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CONGRESSO DOS 
80 ANOS DA 
APEC NO BRASIL
LIVRO DO
CONGRESSISTA
30 novembro a 
04 dezembro IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA
NA MISSÃO DE CONDUZIR AS CRIANÇAS 
DO BRASIL PARA CRISTO (1941-2021)80ANOS
Copyright 2021 © Aliança Pró Evangelização das Crianças.Todos os direitos reservados.
A APEC é associada à: ABRAC: Associação Brasileira de 
Retiros e Acampamentos Cristãos, AETAL: Associação 
Evangélica de Educação Teológica da América Latina, 
AMTB: Associação de Missões Transculturais Brasileiras, 
ASEC: Associação de Editores Cristãos e
Rede Mãos Dadas.
Coordenação Geral: Gilberto Celeti
Comissão do Congresso: Cilena P. Cumming, 
Dalierson B. Sarrazin, Eny B. Rebolledo, Natanael C. 
Negrão, Rivaldo W. Maranhão e Shirlei A. Reis
Diagramação: OM Designers Gráficos
Novembro/2021 – São Paulo
LIVRO DO CONGRESSISTA 
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC 
Editado pela Aliança Pró 
Evangelização das Crianças®
Rua Erexim, 11 - Cid. Patriarca
São Paulo - SP - 03550-080
Tel.: (11) 5089-6633
WhatsApp Vendas: (11) 9.9234-0130
Site: www.apec.com.br
Loja Virtual: www.apeconline.com.br
Redes Sociais: @apecbr
ATENÇÃO: 
O texto e as figuras deste livro são protegidos por direitos autorais.
Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. 
NÃO FAÇA XEROX! NÃO FOTOGRAFE E 
ENVIE POR CELULAR!
NÃO PUBLIQUE 
NA INTERNET! 
Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos, 
gravação, estocagem em banco de dados etc.) a não ser em citações breves, com indicação da fonte, e previamente 
autorizada, por escrito, pela Publicadora. Publicada no Brasil por Aliança Pró Evangelização das Crianças – Caixa Postal 
78656 – São Paulo – SP – CEP 03533-971.
ABRE MEUS OLHOS 1
SUMÁRIO
A Aliança Pró Evangelização das Crianças (APEC) é uma organização internacional, 
fundamentada na Bíblia, composta por pessoas nascidas de novo.
VISÃO
A visão da Aliança Pró Evangelização das Crianças é evangelizar crianças, 
discipulá-las e integrá-las no Corpo de Cristo, a Igreja.
MISSÃO
A Aliança Pró Evangelização das Crianças existe para cooperar com as Igrejas na 
evangelização e no discipulado das crianças, atuando em três áreas:
• Na realização de múltiplos ministérios com crianças;
• No treinamento e na capacitação de obreiros para esses ministérios;
• Na produção e na distribuição de material didático e de apoio.
PRINCÍPIOS E VALORES
A Aliança Pró Evangelização das Crianças não abre mão dos seguintes princípios e 
valores:
• Convicção da necessidade de salvação das crianças (Mateus 18:14);
• Empenho na evangelização das crianças;
• Postura interdenominacional;
• Sustento pela fé;
• Declaração de Fé, disponível no site www.apec.com.br
Visão, Missão, Princípios e Valores da APEC ........................................................................................................... 1
Princípios norteadores da APEC ..................................................................................................................................... 2
Palavra do superintendente .............................................................................................................................................. 3
Informações gerais sobre o congresso dos 80 anos da APEC .................................................................5
Programação geral .............................................................................................................................................................7
Hinos Temas ...............................................................................................................................................................................10
Biografia dos preletores .....................................................................................................................................................16
Plenárias ........................................................................................................................................................................................30
Workshops ...................................................................................................................................................................................58
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL2
PRINCÍPIOS DA APEC
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA APEC
A Importância de uma Liderança Temente a Deus em Todos os Níveis da APEC – A lideran-
ça espiritual é a forma mais elevada de autoridade. Homens e mulheres que lideram devem ter 
um coração entregue a Deus e à pessoa do Senhor Jesus Cristo para que possam conduzir o 
ministério com eficiência. Independentemente das habilidades do líder, se ele for desprovido 
de um coração dedicado a Deus, a obra será minada desde as suas bases.
A Importância do Bem-estar Espiritual de Nossos Obreiros – É vital que nunca nos 
satisfaçamos em simplesmente ensinar à nossa equipe de trabalho os métodos de como 
alcançar crianças e como treinar outros a fazerem o mesmo, mas devemos, com determinação 
investir na vida espiritual de nossa equipe. Quando a equipe da APEC for de homens e mulheres 
conduzidos principalmente pela paixão a Deus e Sua glória, a obra prosperará.
A Importância da Oração como Nosso Fundamento – Não é o trabalho que fazemos, as 
reuniões que temos ou as decisões que tomamos que produzem os maiores avanços na obra; 
mas é o tempo gasto diante do trono de Deus em oração, no nome de nosso Senhor Jesus 
Cristo, que traz poder, trabalhadores e recursos para o ministério.
A Importância de Evangelizar as Crianças – Existe um número ilimitado de organizações 
que fazem muitas coisas boas que são importantes para meninos e meninas carentes. Somos 
gratos por elas e cremos que Deus as usa para ajudar crianças que sofrem. A APEC, no entanto, 
foi chamada por Deus exclusivamente para apresentar o evangelho para que as crianças 
possam ser salvas e discipuladas na Palavra de Deus. Devemos nos manter neste objetivo.
A Importância de uma Apresentação Bíblica e Clara do Evangelho – O fato de uma 
criancinha poder compreender a mensagem simples de salvação e tornar-se filha de Deus é o 
princípio fundamental da APEC. Tudo o mais que façamos é baseado neste fato. O Evangelho 
de Jesus Cristo é o poder de Deus para a salvação. Precisamos apresentá-lo de maneira clara e 
primorosamente.
A Importância de um Compromisso com a Excelência, para a Glória de Deus – Cada 
aspecto da obra, não importa quão grande ou pequeno ele seja, tem seu significado. Isto inclui 
o treinamento que ministramos, os materiais que produzimos, as instalações que usamos e a 
maneira com que nos apresentamos. Em todas as áreas devemos buscar a excelência, para a 
glória de Deus!
Agradeça ao Senhor pelos 80 anos da APEC no Brasil, e ore para que a APEC se mantenha firme 
nos princípios que a tem norteado até aqui, e para que tenha toda a direção e o sustento do Senhor 
para nesta DÉCADA DO PASTOREIO (2021 a 2030), pois há imensos desafios adiante.
A APEC é uma missão de fé, sustentada por crentes e igrejas cujo coração o próprio Senhor inclina 
para, como amigos das crianças e da APEC, servirem como voluntários, como intercessores e como 
doadores.
Entre em contato: 
E-mail: desenvolvimento.apec@apec.com.br
WhatsApp: (11) 9.9948-7617
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ABRE MEUS OLHOS 3
PALAVRA DO SUPERINTENDENTE
PALAVRA DO SUPERINTENDENTE
Neste ano de 2021, quando a APEC completa 80 anos de existência no Brasil, qual seria a nossa 
oração diante do Senhor da Seara, o Eterno, o “Bendito Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que 
nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1.3)?
Sem qualquer sombra de dúvida, no contexto da carta de Paulo aos Efésios, temos de nos colocar 
diante do Deus Triúno para o “louvor da glória de sua graça” (Ef 1.6), para o “louvor da sua glória” (Ef 
1.12) e “em louvor da sua glória” (Ef 1.14). Realmente, cantemos: “Bendito seja Deus!”
Conscientes de que estamos abençoados “com todasas bênçãos espirituais nas regiões celestiais 
em Cristo”, estamos também conscientes de que, enquanto estamos neste mundo, “a nossa luta não 
é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste 
mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais” (Ef 6.12).
Por causa disto queremos, como missão, louvar ao Senhor por toda a trajetória da APEC até aqui, 
e também orar conforme a orientação do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que nos disse:
“– Portanto, orem assim: 
‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua 
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas 
dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixes cair em ten-
tação; mas livra-nos do mal pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém!’” (Mt 6.9-13).
Sendo assim, continuaremos, cada dia:
•	 Olhando para Ti, ó Pai Celeste, que és Santo, separado de tudo e de todos, para receber de tudo 
e de todos a adoração e o louvor. Queremos andar em santidade na Tua presença.
•	 Suplicando que venha o Teu Reino. Não perderemos tempo lutando por qualquer “ismo” ou 
ideologia, a não ser a luta para que venha o Teu Reino, e ficaremos cada dia mais firmes na 
orientação do Senhor Jesus que, quando viu os discípulos criando barreiras para que as crian-
ças dEle se aproximassem, “indignou-se e disse-lhes: — Deixem que os pequeninos venham a 
mim; não os impeçam, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade lhes digo: Quem não 
receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando 
as crianças nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Mc 10.14-16). Queremos andar 
na missão de conduzir as crianças a que venham fazer parte do Reino do Senhor.
•	 Pedindo que seja feita a Tua vontade, em todas as circunstâncias, tendo sempre a total convic-
ção, como nos ensinou o Teu Filho Jesus, no dia em que havia uma criança bem pequena diante 
de seus discípulos: “não é da vontade do Pai de vocês, que está nos céus, que se perca um só 
destes pequeninos” (Mt 18.14).
•	 Dependendo inteiramente do Senhor para o suprimento do pão de cada dia, pois Jesus tam-
bém nos orientou: “Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que comeremos?’, ‘Que beberemos?’ 
ou ‘Com que nos vestiremos?’ Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de 
vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de todas elas. Mas busquem em primeiro lu-
gar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6.31-33).
•	 Buscando andar na luz e em comunhão contínua com o Senhor, praticando a verdade, confes-
sando os nossos pecados (1 João 1.3-9), lembrando sempre da grandeza do Teu perdão e da 
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL4
PALAVRA DO SUPERINTENDENTE
Tua misericórdia, que levaram Jesus Cristo a derramar o Seu sangue precioso na cruz para nos-
so perdão e purificação. Por essa razão ter também um coração perdoador como aprendemos 
na Tua Palavra: “sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando uns aos 
outros, como também Deus, em Cristo, perdoou vocês” (Ef 4.32).
•	 Clamando: “não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal”, para que jamais o Maligno 
venha arrebatar a Tua Palavra do nosso coração (Mt 13.19); para que a angústia ou a persegui-
ção, por causa da Tua Palavra, não nos esmoreçam ou escandalizem (Mt 13.21); para que as 
preocupações deste mundo e a fascinação das riquezas não sufoquem a Tua palavra em nós, 
e ela fique infrutífera (Mt 13.22); e para que tudo aquilo que há neste mundo — os desejos da 
carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida — não nos desvie da Tua vontade (1 João 2.16).
E já Te agradecemos, ó Deus, por nos proporcionar, para os próximos anos, a Tua Armadura: o 
cinto da verdade, a couraça da justiça, os calçados do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete 
da salvação e a espada do Espírito. E que, assim equipados, orando em todo o tempo, e assistidos 
também pelas orações dos teus servos, continuemos com toda ousadia e com OLHOS BEM ABERTOS 
tornando conhecido o mistério do evangelhos às crianças, como nos cumpre fazê-lo, como missão 
levantada pelo Senhor (Ef 6.13-20).
ABRE MEUS OLHOS 5
INFORMAÇÕES
INFORMAÇÕES IMPORTANTES: CONGRESSO DOS 80 ANOS
ORAÇÃO
Ore diariamente pelos preletores, pelos congressistas, pelos momentos de louvor e pela equipe 
envolvida com a tecnologia e para que os resultados glorifiquem a Deus!
LIVRO DO CONGRESSISTA
Preparado com muito cuidado, e editado em formato PDF, fica a sua disposição para consulta no 
seu espaço de congressista, e também poderá ser impresso, sendo uma recordação deste Congresso 
Comemorativo dos 80 ANOS DA APEC NO BRASIL. A comissão do Congresso e os obreiros todos da 
APEC desejam que a leitura deste livro seja de grande inspiração para sua vida e útil para que você 
seja usado como grande bênção entre as crianças. 
HORÁRIOS DA PROGRAMAÇÃO
Observe bem o horário no Programa Geral, inserido na próxima página. Em linhas gerais teremos:
1. A programação presencial nas dependências da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana: 
•	 Na terça-feira, dia 30 de novembro, no período da noite, das 19h00 às 21h00. 
•	 Na quarta, quinta e sexta-feira, dias 01 a 03 de dezembro, nos horários da manhã, das 08h00 às 
12h30. 
•	 Na quarta, quinta e sexta-feira, dias 01 a 03 de dezembro, nos horários da tarde, das 14h00 às 
17h30.
•	 No sábado, dia 04, no horário da manhã, das 08h00 às 12h30.
Os inscritos de outros países e de estados do Brasil cujo fuso horário é diferente do horário de São 
Paulo/Brasil, deverão verificar qual seria a hora local correspondente. Lembramos que assim que as 
plenárias e programação presencial for transmitida, ficará imediatamente dentro da Plataforma do 
Congresso e poderá ser acessada e assistida pelos congressistas quando lhe for mais conveniente.
2. A programação essencialmente On-line:
•	 A partir do dia 30 de novembro todos os 20 Workshops estarão na Plataforma do Congresso 
para serem acessados apenas de forma On-line pelos congressistas, nos dias e horários que 
desejar.
•	 Na quarta, quinta e sexta-feira, dias 01 a 03 de dezembro, nos horários da noite, das 19h00 
às 21h00 será realizado o Fórum dos Congressistas. Cada congressista está convidado para 
ingressar na plataforma do Congresso e interagir com os demais congressistas em relação aos 
assuntos das plenárias do dia. Usando o Chat, poderá fazer suas perguntas e considerações.
ATENÇÃO: Todas as plenárias e workshops ficarão disponíveis apenas para os congressistas 
durante 6 meses até o dia 30 de junho de 2022.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL6
INFORMAÇÕES
OFERTA ESPECIAL
O Pr. Vassilios Constantinidis (Chanceler da APEC) ministrará todas as noites sobre a bênção de 
ofertar para a Obra Missionária, que deve sempre ser feita com Visão, com Alegria, com Generosidade 
e com Gratidão. Prepare-se para durante os dias do Congresso fazer sua oferta de Amor para a APEC.
A sua oferta pode ser feita por meio do PIX da Aliança Pró Evangelização das Crianças, cuja chave 
é: 60999174000131. Se preferir faça uma transferência para o Banco Itaú - agência , conta corrente: 
Os que participarem da Congresso de forma presencial, poderão entregar suas ofertas também de 
forma presencial.
Lembremo-nos da recomendação bíblica: “que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu 
coração, pois Deus ama quem dá com alegria” (2 Coríntios 9.7).
LIVRARIA DO CONGRESSO
Aproveite o seu Cupom Especial para adquirir a literatura que fará toda diferença no ministério 
com as crianças em sua Igreja, Escola, Casa, e onde o Senhor deseja usar sua vida para ganhar a nova 
geração para Cristo. 
Avalie com todo cuidado os vários produtos e KITs especiais da APEC. Programe-se! 
Aproveite bem o fato que você tem os primeiros 15 dias e dezembro para fazer suas escolhas e 
compras, todas feitasunicamente via On-Line, por meio da Loja Virtual da APEC: www.apeconline.
com.br 
Não perca as promoções e os descontos especiais e faça seus pedidos sabendo que os mesmos 
serão atendidos e encaminhados conforme a ordem de chegada e enquanto houver estoque dos 
produtos.
CERTIFICADO DO CONGRESSO ABRE MEUS OLHOS
Ao assistir cada plenária e workshop, você pode ir confirmando no seu espaço de congressista e 
ao final poderá imprimir o seu certificado, lembrando que o mesmo corresponde a quase 40 horas 
de carga horária. Será um precioso documento.
ABRE MEUS OLHOS 7
PROGRAMAÇÃO GERAL
CONGRESSO 80 ANOS DA APEC NO BRASIL:
ABRE MEUS OLHOS 
“Senhor, peço-te que abras os olhos dele para que veja. 
O Senhor abriu os olhos ... e ele viu.” (2 Reis 6:17)
CRONOGRAMA DA ATIVIDADE DIÁRIA
30/11 – TERÇA 01/12 – QUARTA 02/12 - QUINTA 03/12 - SEXTA 04/12 - SÁBADO
PERÍODO DA MANHÃ – PRESENCIAL E ON–LINE
08:00 – 08:20
NATANAEL 
NEGRÃO
Abertura com louvor
GILBERTO CELETI
Abertura com louvor
SHIRLEI REIS
Abertura com louvor
NATANAEL 
NEGRÃO
Abertura com louvor
08:20 – 09:10
REESE KAUFFMAN
HERDEIROS 
DA VISÃO 
NA ORAÇÃO
REESE KAUFFMAN
HERDEIROS 
DA VISAO 
NA CONTRIBUIÇÃO
REESE KAUFFMAN
HERDEIROS 
DA VISÃO 
NA FÉ
CLÉSIO JOSÉ 
PONTES
ERGUEI OS VOSSOS 
OLHOS E VEDE 
OS CAMPOS
09:10 – 09:20 LOUVOR
09:20 – 09:30 PAUSA
09:30 – 09:40 LOUVOR
09:40 – 10:30
MOISÉS ESTEVES
VEJA AS CRIANÇAS 
COMO DEUS AS VÊ
MOISÉS ESTEVES
DEDIQUE-SE À 
VISÃO
MOISÉS ESTEVES
TRANSMITA A VISÃO
HOMENAGENS
10:30 – 10:40 LOUVOR
10:40 – 11:10 COFEE BREAK
11:10 – 11:20 LOUVOR
11:20 – 12:10
GUSTAVO BACHA
NUMA SOCIEDADE 
DECADENTE, 
FIRME-SE 
NA PALAVRA 
DE DEUS
SEBASTIÃO 
C. O. NETO
NÃO FUI 
DESOBEDIENTE 
À VISÃO CELESTIAL
HERNANDES 
DIAS LOPES
ABRE MEUS OLHOS
GILBERTO CELETI
OS DESAFIOS DA 
DÉCADA DO 
PASTOREIO
12:10 – 12:20 LOUVOR
12:20 – 12:30 ENCERRAMENTO MANHÃ FIM DO CONGRESSO
12:30 – 14:00 LIVRE PARA ALMOÇO
(Continua na próxima página)
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL8
PROGRAMAÇÃO GERAL
CRONOGRAMA DA ATIVIDADE DIÁRIA (continuação)
30/11 – TERÇA 01/12 – QUARTA 02/12 - QUINTA 03/12 - SEXTA 04/12 - SÁBADO
PERÍODO DA TARDE: PRESENCIAL E ON–LINE
14:00 – 14:20 LOUVOR
14:20 – 15:10
DAVID E SUE 
MERCK
FAMÍLIA, UMA 
PEQUENA IGREJA
LUIZ SAYÃO
A URGÊNCIA DA 
EVANGELIZAÇÃO 
DAS CRIANÇAS
DARCY 
SBOROWSKI JR.
A IDOLATRIA 
DO CORAÇÃO
15:10 – 15:20 PAUSA
15:10 – 15:20 LOUVOR
15:20 – 15:30 INTERVALO
15:30 – 15:40 Abertura com louvor
15:40 – 16:00
NATANAEL 
NEGRÃO
DESAFIO APEC 
ESTRATÉGIAS
 GILBERTO CELETI
DESAFIO APEC 
LITERATURA
SHIRLEI REIS
DESAFIO APEC 
EDUCAÇÃO
16:00 – 16:20 LOUVOR
16:20 – 17:10
DAVID E SUE 
MERCK
LÍDERES 
CONTEXTUALIZADOS
LUIZ SAYÃO
DEPRESSÃO E 
SUÍCIDIO
DARCY 
SBOROWSKI JR.
A IGREJA QUE 
AS CRIANÇAS 
NECESSITAM
17:10 – 17:20 LOUVOR
17:20 – 17:30 ENCERRAMENTO TARDE
INÍCIO DO 
CONGRESSO 
HIBRIDO: 
Presencial e On-
line
PERÍODO NAS NOITES DOS DIAS: 
01 (TERÇA) – 02 (QUARTA) – 03 (QUINTA) 
PROGRAMAÇÃO APENAS ON–LINE
19:00 – 19:15
GILBERTO CELETI: 
ABERTURA ABERTURA
19:15 – 19:30
VASSILIOS 
CONSTANTINIDIS
OFERTAR COM 
VISÃO
VASSILIOS 
CONSTANTINIDIS
OFERTAR COM 
ALEGRIA
VASSILIOS 
CONSTANTINIDIS
OFERTAR COM 
GENEROSIDADE
VASSILIOS 
CONSTANTINIDIS
OFERTAR COM 
GRATIDÃO
19:30 – 19:40 LOUVOR DALIERSON SARRAZIN: FÓRUM DOS CONGRESSISTAS 
19:40 – 20:30
ENY BORGES 
EBENÉZER NÃO É 
O FIM
PERGUNTAS E RESPOSTAS
20:30 – 20:40 LOUVOR FINALIZAÇÕES
20:40 – 21:00 ENCERRAMENTO ENCERRAMENTO
ABRE MEUS OLHOS 9
PROGRAMAÇÃO GERAL
OBSERVAÇÕES:
1. Todos os 20 Workshops estarão na Plataforma para serem acessados pelos 
congressistas de forma ON-LINE, a partir do dia 01 de dezembro e ficarão 
disponíveis durante 6 meses até o dia 30 de junho de 2022.
2. Todas as plenárias, a partir do horário em que forem transmitidas, ficarão 
também dentro da Plataforma do Congresso e disponíveis aos congressistas 
até o dia 30 de junho de 2022.
ABRE MEUS OLHOS
“Senhor, peço-te que abras os olhos dele para que veja. 
O Senhor abriu os olhos ... e ele viu.” (2 Reis 6:17)
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL10
HINOS ESPECIAIS: TEMAS DO CONGRESSO
Oséas	Melo	
APEC	Portugal
Abre	Meus	OlhosMelodia
26
23
20
17
11
14
9
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Introdução
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(c)	JRS	2021
ABRE MEUS OLHOS
ABRE MEUS OLHOS 11
HINOS ESPECIAIS: TEMAS DO CONGRESSO
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Ó,ção!rageta
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Pa
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domaisgo é
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CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL12
HINOS ESPECIAIS: TEMAS DO CONGRESSO
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(c)	JRS	2021
ABRE MEUS OLHOS 13
HINOS ESPECIAIS: TEMAS DO CONGRESSO
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HINOS ESPECIAIS: TEMAS DO CONGRESSOPLENÁRIAS
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ABRE MEUS OLHOS
1941 / 2021 - 80 ANOS DA APEC NO BRASIL
Fernando Carneiro de Morais
ABRE MEUS OLHOS
BIOGRAFIAS
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL16
BIOGRAFIAS
BIOGRAFIAS DOS PRELETORES
ABNER PINEDA
Abner nasceu em Honduras. Gradou-se no SETECA - Seminário Teológico Centro 
Americano, na Guatemala. Casou-se com Susan, e têm três filhos, todos casados: 
Benjamin, Ana e André. O casal serviu junto à APEC na República Dominicana, 
durante muitos anos. O Abner atuou também como Diretor do Departamento de 
Educação da América Latina. Atualmente o Pr. Abner é o Diretor Regional da APEC 
na América Latina, que abrange os países de fala espanhola e o Brasil.
ANA BEATRIZ RIBEIRO DE SOUZA
Ana Beatriz Ribeiro é natural do estado do Rio de Janeiro. Recebeu a Cristo como 
Salvador aos 14 anos de idade. Formada em História, com especialização em Arte-
terapia em Educação e Saúde. Formada pelo Instituto de Liderança para o Minis-
tério com Crianças da APEC. É voluntária na APEC desde 2012, ajudando a treinar 
professores evangelistas de crianças e levando crianças a Cristo através da evan-
gelização em projetos missionários, escolas, orfanatos, creches e clubes bíblicos. É 
voluntária no Projeto Chegando Primeiro e atua como Coordenadora Pedagógica 
doMinistério Infantil da Primeira Igreja Batista de Duque de Caxias.
