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AULA cinesiologia quadril 2018

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Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA 
MUSCULOESQUELÉTICO 
COMPLEXO 
ARTICULAR 
DO QUADRIL 
Prof. Ulisses Camargo 
http://www.dcs.shef.ac.uk/~mikem/movies/skelrocknroll.avi
ÍNDICE DE ASSUNTOS 
• INTRODUÇÃO 
• ANATOMIA - REVISÃO 
– OSTEOLOGIA 
– ARTICULAÇÕES E LIGAMENTOS 
– MÚSCULOS (Origem, Inserção, Inervação e Ação) 
• CINESIOLOGIA 
– ARTROCINEMÁTICA 
• PROVAS DE FUNÇÃO MUSCULAR 
http://carlah11.tripod.com/gifs/mysticskull.gif
INTRODUÇÃO 
• Os membros superiores e inferiores dos seres humanos 
têm uma estrutura bastante semelhante, estando ligados 
ao tronco por osso que constituem as chamadas cinturas: 
– ESCAPULAR: escápula e clavícula (Membro Superior); 
– PÉLVICA: ossos do quadril (Membro Inferior). 
• Deve-se destacar então suas diferenças FUNCIONAIS, 
ocasionadas principalmente pela postura ereta adquirida 
pelo homem. 
• Principais funções do Membro Inferior: 
– Locomoção; 
– Sustentação do peso corporal. 
REVISÃO DE ANATOMIA - OSTEOLOGIA 
• A Articulação do Quadril é formada pelos ossos do 
Quadril, que constituem a Cintura Pélvica, e a 
extremidade proximal do Fêmur, maior osso longo do 
corpo humano. 
• Os ossos do Quadril unem-se anteriormente na sínfise 
púbica, e, posteriormente com o Sacro, formando a 
Pelve. 
• O osso do Quadril é um OSSO PLANO, e suas funções 
incluem: 
– MOVIMENTO (Sacro e Fêmur); 
– DEFESA, protegendo os órgãos pélvicos; 
– SUSTENTAÇÃO: transmite aos membros inferiores o peso de 
todos os segmentos do corpo situados acima dele. 
REVISÃO DE ANATOMIA - OSTEOLOGIA 
• O osso do quadril tem uma estrutura complexa e sua 
formação envolve três ossos isolados: ÍLIO, ÍSQUIO e 
PÚBIS. 
• Essas três peças ósseas se unem na região onde se faz 
sentir o peso suportado pelo QUADRIL como um todo, 
isto é, no centro do ACETÁBULO, fossa articular que 
recebe a cabeça do FÊMUR. 
• É nesse ponto que se realiza a união do Esqueleto Axial 
com o Esqueleto Apendicular. 
• No homem, até a puberdade, esses três ossos estão 
unidos uns os outros por cartilagens; a partir dessa idade 
o osso do quadril passa a ser único. 
REVISÃO DE ANATOMIA - OSTEOLOGIA 
• O Fêmur é o maior osso do esqueleto, sendo classificado 
como osso longo. 
• Apresenta, portanto, duas epífises, proximal e distal, e 
um corpo, ou diáfise. 
• Articula-se por sua extremidade proximal com o osso do 
Quadril, formando a Articulação do Quadril. 
• Na sua extremidade distal, articula-se com a Tíbia e com 
a Patela, formando as Articulações do Joelho, Femoro-
Tibial e Femoro-Patelar. 
http://www.bartleby.com/107/59.html#i244
http://www.bartleby.com/107/59.html#i245
http://www.bartleby.com/107/59.html#i243
FÊMUR 
• EXTREMIDADE PROXIMAL: articula-se com o Acetábulo, 
formando a Articulação Coxo-Femoral, ou Articulação do 
Quadril 
• ACIDENTES ÓSSEOS IMPORTANTES: 
– CABEÇA FEMORAL: ESFERÓIDE 
– FÓVEA DA CABEÇA DO FÊMUR: Ligamento da Cabeça do 
Fêmur. 
– COLO DO FÊMUR: prolongamento do corpo do Fêmur. 
– ÂNGULO DE INCLINAÇÃO: ângulo formado pelo eixo longitudinal 
do colo e o eixo longitudinal da diáfise. 
• COXA VARA: diminuição da ângulo 
• COXA VALGA: aumento do ângulo 
– TROCÂNTER MAIOR e MENOR 
– LINHA INTERTROCANTÉRICA 
– FOSSA TROCANTÉRICA 
– CRISTA INTERTROCANTÉRICA 
FÊMUR 
• CORPO DO FÊMUR 
(DIÁFISE): tem uma 
secção de forma 
aproximadamente 
triangular no terço médio, 
e assim, apresenta as 
faces ANTERIOR, 
MEDIAL e LATERAL. 
• ACIDENTES ÓSSEOS 
IMPORTANTES: 
– LINHA PECTÍNEA 
– TUBEROSIDADE 
GLÚTEA 
http://www.bartleby.com/107/illus245.html
http://www.bartleby.com/107/illus244.html
ÍSQUIO 
ACETÁBULO 
CRISTA 
ILÍACA 
ESPINHA ILÍACA 
ANTERO-SUPERIOR 
ESPINHA ILÍACA 
PÓSTERO-SUPERIOR 
ESPINHA ILÍACA 
ANTERO-INFERIOR 
ESPINHA ILÍACA PÓSTERO-INFERIOR 
FOSSA ILÍACA 
ÍSQUIO 
SÍNFISE PÚBICA 
ARTROLOGIA 
• CARACTERIZAÇÃO & CLASSIFICAÇÃO 
• CÁPSULA E LIGAMENTOS 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
• A cabeça do Fêmur articula-se com os ossos do Quadril, 
encaixando-se no ACETÁBULO para constituir a 
Articulação do Quadril. 
• Classificação Morfológica: SINOVIAL DO TIPO 
ESFERÓIDE (ENARTROSE). 
• Classificação Funcional: TRIAXIAL. 
• Embora apresente características bem semelhantes à 
Articulação do Ombro, a Articulação não permite a 
amplitude de movimentos observada naquela juntura. 
• É mais robusta e estável, pré-requisitos indispensáveis 
para a transferência de peso que ocorre neste nível. 
• A profundidade articular do acetábulo é aumentada por 
um anel fibrocartilaginoso, o LÁBIO DO ACETÁBULO. 
CÁPSULA ARTICULAR E LIGAMENTOS 
• CÁPSULA ARTICULAR: é resistente e envolve toda a 
articulação, fixando-se em torno do acetábulo, colo do 
fêmur e linha intertrocantérica. Posteriormente, porém, 
ela não alcança a crista intertrocantérica. 
• LIGAMENTOS CAPSULARES (reforçam a cápsula): 
– LIGAMENTO ÍLIO-FEMORAL 
– LIGAMENTO PUBO-FEMORAL 
– LIGAMENTO ÍSQUIO-FEMORAL 
– ZONA ORBICULAR: fibras circulares que situam-se 
profundamente aos 3 ligamentos anteriores. 
• LIGAMENTOS EXTRA-CAPSULARES: 
– LIGAMENTO TRANSVERSO DO ACETÁBULO 
– LIGAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR 
Capsula Articular 
http://www.bartleby.com/107/92.html#i339
http://www.bartleby.com/107/92.html#i340
http://www.bartleby.com/107/92.html#i343
http://www.bartleby.com/107/92.html#i342
http://www.bartleby.com/107/92.html#i341
LIGAMENTO ÍLIO-
LOMBAR 
ANTERIOR 
LIGAMENTO 
SACRO-ILÍACO 
ANTERIOR 
LIGAMENTO 
SACRO-TUBEROSO 
LIGAMENTO 
SACRO-TUBEROSO 
LIGAMENTO 
SACRO-ESPINHOSO 
LIGAMENTO 
SACRO-ESPINHOSO 
LIGAMENTO ÍLIO-
LOMBAR 
VISTA POSTERIOR 
LIGAMENTO 
SACRO-ILÍACO 
POSTERIOR 
LIGAMENTO 
SACRO-ESPINHO 
VISTA POSTERIOR 
LIGAMENTO 
SACRO-TUBEROSO 
VISTA POSTERIOR 
CINESIOLOGIA 
& 
BIOMECÂNICA 
• EIXOS DE MOVIMENTO DO QUADRIL 
• EIXO MECÂNICO E ANATÔMICO 
– COXA VARA E COXA VALGA 
• MOVIMENTOS DO QUADRIL 
– FLEXÃO / EXTENSÃO 
– ADUÇÃO / ABDUÇÃO 
– ROTAÇÃO MEDIAL E LATERAL 
• CÁPSULA ARTICULAR & LIGAMENTOS: 
BIOMECÂNICA ARTICULAR 
• FATORES BIOMECÂNICOS DA COAPTAÇÃO 
ARTICULAR DO QUADRIL 
EIXOS DE MOVIMENTO 
• A Articulação do Quadril 
apresenta três graus de 
liberdade de movimento, 
sendo que todos os eixos 
passam pela cabeça femoral. 
• EIXO LÁTERO-LATERAL 
(TRANSVERSO): permite os 
movimentos de Flexão e 
Extensão. 
• EIXO CRÂNIO-CAUDAL 
(LONGITUDINAL): permite os 
movimentos de Rotação 
Medial e Lateral. 
• EIXO ÂNTERO-POSTERIOR 
(SAGITAL): permite os 
movimentos de Adução e 
Abdução. 
EIXO ANATÔMICO & EIXO MECÂNICO 
• EIXO ANATÔMICO OU 
DIAFISÁRIO: “é representado 
por uma linha que passa através 
