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Apostila_Rede_de_Computadores

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
AMAZONAS CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL. 
 
 
1. Componente curricular: Rede de Computadores 2. Carga Horária: 48 h 
 
3. Ementa: 
 Conhecer as arquiteturas básicas de redes. Topologias: Estrela, Anel e Barra e as Extensões: LAN, 
MAN e WAN. Entender os conceitos de Virtual LAN - VLAN. Conhecer a notação de endereço 
IP e saber as classes e subclasses de endereços A, B e C bem como as mascaras de endereçamento 
e o endereço físico MAC. Compreender o conceito de protocolos: TCP/IP e ARP. Padrão de rede 
IEEE 802.3 e o modelo de arquitetura de rede ISO 8802/3. Aprender o uso de calculadora de 
endereço IP, simulador de rede e analisador de protocolo de rede (wireshark). 
 
 
4. Competências e habilidades: 
 
 Conhecer as topologias: Estrela, Anel e Barra e suas aplicações; 
 Conhecer as extensões de rede: LAN, MAN e WAN e VLAN sua aplicações. 
 Conhecer as formas de endereçamento de rede: o endereço MAC e o endereço IP. Saber o que é 
mascara de rede e seu emprego e o endereço de subrede. 
 Conhecer o uso das classes de endereçamento A, B e C e o que é uma subclasse. 
 Compreender o conceito de protocolos: TCP/IP e ARP. 
 Compreender o Padrão de rede IEEE 802.3 e o modelo de arquitetura de rede ISO 8802/3. 
 Saber usar a calculadora de endereço IP - Network Calculator, IP Subnet Calculator. 
 Saber usar o analisador de protocolo de rede (wireshark). 
 Saber usar programa de simulação de rede - NetSimk. 
 
 
5. Metodologia: 
Aulas teóricas com apresentação de conteúdo baseado na literatura; Aulas práticas com 
apresentação e reconhecimento dos equipamentos de rede; Discussão sobre o mercado fabricantes e 
fornecedores de equipamentos e acessórios de rede. Laboratório com uso de calculadora IP e 
programa simulador de rede. 
 
6. Avaliação: 
A avaliação se dará paralelamente a realização das aulas e terá como parâmetros de mensuração 
a participação dos alunos nas atividades, o interesse e a evolução no aprendizado dos componentes, 
bem como o desempenho das atividades propostas teóricas e praticas. 
 
7. Bibliografia: 
Kurose, James F. e Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet. Ed. Pearson.3a edição, 
2006. 
 
Bibliografia Complementar: 
 
SAMPAIO, Ricardo B. Redes de Computadores – B1. Apostila IFAM/CMDI, 2013. 
SAMPAIO, Ricardo B. Práticas de Laboratório para Redes de Computadores – B1. Apostila 
IFAM/CMDI, 2013. 
 ii 
SUMÁRIO_______________________________________________________________ 
 
CONHECENDO AS REDES DE COMPUTADORES ............................................................... 1 
Introdução ............................................................................................................................. 1 
Evolução no processamento ................................................................................................. 1 
Funções das Redes ................................................................................................................. 2 
Parâmetros de Comparação .................................................................................................. 2 
Configuração das Redes de Comunicação ................................................................................. 4 
Distribuição Geográfica das Redes - Extensão ....................................................................... 5 
Rede Local (LAN – Local Area Network) ........................................................................... 5 
Rede Metropolitana (MAN - Metropolitan Area Network) ................................................... 2 
Redes de Longa Distância ou Redes Geograficamente Distribuídas (WAN - Wide Area 
Network) ........................................................................................................................ 3 
Redes Confinadas ............................................................................................................ 5 
Redes Intercontinentais .................................................................................................... 5 
Arquitetura de interconexão dos nós - Topologias .................................................................. 5 
Os Canais em Modo Ponto-a-Ponto ................................................................................... 6 
Os Canais em Modo Difusão ............................................................................................ 6 
Subsistema de Comunicação ............................................................................................ 7 
Sentido de Transmissão ................................................................................................... 7 
Transmissão em Banda Base e Banda Larga ....................................................................... 8 
Topologia em Estrela ..................................................................................................... 10 
Topologia em Anel ........................................................................................................ 11 
Topologia em Barra ....................................................................................................... 14 
Endereço IP ......................................................................................................................... 16 
Notação ........................................................................................................................... 16 
Resolver ....................................................................................................................... 17 
Classes de endereços ......................................................................................................... 17 
Banco de dados ................................................................................................................ 19 
Classes especiais ............................................................................................................... 19 
Localhost ..................................................................................................................... 19 
Redes privadas .............................................................................................................. 20 
Atribuição de endereço IP .................................................................................................. 20 
Métodos ....................................................................................................................... 20 
Usos de endereçamento dinâmico ................................................................................... 20 
Autoconfiguração de endereço ........................................................................................ 20 
Usos do endereçamento estático ...................................................................................... 21 
Endereços Públicos ........................................................................................................... 21 
Modificações para o endereçamento IP ............................................................................... 21 
Bloqueio de IP e firewalls .............................................................................................. 21 
Dica ................................................................................................................................ 21 
Máscaras e Subnetting ....................................................................................................... 22 
Subnetting .................................................................................................................... 22 
Anexo A - Exercícios ............................................................................................................ 25 
 
Figura 1 – Processamento década de 50 .................................................................................... 1 
Figura 2 – Processamento década de 60 ....................................................................................1 
Figura 3 – Processamento década de 70 .................................................................................... 1 
Figura 4 – Processamento após a década de 80 (redes locais) ...................................................... 1 
Figura 5 – Relações Possibilitadas. Troca Eletrônica de Informação ............................................ 4 
Figura 6 –Aplicações Possíveis. ............................................................................................... 4 
Figura 7 – Topologia de redes: física ........................................................................................ 5 
 iii 
Figura 8 – Rede Local - LAN .................................................................................................. 5 
Figura 9 – Rede MAN, uma sistema de TV a cabo ..................................................................... 2 
Figura 10 – Rede MAN, distribuição em uma cidade .................................................................. 2 
Figura 11 – Rede Estadual de Ensino e Pesquisa - REPAM......................................................... 3 
Figura 12 – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa - RNP ............................................................. 4 
Figura 13 – Conexões Internacionais de Redes .......................................................................... 5 
Figura 14 – Canais em modo ponto a ponto ............................................................................... 6 
Figura 15 – Canais em modo Difusão ....................................................................................... 6 
Figura 16 – Taxonomia da arquitetura de subsistema de comunicação .......................................... 7 
Figura 17 – Sentido de transmissão Simplex .............................................................................. 8 
Figura 18 – Sentido de transmissão Hal-Duplex ......................................................................... 8 
Figura 19 – Sentido de transmissão Duplex ............................................................................... 8 
Figura 20 – Banda Base .......................................................................................................... 8 
Figura 21 – Banda Larga ......................................................................................................... 9 
Figura 22 – Exemplo de um ambiente em banda base e outro ambiente em banda larga ................. 9 
Figura 23 – Topologia Estrela ................................................................................................ 10 
Figura 24 – Expansão da Topologia Estrela ............................................................................. 10 
Figura 25 – Topologia Estrela (Pseud. Estrela) com Concentrador (HUB) .................................. 11 
Figura 26 – Topologia Estrela em Rede Óptica ........................................................................ 11 
Figura 27 – Topologia Anel ................................................................................................... 12 
Figura 28 – Topologia Anel com Repetidores .......................................................................... 12 
Figura 29 – Detalhes de um elemento Repetidor em Topologia Anel ......................................... 13 
Figura 30 – Topologia Anel com Concentrador (HUB) ............................................................. 13 
Figura 31 - Anel simples de concentradores passivos e Duplo anel de concentradores ativos ........ 13 
Figura 32 – Topologia Barra .................................................................................................. 14 
Figura 33 – Topologia Barra – Conexão com Transceptor......................................................... 14 
Figura 34 – Topologia Barra Lógica ....................................................................................... 15 
Figura 35 – Interconexão de HUBs numa rede em barra ........................................................... 15 
Figura 51 - Exemplos de uso do endereço IP ........................................................................... 16 
Figura 52 – Classe de Endereço IP ......................................................................................... 17 
file:///C:/RicardoBrandãoSampaio/PRONATEC/D3_Rede_de_Computadores/Pronatec_2013_Rede_de_Computadores-48h.doc%23_Toc357005020
 1 
CONHECENDO AS REDES DE COMPUTADORES 
 
Introdução 
 
Evolução no processamento 
 
 Iniciada durante a década de 50, com o surgimento dos primeiros sistemas de computadores. 
 Baseada em grandes equipamentos para processamento e armazenamento de informações. 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Processamento década de 50 
 Processamento em Lote 1950 (Batch). 
 Terminais interativos (1960) – sistemas operacionais de tempo compartilhado. 
 Problemas: 
o Baixo tempo de resposta e confiabilidade; 
o configuração do sistema não agrada usuário; 
o dependência de um gerenciamento centralizado. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Processamento década de 60 
 Tecnologia digital e microeletrônica 
o Mini e micro computadores pessoais com preço reduzido (1970); 
o descentralização; 
o individualização. 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Processamento década de 70 
 Redes Locais 
o Compartilhamento de recursos; 
o distribuição e paralelismo; 
o correio eletrônico; 
o transferência de arquivos. 
 
