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SLIDE - GOVERNO DILMA ROUSSEFF (2011-2016)

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HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
ERA PT – GOVERNO DILMA ROUSSEFF (2011-2016)
Alexandre Alves
ESTRUTURA DE CONTEÚDO
Era PT: Governo Dilma 
Vana Rousseff
(2011-2016)
Governo Michel Temer 
(2016-2019)
Era PT: Governos Luiz 
Inácio Lula da Silva 
(2003-2011)
A DISPUTA PRESIDENCIAL DE 2010
INTRODUÇÃO
Antes de iniciar a explanação em torno das eleições presidenciais de 2010, é
necessário apresentar a figura de Dilma Rousseff. A candidata no PT antes mesmo de entrar
para a Universidade se aproximou e integrou o grupo conhecido como Organização
Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop). Esse grupo era uma vertente alternativa
aos principais partidos de esquerda que na época acreditavam ser possível uma aliança
entre Proletariado e Burguesia. A Polop, por sua vez, afirmava que o Brasil já estava maduro
para uma experiência socialista e lutava nesse sentido. Durante a Ditadura Militar (1964-
1985) o grupo se dividiu em duas vertentes, sendo que Dilma optou por integrar a equipe
que logo formaria o Comando de Libertação Nacional (Colina). Presente em ações
clandestinas para combater a Ditadura, Rousseff foi presa em 1970 no Estado de São Paulo,
sendo libertada mais tarde em 1972.
DILMA VANA ROUSSEFF
Em 1974 ingressou no curso de
Ciências Econômicas, se graduando em
1977, durante esse período trabalhou na
Fundação de Economia e Estatística do Rio
Grande do Sul (FEE-RS). Foi Secretária
Municipal da Fazenda em Porto Alegre,
presidente da FEE-RS, Secretária de Minas,
Energia e Comunicações do Rio Grande do
Sul. No ano de 2001, se filiou ao Partido
dos Trabalhadores – PT, legenda na qual
permanece até os dias atuais.
IMAGEM 01 - Dilma Rousseff em 2019, época em que concedeu uma entrevista 
ao El Pais. Fonte: El Pais. Disponível em: 
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/24/internacional/1569357402_229825.ht
ml Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/24/internacional/1569357402_229825.html
MINISTRA DE MINAS E ENERGIA
Quando Luiz Inácio Lula da Silva venceu as eleições presidenciais em 2002, Dilma
foi convocada a assumir o cargo de Ministra de Minas e Energia do Governo. Sua principal
missão no cargo era impedir que ocorresse uma nova crise energética no país, como a que
aconteceu em 2001, conhecida como “apagão”. No cargo, Dilma defendeu a presença do
capital privado nas atividades de produção, transmissão e distribuição de energia, mas
defendia uma maior presença do Estado como regulador do setor. Um ano depois, lançou o
Programa Luz para Todos com o objetivo de levar eletricidade as áreas ainda não atendidas,
sobretudo as rurais.
MINISTRA DE MINAS E ENERGIA
IMAGEM 02 - Foto divulgada no âmbito do Programa Luz para Todos. Fonte: PT. Disponível em: https://pt.org.br/em-15-anos-luz-para-todos-
supera-meta-de-atendimento-em-pernambuco/ Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://pt.org.br/em-15-anos-luz-para-todos-supera-meta-de-atendimento-em-pernambuco/
MINISTRA CHEFE DA CASA CIVIL
Em 2005, com o Escândalo do Mensalão, José Dirceu precisou se afastar da
posição de Ministro Chefe da Casa Civil de Lula. Com o cargo vago, Luiz Inácio convidou
Rousseff para ocupar a posição, já pensando em um possível governo de sucessão na
figura de Dilma. Como Ministra Chefe da Casa Civil de Lula, Dilma atuou sobretudo no
Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, assunto tratado com mais detalhes na aula
passada sobre os dois Governos Luiz Inácio.
A CAMPANHA EM 2010
Já em 2010, com a proximidade das eleições, Rousseff fez campanha tendo como
cabo eleitoral o Presidente Lula. Foi uma extensa campanha por todo o Brasil no qual
ambos defendiam uma continuidade da política petista de Justiça Social e Programas
Assistenciais. Essa continuidade ficaria bem visível no discurso de posse no seu primeiro
mandato, ocasião quando ressaltou a necessidade de continuar a política de combate a
fome. O mesmo pode ser observado no segundo mandato, quando o lema do governo foi
“Brasil, Pátria Educadora”. Combate a fome e acesso a educação foram duas importantes
bandeiras de Lula, quanto presidente.
A CAMPANHA DE 2010
IMAGEM 03 - Lula e Dilma durante comício em São Paulo durante as campanhas para a eleição presidencial de 2010. Fonte: Gazeta do Povo. 
Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/eleicoes/2010/lula-e-dilma-fazem-comicio-de-encerramento-da-campanha-em-
sp-41w23jorzy7306jx1mir2yslq/ Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/eleicoes/2010/lula-e-dilma-fazem-comicio-de-encerramento-da-campanha-em-sp-41w23jorzy7306jx1mir2yslq/
OS CANDIDATOS
Dilma disputou o primeiro turno contra os seguintes candidatos: José Serra ex-
governador do Estado de São Paulo foi o escolhido pelo PSDB como presidenciável e Índio
da Costa do Democratas (DEM) como vice-presidente. Também é importante a participação
da Ex-Ministra do Meio Ambiente de Lula, Marina Silva agora no Partido Verde (PV). Houve
especulação sobre uma possível aliança entre Marina e Heloísa Helena do PSOL para
concorrer ao cargo. Contudo, Heloísa optou por concorrer a uma cadeira no senado. O vice
de Marina foi, portanto, Guilherme Leal também do PV. O Partido Socialismo e Liberdade
lançou Plínio de Arruda Sampaio e Hamilton Assis como vice. Outros nomes menos
importantes que disputaram o pleito foram José Maria Eymael (PSDC), José Maria de
Almeida (PSTU), Levy Fidélix (PRTB), Ivan Pinheiro (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO).