da diáfise femoral”. 
• EIXO MECÂNICO: “é 
representado por uma linha 
imaginária que passa pelos 
centros articulares do quadril e 
joelho. Na postura ereta, o eixo 
normalmente é vertical”. 
• ÂNGULO COLO-DIÁFISE: 
“ângulo formado entre o colo e o 
eixo anatômico do Fêmur”. 
– ÂNGULO NORMAL = 125o. 
COXA VARA 
& 
COXA VALGA 
• COXA VARA: “condição patológica caracterizada por 
uma diminuição do ângulo colo-diáfise do Fêmur, na 
qual ele se aproxima dos 90 graus. Como resultado, 
ocorre um encurtamento do tamanho do membro”. 
“brevelínio” 
• COXA VALGA: “aumento do ângulo colo-diáfise, que se 
torna maior que 125 graus, proporcionando um aumento 
do tamanho do Fêmur”.”Longelínio” 
normal 
retr 
ant 
ANTEVERSÃO E 
RETROVERSÃO DO 
COLO DO FÊMUR 
FORMA DE CORRIGIR 
ANTEVERSÃO COLO 
FEMUR 
DURANTE A INFÂNCIA É 
POSSÍVEL CORRIGIR 
DEVIDO A 
PLASTICIDADE ÓSSEA. 
ESTE SERIA UM BOM 
EXERCÍCIO 
MOVIMENTOS DO QUADRIL 
• FLEXÃO: “é o movimento que leva a face anterior da coxa ao 
encontro do tronco, de modo que a coxa e o conjunto do membro 
inferior são levados para diante do eixo frontal que passa pela 
articulação”. 
• EXTENSÃO: “movimento que leva o membro inferior para trás do 
eixo frontal”. 
• ABDUÇÃO: “leva o membro inferior diretamente para fora e afasta-o 
do plano de simetria do corpo”. 
• ADUÇÃO: “levao membro inferior para dentro, e aproxima-o do 
plano de simetria do corpo. Não existe um movimento de adução 
puro, pois, os membros estão unidos na posição anatômica”. 
• ROTAÇÃO LONGITUDINAL: “efetuam-se em torno do eixo 
mecânico do membro inferior, que se confunde com o eixo 
longitudinal”. 
– ROTAÇÃO MEDIAL: leva a ponta do pé para dentro. 
– ROTAÇÃO LATERAL: leva a ponta do pé para fora. 
A FLEXÃO 
• A amplitude da FLEXÃO varia segundo alguns fatores: 
– A FLEXÃO PASSIVA é mais ampla que a ATIVA; 
– POSIÇÃO DO JOELHO: 
• FLEXÃO DO QUADRIL COM JOELHO EM EXTENSÃO: a Flexão do 
Quadril é de apenas 90 graus; 
• FLEXÃO DO QUADRIL COM JOELHO EM FLEXÃO: a Flexão pode 
ultrapassar os 120 graus. 
– FLEXÃO PASSIVA: 
• COM JOELHO EM EXTENSÃO: pode ultrapassar os 120 graus. 
• COM JOELHO EM FLEXÃO: ultrapassa os 140 graus, com a coxa 
tocando o tórax. 
– Quando os quadris são flexionados simultaneamente e 
passivamente, com os joelhos em flexão, a face anterior da coxa 
vem tomar contato com o tronco, porque ocorre a báscula 
posterior da pelve (RETROVERSÃO DA PELVE) e a retificação 
da Coluna Lombar. 
A EXTENSÃO 
• A amplitude de EXTENSÃO do Quadril é bem menor que 
a FLEXÃO, sendo limitada pela tensão do Ligamento Ílio-
Femoral. 
• A extensão ATIVA é menos ampla que a PASSIVA. 
– COM JOELHO EM EXTENSÃO: é mais ampla (20o) comparada à 
Extensão com Joelho Fletido; ocorre devido a perda da eficiência 
dos músculos ÍSQUIO-TIBIAIS. 
• A extensão PASSIVA é de apenas 20o na abertura para 
diante; pode atingir 30o quando o pé é puxado para trás. 
• A extensão do Quadril pode ser aumentada também pela 
BÁSCULA ANTERIOR da pelve, que provoca a 
HIPERLORDOSE LOMBAR. 
ABDUÇÃO 
• Teoricamente é possível efetuar-se um movimento de ABDUÇÃO em 
um só quadril, mas, na prática, a ABDUÇÃO de um quadril é 
acompanhada pela ABDUÇÃO DO OUTRO, em igual amplitude. 
– É NÍTIDO A PARTIR DE 30o, amplitude em que ocorre a báscula lateral 
automática da pelve, combinada com uma INCLINAÇÃO LATERAL DA 
LOMBAR para o lado que sustenta o peso corporal. 
– NESTA POSIÇÃO (30o), cada quadril está em ABDUÇÃO DE 15o, 
porque o eixo dos membros inferiores (D e E) cortam o eixo de simetria 
da pelve. 
• Quando se leva o movimento de ABDUÇÃO ao seu MÁXIMO, o 
ângulo que se forma entre os membros inferiores é de 90o. 
– PORTANTO, a ABDUÇÃO MÁXIMA é de 45o. 
• Pessoas treinadas (BAILARINAS) podem atingir de 120 a 130o de 
ABDUÇÃO ATIVA, isto é, sem apoio. 
• Na ABDUÇÃO PASSIVA podem atingir até 180o. 
– Não se trata de ABDUÇÃO PURA: ABDUÇÃO-FLEXÃO. 
ADUÇÃO 
• ADUÇÃO RELATIVA: movimento que ocorre quando o 
membro inferior é levado para dentro a partir de uma 
posição de ABDUÇÃO. 
• ADUÇÃO COMBINADA: em todos esses movimentos, a 
amplitude máxima é de 30o. 
– A UMA EXTENSÃO DE QUADRIL; 
– A UMA FLEXÃO DO QUADRIL; 
– A UMA ABDUÇÃO DO OUTRO QUADRIL 
ROTAÇÃO MEDIAL E LATERAL 
• As ROTAÇÕES LONGITUDINAIS do Quadril são visualizadas 
com o indivíduo em Decúbito Ventral e Joelho Fletido a 90o. 
• ROTAÇÃO INTERNA: 
– AMPLITUDE: 30 a 40o. 
– Ocorre quando a perna inclina-se PARA FORA. 
• ROTAÇÃO EXTERNA: 
– AMPLITUDE: 60o. 
– Ocorre quando a perna inclina-se PARA DENTRO. 
• As Rotações também podem ser visualizadas com o indivíduo 
sentado em uma mesa, com o Quadril e o Joelho fletidos. 
– ROTAÇÃO INTERNA: a perna dirige-se PARA FORA. 
– ROTAÇÃO EXTERNA: a perna dirige-se PARA DENTRO. 
• Na posição de “BUDA”, a Rotação Externa combina-se com 
uma Flexão que ultrapassa os 90o, e também uma ABDUÇÃO. 
BIOMECÂNICA DA CÁPSULA 
ARTICULAR & LIGAMENTOS 
• LIGAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR 
• CÁPSULA ARTICULAR 
• LIGAMENTOS CAPSULARES 
– LIGAMENTO ÍLIO-FEMORAL 
– LIGAMENTO PUBO-FEMORAL 
– LIGAMENTO ÍSQUIO-FEMORAL 
• PAPEL DOS LIGAMENTOS NOS MOVIMENTOS DO 
QUADRIL 
LIGAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR 
• Banda fibrosa achatada que se estende desde a Fossa 
Acetabular até a Fóvea da Cabeça do Fêmur. 
– LIGAMENTO REDONDO 
– Está envolvido por um prolongamento da Membrana Sinovial. 
– Não apresenta um papel mecânico, embora seja extremamente 
resistente. 
– Contribui para a vascularização da Cabeça Femoral (Artéria do 
Ligamento Redondo – ramo posterior da Artéria Obturadora). 
• Vascularização da Cabeça e Colo Femoral: 
– ARTÉRIAS CAPSULARES 
– RAMOS DAS ARTÉRIAS CIRCUNFLEXAS ANTERIOR E 
POSTERIOR 
– COLATERAIS DA ARTÉRIA FEMORAL PROFUNDA 
http://www.bartleby.com/107/92.html#i342
http://www.bartleby.com/107/92.html#i341
1- a. obturatória 
2 - a. femoral profunda 
4- a. circunflexas profunda 
3- a. circunflexa anterior 
5- a. capsulares 
FATORES BIOMECÂNICOS DA 
COAPTAÇÃO ARTICULAR DO QUADRIL 
• FATORES MUSCULARES 
– AÇÃO DO PIRAMIDAL, OBTURADOR EXTERNO, GLÚTEO 
MÍNIMO E GLÚTEO MÉDIO. 
– AÇÃO DOS ADUTORES 
• FATORES ÓSSEOS 
– ORIENTAÇÃO DO ACETÁBULO 
– ORIENTAÇÃO DO COLO FEMORAL 
FATORES MUSCULARES 
• Os músculos que apresentam direção 
transversal apresentam um papel 
importante na ESTABILIZAÇÃO DA 
CABEÇA DO FÊMUR sobre o 
ACETÁBULO. 
– PIRAMIDAL 
– OBTURADOR EXTERNO 
– GLÚTEO MÍNIMO 
– GLÚTEMO MÉDIO 
• Os músculos que apresentam direção 
longitudinal apresentam resultantes de 
forças que podem luxar a cabeça do 
Fêmur do Acetábulo. 
– MÚSCULOS ADUTORES 
OUTROS FATORES 
- Peso 
- Labrum acetabular 
- Pressão Atmosférica (pressão 
 negativa dentro da cavidade) 
 
