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Sistema Nervoso Autônomo

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Thiago Gurgel – TXXIV | UERN 
Módulo Morfofuncional II 
Sistema Nervoso Autônomo 
Generalidades 
• É o sistema da vida vegetativa. 
• Composição neurológica de controle 
próprio sem necessidade dos padrões de 
consciência para as suas funções. 
• É uma divisão do SNP 
• Possui uma arquitetura mais complexa que 
a parte do sistema nervoso somático. 
• Predomínio do controle inconsciente e 
involuntário. 
• É dividido em Simpático e Parassimpático. 
• Na maioria das vezes, o que um faz o outro 
faz ao contrário, mas não é uma verdade absoluta. 
• A terapêutica farmacológica também está 
bem ligada ao estudo do SNA. 
• Ações autonômicas possuem uma 
variedade de receptores. 
• SNA também possui organização aferente 
(Sistema Límbico, hipotálamo). 
• Neurônios autonômicos próximos as 
vísceras são mielinizadas. 
• Aferente: coleta padrões de realidade 
visceral e encaminha para o SNC. Sensibilidade 
difusa. 
• Eferente: efetua as ações. SNC → víscera 
(simpático e parassimpático). 
• Simpático: toracolombar (T1 a T2 – L1 a 
L2). Possui cadeia de gânglios. 
• Parassimpático: Craniosacral. 
• Neurônio pré-ganglionar: mielínico 
• Neurônio pós-ganglionar: amielínico. 
• Neurônios pré-sinápticos são SEMPRE 
colinérgicos. 
• Nervos esplênicos são específicos do 
simpático, se originam de gânglios pré-vertebrais. 
• Nervo vago (X) inerva 80% das vísceras. 
Os nervos III, VII e IX também são 
parassimpáticos. 
• Terapia Comportamental Cognitiva: 
proporcionar uma gestão da emoção do indivíduo. 
Resposta positiva sobre abalos negativos. 
• Lesões de parte sacral levam a impotência 
• Simpático: adrenérgico → uso de 
noradrenalina 
• Parassimpático: colinérgico → 
acetilcolina 
2 Famílias de Colinoreceptores 
• Muscarínicos: são metabotrópicos (ligados 
a 2º mensageiro) →M1, M2, M3, M4 e M5. 
• Nicotínicos: são ionotrópicos (ligados a 
canal iônico): Nm e Nn. 
 
 
 
Thiago Gurgel – TXXIV | UERN 
Módulo Morfofuncional II 
 
 
 