ANDREA ESPÍRITO SANTO
Andréa é fundadora do Espaço de Proteção que hoje é uma escola de cursos de 
prevenção de Abuso Sexual Infantil. Mentora da equipe de Proteção à Criança da 
Mocidade Para Cristo no Brasil onde serve como missionária. 
É mobilizadora da Rede Juntos Pelas Crianças e facilitadora da Metodologia Igreja 
Segura para Crianças pela Visão Mundial Brasil. Faz parte da equipe de trabalho de 
proteção à Criança no CIM AMTB, professora do Seminário Betel Brasileiro e coo-
pera com a ABRAC – Associação Brasileira dos Acampamentos Cristãos do Brasil. 
Estudou fisioterapia na Universidade Católica de Santos, Missiologia na FTBSP em 
Perdizes e Missão Integral no Seminário Betel Brasileiro. Na Malásia estudou De-
senvolvimento Integral da Criança e do Adolescente. Morou na Ásia, serviu por 2 
anos na Tailândia na área de Proteção à Criança com a agência Interserve até 2017. 
Autora da revista infantil cristã “Deus me criou, vou proteger meu corpo” com a 
Editora Cristã Evangélica. 
O Espaço de Proteção é parceiro da Rede Mãos Dadas, Projeto Calçada e do CIM 
Brasil AMTB. 
Para conhecer mais visite: https://espacodeprotecao.com.br
ABRE MEUS OLHOS 17
BIOGRAFIAS
ANDRESSA L. SARMENTO
Nasci em Manaus-AM. Sou casada com Jardelson P. Sarmento e tenho duas filhas: 
Vanessa (21) e Larissa (19). Conheci MEU SALVADOR aos 18 anos de idade e hoje o 
sirvo na Igreja Batista Missionária Emanuel.
Me formei em Teologia, no Instituto Batista Bíblico Zona Leste no ano de 2016.
Cursei o Instituto de Liderança da APEC em 2013, onde senti o desejo de servir ao 
Senhor junto a missão de tempo integral. Na ocasião não foi possível, pois preci-
sava do apoio da minha família e de minha igreja. Porém, continuei servindo junto 
a missão como voluntária na APEC-AM.
Após 6 anos em oração, Deus direcionou e confirmou a minha entrada para o 
trabalho missionário. Fui recebida em março de 2019 para iniciar o período de 
residência missionária e, em outubro de 2019, fui recebida pela APEC como Mis-
sionária de tempo integral.
Hoje sou responsável pelo campo da Zona Leste de Manaus, onde estamos de-
senvolvendo o trabalho missionário junto as crianças e igrejas da Zona Leste de 
MANAUS-AM.
CARLENI ARAÚJO
Filha de pais crentes, recebeu a Cristo ainda criança e começou seu ministério en-
tre as crianças quando era adolescente. Colocou-se a disposição do Senhor para 
missões e começou a trabalhar com a APEC em 2011. Missionária da APEC des-
de 2013, responsável pelo campo de Cuiabá (que atende todo o estado do Mato 
Grosso). Atualmente, coordena a equipe de voluntários levando desafios a igrejas, 
treinando pessoas e alcançando crianças nas escolas, nas instituições, nos lares e 
ao ar livre.
CLÉSIO JOSÉ PONTES
Conheci a Jesus com 10 anos e fui batizado com 11 anos de idade. Criado num lar 
cristão, minha ensinou as histórias bíblicas, usando o material da APEC. Fui cha-
mado para o Ministério com 19 anos de idade. 
Formação: Formação Teológica Missionária pelo Instituto Bíblico Peniel – 1987 a 
1989. Treinamento Missionário pelo Instituto Missionário Shekinah – 1992. Orde-
nação ao Ministério Pastoral – 1994. Bacharel em Teologia pela Faculdade Batista 
do ABC – 2002. Bacharel em Pedagogia, pela Faculdade ASMEC em Ouro Fino – 
2003 a 2005.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL18
BIOGRAFIAS
DALIERSON SARRAZIN
Dalierson, nascido no estado do Pará, formado pelo Seminário Palavra da Vida do 
Norte, onde conheceu Ediane, com quem se casou. Preparam-se no Instituto de 
Liderança da APEC em Mairiporã-SP em 1999 e após um período de estágio com 
a APEC, em 2000 foram enviados para servirem no Estado do Maranhão. O casal 
tem 3 filhos: Abner, Débora e Ester. Em 2014 Dalierson ficou responsável por coor-
denar o trabalho da APEC nos estados do Nordeste. Em 2017 foi ampliada a sua 
área de atuação e tornou-se o Assessor da Superintendência para a Região Norte 
e Nordeste. Em 2018, foi transferido da cidade de São Luís para São Paulo. Em 
janeiro de 2020 realizou o Projeto Crianças do MATOPIBA (sigla para a área geo-
gráfica que une os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) para Cristo. Tem 
atuado, ainda neste final de 2021, na formação de professores em Alagoas com 
vistas a ter em breve um campo da APEC naquele estado e está coordenando um 
novo projeto para alcançar as crianças da Ilha do Marajó, no próximo ano.
DARCY SBOROWSKI JR.
Pastor Darcy Sborowski Júnior nasceu em 6 de janeiro de 1965, em Sorocaba (SP).
Cursou Teologia com ênfase em Ministério Pastoral pelo Seminário Bíblico Palavra 
da Vida (SBPV) e Instituto Mackenzie, em 1987. No SBPV, estudou também mestra-
do (ThM) em Teologia e Exposição Bíblica do Antigo Testamento, em 2005. Além 
disso, graduou-se em Liderança, pelo Instituto Haggai. Também concluiu uma 
pós-graduação em Pedagogia Empresarial pela FMU (Faculdades Metropolitanas 
Unidas). A decisão por essa especialização veio pelo intenso contato que mantém 
com empresários pastoreados por ele e pela necessidade de aconselhá-los ade-
quadamente e com propriedade, sempre à luz das Sagradas Escrituras.
É pastor titular da Igreja Batista de Vila Mariana desde 2006, casado com Denise 
Hirata Sborowski, com quem tem dois filhos, Deborah (casada com Lucas Motta 
de Oliveira) e Daniel Hirata Sborowski.
DAVID E SUE MERCK
O Prof. Davi Merkh e Carol Sue são casados há 39 anos; o casal tem seis filhos e 
VINTE netos. Pr. Davi tem Doutorado em Ministérios (D.Min.) com ênfase em mi-
nistério familiar no Seminário Teológico de Dallas. A Carol formou-se em Pedago-
gia na Universidade de Cedarville nos EUA. 
Desde 1987 o casal serve no Seminário Bíblico Palavra da Vida em Atibaia, SP e 
na Primeira Igreja Batista de Atibaia. Ministram em conferências de famílias em 
todo o Brasil e com o ministério Word of Life International, dando cursos sobre 
“O Missionário e Sua Família” para seus missionários em 80 países do mundo. 
O casal já publicou 19 livros sobre vida familiar e ministério prático, todos pela 
Editora Hagnos. Eles têm um canal de YouTube chamado “Palavra e Família”; o site 
www.palavraefamilia.org.br e um programa da rádio BBN “Palavra e Família”.
ABRE MEUS OLHOS 19
BIOGRAFIAS
ELISANGELA P. LIMA
Nascida no dia 20/09/1974 na cidade de Manaus/AM. Membro da Igreja Batista de 
Cachoeirinha. Solteira, Formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal 
do Amazonas. Exerceu a profissão de professora por 10 anos.
Cursou o Seminário Bíblico Hebrom (20015-20016). Formada pelo ILMC (Institu-
to de Liderança para o Ministério com as Crianças) APEC, em 2019. Servindo ao 
Senhor na missão APEC como missionária de tempo integral em 2021 quando 
assumiu a direção dos bairros da Zona Sul de Manaus. 
ENRIQUE SERRALTA
Enrique Serralta teve sua formação teológica no México, e tem plena consciência 
de que o Senhor o salvou e o chamou um propósito de alcançar especialmente as 
crianças. Ele e sua esposa Mayté, estiveram no Brasil e receberam a especialização 
para o ministério com crianças, no Instituto de Liderança para o Ministério com 
Crianças, em Mairiporã-SP. 
Atualmente o Pr. Enrique é o Diretor Nacional da Aliança Pró Evangelização das 
Crianças em seu país, o Mexico onde tem realizado diversos Projetos, alcançando 
crianças nas mais diversas regiões de seu país. Em 1995 idealizou o Projeto “Crian-
ças com Visão” com resultados maravilhosos e que está servindo de inspiração 
para muitos campos da APEC em diversos países do mundo.
Enrique e Mayte tem quatro filhos: Enrique, Thainan, Josué e Gracia.
ENY BORGES REBOLEDO
É Missionária da APEC - Aliança Pró Evangelização das Crianças, desde 1959. Pos-
sui especialização na área de missões pelo IBB – Instituto Bíblico do Brasil e foi 
formada pelo 1o. ILMC - Instituto de Liderança para o Ministério com Crianças, da 
APEC, em 1968. Tem ainda formação em Magistério e Pedagoia pela FAI.
Como Secretária Executiva do DEREEP – Departamento do Ensino Religioso nas 
EscolasPúblicas coordenou e ensinou crianças nas escolas durante 38 anos. Di-
rigiu o Departamento de Missões para o Brasil e exterior durante 9 anos. Serviu 
como Treinadora na América Latina e também no Instituto de Liderança do Brasil. 
De 1993 até 2010, foi diretora da APEC do Estado de São Paulo coordenando 20 
campos missionários dentro do Estado. Como Diretora da Região Central da Ca-
pital de São Paulo, coordenou o Treinamento para Professores Evangelistas de 
Crianças e demais cursos e atividades. 
Atualmente está sob sua responsabilidade o Departamento de Cuidado de Mem-
bros, tarefa que envolve o fortalecimento dos missionários, voluntários, estagiá-
rios, suas famílias e o ministério. É responsável também pelo estágio dos novos 
obreiros coordenando o Setor de Residência Missionpária da APEC. 
Eny tem sido preletora em diversos Congressos, Simpósios, Encontros e Igrejas 
por todo o Brasil. Seu maior legado tem sido o de levar crianças a Cristo, através 
do Ensino da Bíblia, sua maior fonte de inspiração e amor. 
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL20
BIOGRAFIAS
ÉRICA L. MENDONÇA DA SILVA 
Nasci em Aroeiras (Paraíba), mas fui alcançada por Cristo em 2009 na cidade de 
São Paulo. Em 2010, ao retornar a minha cidade natal, estabeleci-me como cabe-
leireira e, em seguida, comecei alcançar crianças e adultos para Jesus. Quando 
criança, morei na zona rural e desejava que alguém me falasse do criador, mas isso 
não aconteceu. Foi evangelizando em lugares de difícil acesso em minha cidade 
e em outras da Paraíba que começou minha paixão por missões. Formei-me em 
Teologia Geral pelo Instituto e Seminário Batista Beriano (RN) e, após a confirma-
ção do meu chamado para alcançar crianças, em 2019, fiz o ILMC (Instituto de 
Liderança para o Ministério com Crianças). Uni-me à Missão APEC com o apoio da 
minha igreja enviadora, a Igreja Batista Regular de Aroeiras. Atualmente, morando 
em João Pessoa, sou diretora do campo da APEC na Paraíba e prossigo servindo a 
Deus no alcance das crianças paraibanas, incluindo as sertanejas. 
GEYSA LIMA SANTOS
Geysa é maranhense, nascida em Bacabal, tendo um mestrado em Arqueologia 
em Portugal. Desenvolveu pesquisas e trabalhos no Maranhão tendo atuado 
como professora do Ensino Superior. Em 2013 teve sua vida transformada pela fé 
em Cristo. Em 2018 participou do Projeto “Crianças Quilombolas para Cristo”, no 
Maranhão. Em 2019 formou-se pelo Instituto de Liderança da APEC, em Mairipo-
rã-SP, e sendo chamada para servir entre as crianças, com a APEC, passou por um 
período de estágio em Mogi das Cruzes, sendo designada, em 2020, para dirigir 
o campo da APEC na Região do Médio Mearim, focada de maneira especial para 
alcançar os quilombos desta região.
GILBERTO CELETI
Formado pelo Seminário Bíblico e Teológico de São Paulo e pelo CMI CEF/Brazil. 
Está servindo na APEC desde 1973, tendo passado por vários setores administra-
tivos e ministeriais. 
Liderou dezenas de projetos missionários, tanto no Brazil como no exterior, com 
destaque para o Projeto “Crianças da África Portuguesa para Cristo” que culminou 
com a formação de missionários nacionais e a abertura da CEF nos países de fala 
portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Prín-
cipe. Desde agosto de 1999, atua como Diretor Nacional da CEF-Brazil, que conta 
hoje com 48 campos em todo o país. 
Tem escrito vários livros sobre a evangelização das crianças e teve dois de seus 
livros premiados pela Associação de Editores Cristãos, chegando a ganhar, desta 
Associação, a homenagem de Personalidade Literária do Ano, em 2018. 
É responsável pelo Projeto “Crianças Indígenas para Cristo”, formando missioná-
rios indígenas para servirem como obreiros da CEF em suas próprias etnias. 
É casado com Eneida Rangel Celeti, desde 1979, com quem tem três filhos adultos: 
Débora, Queila e Filipe. Têm também três netos: Lucas, Mateus e Otto.
ABRE MEUS OLHOS 21
BIOGRAFIAS
GLAUCILENE A. ROCHA DANIEL
Meu nome é Glaucilene Assem R. Daniel, nasci em 1968 em Manaus-AM e sou 
solteira. Me converti no ano de 1996 aos 26 anos, numa pequena Congregação 
Batista (com influência do meu sobrinho que na época tinha apenas 7 anos).
Em 1997 estudei no Instituto Batista Bíblico do Amazonas (IBBA) durante 3 anos 
em regime de internato. Nessa mesma época iniciei o ministério entre as crianças, 
ganhando experiência ampla no ministério de clube bíblico.
No ano de 2003 participei do curso superior da APEC, O ILMC- Instituto de Lide-
rança para o Ministério com Crianças. Fui recebida como missionária de tempo in-
tegral da Aliança Pró Evangelização das Crianças (APEC) em 2006. Em 2018 cursei 
a Faculdade Executiva de Educação e Teologia do Amazonas (FAETAM).
GUSTAVO BACHA
Gustavo Bacha Bibiano Siqueira, servo de Jesus Cristo pela Sua soberana vontade. 
Sou esposo da Flávia há 16 anos e recebemos do Senhor Sua herança. Eles se cha-
mam Clara (10), Daniel(7) e Tito(6). Sou um dos pastores da Igreja Presbiteriana de 
Vila Mariana - SP, onde sirvo a Deus e o seu reino por 12 anos.
IOLANDA VERA CRUZ DE MELO 
Portuguesa, natural de Moçambique, converteu-se a Cristo num Clube de Boas 
Novas, de onde originou a igreja onde colaborou no ministério infantil desde 
sempre. Desde os 14 anos que serve a APEC de Portugal como voluntária e desde 
2011 como missionária desta missão.
Psicóloga Clínica de formação trabalhou em clínica privada e na área da toxico-
dependência por 16 anos. Especialista, pela Ordem de Psicólogos de Portugal, 
nas áreas de Psicologia Clínica e da Saúde e Psicologia da Educação. Continua a 
colocar as suas competências ao serviço das crianças e adolescentes e suas famí-
lias através do Projeto Família Saudável, um ministério da APEC em Lisboa, onde 
coordena uma equipa de psicólogas cristãs. 
JÉSSICA N. M. RIBEIRO
Jéssica, nascida no Rio de Janeiro, teve sua formação no Seminário Bíblico Palavra 
da Vida. Atuou durante alguns anos, apoiada por sua igreja (Presbiteriana de Co-
pacabana), como missionária entre uma população ribeirinha no estado do Pará. 
Em 2019 preparou-se na ILMC, Instituto de Liderança para o Ministério com Crian-
ças, da APEC e, orientada pelo Senhor e também com apoio de sua Igreja, foi rece-
bida no Programa de Residência Missionária da APEC. Em 2020 foi indicada para 
servir como obreira na Região de Sorocaba, ao lado da missionária Marília, onde 
se encontra até hoje.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL22
BIOGRAFIAS
JOHN HATTON
John Hatton foi missionário por 23 anos pela agência missionária norteamericana 
IMB (International Mission Board). Antes desse tempo, foi Artista Gráfico na Edito-
ra Betânia e Coordenador de Comunicação da Visão Mundial em Belo Horizonte, 
onde foi Editor de sua principal publicação.
Enquanto serviu com a IMB, John foi Diretor dos Departamentos de Arte e de Pu-
blicidade da Casa Bautista de Publicaciones, em El Paso, Texas; Diretor de Arte da 
Caribbean Christian Publications, no Sul da Florida; e Graphic Designer da equipe 
de mídia em Santigo, Chile e no Rio de Janeiro. 
Atualmente trabalha com The Mailbox Club (TMC) como Graphic Designer e, junto 
com sua esposa Monica, como Coordenador de Área para o Brasil. John foi convi-
dado a fundar e dirigir, por três anos, um Instituto Bíblico em Orlando, na Florida, 
onde ensinou vários módulos—inclusive sobre o Reino de Deus. 
Através dos anos John escreveu e ilustrou vários folhetos evangelísticos em diver-
sas línguas; escreveu várias histórias de interesse humano que foram publicadas 
pela World Vision nos Estados Unidos, Canadá e Austrália; e criou textos promo-
cionais para anúncios—a maioria promovendo livros cristãos.
Com muito orgulho, John e sua esposa Monica são os pais de Monique e Melissa 
e avós de Heidi Joy, Derek James e Asher Blue. A Deus toda a glória!
John estudou na Escola Americana do Rio de Janeiro, Ouachita Baptist University 
em Arkansas, EUA; Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Seminário Teoló-
gico Batista Mineiro; Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras de Belo Horizonte 
(Relações Públicas), e Faculdade de Ciências Gerenciais da UNA em BH (Pós-Gra-
duação Lato Sensu a nível de Especialização em Administração de Marketing).
KELTT RODRIGUES CAMPOS
Missionária da Aliança Pró Evangelização das Crianças no Leste Metropolitano do 
Rio de Janeiro. Formada em Licenciatura em Matemática pela Universidade Fede-
ral Fluminense, em Niterói (RJ), em 2012. Cursou o ILMC – Instituto de Liderança 
para o Ministério entre as Crianças, na APEC, em 2010. Atualmente, estuda no Cur-
so Livre de Teologia do Seminário Martin Bucer. É membro da Igreja Evangélica 
Congregacional em Amendoeira (RJ).
 
LÍDIA COSTA
Fundadora e atual Vice-Presidente da ABRAMI. Fundadora e Presidente da Asso-
ciação Lar Shekina. Conselheira do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência 
do Estado de São Paulo.
É missionária entre deficientes da Igreja Batista Esperança. 
ABRE MEUS OLHOS 23
BIOGRAFIAS
LUIZ SAYÃO
Luiz Sayão, como é mais conhecido, nasceu em São Paulo em 19 de abril de 1963, 
é um pastor batista, teólogo, linguista e hebraísta brasileiro.
Luiz Sayão tem atuado, desde 1988 em três ministérios distintos: pastorado ba-
tista, produção literária e ensino bíblico e teológico. No ministério pastoral Sayão 
historicamente tem cooperado com diversas igrejas como pregador frequente ou 
pastor interino e desde 2007 é pastor e fundador da Igreja Batista Nações Unidas, 
situada na zona sul paulistana, no Espaço Citron - Santo Amaro, São Paulo. É uma 
igreja dinâmica, bíblica e de vocação missionária. Possui um canal no youtube 
com centenas de estudos e mensagens de diversos palestrantes.
Luiz Sayão tem atuado na área literária há mais de trinta anos. Foi coordenador da 
tradução da Nova Versão Internacional da Bíblia, de 1990 a 2000, trabalhou como 
editor acadêmico da Editora Vida Nova de 1998 a 2004, e também atuou como 
consultor teológico da Editora Vida (2005-2006). Foi o coordenador exegético e 
responsável final pela Versão da Bíblia Almeida 21 (Editora Vida Nova) e supervisor 
exegético da Versão parafraseada da Bíblia “a Mensagem” (Editora Vida). Atuou 
também como consultor acadêmico da Editora Hagnos de 2008 a 2014.
Por suas atividades literárias, recebeu o prêmio de personagem literária da Asso-
ciação Brasileira de Editores Cristãos (ABEC), em 2003. Em 2019, Sayão foi agracia-
do com o prêmio de Personalidade Teológica pela AETAL por décadas de contri-
buição na área.
Muitos textos, artigos, entrevistas e palestras em vídeo e em áudio de Luiz Sayão 
estão hoje publicados em diversos sites na internet. Destacam-se pleno.news, 
teologia brasileira, gospelprime, Trans Mundial, IBNU, Coalizão para o Evangelho, 
Prazer da Palavra, Editora Fiel, etc. 
Desde 1987 Luiz Sayão é casado com Celiz Elaine e é pai de cinco filhos: Rachel, 
Israel, Deborah, Daniel e Miriam. Tem dois netos: David e Rebeca.
MOISÉS ESTEVES
O Pastor Moises Esteves nasceu e cresceu em Portugal. Em 1993, ele e sua famí-
lia se mudaram de Portugal para Vermont, onde serviu como diretor estadual da 
APEC. Em 1997, ele começou a servir na sede internacional da APEC em Missouri 
nos Ministérios dos EUA e nos Ministérios Internacionais. Atualmente Moises está 
servindo como Vice-Presidente Executivo da APEC. Moises é casado com Maryja-
ne. Eles têm quatro filhos adultos e dois netos.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL24
BIOGRAFIAS
NATANAEL CARDOSO NEGRÃO 
Natanael Cardoso Negrão, pastor missionário da APEC desde 1978. É casado com a 
missionária Enedina. Plantou expandiu o ministério da APEC no Pará (1979-2006). 
Participou de ações evangelísticas no Brasil, Equador, Guiné Bissau, Moçambique 
e em São Tomé e Príncipe. Foi transferido para trabalhar na Sede Nacional da APEC 
em São Paulo ocupando as funções de Diretor do Departamento de Ministérios, 
Diretor do Acampamento Boas Novas, Diretor Regional para as Regiões Norte e 
Centro-Oeste, Sudeste e Sul (2007-2019). É autor dos livros Super 5 e Crianças em 
Ação. É um dos articulistas da Revista O Evangelista de Crianças. É pai de Héber, 
Susie e Joás, e avô de Thalita, Felipe, Tito e Lívia.
OSEAS MELO
Missionário da APEC de Portugal, casado com a Iolanda Melo e juntos dirigem 
o trabalho da APEC em Lisboa. O casal criou o Projeto “FAMÍLIAS SAUDÁVEIS” 
para apoiar psicologicamente pais e filhos. São também idealizadores do canal, 
no youtube, BOAS NOVAS CHANNEL, dedicado à evangelização de crianças. Têm 
duas filhas: Yara Melo, com 21 anos, estudante de música e Dara Melo, com 24 
anos, com Mestrado em Belas Artes. Ambas servem ao Senhor no ministério da 
música, tradução e ministério de acampamento.
O Oseas nasceu em Olinda-PE e trabalha no ministério infantil desde os 11 anos 
de idade. Teve sua formação pelo ILMC - Instituto de Liderança para o Ministério 
com Crianças da APEC do Brasil, em Mairiporã-SP e pelo Seminário Teológico Be-
tel, do Rio de Janeiro, na área de Evangelização e Missões. Formado ainda pelo 
CMLC - Children’s Ministry Leadership Course na APEC da Suiça.
