estado em que a mente encontra, metodicamente, em situação de equilíbrio, razões para aceitar e negar que a imagem, por ela mesma formada, esteja em conformidade com determinado objeto. 16 IGNORÂNCIA- A ignorância é o estado em que a mente se encontra privada de qualquer imagem sobre uma realidade específica. Impossível ao profissional de Inteligência produzir conhecimento. O ser humano, para conhecer determinados fatos ou situações, pode realizar três tipos de trabalho intelectual: • Conceber ideias; • Formular juízos; e • Elaborar raciocínios. IDEIA- Simples concepção, na mente, da imagem de determinado objeto sem, contudo, qualificá-lo. JUÍZO- Juízo é a operação pela qual a mente estabelece uma relação entre ideias. RACIOCÍNIO- O raciocínio é a operação pela qual a mente, a partir de dois ou mais juízos conhecidos, alcança outro que deles decorre logicamente. A Doutrina de Inteligência preconiza uma diferenciação dos conhecimentos produzidos. Esta diferenciação resulta dos seguintes fatores: • Os diferentes estados em que a mente humana pode situar-se em relação à verdade (certeza, opinião, dúvida e ignorância); • Os diferentes graus de complexidade do trabalho intelectual necessário à produção do conhecimento (ideia, juízo e raciocínio); e • A necessidade de elaborar, além de trabalhos relacionados com fatos e/ou situações passados e presentes, outros, voltados para o futuro. 4.3 Tipos de Conhecimento 4.3.1 Informe É o conhecimento resultante de juízo(s) formulado(s), que expressa o estado de certeza, opinião ou de dúvida frente à verdade, sobre fato ou situação passado e/ou presente. A sua produção exige domínio de metodologia própria e tem como objetivo apenas fatos e situações pretéritos ou presentes 4.3.2 Informação É o conhecimento resultante de raciocínio(s), que expressa o estado de certeza frente à verdade, sobre fato ou situação passado e/ou presente. A informação decorre da operação mais apurada da mente, o raciocínio. Portanto, extrapola os limites da simples narração dos fatos ou das situações, contemplando interpretação dos mesmos. 4.3.3 Apreciação É o conhecimento resultante de raciocínio(s), que expressa o estado de opinião frente à verdade, sobre fato ou situação passado e/ou presente. Apesar de ter essencialmente como objeto fatos ou situações presentes ou passados, a Apreciação 17 admite a realização de projeções (“futurinho”). Porém, diferente do conhecimento Estimativa, as projeções da Apreciação resultam tão somente da percepção, pelo profissional de ISP, de desdobramentos dos fatos ou situações objeto da análise e não da realização de estudos especiais, necessariamente auxiliados por métodos prospectivos. 4.3.4 Estimativa É o conhecimento resultante de raciocínio(s) elaborado(s), que expressa o estado de opinião sobre a evolução futura de um fato ou de uma situação. A sua produção requer não só o pleno domínio da metodologia própria da Atividade de Inteligência, mas também o domínio de métodos prospectivos complementares ao processo de produção. 4.4 Metodologia de Produção do Conhecimento A Metodologia de Produção do Conhecimento (MPC) é definida sinteticamente, como um processo formal e regular, no qual o conhecimento produzido é disponibilizado aos usuários, agregando-se medidas de proteção do conhecimento. O resultado deste conjunto de ações sistemáticas é um Conhecimento de Inteligência, materializado em documentos de inteligência, atendidas as peculiaridades de sua finalidade. Trata-se de um processo contínuo e sequencial, composto por quatro fases: • Planejamento; • Reunião de Dados; • Processamento; e • Formalização e Difusão. Não são desenvolvidas em uma ordem necessariamente cronológica. Enquanto as necessidades de conhecimento já definidas estão sendo processadas, podem surgir novas demandas que exijam a reorientação dos trabalhos. 18 4.4.1 Fases da Metodologia da Produção do Conhecimento MÓDULO III 5. Busca Eletrônica Fonte: Qualquer dado ou conhecimento que interessa ao profissional de inteligência ou de investigação para a produção de conhecimentos e/ou provas admitidas em juízo. Podemos classificar as fontes como fechadas (protegidas) ou abertas. 5.1 Fontes abertas São aquelas de livre acesso, sem obstáculos à obtenção de dados e conhecimentos. São informações disponíveis ao público e que não exigem espécie de 19 restrição ao acesso, ou seja, uma forma de coletar, selecionar e adquirir informações que possam ser uteis a produção do conhecimento. FONTE ABERTA NÃO É FONTE GRATUITA, necessariamente. Nem toda fonte aberta é gratuita. Fonte aberta é aquela disponível para qualquer cidadão, ainda que mediante pagamento para aquisição e uso. 5.1.1 OSINT Open Source Intelligence ou inteligência de fontes abertas é definido pela OTAN como “inteligência derivada de informações publicamente disponíveis, bem como outras informações não classificadas”, isto é, cujo conteúdo não possui caráter sigiloso e pode ser conhecido por qualquer pessoa. (OTAN, 2014). É um modelo de inteligência que visa coletar, processar e analisar informações provenientes de fontes públicas com vistas a complementar uma informação e subsidiar a tomada de decisão e planejamento. VANTAGENS Velocidade Quantidade Qualidade Baixo custo Facilidade de uso DESVANTAGENS Desinformação Contrainformação Propaganda Google Dorks “ ” aspas duplas Mostra resultados mais precisos Ex.: “crime organizado” -termo (hífen / sinal de menos) Exclui termos da pesquisa Ex.: inteligencia+policial –militar * asterisco(curinga)Utilizado para buscar termo que se desconhece entre dois termos sabidos 20 Ex.: “Francisco * Costa” OR ou | (caixa alta) Quando se busca por termo ou outro Ex.: “congresso de direito criminal” OR “seminário de direito tributário” site: Busca em sites específicos Ex.: site:mppa.mp.br intitle: Busca por títulos de páginas Ex.: intitle:inteligência policial inurl: Busca de termos presentes na URL Ex.: inurl:mppa intext : Busca por texto no conteúdo do site Ex.: intext:“zenaldo” filetype: Busca por formatos de arquivos (.jpj, .pdf, doc) Ex.: filetype:pdf allintitle: / allintext: / allinurl: Busca por mais de uma palavra chave no título, no conteúdo ou na URL Existem várias outras formas de consultas em sites Como criar ALERTAS gratuitos: O Google Alerts é uma ferramenta pouco conhecida do Google, que colabora para que você sempre fique informado dos assuntos que mais são importantes para você. A empresa não divulga números oficiais, mas acredita-se que em 2014 o número de páginas indexadas pelo Google era de 30 bilhões. Por isso, mesmo da importância de saber de alguma técnica de refinamento de busca. No entanto, não há com o que se preocupar. O próprio Google já pensou em como resolver esse problema quando criou em 2003 o Google Alerts. O Google Alerts é um serviço do Google que detecta novos conteúdos indexados pelo motor de busca e notifica por email seus usuários cadastrados. Esses novos conteúdos podem incluir páginas da web, notícias, artigos, posts de blog etc, o que torna a abrangência do serviço extremamente ampla. Criar um alerta Você poderá receber e-mails quando novos resultados sobre um tópico aparecerem na Pesquisa Google. Por exemplo, você poderá receber informações sobre notícias, produtos ou referências ao seu nome. Criar um alerta 21 1. Acesse o Alertas do Google. 2. Na caixa localizada na parte superior da tela, digite um tópico que você deseja acompanhar. 3. Para alterar suas configurações, clique em Mostrar opções. É possível alterar: a frequência com que você recebe notificações; os tipos de sites exibidos; seu idioma; a parte do mundo de onde você deseja que as informações venham; quantos resultados você deseja ver; quais contas recebem o alerta. 4. Clique em Criar alerta. Você receberá e-mails sempre que encontrarmos resultados de pesquisa correspondentes. Editar um alerta 1. Acesse o Alertas do Google. 2. Ao lado de um alerta, clique em Editar 3. Se você não vir nenhuma opção, clique em Mostrar opções. 4. Faça suas alterações. 5. Clique em Atualizar alerta. 6. Para alterar a forma como você recebe alertas, clique em Configurações marque as opções desejadas e clique em Salvar. Excluir um alerta 1. Acesse o Alertas do Google. 2. Ao lado do alerta que você deseja remover, clique em Excluir . 3. Opcional: Também é possível excluir um alerta clicando em Cancelar inscrição na parte inferior de um e-mail de alerta. 5.1.2 Busca de Imagens https://www.google.com/alerts https://www.google.com/alerts https://www.google.com/alerts 22 5.1.1 Busca de Redes Sociais/ Pessoas 23 5.1.3 Links importantes para consulta: Mapas https://www.google.com.br/maps https://wego.here.com/?map=-1.64479,- 47.85337,9,normal&fb_locale=pt_BR&x=ep https://www.bing.com/mapspreview Pessoas desaparecidas http://portal.mj.gov.br/Desaparecidos/ http://www.desaparecidosdobrasil.org/Home/desaparecidos---c http://www.policiacivil.pe.gov.br/ Aplicativo (App) para uso em smartphones : O Sinesp Cidadão é um aplicativo do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública – Sinesp, que permite ao cidadão brasileiro acesso direto a serviços da Secretaria Nacional de Segurança Pública. O Sinesp Cidadão é composto pelos seguintes módulos: https://www.bing.com/mapspreview http://www.desaparecidosdobrasil.org/Home/desaparecidos---c http://www.policiacivil.pe.gov.br/ 24 - Veículos: permite ao cidadão consultar a situação de roubo ou furto de qualquer veículo do Brasil, e constatar, a partir dos dados apresentados, se há clonagem do veículo. - Mandado de Prisão: permite consultar mandados de prisão que ainda não foram cumpridos, com a finalidade de comunicar à polícia. As informações são consultadas diretamente no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça – BNMP/CNJ; - Desaparecidos: disponibiliza ao cidadão pesquisar pessoas que constam como desaparecidas. As informações são consultadas diretamente do Sinesp Infoseg, que integra registros de desaparecimentos realizados pelas Polícias Civis dos Estados participantes. 5.2 Busca em Fontes Fechadas São aquelas que necessitam de obstáculos à obtenção de dados e conhecimentos. São informações não disponíveis ao público e que exigem espécie de restrição ao acesso, ou seja, restrição na coleta, seleção e aquisição de informações que possam ser úteis à produção do conhecimento. 5.2.1 INFOSEG (Nacional) A rede INFOSEG é uma estratégia de integração das informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização, auxiliando também a atividade de inteligência. A ferramenta interliga as bases federais e estaduais, consubstanciando-se em um Banco Nacional de Índices, que disponibiliza dados de inquéritos, processos, armas de fogo, veículos, condutores, mandados de prisão, entre outros, mantidos e administrados pelas Unidades da Federação e Órgãos Conveniados. A rede INFOSEG consolida-se como o maior sistema de informações de segurança pública do país, buscando, em seu contínuo aperfeiçoamento, a integração e a interoperabilidade com os diversos sistemas e tecnologias no âmbito da segurança pública. Primeiro Acesso: O usuário deverá acessar o site do INFOSEG (www.infoseg.gov.br ) e solicitar cadastro- “Solicitação de Cadastro” e entrar em contato com o Coordenador Master do sistema na Instituição de serve o agente de inteligência. 