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Parvovirose Canina 1970: morte em filhotes entre 3 e 16 semanas → miocardite aguda + hipertermia + vômitos + diarréia hemorrágica. Exames histopatológicos: necrose de criptas do epitélio intestinal, perda da estrutura das vilosidades no ID, depleção de linfócitos e necrose em vários tecidos linfóides. Gênero: Parvovírus (Parvovírus canino tipo 2) Origem: Canídeo selvagem Brasil: primeiros relatos de gastroenterite hemorrágica em 1979 1980: disseminação da doença em cães do Brasil Enterite infecciosa Raças mais susceptíveis: Dobermann, Pinscher e Rottweiler Aumento dos títulos de vírus nas fezes de cães infectados Resistência de inativação no ambiente Particula viral resistente: pode se manter infecciosa até 5 meses no ambiente, inativada a temperatura de 56 graus por 60 minutos, solventes orgânicos, agentes oxidantes e raios gama. O vírus necessita de células em fase S da divisão mitótica para sua replicação, tecidos de animais jovens ou adultos com intensa proliferação → céls do tecido linfóide (causando linfopenia) e céls do intestino delgado (causando gastroenterite) A infecção ocorre por via oronasal (ou vias parenterais) Inoculação → replicação do vírus (nódulos regionais/ mesentéricos) → via linfática → corrente sanguínea (viremia) → infecção do timo, baço e medula óssea; A medula óssea pode ser gravemente afetada (diminuição de céls mieloides, eritroides e megacariócitos) Intestino: replicação viral nas criptas (4 a 6 dias) após inoculação oral; Achatamento intenso das criptas = perda da regulação osmótica; Diarréia com muco e sangue, vômito, desidratação, hipertermia, endotoxemia, leucopenia por linfopenia. Morte de animais: destruição intensa do epitélio do intestino, desidratação, choque endotóxico, septicemia, edema pulmonar. Miocardite: filhotes com idade inferior a 15 dias (divisão ativa das células do miocárdio); Tratamento: não há específico. Internação para controle de desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido base que se desenvolve. Fluidoterapia com RL ou NaCl 0,9% + NaHCO3 (correção de acidose metabólica) → suplementar potássio e glicose. Uso de antibióticos de amplo espectro para evitar translocação da flora bacteriana intestinal e septicemia (metronidazol 15 mg/kg, ceftriaxona 25 mg/kg por exemplo. Uso de antieméticos, inibidores de H2 e imunoestimulantes.
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