 
Figura 4 – Processamento após a década de 80 
(redes locais) 
 2 
Funções das Redes 
 
Uma Rede de Computadores é conjunto de hardware e software que permite o 
estabelecimento de comunicação entre computadores individuais. Sendo formada por um conjunto 
de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por 
um sistema de comunicação. 
 
O sistema de comunicação vai se constituir de um arranjo topológico interligando os vários 
módulos processadores através de enlaces físicos (meios de transmissão) e de um conjunto de regras 
com o fim de organizar a comunicação (protocolos). 
 
Todo este processo nos leva a uma necessidade crescente de conectividade, ou seja, da 
capacidade de se ligar e comunicar dentro deste mundo de equipamentos e redes heterogêneas, para 
isso: 
 
 É necessário atender a padrões ou normas que permitam interconexão de equipamentos e 
desenvolvimento de novos produtos e tecnologias para transmissão e processamento 
(protocolos): 
 Tendências 
o Integração de várias redes 
 Construção de uma rede integrada universal, com interligação das diversas 
organizações, residências, serviços de distribuição, entretenimento, comércio, 
etc. 
o Altas velocidade 
 “auto-estradas de informações”. 
o Acesso cada vez mais barato, simples e disseminado, “inclusão digital”. 
 
Dentre as principais funções das redes podemos citar: 
 
 Compartilhamento de dispositivos periféricos 
o Impressoras; 
o CD-ROM,RW,DVD; 
o Scanners; 
o Fax/modem; 
o Unidades de fita (backup). 
 Interagir com outros usuários 
o Gerenciar agenda de grupos; 
o Enviar e receber correio eletrônico; 
o Viabilizar reuniões eletrônicas (conferências,Chats) 
o Lazer, jogos em rede. 
 
 
Parâmetros de Comparação 
 
Para decidirmos na escolha de uma Rede é necessário analisarmos uma série de atributos 
que dizem ao custo, à confiabilidade, ao tempo de resposta, à velocidade, ao desempenho, à 
facilidade de desenvolvimento, à modularidade, à capacidade de reconfiguração, à complexidade 
lógica, à facilidade de uso, à disponibilidade, à facilidade de manutenção, à dispersão geográfica e a 
outros fatores “não técnicos” ou “quase técnicos”. 
 
 
 
 3 
Custo 
 
O custo de uma rede é dividido entre o custo das estações de processamento, o custa das 
interfaces com o meio de comunicação e o custo do próprio meio de comunicação. Redes de 
pequeno e médio desempenho tem baixo custo, enquanto redes de alto desempenho tem custo 
elevado. 
 
Retardo de Transferência 
 
Antes de definir o que é retardo de transferência faz-se necessário discutiro que se entende 
por retardo de acesso e retardo de transferência. 
 
 Retardo de Acesso é o intervalo de tempo que uma estação espera, a partir do momento em 
que uma mensagem está pronta para ser transmitida, até o momento em que ela consegue transmitir 
essa mensagem com sucesso. 
 
Retardo de Transmissão é o intervalo de tempo decorrido desde o início da transmissão de 
uma mensagem por uma estação de origem até o momento em que a mensagem chega à estação de 
destino. 
 
Agora, podemos definir o retardo de transferência como: 
 
Retardo de Transferência = Retardo de Acesso + Retardo de Transmissão 
 
 Desempenho 
 
A escolha da arquitetura, incluindo a estrutura de conexão, o protocolo de comunicação e o 
meio de transmissão vão influenciar em muito no desempenho, velocidade e retardo de 
transferência de uma rede. 
 
Confiabilidade 
 
A confiabilidade pode ser avaliada em termos de tempo médio entre falhas (Médium Time 
Between Failures – MTBF), tolerância a falhas, degradação amena (gracefull degradation), tempo 
de configuração após falhas e tempo médio de reparo (Medium Time to Repair). 
 
Modularidade 
 
A modularidade pode ser caracterizada como o grau de alteração de desempenho e 
funcionalidade que um sistema (rede) pode sofrer sem mudar seu projeto original. 
 
Os três maiores benefícios de uma arquitetura modular são a facilidade para modificação, a 
facilidade para crescimento e a facilidade para o uso de um conjunto de componentes básicos. 
 
Compatibilidade 
 
A compatibilidade ou Interoperabilidade é capacidade que o sistema (rede) possui para si 
ligar a dispositivos de vários fabricantes, quer em critério de hardware ou de software. 
 
Não podemos nos esquecer de que o mundo está cada vez mais globalizado, o que exige a 
decidirmos sobre a escolha da rede analisando estes outros fatores não técnicos ou quase técnicos: 
 
 4 
 Aceleração no desenvolvimento tecnológico; 
 Expansão acentuada das redes de comunicação; 
 Abertura de mercado em vários setores, incluindo Telecomunicações, Transporte e 
Comércio; 
 Internacionalização dos mercados; 
 Associações, Alianças, Joint-Ventures1, Fusões, Programas Cooperativos entre empresas; 
 Ambiente de Competitividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Relações Possibilitadas. Troca Eletrônica de Informação 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 –Aplicações Possíveis. 
 
Configuração das Redes de Comunicação 
 
Uma rede é composta por terminais, computadores e nós
2
 que são interligados entre si 
fisicamente por vias de comunicação que se denominam enlaces físicos. Para que exista 
comunicação entre dois elementos da rede é necessário, mas não suficiente, a existência do enlace 
“físico”, assim como ambas conheçam uma linguagem comum, protocolo, que sejam apresentadas, 
etc. 
 
 O conjunto de nós de comunicação interligados por enlace lógicos denomina-se sub-rede. 
Os computadores são usuários da rede. A maneira como os enlaces lógicos interligam os nós 
permite a classificação da rede segundo dois critérios; quanto ao comprimento dos enlaces, 
extensão e quanto à topologia de interligação. 
 
 
 
1
 Joint venture: empreendimento conjunto. Empreendimento com fins lucrativos de que participam duas ou 
mais pessoas. Difere de sociedade comercial (partnership) porque se relaciona a um único projeto, após 
cujo término dissolve-se automaticamente a associação. 
 
2
 Nós ou nodos, são elementos de chaveamento da rede. 
 
 5 
 Extensão - Refere-se à diferença nas dimensões das redes. 
 
• LAN – Local Area Network 
• WAN – Wide Area Network 
• MAN – Metropolitan Area Network 
 
• PAN 
• VAN 
• CAN
 Topologia - Refere-se à forma como estão organizados os nós de comunicações. 
 
 
Figura 7 – Topologia de redes: física 
 
Distribuição Geográfica das Redes - Extensão 
Rede Local (LAN – Local Area Network) 
 
A Rede Local (LAN) pode ser caracterizada como sendo uma rede que permite a 
interconexão de equipamentos de comunicação de dados numa “pequena região”, limitando-se 
normalmente, a interconexões de computadores localizados em uma mesma sala, em um prédio ou 
em um campos, em geral cobrem distâncias entre 100m e 25 Km. 
 
Figura 8 – Rede Local - LAN 
 As redes locais são geralmente utilizadas em redes particulares de uma única organização, 
normalmente aos grupos de PCs que executam suas tarefas interligadas aos servidores. Uma LAN é 
basicamente constituída servidores, estações de trabalho (Workstation) PCs e recursos de 
comunicação. 
 
