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AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO COMPLEXO ARTICULAR DO QUADRIL Prof. Ulisses Camargo http://www.dcs.shef.ac.uk/~mikem/movies/skelrocknroll.avi ÍNDICE DE ASSUNTOS • INTRODUÇÃO • ANATOMIA - REVISÃO – OSTEOLOGIA – ARTICULAÇÕES E LIGAMENTOS – MÚSCULOS (Origem, Inserção, Inervação e Ação) • CINESIOLOGIA – ARTROCINEMÁTICA • PROVAS DE FUNÇÃO MUSCULAR http://carlah11.tripod.com/gifs/mysticskull.gif INTRODUÇÃO • Os membros superiores e inferiores dos seres humanos têm uma estrutura bastante semelhante, estando ligados ao tronco por osso que constituem as chamadas cinturas: – ESCAPULAR: escápula e clavícula (Membro Superior); – PÉLVICA: ossos do quadril (Membro Inferior). • Deve-se destacar então suas diferenças FUNCIONAIS, ocasionadas principalmente pela postura ereta adquirida pelo homem. • Principais funções do Membro Inferior: – Locomoção; – Sustentação do peso corporal. REVISÃO DE ANATOMIA - OSTEOLOGIA • A Articulação do Quadril é formada pelos ossos do Quadril, que constituem a Cintura Pélvica, e a extremidade proximal do Fêmur, maior osso longo do corpo humano. • Os ossos do Quadril unem-se anteriormente na sínfise púbica, e, posteriormente com o Sacro, formando a Pelve. • O osso do Quadril é um OSSO PLANO, e suas funções incluem: – MOVIMENTO (Sacro e Fêmur); – DEFESA, protegendo os órgãos pélvicos; – SUSTENTAÇÃO: transmite aos membros inferiores o peso de todos os segmentos do corpo situados acima dele. REVISÃO DE ANATOMIA - OSTEOLOGIA • O osso do quadril tem uma estrutura complexa e sua formação envolve três ossos isolados: ÍLIO, ÍSQUIO e PÚBIS. • Essas três peças ósseas se unem na região onde se faz sentir o peso suportado pelo QUADRIL como um todo, isto é, no centro do ACETÁBULO, fossa articular que recebe a cabeça do FÊMUR. • É nesse ponto que se realiza a união do Esqueleto Axial com o Esqueleto Apendicular. • No homem, até a puberdade, esses três ossos estão unidos uns os outros por cartilagens; a partir dessa idade o osso do quadril passa a ser único. REVISÃO DE ANATOMIA - OSTEOLOGIA • O Fêmur é o maior osso do esqueleto, sendo classificado como osso longo. • Apresenta, portanto, duas epífises, proximal e distal, e um corpo, ou diáfise. • Articula-se por sua extremidade proximal com o osso do Quadril, formando a Articulação do Quadril. • Na sua extremidade distal, articula-se com a Tíbia e com a Patela, formando as Articulações do Joelho, Femoro- Tibial e Femoro-Patelar. http://www.bartleby.com/107/59.html#i244 http://www.bartleby.com/107/59.html#i245 http://www.bartleby.com/107/59.html#i243 FÊMUR • EXTREMIDADE PROXIMAL: articula-se com o Acetábulo, formando a Articulação Coxo-Femoral, ou Articulação do Quadril • ACIDENTES ÓSSEOS IMPORTANTES: – CABEÇA FEMORAL: ESFERÓIDE – FÓVEA DA CABEÇA DO FÊMUR: Ligamento da Cabeça do Fêmur. – COLO DO FÊMUR: prolongamento do corpo do Fêmur. – ÂNGULO DE INCLINAÇÃO: ângulo formado pelo eixo longitudinal do colo e o eixo longitudinal da diáfise. • COXA VARA: diminuição da ângulo • COXA VALGA: aumento do ângulo – TROCÂNTER MAIOR e MENOR – LINHA INTERTROCANTÉRICA – FOSSA TROCANTÉRICA – CRISTA INTERTROCANTÉRICA FÊMUR • CORPO DO FÊMUR (DIÁFISE): tem uma secção de forma aproximadamente triangular no terço médio, e assim, apresenta as faces ANTERIOR, MEDIAL e LATERAL. • ACIDENTES ÓSSEOS IMPORTANTES: – LINHA PECTÍNEA – TUBEROSIDADE GLÚTEA http://www.bartleby.com/107/illus245.html http://www.bartleby.com/107/illus244.html ÍSQUIO ACETÁBULO CRISTA ILÍACA ESPINHA ILÍACA ANTERO-SUPERIOR ESPINHA ILÍACA PÓSTERO-SUPERIOR ESPINHA ILÍACA ANTERO-INFERIOR ESPINHA ILÍACA PÓSTERO-INFERIOR FOSSA ILÍACA ÍSQUIO SÍNFISE PÚBICA ARTROLOGIA • CARACTERIZAÇÃO & CLASSIFICAÇÃO • CÁPSULA E LIGAMENTOS ARTICULAÇÃO DO QUADRIL • A cabeça do Fêmur articula-se com os ossos do Quadril, encaixando-se no ACETÁBULO para constituir a Articulação do Quadril. • Classificação Morfológica: SINOVIAL DO TIPO ESFERÓIDE (ENARTROSE). • Classificação Funcional: TRIAXIAL. • Embora apresente características bem semelhantes à Articulação do Ombro, a Articulação não permite a amplitude de movimentos observada naquela juntura. • É mais robusta e estável, pré-requisitos indispensáveis para a transferência de peso que ocorre neste nível. • A profundidade articular do acetábulo é aumentada por um anel fibrocartilaginoso, o LÁBIO DO ACETÁBULO. CÁPSULA ARTICULAR E LIGAMENTOS • CÁPSULA ARTICULAR: é resistente e envolve toda a articulação, fixando-se em torno do acetábulo, colo do fêmur e linha intertrocantérica. Posteriormente, porém, ela não alcança a crista intertrocantérica. • LIGAMENTOS CAPSULARES (reforçam a cápsula): – LIGAMENTO ÍLIO-FEMORAL – LIGAMENTO PUBO-FEMORAL – LIGAMENTO ÍSQUIO-FEMORAL – ZONA ORBICULAR: fibras circulares que situam-se profundamente aos 3 ligamentos anteriores. • LIGAMENTOS EXTRA-CAPSULARES: – LIGAMENTO TRANSVERSO DO ACETÁBULO – LIGAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR Capsula Articular http://www.bartleby.com/107/92.html#i339 http://www.bartleby.com/107/92.html#i340 http://www.bartleby.com/107/92.html#i343 http://www.bartleby.com/107/92.html#i342 http://www.bartleby.com/107/92.html#i341 LIGAMENTO ÍLIO- LOMBAR ANTERIOR LIGAMENTO SACRO-ILÍACO ANTERIOR LIGAMENTO SACRO-TUBEROSO LIGAMENTO SACRO-TUBEROSO LIGAMENTO SACRO-ESPINHOSO LIGAMENTO SACRO-ESPINHOSO LIGAMENTO ÍLIO- LOMBAR VISTA POSTERIOR LIGAMENTO SACRO-ILÍACO POSTERIOR LIGAMENTO SACRO-ESPINHO VISTA POSTERIOR LIGAMENTO SACRO-TUBEROSO VISTA POSTERIOR CINESIOLOGIA & BIOMECÂNICA • EIXOS DE MOVIMENTO DO QUADRIL • EIXO MECÂNICO E ANATÔMICO – COXA VARA E COXA VALGA • MOVIMENTOS DO QUADRIL – FLEXÃO / EXTENSÃO – ADUÇÃO / ABDUÇÃO – ROTAÇÃO MEDIAL E LATERAL • CÁPSULA ARTICULAR & LIGAMENTOS: BIOMECÂNICA ARTICULAR • FATORES BIOMECÂNICOS DA COAPTAÇÃO ARTICULAR DO QUADRIL EIXOS DE MOVIMENTO • A Articulação do Quadril apresenta três graus de liberdade de movimento, sendo que todos os eixos passam pela cabeça femoral. • EIXO LÁTERO-LATERAL (TRANSVERSO): permite os movimentos de Flexão e Extensão. • EIXO CRÂNIO-CAUDAL (LONGITUDINAL): permite os movimentos de Rotação Medial e Lateral. • EIXO ÂNTERO-POSTERIOR (SAGITAL): permite os movimentos de Adução e Abdução. EIXO ANATÔMICO & EIXO MECÂNICO • EIXO ANATÔMICO OU DIAFISÁRIO: “é representado por uma linha que passa através da diáfise femoral”. • EIXO MECÂNICO: “é representado por uma linha imaginária que passa pelos centros articulares do quadril e joelho. Na postura ereta, o eixo normalmente é vertical”. • ÂNGULO COLO-DIÁFISE: “ângulo formado entre o colo e o eixo anatômico do Fêmur”. – ÂNGULO NORMAL = 125o. COXA VARA & COXA VALGA • COXA VARA: “condição patológica caracterizada por uma diminuição do ângulo colo-diáfise do Fêmur, na qual ele se aproxima dos 90 graus. Como resultado, ocorre um encurtamento do tamanho do membro”. “brevelínio” • COXA VALGA: “aumento do ângulo colo-diáfise, que se torna maior que 125 graus, proporcionando um aumento do tamanho do Fêmur”.”Longelínio” normal retr ant ANTEVERSÃO E RETROVERSÃO DO COLO DO FÊMUR FORMA DE CORRIGIR ANTEVERSÃO COLO FEMUR DURANTE A INFÂNCIA É POSSÍVEL CORRIGIR DEVIDO A PLASTICIDADE ÓSSEA. ESTE SERIA UM BOM EXERCÍCIO MOVIMENTOS DO QUADRIL • FLEXÃO: “é o movimento que leva a face anterior da coxa ao encontro do tronco, de modo que a coxa e o conjunto do membro inferior são levados para diante do eixo frontal que passa pela articulação”. • EXTENSÃO: “movimento que leva o membro inferior para trás do eixo frontal”. • ABDUÇÃO: “leva o membro inferior diretamente para fora e afasta-o do plano de simetria do corpo”. • ADUÇÃO: “levao membro inferior para dentro, e aproxima-o do plano de simetria do corpo. Não existe um movimento de adução puro, pois, os membros estão unidos na posição anatômica”. • ROTAÇÃO LONGITUDINAL: “efetuam-se em torno do eixo mecânico do membro inferior, que se confunde com o eixo longitudinal”. – ROTAÇÃO MEDIAL: leva a ponta do pé para dentro. – ROTAÇÃO LATERAL: leva a ponta do pé para fora. A FLEXÃO • A amplitude da FLEXÃO varia segundo alguns fatores: – A FLEXÃO PASSIVA é mais ampla que a ATIVA; – POSIÇÃO DO JOELHO: • FLEXÃO DO QUADRIL COM JOELHO EM EXTENSÃO: a Flexão do Quadril é de apenas 90 graus; • FLEXÃO DO QUADRIL COM JOELHO EM FLEXÃO: a Flexão pode ultrapassar os 120 graus. – FLEXÃO PASSIVA: • COM JOELHO EM EXTENSÃO: pode ultrapassar os 120 graus. • COM JOELHO EM FLEXÃO: ultrapassa os 140 graus, com a coxa tocando o tórax. – Quando os quadris são flexionados simultaneamente e passivamente, com os joelhos em flexão, a face anterior da coxa vem tomar contato com o tronco, porque ocorre a báscula posterior da pelve (RETROVERSÃO DA PELVE) e a retificação da Coluna Lombar. A EXTENSÃO • A amplitude de EXTENSÃO do Quadril é bem menor que a FLEXÃO, sendo limitada pela tensão do Ligamento Ílio- Femoral. • A extensão ATIVA é menos ampla que a PASSIVA. – COM JOELHO EM EXTENSÃO: é mais ampla (20o) comparada à Extensão com Joelho Fletido; ocorre devido a perda da eficiência dos músculos ÍSQUIO-TIBIAIS. • A extensão PASSIVA é de apenas 20o na abertura para diante; pode atingir 30o quando o pé é puxado para trás. • A extensão do Quadril pode ser aumentada também pela BÁSCULA ANTERIOR da pelve, que provoca a HIPERLORDOSE LOMBAR. ABDUÇÃO • Teoricamente é possível efetuar-se um movimento de ABDUÇÃO em um só quadril, mas, na prática, a ABDUÇÃO de um quadril é acompanhada pela ABDUÇÃO DO OUTRO, em igual amplitude. – É NÍTIDO A PARTIR DE 30o, amplitude em que ocorre a báscula lateral automática da pelve, combinada com uma INCLINAÇÃO LATERAL DA LOMBAR para o lado que sustenta o peso corporal. – NESTA POSIÇÃO (30o), cada quadril está em ABDUÇÃO DE 15o, porque o eixo dos membros inferiores (D e E) cortam o eixo de simetria da pelve. • Quando se leva o movimento de ABDUÇÃO ao seu MÁXIMO, o ângulo que se forma entre os membros inferiores é de 90o. – PORTANTO, a ABDUÇÃO MÁXIMA é de 45o. • Pessoas treinadas (BAILARINAS) podem atingir de 120 a 130o de ABDUÇÃO ATIVA, isto é, sem apoio. • Na ABDUÇÃO PASSIVA podem atingir até 180o. – Não se trata de ABDUÇÃO PURA: ABDUÇÃO-FLEXÃO. ADUÇÃO • ADUÇÃO RELATIVA: movimento que ocorre quando o membro inferior é levado para dentro a partir de uma posição de ABDUÇÃO. • ADUÇÃO COMBINADA: em todos esses movimentos, a amplitude máxima é de 30o. – A UMA EXTENSÃO DE QUADRIL; – A UMA FLEXÃO DO QUADRIL; – A UMA ABDUÇÃO DO OUTRO QUADRIL ROTAÇÃO MEDIAL E LATERAL • As ROTAÇÕES LONGITUDINAIS do Quadril são visualizadas com o indivíduo em Decúbito Ventral e Joelho Fletido a 90o. • ROTAÇÃO INTERNA: – AMPLITUDE: 30 a 40o. – Ocorre quando a perna inclina-se PARA FORA. • ROTAÇÃO EXTERNA: – AMPLITUDE: 60o. – Ocorre quando a perna inclina-se PARA DENTRO. • As Rotações também podem ser visualizadas com o indivíduo sentado em uma mesa, com o Quadril e o Joelho fletidos. – ROTAÇÃO INTERNA: a perna dirige-se PARA FORA. – ROTAÇÃO EXTERNA: a perna dirige-se PARA DENTRO. • Na posição de “BUDA”, a Rotação Externa combina-se com uma Flexão que ultrapassa os 90o, e também uma ABDUÇÃO. BIOMECÂNICA DA CÁPSULA ARTICULAR & LIGAMENTOS • LIGAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR • CÁPSULA ARTICULAR • LIGAMENTOS CAPSULARES – LIGAMENTO ÍLIO-FEMORAL – LIGAMENTO PUBO-FEMORAL – LIGAMENTO ÍSQUIO-FEMORAL • PAPEL DOS LIGAMENTOS NOS MOVIMENTOS DO QUADRIL LIGAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR • Banda fibrosa achatada que se estende desde a Fossa Acetabular até a Fóvea da Cabeça do Fêmur. – LIGAMENTO REDONDO – Está envolvido por um prolongamento da Membrana Sinovial. – Não apresenta um papel mecânico, embora seja extremamente resistente. – Contribui para a vascularização da Cabeça Femoral (Artéria do Ligamento Redondo – ramo posterior da Artéria Obturadora). • Vascularização da Cabeça e Colo Femoral: – ARTÉRIAS CAPSULARES – RAMOS DAS ARTÉRIAS CIRCUNFLEXAS ANTERIOR E POSTERIOR – COLATERAIS DA ARTÉRIA FEMORAL PROFUNDA http://www.bartleby.com/107/92.html#i342 http://www.bartleby.com/107/92.html#i341 1- a. obturatória 2 - a. femoral profunda 4- a. circunflexas profunda 3- a. circunflexa anterior 5- a. capsulares FATORES BIOMECÂNICOS DA COAPTAÇÃO ARTICULAR DO QUADRIL • FATORES MUSCULARES – AÇÃO DO PIRAMIDAL, OBTURADOR EXTERNO, GLÚTEO MÍNIMO E GLÚTEO MÉDIO. – AÇÃO DOS ADUTORES • FATORES ÓSSEOS – ORIENTAÇÃO DO ACETÁBULO – ORIENTAÇÃO DO COLO FEMORAL FATORES MUSCULARES • Os músculos que apresentam direção transversal apresentam um papel importante na ESTABILIZAÇÃO DA CABEÇA DO FÊMUR sobre o ACETÁBULO. – PIRAMIDAL – OBTURADOR EXTERNO – GLÚTEO MÍNIMO – GLÚTEMO MÉDIO • Os músculos que apresentam direção longitudinal apresentam resultantes de forças que podem luxar a cabeça do Fêmur do Acetábulo. – MÚSCULOS ADUTORES OUTROS FATORES - Peso - Labrum acetabular - Pressão Atmosférica (pressão negativa dentro da cavidade) POSIÇÃO INSTÁVEL DA ARTICULAÇÃO QUADRIL Flexão + Adução + Rotação Medial Ligamentos - afrouxados FATORES ÓSSEOS ORIENTAÇÃO DO COLO FEMORAL • ÂNGULO COLO-DIÁFISE: – NORMAL = 120 a 125o – AUMENTO DO ÂNGULO PARA 140o = “COXA VALGA” – COMBINADO COM ADUÇÃO: + 20o • COXA VALGA FAVORECE A LUXAÇÃO DO QUADRIL EQUILÍBRIO TRANSVERSAL DA PELVE • APOIO BILATERAL: é assegurado pela ação simultânea e bilateral dos músculos ABDUTORES e ADUTORES – PELVE EM POSIÇÃO SIMÉTRICA. – QUEDA LATERAL: pode ocorrer quando os ABDUTORES de um dos lados forem cineticamente predominantes, associado com a predominância dos ADUTORES CONTRALATERAIS. • APOIO UNILATERAL: é assegurado unicamente pela ação dos ABDUTORES da perna de apoio. • MARCHA: ABDUTORES DA PERNA DE APOIO + TENSOR DA FÁSCIA LATA. • SINAL DE DUCHENNE-TRENDELEMBOURG (paralisia ou paresia do Glúteo Médio e Mínimo): báscula da pelve para o lado oposto do apoio, combinada com inclinação do tronco e da cintura escapular para o lado do apoio. MÚSCULOS QUE AGEM SOBRE O QUADRIL • MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR E MEDIAL • MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA • MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR E MEDIAL • SARTÓRIO • ÍLIO-PSOAS • RETO FEMORAL • PECTÍNEO • ADUTOR LONGO • ADUTOR CURTO • ADUTOR MAGNO • GRÁCIL http://carlah11.tripod.com/gifs/skelkick.gif SARTÓRIO • ORIGEM: Espinha Ilíaca Ântero- Superior. • INSERÇÃO: Borda medial da Tuberosidade da Tíbia. • INERVAÇÃO: N. Femoral, L2, 3, 4, do Plexo Lombossacral. • AÇÃO: – SOBRE O QUADRIL: Flexão, Abdução e Rotação Lateral. – SOBRE O JOELHO: Flexão, e auxiliar na Rotação Medial. ÍLIOPSOAS • Trata-se de um músculo com duas porções: – ILÍACO: lateral. – PSOAS MAIOR: medial. • PSOAS MAIOR: – ORIGEM: superfícies ventrais dos processos transversos de todas as vértebras lombares, lados correspondentes e discos intervertebrais das últimas vértebras torácicas e de todas as vértebras lombares. – INSERÇÃO: Trocânter Menor do Fêmur. – INERVAÇÃO: Plexo Lombar, L1, 2, 3, 4. • ILÍACO: – ORIGEM: Dois terços superiores da fossa ilíaca, lábio interno da crista ilíaca, ligamentos iliolombar e sacroilíaco ventral, e asa do sacro. – INSERÇÃO: Lado lateral do Psoas Maior, e distalmente ao Trocânter Menor. – INERVAÇÃO: N. Femoral, L1, 2, 3, (4), do Plexo Lombossacral. ÍLIOPSOAS • AÇÃO DO ÍLIOPSOAS: – COM ORIGEM FIXADA: Flexão do Quadril ao flexionar o Fêmur sobre o Tronco, como na elevação de pernas alternadas em DD; pode auxiliar na RotaçãoLateral e Abdução do Quadril. – COM INSERÇÃO FIXADA: atuando BILATERALMENTE, flexiona a Articulação do Quadril flexionando o Fêmur sobre o Tronco, como ao sentar a partir do DD. – PSOAS MAIOR: atuando bilateralmente com a INSERÇÃO FIXADA, pode aumentar a Lordose Lombar; atuando UNILATERALMENTE, auxilia na Flexão Lateral do Tronco para o mesmo lado. RETO FEMORAL • ORIGEM: – CABEÇA ANTERIOR: Espinha Ilíaca Ântero- Inferior. – CABEÇA POSTERIOR: contorno póstero- superior do Acetábulo. • INSERÇÃO: por um tendão único que se fixa à Patela (TENDÃO PATELAR), que se fixa à Tuberosidade da Tíbia pelo Ligamento Patelar. • INERVAÇÃO: N. Femoral, L2, 3, 4, do Plexo Lombossacral. • AÇÃO: – SOBRE O QUADRIL: Flexão do Quadril. – SOBRE O JOELHO: Extensão do Joelho. MÚSCULOS ÂNTERO-MEDIAIS - GRUPO ADUTOR • PECTÍNEO • ADUTOR LONGO • ADUTOR CURTO • ADUTOR MAGNO • GRÁCIL http://carlah11.tripod.com/gifs/skeledan.gif PECTÍNEO • ORIGEM: superfície do ramo superior do Púbis ventral à crista pectínea, entre e eminência iliopectínea e o tubérculo púbico (Linha Pectínea do Púbis). • INSERÇÃO: Linha Pectínea do Fêmur. • INERVAÇÃO: N. Obturador, L2, 3, 4. • AÇÃO: Adução da Coxa. Também é auxiliar na Flexão da Coxa. GRÁCIL • ORIGEM: metade inferior da Sínfise Púbica e margem medial do ramo inferior do Púbis. • INSERÇÃO: face medial da superfície proximal do corpo da Tíbia. • INERVAÇÃO: N. Obturador, L2, 3, 4. • AÇÃO: Adução da Coxa. Também é auxiliar na Flexão e Rotação Medial do Joelho. ADUTOR LONGO • ORIGEM: superfície anterior do Púbis na junção da crista e da sínfise. • INSERÇÃO: terço intermediário do lábio medial da linha áspera. • INERVAÇÃO: N. Obturador, L2, 3, 4. • AÇÃO: Adução da Coxa. Também é auxiliar na Flexão da Coxa. ADUTOR CURTO • ORIGEM: superfície externa do ramo inferior do Púbis. • INSERÇÃO: dois terços distais da linha pectínea e metade proximal do lábio medial da linha áspera do Fêmur. • INERVAÇÃO: N. Obturador, L2, 3, 4. • AÇÃO: Adução da Coxa. Também é auxiliar na Flexão da Coxa. ADUTOR MAGNO • ORIGEM: – PORÇÃO ADUTORA (FIBRAS ANTERIORES): ramo inferior do Púbis e ramo do Ísquio. – PORÇÃO EXTENSORA (FIBRAS POSTERIORES): Tuberosidade Isquiática. • INSERÇÃO: – PORÇÃO ADUTORA: linha áspera. – PORÇÃO EXTENSORA: linha supracondilar medial e Tubérculo Adutor. • INERVAÇÃO: – PORÇÃO ADUTORA: N. Obturador, L2, 3, 4 . – PORÇÃO EXTENSORA: N. Ciático, L4, 5, S1. • AÇÃO: – PORÇÃO ADUTORA: Adução e Flexão da Coxa (auxiliar). – PORÇÃO EXTENSORA: Adução e Extensão da Coxa (auxiliar). MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA • GLÚTEO MÁXIMO • GLÚTEO MÉDIO • GLÚTEO MÍNIMO • TENSOR DA FÁSCIA LATA • PIRIFORME • GÊMEO SUPERIOR • GÊMEO INFERIOR • QUADRADO FEMORAL • OBTURATÓRIO EXTERNO • OBTURATÓRIO INTERNO http://carlah11.tripod.com/gifs/skelkick.gif GLÚTEO MÁXIMO • ORIGEM: Linha glútea posterior do Ílio, superfície posterior da face inferior do sacro, aponeurose do eretor da espinha, ligamento sacrotuberoso e aponeurose glútea. • INSERÇÃO: Tuberosidade Glútea e Trato Iliotibial. • INERVAÇÃO: Nervo Glúteo Inferior, L5, S1, 2. • AÇÃO: potente Extensor e Rotador Lateral da Coxa. – FIBRAS INFERIORES: auxiliam na ADUÇÃO do Quadril. – FIBRAS SUPERIORES: auxiliam da ABDUÇÃO do Quadril. – Auxilia a estabilizar o JOELHO por sua inserção no TRATO ILIOTIBIAL. TENSOR DA FÁSCIA LATA • ORIGEM: espinha ilíaca ântero-superior e lábio externo da crista ilíaca. • INSERÇÃO: Trato Ílio-Tibial. • INERVAÇÃO: Nervo Glúteo Superior, L4, 5, S1. • AÇÃO: é principalmente FLEXOR da Coxa, atuando sinergicamente com o Ílio- Psoas. – Também realiza a Rotação Medial e Abdução da Coxa. – Tensiona a Fáscia Lata, podendo auxiliar na Extensão do JOELHO. GLÚTEO MÉDIO • ORIGEM: superfície externa do Ílio, entre a crista ilíaca e a linha glútea posterior e anterior. • INSERÇÃO: Crista Oblíqua na superfície lateral do Trocânter Maior do Fêmur. • INERVAÇÃO: Nervo Glúteo Superior, L4, 5, S1. • AÇÃO: ABDUÇÃO do Quadril. – FIBRAS ANTERIORES: Rotação Medial, podendo também auxiliar na Flexão do Quadril. – FIBRAS POSTERIORES: Rotação Lateral, podendo auxiliar na Extensão do Quadril. TESTE DE TRENDELENBURG • OBJETIVO: verificar o grau de força muscular do Glúteo Médio. • PACIENTE: em Pé. • TESTE: solicitar ao paciente para ficar apoiado em apenas umas das pernas. • NEGATIVO: o Glúteo Médio da perna apoiada se contrairá e manterá o nivelamento pélvico. • POSITIVO: o Glúteo Médio NÃO terá contração suficiente para manter a pelve alinhada, que penderá para o lado oposto ao apoio. GLÚTEO MÍNIMO • ORIGEM: superfície externa do Ílio, entre