 
A Rede que controla o organismo 
• Sistema nervoso autônomo (SNA) é um 
termo inadequado, mas consagrado. Apesar da 
definição imprecisa, entretanto, o sistema tem 
funções bem conhecidas. 
• As funções autonômicas dependem de 
informações provenientes das vísceras sobre 
volume, pressão interna, tensão das paredes e 
parâmetros físicos e físico-químicos como 
temperatura, osmolaridade e outros. 
O SNA tem divisões: 
• Classicamente, o sistema nervoso 
autônomo é subdividido em dois grandes 
subsistemas: a divisão simpática e a divisão 
parassimpática. 
• Sua função relaciona-se a homeostasia. 
• Considerando os gânglios como pontos de 
referência, chamamos os neurônios centrais (e seus 
axônios) de pré-ganglionares, e os periféricos de 
pós-ganglionares. 
• O simpático possui axônios pré-
ganglionares curtos que terminam em gânglios 
próximos à coluna vertebral e axônios pós-
ganglionares longos que se incorporam aos nervos 
e estendem-se por todo o organismo até os órgãos-
alvo. 
• O parassimpático as fibras pré-
ganglionares é que são longas terminando em 
gânglios ou plexos situados muito próximos ou 
mesmo dentro da parede das vísceras, enquanto as 
fibras pós-ganglionares são curtas. 
• As sinapses ganglionares permitem a 
ocorrência de divergência periférica no SNA, que 
não ocorre no sistema motor somático. 
• Por isso as sensações difusas, devido as 
divergências criadas por esses axônios que se 
ramificam. 
• Presença de sinapses modificadas entre o 
neurônio pós-ganglionar e a estrutura-alvo, seja ela 
uma fibra muscular lisa ou uma célula glandular. 
• Forte envolvimento da divisão simpática 
na homeostasia das situações de emergência, nas 
quais o indivíduo se confronta com a iminência de 
um ataque, por exemplo, perante o qual deverá 
Thiago Gurgel – TXXIV | UERN 
Módulo Morfofuncional II 
exercer um grande esforço físico, seja para lutar ou 
para fugir. 
• Parassimpática na contínua homeostasia 
do dia a dia, em que o organismo realiza as funções 
normais do repouso fisiológico, em particular as 
funções digestórias. 
• Ambos interagem na regulação do 
funcionamento orgânico. 
• Os gânglios pré-vertebrais são 
interconectados de maneira aparentemente 
desordenada, sem formar cadeias, e por isso são 
muitas vezes chamados plexos. 
• Os axônios pós-ganglionares simpáticos 
são amielínicos e muito finos. 
Organização da divisão Parassimpática 
• Diferentemente da divisão simpática, os 
neurônios pré- -ganglionares parassimpáticos estão 
localizados em dois setores bem separados: um 
conjunto de núcleos do tronco encefálico e a coluna 
intermédia da medula sacra (segmentos S2 a S4). 
• O nervo vago se encarrega de todo o 
corpo, exceto da região pélvica, que é inervada 
pelos neurônios pós-ganglionares sacros. 
• Os neurônios pós-ganglionares 
parassimpáticos do corpo, inervados pelo nervo 
vago e por seus ramos, ficam localizados em 
gânglios ou plexos situados próximo ou dentro da 
parede das vísceras torácicas e abdominais. 
• Os gânglios são menores, mais numerosos e 
muito interconectados, sendo por isso chamados 
comumente plexos. 
O organismo sob controle 
• O SNA dispõe de dois modos de controle do 
organismo: um modo reflexo e um modo de 
comando. 
• Reflexo: envolve o recebimento de 
informações provenientes de cada órgão ou sistema 
orgânico e a programação e execução de uma 
resposta apropriada. 
• Os reflexos empregados nesse tipo de 
controle podem ser locais, isto é, situados na 
Thiago Gurgel – TXXIV | UERN 
Módulo Morfofuncional II 
própria víscera, ou então centrais, quer dizer, 
envolvendo neurônios e circuitos do SNC. 
• Comando: ativação do SNA por regiões 
corticais ou subcorticais, muitas vezes 
voluntariamente. Ex.: excitação por pensamento. 
• Muitas vezes o SNA emprega 
simultaneamente o modo reflexo e o modo de 
comando. Outras vezes — como nos exemplos 
mencionados — só um deles entra em ação. 
Os efetores 
• Efetores, em geral, são células ou órgãos 
que realizam uma certa “tarefa” em resposta a 
uma mensagem química transmitida por via 
sináptica, difusional ou através da circulação 
sanguínea (hormonal). 
• Existem apenas dois tipos de efetores 
autonômicos: células secretoras (glandulares) e 
células contráteis (musculares ou mioepiteliais). 
Ambos podem constituir órgãos específicos (como 
o pâncreas, que é uma grande glândula, e o coração, 
que é um órgão contrátil). 
Estratégias de Controle 
• O SNA emprega diferentes estratégias para 
comandar os efetores de maneira capaz de regular 
com precisão a função dos órgãos. E a função dos 
órgãos muitas vezes exige uma regulação bastante 
fina: basta pensar na sequência bem ordenada dos 
movimentos peristálticos. 
• Antagonista: ativação parassimpática 
provoca efeito contrário à ativação simpática; logo, 
quando a atividade de uma cresce, a da outra 
diminui. Ex.: coração. 
• Sinergista: ambas as divisões provocam o 
mesmo efeito. Em alguns casos, entretanto, a 
inervação autonômica é de um único tipo, e a 
estratégia de controle pode ser denominada 
exclusiva. Ex.: glândulas salivares. 
• A grande diferença neuroquímica entre as 
divisões do SNA está nos axônios pós-
ganglionares. A divisão simpática emprega a 
noradrenalina como principal neurotransmissor", 
enquanto a divisão parassimpática utiliza a 
acetilcolina. 
Sinfonia dos Órgãos 
• O SNA seria o maestro dos órgãos, 
conferindo-lhes coordenação para que funcionem 
em conjunto, de acordo com as necessidades de 
cada momento. 
Referências 
• Cem bilhões de neurônios: conceitos 
fundamentais de neurociência. 2ed. São Paulo, 
Editora Atheneu. 2010. 
Capítulo 14 
• Aula do dia 27/07/2021

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