 2 
As principais características das LANs são: 
 
 Meios que permitem altas taxas de 
transmissão (hoje 1 Gbps); 
 Baixa taxas de erros (1 erro em 108 ou 
1011 bits transmitidos); 
 Propriedade particular; 
 Acesso privado; 
 
 Distâncias limitadas; 
 Vários tipos de protocolos. 
- Podem ser Ponto-a-Ponto ou Cliente-
Servidor. 
 Topologias utilizadas: estrela, anel e 
barramento; 
As principais vantagens de uma LAN são: 
 
 Compartilhar banco de dados, softwares, discos rígidos e periféricos para vários departamentos; 
 Interligar bancos de dados de diferentes áreas ou departamentos; 
 Prover de um meio eficiente de comunicação e trânsito de mensagens - Correio Eletrônico. 
 Tornar o sistema de computação descentralizado; 
 Eliminação de Main-Frames. 
 
Rede Metropolitana (MAN - Metropolitan Area Network) 
 
As Redes Metropolitanas (MAN) são intermediárias às LANs e WANs, cobrem uma área 
metropolitana média e utilizam um hardware diferente das LANs como meio de transmissão, sendo 
de origem pública ou privada, podendo ser de uso de várias corporações. 
 
As principais características das MANs são: 
 
 Meios que permitem altas taxas de transmissão (até 1Gbps) 
 Propriedade particular, pública ou mista. 
 Distância, estar restrita a uma área metropolitana 
 Topologias utilizadas: anel e barramento 
 meios de transmissão : Cabos ópticos e coaxiais 
 
Um bom exemplo típico de uma rede MAN são as redes de TV a cabo, pois possuem 
concessão para prover serviço para uma determinada cidade e distribuem seus equipamentos e 
cabemento para cobrir uma determinada área ou até mesmo toda uma cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 – Rede MAN, uma sistema de TV a cabo 
 2 
As MANs são redes metropolitanas têm a abrangência de uma cidade, geralmente interligam 
empresas e universidades que possuem diversas sedes na mesma cidade. 
 
Figura 10 – Rede MAN, distribuição em uma cidade 
Se a MAN for maior que os limites de uma cidade será considerada uma WAN. 
 
 Em Manaus, podemos citar como exemplo de MAN o projeto REPAM, que cobre as 
instituições de pesquisa de Manaus. A partir do ano 2000, o ponto de presença da RNP no 
Amazonas (PoP-AM) voltou a funcionar na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde 
suas atividades se iniciaram em 1994, quando foi formado o primeiro backbone da RNP. Em sua 
nova fase, o PoP-AM tem como objetivo fundamental prover o suporte de rede do Amazonas, 
interligando, com altos padrões de qualidade de serviço, as instituições desta região ao backbone 
nacional da RNP e a redes de abrangência mundial como a Internet e a Internet2. 
 
Tabela 1 – Instituições do projeto REPAM 
Instituição SIGLA 
Centro de Biotecnologia da Amazônia CBA 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM 
Colégio Militar de Manaus CMM 
Escola Agrotecnica Federal de Manaus EAFMANAUS 
Embrapa Amazônia Ocidental EMBRAPA 
Fundação Alfredo da Matta FUAM 
Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas FCECON 
Fundação de Amparo Pesquisa do Estado do Amazonas FAPEAM 
Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas HEMOAM 
Fundação de Medicina Tropical do Amazonas FMTAM 
Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ 
Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Amazonas IPEM-AM 
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INPA 
Lab.do Instituto Nokia de Tecnologia INdT 
Secretaria de Estado de Saude - (Projeto Piloto-MS) SUSAM 
Universidade do Estado do Amazonas UEA 
Universidade Federal do Amazonas UFAM 
http://www.suframa.gov.br/cba/
http://www.suframa.gov.br/cba/
http://www.cmm.ensino.eb.br/
http://www.cmm.ensino.eb.br/
http://www.eafmanaus.gov.br/
http://www.eafmanaus.gov.br/
http://www.cpaa.embrapa.br/
http://www.cpaa.embrapa.br/
http://www.fuam.am.gov.br/
http://www.fuam.am.gov.br/
http://www.fcecon.am.gov.br/
http://www.fcecon.am.gov.br/
http://www.fapeam.am.gov.br/
http://www.fapeam.am.gov.br/
http://www.hemoam.org.br/
http://www.hemoam.org.br/
http://www.fmt.am.gov.br/
http://www.fmt.am.gov.br/
http://www.amazonia.fiocruz.br/
http://www.amazonia.fiocruz.br/
http://www.ipem.am.gov.br/
http://www.ipem.am.gov.br/
http://www.inpa.gov.br/
http://www.inpa.gov.br/
http://www.indt.org.br/
http://www.indt.org.br/
http://www.saude.am.gov.br/
http://www.saude.am.gov.br/
http://www.uea.edu.br/
http://www.uea.edu.br/
http://www.ufam.edu.br/
http://www.ufam.edu.br/
 3 
Figura 11 – Rede Estadual de Ensino e Pesquisa - REPAM 
Redes de Longa Distância ou Redes Geograficamente Distribuídas (WAN - Wide Area 
Network) 
As Redes de Longa Distância ou Redes Geograficamente Distribuídas surgiram da 
necessidade de se compartilhar recursos por uma comunidade de usuários geograficamente 
dispersos. As Redes WAN geralmente cobrem grandes áreas de abrangência, como estados, países e 
até mesmo interconectando continentes. São utilizadas para prover conectividade entre redes locais, 
como por exemplo, a matriz de uma empresa a suas filiais, a redes de fornecedores e parceiros. 
 
 
As principais características das WANs são: 
 
 Usadas para conecta redes locais geograficamente distantes 
 Custo de comunicação elevado devido a uso de meios como: linhas telefônicas, satélites e 
microondas 
 Baixas velocidades de transmissão (dezenas de Kilobits, podendo chegar a 
Megabits/segundo) 
 Geralmente são de propriedade pública 
 A escolha de um tipo particular de rede para suporte a aplicações é uma tarefa difícil. É 
necessário analisar atributos como: custo, confiabilidade, tempo de resposta, 
disponibilidade, facilidade de manutenção, prazos para atendimento de defeitos, velocidade, 
e outros. 
 
A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) (http://www.rnp.br/ipe/) é um exemplo de redes 
delonga distância. 
 
A rede Ipê é uma infraestrutura de rede Internet voltada para a comunidade brasileira de ensino 
e pesquisa. Nela conectam-se as principais universidades e institutos de pesquisa do país, 
beneficiando-se de um canal de comunicação rápido e com suporte a serviços e aplicações 
avançadas. 
http://www.rnp.br/ipe/
 4 
Baseada em tecnologia de transmissão óptica, a rede Ipê está entre as mais avançadas do mundo 
e possui conexão com redes acadêmicas estrangeiras, tais como Clara (América Latina), Internet2 
(Estados Unidos) e Géant (Europa). 
 
A rede Ipê é a primeira rede óptica nacional acadêmica da América Latina, inaugurada pela 
RNP em 2005. O backbone da rede Ipê foi projetado para garantir não só a largura de banda 
necessária ao tráfego Internet usual (navegação web, correio eletrônico, transferência de arquivos) 
mas também o uso de serviços e aplicações avançadas e a experimentação. A infraestrutura engloba 
27 Pontos de Presença (PoPs), um em cada unidade da federação, além de ramificações para atender 
mais de 500 instituições de ensino e pesquisa em todo o país, beneficiando mais de 3,5 milhões de 
usuários. 
Em 2010, a rede Ipê passou por um grande salto qualitativo, atingindo a capacidade agregada de 
233,2 Gbps, um aumento de 280% em relação à capacidade agregada anterior. Nesta nova rede, que 
é a sexta geração do backbone operado pela RNP, as velocidades multigigabits (acima de 1 Gbps) 
estão disponíveis para 24 dos 27 PoPs. A ampliação foi resultado de acordo de cooperação com a 
empresa de telecomunicações Oi, que proverá à RNP infraestrutura de transmissão em fibras ópticas 
para uso não-comercial e participará de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) de 
interesse comum. 
Figura 12 – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa - RNP 
Conexões internacionais. 
 
 5 
Agente de integração de iniciativas acadêmicas no Brasil e na América Latina, a RNP tem papel 
de destaque na Cooperação Latino Americana de Redes Avançadas (RedCLARA). A rede Ipê tem 
uma conexão de 1,45 Gbps com a rede desta iniciativa, que integra atualmente 15 países da 
América Latina. Além disto, por meio de uma conexão de 20 Gbps operada em parceria entre a 
RNP e a Academic Network at São Paulo (ANSP), a rede Ipê se conecta a outras in 
 
 
Figura 13 – Conexões Internacionais de Redes 
 
Outras classificações de redes quanto a sua distribuição geográfica. 
Redes Confinadas 
 
Este tipo de “Rede” não destina-se a PCs e sim a máquinas com arquitetura distribuída, 
multiprocessadores (distância entre nós de até 2 m). 
 