as linhas glúteas anterior e inferior, e margem da incisura isquiática maior. • INSERÇÃO: borda anterior do Trocânter Maior e cápsula articular do Quadril. • INERVAÇÃO: Nervo Glúteo Superior, L4, 5, S1. • AÇÃO: ABDUÇÃO do Quadril, auxiliando na Rotação Medial e Flexão. MÚSCULOS GLÚTEOS CURTOS ROTADORES LATERAIS • PIRIFORME • OBTURATÓRIO INTERNO • OBTURATÓRIO EXTERNO • QUADRADO FEMORAL • GÊMEO INTERNO • GÊMEO EXTERNO http://carlah11.tripod.com/gifs/skeledan.gif PIRIFORME • ORIGEM: face pélvica do sacro (2 a 4a vértebra sacral), margem da incisura isquiática maior e Ligamento Sacrotuberoso. • INSERÇÃO: Borda superior do Trocânter Maior do Fêmur. • INERVAÇÃO: Plexo Sacral, L5, S1, 2. • AÇÃO: Rotação Lateral do Quadril. QUADRADO FEMORAL • ORIGEM: borda lateral da Tuberosidade Isquiática. • INSERÇÃO: parte proximal da linha quadrada, estendendo-se distalmente desde a crista intertrocantérica • INERVAÇÃO: Plexo Sacral, L4, 5, S1, 2. • AÇÃO: Rotação Lateral do Quadril. OBTURADOR INTERNO • ORIGEM: contorno interno do Forame Obturado e Membrana Obturadora. • INSERÇÃO: superfície medial do Trocânter Maior, próximo à fossa trocantérica. • INERVAÇÃO: Plexo Sacral, L5, S1, 2. • AÇÃO: Rotação Lateral do Quadril. OBTURADOR EXTERNO • ORIGEM: contorno externo do Forame Obturado e Membrana Obturadora. • INSERÇÃO: fossa trocantérica. • INERVAÇÃO: Nervo Obturador, L3, 4. • AÇÃO: Rotação Lateral do Quadril. GÊMEO SUPERIOR • ORIGEM: superfície externa da espinha do Ísquio. • INSERÇÃO: juntamente com o tendão do Obturador Interno, na superfície medial do Trocânter Maior. • INERVAÇÃO: Plexo Sacral, L5, S1, 2. • AÇÃO: Rotação Lateral do Quadril. GÊMEO INFERIOR • ORIGEM: Tuberosidade isquiática. • INSERÇÃO: juntamente com o tendão do Obturador Interno, na superfície medial do Trocânter Maior. • INERVAÇÃO: Plexo Sacral, L5, S1, 2. • AÇÃO: Rotação Lateral do Quadril. MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA “ISQUIOTIBIAIS” • LATERAL – BÍCEPS FEMORAL • MEDIAIS – SEMITENDINOSO – SEMIMEMBRANOSO http://carlah11.tripod.com/gifs/skelkick.gif BÍCEPS FEMORAL • ORIGEM: – CABEÇA LONGA: Tuberosidade Isquiática e Ligamento Sacrotuberoso. – CABEÇA CURTA: Lábio lateral da linha áspera e septo intermuscular lateral. • INSERÇÃO: cabeça da Fíbula e côndilo lateral da Tíbia. • INERVAÇÃO: – CABEÇA LONGA: Ciático (ramo tibial), L5, S1, 2, 3. – CABEÇA CURTA: Ciático (ramo fibular), L5, S1, 2. • AÇÃO: – CABEÇA LONGA: Extensão e Rotação Lateral do Quadril. – CABEÇA LONGA & CURTA: Flexão e Rotação Lateral do JOELHO. SEMITENDINOSO • ORIGEM: Tuberosidade Isquiática por um tendão comum com a cabeça longa do Bíceps Femoral. • INSERÇÃO: face medial do corpo da Tíbia e fáscia profunda da Perna. • INERVAÇÃO: Ciático (ramo tibial), L4, 5, S1, 2. • AÇÃO: – QUADRIL: Extensão do Quadril. Auxiliar na Rotação Medial. – JOELHO: Flexão e Rotação Medial. SEMIMEMBRANOSO • ORIGEM: Tuberosidade Isquiática proximal e lateral ao BícepsFemoral e Semitendinoso. • INSERÇÃO: face póstero-medial do côndilo medial da Tíbia. • INERVAÇÃO: Ciático (ramo tibial), L4, 5, S1, 2. • AÇÃO: – QUADRIL: Extensão do Quadril. Auxiliar na Rotação Medial. – JOELHO: Flexão e Rotação Medial. MÚSCULOS & MOVIMENTOS DO QUADRIL MOVIMENTO MÚSCULOS ENVOLVIDOS FLEXÃO ILIOPSOAS, SARTÓRIO, RETO FEMORAL, PECTÍNEO, TENSOR DA FÁSCIA LATA EXTENSÃO BÍCEPS FEMORAL, SEMITENDINOSO, SEMIMEMBRANOSO, GLÚTEO MÁXIMO, ADUTOR MAGNO (PORÇÃO EXTENSORA) ABDUÇÃO GLÚTEO MÉDIO & GLÚTEO MÍNIMO ADUÇÃO PECTÍNEO, ADUTOR LONGO, ADUTOR CURTO, ADUTOR MAGNO (PORÇÃO ADUTORA), GRÁCIL ROTAÇÃO MEDIAL GLÚTEO MÉDIO, GLÚTEO MÍNIMO, TENSOR DA FÁSCIA LATA ROTAÇÃO LATERAL GLÚTEO MÁXIMO, OBTURADORES, GÊMEOS, QUADRADO FEMORAL, PIRIFORME TILT FLEXORES DO QUADRIL AÇÕES SECUNDÁRIAS • PRIMEIRO GRUPO (FLEXORES-ABDUTORES-ROTADORES INTERNOS): Tensor da Fáscia Lata, Glúteo Médio e Mínimo. • SEGUNDO GRUPO (FLEXORES-ADUTORES-ROTADORES EXTERNOS): Iliopsoas, Pectíneo e Adutor Magno. • MARCHA: é necessário que esses dois grupos entrem em contração antagonista sinérgica equilibrada. PAPEL DOS EXTENSORES NA ESTABILIZAÇÃO DA PELVE • BÁSCULA POSTERIOR: tensão do Ligamento ÍLIO-FEMORAL. • BÁSCULA ANTERIOR: ação dos IT para endireitar a báscula anterior. • BÁSCULA ANTERIOR EXAGERADA: contração enérgica do Glúteo Máximo, auxiliado pela contração dos IT (com o Joelho em Extensão). • MARCHA: ação dos IT • CORRIDA, SALTO, SUBIR UM TERRENO ÍNGREME: ação do Glúteo Máximo em primeiro plano. PAPEL NA FLEXO-EXTENSÃO DOS ADUTORES • ADUTORES-EXTENSORES: Adutor Magno (porção extensora) e Semimembranoso. • ADUTORES-FLEXORES: Adutor Longo e Curto, Grácil, Pectíneo e Adutor Magno (porção adutora). MÚSCULOS ROTADORES LATERAIS DO QUADRIL • Os Rotadores Laterais são os músculos que estão situados atrás do PLANO VERTICAL que passa pelo centro da articulação. • PRINCIPAIS: Piriforme, Obturador Interno e Externo, Gêmeo Superior e Inferior, Quadrado Femoral. • MÚSCULOS ADUTORES COM AÇÃO DE ROTAÇÃO LATERAL: Pectíneo e Adutor Magno. • MÚSCULOS ABDUTORES COM AÇÃO DE ROTAÇÃO LATERAL: Glúteo Médio e Mínimo, Glúteo Máximo. MÚSCULOS ROTADORES MEDIAIS DO QUADRIL • Os Rotadores Mediais são os músculos que estão situados à frente do centro da articulação. • PRINCIPAIS: Glúteo Médio e Mínimo, e Tensor da Fáscia Lata. • INVERSÃO DA AÇÃO MUSCULAR: ocorre devido a uma modificação na orientação das fibras musculares. – PECTÍNEO e OBTURADOR EXTERNO: passam adiante do eixo vertical e tornam-se ROTADORES INTERNOS. – GLÚTEOS MÉDIO e MÍNIMO: tomam uma direção oblíqua para cima e para trás, e tornam-se ROTADORES EXTERNOS. 1- TFL 2 - Gmi 3- GMe 1- TFL 3- GMe 4- OBe PROVAS DE FUNÇÃO MUSCULAR • MÚSCULOS DA REGIÃO ÂNTERO-MEDIAL DA COXA • MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA • MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR E MEDIAL • SARTÓRIO • ÍLIO-PSOAS • RETO FEMORAL • PECTÍNEO • ADUTOR LONGO • ADUTOR CURTO • ADUTOR MAGNO • GRÁCIL http://carlah11.tripod.com/gifs/skelkick.gif SARTÓRIO • PACIENTE: Decúbito Dorsal. • FIXAÇÃO: O paciente segura- se na mesa. • PROVA: Rotação Lateral, Abdução e Flexão da Coxa, com Flexão do Joelho. • RESISTÊNCIA: contra a superfície ântero-lateral da coxa inferior, na direção da extensão do quadril, adução e rotação medial, e contra a perna na direção da extensão do Joelho. PROVA PARA O ILIOPSOAS – ÊNFASE NO PSOAS MAIOR • PACIENTE: Decúbito Dorsal. • FIXAÇÃO: O examinador estabiliza a Crista Ilíaca oposta. O Quadríceps estabiliza o Joelho em Extensão. • PROVA: Flexão do Quadril em posição de leve Abdução e Rotação Lateral. • PRESSÃO: Contra a face ântero- medial da Perna, na direção da extensão e leve abdução, diretamente em