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Plano de Contas - Contabilidade básica

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Planos de Contas 
 
 
 Conceito de Conta: 
Os elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações, 
receitas e despesas) de uma entidade são representados 
por meio de “Contas”. 
Contas são nomes técnicos dados a elementos 
patrimoniais, os quais são determinados com base na 
natureza desses elementos. Assim, as Contas são nomes 
técnicos dados a elementos patrimoniais 
O nome de uma conta é aquele que melhor representa a 
natureza de um elemento, de forma a permitir que o 
usuário da informação contábil entenda o que a conta 
representa. 
Todos os fatos contábeis promovidos por uma entidade, 
tais como vendas, compras, obtenção de empréstimo, 
pagamento de salários, são registrados em suas 
respectivas contas. 
Assim, as contas sintetizam os fatos empresariais do 
cotidiano das entidades. Quando a empresa realiza 
determinada operação utilizará as contas contábeis para 
registrar tal fato. As contas, por isso, representam e 
proporcionam um padrão de registro. Dessa forma, 
todas as vezes que determinado fato ocorrer, as mesmas 
contas serão utilizadas para registrá-lo. 
Plano de Contas: 
O Plano de Contas é uma relação padronizada, 
ordenada, codificada, customizada de contas, 
previamente estabelecido, que norteia o registro 
dos fatos contábeis de determinada entidade, além 
de servir de parâmetro para a elaboração das 
demonstrações financeiras. 
Toda empresa possui uma relação de contas já 
predeterminada, customizada, de acordo com as 
características e natureza de seu negócio. 
O plano de contas deve atender as necessidades dos 
usuários internos das informações da empresa, 
atender aos princípios da contabilidade e a 
legislação a qual a entidade deve obedecer e ser 
compatível com as normas expedidas por órgãos 
regulares específicos. 
 
 
 Exemplo de Plano de Contas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teoria Patrimonialista 
Das três principais teorias, destaca-se a Teoria 
Patrimonialista. 
Essa teoria também é conhecida como Teoria Moderna 
da Contabilidade, sendo a mais utilizada no Brasil. Essa 
teoria considera o patrimônio como objeto da 
contabilidade, e classifica as contas da seguinte forma: 
a) Contas patrimoniais: São as contas representativas 
dos bens, dos direitos, das obrigações e do patrimônio 
líquido da entidade; 
b) Contas de resultado: São as contas que representam 
as receitas e a despesas da entidade. 
 
 Débito e Crédito na contabilidade 
A Contabilidade registra os fatos contábeis de acordo 
com a natureza das contas, e essas são movimentadas 
por meio de débitos e créditos. Quando falamos em 
natureza das contas, temos de considerar o que elas 
representam para a entidade. 
 Assim, as contas do ativo têm natureza devedora por 
representarem débitos com a entidade. Em paralelo, as 
contas do passivo e do patrimônio líquido têm natureza 
credora por representarem créditos com a entidade. 
Ativo → Natureza Devedora 
Passivo e PL → Natureza Credora 
Podemos também fixar a natureza das contas, colocando 
como referência os terceiros em relação à entidade. 
Como o ativo registra débitos (dívidas) de terceiros 
(direitos de receber de clientes que compraram a prazo, 
por exemplo) com a entidade, o ativo tem natureza 
devedora. Como o passivo e o patrimônio líquido 
registram créditos (direitos) de terceiros (empregados, 
bancos, fornecedores, sócios) com a entidade, o passivo 
e o patrimônio líquido têm natureza credora. 
As receitas têm natureza credora e as despesas têm 
natureza devedora. 
Receita → Natureza Credora 
Despesa → Natureza Devedora 
 Débito e Crédito 
Contas Natureza Saldo da Conta 
Ativo Devedora + D - C 
Passivo Credora + C - D 
Patrimônio Líquido Credora + C - D 
Receita Credora + C - D 
Despesa Devedora + D - C 
Custo Devedora + D - C 
 
 Razonete ou Conta “T” 
É a representação gráfica de uma conta, na qual sobre a 
barra horizontal é consignado o nome da conta, no lado 
esquerdo registram-se os lançamentos a débito, e no 
lado direito os lançamentos a crédito. 
O termo é oriundo do livro contábil Razão 
 
 
 
Saldo de Contas → é a diferença aritmética dos valores 
lançados a débito e dos valores lançados a crédito. 
→ O saldo de uma conta é credor, quando o total dos 
créditos é superior ao total dos débitos. 
→ O saldo de uma conta é devedor, quando o total dos 
débitos é superior ao total dos créditos. 
→ O saldo de uma conta é nulo, quando a soma dos 
débitos é igual à soma dos créditos. 
 
 Contas Retificadoras 
São as contas de natureza inversa à do grupo no qual são 
registradas, causando efeito redutor do saldo do grupo, 
podendo, portanto, serem denominadas contas 
redutoras. 
As contas retificadoras do ativo têm natureza credora e 
têm como finalidade reduzir saldos dos ativos a que 
estão vinculadas aos seus prováveis valores de 
realização. 
Exemplo: “Perdas estimadas em créditos de liquidação 
duvidosa – PECLD → Essa conta retificadora reduz a 
conta de Clientes”, “Perdas estimadas por 
desvalorização de estoque → Essa por sua vez reduz o 
estoque”, “Perdas estimadas de investimentos”. 
As contas retificadoras do passivo têm natureza 
devedora e têm como finalidade reduzir saldos dos 
passivos a que estão vinculadas aos seus prováveis 
valores presentes de desembolso. Devido à natureza 
credora do grupo patrimônio líquido, as contas 
retificadoras desse grupo também têm natureza 
devedora. 
 Contas de Compensação 
 As contas de compensação constituem uma forma de 
controle alternativo ao sistema patrimonial. As contas 
patrimoniais (ativo, passivo e patrimônio líquido) 
registram os eventos que alteraram o patrimônio da 
empresa, enquanto as contas de compensação servem 
exclusivamente para controle de determinados eventos, 
sem fazer parte do patrimônio. 
 Assim, as contas de compensação são um conjunto de 
contas de uso facultativo e destinado a finalidades 
internas da empresa, funcionando como controle de 
valores que não são registrados no balanço patrimonial, 
mas que normalmente são informados nas notas 
explicativas às demonstrações financeiras. Portanto, as 
contas de compensação constituem fonte de 
informações que podem ser utilizadas em relatórios 
gerenciais e nas notas explicativas. 
São exemplos de eventos que podem ser registrados e 
controlados em contas de compensação: valor dos bens 
do ativo imobilizado segurados; contratos de avais, 
hipotecas, alienações fiduciárias; bens dados como 
garantia; mercadorias recebidas em consignação; entre 
outros. 
O significado de nome "contas de compensação" provém 
do fato de registrarem, por idênticos valores, no débito 
e no crédito, os direitos e as respectivas obrigações 
advindas de atos e contratos.

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