DILMA ROUSSEFF X JOSÉ SERRA
Tanto Dilma como Serra representavam um pequeno risco para os mercados que
temiam pela perda da estabilidade econômica no país. Ambos, nesse sentido, dividiam os
votos. Porém, o candidato do PSDB, seria aquele que melhor conseguiria tratar de questões
como disciplina fiscal e contenção das despesas estatais. Além disso, sua posição era mais
liberal e a favor do mercado que aquela defendida por Rousseff, que previa, por sua vez,
uma maior presença do Estado e atuação econômica. Além disso, Dilma teria dificuldades
de conter as despesas governamentais devido a sua plataforma de governo e propostas.
Assuntos como Bolsa Família, amplamente criticado nas eleições de 2018 por candidatos
como Jair Bolsonaro, aqui era ponto comum sua validade e ambos os presidenciáveis
prometeram não só a continuidade do programa como sua ampliação.
DILMA ROUSSEFF X JOSÉ SERRA
IMAGEM 04 - Dilma cumprimenta José Serra, seu principal opositor no pleito de 2010. Fonte: Revista Veja. Disponível em: 
https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/ultimo-debate-presidencial-2010/ Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/ultimo-debate-presidencial-2010/
RESULTADO
Ao fim do primeiro turno, Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram 46,91% dos
votos enquanto José Serra e Índio da Costa conseguiram 32,61%, sendo ambos eleitos
para o segundo turno. Realizado em 31 de outubro de 2010, o segundo turno deu a vitória
a Dilma Rousseff e Michel Temer com 56,05% dos votos, enquanto Serra e Índio da Costa
obtiveram 43,95%. Dilma se tornava a primeira mulher a governar o país e o Partido dos
Trabalhadores se manteve no poder por mais um mandato. Vejamos como foi o Primeiro
Governo Rousseff.
RESULTADO
IMAGEM 05 - Da esquerda para a direita, Michel Temer (vice), Dilma Rousseff (presidente) e Lula (ex-presidente). Fonte: Brasil News. 
Disponível em https://www.n3w5.com.br/destaque/2016/04/stf-citacoes-dilma-temer-lula-inquerito-lava-jato Acesso em 15 de dezembro de 
2021.
https://www.n3w5.com.br/destaque/2016/04/stf-citacoes-dilma-temer-lula-inquerito-lava-jato
PRIMEIRO GOVERNO DILMA ROUSSEFF
(2011 – 2015)
INTRODUÇÃO
Assim que tomou posse, Dilma
lançou o Plano Brasil sem Miséria, uma
ampliação do Programa Bolsa Família (PBF)
cuja meta era alcançar uma parcela
significativa da população em situação de
pobreza que não foi assistida pelo PBF, o
chamado núcleo duro da pobreza. Esse
grupo populacional não alcançado pelo
Programarepresenta uma parcela em
situação extremamente vulnerável e de
difícil acesso através de programas
assistenciais.
IMAGEM 06 - Foto oficial de Dilma como presidente do Brasil. Fonte: G1. 
Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/palacio-do-planalto-
divulga-foto-oficial-da-presidente-dilma-rousseff.html Acesso em 18 de dezembro 
de 2021.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/palacio-do-planalto-divulga-foto-oficial-da-presidente-dilma-rousseff.html
PLANO BRASIL SEM MISÉRIA
Para atingir seus objetivos, o Brasil sem Miséria se estruturou em cinco pontos de
inflexão.
1. A primeira delas foi o estabelecimento de uma linha de extrema pobreza usando o
indicador “renda” como balizador para classificação.
2. A segunda foi a definição como objetivo a universalização dos programas assistenciais
como o Bolsa Família, por exemplo.
3. A terceira foi a chamada “Busca Ativa”, pois a população do chamado núcleo duro era
incapaz, devido a própria situação de pobreza, de buscar e exigir os seus direitos,
dessa forma, passou a ser responsabilidade do Estado ir ao encontro dessas pessoas e
cadastrá-las para acesso ao Plano e seus benefícios.
PLANO BRASIL SEM MISÉRIA
Para atingir seus objetivos, o Brasil sem Miséria se estruturou em cinco pontos de
inflexão.
1. A quarta inflexão estava centrada no estabelecimento do valor de R$:70,00 para todos
os brasileiros considerando a renda e os benefícios dos programas sociais. Dessa
forma, passou a existir um novo patamar no qual era imprescindível que todos os
brasileiros estivessem.
2. Por fim, a quinta inflexão consistia em ações voltadas para inclusão econômica da
população adulta dos programas sociais através de capacitação para o emprego e para
o empreendedorismo.
RESULTADO – PLANO BRASIL SEM MISÉRIA
O Plano apresentou bons resultados, segundo dados oficiais cerca de 22 milhões
de pessoas saíram da linha da extrema pobreza com apoio do Plano e do Programa Bolsa
Família. No aspecto “Busca Ativa” foram realizados nove mutirões com inclusão de 15.500
famílias no Plano. Outras atividades nesse mesmo âmbito foram o PRONATEC, o incentivo a
formalização através do MEI – Microempreendedor Individual, Programa Crescer, Apoio a
Economia Solidária, Água para Todos, Programa de Aquisição de Alimento – PAA, Agro
Amigo, Bolsa Verde, entre outros.
LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO
Como já mencionado no presente resumo, a prisão de Dilma durante a Ditadura
Militar entre 1970 e 1972 seria um importante fator que a motivou na tomada de duas
decisões. A primeira foi a Aprovação da Lei de Acesso a Informação. A Lei 12.527 de 18 de
novembro de 2011, dentre outros aspectos, estabelecia que todos os Órgãos Públicos
deveriam informar suas atividades a qualquer cidadão interessado. O dispositivo acabava
com o sigilo de documentos do Governo e estabelecia o prazo de 50 anos para que os
dados considerados ultrassecretos fossem colocados à disposição do público.
COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE - CNV
Como já mencionado no presente resumo, a prisão de Dilma durante a Ditadura
Militar entre 1970 e 1972 seria um importante fator que a motivou na tomada de duas
decisões. A outra decisão está relacionada ao estabelecimento da Comissão Nacional da
Verdade – CNV. A CNV tinha como objetivo averiguar os crimes ocorridos entre 1946 e
1988 no Brasil, bem como produzir um relatório final com os resultados do trabalho de
pesquisa e apuração. A Comissão foi criada pela Lei 12.528 de 18 de novembro de 2011.
COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE - CNV
IMAGEM 07 - Apresentação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade. Fonte: Agência Brasil. Fonte: Politize!. Disponível em 
https://www.politize.com.br/comissao-nacional-da-verdade/ Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://www.politize.com.br/comissao-nacional-da-verdade/
COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE - CNV
Em 10 de dezembro de 2014 a Comissão, assim como esperado e estabelecido em
lei, encerrou seus trabalhos apresentando um Relatório Final. Além do relatório, todo o
arquivo de texto, imagético e audiovisual passou a compor o Acervo Nacional pelo Centro
de Referência Memórias Reveladas. Ao todo, 377 pessoas foram responsabilizadas, apesar
da CNV não possuir poder punitivo, a mesma recomendou a abertura de processos
judiciais. O Relatório Final pode ser baixado no site oficial da Comissão através do link
http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/textos-do-colegiado/586-epub.html
http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/textos-do-colegiado/586-epub.html
COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE - CNV
VÍDEO 01 - Cerimônia de entrega do acervo da CNV ao Arquivo Nacional - Dra. Rosa Cardoso
Link: https://www.youtube.com/watch?v=dbWmDVNC9zI
Canal Comissão Nacional da Verdade (Youtube): https://www.youtube.com/channel/UCERnA-dpopdYmzQUOpVG_8w
https://www.youtube.com/watch?v=dbWmDVNC9zI
https://www.youtube.com/channel/UCERnA-dpopdYmzQUOpVG_8w
MARCO CIVIL DA INTERNET
Outro aspecto importante do Governo Rousseff foi a aprovação do Marco Civil
Regulatório da Internet. A Lei 12.565 consiste em uma legislação de cunho principiológico,
ou seja, que introduz os princípios norteadores, garantias, direitos e deveres dos agentes
envolvidos com o uso e exploração da internet no Brasil. O Marco se fundamenta sobre três
pilares: liberdade de expressão, neutralidade de rede e privacidade. A liberdade de
expressão, já consagrado na Carta de 88 passa a ser aplicada no ciberespaço, contudo é
vedado o anonimato e é possível a responsabilização civil daqueles que excedem o limite da
liberdade de se expressar. A neutralidade da rede, por sua vez, foi expressa no dever dos
provedores de Internet de tratar os pacotes de dados que trafegam em suas redes sem
discriminação em razão do conteúdo, origem, destino e aplicação. Por fim, a privacidade se
materializou na proteção aos dados dos usuários, sendo necessário o consentimento deste
para uso das informações e a responsabilização pela aplicação indevida.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
No que tange a política educacional, foi durante o Governo Dilma que foi aprovado o
Plano Nacional de Educação – PNE. O Plano, aprovado pela Lei 13.005, estabelecia uma
série de metas e estratégias relacionada à educação para os próximos 10 anos (2014-2024)
englobando tanto a educação básica, fundamental, ensino médio, ensino superior em
graduação e pós-graduação. Entre as medidas mais importante estavam o investimento de
10% do PIB brasileiro no setor. Dilma havia proposto o investimento, alguns meses antes,
de 100% dos royalties do pré-sal para a educação, mas a medida foi alterada pelo
Congresso, ficando 75% para a educação e 25% para a saúde. Essa atenção especial para o
setor educacional seria mais tarde fundamental para o estabelecimento do lema do segundo
mandato “Brasil, pátria educadora”. Dentre os principais objetivos do PNE vale destacar:
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
“Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças
de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches
de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos
até o final da vigência deste PNE.
Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6
(seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos
alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze)
a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida
de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).”
(BRASIL, Lei nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da 
República Federativa do Brasil, 26/06/2014 Brasília, DF.)
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
“Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro)a 17 (dezessete) anos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o
acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na
rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados.
Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por
cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24
(vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40%
(quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.”
(BRASIL, Lei nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da 
República Federativa do Brasil, 26/06/2014 Brasília, DF.) 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
IMAGEM 08 - O slogam do segundo mandato Dilma foi “Brasil: Pátria Educadora”. Fonte: Agência Brasil. Fonte: Gescon. Disponível em 
https://gesconcursos.com.br/pl-preve-isencao-de-taxa-a-doadores-de-sangue-ou-leite/patria-educadora/ Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://gesconcursos.com.br/pl-preve-isencao-de-taxa-a-doadores-de-sangue-ou-leite/patria-educadora/
AS MANIFESTAÇÕES DE 2013
O maior desafio de Dilma Rousseff no primeiro mandato e o primeiro movimento de
contestação popular ao seu governo foram as manifestações de 2013. Ocorrido em várias
capitais do país e em algumas cidades do interior, o movimento teve como estopim o
aumento do preço das passagens no transporte público coletivo. Associado a essa pauta,
foram levantadas bandeiras contra a corrupção, os altos investimentos em infraestrutura
esportiva para receber a Copa do Mundo FIFA de Futebol que ocorreria no ano seguinte e a
falta de recursos para educação e saúde. Temas mais específicos como a manutenção dos
poderes investigatórios do Ministério Público também estiveram presentes.
AS MANIFESTAÇÕES DE 2013
IMAGEM 09 - Manifestantes sobem no telhado do Congresso Nacional, em Brasília. O momento é considerado um dos mais marcantes da 
década. As reivindicações não se limitam mais ao transporte público Wikimedia Common. Fonte: Guia do Estudante. Disponível em 
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/manifestacoes-de-junho-de-2013-relembre-os-fatos-importantes/ Acesso em 16 de dezembro de 
2021.