POSIÇÃO INSTÁVEL DA ARTICULAÇÃO 
QUADRIL 
Flexão + Adução + Rotação Medial 
Ligamentos - afrouxados 
FATORES ÓSSEOS 
ORIENTAÇÃO DO COLO FEMORAL 
• ÂNGULO COLO-DIÁFISE: 
– NORMAL = 120 a 125o 
– AUMENTO DO ÂNGULO PARA 140o = “COXA VALGA” 
– COMBINADO COM ADUÇÃO: + 20o 
• COXA VALGA FAVORECE A LUXAÇÃO DO QUADRIL 
EQUILÍBRIO TRANSVERSAL DA PELVE 
• APOIO BILATERAL: é assegurado pela ação simultânea 
e bilateral dos músculos ABDUTORES e ADUTORES – 
PELVE EM POSIÇÃO SIMÉTRICA. 
– QUEDA LATERAL: pode ocorrer quando os ABDUTORES de um 
dos lados forem cineticamente predominantes, associado com a 
predominância dos ADUTORES CONTRALATERAIS. 
• APOIO UNILATERAL: é assegurado unicamente pela 
ação dos ABDUTORES da perna de apoio. 
• MARCHA: ABDUTORES DA PERNA DE APOIO + 
TENSOR DA FÁSCIA LATA. 
• SINAL DE DUCHENNE-TRENDELEMBOURG (paralisia 
ou paresia do Glúteo Médio e Mínimo): báscula da pelve 
para o lado oposto do apoio, combinada com inclinação 
do tronco e da cintura escapular para o lado do apoio. 
MÚSCULOS QUE AGEM SOBRE O QUADRIL 
• MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR E MEDIAL 
• MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA 
• MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA 
MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR E MEDIAL 
• SARTÓRIO 
• ÍLIO-PSOAS 
• RETO FEMORAL 
• PECTÍNEO 
• ADUTOR LONGO 
• ADUTOR CURTO 
• ADUTOR MAGNO 
• GRÁCIL 
http://carlah11.tripod.com/gifs/skelkick.gif
SARTÓRIO 
• ORIGEM: Espinha Ilíaca Ântero-
Superior. 
• INSERÇÃO: Borda medial da 
Tuberosidade da Tíbia. 
• INERVAÇÃO: N. Femoral, L2, 3, 4, 
do Plexo Lombossacral. 
• AÇÃO: 
– SOBRE O QUADRIL: Flexão, Abdução 
e Rotação Lateral. 
– SOBRE O JOELHO: Flexão, e auxiliar 
na Rotação Medial. 
ÍLIOPSOAS 
• Trata-se de um músculo com duas porções: 
– ILÍACO: lateral. 
– PSOAS MAIOR: medial. 
• PSOAS MAIOR: 
– ORIGEM: superfícies ventrais dos processos transversos de todas 
as vértebras lombares, lados correspondentes e discos 
intervertebrais das últimas vértebras torácicas e de todas as 
vértebras lombares. 
– INSERÇÃO: Trocânter Menor do Fêmur. 
– INERVAÇÃO: Plexo Lombar, L1, 2, 3, 4. 
• ILÍACO: 
– ORIGEM: Dois terços superiores da fossa ilíaca, lábio interno da 
crista ilíaca, ligamentos iliolombar e sacroilíaco ventral, e asa do 
sacro. 
– INSERÇÃO: Lado lateral do Psoas Maior, e distalmente ao 
Trocânter Menor. 
– INERVAÇÃO: N. Femoral, L1, 2, 3, (4), do Plexo Lombossacral. 
ÍLIOPSOAS 
• AÇÃO DO ÍLIOPSOAS: 
– COM ORIGEM FIXADA: Flexão do 
Quadril ao flexionar o Fêmur sobre o 
Tronco, como na elevação de pernas 
alternadas em DD; pode auxiliar na 
RotaçãoLateral e Abdução do Quadril. 
– COM INSERÇÃO FIXADA: atuando 
BILATERALMENTE, flexiona a 
Articulação do Quadril flexionando o 
Fêmur sobre o Tronco, como ao sentar a 
partir do DD. 
– PSOAS MAIOR: atuando bilateralmente 
com a INSERÇÃO FIXADA, pode 
aumentar a Lordose Lombar; atuando 
UNILATERALMENTE, auxilia na Flexão 
Lateral do Tronco para o mesmo lado. 
RETO FEMORAL 
• ORIGEM: 
– CABEÇA ANTERIOR: Espinha Ilíaca Ântero-
Inferior. 
– CABEÇA POSTERIOR: contorno póstero-
superior do Acetábulo. 
• INSERÇÃO: por um tendão único que se 
fixa à Patela (TENDÃO PATELAR), que se 
fixa à Tuberosidade da Tíbia pelo Ligamento 
Patelar. 
• INERVAÇÃO: N. Femoral, L2, 3, 4, do Plexo 
Lombossacral. 
• AÇÃO: 
– SOBRE O QUADRIL: Flexão do Quadril. 
– SOBRE O JOELHO: Extensão do Joelho. 
MÚSCULOS ÂNTERO-MEDIAIS - GRUPO ADUTOR 
• PECTÍNEO 
• ADUTOR LONGO 
• ADUTOR CURTO 
• ADUTOR MAGNO 
• GRÁCIL 
http://carlah11.tripod.com/gifs/skeledan.gif
PECTÍNEO 
• ORIGEM: superfície do ramo superior 
do Púbis ventral à crista pectínea, 
entre e eminência iliopectínea e o 
tubérculo púbico (Linha Pectínea do 
Púbis). 
• INSERÇÃO: Linha Pectínea do 
Fêmur. 
• INERVAÇÃO: N. Obturador, L2, 3, 4. 
• AÇÃO: Adução da Coxa. Também é 
auxiliar na Flexão da Coxa. 
GRÁCIL 
• ORIGEM: metade inferior da Sínfise 
Púbica e margem medial do ramo 
inferior do Púbis. 
• INSERÇÃO: face medial da superfície 
proximal do corpo da Tíbia. 
• INERVAÇÃO: N. Obturador, L2, 3, 4. 
• AÇÃO: Adução da Coxa. Também é 
auxiliar na Flexão e Rotação Medial 
do Joelho. 
ADUTOR LONGO 
• ORIGEM: superfície anterior do Púbis 
na junção da crista e da sínfise. 
• INSERÇÃO: terço intermediário do 
lábio medial da linha áspera. 
• INERVAÇÃO: N. Obturador, L2, 3, 4. 
• AÇÃO: Adução da Coxa. Também é 
auxiliar na Flexão da Coxa. 
ADUTOR CURTO 
• ORIGEM: superfície externa do ramo 
inferior do Púbis. 
• INSERÇÃO: dois terços distais da 
linha pectínea e metade proximal do 
lábio medial da linha áspera do 
Fêmur. 
• INERVAÇÃO: N. Obturador, L2, 3, 4. 
• AÇÃO: Adução da Coxa. Também é 
auxiliar na Flexão da Coxa. 
ADUTOR MAGNO 
• ORIGEM: 
– PORÇÃO ADUTORA (FIBRAS 
ANTERIORES): ramo inferior do Púbis e ramo 
do Ísquio. 
– PORÇÃO EXTENSORA (FIBRAS 
POSTERIORES): Tuberosidade Isquiática. 
• INSERÇÃO: 
– PORÇÃO ADUTORA: linha áspera. 
– PORÇÃO EXTENSORA: linha supracondilar 
medial e Tubérculo Adutor. 
• INERVAÇÃO: 
– PORÇÃO ADUTORA: N. Obturador, L2, 3, 4 . 
– PORÇÃO EXTENSORA: N. Ciático, L4, 5, S1. 
• AÇÃO: 
– PORÇÃO ADUTORA: Adução e Flexão da 
Coxa (auxiliar). 
– PORÇÃO EXTENSORA: Adução e Extensão 
da Coxa (auxiliar). 
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA 
• GLÚTEO MÁXIMO 
• GLÚTEO MÉDIO 
• GLÚTEO MÍNIMO 
• TENSOR DA FÁSCIA LATA 
• PIRIFORME 
• GÊMEO SUPERIOR 
• GÊMEO INFERIOR 
• QUADRADO FEMORAL 
• OBTURATÓRIO EXTERNO 
• OBTURATÓRIO INTERNO 
http://carlah11.tripod.com/gifs/skelkick.gif
GLÚTEO MÁXIMO 
• ORIGEM: Linha glútea posterior do Ílio, superfície 
posterior da face inferior do sacro, aponeurose do eretor 
da espinha, ligamento sacrotuberoso e aponeurose glútea. 
• INSERÇÃO: Tuberosidade Glútea e Trato Iliotibial. 
• INERVAÇÃO: Nervo Glúteo Inferior, L5, S1, 2. 
• AÇÃO: potente Extensor e Rotador Lateral da Coxa. 
– FIBRAS INFERIORES: auxiliam na ADUÇÃO do Quadril. 
– FIBRAS SUPERIORES: auxiliam da ABDUÇÃO do Quadril. 
– Auxilia a estabilizar o JOELHO por sua inserção no TRATO 
ILIOTIBIAL. 
TENSOR DA FÁSCIA LATA 
• ORIGEM: espinha ilíaca 
ântero-superior e lábio 
externo da crista ilíaca. 
• INSERÇÃO: Trato Ílio-Tibial. 
• INERVAÇÃO: Nervo Glúteo 
Superior, L4, 5, S1. 
• AÇÃO: é principalmente 
FLEXOR da Coxa, atuando 
sinergicamente com o Ílio-
Psoas. 
– Também realiza a Rotação 
Medial e Abdução da Coxa. 
– Tensiona a Fáscia Lata, 
podendo auxiliar na Extensão 
do JOELHO. 
GLÚTEO MÉDIO 
• ORIGEM: superfície externa do 
Ílio, entre a crista ilíaca e a 
linha glútea posterior e 
anterior. 
• INSERÇÃO: Crista Oblíqua na 
superfície lateral do Trocânter 
Maior do Fêmur. 
• INERVAÇÃO: Nervo Glúteo 
Superior, L4, 5, S1. 
• AÇÃO: ABDUÇÃO do Quadril. 
– FIBRAS ANTERIORES: Rotação 
Medial, podendo também auxiliar 
na Flexão do Quadril. 
– FIBRAS POSTERIORES: 
Rotação Lateral, podendo auxiliar 
na Extensão do Quadril. 
TESTE DE TRENDELENBURG 
• OBJETIVO: verificar o grau 
de força muscular do Glúteo 
Médio. 
• PACIENTE: em Pé. 
• TESTE: solicitar ao paciente 
para ficar apoiado em apenas 
umas das pernas. 
• NEGATIVO: o Glúteo Médio 
da perna apoiada se contrairá 
e manterá o nivelamento 
pélvico. 
• POSITIVO: o Glúteo Médio 
NÃO terá contração suficiente 
para manter a pelve alinhada, 
que penderá para o lado 
oposto ao apoio. 
GLÚTEO MÍNIMO 
• ORIGEM: superfície externa 
do Ílio, entre as linhas 
glúteas anterior e inferior, e 
margem da incisura 
isquiática maior. 
• INSERÇÃO: borda anterior 
do Trocânter Maior e 
cápsula articular do Quadril. 
• INERVAÇÃO: Nervo Glúteo 
Superior, L4, 5, S1. 
• AÇÃO: ABDUÇÃO do 
Quadril, auxiliando na 
Rotação Medial e Flexão. 
MÚSCULOS GLÚTEOS CURTOS 
ROTADORES LATERAIS 
• PIRIFORME 
• OBTURATÓRIO 
INTERNO 
• OBTURATÓRIO 
EXTERNO 
• QUADRADO FEMORAL 
• GÊMEO INTERNO 
• GÊMEO EXTERNO 
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PIRIFORME 
• ORIGEM: face pélvica do 
sacro (2 a 4a vértebra sacral), 
margem da incisura isquiática 
maior e Ligamento 
Sacrotuberoso. 
• INSERÇÃO: Borda superior 
do Trocânter Maior do 
Fêmur. 
• INERVAÇÃO: Plexo Sacral, 
L5, S1, 2. 
• AÇÃO: Rotação Lateral do 
Quadril. 
QUADRADO FEMORAL 
• ORIGEM: borda lateral da 
Tuberosidade Isquiática. 
• INSERÇÃO: parte 
proximal da linha 
quadrada, estendendo-se 