Obs.: Alguns autores não consideram essa estrutura uma rede. 
Redes Intercontinentais 
 
 Em geral, constituem redes nacionais interligadas e utilizam enlace por satélite 
(distância entre nós aproximadamente de até 10.000 Km) ou backbones em fibra óptica. 
 
Arquitetura de interconexão dos nós - Topologias 
 
A topologia de uma rede depende do projeto das operações, da confiabilidade e do seu custo 
operacional. Ao se planejar uma rede, muitos fatores devem ser considerados, mas o tipo de 
participação dos nós é um dos mais importantes. Um nó pode ser fonte ou usuário de recursos, ou 
uma combinação de ambos. 
 
 A topologia de uma rede de comunicação irá, muitas vezes caracterizar seu tipo, eficiência e 
velocidade. A topologia refere-se a forma com que os enlaces físicos e nós de comunicação estão 
organizados, determinam o caminhos existentes e utilizáveis entre quaisquer pares de estações 
conectadas a essa rede. 
 
 6 
 Este ponto é importante na definição da maneira como as diferentes estações serão 
associadas. Inicialmente podemos distinguir dois tipos principais de concepção de uma rede: os 
canais de modo ponto a ponto e os canais de difusão. 
 
Os Canais em Modo Ponto-a-Ponto 
 
Nos canais ponto a ponto, a rede é composta de diversas linhas de comunicação, cada linha 
sendo associada à conexão de um par de estações. Neste caso se duas estações devem se comunicar 
sem o compartilhamento de um cabo, a comunicação será feita de modo indireto, através de uma 
terceira estação. Assim quando uma mensagem (pacote) é enviada de uma estação a outra de forma 
indireta, ou seja, através de uma ou mais estações ela será recebida integralmente por cada estação 
e, uma vez que a linha de saída da estação considerada esteja livre, retransmitirá a estação seguinte. 
 
 Esta política de transmissão é também conhecida por Store and Forword ou Comutação de 
Pacotes. A maior parte das redes de longa distância são do tipo ponto a ponto. 
 
• Conexão direta entre dois pontos (receptor e transmissor). 
• Meio de comunicação dedicado, somente os dois pontos “falam” entre se. 
• Caso duas estações devam se comunicar sem o compartilhamento de um cabo, a 
comunicação será feita de maneira indireta, através de uma terceira estação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14 – Canais em modo ponto a ponto 
 
 As redes ponto a ponto podem ser concebidas segundo diferentes topologias: estrela, anel, 
malha regular ou irregular e árvore. As redes locais ponto a ponto são caracterizadas normalmente 
por topologias simétricas e as redes de longa distância apresentam geralmente topologias 
assimétricas. 
Os Canais em Modo Difusão 
 
As redes de difusão, são caracterizadas pelo compartilhamento, por todas as estações, de 
uma linha única de comunicação. Neste caso as mensagens enviadas por uma estação são recebidas 
por todas as demais estações conectadas ao suporte, sendo que um campo de endereço contido na 
mensagem permite identificaro destinatário. Na recepção, a máquina verifica se o endereço 
definido no campo correspondente ao seu, e em caso negativo, a mensagem é ignorada. 
 
As redes locais pertencem geralmente a esta classe de redes. 
 
 
 
 
Figura 15 – Canais em modo Difusão 
 
 7 
 Nas redes por difusão, existe a possibilidade de uma estação enviar uma mensagem às 
demais estações da rede, para tal usa um código de endereço especial, de forma a todas as estações 
tratarem a mensagem recebida. Pode-se ainda especificar uma mensagem de modo que seja enviada 
a um subgrupo de estações da rede. 
 
 As redes de difusão podem ter duas classes de mecanismo de acesso ao suporte de 
comunicação: Estático e Dinâmico. 
 
• Estático – é definido o intervalo de tempo durante o qual cada estação tem acesso ao canal 
de comunicação. 
 
• Dinâmico – o acesso é dado às estações segundo a demanda de envio de mensagens. Neste 
mecanismo de acesso pode-se ter ainda dois casos: o mecanismo centralizado e o 
mecanismo distribuído ou descentralizado. 
 
– Centralizados: Uma estação central (árbitro) é responsável pela definição do direito 
de acesso ao suporte de comunicação. 
 
– Distribuído: cada estação define quando vai enviara mensagem. 
Os canais em modo de difusão podem usar diferentes topologias: Barra, Árvore de 
Barras, Estrela/Anel (mista), Satélite. 
Subsistema de Comunicação 
 
O Custo e o Desempenho de uma estação de rede estão associados a determinadas 
características do subsistema de comunicação, dentre elas a Topologia, o meio de transmissão e o 
protocolo de controle de acesso ao meio. 
 
A topologia pode apresentar muitas variações: 
– Estratégia de Transferência – pode ser direta ou indireta; 
– Método de Controle de Transferência – só existe na transferência indireta, usando 
roteamento centralizado ou descentralizado; 
– Estrutura do Meio de Transmissão – sob forma de meios dedicados ou meios 
compartilhados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sentido de Transmissão 
 
Figura 16 – Taxonomia da arquitetura de subsistema de comunicação 
 8 
 Quando dois equipamentos tracam informação, temos os possíveis sentidos de transmissão: 
 
Simplex: Os dados fluem em uma única direção (Ex. estações de rádio AM, FM e canal de 
TV) 
 
Figura 17 – Sentido de transmissão Simplex 
 
Hal-Duplex: transmissão nos dois sentidos (envia e recebe), porém em um sentido de cada 
vez (ex. walk-talk) 
 
Figura 18 – Sentido de transmissão Hal-Duplex 
 
Duplex: ou full-duplex, transmissão nos dois sentidos simultânea. (ex. telefonia). 
 
 
 
Figura 19 – Sentido de transmissão Duplex 
 
Transmissão em Banda Base e Banda Larga 
 
 Largura de Banda é a quantidade máxima de transmissão de diferentes sinais num meio 
físico. 
 
 A largura de banda de um cabo pode ser subdividida em canais. 
o Um canal é definido como uma porção de largura de banda que pode transmitir 
dados. 
 
 Nas redes de computadores, o termo largura de banda é, definido como sendo a capacidade 
máxima de transmissão de bits, através de um determinado meio por segundo (ex. 100 
Mbps). 
 
 
Duas formas de se utilizar a capacidade de transmissão em meio físico são: 
 
 
Banda base: toda a largura de banda é usada por um único canal. (usada freqüentemente na 
transmissão digital). 
 
 
 
 
 
Figura 20 – Banda Base 
 
 
 
 
Banda Larga: é caracterizado pela divisão da largura de banda em múltiplos canais, 
podendo cada um transmitir diferentes sinais analógicos. 
simplex 
Hal-duplex 
Full-duplex 
Largura de banda no meio físico Sinal 
digital 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 21 – Banda Larga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 22 – Exemplo de um ambiente em banda base e outro ambiente em banda larga 
Largura de banda no meio físico 
Sinal analógico 
 10 
Topologia em Estrela 
 
Neste tipo de rede, todos os usuários comunicam-se com um nó central, que tem o controle 
supervisor do sistema, chamado host. Através do host os usuários podem se comunicar entre si e 
com processadores remotos ou terminais. No segundo caso, o host funciona como um comutador 
de mensagens para passar os dados entre eles. 
 
 
 
 
 
 
Figura 23 – Topologia Estrela 
O arranjo em estrela é a melhor escolha se o padrão de comunicação da rede for de um 
conjunto de estações secundárias que se comunicam com o nó central. As situações onde isto é mais 
acontece são aquelas em que o nó central está restrito às funções de gerente das comunicações e a 
operações de diagnósticos. 
 
O gerenciamento das comunicações por este nó central pode ser por chaveamento de pacotes 
ou de circuitos. 
 
O nó central pode realizar outras funções além das de chaveamento e processamento normal. 
Por exemplo, pode compatibilizar a velocidade de comunicação entre o transmissor e o receptor. Se 
os protocolos dos dispositivos fonte e destino forem diferentes, o nó central pode atuar como um 
conversor, permitindo duas redes de fabricantes diferentes se comunicar. 
 