oposição à linha de tração do Psoas Maior a partir da origem na Coluna Lombar até a inserção no Trocânter Menor do Fêmur. PROVA PARA O ILIOPSOAS • PACIENTE: Sentado com as pernas pendentes sobre o divã. • FIXAÇÃO: O peso do tronco é usualmente suficiente para estabilizá-lo durante a prova, mas segurar a mesa proporciona uma estabilidade adicional. • PROVA: Flexão do Quadril completa com Joelho fletido. • PRESSÃO: contra a face anterior da coxa no sentido de extensão do Quadril. – CONTRAPRESSÃO: contra a região anterior do Ombro. PROVA PARA OS FLEXORES DO QUADRIL – GRUPO • PACIENTE: Sentado com as pernas pendentes sobre o divã. • FIXAÇÃO: O peso do tronco é usualmente suficiente para estabiliza-lo durante a prova, mas segurar a mesa proporciona uma estabilidade adicional. • PROVA: Flexão do Quadril com Joelho fletido, levantando a coxa alguns centímetros da mesa. • PRESSÃO: contra a face anterior da coxa no sentido de extensão do Quadril. MÚSCULOS ÂNTERO-MEDIAIS - GRUPO ADUTOR • PECTÍNEO • ADUTOR LONGO • ADUTOR CURTO • ADUTOR MAGNO • GRÁCIL http://carlah11.tripod.com/gifs/skeledan.gif ADUTORES DO QUADRIL • PACIENTE: deitado sobre o lado direito para testar os ADUTORES direitos, e vice-versa, corpo em linha reta, com membros inferiores e coluna lombar retos. • FIXAÇÃO: O examinador segura a perna de cima em ABDUÇÃO. O paciente deve segurar-se na mesa para estabilizar-se melhor. • PROVA: Adução do Quadril debaixo no sentido para cima a partir da mesa, sem rotação, flexão ou extensão do quadril ou inclinação da pelve. • PRESSÃO: contra a extremidade distal da coxa na direção da ABDUÇÃO. MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA • GLÚTEO MÁXIMO • GLÚTEO MÉDIO • GLÚTEO MÍNIMO • TENSOR DA FÁSCIA LATA • PIRIFORME • GÊMEO SUPERIOR • GÊMEO INFERIOR • QUADRADO FEMORAL • OBTURATÓRIO EXTERNO • OBTURATÓRIO INTERNO http://carlah11.tripod.com/gifs/skelkick.gif GLÚTEO MÁXIMO • PACIENTE: Decúbito ventral com Joelho fletido a 90o ou mais. • FIXAÇÃO: Posteriormente, os mm. da Lombar, lateralmente, os mm. Abdominais laterais, e anteriormente, os flexores do quadril oposto fixam a pelve ao tronco. • PROVA: Extensão do Quadril com Joelho fletido. • PRESSÃO: contra a face inferior da coxa posterior, na direção de Flexão do Quadril. TENSOR DA FÁSCIA LATA • PACIENTE: Decúbito Dorsal. • FIXAÇÃO: O paciente deve segurar-se à mesa. A ação do Quadríceps é necessária para manter o Joelho estendido. • PROVA: Abdução, Flexão e Rotação Medial do Quadril com Joelho Estendido. • PRESSÃO: contra a face lateral da perna, no sentido da extensão e adução. GLÚTEO MÁXIMO & TENSOR DA FÁSCIA LATA • PACIENTE: Tronco em posição ventral sobre a mesa, pernas pendendo sobre a borda da mesa. • FIXAÇÃO: Paciente deve segurar-se à mesa para estabilizar a prova. • PROVA: Extensão do Quadril: (1) com o Joelho passivamente fletido pelo examinador, ou (2) com o Joelho estendido, permitindo auxílio pelos Isquiotibiais. • PRESSÃO: contra da face posterior da coxa no sentido da Flexão da Coxa mantendo a Flexão do Joelho. GLÚTEO MÉDIO • PACIENTE: Decúbito Lateral com a perna debaixo em flexão de Quadril e Joelho, e a pelve em ligeira báscula anterior. • FIXAÇÃO: estabilização da pelve pela mão do examinador. • PROVA: Abdução do Quadril com ligeira Extensão e Rotação Lateral (ênfase na porção posterior). • PRESSÃO: contra a face lateral do Tornozelo, na direção de Adução e ligeira Flexão. GLÚTEO MÍNIMO • PACIENTE: Decúbito Lateral com a perna debaixo em flexão de Quadril e Joelho, e a pelve em ligeira báscula anterior. • FIXAÇÃO: estabilização da pelve pela mão do examinador. • PROVA: Abdução do Quadril em posição neutra em relação à Flexão e Extensão, e, em relação às rotações. • PRESSÃO: contra a face lateral do Tornozelo, na direção de Adução e ligeira Flexão. MÚSCULOS GLÚTEOS CURTOS ROTADORES LATERAIS • PIRIFORME • OBTURATÓRIO INTERNO• OBTURATÓRIO EXTERNO • QUADRADO FEMORAL • GÊMEO INTERNO • GÊMEO EXTERNO http://carlah11.tripod.com/gifs/skeledan.gif ROTADORES LATERAIS • PACIENTE: Sentado na mesa com Joelhos Fletidos. • FIXAÇÃO: o peso do tronco e o apoio das mãos segurando a mesa estabilizam o paciente durante a prova. • PROVA: Rotação Lateral do Quadril, com a Perna na posição de ADM quase máxima. • PRESSÃO: contra a face medial da perna, empurrando-a para fora. – CONTRAPRESSÃO: sobre a face lateral da extremidade inferior da COXA. ROTADORES MEDIAIS • PACIENTE: Sentado na mesa com Joelhos Fletidos. • FIXAÇÃO: o peso do tronco e o apoio das mãos segurando a mesa estabilizam o paciente durante a prova. • PROVA: Rotação Medial do Quadril, com a Perna na posição de ADM quase máxima. • PRESSÃO: contra a face lateral da perna, empurrando-a para dentro. – CONTRAPRESSÃO: sobre a face medial da extremidade inferior da COXA. MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA “ISQUIOTIBIAIS” • LATERAL – BÍCEPS FEMORAL • MEDIAIS – SEMITENDINOSO – SEMIMEMBRANOSO http://carlah11.tripod.com/gifs/skelkick.gif ISQUIOTIBIAIS LATERAIS • PACIENTE: Decúbito Ventral. • FIXAÇÃO: O examinador deve segurar a coxa firmemente sobre a mesa. • PROVA: Flexão do Joelho entre 50 e 70o, com a Coxa em ligeira Rotação Lateral e a Perna rodada lateralmente sobre a Coxa. • PRESSÃO: contra a extremidade distal da perna, na direção de Extensão do Joelho. ISQUIOTIBIAIS MEDIAIS • PACIENTE: Decúbito Ventral. • FIXAÇÃO: O examinador deve segurar a coxa firmemente sobre a mesa. • PROVA: Flexão do Joelho entre 50 e 70o, com a Coxa em Rotação Medial e a Perna rodada medialmente sobre a Coxa. • PRESSÃO: contra a extremidade distal da perna, na direção de Extensão do Joelho. TESTES ESPECIAIS • TESTE PARA DETERMINAR DIFERENÇA DE COMPRIMENTO REAL ENTRE OS MEMBROS INFERIORES • TESTE DE ALLIS • TESTE PARA DETERMINAR DIFERENÇA DE COMPRIMENTO APARENTE ENTRE OS MEMBROS INFERIORES • TESTE DE OBER • TESTE DE RENNE • TESTE DE NOBLE • TESTE DE THOMAS • TESTE DE TRENDELENBURG • TESTE DO ESTALIDO DE ORTOLANI TESTE PARA DETERMINAR DIFERENÇA DE COMPRIMENTO REAL ENTRE OS MMII • OBJETIVO: determinar o comprimento REAL dos Membros Inferiores e compará-los entre si. • PACIENTE: posicionado em DD, com MMII em posição neutra. • TESTE: medir a distância compreendida entre a Espinha Ilíaca Ântero- Superior e o Maléolo Medial. • POSITIVO: diferença entre as médias de três medidas consecutivas realizadas em cada membro. TESTE DIFERENÇA MMII • OBJETIVO: determinar se a discrepância entre os MMII ocorre às custas da Tíbia ou do Fêmur. • PACIENTE: posicionado em DD, com Joelhos em Flexão de 90o e pés aplanados sobre a mesa. • TESTE: verificar o posicionamento dos Joelhos. • POSITIVO: – FÊMUR MAIOR: um dos