O Oseás além de ilustrador é músico auto-didata, destancando-se tanto como 
instrumentista como compositor. A APEC editou 6 CDs com músicas infantis, que 
foram preparados pelo Oseas e váras destas canções são de sua autoria. Tem co-
laborado com a APEC do Brasil na condução do louvor nos Congressos Nacionais 
da APEC do Brasil, nos anos de 2014 a 2018, tendo feito a composição dos respec-
tivos hinos oficias. Ele fêz também o cântico oficial para o Congresso deste ano, 
cuja partitura esta no início deste livro.
PRISCILA DIAS BASQUES
É casada com o pastor Rev. Marcos Basques Leonel. Pastor da Igreja Presbeteriana 
do Brasil, mãe de dois filhos. É formada pelo Instituto Bíblico Eduardo Lane (IBEL), 
formação no curso CTL do Seminário Bíblico Palavra da Vida, Aconselhamento 
Bíblico pela ABCB - Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos. Cursando li-
cenciatura em Pedagogia pela Universidade Grupo Unis. Faz parte da equipe de 
Capelães da ACS Associação de Capelania na Saúde. Trabalhou como Capelã no 
Instituto de Infectologia Emilio Ribas com crianças e adolescentes em Cuidados 
Paliativos, UTI e atendimento a familiares; Atou também como capelã no Hospital 
Cruz Azul com pacientes da Oncologia, Pediatria e Cuidados Paliativos. Trabalhou 
ABRE MEUS OLHOS 25
BIOGRAFIAS
como capelã Escolar no Instituto Presbiteriano Gammon, atuando na área de 
aconselhamento Bíblico. Escritora de materiais bíblicos pedagógicos.
Atualmente, se dedica em tempo integral aos cuidados da família e na educação 
de filhos.
REESE KAUFFMAN
Presidente, Child Evangelism Fellowship.
Criado na casa de um pastor em Indianápolis, Reese confiou em Jesus como seu 
Salvador aos oito anos. 
Em 1967, ele fundou a Kauffman Products, Inc., fabricante de peças estampadas 
de alto volume e componentes para as indústrias automotiva, de eletrodomésti-
cos e militar. 
Em 1975, Reese tornou-se membro do comitê local da CEF em Indianápolis e, em 
1977, do Conselho de Curadores Internacional da CEF. Em 1o de outubro de 1989, 
Reese se comprometeu a servir por um ano como presidente, que agora se esten-
de para 32 anos, sem remuneração. 
Sob a liderança de Reese, o CEF cresceu de atingir 1 milhão de meninos e meninas 
por ano em menos de 100 países para mais de 25 milhões de crianças em quase 
todas as nações do mundo. 
Reese está comprometida com a visão da CEF de alcançar todas as crianças em to-
das as nações com as Boas Novas de Jesus e discipular cada um que recebe Jesus 
para andar com Deus todos os dias. 
Reese e sua esposa Linda têm três filhos adultos e quatro netos e moram na Flórida.
SEBASTIÃO CUSTÓDIO DE OLIVEIRA NETO
Pr. Sebastião Custódio de Oliveira Neto, nasceu em 15 de setembro de 1956, na 
cidade de Três Lagoas – MS. Quando criança ainda sua família mudou-se para a 
Capital de São Paulo. Aos 16 anos mudou-se para o Rio de Janeiro-RJ e aos 17 
ingressou no Seminário Teológico Betel do Rio de Janeiro, onde concluiu sua For-
mação Teológicaem dezembro de 1977. No mesmo mês daquele ano, foi orde-
nado ao Ministério Pastoral ligado à Convenção Batista Brasileira. Foi Missionário 
no interior de Mato Grosso de 1978 a 1979. Em 1979 ano assumiu o pastorado da 
Terceira Igreja Batista de Cuiabá – MT.
Casou-se em fevereiro de 1981 com Maria Stella Castilho de Oliveira. Em 1982 as-
sumiu a Igreja Batista Memorial de Campo Grande – MS. Ficou até 1985, quando 
se transferiu para Jundiaí – SP, para pastorear a Igreja Batista Boas Novas daquela 
cidade. Em 1987 tornou-se Pastor de Ministérios da Igreja Batista do Brooklin – SP.
Em 1989 assumiu o pastorado da Igreja Batista Memorial de São Caetano do Sul. 
Desde setembro de 1991 até o presente momento é o Pastor Titular da Primeira 
Igreja Batista de São Caetano do Sul – SP.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL26
BIOGRAFIAS
O Pr. Neto e sua esposa Stella são pais do André Castilho, casado com Karoline, 
pais de Fernando e Karen; do Daniel Castilho, casado com Juliana, pais de Gabriel; 
e da Denise Castilho, casada com André Cocarelli, pais de Leonardo. 
O Pr. Neto tem exercido diferentes funções na liderança Regional, Estadual e Na-
cional da Denominação Batista (CBB). Há aproximadamente seis anos é membro 
do Conselho da RTM Brasil (Rádio Trans Mundial). Há mais de 20 anos tem partici-
pado dos diferentes Conselhos e Diretorias da APEC do Brasil, onde atualmente é 
membro da sua Assembleia.
SHIRLEI ARAÚJO REIS 
Cursou Magistério, História e Pedagogia. Trabalhou como professora de Pré-esco-
lares por 18 anos, na rede pública municipal de ensino. 
Em 2004 cursou o Instituto de Liderança para o Ministério entre as Crianças – 
ILMC, da APEC. 
Em 2005 fez a residência missionária da AEPC e, em 2007, foi recebida como obrei-
ra de tempo integral na missão.
Atualmente, além das atividades no campo de Registro/SP e região, é Assessora 
do Departamento de Educação e Deã do Instituto de Liderança da APEC.
THIAGO E DAIANE MORAIS
Thiago Cardoso Morais, 41 anos e Daiane Maria Pauletto Morais, 40 anos, residem 
na cidade da Bauru/SP. Thiago aprendeu com seus pais os princípios e valores da 
fé cristã e converteu-se a Cristo ainda criança, Daiane, em sua juventude. São pais 
das gêmeas Larissa e Letícia. 
Ao tornar-se mãe, Daiane percebeu a importância de ensinar a Palavra de Deus 
às filhas e foi nessa época que conheceu a APEC. Desde então começou a partici-
par de cursos e treinamentos, tornando-se voluntária nos trabalhos nas escolas e, 
posteriormente, nos cursos.
Thiago serviu em vários ministérios dentro da igreja local, principalmente na área 
da música, porém ao conhecer o trabalho entre as crianças apaixonou-se e deci-
diu envolver-se, acompanhando sua esposa. Cursaram o Instituto de Liderança 
para o Ministério entre as Crianças da APEC, tornando-se missionários da APEC 
em Bauru no ano de 2018.
Ao longo dos anos têm servido às igrejas de Bauru e Região capacitando pais, 
líderes e professores para o trabalho entre as crianças, através de palestras e trei-
namentos. São também professores do módulo Didática Infantil, nível médio, no 
Seminário Teológico Batista em Bauru. Atualmente o grande foco do trabalho tem 
sido os cursos on-line, ampliando em muito o número de pessoas alcançadas. 
Daiane também escreve artigos para a sessão Datas Comemorativas da revista O 
Evangelista de Crianças – APEC.
ABRE MEUS OLHOS 27
BIOGRAFIAS
Destaca-se, no entanto, a grande paixão pelas crianças, sua salvação e edifica-
ção espiritual. Para isso têm ensinado a Palavra de Deus em cultos, congressos de 
crianças e trabalhos em escolas, creches e projetos. A família é ainda responsável 
pelo canal no Youtube – Culto no Lar para Crianças – Família Morais, através do 
qual realiza programas evangelísticos para crianças e suas famílias.
WELLINGTON MACHADO 
Wellington Machado é casado com Juliana Austin Machado e pai de Lorena, Isa-
dora e Helen. Ele nasceu na cidade de Jundiaí – SP em 04/06/82 e mudou para a 
zona sul da capital em 1991. Estudou em uma escola pública do bairro periféri-
co em que morou e ali foi evangelizado por seu melhor amigo e pelos professo-
res evangelistas de crianças que atuavam naquela escola. Recebeu a Jesus como 
Salvador pessoal em 22 de novembro de 1998 em uma igreja Batista. Formou-se 
num dos cursos da APEC em 1999 e desde então atua na evangelização de crian-
ças por onde passa. Concluiu o treinamento para a obra transcultural em 2011 
e, junto a família, adentrou ao trabalho missionário entre o povo Zoró em 2012, 
onde estabeleceu residência e atuaram até 2019, quando, neste mesmo ano, teve 
o prazer de, junto a sua família, acompanhar um casal nativo à Mairiporã SP para o 
treinamento de líderes da APEC. Hoje, este casal atua exemplarmente como mis-
sionários nativos da APEC em sua própria etnia. Diante dos grandes desafios e ne-
cessidades da obra entre as crianças, Wellington e família retornaram a Rondônia 
onde dão andamento ao novo Polo da APEC na cidade de Ji-Paraná e continuam 
apoiando o trabalho indígena nesta região.
PLENÁRIAS
PARTICIPAÇÃO PRESENCIAL E ON-LINE
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL30
PLENÁRIAS
EBENÉZER NÃO É O FIM
A provisão de Deus nos 80 anos da APEC nos diz: Ebenézer, até aqui nos ajudou o Senhor. 
Que Ele mesmo continue nos dando a visão missionária entre as crianças, porque 
Ebenézer não é o fim.
Eny Borges Reboledo
Hoje é dia de Celebrar ao Senhor pelos 80 anos da História da APEC no Brasil!
INTRODUÇÃO
I Samuel 7: 5-12 - Sl. 100 - Josué 1:9
A palavra do Senhor, nos textos acima, apresenta histórias sobre a demonstração da graça de 
Deus ao seu povo (filhos).
O povo de Israel havia experimentado várias facetas em suas vidas. Algumas podemos lembrar: 
• O nascimento de um menino em uma época de perseguição hierárquica, e, angústia por parte 
das famílias; mas a graça do Senhor e seus planos e desígnios liberou um dos meninos que se 
tornou a marca da historio do povo de Israel;
• Perseguições, as lutas, incredulidade, o distanciamento da glória do Senhor, e mais uma vez a 
manifestação sobre aquele povo levando-os a travessia do Mar Vermelho, agora, o povo mais 
uma vez sabia dos benefícios da graça, mas, se distanciaram das verdades eternas;
• Samuel leva o povo a um convite ao arrependimento, para deixar os ídolos, levando-os a reto-
mada do povo com confissão de pecados e a volta do compromisso com o Senhor. Houve um 
marco na vida deles, Samuel levanta um altar diante do Senhor: Chamando-o EBENEZER, até 
aqui nos ajudou o Senhor. 
EBENEZER não é fim.
Podemos concluir que seja um novo começo.
Em Salmo 100 diz: CELEBRAI com júbilo ao Senhor todas as terras e apresentemo-nos a Ele 
com cântico.
Quero mencionar três verbos que nos ajudam a destacar as verdades do texto:
Celebrar; “Por que Deus fez grandes coisas por nós, por isso estamos alegres”; Sl 126:3
Servir: “Servi a Ele com alegria...” Sl. 2:11
 E apresentar-se: “Se apresentar de tal maneira para agradar unicamente ao Senhor”. Rm 12:1
Celebrar é: festejar algo que vivemos, hoje estamos celebrando os 80 anos da história da APEC 
no BRASIL. Onde ressaltamos quatro destaques: 
• A chegada do Mr. O no Brasil e a vinda de outros missionários;
• O alcance das crianças;
• O treinamento de professores;
• E a literatura;
Esses pilares foram relevantes para a implantação do trabalho no nosso país e deram visibilidade 
às igrejas no alcance das crianças. Estamos aqui para celebrar todos esses feitos, pois, até aqui nos 
ajudou o Senhor!
TERÇA-FEIRA
30 DE NOVEMBRO
19h40 às 20h30
ABRE MEUS OLHOS 31
PLENÁRIAS
Mas, EBENEZER não é o FIM.
O terceiro texto: Josué 1:9 foi o texto que Deus usou para falar ao meu coração há 60 anos: “Não 
to mandei Eu, seja forte e corajoso, não temas porque eu sou contigo.” 
O texto nos ajuda a refletir sobre algumas necessidades práticas para a nossa caminhada na obra 
do Senhor em um novo caminho.
1. Necessitamos tirar os olhos das dificuldades, pois Deus está no controle Js. 1:1-2;
a. O líder Moisés morreu, e assim, umagrande dificuldade instalada Js. 1:2ª;
b. O líder estava morto, mas, Deus continuava no Trono; a obra também continuava e hoje 
necessitamos rever o nosso histórico;
c. O líder estava morto, mas, o povo precisava continuar na caminhada à Terra Prometida, con-
fiando no Senhor e em sua promessa. Precisamos fixar os nossos olhos no Senhor. A vitória 
não vem de homem, mas de Deus. Os homens passam, mas, Deus continua em seu trono.
2. Necessitamos deixar o deserto e fixar os nossos olhos em novos desafios Js. 1:1-2
a. O caminho precisa ser percorrido; “dispõe-te agora, passa esse Jordão tu e todo povo”;
b. Conquistar novos campos, não olhando para os obstáculos e para os inimigos que serão 
encontrados pelo caminho. A incredulidade nos fixa no deserto, mas, a fé nos ajuda a cruzar 
o Jordão;
c. Tempo de ação é agora, o que precisamos fazer, deve ser feito, “não devemos perder as 
oportunidades, porque os dias são maus.” Ef. 5:16
3. Necessitamos descobrir a visão de Deus para nossas vidas Js. 1: 2-4
a. Quais os planos de Deus para nós? As respostas são sempre claras e objetivas. Com quem? 
Onde? E, Quando?
b. Deus mostra os limites da ação de Josué. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé...;
c. Deus coloca em nossas mãos grandes desafios, pois há propósitos para nossa vida. 
4. Necessitamos reconhecer que a vitória vem de Deus Js. 1:1-2
a. Crer que a vitória vem do nosso Deus. E Ele é que nos chama. “Fiel é o que nos chama, o qual 
também o fará”. II Ts 5:24;
b. “Essa é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. I Jo 5:4;
c. “Mas, em todas essas coisas somos mais que vencedores...” Rm. 8:37.
5. Necessitamos de coragem e ânimo para desafiar outros Js. 1:6-7,9
a. O desanimo nos impede de avançar, de servir e alcançar nossos alvos;
b. Podemos ter visão, mas se não tivermos coragem, não saímos do lugar, não avançamos;
c. O que produz o ânimo é a promessa de Deus, é agir de acordo com a vontade de Deus e 
manter a consciência da presença de Deus.
6. Necessitamos descobrir as insondáveis riquezas da Palavra do Senhor – Js. 1:7-8
a. Se queremos alcançar nossos alvos, precisamos ter uma vida conduzida pela palavra de 
Deus. Uma vida de santidade; 
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL32
PLENÁRIAS
b. Falando sem cessar; II Tm. 2:1-2, II Tm. 4:2ª,
• Meditar dia e noite; Sl. 1:2
• Fazendo, sem se desviar nem para direita; “Para que possais andar dignamente diante do 
Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhe-
cimento de Deus”. Cl. 1:10
c. Precisamos conhecer; viver; e, proclamar a Palavra. Js. 1:8, Dt 6.
CONCLUSÃO 
•	 EBENEZER não é o fim
Deus está procurando homens, mulheres, jovens e famílias para servi-Lo com alegria.
•	 EBENEZER não é o fim
Deus está procurando trabalhadores para preencher as lacunas no ministério entre as 
crianças.
•	 EBENEZER não é o fim
O Senhor está chamando para atravessar fronteiras e percorrer o caminho proposto por ELE.
•	 EBENEZER não é fim
Deus está desejoso de ter primazia na igreja e na liderança para um grande compromisso 
missionário entre os pequeninos.
•	 EBENEZER não é o fim
Deus espera lares abertos onde pais e filhos estudam a Palavra, e oram em favor dos perdidos.
•	 EBENEZER não é o fim
Deus deseja a proclamação do evangelho por meio dos lares através de clubes Bíblicos em 
todas as cidades.
•	 EBENEZER não é o fim
Que o corpo de Cristo possa abrir seus olhos para as oportunidades em torno dos lares e 
igreja a favor das crianças; no evangelismo pessoal, evangelismo a ar livre, os clubes de cinco 
dias, nas Escolas e outros.
•	 EBENEZER não é o fim
Precisamos de novos missionários ocupando nossos lugares na obra missionária, na APEC
•	 EBENEZER não é fim
O Senhor quer ir comigo e com você em uma nova história de vida missionária: 
Portanto, “Não to mandei Eu? Se forte e corajoso, Não temas, porque Eu sou contigo”.
ABRA MEUS OLHOS, SENHOR... Porque EBENEZER não é fim, mas, UM NOVO COMEÇO.
ABRE MEUS OLHOS 33
PLENÁRIAS
HERDEIROS DA VISÃO NA ORAÇÃO (João 14-16)
Reese Kauffman
Texto Básico: JOÃO 14-16
“E tudo o que vocês pedirem em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 
Se me pedirem alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14:13,14).
Nós, como filhos de Deus, temos acesso direto a Deus Pai por meio de nosso grande Sumo Sacer-
dote, o Senhor Jesus Cristo. Esse fato é um dos privilégios mais difíceis de compreender e colocar na 
prática diária.
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QUARTA-FEIRA
01 DE DEZEMBRO
08h20 às 09h10
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL34
PLENÁRIAS
VEJA A CRIANÇA COMO DEUS A VÊ
Moisés Esteves
1. Deus deseja que a próxima geração O conheça (Salmo 78:4)
2. Deus não quer que a próxima geração se autodestrua pelo pecado
 (Salmo 78: 40-42)
 Juízes 2: 7-15
3. Deus deseja que as gerações futuras O conheçam (Salmo 78:5-7)
 O versículo 7 nos diz 3 coisas:
 1. As crianças devem colocar sua esperança em Deus - Fé
 2. Os filhos não devem esquecer as obras de Deus - Conhecimento
 3. As crianças devem guardar os Seus mandamentos – Obediência
4. Deus deseja que as próximas gerações sejam fiéis a Ele (Salmo 78:8)
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QUARTA-FEIRA
01 DE DEZEMBRO
09h40 às 10h30
ABRE MEUS OLHOS 35
PLENÁRIAS
NUMA SOCIEDADE DECADENTE, 
FIRME-SE NA PALAVRA DE DEUS 
Mesmo em meio a tantas mudanças na sociedade atual, temos algo que não muda: 
a Palavra de Deus. Valores cristãos inegociáveis devem definir 
 o nosso caráter e o das nossas crianças.
Gustavo Bacha Bibiano Siqueira
INTRODUÇÃO
•	 A história possui seus ciclos, sempre em busca de equilíbrio. O equilíbrio é uma dimensão ideal de 
todasas coisas.
•	 Historicamente, desde a queda do homem, os ciclos históricos são marcados por movimento pen-
dulares ou cíclicos. Sempre pendendo para extremos e tentativas de retorno.
•	 Quando uma civilização dá sinais da decadência moral, isso revela que os demais pilares já ruíram. 
Foi assim com as várias civilizações e continua.
•	 Em nosso tempo pós-moderno, temos algumas características que revelam sua decadência:
•	 O multiculturalismo e o relativismo revelam isso.
•	 Se diferentes culturas possuem modos diversos de viver, quem está certo? Já dizia Gene Ed-
wards Veith (Tempos pós-modernos)
•	 Se por um lado esse mundo global, pós-moderno, promove a diversidade, por outro ele super-
ficializa as experiências.
•	 O problema?
•	 Se todos os valores culturais são relativos, nenhum precisa ser levado a sério.
•	 Culturas fortes, sejam elas quais forem, sempre promoverão valores fortes. Não existe espaço 
para promiscuidade sexual, muito menos relativização de absolutos.
•	 O ocidente está sendo devastado pela pornografia, consumismo e ceticismo generalizado, que 
combate as tradições morais.
•	 Isso tem fragmentado as nações em microculturas, unindo pessoas que tem similaridade no 
micro e divergência no macro.
•	 No documentário, “Como viveremos?” de Francis Schaeffer, ele aborda esse colapso cultural.
•	 Uma sociedade só pode resistir se as suas bases forem suficientemente fortes para tal.
•	 Exemplo das pontes construídas pelo império romano – Não suportam caminhões. Aguenta-
ram muito tempo, coisas leves. Não possui base forte. O tempo trará ó colapso.
•	 O colapso de Roma aconteceu não por razoes externas, mas internas.
•	 Como isso aconteceu:
•	 A elite abandonou a vida intelectual e a trocou pela vida social.
•	 A arte e a música entraram em decadência.
•	 Não existe base suficientemente forte dentro da finitude humana. O cristianismo existe, porque 
ele se fundamenta num Deus infinito e pessoal, que falou no Antigo Testamento, se revelou em 
Jesus e completou a sua Obra.
•	 A transição do cristianismo primitivo para a idade média, mudou gradualmente com a autoridade 
sendo dividida entra a bíblia e a igreja.
•	 A mistura do ensinamento bíblico e a filosofia não cristã levou a questão:
QUARTA-FEIRA
01 DE DEZEMBRO
11h20 às 12h10
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL36
PLENÁRIAS
•	 Como encontrar bases para a moral, valor e lei?
•	 A Bíblia é realmente necessária, uma vez que a verdade poderia ser encontrada sem ela?
•	 A partir desse momento, o homem começa a tomar o centro.
•	 E pensando na transição da igreja e estado, o que a igreja decide, torna-se em pé de igualdade 
com o que bíblia decidia.
•	 Isso cria aberrações, como por exemplo as obras, para aproximação de Deus.
•	 Os artistas são profetas do seu tempo. Eles sempre refletem a cultura do agora e fornecem o pró-
ximo passo da cultura que está se aproximando. 
Salmo 119
1. A BÍBLIA É REVELAÇÃO DE DEUS
•	 Ao longo do Salmo, o autor se refere às Escrituras como “Testemunhos” de Deus, “estatutos”, “lei”, 
“preceitos”, “regras”, “Mandamentos” e “palavra” de Deus. 
•	 Nossa cultura relega este livro como uma coleção de iluminados pensamentos sobre Deus, e cada 
religião tem sua própria contribuição. 
•	 Não é isso que o escritor deste Salmo, ou Jesus, acreditava sobre a Bíblia. Jesus acreditava que 
quando os autores da Bíblia escreveram, eles falaram a própria voz de Deus. 
•	 Talvez você diga: “Mas como algo escrito por um humano falível pode ser a palavra de Deus?
•	 Teólogos comparam-no ao nascimento virginal de Jesus: Jesus era humano e divino. 
•	 Ele era 100% homem e 100% Deus. 
•	 O mesmo é verdade para a Palavra de Deus: é 100% humana, escrita por seres humanos falí-
veis; mas também é 100% divina, o que significa absolutamente perfeita e livre de erros.
•	 Hoje é comum dizer: “Eu acredito em Jesus, mas não posso acreditar nas todas as coisas escritas 
na Bíblia.” 
•	 Se você diz isso, você realmente não acredita em Jesus. 
A pergunta mais importante sobre a Bíblia!
•	 Você tem que decidir se a Bíblia realmente era o que Jesus e o Apóstolos e profetas disseram que era.
2. A BÍBLIA É A LEI QUE DÁ A VIDA 
•	 A palavra “lei” que o salmista usa em todo o Salmo (como no vs. 72) significa régua. 
•	 A lei de Deus é a linha reta pela qual medimos todas as coisas em vida.
•	 Muitos de nós, é claro, não gostam da ideia de alguém dizer o devemos fazer. Preferimos seguir 
nossos corações.
•	 Se você conduz assim a sua vida, você provavelmente não está lendo a Palavra de Deus, você não 
quer um Deus, você quer uma versão deificada de si mesmo para adorar e servir e um mordomo 
divino para tornar tudo realidade.
v. 105 A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho. 
•	 A palavra lhe dá sabedoria sobre coisas que você não pode ver. 