No caso de ocorrer falha em uma estação ou no elo de ligação com o nó central, apenas esta 
estação fica fora de operação. Entretanto, se uma falha ocorrer no nó central, todo o sistema pode 
ficar fora do ar. A solução deste problema seria a redundância, mas isto acarreta um aumento 
considerável dos custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24 – Expansão da Topologia Estrela 
 
 11 
A expansão de uma rede deste tipo de rede só pode ser feita até um certo limite, imposto 
pelo nó central: em termos de capacidade de chaveamento, número de circuitos concorrentes que 
podem ser gerenciados e número de nós que podem ser servidos. 
 
O desempenho obtido numa rede em estrela depende da quantidade de tempo requerido pelo 
nó central para processar e encaminhar mensagens, e da carga de tráfego de conexão, ou seja, é 
limitado pela capacidade de processamento do nó central. 
 
Esta configuração facilita o controle da rede e a maioria dos sistemas de computação com 
funções de comunicação possuem um software que implementa esta configuração. 
 
Hoje, muitas as Redes Locais (LAN) estão interligadas por um ponto central que pode ser 
um equipamento concentrador do tipo Hub, Switch ou Roteador, ao invés de ter como nó central 
uma estação host, visando com isto, facilitar a detecção e correção de falhas de conexão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 25 – Topologia Estrela (Pseud. Estrela) com Concentrador (HUB) 
 
A topologia estrela em fibra óptica possui as mesmas características, porem mudam os 
elementos do nó central. Podemos ter rede em estrela com concentrador ativo ou rede em estrela 
com concentrador passivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 26 – Topologia Estrela em Rede Óptica 
 
Resumo das principais características da topologia estrela: 
 
 Necessidade de um nó central host ou concentrador: Hub, Mau, Switch. 
 Confiabilidade da rede extremamente dependente do nó central 
 Tamanho da rede depende do comprimento máximo do cabo entre o nó central e uma estação. 
 Número de estações limitado pelo nó central. 
 O fluxo de dados entre o nó central e as estações depende da topologia lógica. 
 
Topologia em Anel 
 
 12 
Uma rede em anel consiste de estações conectadas através de um caminho fechado. Nesta 
configuração, muitas das estações remotas ao anel não se comunicam diretamente com o 
computador central. 
 
Redes em anel são capazes de transmitir e receber dados em 
qualquer direção, mas as configurações mais usuais são unidirecionais, de 
forma a tornar menos sofisticados os protocolos de comunicação que 
asseguram a entrega da mensagem corretamente e em seqüência ao 
destino. 
 
Figura 27 – Topologia Anel 
Quando uma mensagem é enviada por uma estação, ela entra no anel e circula até ser 
retirada pelo nó destino, ou então até voltar ao nó fonte, dependendo do protocolo empregado. O 
último procedimento é mais desejável porque permite o envio simultâneode um pacote para 
múltiplas estações. Outra vantagem é a de permitir a determinadas estações receber pacotes 
enviados por qualquer outra estação da rede, independentemente de qual seja o nó destino. 
 
Erros de transmissão e processamento podem fazer com que uma mensagem continue 
eternamente a circular no anel. A utilização de uma estação monitora contornar estes problemas. 
Outras funções desta estação seriam: iniciar o anel, enviar pacotes de teste e diagnóstico e outras 
tarefas de manutenção. A estação monitora pode ser dedicada ou uma outra que assuma em 
determinado tempo essas funções. 
 
Para melhorar a eficiência desta configuração e necessário que cada nó seja capaz de 
remover seletivamente mensagens da rede ou passá-las adiante para o próximo nó. Para resolvermos 
problema e outros relativos a falhas de conexão, são introduzidos elementos de conectividade 
(repetidores) em cada nó, evitando-se a ligação direta da estação ao nó. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 28 – Topologia Anel com Repetidores 
 
Os repetidores podem ser internos ou esternos ao hardware. Sendo externos mais confiáveis, 
pois não estariam sujeitos as falhas do hardware. A seguir temos detalhes dos repetidores e a 
representação dos três modos de operação que podem assumir: Modo Escuta, transmissão e bypass. 
 
Interface do anel 
Estação 
em falha 
Estação 
ativa 
 13 
HUB 
fd 
 
Figura 29 – Detalhes de um elemento Repetidor em Topologia Anel 
 
• No “estado de escuta”, cada bit que chega ao repetidor é transferido com o menor retardo 
possível (o ideal é da ordem de um bit). 
• Estado de Transmissão, quando uma estação adquire o direito de acesso à rede através de 
algum esquema de controle. 
• O Estado de Bypass é usado para aumentar a confiabilidade da rede e melhorar o 
desempenho através da eliminação do retardo introduzido na rede por estações que não estão 
ativas. 
 
Uma melhoria nas redes em anel é o uso de concentradores (ring wiring concentrators), 
também denominados Hubs. Inicialmente eram apenas passivos (relés) depois tornaram-se ativos 
(concentradores repetidores do anel). Outra vantagem do concentrador é a adição de novas estações 
sem para total de rede. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 30 – Topologia Anel com Concentrador (HUB) 
 
Para solucionar problemas de falhas pode-se usar caminhos alternativos: duplo, triplo anel 
etc. No duplo anel, um dos anéis é o anel principal e o outro é acionado somente em caso de falhas, 
sendo denominado anel secundário ou anel de backup. O anel de backup tem sua orientação no 
sentido contrário ao do anel principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 31 - Anel simples de concentradores passivos e Duplo anel de concentradores ativos 
 
Por serem geralmente unidirecionais, redes com topologia em anel são ideais para utilização 
d fibra ótica. 
Anel primário Anel primário 
Anel 
secun-
dário 
repetidor 
Anel primário 
Anel 
secun-
dário 
Falha 
 14 
Topologia em Barra 
 
Na configuração Barra todos os nós (estações) se ligam ao mesmo meio de transmissão. A 
barra é geralmente compartilhada em tempo e freqüência, permitindo transmissão de informação. 
 
 
 
 
Figura 32 – Topologia Barra 
Nas redes em barra comum, cada nó conectado à barra pode “ouvir” todas as informações 
transmitidas. Esta característica facilita as aplicações com mensagens do tipo difusão (para 
múltiplas estações). 
 
A ligação ao meio de comunicação é realizada através de um transceptor (transmissor 
/receptor). 
 
Figura 33 – Topologia Barra – Conexão com Transceptor 
 
Existem variedades de mecanismos para o controle de acesso à barra, pode ter controle 
centralizado ou distribuído (descentralizado). A técnica adotada para acesso à rede é a 
multiplexação no tempo. Em controle centralizado, o direito de acesso é determinado por uma 
estação especial da rede. Em um ambiente de controle descentralizado, a responsabilidade de acesso 
é distribuída entre todos os nós. 
 
Nas topologias em barra, as falhas não causam a parada total do sistema. Relógios de 
prevenção (“watch-dos-timer”) em cada transmissor devem detectar e desconectar o nodo que falha 
no momento da transmissão. 
 
O desempenho de um sistema em barra comum é determinado pelo meio de transmissão, 
número de nós conectados, controle de acesso, tipo de tráfego entre outros fatores. O tempo de 
resposta pode ser altamente dependente do protocolo de acesso utilizado. 
 
Podemos ter uma Rede em barra com utilização de hub, ou seja, temos uma topologia física 
estrela porem a topologia de acesso (protocolo de controle) é Barra (Topologia Barra Lógica). 
 
 
 15 
 
 
Figura 34 – Topologia Barra Lógica 
 
 
Podemos realizar a Interconexão de HUBs em uma rede em barra ou seja, criamos uma rede 
com Topologia (Física) Estrela Estendida e Topologia Lógica Barra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 35 – Interconexão de HUBs numa rede em barra 
 16 
Endereço IP 
 
O endereço IP, de forma genérica, é uma identificação de um dispositivo (computador, 
impressora, etc) em uma rede local ou pública. Cada computador na internet possui um IP (Internet 
Protocol ou Protocolo de Internet) único, que é o meio em que as máquinas usam para se 
comunicarem na Internet. 
 