joelhos posiciona-se mais adiante que o outro. – TÍBIA MAIOR: um dos Joelhos posiciona-se mais abaixo que o outro. TESTE PARA DETERMINAR DIFERENÇA DE COMPRIMENTO APARENTE ENTRE OS MMII • OBJETIVO: determinar o comprimento APARENTE dos Membros Inferiores e compará-los entre si. • PACIENTE: posicionado em DD, com MMII em posição neutra. • TESTE: medir a distância compreendida entre a cicatriz umbilical (ponto móvel) e o Maléolo Medial (ponto fixo). • POSITIVO: diferença entre as médias de três medidas consecutivas realizadas em cada membro. • INTERPRETAÇÃO: – REAL (+): CONFIRMAÇÃO. – REAL (-): Báscula Lateral Pélvica ou deformidade em Flexão do Quadril. TESTE DE OBER • OBJETIVO: verificar a existência da Síndrome do Trato Ílio-Tibial. • PACIENTE: posicionado em Decúbito Lateral. • TESTE: o terapeuta promove uma ABDUÇÃO da coxa testada, realizando também uma Flexão de 90o do Joelho. Nesse momento, o terapeuta deve soltar a perna do paciente. • POSITIVO: a perna manter-se-á ABDUZIDA. • NEGATIVO: a perna penderá em ADUÇÃO. TESTE DO PIRIFORME • OBJETIVO: verificar a existência da Síndrome do Piriforme. • PACIENTE: posicionado em Decúbito Lateral. • TESTE: o terapeuta promove uma ABDUÇÃO da coxa testada, realizando também uma Flexão de 90o do Joelho. Nesse momento, o terapeuta deve soltar a perna do paciente. • POSITIVO: a perna manter-se-á ABDUZIDA. • NEGATIVO: a perna penderá em ADUÇÃO. TESTE DE RENNE • OBJETIVO: verificar a existência da Síndrome do Trato Ílio-Tibial. • PACIENTE: em Pé. • TESTE: solicita-se ao paciente ficar apoiado somente sobre a perna problemática com Flexão de Joelho em torno de 30 a 40 graus. O terapeuta coloca um dedo sobre o epicôndilo femoral lateral e pressiona. • POSITIVO: reprodução da DOR relatada anteriormente. TESTE DE NOBLE • OBJETIVO: verificar a existência da Síndrome do Trato Ílio-Tibial. • PACIENTE: em DD. • TESTE: Flexão do Quadril e do Joelho a 90o. O Terapeuta pressiona o epicôndilo lateral, enquanto estende a coxa e o Joelho. • POSITIVO: reprodução da DOR relatada anteriormente em 30o de Flexão do Joelho. TESTE DE THOMAS • OBJETIVO: verificar a existência de encurtamento dos músculos FLEXORES DO QUADRIL. • PACIENTE: em DD. • TESTE: solicitar ao paciente realizar uma flexão ativa unilateral do quadril com Flexão total do Joelho. • POSITIVO: FLEXÃO do quadril oposto ao movimento solicitado. TESTE DE TRENDELENBURG • OBJETIVO: verificar o grau de força muscular do Glúteo Médio. • PACIENTE: em Pé. • TESTE: solicitar ao paciente para ficar apoiado em apenas umas das pernas. • NEGATIVO: o Glúteo Médio da perna apoiada se contrairá e manterá o nivelamento pélvico. • POSITIVO: o Glúteo Médio NÃO terá contração suficiente para manter a pelve alinhada, que penderá para o lado oposto ao apoio. TESTE DO ESTALIDO DE ORTOLANI • OBJETIVO: verificar presença de luxação congênita do Quadril em bebês. • PACIENTE: em DD. • TESTE: flexão, abdução e rotação externa do quadril do bebê por ação das mãos do terapeuta. • POSITIVO: Estalido audível quando a cabeça femoral entra e sai do acetábulo. COMPLEXO DO JOELHO Transição entre coxa e perna mais complexa art. corpo Características morfo-funcionais • Mais complexa articulação do corpo • Local mais comum de lesões desportivas • Resiste a grandes forças de suporte (peso corporal) • Fornece grande estabilidade vs grande ADM • Reúne as duas maiores alavancas corporais Osteologia • Fêmur • Tíbia • Patela Estruturas Ósseas • Côndilos assimétricos (medial > no sentido ant.-post.) (lateral > no sentido lat.-lat.) • Revestidos por cartilagem • Epicôndilos Fêmur Estruturas Ósseas Tíbia - Platôs med. e lat. - Eminência intercondilar - Revestida por cartilagem - Tuberosidade da tíbia Estruturas Ósseas - Osso triangular com ápice voltado para baixo - Protege a face anterior do joelho, centraliza forças e aumenta o ângulo de inserção tendão patelar → VANTAGEM MECÂNICA - A retirada da patela leva a perda de cerca de 50% no torque extensor do joelho • Comumente classificada: • TIPO GINGLIMO/DOBRADIÇA • Classificação: • Estrutural = SINOVIAL • Funcional = DIARTROSE Articulações do complexo do Joelho Considerações morfo-funcionais CARTILAGEM ARTICULAR • Recobre todas as superfícies articulares do joelho • A cartilagem da patela é a mais espessa do corpo e possui cerca de 5mm de espessura. CÁPSULA ARTICULAR Estrutura fibrosa protetora que envolve a articulação. Seu interior é revestido com tecido fino e macio: a sinóvia. A cápsula fibrosa é bastante inervada e pouco vascularizada. Já a sinóvia é bastante vascularizada e pouco inervada. Funções: a cápsula minimiza o atrito e o desgaste entre as superfícies ósseas, alémde distribuir as forças que atuam na articulação. A sinóvia contém o líquido sinovial, responsável pela lubrificação da articulação, nutrição e excreção das partes avasculares do ambiente. referências Intracapsulares - extrassinoviais MENISCOS Fibrocartilagem com finalidade melhorar congruência Adaptam os côndilos femorais aos tibiais Amortecem choques na marcha e no salto Reduz o desgaste articular Facilita os movimentos articulares Meniscos • O menisco medial é maior que o lateral • Ambos os meniscos são mais espessos nos bordos periféricos • A vascularização é mais abundante na periferia • O menisco lateral é mais móvel que o medial • Os meniscos estão unidos anteriormente pelo ligamento transverso LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA) • Importante estabilizador do joelho • Vai da área anterior da tíbia, para cima e para trás, até a fossa intercondilar do fêmur • Evita a anteriorização da tíbia sobre o fêmur, a hiperextensão e o valgo do joelho LCA • RELAXADO (A) • TENSIONADO (B) • Vai da área intercondilar posterior da tíbia para cima e para frente, até a fossa intercondilar do fêmur • -Evita a posteriorização da tíbia sobre o fêmur e a hiperextensão LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP) LCP • RELAXADO (A) • TENSIONADO (B) LIGAMENTOS • ESTABILIDADE ANTERIOR Transverso do joelho Tendão quadriceps / Lig. Patelar • ESTABILIDADE POSTERIOR Poplíteo obliquo Poplíteo arqueado meniscofemoral Estabilidade maior: • Colaterais • Cruzados Fibras posteriores unem-se a capsula articular e se inserem no menisco medial ESFORÇO VALGO/VARO Vista Anterior / retirada patela MOVIMENTOS - EIXOS - Eixo transversal (x) FLEXÃO/EXTENSÃO - Eixo longitudinal (y) – (J. fletido) ROTAÇÃO MEDIAL/LATERAL - Eixo ântero-posterior (z) Adução/abdução - ADM 6° ? Eixos da articulação do Joelho - Valgo fisiológico do joelho (170 graus) - Eixo mecânico do membro inferior Deslocamentos Laterais do Joelho FLEXÃO ventral / sentado Passivo = 