25 5.2.2 PORTAL WEB DA SDS (Estadual- PE) Sistemas informatizados implantados no âmbito Estadual da Secretaria e que são gerenciados pela Unidade de Sistemas Aplicativos da Gerência de Tecnologia da Informação da SDS com o apoio do Núcleos de Informática dos órgãos operativos (DTEC (PMPE), DTI (PCPE) e CTIC (CBMPE)), integrando Informações Carcerárias (GISO/SERES), Cadastro Civil (IITB), Antecedentes Criminais (IITB), Delegacia de Capturas (Polícia Civil), Delegacia de Roubos/Furtos de Veículos (Polícia Civil). O usuário deverá acessar o site da Secretaria de Defesa Social (link: www.sds.pe.gov.br ), clicar em Intranet, Formulários de Cadastramento, Sistemas Corporativos da SDS, e realizar o download do referido formulário para impressão; Após a impressão do Formulário de Cadastramento, o usuário deverá preencher, datar e assinar no Ciente, inclusive solicitar para o Chefe Imediato assinar também; Formulário preenchido e assinado, deverá ser encaminhado para o Administrador de Sistemas da OME, caso não tenha, o referido documento deverá encaminhado oficialmente para o Órgão de Informática da PMPE, ou seja, Diretoria de Tecnologia - DTEC; Assim que o usuário for cadastrado, receberá um e-mail enviado pelo administrador informando da habilitação; Diante da informação de habilitação, o usuário deverá acessar o Portal Web SDS (link: https://servicos.sds.pe.gov.br/portalsds/ ), inserindo o número de CPF e no campo SENHA, deverá digitar a palavra maiúscula NOVA, e em seguida clicar em Alterar. Após a alteração da senha inicial, o usuário deverá acessar o Portal Web SDS novamente, onde irá inserir seu número de CPF novamente e sua nova senha, tendo acesso aos Módulos de Consulta, conforme figura a seguir; Lembrando que o Sistema Portal Web SDS poderá ser acessado, preferencialmente, através os navegadores Web Google Chromeou Mozila Firefox, inclusive via smartphone e tablets com acesso a internet, através do mesmo link: https://servicos.sds.pe.gov.br/portalsds/, seja na rede de internet da PE Digital do Estado de Pernambuco, seja em redes abertas de internet. 5.2.3 INFOPOL (Estadual- PE) Sistema informatizado de Monitoramento e Análise Criminal, também implantado no âmbito Estadual da Secretaria de Defesa Social e que é gerenciado pela Unidade de Sistemas Aplicativos da Gerência de Tecnologia da Informação da SDS com https://servicos.sds.pe.gov.br/portalsds/ 26 o apoio dos Núcleos de Informática dos órgãos operativos (DTEC (PMPE), DTI (PCPE) e CTIC (CBMPE)). Contudo, tem a finalidade de monitorar as ocorrências através dos registros de boletins de ocorrências, emite relatórios criminais, permite a criação e publicação de análises matriciais, além do acesso ao Livro de Procurados. Assim que o usuário for cadastrado no Sistema Portal Web SDS, a mesma senha servirá para acessar o Sistema INFOPOL (Monitoramento e Análise Criminal), conforme tela inicial abaixo: O INFOPOL poderá ser acessado, preferencialmente, através dos navegadores Web Google Chrome ou Mozila Firefox. Contudo, o acesso através da rede de internet PE Digital do Estado de Pernambuco será através do link: https://security.sds.pe.gov.br/pernambuco/, enquanto nas redes abertas de internet, inclusive via smartphone e tablets que tenham acesso à internet, será através do link: http://200.238.83.36/pernambuco/. MÓDULO IV 6. Inteligência Policial Militar X Investigação Criminal Existem significativas diferenças entre a atividade de inteligência e a investigação criminal. Ocorre, no entanto, que, muitas, também, são as semelhanças existentes entre ambos os institutos. Semelhanças: 1.Tanto uma quanto a outra se valem de informações que servirão de arrimo para processos decisórios; 2. O sigilo é intrínseco a ambas; 3. Valem-se de raciocínios lógicos com vistas ao alcance da verdade; 4. Utilização de metodologia científica por parte de ambos; 5. As atividades desenvolvidas pela inteligência e pela investigação projetam luz sobre fatos do cotidiano; 6. lida com informações. https://security.sds.pe.gov.br/pernambuco/ http://200.238.83.36/pernambuco/ 27 Diferenças: 1. A atividade de inteligência se diferencia da investigação criminal quanto aos objetivos; 2. A atividade de inteligência é de caráter proativo e a investigação é de caráter reativo; 3. A investigação criminal produz provas buscando a verdade real, com respeito aos direitos individuais da pessoa humana; 4. Com a atividade de inteligência é diferente! Outros podem ser os pressupostos a limitar a atividade. Pois, nenhum direito é absoluto; 5. A atividade de inteligência deve produzir evidências sobre os fatos, com metodologia específica de produção de conhecimento, enquanto a investigação visa a prova material. A diferenciação entre a atividade de Inteligência Policial e a Investigação Policial é, em regra, mais teórica do que prática, uma vez que ambas lidam, invariavelmente, com os mesmos objetos: crime, criminosos, criminalidade e questões conexas. Aspecto diferenciador relevante é que enquanto a Investigação Policial está orientada pelo modelo de persecução penal, previsto e regulamentado na norma processual própria, tendo como objetivo a produção de provas, a Inteligência Policial visa a produção de conhecimentos e, apenas eventualmente, subsidia na produção de provas. 7. AÇÕES E OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA 7.1 AÇÕES DE INTELIGÊNCIA São todos os procedimentos e medidas realizadas por uma Agência de Inteligência (AI) para dispor dos dados necessários e suficientes para a produção do conhecimento, na fase de “Reunião de Dados e/ou Conhecimentos” da Metodologia da Produção de Conhecimento (MPC), centrados, de um modo geral, em dois tipos de ações de Inteligência: Ações de Coleta e Ações de Busca. 7.1.1 Ações de Coleta São todos os procedimentos realizados por uma AI (Agência de Inteligência), ostensiva ou sigilosamente, a fim de obter dados depositados em fontes disponíveis, sejam elas oriundas de indivíduos, órgãos públicos ou privados. As ações de coletas se subdividem em: a. Coleta Primária: envolve o desenvolvimento de ações de Inteligência de Segurança Pública (ISP) para obtenção de dados e/ou conhecimentos disponíveis em fontes abertas. b. Coleta Secundária: envolve o desenvolvimento de ações de ISP, por meio de acesso autorizado, por se tratar de consulta a bancos de dados protegidos. 