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/manifestacoes-de-junho-de-2013-relembre-os-fatos-importantes/
AS MANIFESTAÇÕES DE 2013
Passeatas ocorrem em diversas cidades, sendo as mais conhecidas as de São Paulo
e a de Brasília, quando os manifestantes subiram a rampa e a plataforma do Congresso
Nacional durante um protesto. Em resposta, a presidente Dilma Rousseff fez um
pronunciamento em rede nacional de televisão onde ressaltou que os movimentos eram
indicativos da saúde da democracia brasileira, criticou aqueles que agiram com violência
incendiando ônibus, depredando lojas, bancos e templos. Por fim, se comprometeu a
assumir um pacto com governadores e prefeitos para atender as demandas das ruas. O
pacto estava centrado nos seguintes aspectos: responsabilidade fiscal, reforma política,
saúde, transporte e educação, além de um plebiscito para uma reforma constituinte.
AS MANIFESTAÇÕES DE 2013
VÍDEO 02 - Pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff (em ocasião das Manifestações de 2013)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=XEj3UH69g5k
https://www.youtube.com/watch?v=XEj3UH69g5k
PROGRAMA MAIS MÉDICOS
Dos pactos propostos por Dilma no pronunciamento apenas um foi de fato atendido,
aquele relativo à saúde pública, alcançado através do Programa Mais Médicos. O programa
consistia em incentivos para que médicos brasileiros e estrangeiros fossem trabalhar nos
interiores do Brasil e em áreas periféricas nas grandes cidades, locais onde a população é
mais carente de profissionais da saúde. O pacto ia muito além de simplesmente aumentar o
número de profissionais e abrangia ações relativas à grade curricular dos cursos de
medicina no Brasil e regras para criação/abertura de novos cursos. Era uma ação mais
ampla com objetivo de melhorar a qualidade de vida da população e favorecer o acesso a
serviços básicos de saúde. Contudo, uma medida bastante polêmica foi a chegada dos
médicos estrangeiros, sobretudo os cubanos.
PROGRAMA MAIS MÉDICOS
“A chegada de médicos estrangeiros, principalmente cubanos, provocou vários
protestos. Organizações de representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da
Associação Médica Brasileira (AMB), da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e de
organizações estudantis acusaram o governo de tentar transferir a responsabilidade pelos
problemas do Sistema Único de Saúde (SUS) para os profissionais da área. Outra crítica foi
quanto à liberação dos estrangeiros de validarem o diploma por meio de um exame: eles
teriam uma avaliação distinta e, se fossem aprovados, receberiam um registro provisório
com validade apenas para atuação dentro do Programa. Alguns meses depois, a maioria da
população aprovava a iniciativa.”
(Verbete Biográfico Dilma Vana Rousseff. Fundação Getúlio Vargas (FGV) - CPDOC, 2021. Disponível em: 
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/dilma-vana-rousseff Acesso em 16 de dezembro de 2021.)
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/dilma-vana-rousseff
PROGRAMA MAIS MÉDICOS
IMAGEM 10 - Médicos cubanos do Programa Mais Médicos. Fonte: G1. Disponível em https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-
sul/noticia/2018/11/20/medicos-cubanos-deixam-de-atender-em-ponta-grossa.ghtml Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2018/11/20/medicos-cubanos-deixam-de-atender-em-ponta-grossa.ghtml
COPA DO MUNDO DE 2014
Em 2014, o Brasil recebeu a Copa do Mundo FIFA de Futebol. O evento foi realizado
em diversas capitais brasileiras e contou com modernas arenas, construídas para receber o
evento. Dilma tratou de deixar claro que o dinheiro destinado a construção dos estádios
foram frutos de empréstimos a serem pagos pelos exploradores das arenas, posteriormente,
após o evento, e não de recursos do orçamento da União para áreas prioritárias como
educação e saúde. A Seleção Brasileira chegou às semifinais quando foi derrotada pela
seleção alemã na famosa derrota por 7 x 1 no Estádio Governador Magalhães Pinto, o
Mineirão em Belo Horizonte. Na disputa pelo terceiro lugar, perdeu de 3 x 0 para a seleção
dos Países Baixos (Holanda) no Estádio Mané Garrincha em Brasília. Rousseff foi vaiada e
alvo de xingamentos em praticamente todos os jogos que presenciou. As derrotas da
seleção aumentaram ainda mais o clima em torno da rejeição à Dilma, sobretudo nas
classes média e alta. Durante o evento, ocorreram novas manifestações contra a presidente.
COPA DO MUNDO DE 2014
IMAGEM 11 - Seleção Alemã comemora um dos gols da vitória de 7x1 sobre a Seleção Brasileira no Estádio Mineirão em Belo Horizonte, MG. 
Fonte: ESPN. Disponível em http://www.espn.com.br/noticia/424168_o-jogo-da-mentira-nos-numeros-brasil-foi-melhor-que-a-alemanha
Acesso em 18 de dezembro de 2021.
http://www.espn.com.br/noticia/424168_o-jogo-da-mentira-nos-numeros-brasil-foi-melhor-que-a-alemanha
OPERAÇÃO LAVA JATO
Ainda em relação aos aspectos políticos, é importante ressaltar a influência da Lava
Jato na popularidade de Dilma e do próprio Partidos dos Trabalhadores – PT. A Lava Jato foi
uma operação realizada sobretudo perante a Justiça Federal em Curitiba que investigou
ações criminosas e de corrupção no Brasil recente. Com o avanço das investigações,
cresceram os indícios de desvio de dinheiro público e superfaturamento nas obras dos
estádios da Copa. Além disso, evidências de que a compra de uma refinaria no Texas, EUA,
teria causado desastrosos prejuízos para a Petrobras (na época, Dilma era Ministra de Minas
e Energia de Lula) levou parlamentares asolicitar a abertura de uma CPI para investigar o
caso. Logo depois, seria estabelecida uma ligação entre o dinheiro proveniente de
corrupção na Petrobras e o pagamento de propina no Congresso.