distalmente desde a crista 
intertrocantérica 
• INERVAÇÃO: Plexo 
Sacral, L4, 5, S1, 2. 
• AÇÃO: Rotação Lateral do 
Quadril. 
OBTURADOR INTERNO 
• ORIGEM: contorno 
interno do Forame 
Obturado e Membrana 
Obturadora. 
• INSERÇÃO: superfície 
medial do Trocânter 
Maior, próximo à fossa 
trocantérica. 
• INERVAÇÃO: Plexo 
Sacral, L5, S1, 2. 
• AÇÃO: Rotação Lateral 
do Quadril. 
OBTURADOR EXTERNO 
• ORIGEM: contorno 
externo do Forame 
Obturado e Membrana 
Obturadora. 
• INSERÇÃO: fossa 
trocantérica. 
• INERVAÇÃO: Nervo 
Obturador, L3, 4. 
• AÇÃO: Rotação 
Lateral do Quadril. 
GÊMEO SUPERIOR 
• ORIGEM: superfície externa 
da espinha do Ísquio. 
• INSERÇÃO: juntamente com 
o tendão do Obturador 
Interno, na superfície medial 
do Trocânter Maior. 
• INERVAÇÃO: Plexo Sacral, 
L5, S1, 2. 
• AÇÃO: Rotação Lateral do 
Quadril. 
GÊMEO INFERIOR 
• ORIGEM: Tuberosidade 
isquiática. 
• INSERÇÃO: juntamente com 
o tendão do Obturador 
Interno, na superfície medial 
do Trocânter Maior. 
• INERVAÇÃO: Plexo Sacral, 
L5, S1, 2. 
• AÇÃO: Rotação Lateral do 
Quadril. 
MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA 
“ISQUIOTIBIAIS” 
• LATERAL 
– BÍCEPS FEMORAL 
• MEDIAIS 
– SEMITENDINOSO 
– SEMIMEMBRANOSO 
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BÍCEPS FEMORAL 
• ORIGEM: 
– CABEÇA LONGA: Tuberosidade 
Isquiática e Ligamento Sacrotuberoso. 
– CABEÇA CURTA: Lábio lateral da linha 
áspera e septo intermuscular lateral. 
• INSERÇÃO: cabeça da Fíbula e côndilo 
lateral da Tíbia. 
• INERVAÇÃO: 
– CABEÇA LONGA: Ciático (ramo tibial), 
L5, S1, 2, 3. 
– CABEÇA CURTA: Ciático (ramo fibular), 
L5, S1, 2. 
• AÇÃO: 
– CABEÇA LONGA: Extensão e Rotação 
Lateral do Quadril. 
– CABEÇA LONGA & CURTA: Flexão e 
Rotação Lateral do JOELHO. 
SEMITENDINOSO 
• ORIGEM: Tuberosidade 
Isquiática por um tendão comum 
com a cabeça longa do Bíceps 
Femoral. 
• INSERÇÃO: face medial do corpo 
da Tíbia e fáscia profunda da 
Perna. 
• INERVAÇÃO: Ciático (ramo 
tibial), L4, 5, S1, 2. 
• AÇÃO: 
– QUADRIL: Extensão do Quadril. 
Auxiliar na Rotação Medial. 
– JOELHO: Flexão e Rotação Medial. 
SEMIMEMBRANOSO 
• ORIGEM: Tuberosidade Isquiática 
proximal e lateral ao BícepsFemoral e Semitendinoso. 
• INSERÇÃO: face póstero-medial 
do côndilo medial da Tíbia. 
• INERVAÇÃO: Ciático (ramo tibial), 
L4, 5, S1, 2. 
• AÇÃO: 
– QUADRIL: Extensão do Quadril. 
Auxiliar na Rotação Medial. 
– JOELHO: Flexão e Rotação Medial. 
MÚSCULOS & MOVIMENTOS DO QUADRIL 
MOVIMENTO MÚSCULOS ENVOLVIDOS 
FLEXÃO 
ILIOPSOAS, SARTÓRIO, RETO FEMORAL, 
PECTÍNEO, TENSOR DA FÁSCIA LATA 
EXTENSÃO 
BÍCEPS FEMORAL, SEMITENDINOSO, 
SEMIMEMBRANOSO, GLÚTEO MÁXIMO, ADUTOR 
MAGNO (PORÇÃO EXTENSORA) 
ABDUÇÃO GLÚTEO MÉDIO & GLÚTEO MÍNIMO 
ADUÇÃO 
PECTÍNEO, ADUTOR LONGO, ADUTOR CURTO, 
ADUTOR MAGNO (PORÇÃO ADUTORA), GRÁCIL 
ROTAÇÃO 
MEDIAL 
GLÚTEO MÉDIO, GLÚTEO MÍNIMO, TENSOR DA 
FÁSCIA LATA 
ROTAÇÃO 
LATERAL 
GLÚTEO MÁXIMO, OBTURADORES, GÊMEOS, 
QUADRADO FEMORAL, PIRIFORME 
TILT 
FLEXORES DO QUADRIL 
 AÇÕES SECUNDÁRIAS 
• PRIMEIRO GRUPO (FLEXORES-ABDUTORES-ROTADORES 
INTERNOS): Tensor da Fáscia Lata, Glúteo Médio e Mínimo. 
• SEGUNDO GRUPO (FLEXORES-ADUTORES-ROTADORES 
EXTERNOS): Iliopsoas, Pectíneo e Adutor Magno. 
• MARCHA: é necessário que esses dois grupos entrem em 
contração antagonista sinérgica equilibrada. 
PAPEL DOS 
EXTENSORES NA 
ESTABILIZAÇÃO 
DA PELVE 
• BÁSCULA POSTERIOR: tensão do Ligamento ÍLIO-FEMORAL. 
• BÁSCULA ANTERIOR: ação dos IT para endireitar a báscula anterior. 
• BÁSCULA ANTERIOR EXAGERADA: contração enérgica do Glúteo 
Máximo, auxiliado pela contração dos IT (com o Joelho em Extensão). 
• MARCHA: ação dos IT 
• CORRIDA, SALTO, SUBIR UM TERRENO ÍNGREME: ação do Glúteo 
Máximo em primeiro plano. 
PAPEL NA FLEXO-EXTENSÃO DOS ADUTORES 
• ADUTORES-EXTENSORES: 
Adutor Magno (porção 
extensora) e 
Semimembranoso. 
• ADUTORES-FLEXORES: 
Adutor Longo e Curto, Grácil, 
Pectíneo e Adutor Magno 
(porção adutora). 
MÚSCULOS ROTADORES 
LATERAIS DO QUADRIL 
• Os Rotadores Laterais são os 
músculos que estão situados 
atrás do PLANO VERTICAL 
que passa pelo centro da 
articulação. 
• PRINCIPAIS: Piriforme, 
Obturador Interno e Externo, 
Gêmeo Superior e Inferior, 
Quadrado Femoral. 
• MÚSCULOS ADUTORES 
COM AÇÃO DE ROTAÇÃO 
LATERAL: Pectíneo e Adutor 
Magno. 
• MÚSCULOS ABDUTORES 
COM AÇÃO DE ROTAÇÃO 
LATERAL: Glúteo Médio e 
Mínimo, Glúteo Máximo. 
MÚSCULOS ROTADORES 
MEDIAIS DO QUADRIL 
• Os Rotadores Mediais são os músculos que estão 
situados à frente do centro da articulação. 
• PRINCIPAIS: Glúteo Médio e Mínimo, e Tensor da Fáscia 
Lata. 
• INVERSÃO DA AÇÃO MUSCULAR: ocorre devido a uma 
modificação na orientação das fibras musculares. 
– PECTÍNEO e OBTURADOR EXTERNO: passam adiante do eixo 
vertical e tornam-se ROTADORES INTERNOS. 
– GLÚTEOS MÉDIO e MÍNIMO: tomam uma direção oblíqua para 
cima e para trás, e tornam-se ROTADORES EXTERNOS. 
1- TFL 
2 - Gmi 
3- GMe 
1- TFL 
3- GMe 
4- OBe 
PROVAS DE FUNÇÃO MUSCULAR 
• MÚSCULOS DA REGIÃO ÂNTERO-MEDIAL DA 
COXA 
• MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA 
• MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA 
MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR E MEDIAL 
• SARTÓRIO 
• ÍLIO-PSOAS 
• RETO FEMORAL 
• PECTÍNEO 
• ADUTOR LONGO 
• ADUTOR CURTO 
• ADUTOR MAGNO 
• GRÁCIL 
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SARTÓRIO 
• PACIENTE: Decúbito Dorsal. 
• FIXAÇÃO: O paciente segura-
se na mesa. 
• PROVA: Rotação Lateral, 
Abdução e Flexão da Coxa, 
com Flexão do Joelho. 
• RESISTÊNCIA: contra a 
superfície ântero-lateral da 
coxa inferior, na direção da 
extensão do quadril, adução e 
rotação medial, e contra a 
perna na direção da extensão 
do Joelho. 
PROVA PARA O ILIOPSOAS – ÊNFASE NO PSOAS MAIOR 
• PACIENTE: Decúbito Dorsal. 
• FIXAÇÃO: O examinador estabiliza 
a Crista Ilíaca oposta. O 
Quadríceps estabiliza o Joelho em 
Extensão. 
• PROVA: Flexão do Quadril em 
posição de leve Abdução e 
Rotação Lateral. 
• PRESSÃO: Contra a face ântero-
medial da Perna, na direção da 
extensão e leve abdução, 
diretamente em oposição à linha de 
tração do Psoas Maior a partir da 
origem na Coluna Lombar até a 
inserção no Trocânter Menor do 
Fêmur. 
PROVA PARA O ILIOPSOAS 
• PACIENTE: Sentado com as 
pernas pendentes sobre o divã. 
• FIXAÇÃO: O peso do tronco é 
usualmente suficiente para 
estabilizá-lo durante a prova, 
mas segurar a mesa proporciona 
uma estabilidade adicional. 
• PROVA: Flexão do Quadril 
completa com Joelho fletido. 
• PRESSÃO: contra a face 
anterior da coxa no sentido de 
extensão do Quadril. 
– CONTRAPRESSÃO: contra a 
região anterior do Ombro. 
PROVA PARA OS FLEXORES DO QUADRIL – GRUPO 
• PACIENTE: Sentado com as 
pernas pendentes sobre o 
divã. 
• FIXAÇÃO: O peso do tronco é 
usualmente suficiente para 
estabiliza-lo durante a prova, 
mas segurar a mesa 
proporciona uma estabilidade 
adicional. 
• PROVA: Flexão do Quadril 
com Joelho fletido, levantando 
a coxa alguns centímetros da 
mesa. 
• PRESSÃO: contra a face 
anterior da coxa no sentido de 
extensão do Quadril. 
MÚSCULOS ÂNTERO-MEDIAIS - GRUPO ADUTOR 
• PECTÍNEO 
• ADUTOR LONGO 
• ADUTOR CURTO 
• ADUTOR MAGNO 
• GRÁCIL 
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ADUTORES DO QUADRIL 
• PACIENTE: deitado sobre o lado direito para testar os ADUTORES direitos, 
e vice-versa, corpo em linha reta, com membros inferiores e coluna lombar 
retos. 
• FIXAÇÃO: O examinador segura a perna de cima em ABDUÇÃO. O 
paciente deve segurar-se na mesa para estabilizar-se melhor. 
• PROVA: Adução do Quadril debaixo no sentido para cima a partir da mesa, 
sem rotação, flexão ou extensão do quadril ou inclinação da pelve. 
• PRESSÃO: contra a extremidade distal da coxa na direção da ABDUÇÃO. 
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA 
• GLÚTEO MÁXIMO 
• GLÚTEO MÉDIO 
• GLÚTEO MÍNIMO 
• TENSOR DA FÁSCIA LATA 
• PIRIFORME 
• GÊMEO SUPERIOR 
• GÊMEO INFERIOR 
• QUADRADO FEMORAL 
• OBTURATÓRIO EXTERNO 
• OBTURATÓRIO INTERNO 
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GLÚTEO MÁXIMO 
• PACIENTE: Decúbito ventral 
com Joelho fletido a 90o ou 
mais. 
• FIXAÇÃO: Posteriormente, os 
mm. da Lombar, lateralmente, 
os mm. Abdominais laterais, e 
anteriormente, os flexores do 