7.1.2 Ações de Busca Ações de Busca, ou simplesmente Busca, são todos os procedimentos realizados pelo conjunto ou parte dos agentes do Elemento de Operações (ELO) de uma 28 AI, a fim de reunir dados protegidos e/ou negados, num universo antagônico. A fim de preservar a AI, essas ações deverão ser, normalmente, sigilosas, independentemente dos dados buscados estarem protegidos ou não por medidas de segurança. 7.2 Operações de Inteligência Operações de Inteligência de Segurança Pública é o conjunto de ações de Coleta e de Busca de dados de interesse da AI, executada quando os dados a serem obtidos estão protegidos por rígidas medidas de segurança e as dificuldades e/ou riscos são grandes para as Agências de Inteligência, exigindo um planejamento minucioso, um esforço concentrado e o emprego de técnica, material e pessoal especializados. A Operação de ISP difere da Ação de Busca pela sua complexidade, amplitude de objetivos, normalmente, por sua maior duração e por ser possível a utilização de mais de uma Ação de Busca. O resultado de uma Operação de Inteligência é a obtenção de dados não disponíveis à AI, para subsidiar o processo de produção do conhecimento em seus ramos de atividade. Segundo a Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública (DNISP), Operação de Inteligência: [...] é o exercício de uma ou mais Ações e Técnicas Operacionais, executadas para obtenção de dados negados de difícil acesso e/ou para neutralizar ações adversas que exigem, pelas dificuldades e/ou riscos iminentes, um planejamento minucioso, um esforço concentrado, e o emprego de pessoal, técnicas e material especializados. As ações de Coleta e Busca podem, mesmo que isoladamente, serem capazes de buscar todos os dados e/ou conhecimentos para a produção de um conhecimento. Porém, elas podem ser também ações preparatórias ou fazer parte de uma Operação de Inteligência. No caso específico da ação de coleta, deve-se citar que as mesmas são ações preparatórias para o desencadeamento de qualquer ação de busca ou operação de inteligência. Visando a segurança destas ações e operações, antes de ir ao campo, o AI (Agente de Inteligência) busca com todas suas ferramentas de coletas conhecer melhor o alvo e o ambiente operacional onde será desencadeada a ação de Busca ou a Operação de Inteligência. Grande parte de dados e/ou conhecimentos necessários ao exercício da atividade de ISP está disponível em fontes abertas. Porém, é necessário confirma-los em relação a outras fontes para sua autenticidade. Tido como “negados”, os dados protegidos revestem-se de especial importância e um fator diferenciador na produção de conhecimentos. São também os dados que exigem ações especializadas para a sua obtenção. Além de ações de busca, os mesmos podem ser obtidos por dois tipos básicos de Operações de Inteligência: as exploratórias e as sistemáticas. 7.2.1 Exploratórias: São Operações de Inteligência que visam atender às necessidades imediatas de obtenção de dados específicos a respeito de determinado alvo e momento. São Operações que buscam dados específicos em um curto espaço de tempo, visando atender à necessidade imediata de um conhecimento específico a respeito de determinado assunto. Pode-se citar o reconhecimento operacional de uma determinada área, a cobertura de um determinado evento, entre outros. 297.2.2 Sistemáticas: São Operações de Inteligência que buscam a obtenção constante de dados a respeito de um fato ou situação que deva ser acompanhado. São utilizadas, normalmente, para acompanhar metodicamente as atividades de pessoas, organizações, entidades e localidades. Pode-se citar o acompanhamento de facções criminosas, a neutralização de suas ações e a identificação de seus integrantes, modus operandi e trajetória de futuras ações. Visam a atualizar e a aprofundar conhecimentos sobre suas estruturas, atividades e ligações, por meio da produção de um fluxo contínuo de dados. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Nas Operações de Inteligência, algumas expressões e termos que caracterizam a linguagem técnica dos profissionais desta área são empregados. Dentre eles, pode-se identificar alguns conceitos básicos, saiba mais sobre cada um: Ambiente Operacional: É a área na qual se desenvolvem as Operações de Inteligência. Podem ser instalações residenciais, comerciais, industriais, ruas, praças, prédios públicos, zonas rurais, favelas, cidades, estados ou países. Alvo: É o objetivo das Ações e Operações de Inteligência. Pode ser um assunto, uma pessoa, uma organização, um local ou um objeto. Elemento de Operações (ELO): É o setor de uma AI que, acionado pelo analista, planeja e executa as Ações de Busca e Operações de Inteligência para a obtenção do dado negado. É no ELO que são reunidos os equipamentos e agentes especializados, estes dotados das Técnicas Operacionais de Inteligência (TOI). O ELO tem que ser organizado de modo sistêmico, guiando suas ações por meio de um Planejamento, no qual serão aplicadas as medidas indispensáveis à eficaz condução das Ações e Operações de Inteligência. Pessoal • Agente: Profissional treinado e especializado em TOI e em Ações e Operações de Inteligência. É um profissional orgânico da AI. • Colaborador: É uma pessoa não orgânica, recrutada operacionalmente ou não, que, por suas ligações e conhecimentos, franquia o acesso à AI para a busca do dado negado. • Informante: É uma pessoa não orgânica da AI recrutada operacionalmente para fornecer dados negados a que tenha acesso e que tenha interesse da ISP, podendo receber treinamento para desenvolver habilidades visando facilitar a obtenção de dados. • Rede: É a designação dada ao conjunto de pessoas não orgânicas, colaboradores e informantes, controladas pela AI. • Controlador: É o agente responsável pelo controle dos componentes da rede. 30 8. Técnicas utilizadas na Atividade de Inteligência 8.1 Observação, Memorização e Descrição (OMD) 8.1.1 Observação: é a capacidade que o agente tem de examinar e analisar tudo que está à sua vista e ao alcance dos seus sentidos. Técnica que pode ser inata no agente, assim como pode ser desenvolvida e treinada para utilização nas ações policiais. Normalmente o Policial Militar começa a desenvolver a técnica durante o curso de formação. Tal recurso tem grande importância e é de muita utilidade para a atividade policial militar. 