•	 CS Lewis disse que a lei de Deus é como estar perdido no deserto quando seus pés de repente 
encontram o caminho.
	 v. 133 Firma os meus passos na tua palavra, e não me domine iniquidade alguma.
ABRE MEUS OLHOS 37
PLENÁRIAS
•	 Qualquer parte da sua vida que não esteja ancorada na palavra de Deus vai ser instável.
v. 23 Assentaram-se príncipes e falaram contra mim, mas o teu servo considerou nos teus decretos. 
•	 O salmista diz:
•	 Nada me abala, nem mesmo pessoas poderosas tramando contra mim 
3. A BÍBLIA É A HISTÓRIA DAS OBRAS DE DEUS, NÃO AS NOSSAS; O REGISTRO DA SUA 
PROMESSA, NÃO DOS NOSSOS DEVERES.
•	 Muitas vezes as crianças pensam na Bíblia como um livro de heróis para imitarem. 
•	 Outros pensam em livro de regras que devem ser obedecidas.
•	 Para outros ela se torna um livro de conselhos práticos.
•	 A Bíblia é a história de alguém que veio nos resgatar porque havíamos quebrado as regras e rejei-
tado o conselho e agora estávamos tão confusos que não conseguimos juntar tudo de novo.
•	 A história desse amor é tão cativante que redefinirá sua vida.
•	 A mensagem da Bíblia não é: “Aqui estão algumas ferramentas práticas que pode consertar sua 
vida;” e sim sobre “fixe seus olhos em Jesus Ele morreu para perdoar os seus pecados”.
•	 Este não é um livro de deveres que você precisa cumprir para Deus; é a história do amor de Deus 
por você e seus filhos.
4. A BÍBLIA TEM VALOR
•	 O salmista diz que a palavra tem mais valor para ele do que milhares de moedas de prata e ouro 
(v. 72). 
•	 Que nível de importância a Bíblia tem em sua vida? Sua família? 
•	 A Bíblia nos diz que existe um inimigo que ronda ao redor como um leão que ruge, procurando 
por ele pode devorar - sua intenção é matar, roubar e destruir.
•	 A palavra é luz, vida e salvação. Pela palavra Ele resgata, reconcilia, restaura e renova. 
PENSANDO E PRATICANDO
•	 Você já tentou descobrir o motivo que fez você ficar preso no engarrafamento? Levando vários 
minutos e a fila não anda e começam várias suposições?
•	 Você liga na rádio e finalmente descobre pelo repórter que está no helicóptero sobrevoando o 
local e diz o que aconteceu. Foi um acidente.
•	 Ele sabe mais que você porque ele vê muito mais longe.
•	 Assim é a palavra de Deus, ela nos orienta com sabedoria, com um olhar muito além do nosso, por 
amor a nós e para vivermos para a Glória de Deus.
•	 Numa sociedade decadente, que não consegue enxergar além do seu umbigo e do seu prazer, 
firmemos nossas famílias no único alicerce que não passará.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL38
PLENÁRIAS
FAMÍLIA, UMA PEQUENA IGREJA
Os pais apresentam seus filhos a Deus na Igreja, mas devem continuar apresentando Deus 
a eles, em casa.
David e Sue Merck
INTRODUÇÃO
•	 Famílias fortes = Igrejas fortes 
•	 A Igreja como Família de Deus (1 Tm 3.14,15)
•	 A Família como Pequena Igreja (1 Tm 3.5)‘
O Problema: A Igreja não parece uma família, e a família não parece uma igreja!
 Problema #1: Não sabemos o que é uma família saudável
 Problema #2: Transformamos a casa de Deus numa empresa.
 Problema #3: Transformamos a casa de Deus numa ONG.
A Solução: Resgatar famílias saudáveis para termos igrejas saudáveis!UMA LIÇÃO DA HISTÓRIA
Para Início de Conversa
1. O modelo igreja-família/família-igreja capta melhor o ideal de Deus tanto para a vida eclesiás-
tica como para a vida familiar.
2. O relacionamento entre a família e a igreja deve ser COMPLEMENTAR, não competitivo.
3. Para resultados duradouros, a família é o lugar ideal para inculcar uma fé verdadeira nas crianças.
4. O papel da igreja deve ser equipar os PAIS para alcançar seus filhos. (Devemos alcançar Cornélio 
para alcançar sua família! At 10).
5. Na ausência de pais cristãos (ou com pais negligentes) a igreja deve fornecer um modelo de 
família e fé para as crianças.
6. Os pais têm o papel de pastorear o coração de seus filhos pela intercessão, instrução e inter-
venção (At 6.2-4).
7. A igreja pode modelar uma família saudável pela promoção de ministérios heterogêneos e 
intergeracionais.
Resumo: A igreja deve ser uma grande família e a família deve ser uma pequena igreja!
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QUARTA-FEIRA
01 DE DEZEMBRO
14h20 às 15h10
ABRE MEUS OLHOS 39
PLENÁRIAS
LÍDERES CONTEXTUALIZADOS
Que os líderes, pastores, pais e professores, sejam proativos para neutralizar os males que 
afetam fortemente as crianças.
David e Sue Merck
INTRODUÇÃO
•	 Pais e líderes contextualizados CONFRONTAM uma COSMOVISÃO anti-bíblica (2 Co 10.5; Cl 2.8, 
3.1-4).
•	 Pais e líderes contextualizados COMUNICAM o EVANGELHO na esfera do coração (Dt 6.4-9; Pv 4.23, 
23.26; Jó 1.5; 1 Co 9.19-27).
O Problema:
•	 Até que ponto é necessário conhecer o mal para poder apontar ao bem?
•	 Até que ponto pais e líderes precisam entrar no mundo dos jovens para poder comunicar com 
eles?
•	 Como que pais e líderes podem lidar com um mundo cada vez mais acelerado e adepto ao mal 
sem se tornar participantes dele?
•	 Como podemos nos atualizar como líderes e pais para aproveitar das novas oportunidades de 
comunicação e ser relevantes para uma nova geração?
PRINCÍPIOS BÍBLICOS: LÍDERES CONTEXTUALIZADOS
1. Não é preciso experimentar o mal para conhecer seu perigo (Gn 3.1-7).
•	 algumas coisas não mudam
•	 a Palavra de Deus aponta os principais perigos na vida do jovem: Dinheiro fácil, sexo fácil, poder 
absoluto
2. A melhor maneira de combater o falso é conhecer o verdadeiro (Gn 3.1-7; Jo 8.32; 1 Tm 4.1-11). 
3. Deus nos deu todas as Escrituras para que sejamos equipados para uma vida piedosa (2 Tm 
3.16, 17; 2 Pe 1.3)
•	 a importância do ministério de exposição bíblica
•	 a importância do culto doméstico
•	 a importância do ministério infantil
•	 a importância do aconselhamento bíblico
4. Não precisamos expor os detalhes do mal para advertir contra seu perigo (Ef 5.7-14). 
(Cuidado com ministérios que despertam curiosidade e tornam o mal atraente!)
5. Somos chamados para viver NO mundo, sem sermos DO mundo; prudentes como serpen-
tes, simplices como pombas (Jo 17.13-19; Mt 10.16).
6. Somos chamados por Deus para servi-lO em NOSSA geração (Davi – At 13.36), que implica 
em um conhecimento adequado e relevante do mundo ao redor para sermos conselheiros 
sábios (cf. os homens de Issacar – 1 Co 12.32)
QUARTA-FEIRA
01 DE DEZEMBRO
16h20 às 17h10
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL40
PLENÁRIAS
7. Pelo conhecimento bíblico e o temor do Senhor, pais e líderes adquirem sabedoria bíblica 
para enxergar as armadilhas no caminho e como evitá-las (Pv 4.18,19; 13.14; 14.27; 22.5).
8. Com sabedoria, discernimento e equilíbrio, pais e líderes se adequam a novas realidades 
para poder comunicar o Evangelho de forma relevante, contextualizada e poderosa 
(1 Co 9.19-27).
UM ESTUDO DE CASO: PROVÉRBIOS 7
1. Exortação: O pai identifica Sabedoria como companheira e amiga constante que protege o 
filho da imoralidade (1-5).
2. Ilustração/Dramatização: Observações do pai da sedução do ingênuo (6-23).
a. A Vítima (a situação): O pai é proativo ao relatar suas observações sobre o perigo de um 
jovem simples (ingénuo/inexperiente) que se prontificou para uma queda (6-9).
b. A Sedução: O pai está “por dentro” do processo da sedução e adverte o filho sobre o que irá 
acontecer (10-20) 
c. O Resultado: O pai aponta o fim da promiscuidade (21-23)
3. Conclusão: O pai exorta o filho a não ser como o jovem ingénuo (24-27)
a. Advertência: Colocar distância entre você e a mulher imoral (24,25)
b. Razão: É o caminho certo para morte (26,27).
APÊNDICE: O CURRÍCULO DO SEMINÁRIO DO LAR CRISTÃO
O pai em Provérbios é proativo, contextualizado e SÁBIO. Por mais de vinte vezes ele clama “Filho 
meu” (heb. “beni”) para ganhar a atenção do filho e comunicar-lhe uma cosmovisão de sabedoria 
bíblica: 1:8ss, 10, 15, 2:1, 3:1,11, 27; 4:1-5, 10, 20; 5:1, 20, 6:3, 6:20,21ss; 7:1ss., 24, 23:15-19, 21, 23:26 
27:11, 31:1-3. 
Depois de cada “filho meu”, podemos perceber uma ênfase no ensino de um pai contextualizado. 
A seguir apresentamos os conselhos de fundamental importância para o filho viver uma vida bem-
-sucedida. Veja o conteúdo do que podemos chamar “O Currículo do Seminário do Lar Cristão”:
TEXTO(S) APELO DO PAI PARA O FILHO TEXTO(S)
APELO DO PAI 
PARA O FILHO
1:8,9; 2:1-5; 3:21-26; 4:1-6; 
4:10-13; 4:20-27;
5:1,2; 6:20ss.; 7:1ss.
Ouvir e obedecer a 
instrução dos pais 3:9,10
Contribuir para a 
obra do SENHOR
2:1; 4:4; 4:13; 4:20-23; 
6:20-24; 7:1-5
Memorizar a 
Palavra de Deus 3:11,12 Aceitar disciplina
1:10-19; 2:1,12-15; 
3:331,32; 4:14-19; 
6:12-15; 23:15-21
Evitar companheiros 
maus e violentos 6:1-5, 27:11-13
Evitar dívidas 
(controlar suas finanças)
2:16-20; 5:3-19; 5:20-23; 
6:23-35; 7:6-27; 23:26-28
Evitar a sensualidade 
(a mulher promíscua) 6:6-11 Ser diligente no trabalho
3:1-8 Confiar no Senhor 23:20,21 Evitar vícios
ABRE MEUS OLHOS 41
PLENÁRIAS
HERDEIROS DA VISÃO NA CONTRIBUIÇÃO
Reese Kauffman
TEXTO BÁSICO: 2 CORÍNTIOS 8 E 9
“Pois vocês conhecem a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por 
amor de vocês, para que, por meio da pobreza dele, vocês se tornassem ricos.” (2 Coríntios 8:9)
Não é sempre que ouvimos mensagens sobre o poder da generosidade (dar). Quando o fazemos, 
o assunto é frequentemente abusado. A Palavra de Deus dá instruções claras sobre como dar e o 
poder da generosidade.
ANOTAÇÕES: _______________________________________________________________________
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02 DE DEZEMBRO08h20 às 09h10
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PLENÁRIAS
DEDIQUE-SE À VISÃO
Moisés Esteves
Se vamos nos dedicar à visão precisamos orar:
1. ORAMOS POR NÓS
21 “Então, ali perto do rio Aava, dei ordem para que houvesse um dia de jejum. Todos nós deveríamos 
nos ajoelhar diante do nosso Deus e lhe pedir que nos dirigisse na nossa viagem e nos protegesse...”
2. ORAMOS PELAS CRIANÇAS
21 “Então, ali perto do rio Aava, dei ordem para que houvesse um dia de jejum. Todos nós deveríamos 
nos ajoelhar diante do nosso Deus e lhe pedir que nos dirigisse na nossa viagem e nos protegesse, os 
nossos filhos...”
Lamentações 2:19
19 “Levante-se várias vezes de noite para clamar, pedindo ajuda ao Senhor. Derrame o coração na pre-
sença dele e peça pela vida dos seus filhos, que morrem de fome nas esquinas das ruas.”
Mateus 18:14 diz
14 “Assim também o Pai de vocês, que está no céu, não quer que nenhum destes pequeninos se perca.”
3. ORAMOS PELOS RECURSOS
21 “Então, ali perto do rio Aava, dei ordem para que houvesse um dia de jejum. Todos nós deveríamos 
nos ajoelhar diante do nosso Deus e lhe pedir que nos dirigisse na nossa viagem e nos protegesse, os nos-
sos filhos e tudo o que era nosso.”
Esdras 8:23
23 “Assim nós jejuamos e oramos, pedindo a Deus que nos protegesse, e ele atendeu as nossas orações.”
Esdras 8:31
31 “No dia doze do primeiro mês, nós saímos do rio Aava a fim de ir para Jerusalém. O nosso Deus esteve 
conosco durante a viagem e nos protegeu dos ataques dos inimigos e dos bandidos.”
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02 DE DEZEMBRO
09h40 às 10h30
ABRE MEUS OLHOS 43
PLENÁRIAS
NÃO FUI DESOBEDIENTE À VISÃO CELESTIAL
Sebastião Custódio de Oliveira Neto
INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo narrando a sua experiência de conversão e chamada, para torna-se Discípulo e 
Apóstolo de Jesus Cristo, ao rei Agripa, enfatiza o fato de que obedeceu ao chamado claro de Deus, 
por meio de Jesus Cristo. (Atos 26. 13-18)
O Velho Testamento narra também uma chamada da parte de Deus dirigida a uma criança, Sa-
muel. Num primeiro momento, com uma mensagem clara ao sacerdote Eli; mas a partir daí Samuel 
continua a receber revelações de Deus e torna-se o grande Profeta e Líder do povo de Israel no final 
do período dos Juízes. (1Sm 3. 1-10)
DESENVOLVIMENTO
1. Ser obediente à Visão Celestial, para tanto, é necessário aceitar e receber ajuda 
(At 9. 10-18 e 1Sm 3. 8-9)
Tanto Paulo quanto Samuel, ao receberem seus “Chamados Especiais”, tiveram que ser orientados 
por pessoas mais experientes. 
Hoje também pessoas que recebem o chamado de Deus necessitam da orientação de irmãos e 
irmãs amadurecidos espiritualmente. 
Tanto quem recebe a visão, quanto quem vai ajudar, tem que ter humildade e disposição. 
2. Ser obediente à Visão Celestial, para isto, é necessário ter coragem 
(At 26. 19-22 e 1Sm 3. 15-18)
Tanto Paulo quanto Samuel tiveram que corajosamente, até com riscos para os seus relacionamen-
tos (Samuel) ou para a própria vida (Paulo) cumprirem as missões que receberam do próprio Deus.
Em todo tempo, desde o passado até hoje, qualquer um que queira ser obediente à Visão Celes-
tial, terá que corajosamente superar seus próprios temores e estará sujeito a incompreensões e até 
perseguições.
Tanto quem recebe a Visão, quanto quem vai apoiá-lo, precisa deixar que o Espírito Santo os aju-
de nas superações de suas limitações e medos. 
3. Ser obediente à Visão Celestial, é uma necessidade para todos aqueles que são discípulos 
do Senhor Jesus Cristo. 
Todos os discípulos tiveram um chamado especial de Jesus e receberam dons espirituais. 
Alguns têm chamados para obras específicas, Paulo, Samuel, a menina Miriam, o menino Davi, 
e tantos outros líderes do passado. E na história recente podemos pensar naqueles que foram cha-
mados para esta grande Obra de Evangelização das Crianças, e quando penso especificamente na 
Apec, lembro-me do seu fundador: Mister “O” e na APEC do Brasil: Rev. Vassilios Constantinidis, Eny 
Borges, Oralice, Pr. Gilberto Celeti e tantas outras mulheres e homens de Deus que tem atendido a 
um chamado especial Dele para em tempo integral, desenvolverem esse Ministério.
Esses homens e mulheres também têm sido usados como apoiadores para crianças do passado 
que hoje são líderes em diferentes Ministérios. 
QUINTA-FEIRA
02 DE DEZEMBRO
11h20 às 12h10
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL44
PLENÁRIAS
A minha vida em particular foi impactada ainda quando criança pela APEC, em especial pelo, en-
tão, Seminarista Vassilios no início da década de 60, na Igreja Evangélica Menonita de Indianópolis 
em São Paulo, onde ele liderava o Ministério Infantil. Em uma Escola Bíblica de Férias, ouvindo a his-
tória de outra criança também chamada Samuel, só que mexicana, por isso seu nome era conhecido 
como Samuelito, com a qual me identifiquei muito por ser pobre e ter dificuldades na família, mas 
que ao receber Jesus como Salvador e Senhor, teve a sua vida transformada. Em algum momen-
to daquela EBF, foi feito o apelo para quem quisesse aceitar Jesus Cristo como Salvador e Senhor; 
lembro-me de levantar minha mão e no final receber do próprio Vassilios esclarecimentos quanto a 
decisão por mim tomada. 
Mas tarde minha família transferiu-se para Igreja Batista do Brooklin, na mesma cidade, onde 
continuei a receber orientações bíblicas de professoras que usavam também as preciosas e inesque-
cíveis “histórias de flanelógrafo”, produzidas por essa nossa querida Missão. Depois mudei para o Rio 
de Janeiro, onde ingressei no Seminário Teológico Betel, aos 17 anos de idade. Naquela instituição 
teológica tive um reencontro com o missionário da APEC, Vassilios, que foi falar aos alunos em um 
dos cultos. Com alegria ele pode ver que aquele menino estava crescendo e sendo obediente a Visão 
Celestial. Com vinte e um anos de idade fui ordenado ao Ministério Pastoral. Há mais de vinte anos 
fui convidado pelo superintendente geral da APEC, na época, que era o próprio Rev. Vassilios e co-
mecei a fazer parte dos Conselhos, Assembleias e Diretoria dessa tão importante Instituição.
CONCLUSÃO
Para ser obediente à Visão Celestial, é necessário: aceitar e receber ajuda, ter coragem, ser humil-
de e obediente; 
Ser obediente à uma Visão Celestial, é uma necessidade para todos aqueles que são Discípulos do 
Salvador e Senhor Jesus Cristo.
ABRE MEUS OLHOS 45
PLENÁRIASQUINTA-FEIRA
02 DE DEZEMBRO
14h20 às 15h10
A URGÊNCIA DA EVANGELIZAÇÃO E 
DO DISCIPULADO DAS CRIANÇAS
Luiz Sayão
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CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL46
PLENÁRIAS
DEPRESSÃO E SUÍCIDIO
Com problemas acima das nossas forças, quando desesperamos até da própria vida, 
o que fazer?
Luiz Sayão
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QUINTA-FEIRA
02 DE DEZEMBRO
16h20 às 17h10
ABRE MEUS OLHOS 47
PLENÁRIASSEXTA-FEIRA
03 DE DEZEMBRO
08h20 às 09h10
HERDEIROS DA VISÃO NA FÉ
Reese Kauffman
Texto Básico - HEBREUS 13:5-8 
“Assim, afirmemos confiantemente: “O Senhor é o meu auxílio, não temerei. O que é que alguém 
pode me fazer?” (Hebreus 13:6).
Uma das maiores declarações nas Escrituras para fortalecer nossa fé é: “Nunca te deixarei, nem te 
desampararei.” Esta promessa é repetida em todo o Antigo Testamento e podemos ser grandemente 
fortalecidos ao examinarmos este texto juntos.
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CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL48
PLENÁRIAS
TRANSMITA A VISÃO
Moisés Esteves
1. Deus vai realizar os Seus propositos independentemente das circumstancias negativas 
(Esdras 1:1a) 
2. Deus dá uma visao ao seu servo (Esdras 1:1b)
3. O servo de Deus envia uma mensagem para todas as pessoas (Esdras 1:1c)
4. Deus é quem toca nos coracoes daqueles que ouvem a mensagem (Esdras 1:5-6)
5. Deus faz coisas incriveis para realizar a Sua visao (Esdras 1:7-9)
6. Aqueles que se envolvem para concretizar a visao experimentam oposicao (Esdras 4)
7. A visao é concretizada para a Gloria de Deus (Esdras 6:14)
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SEXTA-FEIRA
03 DE DEZEMBRO
09h40 às 10h30
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PLENÁRIASSEXTA-FEIRA03 DE DEZEMBRO
11h20 às 12h10
ABRE MEUS OLHOS
Hernandes Dias Lopes
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CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL50
PLENÁRIAS
IDOLATRIA DO CORAÇÃO
É hora de quebrarmos os ídolos do nosso coração para obedecer à visão celestial.
Darcy Sborowski Jr.
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03 DE DEZEMBRO
14h20 às 15h10
ABRE MEUS OLHOS 51
PLENÁRIASSEXTA-FEIRA
03 DE DEZEMBRO
16h20 às 17h10
A IGREJA QUE AS CRIANÇAS NECESSITAM
Mais do que pés ligeiros e rostinhos alegres, as crianças têm seus corações prontos para 
receber a Palavra de Deus. Qual o perfil de uma igreja que investe nas crianças?
Darcy Sborowski Jr.
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CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL52
PLENÁRIAS
ERGUEI OS VOSSOS OLHOS E VEDE OS CAMPOS
Clésio José Pontes
Em João 4:35, Jesus disse para os seus Discípulos, “Erguei os vossos olhos, e vejam os campos”. Na 
versão NVI, nos diz: “Abram os olhos e vejam os campos” Na versão Almeida Atualizada de 2017, está 
assim “Levantai os olhos e vejam os campos”, e na versão Transformadora está assim “Despertem e 
olhem em volta”. Apesar dos verbos serem diferentes, erguei, abram, levantai e despertem, todas as 
versões nos chamam a atenção para algo, estamos desfocados. É um chamado do nosso Senhor para 
voltarmos ao foco que Ele tem para os seus discípulos de todos os tempos, inclusive o nosso tempo.
Temos um grande desafio, apesar de antigo, é grande primeiramente por que veio dEle, do Se-
nhor Jesus, mas também é grande, porque é a eternidade que está sendo decidida, é grande porque 
o alvo não é uma localidade, não são algumas pessoas, mas é o Campo inteiro que é o mundo e são 
todas as pessoas.
E pensando na APEC, as crianças também fazem parte deste alvo que o Senhor nos deixou, elas 
também são mamadas do Senhor, o Senhor também morreu por elas. Se não erguermos os olhos 
para visualizar o campo que está pronto para a colheita, podem ter a certeza que o Diabo está ven-
do! As crianças estão sendo o foco do Inferno, elas estão sendo atacadas, de todos os lados, es-
pecialmente pela MIDIA, sendo atraídas com toda estratégica diabólica, sendo proposto a elas a 
pornografia, o suicídio, ideologias, e todo o tipo de perversidade! E nós, muitas vezes, preocupados 
com problemas de muito menor importância, como os discípulos estavam preocupados, no texto 
citado acima, se alguém trouxe ou não comida para Jesus, se Ele estava com fome ou não. Ao invés 
de estarmos discutindo se devemos pintar prédios dessa ou daquela cor, vamos ouvir e obedecer ao 
Senhor da seara, precisamos levantar os olhos, abrir os olhos, pois o tempo está passando e temos 
muito para fazer.
O Diabo tem estabelecido suas estratégias para alcançar pessoas, alcançar as crianças, e ele não 
tem escrúpulo e não perde tempo! E nós, como igrejas, prestamos atenção as estratégias do Senhor, 
as orientações que vem da Sua Palavra? Desperta Igreja! É hora de agir com rapidez e unção do Es-
pírito Santo, pois a batalha está acirrada, o Inferno tem se levantado contra as crianças e precisamos 
abrir os olhos e agir.