quadril oposto fixam a pelve ao 
tronco. 
• PROVA: Extensão do Quadril 
com Joelho fletido. 
• PRESSÃO: contra a face 
inferior da coxa posterior, na 
direção de Flexão do Quadril. 
TENSOR DA FÁSCIA LATA 
• PACIENTE: Decúbito 
Dorsal. 
• FIXAÇÃO: O paciente 
deve segurar-se à mesa. 
A ação do Quadríceps é 
necessária para manter 
o Joelho estendido. 
• PROVA: Abdução, 
Flexão e Rotação Medial 
do Quadril com Joelho 
Estendido. 
• PRESSÃO: contra a 
face lateral da perna, no 
sentido da extensão e 
adução. 
GLÚTEO MÁXIMO & TENSOR DA FÁSCIA LATA 
• PACIENTE: Tronco em posição 
ventral sobre a mesa, pernas 
pendendo sobre a borda da 
mesa. 
• FIXAÇÃO: Paciente deve 
segurar-se à mesa para 
estabilizar a prova. 
• PROVA: Extensão do Quadril: 
(1) com o Joelho passivamente 
fletido pelo examinador, ou (2) 
com o Joelho estendido, 
permitindo auxílio pelos 
Isquiotibiais. 
• PRESSÃO: contra da face 
posterior da coxa no sentido da 
Flexão da Coxa mantendo a 
Flexão do Joelho. 
GLÚTEO MÉDIO 
• PACIENTE: Decúbito Lateral com 
a perna debaixo em flexão de 
Quadril e Joelho, e a pelve em 
ligeira báscula anterior. 
• FIXAÇÃO: estabilização da pelve 
pela mão do examinador. 
• PROVA: Abdução do Quadril com 
ligeira Extensão e Rotação Lateral 
(ênfase na porção posterior). 
• PRESSÃO: contra a face lateral 
do Tornozelo, na direção de 
Adução e ligeira Flexão. 
GLÚTEO MÍNIMO 
• PACIENTE: Decúbito Lateral 
com a perna debaixo em flexão 
de Quadril e Joelho, e a pelve 
em ligeira báscula anterior. 
• FIXAÇÃO: estabilização da 
pelve pela mão do examinador. 
• PROVA: Abdução do Quadril 
em posição neutra em relação à 
Flexão e Extensão, e, em 
relação às rotações. 
• PRESSÃO: contra a face lateral 
do Tornozelo, na direção de 
Adução e ligeira Flexão. 
MÚSCULOS GLÚTEOS CURTOS 
ROTADORES LATERAIS 
• PIRIFORME 
• OBTURATÓRIO 
INTERNO• OBTURATÓRIO 
EXTERNO 
• QUADRADO FEMORAL 
• GÊMEO INTERNO 
• GÊMEO EXTERNO 
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ROTADORES LATERAIS 
• PACIENTE: Sentado na mesa 
com Joelhos Fletidos. 
• FIXAÇÃO: o peso do tronco e o 
apoio das mãos segurando a 
mesa estabilizam o paciente 
durante a prova. 
• PROVA: Rotação Lateral do 
Quadril, com a Perna na 
posição de ADM quase máxima. 
• PRESSÃO: contra a face 
medial da perna, empurrando-a 
para fora. 
– CONTRAPRESSÃO: sobre a 
face lateral da extremidade 
inferior da COXA. 
ROTADORES MEDIAIS 
• PACIENTE: Sentado na mesa 
com Joelhos Fletidos. 
• FIXAÇÃO: o peso do tronco e o 
apoio das mãos segurando a 
mesa estabilizam o paciente 
durante a prova. 
• PROVA: Rotação Medial do 
Quadril, com a Perna na 
posição de ADM quase máxima. 
• PRESSÃO: contra a face lateral 
da perna, empurrando-a para 
dentro. 
– CONTRAPRESSÃO: sobre a 
face medial da extremidade 
inferior da COXA. 
MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA 
“ISQUIOTIBIAIS” 
• LATERAL 
– BÍCEPS FEMORAL 
• MEDIAIS 
– SEMITENDINOSO 
– SEMIMEMBRANOSO 
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ISQUIOTIBIAIS 
LATERAIS 
• PACIENTE: Decúbito Ventral. 
• FIXAÇÃO: O examinador deve segurar a coxa firmemente sobre a 
mesa. 
• PROVA: Flexão do Joelho entre 50 e 70o, com a Coxa em ligeira 
Rotação Lateral e a Perna rodada lateralmente sobre a Coxa. 
• PRESSÃO: contra a extremidade distal da perna, na direção de 
Extensão do Joelho. 
ISQUIOTIBIAIS 
MEDIAIS 
• PACIENTE: Decúbito Ventral. 
• FIXAÇÃO: O examinador deve segurar a coxa firmemente sobre a 
mesa. 
• PROVA: Flexão do Joelho entre 50 e 70o, com a Coxa em Rotação 
Medial e a Perna rodada medialmente sobre a Coxa. 
• PRESSÃO: contra a extremidade distal da perna, na direção de 
Extensão do Joelho. 
TESTES ESPECIAIS 
• TESTE PARA DETERMINAR DIFERENÇA DE COMPRIMENTO 
REAL ENTRE OS MEMBROS INFERIORES 
• TESTE DE ALLIS 
• TESTE PARA DETERMINAR DIFERENÇA DE COMPRIMENTO 
APARENTE ENTRE OS MEMBROS INFERIORES 
• TESTE DE OBER 
• TESTE DE RENNE 
• TESTE DE NOBLE 
• TESTE DE THOMAS 
• TESTE DE TRENDELENBURG 
• TESTE DO ESTALIDO DE ORTOLANI 
TESTE PARA DETERMINAR DIFERENÇA DE 
COMPRIMENTO REAL ENTRE OS MMII 
• OBJETIVO: determinar o 
comprimento REAL dos 
Membros Inferiores e 
compará-los entre si. 
• PACIENTE: posicionado em 
DD, com MMII em posição 
neutra. 
• TESTE: medir a distância 
compreendida entre a 
Espinha Ilíaca Ântero-
Superior e o Maléolo Medial. 
• POSITIVO: diferença entre as 
médias de três medidas 
consecutivas realizadas em 
cada membro. 
TESTE DIFERENÇA MMII 
• OBJETIVO: determinar se a 
discrepância entre os MMII 
ocorre às custas da Tíbia ou 
do Fêmur. 
• PACIENTE: posicionado em 
DD, com Joelhos em Flexão 
de 90o e pés aplanados sobre 
a mesa. 
• TESTE: verificar o 
posicionamento dos Joelhos. 
• POSITIVO: 
– FÊMUR MAIOR: um dos 
joelhos posiciona-se mais 
adiante que o outro. 
– TÍBIA MAIOR: um dos 
Joelhos posiciona-se mais 
abaixo que o outro. 
TESTE PARA DETERMINAR DIFERENÇA DE 
COMPRIMENTO APARENTE ENTRE OS MMII 
• OBJETIVO: determinar o 
comprimento APARENTE dos 
Membros Inferiores e compará-los 
entre si. 
• PACIENTE: posicionado em DD, 
com MMII em posição neutra. 
• TESTE: medir a distância 
compreendida entre a cicatriz 
umbilical (ponto móvel) e o Maléolo 
Medial (ponto fixo). 
• POSITIVO: diferença entre as médias 
de três medidas consecutivas 
realizadas em cada membro. 
• INTERPRETAÇÃO: 
– REAL (+): CONFIRMAÇÃO. 
– REAL (-): Báscula Lateral Pélvica ou 
deformidade em Flexão do Quadril. 
TESTE DE OBER 
• OBJETIVO: verificar a 
existência da Síndrome do Trato 
Ílio-Tibial. 
• PACIENTE: posicionado em 
Decúbito Lateral. 
• TESTE: o terapeuta promove 
uma ABDUÇÃO da coxa 
testada, realizando também uma 
Flexão de 90o do Joelho. Nesse 
momento, o terapeuta deve 
soltar a perna do paciente. 
• POSITIVO: a perna manter-se-á 
ABDUZIDA. 
• NEGATIVO: a perna penderá 
em ADUÇÃO. 
TESTE DO PIRIFORME 
• OBJETIVO: verificar a existência da 
Síndrome do Piriforme. 
• PACIENTE: posicionado em 
Decúbito Lateral. 
• TESTE: o terapeuta promove uma 
ABDUÇÃO da coxa testada, 
realizando também uma Flexão de 
90o do Joelho. Nesse momento, o 
terapeuta deve soltar a perna do 
paciente. 
• POSITIVO: a perna manter-se-á 
ABDUZIDA. 
• NEGATIVO: a perna penderá em 
ADUÇÃO. 
TESTE DE RENNE 
• OBJETIVO: verificar a 
existência da Síndrome do 
Trato Ílio-Tibial. 
• PACIENTE: em Pé. 
• TESTE: solicita-se ao 
paciente ficar apoiado 
somente sobre a perna 
problemática com Flexão de 
Joelho em torno de 30 a 40 
graus. O terapeuta coloca um 
dedo sobre o epicôndilo 
femoral lateral e pressiona. 
• POSITIVO: reprodução da 
DOR relatada anteriormente. 
TESTE DE NOBLE 
• OBJETIVO: verificar a 
existência da Síndrome do 
Trato Ílio-Tibial. 
• PACIENTE: em DD. 
• TESTE: Flexão do Quadril e 
do Joelho a 90o. O Terapeuta 
pressiona o epicôndilo lateral, 
enquanto estende a coxa e o 
Joelho. 
• POSITIVO: reprodução da 
DOR relatada anteriormente 
em 30o de Flexão do Joelho. 
TESTE DE THOMAS 
• OBJETIVO: verificar a 
existência de encurtamento 
dos músculos FLEXORES 
DO QUADRIL. 
• PACIENTE: em DD. 
• TESTE: solicitar ao paciente 
realizar uma flexão ativa 
unilateral do quadril com 
Flexão total do Joelho. 
• POSITIVO: FLEXÃO do 
quadril oposto ao movimento 
solicitado. 
TESTE DE TRENDELENBURG 
• OBJETIVO: verificar o grau 
de força muscular do Glúteo 
Médio. 
• PACIENTE: em Pé. 
• TESTE: solicitar ao paciente 
para ficar apoiado em apenas 
umas das pernas. 
• NEGATIVO: o Glúteo Médio 
da perna apoiada se contrairá 
e manterá o nivelamento 
pélvico. 
• POSITIVO: o Glúteo Médio 
NÃO terá contração suficiente 
para manter a pelve alinhada, 
que penderá para o lado 
oposto ao apoio. 
TESTE DO 
ESTALIDO DE 
ORTOLANI 
• OBJETIVO: verificar presença de luxação congênita do Quadril em 
bebês. 
• PACIENTE: em DD. 
• TESTE: flexão, abdução e rotação externa do quadril do bebê por ação 
das mãos do terapeuta. 
• POSITIVO: Estalido audível quando a cabeça femoral entra e sai do 
acetábulo. 
COMPLEXO DO JOELHO 
Transição entre coxa e perna mais complexa art. corpo 
Características morfo-funcionais 
• Mais complexa articulação do corpo 
• Local mais comum de lesões 
desportivas 
• Resiste a grandes forças de suporte 
(peso corporal) 
• Fornece grande estabilidade vs 
grande ADM 
• Reúne as duas maiores alavancas 
corporais 
 