8.1.2 Memorização: é o ato de fixar na mente fatos e objetos observados. Muitos policiais acreditam apenas na memorização visual e descartam a memorização auditiva, enquanto a grande queixa da população é justamente o fato de o policial não escutar as vítimas. Em muitos casos, a maior assimilação e memorização ocorre a partir de informações repassadas de forma oral. Informações que podem ser expostas através da fala por vítimas, testemunhas, suspeitos, curiosos, outros, que poderão ser de suma importância posteriormente. 8.1.3 Descrição: é a capacidade de enumerar partes essenciais de caracteres, de fatos ou de imagens com máximo de precisão possível. A descrição precisa ser simples, clara, imparcial, ampla e objetiva. Alguns aspectos que podem ser observados: ASPECTOS FÍSICOS GERAIS: cor, altura, sexo, peso, idade, etc. ASPECTOS FÍSICOS ESPECÍFICOS: tatuagens, sinais, cabelos, olhos, voz, etc. CARACTERES DISTINTIVOS: algo incomum que seja de fácil percepção. DADOS QUALIFICATIVOS: são dados que não são visíveis, necessitando uma coleta aprofundada para serem conhecidos (ex.: dados individuais). INDUMENTÁRIAS: tipo de vestimentas. 8.2 Recrutamento Ação desenvolvida com objetivo de persuadir uma pessoa, através de argumentos, a fim de que aquela execute alguma ação, de forma consciente ou inconsciente. 8.3 Entrevista Técnica através da qual o policial mantém uma conversa com o entrevistado, buscando informações. Bastante utilizada pelo Policial Militar, visando detectar mentiras e a correta aferição da verdade. Ferramenta que pode ser utilizada tanto com testemunhas, quanto com suspeitos. 8.4 Estória de Cobertura É a técnica de dissimular, a fim de ocultar o objetivo que se desejar alcançar. Visa cuidar, de forma a impedir o conhecimento operacional da atividade policial, do policial e até mesmo da instituição. 8.5 Fotografia Processo de obtenção de imagens, no qual se registra posição do objeto e o retrato de pessoas, de modo que no futuro, seja possível a identificação do alvo. 31 Técnica e meio bastante desenvolvido na última década, principalmente em virtude da universalização dos smartphones. 8.6 Vigilância É um conjunto de métodos empregados na observação de todos os movimentos praticados pelo o alvo, que devem ser devidamente registrados, sem que o agente seja percebido. 9. Ações de Inteligência e Movimentos Sociais São todos os procedimentos e medidas realizadas por uma Agência de Inteligência (AI) para dispor dos dados necessários e suficientes para a produção do conhecimento relacionados aos diversos Movimentos Sociais vigentes e suas formas de atuação. 9.1 Conceitos de Movimentos Sociais Primeiramente é necessário frisar que o direito de manifestação é assegurado pelo artigo 5º, XVI, da Constituição Federal de 1988. Mas o que são movimentos sociais? Os movimentos sociais são formados por grupos de indivíduos que defendem, demandam e/ou lutam por uma causa social e política, geralmente. É uma forma da população se organizar, expressar os seus desejos e exigir direitos. São fenômenos históricos, que resultam de lutas sociais, que vão transformando e introduzindo mudanças estruturais nas sociedades. Ações coletivas, tais quais passeatas, greves, marchas, entre outras, são usadas como forma de manifestação. Os movimentos sociais podem ser divididos em dois tipos: 1. Conjuntural: movimento que surge devido uma demanda específica e tem curto prazo (por exemplo as manifestações sobre o preço da passagem); 2. Estrutural: movimento que quer conquistar coisas a longo prazo (por exemplo os movimentos que lutam pelo fim do racismo ou por Reforma Agrária). Outro fato importante é que movimentos sociais podem ser contrários ou favoráveis ao governo vigente, basta discordarem ou apoiarem as mesmas lutas com as quais o governo se identifica. E atenção: movimento social é diferente de manifestação espontânea! Manifestações espontâneas acontecem, por exemplo, em estádios de futebol. Quando um grupo grande de pessoas está reunido por um objetivo comum, mas não se conhecem e não defendem os mesmos ideais. 9.2 Principais Movimentos Sociais no Brasil No Brasil, os movimentos sociais ganharam força na década de 70, por serem fortes opositores ao Regime Militar. O movimento estudantil pode ser destacado, pois nessa época grandes manifestações foram organizadas pelos estudantes, como a https://www.politize.com.br/artigo-5/ https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/ https://www.politize.com.br/ditadura-militar-no-brasil/ 32 Passeata dos Cem Mil, 1968, assim como no período das Diretas Já e do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, nas décadas de 80 e 90, respectivamente. Além disso, movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), que lutam pelo direito à terra e moradia, também surgiramna década de 70 e na de 90, respectivamente. Ambos são considerados grandes movimentos sociais brasileiros. Outro movimento, que ficou conhecido em junho de 2013, foi o MPL (Movimento Passe Livre): grupo responsável pelos protestos contra o aumento das tarifas dos transportes públicos. Essas manifestações ficaram conhecidas como “Jornadas de Junho” e iniciaram uma nova onda de movimentos sociais, levantando pautas como os