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Monitoria de Cinesiologia e biomecânica Monitora: Sonally Andrade Orientador: Luciano Nogueira Cinesiologia e biomecânica do músculo esquelético Propriedades Comportamentais do Tecido Muscular Elasticidade: - É a capacidade da fibra muscular de retornar ao seu comprimento de repouso, assim que seja removida a força de alongamento - Determinada pela quantidade de tecido conjuntivo presente no músculo Propriedades Comportamentais do Tecido Muscular Extensibilidade: - É a capacidade do musculo de se alongar além do comprimento de repouso - Determinada pela quantidade de tecido conjuntivo presente no músculo Propriedades Comportamentais do Tecido Muscular Irritabilidade: - Também denominada de excitabilidade - compreende a capacidade do músculo em responder á estimulação de um motoneurônio Capacidade de desenvolver tensão - Depende do comprimento em que se encontra no momento em que foi estimulado - A tensão máxima é desenvolvida quando o músculo está próximo ao seu tamanho de repouso Propriedades Comportamentais do Tecido Muscular Contratilidade - É a capacidade que o músculo possui em gerar tensão ao se encurtar após receber estimulação satisfatória Organização estrutural do músculo Tipos de Fibras Musculares Fibras vermelhas ou Tipo I Fibras brancas ou Tipo IIa e Tipo IIb Classificação de acordo com suas características de contração e capacidade metabólica Tipos de Fibras Musculares Fibras vermelhas ou Tipo I - Contração lenta - Via aeróbia ( utilização de oxigênio) - Altamente resistente a fadiga - Limiar de excitabilidade menor - Gera pouca força - Utilizadas em exercícios de longa duração (Natação e corrida) Tipos de Fibras Musculares Fibras brancas ou Tipo IIb - Sistema de energia anaeróbio (fosfocreatina e glicose) - Alta capacidade de se contrair rapidamente - Pouco resistente a fadiga - Limiar de excitabilidade maior - Gera muita força - Predominam em atividades que exigem paradas, mudança de ritmo e direção. (musculação) Unidade Motora É representada por um motoneurônio e todas as fibras que ele inerva Razão de inervação 1) Músculos com baixa razão de inervação - precisão: unidades motoras pequenas; primeiras a serem solicitadas(fibras do tipo I) - exemplo: Lumbricais e interósseos 2) Músculos com alta razão de inervação - precisão: Unidades motoras grandes; Últimas a serem solicitadas ( fibras do tipo IIb) Exemplo: Reto femoral e vasto lateral Número médio de miofibras e motoneurônios Graduação da força muscular Graduação da força muscular Evento A: - É o evento onde a fibra muscular recebe um estimulo gerando um potencial de ação - Após um pico máximo de contração, ela volta ao estado de repouso - Abalo muscular Graduação da força muscular Evento B: - A fibra muscular recebe o estimulo, atinge o pico de contração e antes de atingir o seu repouso, recebe outro estimulo - Desenvolve um novo pico de contração, maior que o anterior - Processo de Somação (aumenta a frequência de estímulo) Graduação da força muscular Evento C: - A fibra muscular atinge um platô de contração - Não aumenta o estímulo - Tetania Graduação da força muscular Evento D: - Relaxamento - Fadiga Tipos de Contração Concêntrica: - A força do musculo é maior que a força de resistência - Gera movimento - Contração com encurtamento - É executada contra a força da gravidade - Número de unidades motoras é maior Tipos de Contração Excêntrica: - A força do musculo é menor que a força de resistência - Existe um distanciamento de origem e inserção - Número de unidades motoras é menor - Gera mais lesões Tipos de Contração Isométrica: - A força do musculo é Igual a força de resistência - Função de estabilizar um seguimento para outras articulações trabalharem Tipos de Contração Isocinética: - Uma contração muscular dinâmica - Velocidade de movimento é mantida constante - Associada a uma sobrecarga muscular, proporcionada por equipamento específico Terminologia Funcional Agonista: Musculo executor de um movimento; Suas unidades motoras são solicitadas - Primário: principal musculo responsável pelo movimento - Secundário: Músculo que ajuda a executar o movimento Antagonista: Está numa posição oposta ao agonista; relaxa quando o agonista contrai; equilibra o moviemento por sua propriedade elástica Terminologia Funcional Sinergista: Trabalha junto com o agonista em situações específicas de movimento Neutralizador: Neutraliza o movimento indesejado Estabilizador: Possui um movimento semelhante ao do agonista e outro movimento oposto sendo executado ao mesmo tempo Concorrente: Dois músculos contraindo de maneira simultânea para gerar um terceiro movimento Arquitetura das Fibras musculares Considerações estruturais afetam a força de contração muscular e a amplitude de movimento Arquitetura das Fibras musculares Arranjo das fibras em paralelo: - Não formam ângulo - Grande amplitude de movimento e velocidade de contração Arranjo das fibras em oblíquo: - Formam ângulo com o tendão central - Movimentos de pequena amplitude e mais força Relações biomecânicas do sistema músculo esquelético Comprimento x tensão: -Comprimento ótimo do sarcômero 2,5 - Comprimento e estiramento interfere na força do músculo - Alongamento excessivo significa distensão - Melhor sarcômero é o que tem mais pontes de actina e miosina Relações biomecânicas do sistema músculo esquelético Força x tempo: - Quanto mais devagar mais força é gerada, pois trabalha tanto as fibras internas quanto as fibras externas - Quanto mais rápido menos força é gerada, pois só exige trabalho das fibras externas Relações biomecânicas do sistema músculo esquelético Carga x Velocidade: - Concêntrica: inversamente proporcional (quanto maior a carga menos velocidade) - Excêntrica: diretamente proporcional ( quanto maior a carga maior velocidade) - Isométrica: ? Relações biomecânicas do sistema músculo esquelético Carga x Velocidade: - Concêntrica: inversamente proporcional (quanto maior a carga menos velocidade) - Excêntrica: diretamente proporcional ( quanto maior a carga maior velocidade) - Isométrica: Não existe relação, pois não existe movimento
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