Eu e você não sabemos quando o Senhor irá arrebatar a Sua Igreja, nós não sabemos quando o 
Senhor irá nos chamar para a Sua presença, mas podem ter a certeza que esse Dia está se aproxi-
mando, e por isso precisamos estar com os olhos abertos, atentos a todas as oportunidades que o 
Senhor nos oferecer.
 Que Deus tenha misericórdia de nós e use as nossas vidas para a Glória Dele.
SÁBADO
04 DE DEZEMBRO
08h20 às 09h10
ABRE MEUS OLHOS 53
PLENÁRIASSEXTA-FEIRA
03 DE DEZEMBRO
11h20 às 12h10
OS DESAFIOS DA DÉCADA DO PASTOREIO
Gilberto Celeti 
1. O PASTOR PROCURA O CORDEIRO PERDIDO
a. O Pastor que procura a ovelha perdida
b. A falta de visão e de ação para buscar as ovelhinhas perdidas
c. O problema, na verdade, é teológico. 
2. ENFRENTANDO O PROBLEMA TEOLÓGICO
a. O verdadeiro pastor busca as ovelhas que estão perdidas
b. O que toda criança precisa conhecer
3. PASTOREAR CRIANÇAS NÃO É TAREFA PARA QUALQUER UM
a. O verdadeiro pastor precisa ter as devidas credenciais
b. O verdadeiro pastor precisa saber o que significa o seu trabalho
4. O PASTOR ALIMENTA O CORDEIRO DE CRISTO
a. Que tipo de ensino (ALIMENTO) as crianças recebem?
b. As crianças precisam aprender a Cosmovisão Bíblica – o plano de Deus na história
c. Pontos básicos da Cosmovisão Bíblica que as crianças precisam conhecer:
d. Pastores de crianças sabem que:
5. O PASTOR LIVRA O CORDEIRO DOS ANIMAIS FEROZES
a. O pastor livra a ovelha quando atacada pelos animais ferozes
b. Estratégias do inimigo
c. A ação preventiva é muito importante
6. ENFRENTANDO AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO
a. Estratégia sutil do inimigo
b. Crianças tocadas com mãos imundas
c. Proteger é também falar pelas crianças – denunciar abusos
7. O PASTOR MODELO
a. O Pastor Modelo é Jesus Cristo
8. ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS?
a. O Pastor se torna apto pelo Amor
b. Só quem tem AMOR ao Senhor pode e está apto a pastorear.
c. E por que o coração não está cheio da Palavra do Senhor?
d. Onde estão os pastores de crianças?
WORKSHOPS
SUMÁRIO
WORKSHOPS
I. CRIANÇAS PRECISAM DE PROTEÇÃO
1. MENINOS E MENINAS DE JESUS - Iolanda Vera Cruz de Melo .............................. 58
2. ABUSO SEXUAL DA CRIANÇA - Andréa Espírito Santo ........................................... 59
II. EVANGELIZAÇÃODAS CRIANÇAS - ONTEM/HOJE/AMANHÃ
1. CRIANÇAS EM PERIGO – EVANGELIZE! - Ana Beatriz Ribeiro de Souza ............. 61
2. CRIANÇAS DO MEU BAIRRO PARA CRISTO - 
 Glaucilene A. R. Daniel, Andressa L. Sarmento e Elisangela P. Lima ................... 71
3. A BOLA QUE FALA - Carleni Araujo ................................................................................. 74
4. ENCONTROS DE NATAL - Abner Pineda ........................................................................ 76
5. ESTRATÉGIAS VIRTUAIS NO MINISTÉRIO INFANTIL - Thiago e Daiane Morais .....77
6. O TRABALHO COM CRIANÇAS É FRUTÍFERO - Dalierson Sarrazin ....................... 83
III. ENSINO E DISCIPULADO PARA TRANSFORMAÇÃO DAS CRIANÇAS
1. FAST FOOD OU ALIMENTO SAUDÁVEL? - Natanael Cardoso Negrão ................ 88
2. ALUNOS TRANSFORMADOS - Keltt Rodrigues Campos .......................................... 93
3. LOUVOR DAS CRIANÇAS - Oseas Melo .......................................................................... 96
4. CRIANÇAS INVESTIGADORAS DA BÍBLIA - John Hatton .......................................... 97
IV. CRIANÇAS INTEGRADAS SERVINDO AO SENHOR
1. CRIANÇAS COM VISÃO - Enrique Serralta .................................................................... 99
2. CRIANÇAS QUE APRECIAM A DEUS - Shirlei Araujo dos Reis ..............................108
V. ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR AS CRIANÇAS MENOS ALCANÇADAS
1. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS - Lídia Costa .............................................................110
2. CRIANÇAS HOSPITALIZADAS - Priscila Dias Basques .............................................117
3. CRIANÇAS INDÍGENAS - Wellington Machado .........................................................120
4. CRIANÇAS RIBEIRINHAS - Jéssica N. M. Ribeiro ........................................................121
5. CRIANÇAS QUILOMBOLAS - Geysa Lima Santos......................................................122
6. CRIANÇAS SERTANEJAS - Érica L. Mendonça da Silva ...........................................123
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL58
WORKSHOPS
I. CRIANÇAS PRECISAM DE PROTEÇÃO
1. MENINOS E MENINAS DE JESUS
Há necessidade de orientar as crianças sobre a ideologia de gênero.
Iolanda Vera Cruz de Melo
Durante os primeiros anos de vida, as crianças descobrem a existência das muitas diferenças en-
tre meninos e meninas, que serão um ponto de referência no reconhecimento da sua singularidade 
e alicerce na construção da sua Identidade. Nesta construção estão presentes elementos biológicos, 
psicológicos, sociais, bem como valores e princípios espirituais da família onde a criança está inseri-
da e dos adultos significativos que fazem parte da sua vida.
A identidade Sexual, a consciência de que somos seres sexuais, é parte importante da nossa Iden-
tidade e influencia o nosso autoconceito, autoestima e os relacionamentos que estabelecemos com 
os outros. A família, os pais e professores pais assumem então um papel privilegiado na formação 
da criança e deverão ajudá-la a desenvolver uma compreensão e expressão ajustada e saudável da 
sexualidade.
A construção de uma Identidade, com base na realidade de uma diferença sexual biológica e ali-
cerçada na afetividade com os adultos significativos e valores espirituais, é necessária e desejável na 
infância! Assim, para os pais e educadores, é fundamental:
Conhecer o propósito de Deus para a Sexualidade humana
Assumir o seu papel na construção da Identidade Sexual dos meninos e das meninas
Providenciar uma Educação Sexual positiva para meninos e meninas
Neste workshop iremos abordar cada um destes 3 pontos e, de forma prática e pedagógica, aju-
dar a criar estratégias e recursos que facilite o trabalho dos pais e professores no seu papel de pro-
motores de identidades unificadas (sexo biológico, género, orientação sexual e sua expressão) numa 
Identidade Pessoal integrada, estável e consistente. 
Que desafio, quando vivemos tempos onde os quadros de referência para as nossas crianças 
tornaram-se instáveis, desfragmentados, contraditórios, inconsistentes, mutáveis e contrários aos 
propósitos de Deus e as ideologias subversivas ao padrão bíblico! 
ABRE MEUS OLHOS 59
WORKSHOPS
2. ABUSO SEXUAL DA CRIANÇA
Diante desta tragédia, como proteger a criança?
Andréa Espírito Santo
BONS TRATOS À INFÂNCIA: O PLANO DE DEUS PARA AS CRIANÇAS
OLHOS ABERTOS POR DEUS PARA PROTEGER AS CRIANÇAS DE ABUSO SEXUAL INFANTIL
ZACARIAS 8:5: “As ruas da cidade ficarão cheias de meninos e meninas brincando” 
Imagem do Fascículo do curso de Enfrentamento à Violência Contra a Criança da Fundação Demócrito Rocha
Nossa ênfase é o abuso sexual infantil e sua prevenção 
Mitos e verdades sobre pessoas que abusam de crianças:
•	 Raramente é um estranho 
•	 Geralmente é alguém que conhece a criança (pais, babá, uma pessoa de autoridade)
•	 Não parecem ser diferentes e são muito convincentes
•	 São compulsivos e o abuso não é algo que acontece somente uma vez
•	 Mulheres podem ser abusadoras, em menor número que homens
•	 Gostam de ficar com a criança longe da vigilância de outros
Como ouvir uma criança que conta que sofreu abuso sexual:
•	 Manter-se calmo, sem reações passionais
•	 Explicar à criança/adolescente que será necessário conversar com teu líder (líder do adulto) 
para protegê-la 
•	 Leve a sério o que a criança te contou, mesmo se a acusação envolver alguém que você acredite 
muito que não faria isso. 
•	 Reforce para a criança que ela não é culpada
•	 O que não se deve fazer jamais: 
•	 Pressionar a criança a dar respostas que ela não deseja 
•	 Prometer guardar segredo
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL60
WORKSHOPS
•	 Induzir as respostas da criança
•	 Fazer com que a criança repita a história várias vezes
•	 Duvidar da história da criança: Você tem certeza, será que você não entendeu errado? 
•	 Mostrar-se chocado
•	 Oferecer recompensas à criança para que conte como foi o abuso. 
Onde denunciar: 
•	 Conselho Tutelar da Cidade
•	 Disque 100 – discagem gratuita e anônima em todo território nacional. 
•	 TELEGRAM – direitoshumanosbrasilbot 
•	 Whatsapp – 61 9 9656 5008 
•	 Aplicativo Direitos Humanos Brasil – iOS e Android
•	 https://ouvidoria.mdh.gov.br/
•	 Serviços de SAÚDE
•	 Delegacias (Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente) 
•	 Polícia Militar (190) em caso de flagrante
•	 SAFERNET BRASIL
Prevenção: 
•	 Ensinar as crianças sobre sua autoproteção. 
•	 Esse ensino deve ter sido de maneira lúdica. 
Quer proteger a infância? 
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Andrea Espírito Santo - andrea@espacodeprotecao.com.br 
ABRE MEUS OLHOS 61
WORKSHOPS
II. EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS 
ONTEM/HOJE/AMANHÃ
1. CRIANÇAS EM PERIGO – EVANGELIZE!
Apresente o Evangelho de forma simples e completa às crianças.
Ana Beatriz Ribeiro de Souza
ABRINDO OS OLHOS PARA O PERIGO
Segundo o IBGE, há no Brasil 35,5 milhões de pessoas até 12 anos. O que corresponde a 17% da 
população1. Essa parcela tão significativa da população brasileira já é fragilizada por suas próprias 
características, ou seja, correm mais perigo pelo simples fato de serem crianças. 
São muito os perigos a que as crianças estão expostas: pobreza, desnutrição, violência, trabalho 
infantil, falta de acesso à educação básica e tantos outros. Diante de todos esses perigos, muitos se 
comovem e se mobilizam para atender às necessidades delas. Contudo, quero chamar a atenção 
para um perigo específico. Na verdade, o maior perigo de todos, do qual nenhuma ONG, Instituto 
ou Projeto poderá socorrer as crianças: o de ficar separado de Deus para sempre. Apenas uma insti-
tuição é capaz de socorrer a crianças diante desta necessidade maior: a igreja de Jesus Cristo, para 
a qual Ele mesmo deixou a missão de pregaro Evangelho. Você e eu devemos assumir essa respon-
sabilidade e apresentar o evangelho de forma clara, simples e completa para as crianças. Se não 
fizermos isso, quem o fará? (Romanos 10.14).
Em Marcos 10.13-16 a Bíblia relata o encontro de Jesus com um grupo de crianças. Em seu livro 
“Pescadores de Crianças”, Charles Spurgeon (2004) reflete que a atitude dos discípulos talvez tenha 
sido motivada pela ideia de que a presença das crianças causaria interrupção no ensino de Jesus, afi-
nal as crianças não precisavam de seus milagres e nem de seus ensinamentos. Ou seja, os discípulos 
ignoravam as necessidades das crianças. Spurgeon levanta a hipótese de que se alguma daquelas 
pessoas se aproximasse de Jesus alegando que uma criança estava endemoninhada ou terrivelmen-
te enferma, os discípulos teriam sido os primeiros a abrir caminho para que ela recebesse socorro do 
Mestre. Mas aquelas crianças estavam alegres, saltitantes, coradas. Neste caso, é mais difícil enxergar 
a necessidade que possuem e o perigo que correm. Tantos anos depois, não podemos cometer o 
mesmo erro dos discípulos. Precisamos olhar para as crianças – mesmo as mais saudáveis, felizes e 
bem cuidadas – e enxergar que estão em perigo. Precisamos enxergar a necessidade que elas têm 
de conhecer a Cristo. Quem você será nesta história: o que impede uma criança de chegar até Jesus 
e é alvo de sua justa indignação, ou aquele que pega uma criança pela mão e a conduz a Cristo?
ABRINDO OS OLHOS PARA A NECESSIDADE 
Em Marcos 16.15 há uma clara ordem do Senhor Jesus: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem o 
evangelho a todas as pessoas” (NVI).
A Bíblia é clara ao dizer que o evangelho deve ser pregado a todas as pessoas, ou a toda criatura, 
como em algumas versões. Em nenhum momento a Bíblia especifica a idade. Não há escritura que 
1 https://educa.ibge.gov.br/criancas/brasil/2697-ie-ibge-educa/jovens/materias-especiais/20786-perfil-das-criancas-brasileiras.html
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL62
WORKSHOPS
diga: “anunciem o Evangelho a todos os maiores de doze anos”, ou “anunciem o evangelho a todos 
os adultos”. A Bíblia diz que o Evangelho deve ser anunciado a todas as pessoas.
Se quisermos, de fato, cumprir a Grande Comissão, ou seja, fazer com que o Evangelho chegue a 
todos, precisamos abrir os nossos olhos para a necessidade das crianças. Elas precisam ser evange-
lizadas porque o maior perigo que alguém pode correr é o de ficar separado de Deus para sempre. 
A dificuldade de perceber que as crianças estão em perigo e, consequentemente, de entender a 
urgência com que devem ser alcançadas deve-se ao fato de que os pecados infantis são, por vezes, 
minimizados. Alguns até entendem que as crianças são pecadoras, mas acham que os pecados in-
fantis não são graves. Contudo, a gravidade do pecado não é medida apenas por suas consequên-
cias terrenas. Como afirma o pastor John Piper: “a verdadeira medida da grandeza do pecado não é 
a forma como ele arruína a vida humana, mas a maneira como desonra a Deus.”2
Em sua conversa com Nicodemos, Jesus afirma o seguinte: “Ninguém pode ver o Reino de Deus, 
se não nascer de novo”. (João 3.3 – NVI).
Ao falar sobre novo nascimento, Jesus estava afirmando a Nicodemos que o primeiro nascimento 
não garante salvação. É necessário nascer de novo!
Há muitas visões concorrentes sobre a condição em que o ser humano nasce. Há quem acredite 
que o ser humano nasce bom, ideia defendida pelo filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau. Há ainda 
aqueles que acreditam que o ser humano nasce moralmente neutro, como uma “folha em branco”, 
ideia também defendida por filósofos, como o inglês John Locke. Não há aqui nenhuma intenção 
de iniciar uma discussão filosófica, contudo, estas visões seculares estão tão impregnadas em nosso 
senso comum que muitos cristãos as afirmam sem nem perceber que estão contrariando o que a Bí-
blia ensina. Cada vez que alguém afirma que “criança não tem pecado”, ainda que sem saber, está re-
petindo Rousseau e não a Bíblia. A Bíblia é clara sobre a condição espiritual em que todos nascemos: 
Pecadores – “Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe.” 
(Salmo 51.5).
Separados de Deus – “pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23).
Filhos da ira – “éramos por natureza merecedores da ira.” (Efésios 2.3).
Visão Secular Visão Cristã
Romantismo Empirismo Cristianismo
Ideia O homem 
nasce bom.
O homem não 
nasce nem bom 
nem mau
(é moralmente 
neutro).
O homem nasce mau (pecador).
Salmo 58.3; Salmo 51.5; Jeremias 
17.9; Provérbios 22.15; Romanos 5.12 
Origem da culpa Todas as culpas são atribuídas a 
algo externo. 
O pecado vem do coração.
Mateus 15.19; Provérbios 22.15
2 https://www.desiringgod.org/articles/can-i-sing-amazing-grace-if-i-was-saved-at-six
ABRE MEUS OLHOS 63
WORKSHOPS
Consequências Sentimentalismo, 
condescendência, insensibilidade e 
indiferença.
Ensino direcionado pelos desejos 
das crianças.
A criança idealizada assume um 
papel de responsabilidade. 
As crianças são melhores que os 
adultos. 
O problema está fora, logo a 
maior necessidade é um ambiente 
adequado, boas influências e boa 
educação.
Percepção, compaixão, 
sensibilidade e ação.
Mateus 18.14; Deuteronômio 6.6,7
Ensino centralizado na Palavra de 
Deus.
Romanos 10.17; Salmo 119.11
O adulto assume a responsabilidade 
na condução da criança. 
Provérbios 22.6
Crianças e adultos são pecadores. 
Romanos 3.23
O problema está dentro, 
logo a maior necessidade é a 
evangelização.
O bom comportamento é um 
objetivo secundário. 
Romanos 10.10-17
ABRINDO OS OLHOS PARA A MENSAGEM
As crianças, assim como todos os seres humanos são adoradoras. Se não adorarem a Deus, serão 
idólatras. Parafraseando John Piper, sem o Evangelho, as crianças não poderão ser salvas e não se 
tornarão adoradoras de Deus. 
Além disso, as crianças podem crer. Uma das características mais marcantes das crianças é sua 
credulidade. As crianças acreditam nas mentiras que lhes contam. Elas podem crer na verdade. Elas 
podem crer no Evangelho (Mateus 18.6). Quando duvidamos da conversão de uma criança, estamos 
duvidando da capacidade do Espírito Santo de convencer. Sem a ação dele, ninguém, criança ou 
adulto, pode ser salvo. 
A capacidade de crer se acha mais na criança do que no adulto. Nós nos tornamos menos capazes de fé, 
em vez de mais capazes: cada ano leva a mente não regenerada para mais longe de Deus, e a torna menos 
capaz de receber as coisas de Deus. (SPURGEON, 2004, p. 25)
As crianças estão prontas para crer, estão prontas para receber o Evangelho. E você, está pronto 
para compartilhá-lo? 
Em Romanos 1.16 Paulo afirma que não se envergonha do Evangelho, pois é “o poder de Deus 
para salvação de todo aquele que crê”. O poder de Deus para a salvação está na mensagem do Evan-
gelho. Tal verdade que precisa ser anunciada a todos: adultos e crianças. Portanto, para evangelizar 
uma criança é necessário apenas uma coisa: a poderosa mensagem do Evangelho. Algumas vezes, 
quando se fala em evangelização de crianças pensa-se logo em um método criativo, interessante, 
colorido... Porém, antes de qualquer coisa é necessário conhecer bem a mensagem do Evangelho 
para apresentá-la de forma clara, simples e completa às crianças. As verdades fundamentais da men-
sagem do Evangelho são as seguintes: 
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL64
WORKSHOPS
A pessoa de Deus e o amor dele pela criança.
•	 Criador – apresente Deus como o Criador de todas as coisas. Dê exemplos de coisas que Deus 
criou e deixe a criança dar exemplos também. Seja pessoal, diga: “Deus criou você”.
•	 Amor – Deus é amor. Explique para a criança que Deus a ama de forma pessoal. Diga: “Deus 
ama você”.
•	 Santo – Deus é santo. Tudo o que Ele faz é certo, justo e bom. 
•	 Céu – Explique que o céu é o lugar perfeito que Deus está preparando para seus filhos. 
Use um versículo que fale sobre o amor de Deus. Por exemplo: João 3.16; 1 João 4.8; Jeremias 31.3.
O problemado ser humano: pecado
•	 Defina pecado – Pecado é tudo que você pensa, diz ou faz que não agrada a Deus.
•	 Exemplos – Dê exemplos de pecado com os quais a criança possa se identificar, como desobe-
decer, mentir e brigar. Deixe que ela também dê exemplos. 
•	 Natureza pecaminosa – já nascemos com vontade de fazer o que não agrada a Deus. Ajude a 
criança a entender que todas as pessoas são pecadoras, inclusive ela. 
•	 Castigo - O castigo que todos merecemos por nosso pecado é ficar separado de Deus para 
sempre.
Use um versículo que fale sobre o pecado. Por exemplo: Romanos 3.23; Rm 6.23a; Rm 5.12; Salmo 
51.5; Eclesiastes 7.20. 
A solução de Deus: perdão dos pecados por meio de Jesus Cristo.
•	 Filho perfeito de Deus – Jesus é o próprio Deus que veio a este mundo como homem e viveu 
uma vida perfeita, sem pecado. 
•	 Tomou nosso castigo – Jesus, de boa vontade, escolheu se entregar para levar o castigo por 
nossos pecados.
•	 Derramou seu sangue – Jesus derramou seu sangue, ou seja, entregou a própria vida para 
perdoar nossos pecados. 
•	 Morreu e ressuscitou – Jesus morreu na cruz por nossos pecados, mas ressuscitou ao terceiro 
dia. Agora está vivo no céu, governando sobre tudo.
Use um versículo que fale sobre Jesus e sua obra. Por exemplo: 1 Coríntios 15.3,4; 1 João 1.7; 1 Timó-
teo 1.15a. 
Essas são as verdades fundamentais da mensagem da salvação. No entanto, para que a apresen-
tação do Evangelho seja completa, é necessário que se faça a chamada ao arrependimento. Aquilo 
que chamamos de apelo ou convite (2 Coríntios 5.20). Quando Pedro finaliza seu sermão no Dia de 
Pentecostes, as pessoas se perguntam o que devem fazer a partir dali e Pedro prontamente respon-
de: arrependam-se. Fazemos convite porque a mensagem da salvação exige uma resposta. 
O convite para crer em Cristo como Salvador.
•	 Leia e explique um versículo de condição e promessa, como por exemplo: João 1.12; João 3.16; 
Atos 16.31; João 5.24; Romanos 10.13; João 3.36.
ABRE MEUS OLHOS 65
WORKSHOPS
•	 Explique o versículo enfatizando a condição de Deus (o que a criança deve fazer) e a promessa 
de Deus (o que Deus promete como resultado). 
•	 Por exemplo, se usar João 3.36: “Quem crê no Filho tem a vida eterna”, explique para a criança 
que ela deve crer em Jesus (o que significa reconhecer que tem pecado e acreditar de todo co-
ração que Jesus morreu e ressuscitou para perdoar seus pecados) e que como resultado Deus 
lhe promete vida eterna (que é a vida para sempre perto de Deus. Esta vida começa no mo-
mento em que se crê em Jesus e nunca terá fim. Um dia você poderá viver perto dele lá no céu). 
•	 Explique que para ter os pecados perdoados é necessário: reconhecer que é pecador, crer, ou 
seja, acreditar de todo coração que Jesus Cristo morreu na cruz no seu lugar e que ressuscitou 
para ser seu Salvador e receber Jesus como Salvador pessoal. 
A Bíblia diz que “se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que 
Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” (Romanos 10.9). Se a criança responder positiva-
mente ao convite, ajude-a a fazer uma oração manifestando sua fé em Jesus. Se a criança for tímida 
ou precisar de ajuda para se expressar com as próprias palavras, você pode falar e pedir que ela 
repita a oração. Nesta oração a criança precisa: reconhecer que é pecadora, dizer que crê que Jesus 
morreu e ressuscitou para perdoar seus pecados e que deseja recebê-lo como seu Salvador. Lembre-
-se de enfatizar a seriedade da decisão. 
Ajude a criança a ter segurança de salvação.