movimentos sociais contemporâneos e o movimento social em rede. Movimentos sociais contemporâneos Os chamados novos movimentos sociais, ou movimentos sociais contemporâneos, surgiram através de uma série de lutas por reconhecimento e direitos civis. Por isso, eles tratam mais de assuntos voltados a questões éticas e de valores humanos, muito discutidos na sociedade e nas grandes mídias. Movimento Negro Apesar de já ser um movimento presente desde a época da escravidão, os negros ainda precisam lutar contra a discriminação étnica e racial. Atualmente, acesso a espaços e oportunidades comuns que deveriam estar disponíveis a todos os brasileiros, o fim da criminalização pela raça e, especialmente, o fim do Racismo Estrutural são bandeiras muito presentes nesses movimentos. Movimento Estudantil Responsáveis por organizar a Passeata dos Cem Mil na década de 60, os estudantes dispunham de várias organizações representativas, como por exemplo a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a UEE (Uniões Estaduais dos Estudantes). Também estiveram presentes nas manifestações em oposição ao governo Collor e mais recentemente na Mobilização estudantil de 2016. A luta dos estudantes se concentra, geralmente, em garantir um ensino público de qualidade e não permitir cortes de verbas destinadas à educação. https://www.politize.com.br/mst-voce-entende-o-que-e-esse-movimento/ https://www.politize.com.br/mtst-conheca-o-movimento-dos-trabalhadores-sem-teto/ 33 Movimento Feminista O movimento feminista (também conhecido como movimento das mulheres , ou simplesmente feminismo ) refere-se a uma série de campanhas políticas para reformas em questões como direitos reprodutivos , violência doméstica , licença de maternidade , remuneração igual , sufrágio feminino , assédio sexual e violência sexual , tudo isso cai sob o rótulo de feminismo e movimento feminista. As prioridades do movimento variam entre nações e comunidades. O feminismo em partes do mundo ocidental passou por três ondas. O feminismo de primeira onda foi orientado em torno da posição das mulheres brancas de classe média ou alta e envolveu sufrágio e igualdade política. O feminismo da segunda onda tentou combater ainda mais as desigualdades sociais e culturais. Embora a primeira onda de feminismo envolvesse principalmente mulheres brancas de classe média, a segunda onda trouxe mulheres de cor e mulheres de outros países em desenvolvimento que buscavam solidariedade. [1] Feminismo da terceira onda continua a abordar as desigualdades financeiras, sociais e culturais e inclui campanhas renovadas para maior influência das mulheres na política e na mídia. Em reação ao ativismo político, as feministas também tiveram que manter o foco nos direitos reprodutivos das mulheres, como o direito ao aborto. O feminismo de quarta onda examina os sistemas interligados de poder que contribuem para a estratificação de grupos tradicionalmente marginalizados . Movimento LGBTQIA+ O movimento LGBTQIA+ (sigla que significa: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queer, Intersexo e Assexual e mais), mais conhecido pela sociedade como Movimento LGBT, age em busca da igualdade social e de direitos e contra o preconceito. Uma das ações mais conhecidas do movimento é a Parada do orgulho LGBT de São Paulo, que acontece anualmente na Avenida Paulista e atrai turistas de todo o mundo. O objetivo principal da Parada é a luta contra a LGBTfobia. Nos moldes dessa parada, outras mais ocorrem em diversas cidades, especialmente nas capitais dos Estados. Movimento Ecológico Concentram-se nos projetos voltados a estudar o impacto dos avanços neoliberais como detratores do meio ambiente, reivindicando medidas de proteção ambiental. Visa a conscientização da população e a fiscalização dos órgãos governamentais responsáveis por tratar dos assuntos ligados ao meio ambiente. Movimento Black Bloc Surgido na década de 1980, na Alemanha Ocidental, o black bloc despontou no cenário brasileiro após as manifestações de junho de 2013. As manifestações que ocorreram no Brasil a partir de maio/junho de 2013, que ganharam repercussão nacional e espalharam-se pelo país após tomarem as ruas da cidade de São Paulo com as ações contra o aumento da tarifa do transporte https://en.wikipedia.org/wiki/Political_campaign https://en.wikipedia.org/wiki/Reproductive_rights https://en.wikipedia.org/wiki/Reproductive_rights https://en.wikipedia.org/wiki/Domestic_violence https://en.wikipedia.org/wiki/Parental_leave https://en.wikipedia.org/wiki/Equal_pay_for_women https://en.wikipedia.org/wiki/Equal_pay_for_women https://en.wikipedia.org/wiki/Women's_suffrage https://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_harassment https://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_harassment https://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_violence https://en.wikipedia.org/wiki/Feminism https://en.wikipedia.org/wiki/Western_world https://en.wikipedia.org/wiki/First-wave_feminism https://en.wikipedia.org/wiki/First-wave_feminism https://en.wikipedia.org/wiki/Second-wave_feminism https://en.wikipedia.org/wiki/Second-wave_feminism https://en.wikipedia.org/wiki/Feminist_movement#cite_note-1 https://en.wikipedia.org/wiki/Third-wave_feminism https://en.wikipedia.org/wiki/Fourth-wave_feminism https://en.wikipedia.org/wiki/Social_stratification https://en.wikipedia.org/wiki/Marginalization https://en.wikipedia.org/wiki/Marginalization 34 organizadas pelo Movimento Passe Livre (MPL), trouxeram um debate novo na imprensa brasileira: o black bloc. O termo black bloc (bloco negro, em inglês) refere-se a uma tática de manifestações de rua, desenvolvida desde a década de 1980, para garantir a autodefesa dos manifestantes diante de possíveis ações repressivas das forças policiais e, posteriormente, para atacar edificações de