Osteologia 
• Fêmur 
• Tíbia 
• Patela 
Estruturas Ósseas 
 
• Côndilos assimétricos 
 (medial > no sentido ant.-post.) 
 (lateral > no sentido lat.-lat.) 
• Revestidos por cartilagem 
• Epicôndilos 
Fêmur 
 
Estruturas Ósseas 
Tíbia 
- Platôs med. e lat. 
- Eminência intercondilar 
- Revestida por cartilagem 
- Tuberosidade da tíbia 
Estruturas Ósseas 
 - Osso triangular com ápice voltado para baixo 
 - Protege a face anterior do joelho, centraliza forças e aumenta o ângulo de 
 inserção tendão patelar → VANTAGEM MECÂNICA 
 - A retirada da patela leva a perda de cerca de 50% no torque extensor do 
 joelho 
 
• Comumente classificada: 
• TIPO 
GINGLIMO/DOBRADIÇA 
• Classificação: 
• Estrutural = SINOVIAL 
• Funcional = DIARTROSE 
Articulações do complexo do Joelho 
Considerações morfo-funcionais 
CARTILAGEM ARTICULAR 
 
 
• Recobre todas as 
superfícies articulares do 
joelho 
• A cartilagem da patela é 
a mais espessa do corpo 
e possui cerca de 5mm 
de espessura. 
 
CÁPSULA ARTICULAR 
Estrutura fibrosa protetora que 
envolve a articulação. Seu interior é 
revestido com tecido fino e macio: a 
sinóvia. 
A cápsula fibrosa é bastante 
inervada e pouco vascularizada. Já a 
sinóvia é bastante vascularizada e 
pouco inervada. 
Funções: a cápsula minimiza o atrito e o desgaste entre as superfícies 
ósseas, alémde distribuir as forças que atuam na articulação. A 
sinóvia contém o líquido sinovial, responsável pela lubrificação da 
articulação, nutrição e excreção das partes avasculares do ambiente. 
referências 
 Intracapsulares - extrassinoviais 
MENISCOS 
Fibrocartilagem com finalidade melhorar congruência 
 
Adaptam os côndilos femorais aos tibiais 
Amortecem choques na marcha e no salto 
Reduz o desgaste articular 
Facilita os movimentos articulares 
Meniscos 
• O menisco medial é maior que 
o lateral 
• Ambos os meniscos são mais 
espessos nos bordos 
periféricos 
• A vascularização é mais 
abundante na periferia 
• O menisco lateral é mais 
móvel que o medial 
• Os meniscos estão unidos 
anteriormente pelo ligamento 
transverso 
 
LIGAMENTO CRUZADO 
ANTERIOR (LCA) 
 
• Importante estabilizador 
do joelho 
• Vai da área anterior da 
tíbia, para cima e para 
trás, até a fossa 
intercondilar do fêmur 
• Evita a anteriorização da 
tíbia sobre o fêmur, a 
hiperextensão e o valgo do 
joelho 
 
LCA 
• RELAXADO (A) • TENSIONADO (B) 
 
• Vai da área intercondilar 
posterior da tíbia para cima e 
para frente, até a fossa 
intercondilar do fêmur 
• -Evita a posteriorização da 
tíbia sobre o fêmur e a 
hiperextensão 
 