OPERAÇÃO LAVA JATO
A investigação, contudo, não conseguiu comprovar o envolvimento de Dilma nos
casos, porém levou a prisão de diversos empreiteiros e políticos. A operação em Curitiba
possui diversos apoiadores, mas por outro lado, recebe muitas críticas como aquelas
relacionadas a atuação com intuito político, quebra de rito e ação ilegal dos membros como
forma de desestabilizar o PT e impedir o retorno do Ex-Presidente Lula ao cargo máximo do
Executivo. Luiz Inácio, inclusive, será preso anos mais tarde no avançar da Lava-Jato no
aproximar das eleições de 2018. No entanto, esse debate foge as breves considerações
dessa aula e é um tema tratado nas disciplinas de História da Atualidade. Essa série de
eventos levaram a uma queda da popularidade de Dilma e do Partido dos Trabalhadores e
influenciou a disputa presidencial em 2014.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
Dilma Vana Rousseff governo o Brasil entre 2011 e 2016 até que sofreu o impeachment e foi afastada 
de suas funções como presidente da República Federativa do Brasil. Com relação ao período histórico 
supracitado, assinale a única alternativa falsa.
A. Dilma Rousseff foi filiada ao Partido dos Trabalhadores e foi a indicada para suceder Lula na cadeira 
presidencial. Com o apoio do então presidente e de sua popularidade frente a nação, Dilma venceu a 
disputa em 2010 se tornando a primeira mulher a governar o Brasil.
B. O Marco Civil da Internet, A criação da Comissão Nacional da Verdade e a Lei de Acesso a Informação 
foram realizações do Primeiro Governo Dilma.
C. Rousseff foi a criadora do Programa Bolsa Família que seria, ainda em seu governo, ampliado formando 
o Plano Brasil sem Miséria, o maior programa de transferência de renda do mundo.
D. Em 2013 eclodiu no Brasil uma série de manifestações que pediam desde o cancelamento do aumento 
da tarifa do transporte público até o impedimento de Dilma. Em respostas às ruas, Dilma se 
comprometeu em um pacto de cinco pontos, cujo único alcançado foi o da Saúde com o Programa Mais 
Médicos. 
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
Dilma Vana Rousseff governo o Brasil entre 2011 e 2016 até que sofreu o impeachment e foi afastada 
de suas funções como presidente da República Federativa do Brasil. Com relação ao período histórico 
supracitado, assinale a única alternativa falsa.
A. Dilma Rousseff foi filiada ao Partido dos Trabalhadores e foi a indicada para suceder Lula na cadeira 
presidencial. Com o apoio do então presidente e de sua popularidade frente a nação, Dilma venceu a 
disputa em 2010 se tornando a primeira mulher a governar o Brasil.
B. O Marco Civil da Internet, A criação da Comissão Nacional da Verdade e a Lei de Acesso a Informação 
foram realizações do Primeiro Governo Dilma.
C. Rousseff foi a criadora do Programa Bolsa Família que seria, ainda em seu governo, ampliado formando 
o Plano Brasil sem Miséria, o maior programa de transferência de renda do mundo.
D. Em 2013 eclodiu no Brasil uma série de manifestações que pediam desde o cancelamento do aumento 
da tarifa do transporte público até o impedimento de Dilma. Em respostas às ruas, Dilma se 
comprometeu em um pacto de cinco pontos, cujo único alcançado foi o da Saúde com o Programa Mais 
Médicos. 
QUESTÃO 01 - COMENTÁRIO
Todas as assertivas da questão anterior são verdadeiras com exceção daquela contida na letra “C”. Isso
porque, o Programa Bolsa Família foi criado no Governo Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor de Dilma. Já no
Governo Rousseff o programa será ampliado dando origem ao Plano Brasil sem Miséria. Este, por sua vez,
buscava atuar nos setores onde o Bolsa Família não conseguiu chegar, o chamado núcleo duro da pobreza. Vale
ressaltar que, de fato, os programas de transferência de renda executados nos governos petistas figuraram entre
os maiores e mais eficientes do mundo.
ASPECTOS ECONÔMICOS DO PRIMEIRO GOVERNO 
DILMA ROUSSEFF
EQUIPE MINISTERIAL
O Governo Dilma iniciou com mudanças na estrutura estabelecida por Lula, Guido
Mantega assumiu o Ministério da Fazenda e Henrique Meirelles depois de oito anos, deixou
a presidência do Banco Central. Essa alteração não era muito bem vista pelos mercados em
geral, mas mesmo assim, Rousseff optou por fazê-la. Antônio Palocci ficou como Ministro
Chefe da Casa Civil e Mirian Belchior ficou com a pasta de Planejamento. Contudo, logo no
primeiro ano de mandato, oito ministros foram afastados de suas funções, sendo que sete
deles por denúncias de envolvimento em casos de corrupção. A forma com que Dilma
atuou nesses casos fez com que a população passasse a vê-la como uma presidente
comprometida com o combate a corrupção. Dessa forma, esses eventos refletiram
positivamente em sua popularidade.
EQUIPE MINISTERIAL
IMAGEM 12 - Dilma Rousseff e o Ministro da Fazenda Guido Mantega. Fonte: Congresso em Foco. Disponível em 
https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/mpf-abre-acao-contra-dilma-mantega-e-outros-quatro-por-improbidade-no-caso-
das-pedaladas/ Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/mpf-abre-acao-contra-dilma-mantega-e-outros-quatro-por-improbidade-no-caso-das-pedaladas/
DESACELERAÇÃO ECONÔMICA
Até então, os números da economia brasileira estavam em linha com o crescimento
esperado, mesmo durante os anos de crise econômica, em 2008. Porém, os sinais de
desaceleração já eram evidentes logo no primeiro ano do Governo Dilma, apenas o pleno
emprego apresentava bons resultados, com apenas 5% da população economicamente ativa
formalmente desempregada. Em 2011, o crescimento foi de apenas 2,7%, 0,9% em 2012 e
2,3% em 2013. Rousseff, nesse sentido, optou por uma redução de impostos como forma
de favorecer a produção, além de incentivos fiscais e financeiros.
RECESSÃO ECONÔMICA
Se até então o crescimento estava desacelerando e os números da economia
estavam em tendência negativa, em 2014 a situação econômica fica particularmente
alarmante para o governo. Tem início nesse ano uma das maiores recessões econômicas da
história brasileira. São cinco trimestres consecutivos de encolhimento da economia. Para se
ter uma ideia, em 2015 o Produto Interno Bruto brasileiro recuou 3,5%. A inflação, por sua
vez, teve um forte disparo. Explicando melhor, Dilma optou por fazer um congelamento
momentâneo da tarifa de energia elétrica durante o ano de 2014 para evitar que um
aumento da conta de luz afetasse sua campanha à reeleição. Como esses valores mais cedo
ou mais tarde precisariam ser repassados de alguma maneira, ocorreu o chamado “tarifaço”
um reajuste nos valores da energia elétrica.