empresas e instituições de Estado consideradas símbolos do capitalismo. Ele constitui-se na formação de um bloco de pessoas vestidas de negro que participam em grupo nas manifestações, tapando seus rostos com máscaras, capacetes ou panos para evitar o reconhecimento e a perseguição policial. No Brasil, o black bloc ganhou notoriedade a partir das manifestações de junho de 2013 e vem sendo alvo de inúmeras críticas. Coletivos Sociais Coletivos sociais são pessoas que se unem em torno de pautas específicas, como feminismo, contra o racismo, contra preconceitos de gênero, por exemplo. Possuem estrutura horizontalizada e flexível, portanto não há liderança única e todos os integrantes possuem voz dentro dos movimentos, podendo opinar sobre quaisquer assuntos em pauta. As decisões são colegiadas. Os coletivos podem existir dentro dos movimentos sociais. Tecnologia como aliada: os movimentos sociais em rede A internet surgiu como uma construção de um novo espaço para debate e por isso as manifestações de 2013 foram um marco dos movimentos sociais em rede. Através de redes sociais como Facebook, Twitter e Whatsapp, as informações sobre as manifestações – pontos de encontro, horários, vestimenta, entre outros – eram passadas de forma instantânea e atingiam um grande número de pessoas. Assim, foi construída a cultura do debate em rede. Compartilhando conteúdo, informação e conhecimento, a internet tornou- se um espaço social, onde ideias e pontos de vista podem ser disseminados a todo instante. Um terreno fértil para os movimentos sociais se organizarem e atingirem mais militantes. Apesar dos movimentos sociais parecerem muito ligados a nação na qual pertencem, você sabiaque existem movimentos sociais que são transnacionais? É o caso do Fórum Social Mundial, um evento que é organizado por diferentes movimentos sociais pelo mundo e tem o objetivo de apresentar soluções para problemas contemporâneos de transformação social global, formando uma rede de globalização. 9.3 Ações de Inteligência voltadas para acompanhamento de Movimentos Sociais Os agentes de Inteligência envolvidos em Movimentos sociais devem identificar as tendências, motivações, e analisar o modus operandi de cada grupo com intuito de minimizar possíveis tensões e conflitos que possam afetar a ordem pública. Os agentes de Inteligência devem reunir informações que possam auxiliar os tomadores de decisão (Comandantes diretos, Comando Geral, Secretaria de Defesa Social, representantes do Executivo, etc.) cuja intenção é, especialmente, a manutenção da Ordem Pública através de informações que auxiliem no dimensionamento do 35 lançamento do efetivo policial nas manifestações, orientação quanto melhor tipo de policiamento a ser empregado, avaliação dos danos e riscos físicos aos participantes, aparato de segurança envolvido e sociedade em geral, preservação do cumprimento do ordenamento jurídico, entre outros, realizando diagnósticos e prognósticos de inteligência. Para que sejam produzidos conhecimentos quantitativos e qualitativos, referentes a movimentos sociais, os agentes de inteligência precisam usar de metodologia de Produção de Conhecimento e, se preciso, Técnicas utilizadas na Atividade de Inteligência, tais quais: Técnicas de OMD, Estória Cobertura, Recrutamento, Entrevista e Fotografia. MÓDULO V 10. Documentos de Inteligência Documentos de Inteligência são os documentos padronizados, redigidos em texto claro, ordenado e objetivo, que circulam internamente ou entre as AIs, a fim de transmitir ou solicitar conhecimentos. Em regra, os documentos de inteligência serão classificados, podendo, excepcionalmente, ser elaborado Relatório Técnico (RT), passível de classificação. 10.1 Documentos externos São documentos de Inteligência destinados a usuário externo à Agência de Inteligência 10.1.1 Relatório de Inteligência (Relint) É o documento externo, padronizado, no qual o profissional de Inteligência transmite conhecimentos para usuários ou outras AI, dentro ou fora do sistema de ISP. O tipo de conhecimento transmitido deverá estar explícito na forma da redação - Informes, Informações, Apreciações e Estimativas. 10.1.2 Pedido de Busca (PB) É o documento externo, padronizado, utilizado para solicitação de dados e/ou conhecimentos entre as AIs, dentro ou fora do sistema de ISP. 10.1.3 Relatório Técnico (RT) Relatório técnico é o documento externo padronizado, passível de classificação, que transmite, de forma excepcional, análises técnicas e de dados, destinados a subsidiar seu destinatário, inclusive, na produção de provas. 10.1.4 Comunicado Utilizado para difundir, excepcionalmente, frações significativas não completamente processadas (dados), quando assim o exigir o princípio da oportunidade. Deve ser elaborado quando um dado, submetido ao julgamento, não puder ter sua credibilidade aferida em grau de certeza ou opinião em tempo hábil. Pode também ser utilizado para a comunicação de assuntos de interesse das AIs. 36 10.1.5 Sumário É o documento externo, padronizado, que apresenta uma coletânea rotineira e periódica de fatos e situações ocorridas de interesse da Segurança Pública. 10.2 Documentos internos São documentos de circulação interna, relacionados à atuação, solicitação de dados, resposta ou transmissão interna de dados ou conhecimentos no âmbito de cada AI, de acordo com seu objetivo, finalidade e estrutura. 10.2.1 Relatório Interno (RI) É o documento interno, padronizado, produzido pelo profissional de Inteligência, por iniciativa própria, utilizado para comunicar, no âmbito da AI, dados sobre determinado fato ou situação, que podem servir de insumos para a produção de conhecimento. 