Exercícios Contabilidade

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1. Defina Despesa 
Resposta:
Como despesa do período consideram-se todos os gastos não identificáveis com a cultura, não sendo, portanto, acumulados no estoque (culturas temporárias), e sim alocados diretamente para resultado como despesa do período. Exemplo: despesas de venda (marketing, comissões de vendedores), despesas administrativas (salários da diretoria, pessoal do escritório etc.) e despesas financeiras (juros, tarifas bancárias etc.)
2. A depreciação cessa quando o activo se torna ocioso ou é retirado do uso normal. Concorda? Justifique.
Resposta:
Era para não concordar pois segundo o nosso texto, A depreciação não cessa quando o activo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o activo esteja totalmente depreciado. A depreciação de um activo deve cessar na data em que o activo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de activos classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o activo é baixado, o que ocorrer primeiro.
3. O método de desgaste funcional proporciona quotas de depreciação maiores no início e menores no fim da vida útil. Permite maior uniformidade nos custos, já que os bens, quando novos, necessitam de pouca manutenção e reparos. Se concorda com a afirmação, demostre usando um exemplo da sua autoria. 
Resposta: era para concordar. 
4. Para o cálculo da depreciação das máquinas e implementos agrícolas, a depreciação é calculada do mesmo modo que se calcula no caso das máquinas industriais. Neste caso o método de quotas constantes é o mais apropriado. Concorda? 
Resposta: era para não concordar pois segundo o texto, Uma das dificuldades encontradas para calcular o custo das lavouras ou das safras está no cálculo da depreciação das máquinas e implementos agrícolas. Normalmente a depreciação é calculada a uma taxa anual, com critérios fiscais, apropriando-se a depreciação do ano entre as diversas culturas através de rateio.
As máquinas e implementos agrícolas ao contrário das máquinas industriais, não são usados durante o ano em virtude de entressafras, chuvas, geadas, ociosidades etc. Dessa forma recomenda-se a apropriação da depreciação em decorrência do efectivo uso às respectivas culturas ou projectos (método do desgaste funcional), devendo-se, portanto, calcular a depreciação em função da hora trabalhada, por equipamento, em vez da quantidade de anos de vida útil.
5. Diga justificando se os valores dispendidos na armazenagem devem ser considerados no balanço, na demostração de resultados ou no balancete . 
Resposta: Segund o texto, quando o produto agrícola estiver pronto para a venda, totalmente acabado, é comum, em alguns casos, armazená-lo para vendê-lo em momento oportuno, esperando melhores preços. Nesse caso, deve-se tratá-lo como Despesa de Vendas, no grupo de Despesas Operacionais, e não como Custo do Produto. Dessa forma, são considerados custo do período, e não do produto. 
6. Uma das principais diferenças entre as actividades agrícola e pecuária em relação às demais é o término do exercício social. Se concorda com a aformação, explique detalhadamente .
Resposta:
Uma das principais diferenças entre as actividades agrícola e pecuária em relação às demais é o término do exercício social. Diferentemente do que ocorre na maioria das empresas, ao fazerem o exercício social coincidir com o ano civil, essa prática não se aplica às empresas rurais. Pecuárias ou agrícolas. Isso ocorre porque na maioria das empresas a comercialização dos seus produtos se distribui ao longo do período de 12 meses, e a produção agrícola, por ser essencialmente sazonal, tende a concentrar-se em determinado período, de alguns dias, meses ou ano. 
O período adequado para o encerramento do exercício social na actividade agrícola assim como, na actividade pecuária não é o ano civil. O ideal é realizá-lo logo após o nascimento dos bezerros ou do desmame, pois, de maneira geral, o nascimento dos bezerros concentra-se em determinado período do ano. 
Ao término da colheita e, quase sempre, da comercialização dessa colheita, tem-se o encerramento do ano agrícola. O ano agrícola é o período em que os produtores plantam, colhem e, normalmente, comercializam a safra agrícola. Em algumas situações, os gestores das empresas agrícolas optam pela não comercialização do produto, a fim de armazená-lo para futura comercialização com melhor preço. 
Dessa forma, considera-se ano agrícola o término da colheita, pois não existe melhor momento para apurar o resultado do período (lucro ou prejuízo) senão logo após a colheita e sua respectiva comercialização, que, na actividade agrícola, é o período no qual normalmente se tem maior concentração de receita. 
Algumas empresas pecuárias planificam os nascimentos em lotes para determinados períodos do ano (em virtude da seca e do inverno, períodos de pastagem ruim, pois inicialmente o bezerro não pastea) por meio de inseminação artificial ou da estação de monta (período de cruzamento de touro e vaca) planejada, aceleração de cios etc.
As empresas que não fazem nenhuma planificação de períodos de nascimentos terão dificuldade para fixar o mês de encerramento, já que se podem ter nascimentos todos os meses; mesmo assim, vai existir um determinado período de corte para se considerar como o término do exercício social. 
Por fim, há empresas pecuárias que fixam o exercício social com base no mês seguinte àquele em que se concentram as vendas dos reses para o frigorífico. Esse critério é igualmente válido quanto ao nascimento dos bezerros.
É importante destacar que sempre que houver a ocorrência de nascimento de bezerros, a contabilidade, por meio de relatórios contabilísticos, informará os seus usuários sobre essa evolução patrimonial, mas, para tanto, há necessidade do encerramento do exercício social e da elaboração do Balanço Patrimonial.
Esse período também pode ser utilizado para tomada de decisões, por exemplo, sobre o que fazer no novo ano agrícola, que pode ser compreendido como o período da plantação, colheita e, normalmente, comercialização da safra. 
Por outro lado, pode-se optar pelo apuramento de resultado antes da colheita, ou seja, com a cultura em formação; porém, é quase impossível a avaliação do seu valor económico com precisão, além da dificuldade de apuramento do resultado pelo fato de que ainda não houve a venda. Pode-se citar, como exemplo, uma plantação de café com menos de 1 m de altura, a três meses da colheita, um pomar de peras ou maçãs na floração ou, ainda, uma plantação de mandioca que ainda não está pronta para a colheita.