Buscar

Lei 8.142, controle social e financiamento do SUS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

LEI 8.142
28 de Dezembro de 1990
Controle Social e
recursos financeiros
Dispõe sobre a participação da comunidade e gestão do SUS e também das
transferências intergovernamentais de recursos financeiros da área da saúde e da
outras providências.
Art. 1º: esferas de governo, sem prejuízo das funções do poder legislativo, com as
seguintes instâncias colegiadas:
Conferência de Saúde
Conselho de Saúde
 
Ocorre a cada 4 anos. Representa vários segmentos sociais.
Avalia a situação de saúde e propõe as diretrizes para
formulação da politica de saúde nos níveis
correspondentes. É convocada pelo poder executivo ou
extraordinariamente pelo conselho de saúde.
Permanente e de caráter deliberativo, órgão colegiado.
Composto por 50% usuários, 25% representantes do
governo e prestadores de serviço e 25% profissionais da
saúde, sindicatos e conselhos profissionais. Atua na
formulação de estratégias e controle da execução da
politica de saúde. Homologada pelo chefe do poder de
cada esfera do governo.
O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho
Municipal de Secretários Municipais de Saúde) terão representação no Conselho
Nacional de Saúde.
Deverá ser paritária (mesmo número de representantes participando, 50% usuários
e 50% pessoas envolvidas na saúde). 
Organização e normas definidas em regime próprio aprovadas pelo respectivo
conselho.
FinanciamentoFinanciamentoFinanciamento
II- Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
III-Ajuda, contribuições, doações e donativos; 
IV-Alienações patrimoniais e rendimentos de capital; 
V-Taxas, multas (vig. sanitária), emulmentos e preços públicos arrecadados no
âmbito do SUS;
VI-Rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
Financiado pela:
Seguridade social (saúde, previdência social e assistência social). Através da
União, estados, municípios e DF, além de outras fontes, recursos próprios (impostos).
Cada esfera de governo possui um Fundo Nacional de Saúde.
Outras fontes:
Porcentagem (EC 29- aprovada ano 2000):
 
EstadosEstadosEstados
MunicípiosMunicípiosMunicípios
12%12%12%
15%15%15%
UniãoUniãoUnião Mínimo 15%Mínimo 15%Mínimo 15% 2000: no mínimo 5%
2001-2004: valor apurado no ano
anterior, corrigido pela variação do PIB.
Esfera Federal: originados do orçamento da Seguridade social, de outros
orçamentos da união e de outras fontes, sendo administrados pelo MS através do
Fundo Nacional de Saúde.
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e
entidades, da administração direta e indireta;
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo
e aprovados pelo Congresso Nacional;
III - investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde;
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos
Municípios, Estados e Distrito Federal.
Investimentos na rede de serviços, á cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar
e as demais ações de saúde.
Conselho de Saúde;
Plano de Saúde;
Fundo de Saúde;
Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
Comissão de elaboração do plano de carreira, cargos e salários 
Relatórios de gestão;
EC 86- 2015: União: a receita corrente liquida do respectivo exercício financeiro,
não podendo ser inferior a 15%.
Transferência fundo a fundo:
Art.33ª 8080: Recursos financeiros serão depositados em conta especial, em cada
esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos conselhos
de saúde.
O MS acompanhará através do sistema de auditoria a conformidade a
programação aprovada da aplicação de recursos passados a estados e municípios,
se estiverem em desacordo, malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, e se
isso acontecer, o Ministério da Saúde aplicará medidas previstas em lei.
Art.2º 8.142: Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:
Art.3º 8.142: recursos serão destinados, pelo menos 70% aos municípios, afetando-se
o restante aos estados.
O que os estados, municípios e DF precisam ter para receber esses recursos? 
(Art.4º 8.142) 
 
(PCCS), previsto o prazo de dois anos para implantação;
Macete: CPF +CCR
O não atendimento implicará em que os recursos concernentes sejam administrados pelos estados ou união.
Recursos tarifários específicos;
Outros recursos da União, Estados, Distrito Federal, Municípios;
Em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
 Art.35º 8080: Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a 
 estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos
seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
 I - perfil demográfico da região -> nº população;
 II - perfil epidemiológico da população a ser coberta -> necessidades;
 III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
 IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
 V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
 VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
 VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de
governo.
SUS não é responsável por financiar saneamento básico.
Art.32ª 8080: As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua
direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas.
As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo
Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por:
Lei complementar 141 de 2012 vai financiar saneamento básico de domicílios ou de
pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do
ente da federação financiador e dos distritos sanitários especiais indígenas e o de
comunidades remanescentes de quilombo.

Continue navegando