10.2.2 Ordem de Busca (OB) É o documento interno, padronizado, utilizado para solicitação de dados no âmbito da AI. 10.2.3 Relatório de Busca (RB) É o documento interno, padronizado, utilizado para responder uma Ordem de Busca. Outros tipos poderão ser criados, a fim de atender as necessidades específicas de cada AI. 10.3 Requisitos dos Documentos de Inteligência A padronização dos documentos é extremamente necessária para se obter unidade de entendimento e uniformidade de procedimentos entre os órgãos que integram o Sistema de Inteligência de Segurança Pública - SISP. Os documentos conterão obrigatoriamente os seguintes itens mínimos de identificação e controle: - Brasão da União ou do Ente Federado; - Designação e timbre da AI produtora e sua subordinação; - Grau de sigilo; - Designação do tipo do documento; - Numeração sequencial por ano e data de expedição do documento; - Cabeçalho contendo: - Data (de produção); - Assunto; - Origem (órgão que originalmente produziu o documento); - Difusão (destinatários do documento); - Difusão Anterior (destinatários anteriores); - Referência (documentos pertinentes difundidos anteriormente entre as AIs); - Anexo (documentos que contribuem para o entendimento do assunto); 37 - Texto; - Numeração das páginas (no canto superior à direita, número sequencial seguido do total de páginas do documento, separado por barra); - Autenticação (no canto superior à direita, abaixo da numeração e em todas as páginas do documento, inclusive nos anexos); -Recomendação legal sobre preservação do sigilo. 10.4 Classificação e Restrição ao uso dos documentos de ISP Os documentos de ISP receberão classificação (Ultrasecreto, Secreto e Reservado) de acordo com a sensibilidade do assunto abordado, nos termos da legislação apropriada e não poderão ser inseridos em procedimentos e/ou processos de qualquer natureza, salvo o Relatório Técnico. Observar Lei de Acesso à Informação nº 12.527 de 18 de novembro de 2011 10.5 Retransmissão Consiste em uma AI transmitir a outra(s) AI(s) e/ou usuário(s) um documento de Inteligência, cujo conteúdo expressa um conhecimento constante em documento originado em uma terceira agência, salvo restrição expressa da agência originária. Como regra geral, a retransmissão deverá: - Manter a classificação sigilosa e anexos que possam existir; - Indicar a AI que produziu o conhecimento; - Indicar data em que foi produzido o texto que está sendo retransmitido, além do próprio conhecimento, mantendo a numeração do documento elaborado no processo de difusão original; - Reproduzir o conteúdo integral que está sendo retransmitido, de forma a não ser confundido com eventual novo conhecimento que possa ser agregado pela AI retransmissora, indicando a difusão anterior. 10.6 Heptâmetro de Quintiliano O Heptâmetro de Quintiliano é uma ferramenta aplicada para apurar um fato. Propõe sete perguntas que, uma vez respondidas, evidenciam algo com factual. 38 QUAIS INFORMACÕES SÃO IMPORTANTES? • DATA; • HORA DE INÍCIO; • LOCAL; • INFORMAR A CATEGORIA ORGANIZADORA DO ATO; • INFORMAR SE OUTRAS CATEGORIAS PARTICIPAM DO ATO, ESPECIFICANDO-AS; • RELACIONAR A(S) LIDERANÇA(S) (se tiver); • INFORMAR AS AUTORIDADES E/OU PERSONALIDADES PRESENTES; • INFORMAR A PRESENÇA DE IMPRENSA NO LOCAL; • INFORMAR SE O ATO TEM VINCULAÇÃO POLÍTICA; • SE HÁ UMA PAUTA PRÉVIA A SER DISCUTIDA; • QUAIS AS REIVINDICAÇÕES DOS MANIFESTANTES; • SE HÁ INTERRUPÇÃO DE TRÁFEGO E VIAS PÚBLICAS (informando a forma utilizada pelos manifestantes); • SE HAVERÁ DESLOCAMENTO E O ITINERÁRIO A SER SEGUIDO; • SE HÁ PRESENÇA POLICIAMENTO OSTENSIVO E OUTRAS FORÇAS AMIGAS (CTTU, PF, PRF, GM E ETC); • ATUALIZAÇÃO CONSTANTE E APROXIMADA DA QUANTIDADE DE PARTICIPANTES DO ATO; • INFORMAR A OCORRÊNCIA DE ALGUM ATO ILÍCITO (Depredações, interrupção de tráfego e vias públicas, agressões, invasão/ocupação de repartiçõespúblicas, dentre outros); • INFORMAR SE ESTÁ OCORRENDO PANFLETAGEM (repassando seu conteúdo), PIQUETES, DENTRE OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES; • AO TÉRMINO DO ATO, REPASSAR O HORÁRIO FINAL DO MOVIMENTO E O QUE FICOU ACORDADO, COMO DATAS, HORÁRIOS E LOCAIS DE NOVOS EVENTOS, BEM COMO A PROBABILIDADE DE PARALISAÇÃO DE CATEGORIAS. 39 10.7 Anexos Modelos de Documentos de Inteligência 10.7.1 Ordem de Busca 10.7.2 Pedido de Busca 10.7.3 Relatório de Busca 10.7.4 Relatório de Inteligência 10.7.5 Relatório Interno 10.7.6 Relatório Técnico 11. Referências Bibliográficas ALMEIDA, Alaciel Franklin. Manual do tutor. 2000 (mimeo) ANDRADE, Felipe Scarpelli. Inteligência policial: efeitos das distorções no entendimento e na aplicação. v. 3, n. 2 (2012). Disponível em:https://periodicos.dpf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/57>. Acesso em: 30 março 2015. BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Direitos humanos: coisa de polícia. Passo Fundo: CAPEC, 1998. BARROSO, Mônica Maria Ferreira Lacerda. Processo cíclico e análise de inteligência policial. Apostila. 2006. CEISO. UFMT. BRASIL. Lei 9.883, de 07 de dezembro de 1999. Institui o Sistema Brasileiro de Inteligência, cria a Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, e dá outras providências. ______. Decreto nº 9.662, de 1º de janeiro de 2019. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério da Justiça e Segurança Pública, remaneja cargos em comissão e funções de confiança e transforma cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS. ______. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública. Brasília, 2014. ______. Doutrina nacional de inteligência de segurança pública – DNISP / Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública. 4. ed., rev. e atual. - Brasília : Ministério da Justiça, 2015. ______. Lei nº 12.850, de 02 de agosto de 2013. Presidência da República. Casa Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2013/lei/l12850.htm>. Acesso em: 20 março 2015. ______. Lei nº 10.217, de 11 de abril de 2001. Presidência da República. Casa Civil. 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