A segurança da criança não deve estar no fato de ter feito uma oração, levantado a mão ou aten-
dido ao apelo. A segurança deve ser baseada unicamente na fé depositada no Senhor Jesus, em seu 
sacrifício na cruz. Crer é o que salva - não fazer uma oração. Por este motivo é tão importante utilizar 
um versículo da Bíblia para fazer o convite. Isto vai ajudar a criança a basear sua salvação na condi-
ção e na promessa do versículo e não em seus sentimentos ou no que alguém disse. A segurança de 
salvação deve se basear naquilo que Deus prometeu em sua Palavra. 
Além disso, a criança precisa entender que a salvação não se trata somente de ir para o céu algum 
dia. O relacionamento com Deus começa no momento em que ela recebe Jesus como salvador! 
Deus estará presente em sua vida e vai ajudá-la a fazer o que é certo. Ajude a criança a entender que 
Deus estará sempre com ela. Use Hebreus 13.5b.
Ensine os passos básicos para o crescimento e nova vida em Cristo:
•	 Confissão de pecados – explique que confessar é contar para Deus, na mesma hora, o que 
você fez de errado, admitindo que o que você fez é pecado. 
•	 Oração – explique que orar é conversar com Deus e que ela pode falar com Ele a qualquer 
momento todos os dias. 
•	 Leitura da Bíblia – instrua a criança a ler e obedecer a Bíblia. Os livros de Marcos e Provérbios 
são excelentes para começar. 
•	 Comunhão com outros cristãos – oriente a criança a frequentar uma igreja e uma classe de 
Escola Dominical. Se possível, acompanhe esta criança e inicie um discipulado. 
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL66
WORKSHOPS
ABRINDO OS OLHOS PARA OS MÉTODOS
Se aplicados da maneira correta, os métodos são grandes aliados para que a mensagem seja 
comunicada à criança de forma clara, simples e completa. 
 
 
 
 
 
 
Ainda existem muitos outros métodos. Mas lembre-se: um método, por melhor que seja, jamais 
será substituto para a mensagem. Você precisa conhecer muito bem a mensagem da salvação para 
ser capaz de avaliar e utilizar os métodos adequadamente. Não dependa de métodos, conheça mui-
to bem a mensagem e esteja preparado para apresentá-la a tempo e fora de tempo (2 Timóteo 4.2) 
de forma clara, simples e completa às crianças. 
Método das cores:
Livro sem Palavras e 
suas variações
Figuras/ Símbolos
Dedos Histórias Bíblicas
Folhetos evangelísticos
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OH, DIA FELIZ, 
QUANDO EU CRI E A VIDA 
ETERNA EU GANHEI
Você já aceitou o Senhor Jesus 
como o seu Salvador?
Você já tem um coração limpo?
Você pode falar com ELE agora mesmo!
“Querido Deus, eu estou triste e 
arrependido pelos meus pecados e peço 
que o Senhor tire do meu coração todo o 
pecado e o lave com o sangue de Jesus. 
Faça o meu coração fi car limpinho e me 
ajude a viver para agradar ao Senhor!”
Se você já recebeu Jesus Cristo no 
seu coração, veja na próxima página 
como viver para agradar a Deus.
SIM, LENDO A BÍBLIA 
E ORANDO, NA GRAÇA 
EU CRESCEREI
“Quem crê no Filho tem a vida eterna; 
já quem rejeita o Filho não verá a vida, 
mas a ira de Deus permanece sobre ele.” 
(João 3:36)
“Cresçam, porém, na graça e 
no conhecimento de nosso Senhor e 
Salvador Jesus Cristo.” (2 Pedro 3:18)
Copyright @ 2012 Aliança Pró Evangelização das Crianças. Todos os direitos reservados.
Caixa Postal 20244 – São Paulo – SP – CEP 04035-990 – Telefone: (11) 5089-6633 - 
E-mail: ministerial.apec@apec.com.br
A mensagem deste folheto é o cântico 81 do volume 2 de Cânticos de Salvação para Crianças, 
publicação da APEC – Aliança Pró Evangelização das Crianças – Site: www.apecbr.com – 
Loja Virtual: www.apec.net.br 
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Como ir 
para o Céu?E agora, por onde 
vamos?
Mesmo seguindo ao Senhor, você ainda pode cometer pecados como: fi car com raiva, sentir vontade de mentir ou dizer palavras feias.
A Bíblia diz que você pode contar a Deus seus pecados e ele vai perdoar você: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fi el e justo para nos perdoar os pecados.” (1 João 1:9)
O Senhor Jesus 
vive em todos os que confi am nele. Ele 
quer ajudar você a fazer o que é certo.
Se você confi ou em Jesus, você pode ter certeza que está no caminho certo para ir ao Céu!Deus promete na Bíblia que: “aquele que crer no Filho tem a vida.” (João 3:36)
Você pode 
agradecer a Deus 
pelo que 
Jesus fez 
por você!
� Fale com Deus em oração e leia a Bíblia todos os dias;
� Conte aos outros o que Jesus fez por você;� Vá para uma igreja onde as pessoas também confi am em Jesus, como você.
Se seus pais prometerem que vão levar você para algum lugar, você vai acreditar?
O Senhor Jesus prometeu levar você para o Céu, se você acreditar e confi ar nele. Ele diz: “Creia em mim.” (João 14:1)Se você quer confi ar em Jesus, você pode falar com ele agora mesmo em oração:“Querido Deus, eu creio que Jesus morreu por mim na cruz. Quero deixar o meu pecado. Quero confi ar no Senhor para tirar o meu pecado e me levar um dia para o Céu.”
Copyright © 1985 European Child Evangelism Fellowship. Usado com permissão. Todos os direitos 
reservados. Publicado no Brasil pela: Aliança Pró Evangelização das Crianças. Rua Tenente Gomes 
Ribeiro, 216 – São Paulo – SP – Fone: (11) 5089-6633 – E-mail: ministerial.apec@apec.com.br
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ABRE MEUS OLHOS 67
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EXEMPLO DE DIÁLOGO DE APRESENTAÇÃO DA MENSAGEM DA SALVAÇÃO USANDO O 
MÉTODO DAS CORES (LIVRO SEM PALAVRAS)
Roteiro – Sugestão de Diálogo do Livro Sem Palavras
Introdução
Olá, tudo bem? Meu nome é … (diga seu nome). Qual o seu nome? (Deixe a criança responder). 
Quantos anos você tem? (Deixe a criança responder). Eu tenho certeza de que você gosta de ouvir his-
tórias. Quem não gosta de ouvir uma boa história? Eu tenho um livro e eu gostaria que você olhasse 
e me dissesse o que ele tem de diferente dos outros livros que você conhece? (Deixe a criança folhear 
o livro). Isso mesmo: ele não tem nenhuma palavra e nenhuma figura, só cores. Mesmo só tendo co-
res, este livro conta a história mais maravilhosa e verdadeira de todas. Esta história está neste outro 
livro, a Bíblia, a Palavra de Deus. Você gostaria de ouvi-la? Todo livro começa da primeira página, mas 
este é diferente. Ele começa da última página. 
 Página Dourada 
Esta página dourada nos fala de Deus. Deus é o criador de todas as coisas. Ele fez o ouro, o sol, 
a lua, as estrelas… Você pode me falar uma coisa que Deus criou? (Deixe a criança responder). Mas 
de todas as coisas que Deus criou tem uma que é a mais especial. São as pessoas. Isso mesmo, foi 
Ele quem criou você. Ele ama muito você. Isto está escrito aqui na Bíblia em João 3.16a: “Por que 
Deus tanto amou o mundo”. Isso significa que Deus ama todas as pessoas, incluindo você e eu. A 
Bíblia fala muitas coisas sobre Deus, uma delas é sobre a casa de Deus, que é o céu. Não é este céu 
azul onde ficam as nuvens, mas o lugar onde Deus mora e deseja que seus filhos estejam lá com Ele 
um dia. Lá no céu não existe tristeza nem dor. O céu é um lugar maravilhoso, onde só tem alegria. A 
Bíblia diz que lá no céu as ruas são feitas de ouro. Você consegue imaginar um lugar assim tão lindo? 
Mas o que há de mais especial sobre o céu é saber que Deus mora lá. Deus é perfeito e santo. Isto 
significa que Ele sempre faz aquilo que é certo, justo e bom!
Mas há uma coisa que nunca poderá entrar no céu. É o pecado. 
 Página Preta 
Pecado é tudo o que você pensa, diz ou faz que não agrada a Deus. Você pode fazer comigo? 
(Repita usando gestos). Por exemplo: falar mentira, desobedecer ao pai ou à mãe… Você pode 
me dar um exemplo de algo que você pensa, diz ou faz que seja pecado? (Deixe a criança responder). 
Nós fazemos estas coisas porque temos uma natureza pecaminosa, isto significa que eu e você já 
nascemos com vontade de fazer o que não agrada a Deus. O nosso pecado merece um castigo, que 
é ficar separado de Deus para sempre. A Bíblia diz em Rm 3.23a: “Pois todos pecaram”. Todas as 
pessoas. Os adultos e crianças. Você sabe que você também tem pecado?
Mas Deus tem um plano maravilhoso para que você e eu não sejamos castigados pelos nossos 
pecados. 
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 Página Vermelha 
Deus enviou seu Filho, o Senhor Jesus. Jesus é o Filho Perfeito de Deus. Ele é o próprio Deus 
que veio a este mundo, nasceu como um bebê, cresceu, virou um adulto e viveu uma vida perfeita. 
Jesus nunca pensou, disse ou feznada que desagradasse a Deus. Mas Ele, de boa vontade, escolheu 
se entregar para tomar o castigo que nosso pecado merecia. Jesus fez isso quando deixou que 
o colocassem numa cruz. Prenderam as mãos e os pés de Jesus na cruz, colocaram uma coroa de 
espinhos na cabeça de Jesus. O que você acha que saiu das mãos e dos pés de Jesus quando o pre-
garam na cruz? O que você acha que saiu da cabeça de Jesus quando colocaram nele aquela coroa 
de espinhos? (...) Isso mesmo: sangue. Jesus deu o seu sangue, ou seja, a sua vida, para perdoar os 
nossos pecados, porque na Bíblia está escrito em Hb 9.22b que “sem derramamento de sangue 
não há perdão”. Jesus precisava dar o seu sangue, a sua vida, por mim e por você e foi isto o que Ele 
fez de boa vontade. Ali na cruz Jesus morreu levando todos os nossos pecados. Tiraram o corpo de 
Jesus da cruz e o colocaram numa sepultura (o lugar onde os mortos eram colocados). Ele foi sepul-
tado, mas no terceiro dia aconteceu uma coisa maravilhosa: Jesus ressuscitou! Ele voltou a viver 
para nunca mais morrer. Isto está escrito em 1Coríntios 15.3,4: “Cristo morreu pelos nossos peca-
dos, segundo as Escrituras, (Escrituras é o outro nome para a Bíblia) foi sepultado e ressuscitou ao 
terceiro dia, segundo as Escrituras”. Jesus voltou a viver. Muitas pessoas viram Jesus, conversaram 
com Ele. Jesus ainda ficou mais quarenta dias aqui na Terra. Depois disso, ele voltou para o céu. As 
pessoas viram Jesus indo para o céu. É onde Ele está agora. Ele está vivo!
E agora, por causa do que o Senhor Jesus fez por você, os seus pecados podem ser perdoados. 
 Página Branca 
A. Convite
Em Jo 1.12 está escrito: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, 
deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus”. Eu vou te explicar o que este versículo quer dizer. 
Aos que: a todas as pessoas, incluindo você.
o receberam… creram em seu nome: está falando de Jesus. Receber Jesus e crer no nome de Jesus 
significa:
• Reconhecer que tem pecado;
• Crer, ou seja, acreditar de todo coração que Jesus, o Filho Perfeito de Deus, morreu na cruz no 
seu lugar e ressuscitou no terceiro dia;
• Receber Jesus como Salvador, ou seja, convidá-lo para vir morar no seu coração.
O versículo diz que quem faz isto ganha o direito de se tornar Filho de Deus: significa ser perdoado 
por Deus, ficando livre do castigo do pecado e podendo viver perto dEle para sempre. Agora e al-
gum dia, depois, lá no céu. 
Este versículo está dizendo que seus pecados podem ser perdoados, basta que você creia em 
Jesus e o receba como seu Salvador. Você gostaria de receber Jesus agora mesmo? (Deixe a criança 
responder).
• Por que você precisa receber o Senhor Jesus? (Deixe a criança responder)
• O que o Senhor Jesus fez por você? (Deixe a criança responder)
ABRE MEUS OLHOS 69
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• O que aconteceu com o Senhor Jesus três dias depois que O sepultaram? (Deixe a criança 
responder).
• Como você pode se tornar um filho de Deus? (Deixe a criança responder).
• O que você gostaria que o Senhor Jesus fizesse por você agora mesmo? (Deixe a criança 
responder).
Você pode falar isso para Deus agora mesmo. Você precisa dizer para Deus que você: 
• Reconhece que tem pecado;
• Crê, ou seja, acredita de todo coração que o Senhor Jesus morreu na cruz por você e ressuscitou;
• E quer receber Jesus como seu Salvador.
Você consegue falar isso sozinho ou gostaria que eu te ajudasse? 
Ok, eu posso te ajudar, mas lembre-se que é você quem está recebendo o Senhor Jesus e está 
falando isso para Deus. Eu vou falar e você pode repetir:
Senhor Deus… eu reconheço que tenho pecado… eu acredito de todo coração… que o Senhor 
Jesus morreu por mim… e ressuscitou… neste momento… eu quero… receber Jesus… como meu 
Salvador… Em nome de Jesus… Amém.
B. Segurança de Salvação
De quem você é filho agora? (Deixe a criança responder).
Como você sabe? (Deixe a criança responder).
Vamos ler outra vez o versículo de João 1.12, só que agora vamos colocar o seu nome:
“Contudo, ao (nome da criança) que o recebeu, ao (nome da criança) que creu em seu nome, 
deu ao (nome da criança) o direito de se tornar filhos de Deus”.
Eu vou te mostrar uma outra promessa maravilhosa que Deus tem para você. Em Hebreus 13.5b 
está escrito assim: “nunca o deixarei, nunca o abandonarei”. É Jesus dizendo que estará sempre 
com você, que nunca vai te abandonar. O Senhor Jesus vai te deixar algum dia? (Deixe a criança 
responder). Você pode colocar essa promessa nos dedos da sua mão para nunca mais esquecer. De...
maneira…nenhuma...deixarei… (agora no polegar você diz seu nome). Isso mesmo! O Senhor Jesus 
nunca vai te deixar. E olha o que está escrito em Hb 13.6b: “O Senhor é o meu ajudador”. O Senhor 
Jesus vivendo no seu coração, vai ajudá-lo a fazer o que é certo. 
E quando você se torna filho de Deus, Ele quer que você o conheça melhor. 
 Página Verde 
Esta cor verde nos ajuda a lembrar das coisas que crescem, como a grama, as plantas, as árvores... 
Como filho de Deus, você também precisa crescer, mas não estou falando de ficar grandão assim 
do meu tamanho, estou falando de aprender mais sobre o Senhor Jesus. A primeira coisa que você 
precisa aprender é que quando fizer alguma coisa errada, você precisa confessar o seu pecado. Con-
fessar é contar para Deus, na mesma hora, o que você fez de errado, admitindo que o que você 
fez é pecado. A Bíblia diz em 1 Jo 1.9 que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo 
para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”. Deus sabe quando você peca, 
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mas Ele quer que você confesse logo que perceber que agiu mal, e Ele promete que perdoará seu 
pecado. Como filho de Deus, você pode contar com a ajuda dEle para não errar mais. Peça a Deus 
que o ajude a não pecar novamente e agradeça a Ele por perdoar você. 
Há mais quatro coisas que você deve fazer para aprender mais sobre Jesus:
1. Orar: orar é falar com Deus. Ele é seu Pai. Você pode falar com Ele a qualquer momento, todos 
dias.
2. Ler e obedecer a Bíblia: você tem uma Bíblia na sua casa? Então você pode começar pelo livro 
de Marcos. Este livro conta a história da vida de Jesus. Cada número deste é um versículo. Como 
você tem oito anos, pode ler oito versículos por dia.
3. Outra coisa que você deve fazer é testemunhar: testemunhar é falar de Jesus para outras pes-
soas. Conte o que Jesus fez por você: como Ele perdoou os seus pecados e fez de você um filho 
de Deus. Você conhece alguém que já tem Jesus no coração? (Deixe a criança responder). Então 
esta pode ser a primeira pessoa para quem você vai contar.
4. Ir à igreja e à Escola Dominical: Lá na igreja você vai encontrar outras pessoas que também 
fazem parte da família de Deus. A Escola Dominical é diferente da escola que você vai. É uma 
escola que ensina sobre Jesus. 
CONCLUSÃO
Eu gostaria de deixar este folheto para você ler depois. Ele também fala um pouco sobre isto tudo 
que nós conversamos. Agora você pode orar agradecendo a Deus pelo que Jesus fez por você. Você 
pode dizer “muito obrigado” para Deus por te perdoar e fazer de você um filho dEle. Logo depois, eu 
vou orar por você (deixe a criança orar e, em seguida, ore por ela).
_____________________________
* Todos os versículos usados neste modelo estão na Nova Versão Internacional. Caso sua Bíblia esteja 
em outra versão, esteja atento para fazer as devidas alterações.
Bibliografia:
ALIANÇA PRÓ EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS. Apascenta meus cordeiros: metodologia para um bom ministério com crianças. 
São Paulo, 2018.
BÍBLIA – Bíblia de Recursos para o ministério com crianças. 1ª edição. São Paulo: Hagnos, 2003.
CELETI, Gilberto. Os ataques do inimigo às crianças: um alerta aos pais e educadores. 3ª edição. São Paulo: APEC – Aliança Pró 
Evangelização das Crianças, 2014.
DALRYMPLE, Theodore. Podres de mimados: as consequências do sentimentalismo tóxico. 1ª edição. São Paulo: É Realizações, 2015. 
DOHERTY, Sam. Bases bíblicas para aevangelização das crianças. 2ª edição. São Paulo: APEC – Aliança Pró Evangelização das 
Crianças, 2014.
DOHERTY, Sam. Por que evangelizar crianças? 3ª edição. São Paulo: APEC – Aliança Pró Evangelização das Crianças, 2013.
PIPER, John. Can I sing ‘Amazing Grace’ if I was saved at six. www.desiringgod.org, 2017. Disponível em: https://www.desiringgod.
org/articles/can-i-sing-amazing-grace-if-i-was-saved-at-six. Acesso em 23 de agosto de 2021.
PIPER, John. Evangelização e missões: proclamando o evangelho para a alegria das nações. 1ª edição. São José dos Campos: 
Editora Fiel, 2013. E-book - Kindle.
PORTELA NETO, Francisco Solano. O que estão ensinando aos nossos filhos?: uma avaliação crítica da pedagogia contemporâ-
nea apresentando a resposta da educação escolar cristã. 1ª edição. São José dos Campos: Editora Fiel, 2012. 
SPURGEON, Charles. Pescadores de crianças: orientação prática para falar de Jesus às crianças. 1ª edição. São Paulo: Shedd Pu-
blicações, 2004.
TRIPP, Tedd. Pastoreando o coração da criança. 1ª edição. São José dos Campos: Editora Fiel, 2014.
VARGENS, Renato. O mito da bondade humana. renatovargens.blogspot.com, 2013. Disponível em: http://renatovargens.blogspot.
com/2013/05/o-mito-da-bondade-humana.html. Acesso em 21 de agosto de 2021.
WILLMER, Haddon; WHITE, Keith J. Entry point: towards child theology with Matthew 18. 1st edition. London: WTL Publications 
Ltd, 2015. E-book Kindle.
ABRE MEUS OLHOS 71
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2. CRIANÇAS DO MEU BAIRRO PARA CRISTO
Ganhe a visão conhecendo a experiência da equipe da APEC de Manaus para aplicar no 
seu bairro.
Glaucilene A. R. Daniel, Andressa L. Sarmento e Elisangela P. Lima
O FUTURO DA NAÇÃO ESTÁ NAS MÃOS DAS CRIANÇAS. 
O FUTURO DAS CRIANÇAS ESTÁ EM NOSSAS MÃOS!
I. INTRODUÇÃO: A história do velho sábio.
II. O QUE SERÁ DAS CRIANÇAS?
O que será das crianças da sua cidade? Da sua família? Do seu bairro?
Nunca foi tão URGENTE evangelizar e discipular as crianças com a palavra de Deus. Se não rea-
lizarmos um esforço conjunto, agora, poderemos perder esta geração para o inimigo das nossas 
almas, Satanás, que tem investido pesado na doutrinação das crianças. 
III. A BÍBLIA NOS APRESENTA DUAS OPÇÕES
A. Crianças que não conhecerão o Senhor e por isso irão desprezá-lo. (Juízes 2:10)
B. Crianças que conhecerão o Senhor e andarão nos seus caminhos. (Salmo 78:6,7)
IV. A SUA ESCOLHA HOJE, DETERMINARÁ O QUE AS CRIANÇAS SERÃO NO FUTURO
A. Escolha hoje, cumprir com o seu dever. (1 Coríntios 9:16)
B. Escolha hoje, anunciar o Evangelho da Salvação as crianças. (2 Coríntios 6:2)
C. Escolha hoje, ensinar as crianças no caminho do Senhor. (2 Pedro 3:18; Salmo 78:4,7)
D. Escolha hoje, ser um exemplo dos seus ensinamentos. (Efésios 4:8,9)
V. O TEMPO É AGORA.
“Remindo o tempo, porquanto os dias são maus.” (Efésios5:16)
*Uma pesquisa aponta que:
75% das pessoas vivem das realizações do passado (eu fui, eu fiz, eu era...)
20% das pessoas vivem ansiosas pensando no futuro (quando eu terminar tal coisa, quando eu 
tiver tal recurso, etc.)
5% somente das pessoas vivem no presente e experimentam a realidade.
Não temos dúvidas em que o tempo atual é de tempo muito difícil para toda a humanidade. Acho 
que, na minha geração, nunca se viu algo tão devastador durante este tempo de pandemia. Com a 
crise do novo coronavírus, tudo teve um aumento significativo tais como: stress, medo, solidão, in-
certeza, violência, morte, fome, suicídio e outros. Escolas foram fechadas, Igrejas encerraram as suas 
atividades. E agora, o que fazer para que o evangelho continue sendo pregado entre as crianças? 
Será que devemos esperar tudo isso passar? A resposta é, NÃO! Pois o Senhor diz em 2 Timóteo 4:2 
“Prega a palavra, insta, (em tempo e fora de tempo) quer seja oportuno, quer não.” 
IV. A SOLUÇÃO QUE VEIO DE DEUS
Depois de muita oração e de clamor ao nosso Deus, pedindo para que ele nos mostrasse o que 
faríamos naquele momento para continuar alcançando as crianças com a palavra de Deus, veio 
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL72
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a ideia de realizarmos uma classe de cinco dias online. Onde alcançaríamos as crianças em seus 
próprios lares!
Depois de muita oração e de clamor ao nosso Deus, pedindo para que Ele nos mostrasse o que 
faríamos naquele momento para continuar alcançando as crianças com a palavra de Deus, veio a 
ideia de realizarmos um Clube Bíblico Online.
Nosso objetivo era ajudar as Igrejas que não estavam realizando nenhuma atividade com as 
crianças devido a pandemia, e também continuar alcançando as crianças que não tinham contato 
nenhum com as igrejas. Decidimos primeiro viver a experiência em realizar o projeto com as crian-
ças, para depois desafiar as igrejas. 
Clube Bíblico Online em 2020 
• Oração – Sabemos que a evangelização é uma guerra espiritual e que é necessária muita ora-
ção para se obter a vitória. (Jeremias 33.3)
• Gravação das aulas – Em todo Projeto, para que o objetivo seja alcançado é fundamental que 
haja o preparo.