RECESSÃO ECONÔMICA
Como a eletricidade é básica para a produção de bens e serviços, praticamente
todos os produtos subiram de preço. A taxa de desemprego que ficou estável em valores
baixos nos primeiros anos de mandato disparou. O desemprego passou a ser crescente e
se manteve em tendência de alta por 16 meses seguidos. Os juros subiram
significativamente e o acesso ao crédito ficou ainda mais dificultado. Como Dilma optou
pouco antes pela redução da arrecadação como forma de incentivar o crescimento, o país
enfrentou uma crise fiscal bastante complicada para as contas do país.
A DISPUTA PRESIDENCIAL DE 2014
DILMA ROUSSEFF X AÉCIO NEVES
Realizada em dois turnos em outubro de 2014, o pleito presidencial desse ano foi o
mais acirrado e disputado da história do Brasil recente. O Partido dos Trabalhadores lançou
mais uma vez Dilma Rousseff para presidente e o Partido do Movimento Democrático
Brasileiro apoiou a candidata e manteve como vice Michel Temer. Chegou a se discutir a
possibilidade de Lula concorrer pelo PT, mas a proposta não avançou. Na oposição, o PSDB
lançou o nome de Aécio Neves, economista e Ex-Senador e Governador do estado de
MinasGerais com Aloysio Nunes, advogado e Ex-Senador pelo estado de São Paulo. Dilma
e Temer formaram a coligação “Com a Força do Povo” composta pelos partidos PT, PMDB,
PSD, PP, PR, PDT, PRB, PROS e PCdoB. Aécio e Aloysio formaram a coligação “Muda
Brasil” com apoio do PSDB, SD, PMN, PEN, PTN, DEM, PTdoB e PTB. As duas chapas
seriam as mais importantes dessa eleição.
DILMA ROUSSEFF X AÉCIO NEVES
IMAGEM 13 - Dilma e Aécio, principais candidatos do pleito de 2014. Fonte: Época Negócios. Disponível em 
https://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2014/10/o-que-aecio-e-dilma-falaram-no-ultimo-debate-das-eleicoes.html Acesso 
em 18 de dezembro de 2021.
https://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2014/10/o-que-aecio-e-dilma-falaram-no-ultimo-debate-das-eleicoes.html
ACIDENTE E MORTE DE EDUARDO CAMPOS
A disputa em 2014 foi marcante pelo acidente aéreo que matou o candidato Eduardo
Campos do Partido Socialista Brasileiro – PSB. O pernambucano tinha como vice a Ex-
Ministra de Meio Ambiente de Lula, Marina Silva (PSB), e faleceu com a queda do seu avião
na cidade de Santos em São Paulo, quando fazia campanha. Com a morte de Campos,
Marina Silva assumiu a cabeça da chapa que passou a ter como vice Beto Albuquerque
também do PSB e político de confiança de Eduardo, foi uma forma do partido demonstrar
que os acordos firmados inicialmente estariam garantidos. Marina chegou a figurar como
favorita para ir a um possível segundo turno contra Dilma, onde possivelmente sairia
vitoriosa. Contudo, com o passar do tempo, algumas atitudes e decisões da candidata levou
a queda de seus números e Aécio Neves assumiu a segunda posição no pleito, sendo eleito
para disputar o segundo turno contra a petista.
ACIDENTE E MORTE DE EDUARDO CAMPOS
IMAGEM 14 - Marina Silva e Eduardo Campos. Fonte: Gazeta do Povo. Disponível em https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-
constantino/artigos/a-terceira-via-perde-seu-lado-pragmatico-e-fica-apenas-com-o-sonhatico/ Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/a-terceira-via-perde-seu-lado-pragmatico-e-fica-apenas-com-o-sonhatico/
OUTROS CANDIDATOS
Outros nomes menos importantes que disputaram a cadeira presidencial foram:
Eduardo Jorge e Célia Sacramento do Partido Verde, dupla que apresentou uma proposta
pautada na responsabilidade ambiental e Luciana Genro e Jorge Paz pelo PSOL que
disputaram depois da desistência de Randolfe Rodrigues. Além desses, participaram José
Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Luís Iasi (PCB), Pastor Everaldo (PSC),
Rui Costa Pimenta (PCO) e José Maria de Almeida (PSTU). Todos com baixa expressão nas
votações.
RESULTADO
O primeiro turno foi realizado em 05 de outubro e elegeu para o segundo turno
Dilma e Temer com 41,59% dos votos e Aécio e Aloysio com 33,55%. Em terceiro lugar
apareceu a figura de Marina Silva com 21,32% dos votos. Luciana Genro 1,55%, Pastor
Everaldo 0,75% e Eduardo Jorge com 0,61%. Os demais candidatos obtiveram votação
inexpressiva. A decisão final ocorreu em segundo turno, realizado em 26 de outubro,
quando Dilma obteve 51,64% dos votos, enquanto Aécio recebeu 48,36% dos votos. Dilma
e o PT se mantinham no poder, pelo menos por mais um mandato.
SEGUNDO GOVERNO DILMA ROUSSEFF
(2015-2016) 
NOMEAÇÃO DE JOAQUIM LEVY
Antes mesmo de tomar posse, ainda durante as campanhas para presidência, Dilma
tratou de se antecipar e divulgou o nome de Joaquim Levy para ocupar o cargo de Ministro
da Fazenda. Levy era importante executivo do Banco Bradesco e sua nomeação era uma
tentativa da presidente em reduzir a oposição dos mercados ao seu governo. Sob sua
gestão, o Ministério da Fazenda adotou como objetivo a manutenção de um superavit
primário com o intuito de pagar os juros da dívida brasileira. Nelson Barbosa ocupou a
pasta de Planejamento e Alexandre Tombini ficou com a presidência do Banco Central – BC.