Figura 36 - Exemplos de uso do endereço IP 
Um endereço IP é um identificador único para certa interface de rede de uma máquina. Este 
endereço é formado por 32 bits (4 bytes) e possui uma porção de identificação da rede na qual a 
interface está conectada e outra para a identificação da máquina dentro daquela rede. O endereço IP 
é representado pelos 4 bytes separados por ponto (.) e representados por números decimais. Desta 
forma o endereço IP: 11010000 11110101 0011100 10100011 é representado por 208.245.28.63. 
Como o endereço IP identifica tanto uma rede quanto a estação a que se refere, fica claro 
que o endereço possui uma parte para rede e outra para a estação. Desta forma, uma porção do 
endereço IP designa a rede na qual a estação está conectada, e outra porção identifica a estação 
dentro daquela rede. 
Para um melhor uso dos endereços de equipamentos em rede pelas pessoas, utiliza-se a 
forma de endereços de domínio, tal como "www.wikipedia.org". Cada endereço de domínio é 
convertido em um endereço IP pelo DNS (Domain Name System). Este processo de conversão é 
conhecido como "resolução de nomes". 
 
Notação 
O endereço IP, na versão 4 do IP (IPv4), é um número de 32 bits oficialmente escrito com 
quatro octetos (Bytes) representados no formato decimal como, por exemplo, "192.168.1.3". A 
primeira parte do endereço identifica uma rede específica na Internet, a segunda parte identifica um 
host dentro dessa rede. Devemos notar que um endereço IP não identifica uma máquina individual, 
mas uma conexão à Internet. Assim, um gateway conectado a n redes tem n endereços IP diferentes, 
um para cada conexão. 
Os endereços IP podem ser usados tanto para nos referir a redes quanto a um host individual. 
Por convenção, um endereço de rede tem o campo identificador de host com todos os bits iguais a 0 
(zero). Podemos também nos referir a todos os hosts de uma rede através de um endereço por 
difusão, quando, por convenção, o campo identificador de host deve ter todos os bits iguais a 1 
(um). Um endereço com todos os 32 bits iguais a 1 é considerado um endereço por difusão para a 
rede do host origem do datagrama. O endereço 127.0.0.1 é reservado para teste (loopback) e 
comunicação entre processos da mesma máquina. O IP utiliza três classes diferentes de endereços. 
A definição de tipo de endereço classes de endereços deve-se ao fato do tamanho das redes que 
compõem a Internet variar muito, indo desde redes locais de computadores de pequeno porte, até 
redes públicas interligando milhares de hosts. 
Existe uma outra versão do IP, a versão 6 (IPv6) que utiliza um número de 128 bits. Com 
isso dá para utilizar 25616 endereços diferentes.O endereço de uma rede (não confundir com endereço IP) designa uma rede, e deve ser 
composto pelo seu endereço (cujo último octeto tem o valor zero) e respectiva máscara de rede 
(netmask). 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_local
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_p%C3%BAblica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_internet
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Domain_Name_System
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv4
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bits
http://pt.wikipedia.org/wiki/Octetos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede
http://pt.wikipedia.org/wiki/Host
http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gateway
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conex%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Identificador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Datagrama
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loopback
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Netmask
 17 
Resolver 
Os endereços da Internet são mais conhecidos pelos nomes associados aos endereços IP (por 
exemplo, o nome www.wikipedia.org está associado ao IP 208.80.152.130
[1]
). Para que isto seja 
possível, é necessário traduzir (resolver) os nomes em endereços IP. O Domain Name System 
(DNS) é um mecanismo que converte nomes em endereços IP e vice-versa. Assim como o 
endereçamento CIDR, os nomes DNS são hierárquicos e permitem que faixas de espaços de nomes 
sejam delegados a outros DNS. 
 
Classes de endereços 
 
Os números de rede e de host para as classes A, B e C. 
 
Originalmente, o espaço do endereço IP foi dividido em poucas estruturas de tamanho fixo 
chamados de "classes de endereço". As três principais são a classe A, classe B e classe C. 
Examinando os primeiros bits de um endereço, o software do IP consegue determinar rapidamente 
qual a classe, e logo, a estrutura do endereço. 
 
 Classe A: Primeiro bit é 0 (zero). 
 Classe B: Primeiros dois bits são 10 (um, zero). 
 Classe C: Primeiros três bits são 110 (um, um, zero). 
 Classe D: (endereço multicast): Primeiros quatro bits são: 1110 (um, um, um, zero). 
 Classe E: (endereço especial reservado): Primeiros quatro bits são 1111 (um, um, um, um). 
 
 
Figura 37 – Classe de Endereço IP 
Classe A possui endereços suficientes para endereçar 128 redes diferentes com até 16.777.216 hosts 
(estações) cada uma. 
Classe B possui endereços suficientes para endereçar 16.284 redes diferentes com até 65.536 hosts 
cada uma. 
Classe C possui endereços suficientes para endereçar 2.097.152 redes diferentes com até 256 hosts 
cada uma. 
As Tabelas, a seguir, contém os intervalos das classes de endereços IPs: 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
http://pt.wikipedia.org/wiki/Endere%C3%A7o_IP#cite_note-0
http://pt.wikipedia.org/wiki/Domain_Name_System
http://pt.wikipedia.org/wiki/CIDR
 18 
Classe 
 
Gama de Endereços 
 
Nº de Endereços por Rede 
A 
 
1.0.0.0 até 127.0.0.0 
 
16 777 216 
B 
 
128.0.0.0 até 191.255.0.0 
 
65 536 
C 
 
192.0.0.0 até 223.255.255.0 
 
256 
D 
 
224.0.0.0 até 239.255.255.255 
 
Multicast 
E 
 
240.0.0.0 até 255.255.255.254 
 
Uso futuro; atualmente reservada a testes pela IETF 
 
Máscara de Rede: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Multicast
http://pt.wikipedia.org/wiki/IETF
 19 
Banco de dados 
O Banco de dados é um conjunto de registros dispostos em estrutura regular que possibilita a 
reorganização dos mesmos e produção de informação. Um banco de dados normalmente agrupa 
registros utilizáveis para um mesmo fim. Geralmente, usado para criar sites, formulário de questões, 
e para a criação de jogos piratas com o auxílio do IP, que é necessário para conectar seus dados à 
Internet, para se conectar, é possível usar o IP de um Hamachi que usa um IP fixo, ou de sua rede, 
pode ou não ser fixa. Para ver o IP é necessário ir até sua conexão, e na aba "detalhes" é possível 
ver seu IP. Muitos, com mais experiência usam um programa chamado No-IP, que substitui o IP de 
uma pessoa por um Gateway (ou porta de ligação, é uma máquina intermediária geralmente 
destinada a interligar redes, separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos). 
 
Classes especiais 
Existem classes especiais na Internet que não são consideradas públicas, não são 
consideradas como endereçáveis, são reservadas, por exemplo, para a comunicação com uma rede 
privada ou com o computador local ("localhost"). 
Blocos de Endereços Reservados 
CIDR Bloco de Endereços Descrição Referência 
0.0.0.0/8 Rede corrente (só funciona como endereço de origem) RFC 1700 
10.0.0.0/8 Rede Privada RFC 1918 
14.0.0.0/8 Rede Pública RFC 1700 
39.0.0.0/8 Reservado RFC 1797 
127.0.0.0/8 Localhost RFC 3330 
128.0.0.0/16 Reservado (IANA) RFC 3330 
169.254.0.0/16 Zeroconf RFC 3927 
172.16.0.0/16 Rede Privada RFC 1918 
191.255.0.0/16 Reservado (IANA) RFC 3330 
192.0.2.0/24 Documentação RFC 3330 
192.88.99.0/24 IPv6 para IPv4 RFC 3068 
192.168.0.0/16 Rede Privada RFC 1918 
198.18.0.0/15 Teste de benchmark de redes RFC 2544 
223.255.255.0/24 Reservado RFC 3330 
224.0.0.0/4 Multicasts (antiga rede Classe D) RFC 3171 
240.0.0.0/4 Reservado (antiga rede Classe E) RFC 1700 
255.255.255.255 Broadcast 
 
A Internet Assigned Numbers Authority (IANA) é responsável pela coordenação global do 
DNS raiz, endereçamento IP, o protocolo de Internet e outros recursos.
[2]
 