• Confecção e entrega dos convites – “A propaganda é a alma do negócio”. É preciso divulgar 
bastante para que as crianças participem. Mas como divulgar se não podíamos sair de casa?
• Envio das aulas – Depois de tudo preparado, chegou o dia e o grande momento de iniciar o 
“Clube Bíblico Online” e desfrutar as bênçãos prometidas pelo Senhor Jesus.
• Novos coordenadores – As crianças ficaram tão empolgadas com o Clube Bíblico Online que 
começamos a desafiar os voluntários e ex-alunos a enviarem as aulas gravadas para suas igrejas 
e as crianças ao redor de suas casas. Foi uma benção! “O Senhor abriu os olhos...” e muitas crian-
ças foram alcançadas através desse projeto em plena pandemia no ano de 2020.
Projeto “Crianças do meu bairro para Cristo” em 2021
• Oração – Que estratégia missionária maravilhosa! Evangelizar, discipular e integrar a crian-
ça na igreja local. A nossa oração era: Senhor, peço-te que abra os olhos dele para que veja. 
(2 Reis 6.17a)
• Planejamento do Projeto em cada zona da cidade – A ideia é avançar geograficamente em 
cada área, com o alvo de preparar outros para alcançar TODAS as crianças.
• Gravação das aulas – Com um pouco mais de preparo na área da tecnologia, seguimos para 
mais um desafio.
• Preparo dos alunos – Ser o “porta-voz” ou a “boca de Deus” para as crianças é um grande 
privilégio e também uma grande responsabilidade. 
1. Grande Operação Impacto no mês de julho – O Projeto “Crianças do meu bairro para Cristo”, 
alcançou seu objetivo. Em muitos bairros de Manaus-AM, crianças que estão fora do alcance das 
igrejas evangélicas ouviram a mensagem de salvação e receberam Jesus como o seu Salvador.
2. Discipulado das crianças alcançadas – Nossa oração foi ouvida. O Senhor abriu os olhos e 
eles viram... (2 Reis 6.17b)
George Barna disse:
Uma criança conduzindo seu coleguinha aos pés de Jesus para uma experiência 
transformadora é um dos meios mais eficientes e produtivos de evangelismo. 
ABRE MEUS OLHOS 73
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Cremos que assim como o Projeto está sendo uma benção nos bairros do Amazonas, pode ser 
uma benção no seu bairro também. 
VI. O QUE OS MEUS OLHOS VIRAM
Testemunho: 
Olhando pelos olhos da fé no período da residência missionária em plena pandemia no ano de 2020.
Dúvidas, incertezas, e uma direção vindo de Deus através de sua Palavra em Colossenses 4:5 “Se-
jam sábios no procedimento para com os de fora, aproveitem ao máximo todas as oportunidades. ” 
O Senhor abriu meus olhos para aproveitar as oportunidades e assim alcançar as crianças que 
estão fora da igreja.
Pude ver o agir de Deus na preparação do clube bíblico online, tudo estava sob o controle do 
soberano Deus, tudo pronto! Crianças convidadas, grupo do WhatsApp criado para enviar as aulas.
Vi a poderosa mão de Deus e ação do Espirito Santo na conversão de uma criança de 5 anos após 
a aula gravada do clube bíblico online.
Tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, no ano de 2021, assumir o cam-
po da Zona Sul de Manaus.
Olhando paraas crianças que moram nos bairros da Zona Sul foi proposto o projeto “Crianças 
do meu bairro para Cristo”, Deus estava mostrando a oportunidade de alcançar mais crianças de 
forma online e presencial.
O início não foi fácil grandes perdas familiares e de amigos, pai com covid/19, mãe na UTI, mas 
Deus chama Ele capacita só devemos entregar tudo nas mãos do Senhor e confiar que Ele está no 
controle de TODAS as coisas e que dá sabedoria mesmo que você diga que não tem experiência, 
mesmo duvidando e assim o Senhor renovava minhas forças a cada dia.
Não está sendo fácil, mas não temos tempo a perder nossas crianças estão sedentas para ouvir o 
Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
João 4:35 - “...Levantai os vossos olhos, e vede...
VII. CONCLUSÃO: 
Nossa estratégia de trabalho mudou desde março de 2020. Hoje estamos alcançando as crianças 
através das ferramentas digitais. Também estamos treinando, animando e ajudando irmãos e igrejas 
para que retornem e continuem com o trabalho da evangelização das crianças no amazonas, pois o 
que faremos agora determinará o que elas serão amanhã!
“O FUTURO DA NAÇÃO ESTÁ NAS MÃOS DAS CRIANÇAS. 
O FUTURO DAS CRIANÇAS ESTÁ EM NOSSAS MÃOS!
Sugestão do Curso: 
• TEDE – Tecnologias Digitais para Educadores
 Profª Sunamita: (21) 99393-3938
Bibliografia
• Super 5 – Lares aberto aos pais (Editora APEC)
• Site: https://www.apec.com.br/site/
• Blog: Gilberto Celeti
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL74
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3. A BOLA QUE FALA 
Aprenda a usar a bola de futebol, este recurso bem brasileiro, para conduzir crianças a 
fazerem parte do Time de Deus.
Carleni Araujo
“Você já viu menino que fala?” (Sim!)
“E menina que fala?” (Sim!) 
“E bola que fala?” (Rostinhos confusos.) 
É assim uma ótima introdução ao ensinar sobre a mensagem de salvação nesse projeto. As crianças 
sabem muito bem que uma bola não fala porque ela não tem vida, não tem boca e nem voz. Porém, 
brota uma curiosidade em relação ao tema, porque a expectativa é que elas ouvirão ao extraordinário. 
Como não falar de uma mensagem tão extraordinária como a da salvação? O próprio Senhor 
Jesus não quis que as pessoas se calassem quando a multidão de discípulos louvou a Deus pelos mi-
lagres que Ele tinha feito entre eles. Quando os fariseus, pessoas que tinham aparência de tementes, 
mas eram apenas religiosos de fachada, falaram com Jesus sobre esse “escândalo” aos olhos deles, 
Jesus disse: “Eu lhes digo... se eles se calarem, as pedras clamarão” (Lucas 19:40 NVI). 
Não estou falando que as pessoas pararam de falar e, por isso, a bola está falando, mas eu desejo 
e creio, espero que você também deseje, que esse tempo não chegue, mas que aproveitemos todos 
os meios possíveis para que a mensagem mais preciosa de todas não seja calada, mas que seja pro-
clamada. A mensagem é: Deus fez um grande milagre enviando o Senhor Jesus para morrer na cruz 
por causa das nossas transgressões, depois completou com o milagre da ressurreição, ao terceiro 
dia, para nossa justificação (Romanos 4:25).
DE ONDE VEIO A IDEIA?
A ideia do projeto, que primeiramente começou como “Bola na Escola”, veio do nosso líder, o 
superintendente da APEC, pastor Gilberto Celeti e foi muito bem recebida por muitos evangelistas 
no Brasil todo. Inclusive, ouvi falar que fora do Brasil foi usada também. Quando você tem uma ideia 
pronta e só precisa colocar em prática, diminui bastante seu tempo de planejamento. Pensando em 
bola, qual seria a ligação para o evangelismo? 
POR QUE BOLA?
Nem precisamos olhar em pesquisas para saber que o futebol é o esporte favorito das crianças 
em todo o Brasil, mesmo que tenha outros esportes que elas praticam. Se não tiver nada mais, sem-
pre os pequenos encontram um jeito de jogar bola, nem que for levando de casa, caso na escola 
não tenha. Esse fascínio pela bola é bem claro desde o momento que entramos na sala de aula em 
algumas escolas com o projeto Bola que Fala. A bola é usada não somente para brincadeiras de fu-
tebol, mas também para queimada, vôlei, bola ao centro e bobinho, entre dezenas de outras que as 
criativas crianças brasileiras inventam.
Por isso, enquanto você expõe a mensagem com um programa criativo e bem elaborado, boa 
parte da atenção da garotada está garantida ao falar de um objeto tão familiar para eles. Além da 
possibilidade de fazer a ligação do assunto do evangelho com vários temas que envolvem a bola, 
como “time”, “falta”, “copa do mundo”, “treino”, “prêmio”, entre outros.
QUEM PODE FAZER?
A igreja precisa obedecer a ordem de Jesus: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a 
todas as pessoas.” (Marcos 16:15) Todos os salvos receberam essa ordem, então aqueles que querem 
ABRE MEUS OLHOS 75
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obedecer podem se preparar em treinamentos com as APECs locais, ou simplesmente pegar o ma-
terial, se preparar em oração e estudo, e ir até as crianças.
QUANDO PODE SER FEITO?
Durante o período de aulas, pode ser desenvolvido nas escolas, porém em qualquer época é pos-
sível alcançar as crianças nos lares, nas praças, nas praias, nas feiras, nos hospitais, nas creches, nas 
casas de passagens e muitos outros.
ONDE APRESENTAR O PROJETO
O projeto pode ser apresentado em toda ocasião oportuna, ou não, pois o apóstolo Paulo ainda 
disse: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não...” (2Timóteo 4:2 ARA) Eu mesma já tive 
oportunidade de apresentar o projeto em igrejas, aldeia indígena, lares e, onde mais tive oportuni-
dade, em escolas. 
Por ser um ensino completo do evangelho, por mais que seja curto, numa única oportunida-
de de apresentação as crianças que assistem podem compreender perfeitamente a mensagem e 
tomar uma decisão de receber a Cristo. Sabemos que a nossa tarefa é entregar com fidelidade a 
mensagem. Depois, podemos deixar com o Espírito Santo o papel de convencê-las do pecado, pois: 
“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8 NVI). No ano de 
2014, logo depois do lançamento do projeto, tive oportunidade de alcançar mais de 6000 crianças 
em várias escolas, onde nenhuma rejeitou o projeto.
Além disso, a experiência de apresentar o projeto na aldeia foi bastante válida, pois a mensagem 
é simples com figuras atraentes e acessíveis ao entendimento de todas as idades e etnias.
No ambiente da igreja local, a apresentação para as crianças na presença dos demais adultos sur-
preendeu até mesmo os crentes, pois viram a facilidade como foi feito o evangelismo e desafiou-os 
a irem e levar o mesmo projeto para outras instituições.
APROVEITANDO A OPORTUNIDADE NA ESCOLA
A experiência de apresentar o projeto na escola é maravilhosa, pois você já tem as crianças reu-
nidas em um lugar. As escolas onde tive a oportunidade eram tanto públicas quanto particulares. O 
meu papel é chegar e apresentar o projeto, deixando uma comunicação por escrita, o “ofício”, para a 
diretoria da escola analisar e, depois, dar a resposta. 
Ao apresentar o projeto, deve-se deixar claro que é uma apresentação de uma história da Bíblia 
e que não será citado nome de igreja ou religião, e que será feita através de contação de história, 
música e brincadeira. Geralmente, é levado o material didático para o diretor ou a diretora ver o que 
será mostrado para as crianças, inclusive a bola que será presenteada à escola, depois de finalizado 
o projeto. O objetivo é ensinar o bom comportamento através de fazer parte do Time de Deus. Essa 
linguagem é muito clara para que a escola perceba a intenção da equipe ao abordar a instituição. 
Algumas vezes, a diretoria se reúne com o Conselho Escolar para apresentar o projeto e colocar em 
votação. Outras vezes, recebemos a resposta positiva logo que é feita a apresentação e logo já ana-
lisamos a possível data da realização do projeto.
A BOLA VAI FALAR?
Temos razões o suficiente para seguir em frente alcançando as crianças, nunca perdendo tempo 
nem nos calando. Se nós calarmos, as pedras falarão! E a bola? Vai falar?
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL76WORKSHOPS
4. ENCONTROS DE NATAL
Abner Pineda
O Natal chegou! É tempo de anunciar as boas novas da salvação às crianças. Saiba como aproveitar 
esta oportunidade.
ANOTAÇÕES: _______________________________________________________________________
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5. ESTRATÉGIAS VIRTUAIS NO MINISTÉRIO INFANTIL
Conheça a experiência da equipe da APEC de Bauru e ganhe a visão de como ganhar 
crianças através das mídias sociais.
Thiago e Daiane Morais
INTRODUÇÃO
Senhor, não peço 
Que me dês alguma obra sublime que é Tua, 
Um chamado nobre ou tarefa prodigiosa. 
Dá-me uma criança para apontar o caminho 
Pela estrada estranha e doce que leva a Ti. 
Dá-me uma vozinha suave para orar comigo; 
Dois olhos brilhantes para a Tua faze ver. 
A única coroa que desejo, Senhor,
É esta, que eu possa ensinar uma criança. 
Não peço que venha um dia a colocar-me 
Entre os sábios, os notáveis, ou os grandes. 
Só peço que serenamente, de mãos dadas, 
Uma criança e eu um dia entremos pelos portões. 
Autor desconhecido 
(DRESCHER, J M. Sete necessidades básicas da criança, págs. 92-93)
•	Gênesis 3
Crise:
•	 Diante de uma pandemia mundial; 
•	 Diante de crianças se perdendo em pecado. (Romanos 3:23; 1 Co 2:14)
Oportunidade:
•	 De utilizar da tecnologia para entrar nos lares das crianças; 
•	 De compartilhar a mensagem da salvação para que crianças ouçam e se arrependam. 
 (João 3:16)
I. AS ESTRATÉGIAS VIRTUAIS E AS CRIANÇAS
As crianças passam, em média, 53 horas por semana ocupadas com aparelhos eletrônicos, o que 
significa muito mais tempo diante das telas do que interagindo com os pais ou outras pessoas. Estão 
conectadas – filmes, desenhos, músicas, jogos, escola, igreja.
Antigamente os aparelhos de TV eram imensos, e ficavam no meio da sala onde os pais acom-
panhavam de perto todos os programas que os filhos assistiam como se fossem vigias controlando 
tudo o que era exibido em casa. A realidade hoje é completamente diferente, é raro encontrar uma 
casa com apenas um aparelho de TV e dificilmente os pais conseguem controlar o que as crianças 
estão vendo mesmo com o “controle dos pais”.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL78
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A tecnologia facilita tudo para todos, seja através de aplicativos, jogos, sites de ajuda, pesquisa 
ou entretenimento, mas também há um lado sombrio por trás dela. Pense em alguns dos perigos ao 
usar a internet e as redes sociais:
• perda da noção de tempo,
• lentidão em raciocínios, 
• vício, 
• golpes, 
• pedofilia, 
• pornografia, 
• outros.
De acordo com uma pesquisa de âmbito nacional feita com alunos do 4º ao 8º ano:
• 42% sofreram bullying enquanto estavam on-line (um em cada quatro passou por essa expe-
riência mais de uma vez).
• 35% sofreram ameaças on-line (cerca de um em cinco sofreu ameaças mais de uma vez).
• 21% receberam e-mails ou outros tipos de mensagens contendo palavras maldosas ou amea-
çadoras.
• 53% admitiram ter enviado textos on-line com palavras maldosas ou ofensivas a outra pessoa.
• 58% não contaram aos pais nem a um adulto sobre as ofensas que receberam on-line.
Vale lembrar que as redes sociais, em geral, só aceitam inscrições de crianças de 13 anos para 
cima. O Estatuto de proteção de privacidade on-line para crianças, proíbe os sites de obter informa-
ções pessoais de menores de idade. No entanto, conforme você já deve saber por experiência pró-
pria ou de amigos, muitas crianças mentem a idade, e há mais de 7,5 milhões de menores de idade 
inscritos nas redes.
O tempo demasiado diante das telas cria “crises”, rouba “oportunidades” de transmitir ensinamen-
tos, trocar ideias a respeito das lembranças da família e estabelecer vínculos entre pais e filhos. 
A facilidade em fazer amigos on-line torna os relacionamentos da vida real frustrantes - basta pro-
curar outro amigo se alguém estiver incomodando. O mundo tecnológico, torna a criança o centro 
do universo.
Nunca é tarde demais para fazer o que é saudável!
II. O USO DE ESTRAGÉGIAS VIRTUAIS PARA ALCANÇAR AS CRIANÇAS PARA CRISTO
Diante da crise, aproveitando as oportunidades, precisamos criar boas estratégias para o melhor 
alcance das crianças dentro do ministério infantil de nossas igrejas ou fora delas. 
Como APEC Bauru, localizada no interior de São Paulo, podemos compartilhar várias estratégias 
que utilizamos para o alcance das crianças e também para o treinamento de professores desde o iní-
cio da pandemia, em março de 2020. Foram vários encontros em aplicativos como Zoom, Microsoft 
Teams, Meet, Youtube, entre outros. Mas nosso desafio não é apenas falar sobre o que fizemos, mas 
sobre o que você pode fazer a favor da salvação das crianças.
Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como 
sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Efésios 5:15-16
ABRE MEUS OLHOS 79
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Quais estratégias virtuais VOCÊ tem usado para alcançar as crianças do ministério infantil de sua 
igreja? As crianças têm ouvido a Palavra de Deus, mesmo quando não podem estar presentes no 
templo? E as crianças perdidas no pecado? Como VOCÊ tem ido até elas? Tem desenvolvido novas 
estratégias?
• Estratégia é um método para alcançar um objetivo ou resultado específico - um plano traçado.
Que sua oração seja como o tema deste Congresso: ABRE MEUS OLHOS.
Muito frequentemente nossos olhos estão fechados e precisamos orar: “Ó Deus, me ajude a 
enxergar a profunda necessidade espiritual das crianças e a possibilidade delas se perderem 
para sempre”. Quando tivermos esta visão das crianças e de suas necessidades, nossos corações 
irão, como o do Salvador, ser tocados com compaixão e poderemos alcançá-las com o Evangelho. 
(DOHERTY, S. Obediência à visão celestial, pág. 32)
III. CARACTERÍSTICAS DE UMA EFICIENTE ESTRATÉGIA VIRTUAL
Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda 
a paciência e doutrina. 2 Timóteo 4:2
Um programa online para alcançar crianças, precisa ter algumas características:
• Deve ser bíblico – Não caia na tentação de pensar apenas em atrair a atenção das crianças com 
brincadeiras e atividades que elas gostam, mas lembre-se de que a Palavra de Deus é “viva e 
eficaz” e capaz de atrair o pecador, seja ele criança ou adulto. É a Palavra que irá transformar a 
vida das crianças. Ela deve ser o centro, o ponto alto da programação.
• Deve ter conteúdo de qualidade – Ensino bíblico evangelístico e de crescimento através da li-
ção bíblica, memorização de versículos, cânticos, brincadeiras de revisão etc. Lembre-se de que 
todo o programadeve girar em torno do tema escolhido. Ao contar histórias, segure o cartaz 
como se estivesse na sala de aula com as crianças. (Procure cursos de capacitação na APEC mais 
próxima ou faça o C.I. - E.A.D.) 
• Deve ser atraente/interessante – O fato de ser bíblico não significa ser algo monótono e sem 
vida. Use cenários coloridos, recursos visuais variados para as diferentes partes do programa, 
fantoches, bonecões. Brinque enquanto ensina cânticos ou memoriza o versículo bíblico. 
• Deve ser variado – As crianças são curiosas e esperarão com expectativa como será o próximo 
programa. 
• Deve permitir a participação das crianças – Possibilite a participação das crianças responden-
do perguntas, enviando desenhos, cartinhas. As crianças amam ouvir seu nome citado no 
programa. 
Dicas importantes ao fazer live ou gravação:
• Ao fazer a live, treine “a aula” e deixe tudo preparado com antecedência;
• Se for o caso, faça a gravação antecipada e faça uma boa edição para depois postar o vídeo com 
uma qualidade melhor;
• Procure programas de edição gratuitos para computador ou para celular, conforme sua neces-
sidade;
• Cuidado ao utilizar materiais com direitos autorais, não deixe de dar os créditos;
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL80
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IV. CONCLUSÃO
Diante de tudo isso, nosso desejo é de que através das redes sociais que você e as crianças têm 
acesso e facilidade como: Youtube, Zoom, Meet, WhatsApp, Facebook, Instagram, Telegram, etc, 
crianças conheçam a Cristo e sejam salvas. Faça o que estiver ao seu alcance, em oração, para que 
muitas crianças possam conhecer a graça salvadora de Cristo e crescerem n’Ele através das mais va-
riadas estratégias. Não deixe também de orientar as crianças para terem equilíbrio com o tempo que 
passam conectadas às redes sociais. 
Alcance crianças através das mídias sociais, mas não fique apenas nelas. Vá para as ruas, para nas 
praças, entre nas escolas, visite projetos, alcance as crianças fora das telas. Elas estão à sua espera. 
Peça ao Senhor que abra seus olhos para a grande necessidade de alcançá-las seja dentro ou fora 
das mídias sociais. Que o Senhor o conduza no caminho certo.
Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo 
os seus feixes. Salmos 126:6
APÊNDICE
Teste: Seu aluno passa tempo exagerado diante das telas? 
As questões simples a seguir podem ajudar a determinar se o tempo diante das telas está prejudi-
cando ou não a saúde geral de seu aluno. Peça ajuda dos pais para responder às perguntas. Marque 
cada questão usando a seguinte classificação.
0 = Nunca ou raramente
1 = De vez em quando
2 = Geralmente
3 = Sempre
 Seu aluno se irrita quando o pai pede que saia da frente da tela para jantar ou realizar outra 
atividade.
 Seu aluno pede ao pai para que compre um aparelho digital, como tablet, mesmo depois do 
pai ter dito não.
 Seu aluno tem dificuldade de terminar o dever de casa porque está ocupado vendo televisão 
ou jogando videogame.
 Seu aluno se recusa a ajudar em tarefas domésticas por preferir brincar com aparelhos ele-
troeletrônicos. 
 Seu aluno pede para jogar videogame ou brincar com outra atividade eletrônica, mesmo 
depois de seus pais o terem negado.
 Seu aluno não pratica atividades físicas por ao menos uma hora ao dia.
 Seu aluno não faz contatos visuais com outras crianças ou pessoas em geral.
 Seu aluno prefere jogar videogame a brincar ao ar livre com os amigos.
 Seu aluno não gosta de nada que não inclua aparelhos eletrônicos.
 Seu aluno fica irritado ou manhoso ao ser proibido de usar aparelhos eletrônicos por um dia. 
Se a pontuação for: 
De 10 para baixo: Seu aluno não parece passar muito tempo diante das telas. Ele é capaz de 
exercer controle atuar dentro dos limites.
ABRE MEUS OLHOS 81
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De 11 a 20: Seu aluno pode estar muito dependente das telas. Você deve orienta-lo a usar este 
tempo com mais critério e assim diminuir o contato com os aparelhos eletrônicos.
De 21 a 30: Seu aluno parece estar viciado em aparelhos eletrônicos. Oriente os pais a buscarem ajuda 
para receberem orientações sobre o controle de tempo que os filhos passam conectados nas telas.
TESTEMUNHO SOBRE O TRABALHO DA APEC BAURU
Testemunho de Eliana Chaves de Souza – equipe da APEC em Bauru
Louvo ao Senhor pela possibilidade de alcançarmos tantas crian-
ças com a mensagem do Evangelho, em tempos tão difíceis! Quan-
do parecia que estávamos “de mãos atadas” sem a possibilidade de 
continuarmos com os trabalhos regulares nas igrejas, escolas, insti-
tuições etc, “uma grande e oportuna porta se abriu” (I Coríntios 16:9) 
através do Programa “Culto no Lar para Crianças”, apresentado semanalmente, através de canal no 
YouTube, pela família Morais, a família missionária da APEC Bauru. 
Como parte da equipe de voluntários pude acompanhar de 
perto muitas lutas e dificuldades enfrentadas, especialmente 
no início das gravações, mas também muitas alegrais e vitó-
rias diante dos resultados alcançados. A cada semana o nú-
mero de inscritos aumentando, aumentava também a certeza 
de que estávamos no caminho certo, pois o alvo de ganhar 
crianças para Cristo, que arde em nosso coração, estava sen-
do alcançado muito além do que havíamos alcançado ante-
riormente através dos trabalhos presenciais. 