Ambos com o desafio de reduzir os gastos públicos adotando uma política de austeridade.
NOMEAÇÃO DE JOAQUIM LEVY
Levy adotou medidas de ajuste fiscal que tinham como objetivo o retorno do
crescimento econômico, do aumento da produção industrial e das vendas no varejo.
Contudo, esse tipo de medida levou a um desgaste do Governo dentro do próprio Partido
dos Trabalhadores, com a população de uma forma geral e com as Centrais Sindicais. Na
prática Dilma sancionou as medidas de Levy, mas acabou enfraquecendo ainda mais sua
base que já estava frágil. As medidas alteravam a concessão de benefícios trabalhistas e
sindicais e estava expressa nas medidas 664 e 665. Como a alteração era uma medida
impopular, a situação de Rousseff foi ficando ainda mais complicada perante a opinião
pública.
NOMEAÇÃO DE JOAQUIM LEVY
IMAGEM 15 - Ministro da Fazenda Joaquim Levy. Fonte: Época Negócios. Disponível 
https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2019/06/chicago-boy-conheca-trajetoria-de-joaquim-levy.html Acesso em 18 de dezembro de 
2021.
https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2019/06/chicago-boy-conheca-trajetoria-de-joaquim-levy.html
MUDANÇAS MINISTERIAIS
“Roberto Mangabeira Unger assumiu a Secretaria de Assuntos Estratégicos no lugar
de Marcelo Neri. Em seguida, Cid Gomes deixou a pasta da Educação devido a uma
discussão com deputados, foi sucedido pelo professor Renato Janine Ribeiro. Já Edinho
Silva (PT) assumiu a Secretaria de Comunicação Social. Em abril, Henrique Eduardo Alves
substituiu Vinicius Lages no Turismo. O vice-presidente Michael Temer foi nomeado
articulador político do governo, após as manifestações ocorridas no mês anterior, quando
milhares de pessoas foram às ruas pedindo a saída de presidente Dilma. Com isso, foi
extinto o cargo de ministro da Secretaria de Relações Institucionais, ocupado pelo deputado
Pepe Vargas e as funções dessa secretaria passaram para a vice-presidência. O objetivo do
governo seria melhorar sua já desgastada relação com o Congresso e, principalmente, com
o PMDB. Pepe Vargas assumiu a Secretaria de Direitos Humanos.”
(Verbete Biográfico Dilma Vana Rousseff. Fundação Getúlio Vargas (FGV) - CPDOC, 2021. Disponível em: 
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/dilma-vana-rousseff Acesso em 16 de dezembro de 2021.)
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/dilma-vana-rousseff
O ROMPIMENTO DE EDUARDO CUNHA
Ainda em 2015 o deputado pemedebista e presidente da Câmara Eduardo Cunha
rompeu com o governo e aumentou ainda mais o clima de instabilidade. Temer tratou de
deixar claro que a posição de Cunha era isolada e não representava uma posição partidária.
Dilma, nesse sentido, realizou uma reforma ministerial ampla com o intuito de fortalecer a
participação do PMDB no Governo e acalmar os ânimos. Na reforma, o PMDB ficou com
sete ministérios, o PT ficou com nove pastas e os partidos menores da coalização, uma
pasta com cada um.
O ROMPIMENTO DE EDUARDO CUNHA
Michel Temer manteve essa posição de articulador entre a Presidência da República
e o PMDB por um curto período até que passou essa função para Eliseu Padilha (PMDB). O
Vice-presidente reclamava de sua posição “decorativa” e que só era chamado em momentos
de crise na relação com os partidos de coalização. Dilma esperava uma posição de lealdade
de Temer diante da crise política que se instalava, contudo, a transferência da posição de
articulador para Padilha foi representativa de sua posição.
O ROMPIMENTO DE EDUARDO CUNHA
Com o acentuamento da crise econômica, a aprovação da população caiu a níveis
históricos, 71% declararam o Governo Dilma como ruim e péssimo. No início de 2016
diversos movimentos foram as ruas pedir o impedimento da presidente Dilma. Nesse
momento o processo de afastamento já estava em curso no Congresso brasileiro. Vejamos
como foi esse processo.
O PROCESSO DE IMPEACHMENT
AS PEDALADAS FISCAIS
O Tribunal de Contas da União recomendou ao Congresso a reprovação das contas
do Governo Dilma referente aoano de 2014. Para eles, a presidente feriu a Lei de
Responsabilidade Fiscal por conta das chamadas “pedaladas fiscais” e da aprovação de
créditos suplementares sem autorização do poder legislativo.
AS PEDALADAS FISCAIS
Pedaladas fiscais é um termo utilizado para se referir a uma atitude deliberada do
poder executivo em atrasar o repasse de dinheiro da União para bancos públicos e privados
que operam em programas sociais do Governo. Como os recursos não são repassados,
esse valor dá uma falsa sensação de que o superavit primário foi maior do que realmente é.
Ou seja, existe uma maquiagem nos números apresentados. Contudo, a tese central que
justificaria a abertura do processo de impedimento de Rousseff estava centrada na ideia de
que, ao realizar as pedaladas, os Bancos precisavam usar de recursos próprios para
financiar os Programas Sociais do Governo. Contudo, essa operação foi entendida como um
empréstimo de recursos de bancos para a União e a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe
operações dessa natureza entre a União e as instituições financeiras por ela controlada.
Dilma teria, dessa forma, cometido um crime de responsabilidade e o processo de
impeachment tinha fundamento jurídico para prosseguir.