Localhost 
A faixa de IP 127.0.0.0 – 127.255.255.255 (ou 127.0.0.0/8 na notação CIDR) é reservada 
para a comunicação com o computador local (localhost). Quaisquer pacotes enviados para estes 
endereços ficarão no computador que os gerou e serão tratados como se fossem pacotes recebidos 
pela rede (Loopback). 
O endereço de loopback local (127.0.0.0/8) permite à aplicação-cliente endereçar ao servidor 
na mesma máquina sem saber o endereço do host, chamado de "localhost". 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Localhost
http://pt.wikipedia.org/wiki/CIDR
http://tools.ietf.org/html/rfc1700
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Privada
http://tools.ietf.org/html/rfc1918
http://tools.ietf.org/html/rfc1700
http://tools.ietf.org/html/rfc1797
http://pt.wikipedia.org/wiki/Localhost
http://tools.ietf.org/html/rfc3330
http://tools.ietf.org/html/rfc3330
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zeroconf
http://tools.ietf.org/html/rfc3927
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Privada
http://tools.ietf.org/html/rfc1918
http://tools.ietf.org/html/rfc3330
http://tools.ietf.org/html/rfc3330
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
http://tools.ietf.org/html/rfc3068
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Privada
http://tools.ietf.org/html/rfc1918
http://tools.ietf.org/html/rfc2544
http://tools.ietf.org/html/rfc3330
http://pt.wikipedia.org/wiki/Multicast
http://tools.ietf.org/html/rfc3171
http://tools.ietf.org/html/rfc1700
http://pt.wikipedia.org/wiki/Endere%C3%A7o_IP#cite_note-1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Localhost
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loopback
 20 
Na pilha do protocolo TCP/IP, a informação flui para a camada de rede, onde a camada do 
protocolo IP reencaminha de volta através da pilha. Este procedimento esconde a distinção entre 
ligação remota e local. 
Redes privadas 
Dos mais de 4 bilhões de endereços disponíveis, três faixas são reservadas para redes 
privadas. Estas faixas não podem ser roteadas para fora da rede privada - não podem se comunicar 
diretamente com redes públicas. Dentro das classes A, B e C foram reservadas redes (normalizados 
pela RFC 1918) que são conhecidas como endereços de rede privados. A seguir são apresentados as 
três faixas reservadas para redes privadas: 
 
Atribuição de endereço IP 
Endereços Internet Protocol são atribuídos a um host, no momento da inicialização, ou 
permanentemente pela configuração fixa de seu hardware ou software. Configuração persistente é 
também conhecido como a utilização de um endereço de IP estático. Em contraste, nas situações em 
que o endereço de IP do computador é atribuído recentemente cada vez,isto é conhecido como a 
utilização de um endereço de IP dinâmico. 
Métodos 
Endereços IP estáticos são atribuídos manualmente a um computador por um administrador. 
O procedimento exato varia de acordo com a plataforma. Isto contrasta com endereços IP 
dinâmicos, que são atribuídas tanto pela interface do computador ou software próprio hospedeiro, 
como no Zeroconf, ou atribuído por um servidor usando o Dynamic Host Configuration Protocol 
(DHCP). Apesar de endereços IP atribuídos utilizando DHCP pode permanecer o mesmo por longos 
períodos de tempo, que geralmente podem mudar. Em alguns casos, um administrador de rede pode 
implementar atribuídos dinamicamente endereços IP estáticos. Neste caso, um servidor de DHCP é 
usado, mas é especificamente configurado para atribuir sempre o mesmo endereço IP a um 
computador específico. Isso permite que os endereços IP estáticos a serem configurados de forma 
centralizada, sem ter que configurar especificamente cada computador na rede de um processo 
manual. Na ausência ou insuficiência de configurações de endereços estáticos ou stateful (DHCP), 
um sistema operacional pode atribuir um endereço IP para uma interface de rede usando o estado-
menos auto-configuração métodos, como Zeroconf. 
Usos de endereçamento dinâmico 
Os endereços IP dinâmicos são mais frequentemente atribuído em redes LANs e banda larga 
por servidores Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP). Eles são usados porque evita a 
sobrecarga administrativa de atribuição de endereços estáticos específicos para cada dispositivo de 
uma rede. Em sistemas operacionais mais atuais de desktop, configuração de IP dinâmico é ativado 
por padrão, de modo que o usuário não precisa inserir manualmente as configurações para se 
conectar a uma rede com um servidor DHCP. DHCP não é a única tecnologia usada para atribuir 
endereços IP dinâmicos. Discada e algumas redes de banda larga podem usar recursos endereço 
dinâmico do Protocolo Ponto-a-Ponto. 
Autoconfiguração de endereço 
RFC 3330 define um bloco de endereço, 169.254.0.0/16, para o uso especial no 
endereçamento de conexão local para redes IPv4. No IPv6, cada interface, seja através de 
atribuições de endereços estáticos ou dinâmicos, também recebe um endereço de link local 
automaticamente no bloco fe80 :: / 10. Esses endereços são válidos apenas no link, como um 
segmento de rede local ou ponto a ponto, que um host está conectado. Esses endereços não são 
http://pt.wikipedia.org/wiki/TCP/IP
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_IP
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Privada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Privada
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rede_Publica&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=RFC_1918&action=edit&redlink=1
http://tools.ietf.org/html/rfc3330
 21 
roteáveis e como endereços privados não pode ser a origem ou o destino dos pacotes que 
atravessam a Internet. Quando o link-local de bloco de endereços IPv4 foi reservado, não existiam 
normas para os mecanismos de autoconfiguração de endereços. Preenchendo o vazio, a Microsoft 
criou uma implementação que é chamado de IP privado automático (APIPA). Devido ao poder de 
mercado da Microsoft, APIPA foi implantado em milhões de máquinas e tem, assim, tornar-se um 
padrão de fato na indústria. Muitos depois, a IETF (Internet Engineering Task Force) definiu um 
padrão formal para essa funcionalidade, RFC 3927, intitulado de configuração dinâmica de 
endereços IPv4 Link-Local endereços. 
Usos do endereçamento estático 
Algumas situações de infraestrutura tem que usar endereçamento estático, como quando 
encontrar o Domain Name System (DNS) host que irá traduzir nomes de domínio para endereços 
IP. Os endereços estáticos também são convenientes, mas não absolutamente necessário, para 
localizar os servidores dentro de uma empresa. Um endereço obtido a partir de um servidor DNS 
vem com um tempo para viver, ou tempo de cache, após o que deve ser procurado para confirmar 
que ele não mudou. Mesmo endereços IP estáticos fazer a mudança como resultado de 
administração de rede (RFC 2072). 
 
Endereços Públicos 
Um endereço de IP público, em linguagem comum, é sinônimo de um endereço IP 
globalmente roteáveis unicast. IPv4 e IPv6 podem definir intervalos de endereços que são 
reservados para redes privadas e link-local de endereçamento. O termo endereço IP público muitas 
vezes utilizado, exclui estes tipos de endereços. 
Modificações para o endereçamento IP 
Bloqueio de IP e firewalls 
Firewalls realiza o Protocolo de Internet de bloqueio para proteger as redes de acesso não 
autorizado. Eles são comuns na Internet de hoje. Eles controlam o acesso a redes com base no 
endereço IP de um computador cliente. Seja usando uma lista negra ou lista branca, o endereço IP 
que está bloqueado é o endereço IP percepção do cliente, o que significa que se o cliente está 
usando um servidor proxy ou tradução de endereços de rede, bloqueando um endereço IP pode 
bloquear muitos computadores individuais. 
Dica 
Ao configurar um servidor DHCP, é necessário habilitar um endereço de broadcast. 
Classe Faixa de endereços de IP 
Notação 
CIDR 
Número de 
Redes 
Número de 
IPs 
IPs por 
rede 
Classe 
A 
10.0.0.0 – 10.255.255.255 10.0.0.0/8 128 16.777.216 16.777.214 
Classe 
B 
172.16.0.0 – 
172.31.255.255 
172.16.0.0/12 16.384 1.048.576 65 534 
Classe 
C 
192.168.0.0 – 
192.168.255.255 
192.168.0.0/16 2.097.150 65.535 254 
Redes privadas podem ser criadas também por meio do Zeroconf. A finalidade do Zeroconf 
é fornecer um endereço IP (e, consequentemente, a conectividade entre as redes) sem usar um 
servidor DHCP e sem ter de configurar a rede manualmente. A subrede 169.254/16 foi reservada 
para esta finalidade. Dentro desta faixa, as subredes 169.254.0/24 e 169.254.255/24 foram 
reservadas para uso futuro. 
http://tools.ietf.org/html/rfc3927
http://tools.ietf.org/html/rfc2072
http://pt.wikipedia.org/wiki/CIDR
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zeroconf
http://pt.wikipedia.org/wiki/DHCP
 22 
 O endereço privado classe A permite 1 rede, o endereço privado classe B permite 16 redes e 
o endereço de rede privado classe C permite 256 redes. 
 