LIGAMENTO CRUZADO 
POSTERIOR (LCP) 
 
LCP 
• RELAXADO (A) • TENSIONADO (B) 
LIGAMENTOS 
• ESTABILIDADE ANTERIOR 
 Transverso do joelho 
 Tendão quadriceps / Lig. Patelar 
 
• ESTABILIDADE POSTERIOR 
 Poplíteo obliquo 
 Poplíteo arqueado 
 meniscofemoral 
 
 
Estabilidade maior: 
• Colaterais 
• Cruzados 
Fibras posteriores unem-se 
a capsula articular e se 
inserem no menisco medial 
ESFORÇO VALGO/VARO 
Vista Anterior / retirada patela 
MOVIMENTOS - EIXOS 
- Eixo transversal (x) 
 FLEXÃO/EXTENSÃO 
- Eixo longitudinal (y) – (J. fletido) 
 ROTAÇÃO MEDIAL/LATERAL 
- Eixo ântero-posterior (z) 
 Adução/abdução - ADM 6° ? 
Eixos da articulação do Joelho 
- Valgo fisiológico do 
joelho (170 graus) 
- Eixo mecânico do 
membro inferior 
Deslocamentos Laterais do Joelho 
FLEXÃO 
ventral / sentado 
Passivo = 160º 
Rotação Axial 
 
- RI (0 a 30 graus) 
- RE ( 0 a 45 graus) 
- Movimento influenciado pela posição do 
joelho no plano sagital 
Deslocamento dos meniscos 
O deslocamento dos meniscos é inverso ao movimento dos 
côndilos tibiais; eles acompanham o movimento dos côndilos 
femorais 
P 
 
A 
Deslocamento dos meniscos 
A MAIOR ÁREA DE CONTATO PARA 
SUSTENTAÃO DE PESO OCORRE COM A 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO EM EXTENSÃO; 
COM O MOVIMENTO DE FLEXÃO, A ÁREA DE 
CONTATO DESLOCA-SE POSTERIORMENTE 
TORNANDO-SE MENOR 
Ângulo Q – Vetor Valgo 
• Orientação das fibras dos 
músculos reto femoral (RF), 
vasto medial oblíquo (VMO), 
vasto medial longo (VML), 
vasto lateral oblíquo (VLO), 
vasto lateral longo (VLL) e 
vasto intermédio (VI) no 
plano frontal, em relação ao 
eixo longitudinal do fêmur. 
Lieb & Perry (1968) e Weinstabl et al. (1989) 
Divisão do músculo 
vasto medial em 
vasto medial oblíquo (VMO) 
e vasto medial longo (VML) 
Presença de plano fascial entre 
as duas porções e a inervação 
independente 
Lieb & Perry (1968) 
INSERÇÃO DOS 
MÚSCULOS GLÚTEO 
MÁXIMO E TENSOR DA 
FÁSCIA LATA NO 
TRATO ILIOTIBIAL 
Inserido no trato formam um aparelho 
musculoligamentar forte e contínuo, 
que constitui um importante mecanismo 
na manutenção da postura, locomoção 
e estabilidade lateral ao joelho 
Pata de Ganso 
Grupo extensor 
QUADRICEPS 
Reto Femoral 
Vasto medial 
Vasto intermédio 
Vasto lateral 
Vasto lateral oblíquo 
Vasto medial oblíquo 
Grupo Flexor 
 
Músculo articular do joelho 
Músculo poplíteo 
 
Natureza estabilizadora e 
“destravar para o movimento” 
 
cinesiologia 
Prof. Ulisses Camargo 
TORNOZELO 
E 
 PÉ 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl&imgrefurl=http://10paezinhos.blog.uol.com.br/arch2009-04-01_2009-04-30.html&h=0&w=0&sz=1&tbnid=pJOx3RVIWe5Y6M&tbnh=196&tbnw=257&zoom=1&docid=QLilGQaA_oMcoM&hl=pt-BR&ei=WBBfUq-ILI-I9gSxpYGgCQ&ved=0CAMQsCU
FUNÇÃO PRINCIPAL DO COMPLEXO 
ARTICULAR TORNOZELO E PÉ 
• Adequar-se a diferentes tipos de superfície 
 
• Fornecer um ponto de apoio firme impulso 
 
• Absorver choques 
• Complexo articular.... 25 articulações 
 
• Devido à estrutura óssea, fixações ligamentares e 
contrações musculares, é capaz de mudar, em um 
único passo, de uma estrutura flexível que se 
molda às irregularidades do solo para uma 
estrutura rígida de sustentação de peso. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=93bu6CEFaPBRaM&tbnid=TpSMUhYncBul-M:&ved=0CAUQjRw&url=http://beautydisplay.com.br/cuidados-diarios-com-os-pes/&ei=-RFfUpTMC4Ww8QTogYGQBQ&bvm=bv.54176721,d.aWM&psig=AFQjCNHo-7uzQL3p13UlF51GGzfVcycHSg&ust=1382048209193529
Osteologia – Artrologia 
TORNOZELO 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=E7SWM17MBzTdfM&tbnid=hjN3ac5JTf9z7M:&ved=0CAUQjRw&url=http://pediatria.facafisioterapia.net/2012_10_01_archive.html&ei=fRNfUuumJY_m8wTal4C4Bw&bvm=bv.54176721,d.aWM&psig=AFQjCNE-wVeW3WTNSefBtpuc7nLuU-ZQww&ust=1382048987177377
LIGAMENTOS 
Eixos 
• Movimentos Fundamentais 
 
• FLEXÃO/ EXTENSÃO 
• EVERSÃO/INVERSÃO 
• ABDUÇÃO/ADUÇÃO 
Eixo 
TRANSVERSAL 
(LATEROLATERAL) 
Eixo 
SAGITAL 
(ANTEROPOSTERIOR) 
Inversão - Eversão 
Eixo 
• Longitudinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Abdução / Adução 
Eixos 
• Movimentos Triplanares 
 
• SUPINAÇÃO 
• inversão / adução / flexão plantar 
 
• PRONAÇÃO 
• eversão / abdução / dorsiflexão 
 
PRONAÇÃO 
Componentes principais: 
 
 
EVERSÃO E 
ABDUÇÃO 
5º 
PRONAÇÃO 
• Alinhamento em valgo: relacionado 
a pisada pronada e pés planos 
 
SUPINAÇÃO 
Componentes principais: 
 
 
INVERSÃO E 
ADUÇÃO 
SUPINAÇÃO 
 Alinhamento em varo: relacionado a 
pisada supinada e pés cavos 
 
ESTABILIDADE LIGAMENTAR 
 PRONADO / NORMAL / 
SUPINADO 
ARCOS 
Pontos de apoio 
• Posterior – calcâneo 
• Ântero-medial: cabeça 1º metatarso 
• Ântero-lateral : cabeça 5º metatarso 
ARCOS - PISADA 
MÚSCULOS 
COMPARTIMENTO ANTERIOR DA 
PERNA 
• 1 – Tibial anterior 
• 2 – Fibular terceiro 
• 3 – Extensor longo 
dos dedos 
• 4 – Extensor longo do 
hálux 
1
2 
3
4 
DORSIFLEXÃO 
tendão tibial anterior 
COMPARTIMENTO POSTERIOR DA 
PERNA 
gastrocnêmio 
sóleo 
tendão do calcâneo 
FLEXÃO PLANTAR 
Ação muscular tríceps sural 
G\S 
S 
Fibular Longo e Curto 
MP EVERSÃO E ACESSÓRIO FLEXÃO PLANTAR 
Tibial Posterior 
• MP INVERSÃO 
• ACESSÓRIO FLEXÃO PLANTAR 
• DÁ SUPORTE TENDOMUSCULAR 
À FACE PLANTAR DO PÉ 
INTRÍNSECOS DO PÉ 
Interósseos dorsais 
Função: 
• Abdução metatarsofalângica dos 
dedos II, III e IV 
• Extensão metatarsofalângica dos 
dedos II, III e IV 
Interósseos plantares 
Função: 
• Adução mttf dos dedos III-V 
• Flexão das mttf dos dedos III-V 
 
COLUNA VERTEBRAL E TRONCO 
Coluna de sustentação 
central do corpo. 
COLUNA VERTEBRAL 
Fornece sustentação para a 
postura ereta, constitui proteção 
para a medula espinhal, assegura 
locais para a fixação de músculos 
e serve para transferir e atenuar 
cargas da cabeça e tronco para os 
membros inferiores e vice-versa. 
COLUNA VERTEBRAL 
A coluna vertebral deve ser 
flexível, suportar ação de forças 
de tensão, compressão, 
cisalhamento, encurvamento e 
torção, deve ser oca para permitir 
que nervos e vasos sanguíneos a 
percorram protegidos. 
POSTURA 
Postura é a posição ou atitude do corpo, o arranjo relativo das 
partes do corpo para uma atividades específica ou uma maneira 
característica de suportar o corpo 
 
Composta de 33 vértebras, das quais 24 formam a coluna flexível 
COLUNA VERTEBRAL 
As 5 vértebras sacrais e as 4 coccígeas são 
denominadasvértebras falsas porque estão 
fundidas e formam o sacro e o cóccix 
Vértebras 
Corpo vertebral= sustentação do peso. 
Canal Vertebral= passagem protetora 
para a medula espinhal e vasos 
sangüíneos. 
Vértebras 
 Aumento progressivo no tamanho do corpo vertebral no 
sentido superior inferior, devido ao aumento de carga e estresse 
que as vértebras inferiores têm que sustentar. 
Vértebras 
As Articulações Facetárias (AF) e os discos intervertebrais 
proporcionam cerca de 80% da capacidade da coluna de resistir à 
torção rotacional e ao cisalhamento. 
As AF sustentam cerca de 30% das cargas compressivas 
(hiperextensão) 
As forças de contato são maiores nas AF L5-S1. 
Os Ligamentos limitam o movimento, mantém a curvatura normal 
da coluna vertebral, e indiretamente protegem a medula espinhal. 
Ligamentos 
 Os DI saudáveis em um 
adulto são responsáveis por 
25% da altura da coluna 
 
