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3 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ANA CLARA SARAIVA DE LIMA LARA DOS SANTOS SILVA RESENHA CRÍTICA Paragominas-PA 2021 4 ANA CLARA SARAIVA DE LIMA LARA DOS SANTOS SILVA RESENHA CRÍTICA Resenha Crítica apresentada ao curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da Universidade do Estado do Pará – Campus VI, Paragominas, como requisito integral para a aprovação na 2ª avaliação na disciplina de Química para ensino de Ciências Sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Carla Carolina Ferreira Meneses. Paragominas-PA 2021 5 Química no ensino de ciências para as séries iniciais: uma análise de livros didáticos. RESENHA CRÍTICA 1. IDENTIFICAÇÃO DA OBRA E DO AUTOR A obra “Química no ensino de Ciências para as séries iniciais: uma análise de livros didático” vem fazer uma análise crítica a inserção tardia dos conteúdos de química no sistema de ensino brasileiro. O artigo em questão possui dois autores, sendo o professor doutor Rafael Cava Mori que é bacharel em Química, licenciado em Ciências Exatas, mestre e doutor em Físico-Química, pela USP – São Carlos, e atuante nas áreas de Educação em Ciências, História das Ciências e Educação Física. Atualmente, é professor adjunto na Universidade Federal do ABC (UFABC). O segundo autor foi o professor doutor Antonio Aprigio da Silva Curvelo que é bacharel em Química pela Universidade de São Paulo (1977) e doutorado em Química Orgânica pela Universidade de São Paulo (1983). É atualmente professor da Universidade de São Paulo. Mori, R. C.; Curvelo, A. A. S. Química no Ensino de Ciências para as Séries Iniciais: Uma Análise De Livros Didáticos. In: Revista de Ciência e Educação, v. 20, n. 1, p. 243- 258, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/wVknvKJfsKPqRkCd8MmZc9g/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 13/12/2021. 2. RESUMO O artigo em questão tem como intuito investigar o ensino de química nos anos iniciais da Educação Básica, a partir da análise de literaturas realizadas anteriormente, bem como, de investigações realizadas em coleções de livros didáticos. A partir dos dados observados, os autores realizaram uma análise crítica da inserção tardia dos conteúdos de química, que são discutidas apenas no ensino médio e superior, mesmo que durante o ensino fundamental fenômenos de natureza química sejam tratados em âmbito escolar, como fotossíntese e combustão. https://www.scielo.br/j/ciedu/a/wVknvKJfsKPqRkCd8MmZc9g/?format=pdf&lang=pt%20. 6 Apoiados pelas referências da Teoria da aprendizagem verbal significativa, de David Ausubel, discutida por Rosa e Schnetzler, (1998), e de acordo com a terminologia piagetiana discutida por Zanon e Palharini (1995), os autores propõem um ponto de chegada dessa inserção de primeiras noções do conhecimento químico. Nos resultados e discussões da obra, os autores trouxeram os resultados das análises dos livros didáticos, revelando que a química está sempre presente em diversos experimentos e atividades que se encontram dentro de coleções de ciências aprovadas no PNLD/2007, no entanto, nem sempre são tratadas como fenómenos químicos e até tratadas sem muita importância, os autores se referiram a essa situação como se a química fosse tratada como mágica, exatamente por não haver base química nos anos iniciais. 3. APRECIAÇÃO CRÍTICA Em concordância com os autores, considera-se de grande valia a introdução do ensino básico de química nas séries iniciais, que serão utilizados como base para construção de conhecimentos por toda a vida. Assim como, reconhece-se que as falhas no processo de ensino- aprendizagem, exige um melhor amparo e investimento no sistema de ensino brasileiro. Em consonância, Silva (2007) pondera que o ensino de química é extremamente necessário, tão quanto a capacitação dos profissionais da educação, os quais não recebem uma boa formação, e consequentemente, não possuem períodos de discussões sobre as forma de ensino, principalemente quando se trata da experimentação, que tem o viés de relacionar a teoria e a prática. Para Guimarães (2009), a experimentação pode ser uma ótima estratégia quando aplicada no ensino de ciências, entretanto, não deve ser aplicada como uma “receita de bolo”, a qual têm processos que devem ser seguidos, mas sim para a criação de problemas reais que permitam a contextualização e que estimulem os questionamentos e investigações dos educandos. 4. CONCLUSÃO Conclui-se a demasiada importância de discutir a aplicação dos preceitos químicos, sendo abordados durante todo o processo de ensino-aprendizagem. Quando se visualiza as grandes dificuldades inseridas no âmbito acadêmico de um estudante no ensino médio ou superior, entende-se que estas acompanham-o durante muito tempo, seja pela demora da introdução dos conteudos básicos de química, seja pelas abordagens utilizadas pelos docentes 7 e a dificuldade de repasse de conhecimentos. A leitura, portanto, é de grande importância para a formação dos profissionais da educação, pois, através do conhecimento das dificuldades inseridas no âmbito, poderão utilizá-las como uma base para possíveis melhoras e uma aprendizagem significativa. 5. REFERÊNCIAS GUIMARÃES, C. C. Experimentação no Ensino de Química: Caminhos e Descaminhos Rumo à Aprendizagem Significativa. Revista Química Nova na Escola. vol. 31. n. 3. São Paulo – 2009. SILVA, C. S. A química nas séries iniciais do ensino fundamental. 2007.
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