160º Rotação Axial - RI (0 a 30 graus) - RE ( 0 a 45 graus) - Movimento influenciado pela posição do joelho no plano sagital Deslocamento dos meniscos O deslocamento dos meniscos é inverso ao movimento dos côndilos tibiais; eles acompanham o movimento dos côndilos femorais P A Deslocamento dos meniscos A MAIOR ÁREA DE CONTATO PARA SUSTENTAÃO DE PESO OCORRE COM A ARTICULAÇÃO DO JOELHO EM EXTENSÃO; COM O MOVIMENTO DE FLEXÃO, A ÁREA DE CONTATO DESLOCA-SE POSTERIORMENTE TORNANDO-SE MENOR Ângulo Q – Vetor Valgo • Orientação das fibras dos músculos reto femoral (RF), vasto medial oblíquo (VMO), vasto medial longo (VML), vasto lateral oblíquo (VLO), vasto lateral longo (VLL) e vasto intermédio (VI) no plano frontal, em relação ao eixo longitudinal do fêmur. Lieb & Perry (1968) e Weinstabl et al. (1989) Divisão do músculo vasto medial em vasto medial oblíquo (VMO) e vasto medial longo (VML) Presença de plano fascial entre as duas porções e a inervação independente Lieb & Perry (1968) INSERÇÃO DOS MÚSCULOS GLÚTEO MÁXIMO E TENSOR DA FÁSCIA LATA NO TRATO ILIOTIBIAL Inserido no trato formam um aparelho musculoligamentar forte e contínuo, que constitui um importante mecanismo na manutenção da postura, locomoção e estabilidade lateral ao joelho Pata de Ganso Grupo extensor QUADRICEPS Reto Femoral Vasto medial Vasto intermédio Vasto lateral Vasto lateral oblíquo Vasto medial oblíquo Grupo Flexor Músculo articular do joelho Músculo poplíteo Natureza estabilizadora e “destravar para o movimento” cinesiologia Prof. Ulisses Camargo TORNOZELO E PÉ https://www.google.com.br/imgres?imgurl&imgrefurl=http://10paezinhos.blog.uol.com.br/arch2009-04-01_2009-04-30.html&h=0&w=0&sz=1&tbnid=pJOx3RVIWe5Y6M&tbnh=196&tbnw=257&zoom=1&docid=QLilGQaA_oMcoM&hl=pt-BR&ei=WBBfUq-ILI-I9gSxpYGgCQ&ved=0CAMQsCU FUNÇÃO PRINCIPAL DO COMPLEXO ARTICULAR TORNOZELO E PÉ • Adequar-se a diferentes tipos de superfície • Fornecer um ponto de apoio firme impulso • Absorver choques • Complexo articular.... 25 articulações • Devido à estrutura óssea, fixações ligamentares e contrações musculares, é capaz de mudar, em um único passo, de uma estrutura flexível que se molda às irregularidades do solo para uma estrutura rígida de sustentação de peso. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=93bu6CEFaPBRaM&tbnid=TpSMUhYncBul-M:&ved=0CAUQjRw&url=http://beautydisplay.com.br/cuidados-diarios-com-os-pes/&ei=-RFfUpTMC4Ww8QTogYGQBQ&bvm=bv.54176721,d.aWM&psig=AFQjCNHo-7uzQL3p13UlF51GGzfVcycHSg&ust=1382048209193529 Osteologia – Artrologia TORNOZELO http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=E7SWM17MBzTdfM&tbnid=hjN3ac5JTf9z7M:&ved=0CAUQjRw&url=http://pediatria.facafisioterapia.net/2012_10_01_archive.html&ei=fRNfUuumJY_m8wTal4C4Bw&bvm=bv.54176721,d.aWM&psig=AFQjCNE-wVeW3WTNSefBtpuc7nLuU-ZQww&ust=1382048987177377 LIGAMENTOS Eixos • Movimentos Fundamentais • FLEXÃO/ EXTENSÃO • EVERSÃO/INVERSÃO • ABDUÇÃO/ADUÇÃO Eixo TRANSVERSAL (LATEROLATERAL) Eixo SAGITAL (ANTEROPOSTERIOR) Inversão - Eversão Eixo • Longitudinal Abdução / Adução Eixos • Movimentos Triplanares • SUPINAÇÃO • inversão / adução / flexão plantar • PRONAÇÃO • eversão / abdução / dorsiflexão PRONAÇÃO Componentes principais: EVERSÃO E ABDUÇÃO 5º PRONAÇÃO • Alinhamento em valgo: relacionado a pisada pronada e pés planos SUPINAÇÃO Componentes principais: INVERSÃO E ADUÇÃO SUPINAÇÃO Alinhamento em varo: relacionado a pisada supinada e pés cavos ESTABILIDADE LIGAMENTAR PRONADO / NORMAL / SUPINADO ARCOS Pontos de apoio • Posterior – calcâneo • Ântero-medial: cabeça 1º metatarso • Ântero-lateral : cabeça 5º metatarso ARCOS - PISADA MÚSCULOS COMPARTIMENTO ANTERIOR DA PERNA • 1 – Tibial anterior • 2 – Fibular terceiro • 3 – Extensor longo dos dedos • 4 – Extensor longo do hálux 1 2 3 4 DORSIFLEXÃO tendão tibial anterior COMPARTIMENTO POSTERIOR DA PERNA gastrocnêmio sóleo tendão do calcâneo FLEXÃO PLANTAR Ação muscular tríceps sural G\S S Fibular Longo e Curto MP EVERSÃO E ACESSÓRIO FLEXÃO PLANTAR Tibial Posterior • MP INVERSÃO • ACESSÓRIO FLEXÃO PLANTAR • DÁ SUPORTE TENDOMUSCULAR À FACE PLANTAR DO PÉ INTRÍNSECOS DO PÉ Interósseos dorsais Função: • Abdução metatarsofalângica dos dedos II, III e IV • Extensão metatarsofalângica dos dedos II, III e IV Interósseos plantares Função: • Adução mttf dos dedos III-V • Flexão das mttf dos dedos III-V COLUNA VERTEBRAL E TRONCO Coluna de sustentação central do corpo. COLUNA VERTEBRAL Fornece sustentação para a postura ereta, constitui proteção para a medula espinhal, assegura locais para a fixação de músculos e serve para transferir e atenuar cargas da cabeça e tronco para os membros inferiores e vice-versa. COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral deve ser flexível, suportar ação de forças de tensão, compressão, cisalhamento, encurvamento e torção, deve ser oca para permitir que nervos e vasos sanguíneos a percorram protegidos. POSTURA Postura é a posição ou atitude do corpo, o arranjo relativo das partes do corpo para uma atividades específica ou uma maneira característica de suportar o corpo Composta de 33 vértebras, das quais 24 formam a coluna flexível COLUNA VERTEBRAL As 5 vértebras sacrais e as 4 coccígeas são denominadasvértebras falsas porque estão fundidas e formam o sacro e o cóccix Vértebras Corpo vertebral= sustentação do peso. Canal Vertebral= passagem protetora para a medula espinhal e vasos sangüíneos. Vértebras Aumento progressivo no tamanho do corpo vertebral no sentido superior inferior, devido ao aumento de carga e estresse que as vértebras inferiores têm que sustentar. Vértebras As Articulações Facetárias (AF) e os discos intervertebrais proporcionam cerca de 80% da capacidade da coluna de resistir à torção rotacional e ao cisalhamento. As AF sustentam cerca de 30% das cargas compressivas (hiperextensão) As forças de contato são maiores nas AF L5-S1. Os Ligamentos limitam o movimento, mantém a curvatura normal da coluna vertebral, e indiretamente protegem a medula espinhal. Ligamentos Os DI saudáveis em um adulto são responsáveis por 25% da altura da coluna As articulações entre corpos vertebrais são articuladas com discos fibrocartilaginosos. Discos Intervertebrais Anel Fibroso ou Ânulo= Anel externo de cartilagem fibrosa. (Sensível a rotação) Discos Intervertebrais Núcleo Pulposo= Material gelatinoso central. (Resistente a compressão) 90% por água; Colágeno e proteoglicanos. Atraem água. Discos Intervertebrais Um DI sobrecarregado em compressão, ele tende simultaneamente a perder água e absorver sódio e potássio até que sua concentração eletrolítica interna seja suficiente para prevenir qualquer perda adicional