AS PEDALADAS FISCAIS
IMAGEM 16 - A esquerda como funciona o repasse. A direita como funcionam as pedaladas ficais. Fonte: Politize!. Disponível 
https://www.politize.com.br/pedaladas-fiscais/ Acesso em 18 de dezembro de 2021.
https://www.politize.com.br/pedaladas-fiscais/
O PROCESSO
No dia 02 de dezembro de 2015, o deputado Eduardo Cunha acatou o pedido de
abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. José Eduardo
Cardozo da Advocacia Geral da União apresentou a defesa da presidente alegando que não
houve dolo ou má-fé da presidente na aprovação de créditos suplementares. Além disso,
apresentou um entendimento alternativo à acusação no qual o atraso no repasse do dinheiro
para programas sociais gerava uma prestação de serviço dos bancos e não um empréstimo
propriamente dito. Dessa forma, não haveria ferido a Lei de Responsabilidade Fiscal e o
processo de afastamento não poderia prosseguir, uma vez que o Executivo já havia,
inclusive, regularizado as contas com os bancos depois da recomendação do Tribunal de
Contas da União - TCU. Apesar de toda a movimentação, o processo prosseguiu sendo
aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados e em seguida no plenário do Senado.
Com esse rito, a presidente Dilma precisava se afastar das suas funções por 180 dias. Com
isso, Michel Temer assumiu a presidência de forma interina.
O PROCESSO
Passado o período determinado e retomado o processo de destituição de Rousseff,
a bancada do Partido dos Trabalhadores apresentou um requerimento que fatiava a votação
do impeachment em duas etapas. Na primeira etapa seria votada o afastamento ou não da
presidente Dilma por conta dos crimes de responsabilidade do qual era acusada. Na
segunda, seria votado a perda ou não dos direitos políticos da petista por oito anos, tal
como ocorreu com Collor. Essa subdivisão causou bastante polêmica entre juristas e
políticos, uma vez que essa manobra foi entendida como inconstitucional. Nesse tipo de
processo, o presidente da mesa do Senado passa a ser o presidente do Supremo Tribunal
Federal – STF. Com isso, o ministro Ricardo Lewandowski deferiu o pedido da bancada do
PT. Dessa forma, a presidente Dilma foi afastada, mas sem perder seus direitos políticos.
CONCLUSÃO
A votação final ocorreu em 31 de agosto quando 61 senadores votaram pelo
afastamento definitivo de Dilma da Presidência da República. Rousseff foi afastada de suas
funções, tentou entrar com uma liminar no Supremo pedindo a anulação da votação do
impeachment, mas foi recusada, já que o órgão entendeu que um aceite desses poderia
jogar o país em uma instabilidade ainda maior. Alguns partidos tentaram que a sentença
alcançasse o Vice-presidente Michel Temer, mas foi sem sucesso. Temer concluiu os anos
de Governo da chapa até que passou a faixa presidencial para Jair Bolsonaro (PSL). As
eleições de 2018 foram bastante turbulentas e marcada por uma série de acusações.
Contudo, é assunto para uma disciplina de História da Atualidade e fogem as breves
considerações da presente aula. Ademais, o processo de impedimento em 2016 é
considerado como Golpe de Estado por diversos estudiosos no assunto. Porém, esse
debate foge ao programa da disciplina.
CONCLUSÃO
IMAGEM 17 - Sessão na Câmara dos Deputados que abriu o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Ao centro da mesa, o deputado 
Eduardo Cunha (PMDB). Fonte: Poder 360. Disponível em https://www.poder360.com.br/brasil/como-vota-deputado-relembre-sessao-de-
abertura-do-impeachment-de-dilma/ Acesso em 17 de dezembro de 2021.
https://www.poder360.com.br/brasil/como-vota-deputado-relembre-sessao-de-abertura-do-impeachment-de-dilma/
CONCLUSÃO
VÍDEO 03 - Dilma Rousseff: Cronologia de uma queda
Link: https://www.youtube.com/watch?v=mIfamN2a0OI
https://www.youtube.com/watch?v=mIfamN2a0OI
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Alzira Alves de et al (coords.). Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro – Pós-1930. Rio de Janeiro: CPDOC, 
2010. 
BLUME, Bruno André. As pedaladas fiscais. Politize! Disponível em: https://www.politize.com.br/pedaladas-fiscais/
Acesso em 17 de dezembro de 2021. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
BRASIL. Lei 12.527 de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, 
no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro 
de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá 
outras providências. Brasília, Governo Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2011/lei/l12527.htm Acesso em 15 de dezembro de 2021. 
https://www.politize.com.br/pedaladas-fiscais/
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Presidência da República. Brasília, Governo Federal. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
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federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Brasília, Governo Federal. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm Acesso em 15 de dezembro de 2021. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm#anexo
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FAUSTO, Boris. História do Brasil. 12 edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – EdUSP, 2006. ISBN: 
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O que é o Marco Civil da Internet. Politize! 6 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.politize.com.br/marco-civil-da-internet/ Acesso em 15 de dezembro de 2021. 
O que foi a Crise Financeira de 2008. Politize! 13 de fevereiro de 2020. Disponível em: 
https://www.politize.com.br/crise-financeira-de-2008/ Acesso em 20 de novembro de 2021. 
Plano Brasil sem Miséria, Caderno de resultados 2011-2014. Ministério do Desenvolvimento Social, 2014. Disponível 
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Programa Mais Médicos, Governo Federal, 2021. Disponível em: http://maismedicos.gov.br Acesso em 16 de dezembro 
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http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/textos-do-colegiado/586-epub.html Acesso em 15 de dezembro de 2021. 
SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: Uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
Séries Históricas e Estatísticas. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2021. Disponível em: 
https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=ST27 Acesso em 19 de novembro de 2021. 
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SOUSA, Rafaela. "Pré-sal no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/presal.htm
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http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/textos-do-colegiado/586-epub.html
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STARLLES, Wender. MELO, Alexandre de. Manifestações de junho de 2013: relembre os fatos importantes. Guia do 
Estudante, 2021. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/manifestacoes-de-junho-de-2013-
relembre-os-fatos-importantes/ Acesso em 17 de dezembro de 2021. 
Verbete biográfico Dilma Vana Rousseff. FGV CPDOC, 2021. Disponível em: 
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/dilma-vana-rousseff Acesso em 15 de dezembro de 
2021. 
Verbete biográfico Luiz Inácio da Silva. FGV CPDOC, 2021. Disponível em: 
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/luis-inacio-da-silva Acesso em 20 de novembro de 
2021. 
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/manifestacoes-de-junho-de-2013-relembre-os-fatos-importantes/
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/dilma-vana-rousseff
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/luis-inacio-da-silva
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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