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Tema: A obsolescência programada e os impactos na sociedade moderna Com o avanço da Globalização e do liberalismo econômico, os bens de consumo deram lugar aos bens não duráveis, com vida útil selecionada, uma vez que a ausência da obsolescência programada tornou-se um “pesadelo” para os negociantes, pois o mercado capital tem exigido a necessidade de lucrar sempre. Sob esse viés, fatores como o consumismo enraizado na população e a exploração do meio ambiente são consequências do imbróglio. Conforme o filósofo liberal Adam Smith, o consumo é a única finalidade de todo o propósito da produção. Desse modo, as empresas passaram a buscar meios de comunicação com os consumidores com o fito de a máxima de Smith ser uma realidade, principalmente meios que os deixam acríticos e dependentes das novidades do mercado, através do auxílio da obsolescência programada e da publicidade, criando no consumidor uma necessidade ilusória e causando-lhes transtornos psíquicos, como a oniomania. Desse modo, o Estado, como principal órgão administrativo da nação, deve tomar medidas cabíveis a fim de atenuar a problemática e impedir o avanço do consumismo causado por ela. Outrossim, apesar de o Brasil ter sediado uma das grandes reuniões mundiais acerca do meio ambiente, a Rio +20, e ter-se comprometido com o desenvolvimento sustentável; a obsolescência programada torna-se um impasse para que esse fim seja alcançado, uma vez que o descarte incorreto de produtos tóxicos, a elevada produção de lixo - já que os produtos se tornam obsoletos de forma rápida - e a redução dos recursos naturais contribuem com os desastres ambientais atuais e impedem a utilização correta da natureza para que as futuras gerações possam utilizá-la. Assim sendo, é incoerente que um país integrante da Organização das Nações Unidas (ONU), a qual tem entre seus dezessete objetivos até 2030 o consumo consciente e o desenvolvimento sustentável, não tome medidas eficazes para atenuar a emblemática. É mister, por conseguinte, que o governo, responsável pelo bem-estar e equilíbrio da nação, deva, com o auxílio do Ministério de Educação em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, promover debates e mesas redondas, nas instituições escolares, mediados por agentes de órgãos ambientais, psicólogos e filósofos; por meio de uma parcela maior dos impostos da Receita Federal, com o objetivo de instruir os discentes a tornarem-se críticos e consumidores responsáveis, comprando somente quando necessário; para que não sejam vítimas da obsolescência programada que assola o mundo dos negócios e insiste em encantar os indivíduos pelos meios de comunicação. Sendo assim, será possível evitar que os comportamentos humanos diante da obsolescência programada perpetuem-se pelas próximas gerações. EMILLY WANICELLY ALVES BEZERRA NOTA 1000
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