de água Uma sobrecarga contínua por um período de várias horas resulta em ligeira redução adicional na hidratação do DI Uma vez eliminada a pressão exercida sobre os discos, estes reabsorvem água rapidamente e seus volumes e alturas aumentam As mudanças intermitentes na postura e nas posições corporais alteram a pressão discal interna, dando origem a ação de bombeamento no disco. O influxo e efluxo de água transportam nutrientes para dentro e removem produtos de desgaste metabólico Flexão Extensão Hiperextensão Flexão Lateral Discos Intervertebrais Rotação Curvaturas Vertebrais As curvas Torácica e Sacra são côncavas anteriores e por estarem presentes desde o nascimento, são chamadas Curvaturas Primárias. As curvas Lombar e Cervical são côncavas posteriores e são formadas em virtude da sustentação do corpo na posição ereta, são chamadas Curvaturas Secundárias. A Coluna Vertebral apresenta quatro curvas normais Curvaturas Vertebrais Lordose: Curvatura lombar extrema Cifose: Curvatura Torácica extrema Escoliose: Curvatura Vertebral lateral ÂNGULO DE COBB Movimento da Coluna Vertebral FLEXÃO Amplitudes consideráveis nas regiões cervical e lombar (17◦ C5-C6 e 20◦ L5-S1) Movimento da Coluna Vertebral EXTENSÃO Movimento da Coluna Vertebral FLEXÃO LATERAL maior amplitude na cervical 9◦-10◦ C4-C5 e 6◦ em L5-S1 torácica superiores 6◦ e nas inferiores 8◦-9◦ Movimento da Coluna Vertebral ROTAÇÃO Segmento CERVICAL Cervical superior (occipital, atlas e áxis) Cervical inferior (C3 a C7) Artrologia – Segmento Cervical Superior pivô Atlantoccipital Bilaterais unidas biomecanicamente; boa estabilidade pela congruência côncavo-convexa ESTABILIDADE Ligamentos do segmento cervical superior Occipito- odontoidianos lateral; vulneral á rotação com flexão = chicote MEMBRANA TECTÓRICA • Prolongamento do ligamento longitudinal posterior • Conecta face posterior do áxis à base occipital • Limita o movimento de Flexão Membrana atlantoccipital anterior e posterior • Anterior: contínua ao lig. longitudinal anterior; limita extensão • Posterior: une forame magno arco post. atlas; limita flexão MÚSCULOS PLATISMA CUTÂNEO DO PESCOÇO IN. VII FLEXÃO CERVICAL 35º CERVICAL INF. • LONGO DO PESCOÇO E DA CABEÇA • RETO ANTERIOR DA CABEÇA • ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO • ESCALENO ANTERIOR • SUPRA E INFRAIOIDES Músculos da Coluna Face Anterior Músculos Hióides (Oito músculos) Flexão Cervical, Deglutição. flexão lateral das VC, Rotação da cabeça para o lado oposto. LONGO DO PESCOÇO • É o mais profundo dos mm anteriores • Estende-se do atlas a T3 • 3 porções (obliqua sup. - inf. – vertical) • Papel postura da cabeça; retifica lordose • Unilateral auxilia inclinação LONGO DA CABEÇA • Estende-se de C3, C6 (proc. transv.) ao forame occipital • Flexiona a cabeça sobre o atlas e este sobre o áxis • Estabilizador do segmento superior ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO • Não apresenta pontos de inserção na CC • Une diretamente crânio e cíngulo do MS • Equilibra a cabeça direcionando visão • C3= eixo. Acima está posterior ao eixo, abaixo anterior ao eixo podendo estender as vértebras superiores e fletir as inferiores • Unilateral realiza inclinação e rotação contralateral • Sinergista com o longo do pescoço na retificação = protusão craniocervical Músculos da Coluna Face Lateral Esternocleidomastóideo Músculo Superficial Flexão do pescoço e VC, extensão da cabeça, flexão lateral das VC, Rotação da cabeça para o lado oposto ESCALENOS Anterior: • Flexão da CC • Unilateralmente realiza inclinação e rotação ipsilateral • Inspiração – elevando as primeiras costelas e caixa torácica Médio e Posterior: • Inclinação ipsilateral ESCALENOS Elevação da primeira costela (A, M) e da segunda costela (P); inclinação homolateral e ação inspiratória Músculos da Coluna Face Anterior Músculos Paravertebrais (Anteriores da Região Cervical) Músculos profundos Flexão da cabeça e vértebras cervicais, flexão lateral das VC, rotação da cabeça para o lado oposto Mm LONGO DA CABEÇA Mm LONGO DO PESCOÇO Mm LONGO DO PESCOÇO Mm LONGO DA CABEÇA ESCALENOS RETO ANTERIOR E LATERAL DA CABEÇA Músculos da Coluna Face Lateral Elevador da Escápula Escalenos Flexão lateral. Respiração, Flexão das VC e flexão lateral das VC. EXTENSÃO DA CABEÇA E PESCOÇO face posterior Músculos da Coluna Face Posterior Músculos Esplênios (Principais extensores cervicais) Extensão, flexão lateral, rotação para o mesmo lado. Músculos da Coluna Face Posterior Músculos Esplênios (Principais extensores cervicais) Extensão, flexão lateral, rotação p/ o mesmo lado. Esplênio da cabeça Esplênio do pescoço Músculos da Coluna Extensão da CV, flexão lateral, rotação para o mesmo lado. SUPERFICI AL PROFUND A Grupo eretor da espinha (Músculo Sacroespinhal) Extensão da CV, flexão lateral, rotação p/ o mesmo lado Mecanismos Torácicos O tórax tem por finalidade a proteção dos principais componentes dos sistemas respiratório e circulatório. Os movimentos predominantes de elevação e abaixamento, estão envolvidos primariamente com a respiração. Mecanismos Torácicos Diafragma= músculo inspiratório principal, e Intercostais. Expande a base do tórax ao mover as costelas para cima e lados. A amplitude do movimento pode variar de 1,5cm a 12cm. Mecanismos Torácicos Os músculos abdominais que servem de flexores vertebrais, também podem auxiliar na expiração. Oblíquo interno Oblíquo externo Transverso do abdome. Músculos da Coluna Face Anterior Os músculos do pescoço e do tronco são designados aos pares. Esses músculos podem causar flexão lateral ou rotação quando atuam unilateralmente, e flexão ou extensão do tronco quando atuam bilateralmente. Reto Abdominal: Flexão da CV, flexão lateral. Oblíquo Externo : Flexão, flexão lateral, rotação para o lado oposto. Oblíquo Interno: Flexão, flexão lateral, rotação para o mesmo lado. OBLIQUO INTERNO DO ABDOME flexão lateral lombar e rotação para o Mesmo ladoOBLIQUO EXTERNO DO ABDOME flexão lateral lombar e rotação para o Lado OPOSTO Flexão Reto do abdome e ação conjunta do OI e OE oposto EX. Rotação do tronco À DIREITA, em flexão O.I. DIREITO COM O.E. ESQUERDO TRANSVERSO DO ABDOME Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (sustentação das vísceras) e estabilização da coluna lombar e períneo pequeno e plano, situado no interior da bainha do reto do abdome Origem: Púbis (face ventral) Inserção: Linha Alba Inervação: Ramo ventral do 12º nervo torácico (nervo subcostal) Ação: Tenciona a linha Alba Músculos da Coluna Quadrado Lombar Psoas Maior Flexão lateral; fixa 12ª costela. Flexão. fim
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