Máscaras e Subnetting 
Subnetting 
Permite que se divida a porção de máquina em 2 partes: 
 mais bits para rede; 
 menos bits para máquinas; 
 Utiliza-se uma nova máscara para identificar a nova parte de redes; 
 A nova porção do endereço usada para rede é conhecida como subnet 
 
Classe B -> máscara 255.255.255.192 
Máscara 255.255.0.0 possui 65.534 máquinas na mesma rede. 
Máscara 255.255.255.192 possui 1022 subredes com 62 máquinas cada. 
 
Dado o número IP 143.106.1.45 e a máscara 255.255.0.0 
 Endereço de rede: 143.106.0.0 
 Broadcast nesta rede: 143.106.255.255 
 
Dada a máscara 255.255.255.192 
 Endereço de rede: 143.106.1.0 
 Broadcast nesta rede: 143.106.1.63 
 
Equação genérica: 
Número de máquinas/subredes na rede: 2
n 
-2 , 
onde “n” é igual ao número de bits para subnet ou número de bits de máquina 
 
Tabela de Subredes/Computadores 
 
 
 
 23 
 
 
 24 
Bibliografia 
 
Luiz Fernando Gomes Soares, Guido Lemos e Sérgio Colcher. Redes de Computadores: das 
LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro – 1995, Ed. Campus 2
o
 edição. 
Equipamentos para Redes. José Mauricio dos Santos Pinheiro, Apostila em 11/02/2004 
José Maurício Santos Pinheiro. Guia Completo de Cabeamento de Redes - (Editora Campus) · 
Montagem de Computadores das LANs, MANs e WNAs ‘as Redes ATM. SOARES, Luiz Fernando 
Gomes; LEMOS, Guido; COLGHER, Sérgio. Ed. Campus, Rio de Janeiro 1999. 
Montagem de Redes Locais. HAYAMA, Marcelo. Ed. Erica, São Paulo. 
Tecnologia de Redes e Comunicação de Dados. WIRTH, Almir. Ed. Atlas Books, Rio de Janeiro. 
Luís Felipe Pinto de Almeida Teixeira, Pedro Miguel Machado Carvalho. Relatório de Trabalhos 
Prático Endereço IP e Serviço DNS. Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia– FEUP. 
Dissertação de Mestrado em Redes de Serviços de Comunicação. 11 de junho de 2002. 
Arquitetura TCP/IPArquitetura TCP/I. Acessado no site: http://www.dicas-l.unicamp.br/dicas-
l/Treinamentos/tcpip/index.html 
 Apostila de “Internet e Arquitetura TCP/IP” volume I. Curso Redes de Computadores 2a edição - 
Internet e Arquitetura TCP/IP – PUC RIO/CCE. 
Endereço IP. Acessado no site www.wikipedia.org. 
 
 
http://www.wikipedia.org/
 25 
Anexo A - Exercícios 
 
1. O que são Redes de Computadores? 
2. Que características uma Rede deve atender para manter-se sempre sua crescente necessidade de 
conectividade? 
3. Dentre as principais funções das redes podemos citar? 
4. Para decidirmos na escolha de uma Rede é necessário analisarmos uma série de atributos, 
comente-os. 
5. A maneira como os enlaces lógicos interligam os nós permite a classificação da rede segundo 
dois critérios, comente. 
6. Descreva as características de uma Rede Local (LAN). 
7. Descreva as características de uma Rede Metropolitana (MAN). 
8. Descreva as características de uma Rede de Longa Distância (WAN). 
9. Em nossa cidade, quais os meios de transmissão mais comuns empregados nas redes do tipo: 
LAN, MAN e WAN. 
10. Podemos distinguir dois tipos principais de concepção de uma rede: os canais de modo ponto a 
ponto e os canais de difusão, comente. 
11. O Custo e o Desempenho de uma estação de rede estão associados a determinadas 
características do subsistema de comunicação, comente. 
12. Descreva a Topologia em Estrela, suas vantagens e desvantagens. 
13. Descreva a Topologia em Anel, suas vantagens e desvantagens. 
14. Descreva a Topologia em Barra, suas vantagens e desvantagens. 
15. Descreva a finalidade básica dos softwares Sistema Operacional, Drivers e Aplicativos. 
16. Em uma LAN, qual a funcionalidade básica dos equipamentos: PC Estação de Trabalho, 
Servidor, HUB, Switch, Roteador, Bridge, Modem, Transceiver Conversos de Mídia (100BaseT 
p/ 100BaseFX) e Access Point. 
 
 26 
Anexo B – Exercícios e Laboratórios de Endereço IP e Mascaras 
 
1. O que é endereçamento IP? 
2. Como estão divididos os endereços IP’s? 
3. O que é endereçamento de Classe e de Subclasse? 
4. O que é a máscara de rede e qual sua finalidade? 
5. Defina blocos de endereçamento? 
6. Em uma escola deseja-se separa os computadores em quatro grupos: Diretoria, 
Técnicos Administrativos, Professores e Alunos. Endereço de Rede IP 192.168.100.0/24. 
Calcule a faixa e as máscaras apropriadas para cada grupo. 
Setor Qtd. 
PCs 
N.Bits SubNet ID IP (Faixa) SubNet 
Broadcast 
Mascara 
Diretoria 4 
Téc. Adm 15 
Professores 40 
Alunos 110 
 
7. Considerando o endereço 192.168.10.42 numa rede que usa 4 bits para subrede, quais são os 
endereços de Subnet ID e Broadcast ID, respectivamente? 
8. Qual é o endereço de Broadcast do endereço 172.16.99.99, para máscara de Subnet 
255.255.192.0? 
9. Qual a faixa de endereço IP válida a qual pertence o endereço 172.16.10.22, para máscara de 
Subnet 255.255.255.240? 
10. Supondo uma instituição que possua o bloco de endereços 200.10.16.0/20 e Subnetes físicas 
indicadas tabela abaixo. Determine o tamanho do bloco a faixa de endereços IP e máscaras para 
cada bloco. 
No sub-redes No estações Tamanho 
bloco 
Faixa IP Máscara 
1 400 
1 300 
4 100 
2 80 
5 50 
2 40 
10 2 
 
11. Porque o projeto de sub-redes minimiza o desperdício de endereços IP? 
12. Quais são as regras de atribuição de endereços no endereçamento de sub-redes? 
 27 
13. Faça uma rede conforme ilustração abaixo e defina para cada situação os endereços de rede 
(192.168.16.XXX) e a mascara (255.255.255.XXX) dos PC´s: 
 
a. Para todos os PC´s conectados a uma única rede. 
Nome IP MASCARA 
PC 1 
PC 2 
PC 3 
PC 4 
PC 5 
PC 6 
PC 7 
PC 8 
 
b. Para 2 subredes com 4 PC´s em cada uma. 
Nome IP MASCARA 
PCA 1 
PCA 2 
PCA 3 
PCA 4 
 
PCB 5 
PCB 6 
PCB 7 
PCB 8 
 
c. Para 4 subredes com 2 PC´s em cada uma. 
Nome IP MASCARA 
PCA 1 
PCA 2 
 
PCB 3 
PCB 4 
 
PCC 5 
PCC 6 
 
PCD 7 
PCD 8 
 
 
 
 28 
14. Em uma escola deseja-se separa os computadores em quatro grupos: Diretoria, 
Técnicos Administrativos, Professores e Alunos. Use a faixa de IP 192.168.100.0, 
calculando a faixa e as máscaras apropriadas para cada grupo. 
Setor N
o
 de 
Pontos 
Blocos 
(bits) 
IP (Faixa) Mascara 
Diretoria 4 
Téc. Adm 15 
Professores 40 
Alunos 110 
 
a. 1 HUB de 8 porta com dois PC’s para cada subrede. 
 
Nome IP MASCARA 
Adm-1 
Adm-2 
 
Prof-1 
Prof-2 
 
Aluno-1 
Aluno-2 
 
Dir-1 
Dir-2 
 
b. A escola possui 5 laboratórios com 21 computadores duas salas de treinamento para 
professores e uma área administrativa com salas para diretoria técnicos e sala de TI. 
Para esta escola será necessário: 
 5 switch 24 portas - laboratórios de informática com 21 computadores 
 2 switch 24 portas - salas de treinamento professores com 20 computadores 
 1 switch 24 portas - sala diretoria, técnicos administrativos e sala de Tecnologia. 
 
 
 
 
15. Endereçamento de Rede. 
 29 
 
 
 
 
 
 
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