 
As articulações entre corpos 
vertebrais são articuladas 
com discos 
fibrocartilaginosos. 
Discos Intervertebrais 
Anel Fibroso ou Ânulo= Anel 
externo de cartilagem 
fibrosa. 
(Sensível a rotação) 
 
Discos Intervertebrais 
Núcleo Pulposo= Material 
gelatinoso central. 
(Resistente a compressão) 
90% por água; 
Colágeno e proteoglicanos. 
Atraem água. 
Discos Intervertebrais 
Um DI sobrecarregado em compressão, 
ele tende simultaneamente a perder 
água e absorver sódio e potássio até que 
sua concentração eletrolítica interna 
seja suficiente para prevenir qualquer 
perda adicional de água 
 
Uma sobrecarga contínua por um 
período de várias horas resulta em 
ligeira redução adicional na hidratação 
do DI 
Uma vez eliminada a pressão 
exercida sobre os discos, estes 
reabsorvem água rapidamente e 
seus volumes e alturas 
aumentam 
As mudanças intermitentes na 
postura e nas posições corporais 
alteram a pressão discal interna, 
dando origem a ação de bombeamento 
no disco. O influxo e efluxo de água 
transportam nutrientes para dentro e 
removem 
 produtos de desgaste metabólico 
Flexão 
Extensão 
Hiperextensão 
 Flexão Lateral 
Discos Intervertebrais 
Rotação 
Curvaturas Vertebrais 
As curvas Torácica e Sacra são côncavas anteriores e por estarem presentes 
desde o nascimento, são chamadas Curvaturas Primárias. 
As curvas Lombar e Cervical são côncavas posteriores e são formadas em 
virtude da sustentação do corpo na posição ereta, são chamadas Curvaturas 
Secundárias. 
 A Coluna Vertebral apresenta quatro curvas normais 
Curvaturas Vertebrais 
Lordose: Curvatura lombar extrema 
Cifose: Curvatura Torácica extrema 
Escoliose: Curvatura Vertebral lateral 
ÂNGULO DE COBB 
Movimento da Coluna Vertebral 
FLEXÃO 
Amplitudes consideráveis nas regiões cervical e 
lombar 
 (17◦ C5-C6 e 20◦ L5-S1) 
Movimento da Coluna Vertebral 
EXTENSÃO 
Movimento da Coluna Vertebral 
FLEXÃO LATERAL 
maior amplitude na cervical 9◦-10◦ C4-C5 e 6◦ em L5-S1 
torácica superiores 6◦ e nas inferiores 8◦-9◦ 
Movimento da Coluna Vertebral 
ROTAÇÃO 
Segmento 
CERVICAL 
Cervical superior 
(occipital, atlas e áxis) 
Cervical inferior 
(C3 a C7) 
Artrologia – Segmento Cervical Superior 
pivô 
Atlantoccipital 
Bilaterais unidas 
biomecanicamente; boa 
estabilidade pela congruência 
côncavo-convexa 
ESTABILIDADE 
Ligamentos do segmento cervical superior 
Occipito-
odontoidianos 
lateral; vulneral á 
rotação com flexão = 
chicote 
MEMBRANA TECTÓRICA 
• Prolongamento do ligamento longitudinal posterior 
• Conecta face posterior do áxis à base occipital 
• Limita o movimento de Flexão 
Membrana atlantoccipital anterior e posterior 
• Anterior: contínua ao lig. longitudinal anterior; limita extensão 
• Posterior: une forame magno arco post. atlas; limita flexão 
MÚSCULOS 
PLATISMA 
CUTÂNEO DO PESCOÇO 
IN. 
VII 
FLEXÃO CERVICAL 
35º CERVICAL 
INF. 
• LONGO DO PESCOÇO E DA 
CABEÇA 
• RETO ANTERIOR DA CABEÇA 
• ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO 
• ESCALENO ANTERIOR 
• SUPRA E INFRAIOIDES 
 
Músculos da Coluna 
Face Anterior 
Músculos Hióides (Oito músculos) 
Flexão Cervical, 
Deglutição. 
flexão lateral das VC, 
Rotação da cabeça para o 
lado oposto. 
LONGO DO PESCOÇO 
• É o mais profundo dos mm anteriores 
• Estende-se do atlas a T3 
• 3 porções (obliqua sup. - inf. – vertical) 
• Papel postura da cabeça; retifica lordose 
• Unilateral auxilia inclinação 
LONGO DA CABEÇA 
• Estende-se de C3, C6 (proc. transv.) ao 
forame occipital 
• Flexiona a cabeça sobre o atlas e este sobre 
o áxis 
• Estabilizador do segmento superior 
 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO 
• Não apresenta pontos de inserção na CC 
• Une diretamente crânio e cíngulo do MS 
• Equilibra a cabeça direcionando visão 
• C3= eixo. Acima está posterior ao eixo, 
abaixo anterior ao eixo podendo estender as 
vértebras superiores e fletir as inferiores 
• Unilateral realiza inclinação e rotação 
contralateral 
• Sinergista com o longo do pescoço na 
retificação = protusão craniocervical 
Músculos da Coluna 
Face Lateral 
Esternocleidomastóideo 
Músculo Superficial 
Flexão do pescoço e VC, 
extensão da cabeça, 
flexão lateral das VC, 
Rotação da cabeça para o 
lado oposto 
ESCALENOS 
Anterior: 
• Flexão da CC 
• Unilateralmente realiza inclinação 
e rotação ipsilateral 
• Inspiração – elevando as primeiras 
costelas e caixa torácica 
Médio e Posterior: 
• Inclinação ipsilateral 
ESCALENOS 
 
Elevação da primeira 
costela (A, M) e da 
segunda costela (P); 
inclinação homolateral 
e ação inspiratória 
Músculos da Coluna 
Face Anterior 
Músculos Paravertebrais (Anteriores da Região Cervical) 
Músculos profundos 
Flexão da cabeça e 
vértebras cervicais, 
flexão lateral das VC, 
rotação da cabeça para o 
lado oposto 
Mm LONGO DA 
CABEÇA 
Mm LONGO DO 
PESCOÇO 
Mm LONGO DO 
PESCOÇO 
Mm LONGO DA 
CABEÇA 
ESCALENOS 
RETO ANTERIOR E 
LATERAL DA 
CABEÇA 
Músculos da Coluna 
Face Lateral 
Elevador da Escápula Escalenos 
Flexão lateral. 
Respiração, Flexão das VC e flexão 
lateral das VC. 
EXTENSÃO DA 
CABEÇA 
 E 
 PESCOÇO 
 face posterior 
Músculos da Coluna 
Face Posterior 
Músculos Esplênios (Principais extensores cervicais) 
Extensão, 
flexão lateral, 
rotação para o mesmo lado. 
Músculos da Coluna 
Face Posterior 
Músculos Esplênios (Principais extensores cervicais) 
Extensão, 
flexão lateral, 
rotação p/ o mesmo lado. 
Esplênio da 
cabeça Esplênio do 
pescoço 
Músculos da Coluna 
Extensão da CV, 
flexão lateral, 
rotação 
para o mesmo lado. 
SUPERFICI
AL 
PROFUND
A 
Grupo eretor da espinha (Músculo Sacroespinhal) 
Extensão da CV, 
flexão lateral, 
rotação p/ o mesmo lado 
 
Mecanismos Torácicos 
O tórax tem por finalidade a proteção dos principais 
componentes dos sistemas respiratório e circulatório. 
Os movimentos predominantes de 
elevação e abaixamento, estão 
envolvidos primariamente com a 
respiração. 
Mecanismos Torácicos 
Diafragma= músculo inspiratório principal, e Intercostais. 
Expande a base do tórax ao mover as costelas para cima e lados. 
A amplitude do movimento pode 
variar de 1,5cm a 12cm. 
Mecanismos Torácicos 
Os músculos abdominais que servem de flexores vertebrais, 
também podem auxiliar na expiração. 
Oblíquo interno 
Oblíquo externo 
Transverso do abdome. 
Músculos da Coluna 
Face Anterior 
Os músculos do pescoço e do tronco são designados aos pares. 
Esses músculos podem causar flexão lateral ou rotação quando atuam 
unilateralmente, e flexão ou extensão do tronco quando atuam 
bilateralmente. 
Reto Abdominal: Flexão da CV, flexão 
lateral. 
Oblíquo Externo : Flexão, flexão lateral, 
rotação para o lado oposto. 
Oblíquo Interno: Flexão, flexão lateral, 
rotação para o mesmo lado. 
OBLIQUO INTERNO 
DO ABDOME 
flexão lateral lombar e 
rotação para o 
Mesmo ladoOBLIQUO EXTERNO 
DO ABDOME 
flexão lateral lombar e 
rotação para o Lado 
OPOSTO 
Flexão 
Reto do abdome 
e ação conjunta 
do OI e OE 
oposto 
EX. Rotação do 
tronco À 
DIREITA, em 
flexão 
O.I. DIREITO 
COM 
O.E. ESQUERDO 
TRANSVERSO 
DO ABDOME 
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (sustentação 
das vísceras) e estabilização da coluna lombar e períneo 
 
pequeno e plano, situado no interior da bainha do reto do abdome 
Origem: Púbis (face ventral) Inserção: Linha Alba 
Inervação: Ramo ventral do 12º nervo torácico (nervo subcostal) 
Ação: Tenciona a linha Alba 
Músculos da Coluna 
Quadrado Lombar Psoas Maior 
Flexão lateral; fixa 12ª costela. Flexão. 
fim

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