Durante o ano de 2020 contabilizamos em torno de 4.000 crianças e suas famílias, pertencentes a 
130 cidades de 19 estados brasileiros, além de 07 países, que foram alcançadas por meio do Progra-
ma “Culto no lar”. Este número, no entanto, provavelmente seja bem maior.
Estes programas constaram de Aula Bíblica com cânticos, oração, memorização de versículos e 
lição bíblica contendo a mensagem de salvação e ensino para o crescimento das crianças que já 
eram salvas. Foram utilizados recursos visuais para atrair a atenção das crianças, além de fantoches 
e “bonecões”. 
Crianças 
participando 
e orando 
durante o 
“Culto no lar”
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL82
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BIBLIOGRAFIA
DRESCHER, J M. Sete necessidades básicas da criança. Editora Mundo Cristão, 1976.
DOHERTY, S. Obediência à visão celestial. Editora APEC, 1997.
CHAPMAN, G; PELLICANE, A. A criança digital. Editora Mundo Cristão, 2014.
ALIANÇA PRÓ EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS. Bíblia de recursos para o ministério com crianças. 
Editora Hagnos, 1993.
Alguns desenhos das crianças enviados 
para o programa “Culto no lar”
Visita especial de Natal a alguns 
inscritos no “Culto no lar”
Crianças memorizando o versículo bíblico
ABRE MEUS OLHOS 83
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6. O TRABALHO COM CRIANÇAS É FRUTÍFERO
Abra sua visão conhecendo depoimentos e experiências que marcaram os 80 anos da 
APEC no Brasil e que vão ajudá-lo a ter um ministério frutífero.
Dalierson Sarrazin
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto 
de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes 
em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, 
e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15:4,5).
1. O QUE É SERIA UM FALSO TRABALHO FRUTÍFERO COM CRIANÇAS?
É fundamental respondermos a esta pergunta antes de prosseguirmos neste tema, isto nos aju-
dará a mantermos o foco no que realmente importa no trabalho com crianças.
Pensemos primeiramente em trabalhos com crianças que parecem frutíferos, mas que na verda-
de são fakes, falsificações de um trabalho verdadeiramente frutuoso do ponto de vista cristão.
a. Grande ajuntamento de crianças, sem propósitos eternos – 
b. Engajamento de crianças em atividades meramente socializantes e recreativas – 
c. Ter um grupo de crianças educadas, honestas, gentis e amáveis - fruto de verdadeira trans-
formação do coração ou apenas autodisciplina baseada em regras religiosas?
Todas essas coisas são importantes: Integração social, Bem-estar físico, Bem-estar emocional, In-
tegridade moral, Autodisciplina, Elevação a autoestima, contudo, deveriam ser vistas como alvossecundários ou consequências do poder transformador do Evangelho no coração da criança. 
ABRE MEUS OLHOS Senhor para que no ministério entre as crianças eu priorize os frutos que são 
de valor eterno.
2. O QUE É UM TRABALHO VERDADEIRAMENTE FRUTÍFERO COM CRIANÇAS? 
a. Trabalho que prioriza a oração em favor das crianças e com as crianças - 
A APEC surgiu em resposta a oração de um homem que, ajoelhado diante de uma bíblia e um 
globo terrestre, chorava e clamava a Deus pela salvação das crianças do mundo.
Agostinho escreveu: “É mais importante falar a Deus acerca das crianças, do que falar às crianças 
acerca de Deus!”
A Sra. Phillip D. Armour, da cidade de Chicago-EUA, foi a primeira a organizar NÚCLEOS DE ORA-
ÇÃO pela APEC. A reunião destes NÚCLEOS resultou na formação de 530 Clubes Bíblicos de Boas 
Novas que se realizavam a cada semana para atingir as crianças daquela cidade.
“Quando confiamos na organização, temos o que a organização pode fazer; quando confiamos 
na educação, temos o que a educação pode fazer; mas quando confiamos na oração, temos o que 
DEUS pode fazer!” Pr. Amzi C. Dixon
A forte ênfase na oração continua até hoje. A missão APEC, mantem seus núcleos de oração ao 
redor do mundo. Um trabalho frutífero com crianças começa com a dependência de Deus. Conheça 
o nosso programa de oração em favor das crianças: https://www.apec.com.br/site/intercessao/
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ABRE MEUS OLHOS Senhor para que eu olhe primeiramente para ti e tenha de ti a direção para 
um trabalho frutífero que glorificará o Teu nome.
b. Trabalho que prioriza a evangelização das crianças – 
As crianças precisam “nascer de novo” João 3:3. As verdadeiras virtudes cristãs, que são frutos 
almejados pelo serviço entre as crianças, somente poderão ser alcançadas mediante o poder rege-
nerador e transformador do Espírito Santo. 
As virtudes cristãs autênticas são o fruto do Espírito Santo, como lemos na carta do apóstolo Pau-
lo aos gálatas: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, 
fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.). Por isso, esta é uma condição 
primordial, indispensável sem a qual não é possível ter um trabalho frutífero com as crianças.” Gála-
tas 5:22,23
Vejamos alguns depoimentos de irmãos que investiram e que continuam focados na salvação das 
crianças por meio de estratégias propostas e desenvolvidas pela APEC em parceria com a igreja local.
Testemunho 1 - Marinalva de Boa Vista, RR – Clubes Bíblicos
• “...bênção para as crianças” (salvação)
• “...uma grande bênção na vida da igreja” (envolvimento no serviço entre as crianças)
• “...bênção para o bairro” (testemunho cristão de amor genuíno pelas crianças)
• “...muitas crianças têm aceitado a Jesus como Salvador”
• “...uma estratégia fácil e prática” 
• “...crianças ganham um sentimento de pertencimento à uma nova família, a família cristã.
Em 2020 a APEC realizou ao redor do mundo 58.616 Clubes Bíblicos.
Testemunho 2 - Leonardo de Macapá, AP - Clubes Bíblicos
• “... esse projeto mudou a minha vida”
• “... fui batizado e hoje estou integrado nas atividades da igreja”
• Alcança a criança no lugar onde ela está.
• Apresenta a mensagem numa dinâmica envolvente e interativa.
• Cativa os familiares das crianças
• Cria laços entre as famílias da comunidade e a família cristã. 
 
Testemunho 3 - irmãs Lúcia e Mariluce São Luís, MA – Escolas Bíblicas de Férias
• “...recebemos crianças além do estávamos esperando” (adesão de crianças acima do esperado)
• “... a igreja sempre se envolveu e apoiou muito o ministério infantil nesse trabalho” (envolve 
toda a igreja)
• “... crianças ficam na expectativa da próxima EBF”
• “... meninos e meninas que ultrapassam a idade para participar da EBF tornam-se voluntários”
• “... o fato de ser uma programação voltada para a criança causa uma alegria e envolvimento 
incrível”
• “... A Escola Bíblica de Férias é uma atividade já consolidada aqui na nossa igreja”
 
ABRE MEUS OLHOS 85
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Testemunho 4 - Missionária Ediane de São Paulo, SP - Escolas Bíblicas de Férias
• “... Deus me salvou aos 11 anos de idade por meio de uma EBF”
• “... uma atividade alegre e envolvente na companhia de outras crianças”
• “... ajudei a realizar EBFs”
• A missionária Ediane Sarrazin serve ao Senhor na APEC, em tempo integral, há 22 anos. 
 
Testemunho 5 - irmã Raquel de São Paulo - SP - Acampamentos e retiros
• “... meus pais investiram para que eu tivesse essa experiência com acampamentos”
• “... hoje faço parte da equipe como voluntária”
• “... privilégio ver crianças consagrando suas vidas para servir ao Senhor”
• “... tenho visto crianças sendo salvas e saindo dos acampamentos com suas vidas transforma-
das e com muitas novas amizades”
• “... os acampamentos nos proporcionam um conhecimento mais profundo de Deus e nos enco-
raja a olharmos para as pessoas assim como Ele as vê”
• “... Sim, vale a pena investir em acampamentos! Pois ali é possível a obra transformadora de 
Deus nas vidas das crianças”
Em 2020 a APEC alcançou ao redor do mundo 16.416.717 crianças com o evangelho, das quais 
5.616.810 professaram sua fé em Jesus Cristo.
ABRE MEUS OLHOS Senhor para que eu olhe com compaixão as crianças que precisam de Salva-
ção, e ajude-me a utilizar estratégias evangelísticas para um trabalho frutífero entre elas.
c. Trabalho que prioriza o discipulado –
As crianças que nascem de novo precisam ser alimentadas com o genuíno leite espiritual, a Pala-
vra de Deus, para que cresçam no conhecimento do Senhor numa igreja local.
A utilização de literaturas de qualidade – para a evangelização e para o discipulado. https://ape-
conline.com.br/ 
Testemunho 6 - Mariluce de São Luís - MA
“Hoje é dia de recordar, né!? Então vamos para um dos dias mais importantes da vida: aquele em 
que Deus me escancarou o resultado de nos permitirmos ser instrumentos em Suas mãos! No início, 
eu resisti demais a vários convites para ensinar a Bíblia para as crianças porque “não tinha dom”. Mi-
nhas irmãs, Renata e Fernanda, excelentes professoras de crianças, insistiram; Jéssica suplicou.
Talvez, no fundo, eu ainda não estivesse convencida do poder da Palavra atuando nos pequeni-
nos. Até que em uma visita, uma criança de 2 anos rebolava até o chão cantando uma música de 
conotação sexual. Aí despertei: se podem aprender isso, sem sequer falar direito, certamente enten-
dem a Bíblia.
Hoje são 10 anos de aulas na Escola Bíblica Dominical para crianças de 5 e 6 anos e há 1 ano desa-
fiada a dar aula para juniores (que pra não fugir da regra, também neguei ao Moacir e Vanessa que 
trabalhavam com os juniores). Aí Deus, em Sua infinita bondade, sabedoria e misericórdia, me mol-
da, me exorta, me ensina, me usa e diz: ‘vai’! O resultado? Os testemunhos das crianças no batismo 
que me citam como alguém importante na caminhada cristã de pessoinhas tão pequenas, mas tão 
convictas de sua fé!
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Cada vez que meus alunos mencionaram meu nome, eu chorei muuuuito pensando nesse histó-
rico de ‘nãos’ que eu disse e no que Deus fez através de mim.
Aahh...como eu amo Jesus!!
Eu nunca ousei pensar nesse momento. Eu nunca ousei pensar em alguém dizer: “eu decidi por 
Cristo numa aula da tia Mariluce porque ela falava com muita certeza”, “eu escolhi tia Mariluce por-
que ela foi importante pra que eu conhecesse a Cristo”, “obrigada tia Mariluce por me ajudar a co-
nhecê-Lo”
Miseráveis somos sem Deus. Valiosos instrumentos em Sua Poderosa mão. Que privilégio!
Eu tenho uma gratidão sem fim a todos os que insistiram nesse convite para servir às crianças, por 
todos com quem aprendi e que me ensinam até hoje...
Tenho filhos na fé! São tão valiosos quanto meus filhos gerados. Esse é o sentimento que trans-
borda em meu coração...
Amo meus alunos!
Engrandecido seja o Nome do Senhor! A necessidade do Reino nos capacita! Eis-me aqui, Deus!”
ABRE OS MEUS OLHOS Senhor e usa a minhavida como instrumento nas vidas de crianças para a 
salvação e o crescimento no conhecimento de ti.
d. Trabalho que prioriza a capacitação de seus professores – 
O lema do fundador da APEC, Jessé Overholtzer era: “Ensine a evangelizar... evangelize para ensinar!”
Testemunho 7 - Rosária de São Luís, MA - Cursos de Capacitação
• “... criança não dá trabalho, criança dá fruto!”
• “... a capacitação que recebi da APEC foi um divisor de águas na minha vida e no meu ministério”
• “... tive a visão ampliada para entender que não bastava contar histórias, era preciso evangelizar 
as crianças e conduzi-las à salvação em Jesus Cristo para que fossem discipuladas adequada-
mente”
• “... não seja apenas um professor de crianças, seja um evangelista de crianças”
• Habilitados para apresentar a mensagem da salvação em Cristo Jesus de maneira completa e 
adequada a cada criança.
• Habilitados para aplicar o conteúdo bíblico à vida da criança, contextualizando e mostrando a 
relevância dos princípios das Escrituras Sagradas para o viver diário. 
Testemunho 8 - Miss. Satie Júlia Mita, servindo ao Senhor na APEC há 54 anos
• As crianças alcançadas hoje pelo ministério infantil serão os futuros professores e missionários 
de crianças”
• “... eu tinha a ajuda de voluntários que eram treinados para um maior alcance de crianças”
• “... vale a pena trabalhar com as crianças porque um dia você vai ver essas crianças pelo mundo 
inteiro sendo missionários, pastores, servindo a Deus como líderes nas igrejas”
• “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.” 3 João 4
A APEC treinou em 2020 (em nível internacional) 273.875 pessoas.
ABRE MEUS OLHOS 87
WORKSHOPS
e. Trabalho que envolve toda a igreja local.
• O ministério com as crianças não é responsabilidade de uma única pessoa, mas de toda a igreja 
local, portanto, envolva os membros de sua igreja para um trabalho frutífero.
CONCLUSÃO
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si 
mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. 
Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque 
sem mim nada podeis fazer.” João 15:4,5
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III. ENSINO E DISCIPULADO PARA 
TRANSFORMAÇÃO DAS CRIANÇAS
1. FAST FOOD OU ALIMENTO SAUDÁVEL?
As crianças gostam mais de fast food. Muitas vezes a visão do ministério com crianças 
é mais de entretenimento do que o verdadeiro ensino da palavra de deus. Encare a 
realidade e invista no alimento saudável, o ensino da bíblia.
Natanael Cardoso Negrão
INTRODUÇÃO
O fast food é um tipo de alimento que logo nos lembra de hamburger, hot-dog, espetinho com 
linguiça, com refrigerante. Porém, mesmo que seja saboroso, não é saudável como nosso corpo 
requer.
E da mesma forma que necessitamos de alimento correto para ter um crescimento físico saudá-
vel, espiritualmente também necessitamos do genuíno alimento espiritual saudável para crescer-
mos produzirmos muitos frutos como o SENHOR deseja. 
Com este objetivo em mente é necessário questionar: Que tipo de alimento espiritual estamos 
dando para nossas crianças? É ‘fast food’ ou alimento saudável?
I. O ENSINO BÍBLICO 
A. No âmbito espiritual, o SENHOR identifica Seu povo como ovelhas ou rebanho e os líderes 
como pastores. Essa analogia é largamente usada tanto no Velho quanto no Novo Testamento. 
B. O SENHOR Jesus, em seu ministério, “viu as multidões e compadeceu-se delas porque anda-
vam aflitas e exaustas como ovelhas sem pastor.” Mateus 9.36
C. Hoje, igual a Jesus, contemplamos milhares de crianças espiritualmente famintas porque não 
há pastores que lhes alimente com a Palavra de Deus. 
Em João 10, o SENHOR Jesus identifica dois tipos de pessoas relacionadas ao trabalho com ovelhas: 
o pastor e o mercenário. Analisemos, primeiro o mercenário. 
II. CONTRATADO: MERCENÁRIO 
A. Definição - o que é: 
I. É um contratado por certo valor para cuidar das ovelhas. 
II. Ele não é o pastor das ovelhas – v. 12a;
B. Descrição - o que faz:
I. Não lhe pertencem - v. 12b; 
II. Abandona as ovelhas – v. 12c;
III. Foge e não protege do lobo – vs. 12d, 13; 
IV. O lobo ataca, dispersa e arrebata – v. 12d; 
ABRE MEUS OLHOS 89
WORKSHOPS
Infelizmente muitos líderes, professores de crianças nas igrejas podem ser comparados ao merce-
nário, por ter atitudes semelhantes.
C. Atitudes e ações:
I. Descrédito: Essas pessoas não acreditam que a criança pode crer em Cristo para salvação e 
nem que elas são, por natureza pecadoras e que por isso precisam da salvação. Em Mateus 18.6, o 
Senhor Jesus afirma que uma criança pode crer nele para ser salva. E você já sabe que essa palavra 
crer que Jesus usa aqui para a criança é a mesma que Ele usa em João 3.16 falando que Nicodemos 
precisava crer no Filho Unigênito de Deus para ser salvo. Desacreditar nesta verdade é fazer de Jesus 
um mentiroso. É uma atitude é condenada por Jesus. 
II. Desprezo: É de ficar perplexo ao observar como as crianças são tratadas com desprezo por 
muitos líderes! Veja que nem mesmo os anjos as desprezam! – Mateus 18.10. 
Essa atitude é vista quando se pensa que para criança ‘qualquer coisa serve’. Insistem no gravíssi-
mo erro de que a criança não entende as verdades espirituais, que não precisam do amor e perdão 
do SENHOR. E, com esta atitude, desprezam as crianças e suas necessidades espirituais. 
III. Desconhecimento: 
a) Que a vontade de Deus para que as crianças é que elas sejam salvas – Mateus 18.14a. Não estão 
conscientes de que brincadeiras e entretenimentos não têm o poder de gerar a vida de Cristo no 
coração da criança, muito menos promover seu crescimento espiritual. 
b) Meios mais eficazes de como ensinar a Palavra de Deus para as crianças, preocupam-se tão so-
mente em preencher todo o tempo que tem com suas crianças, com atividades de entretenimento.
IV. Desatenção: Não percebem o perigo que as crianças estão correndo; elas podem perecer 
eternamente! – Mateus 18.14b.
Consciente ou não, tais pessoas agem como ‘mercenários’. E como o Senhor Jesus falou, o merce-
nário não se importa de alimentar, proteger, defender as ovelhas. Ele está ocupando sua função por 
vantagem financeira, por querer posição destacada ou está ali para manter as crianças ocupadas de 
modo a não perturbar os adultos; ou porque lhe foi imposta a função de manter as crianças ocupa-
das a qualquer preço. 
V. Desperdício: E, agindo assim, perdem tempo e oportunidade preciosíssimos que poderiam 
usar de maneira, diligente, edificante e inteligente para promover a saúde e o desenvolvimento es-
piritual das crianças. O fim é trágico. O lobo vem e arrebata, mata e destrói as ovelhas. João 10.10,12
Um princípio direcionador: Qualquer atividade que ocupa o lugar do ensino das verdades de 
Deus é um fast food espiritual. 
Reconheça que o que produz vida e energia ao corpo é o trigo, não é a palha. Jesus disse ‘Eu sou 
o pão da vida’ Ele alertou que a palha serve somente para ser queimada. Então, o verdadeiro pastor 
leva suas ovelhas a um nutritivo pasto verde; outros oferecem palha assada. Hoje em dia há um mo-
dismo, uma corrida frenética por entretenimento, um verdadeiro fast food espiritual para crianças!
D. Alguns exemplos: 
I. Boneco, Fantoches, Palhaço. O palhaço é uma pessoa que assume outra identidade; ela se es-
conde na figura do palhaço. Seu alvo é somente brincar, distrair e entreter. Por sua natureza, ele não 
transmite seriedade. 
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É uma verdadeira abominação vestir-se de palhaço para transmitir uma mensagem tão séria 
como a do verdadeiro Evangelho da graça de Deus! É diminuir, banalizar o alto preço - da vida per-
feita, imaculada e santa - de Jesus, pago para salvar a alma humana do inferno. Lembrem-se de que 
uma alma vale mais que o mundo inteiro! Meus amados irmãos, lugar de palhaço é no circo, não na 
igreja. Palhaço não é pastor!
II.Brincadeiras. A brincadeira por natureza é uma atividade para diversão. Entretenimento não 
alimenta!
III. Atividades aleatórias. Não sabe o que fazer com as crianças. Então canta, faz desenhos, dá lan-
che, brinca e pula.
Entretanto, a vocação de Deus para você não é para ser um animador de auditório para crianças. 
Pelo contrário, o Seu chamado é nobilíssimo! 
III. CHAMADO: APASCENTADOR/PASTOR
A. Definição: Apascentar significa alimentar, cuidar, doutrinar, ensinar, guiar, nutrir, proteger. De-
riva da palavra ‘pastor’ que no latin é ‘pascere’, isto é, levar ao pasto; inspecionar o pasto; é vigiar.
Levar o rebanho ao pasto requer todo cuidado, esforço e diligência do pastor. Ele se preocupa em 
dar o melhor.
B. Descrição:
I. O alimento para suas ovelhas, ele pesquisa o melhor pasto para levar suas ovelhas; ele verifica 
onde estão as ervas venenosas que prejudicarão a saúde de suas ovelhas, podendo levá-las à morte. 
II. Ele arranca, tira essas ervas venenosas, deixando somente a grama, suculenta e saudável. 
III. E quando ele procura água, ele leva seu precioso rebanho para águas, límpidas e cristalinas; 
águas tranquilas, doces e saudáveis, onde o rebanho pode beber água tranquilamente e verdadei-
ramente saciar sua sede.
IV. As águas correntes, embora sejam saudáveis, mas corre o perigo de sua lã absorver a água e 
serem levadas pela correnteza, matando-as igualmente.
V Ele jamais levará para águas estagnadas, onde proliferam insetos, bactérias e toxinas que enve-
nenam a água e causam a morte do rebanho. 
VI. Cuida das feridas.
VII. Defende do inimigo.
VII. Vai em busca da ovelha perdida.
Então, essa tarefa de levar o rebanho ao pasto requer cuidado, esforço, diligência e responsabili-
dade do pastor. Ele se desgasta para dar o melhor ao seu rebanho.
É uma analogia mais perfeita referindo-se ao cuidado espiritual de pessoas adultas e principal-
mente das crianças. 
E quando o SENHOR Jesus ordena “apascenta os meus cordeiros”, Ele fala de alimentar ou de en-
treter? Certamente fala de alimentar! 
ABRE MEUS OLHOS 91
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Portanto, sua maior preocupação, como pastor ou líder de crianças deve ser em prover alimento 
de verdade. E esse o alimento espiritual só pode ser encontrado na Bíblia, a Palavra de Deus. 
C. Atitudes exigidas por Deus: - I Pedro 5.1-4 
I. Não peso “obrigação”, mas privilégio – “como Deus quer” - v. 2ª
Considere o alto privilégio de ser cooperador com Deus no processo de modelar, esculpir, formar 
a imagem, o caráter de Cristo na alma, no coração de suas crianças. E é somente pela Palavra de 
Deus, a Bíblia Sagrada. Somente Palavra de Deus ativada pelo Espírito Santo é que pode gerar fé para 
salvação no coração da criança e produzir seu crescimento espiritual, na graça e no conhecimento 
do SENHOR.
Aproveitar o tempo para ensinar doutrinas para crianças, ensinar a defender sua fé, a proclamar 
sua fé em Cristo Jesus, sobre o propósito/plano de Deus para elas. Use o documento chamado de 
Catecismo de Westminster, com perguntas e respostas sérias sobre Deus e seus propósito para o 
homem. Voltemos às raízes, às ‘veredas antigas’! 
As escolas estão ávidas para inculcar em nossas crianças sua doutrina satânica. As crianças pas-
sam mais tempo na escola sendo bombardeado com todo tipo de ensino pervertido. E, você acha 
que uma hora, mal aproveitada na Escola Dominical, uma vez por semana, vai ajudá-la a defender 
sua fé em Cristo, a vencer as tentações? 
II. Não proveitoso, “ganância”, mas protetor – “servo “– v.2b
Trabalhe para proteger suas crianças. Faça o trabalho como servo/escravo. Desgaste-se, afadigue-se 
na preparação de um alimento espiritual nutritivo e saudável pelo ensino fiel da Palavra de Deus. 
Exemplo 01: Paulo se desgastava, se ‘esforçava’ Colossenses 1.29. Para dar alimento espiritual 
verdadeiro, nutritivo e saboroso isso leva bastante tempo na preparação. Preparar a lição bíblica, os 
cânticos, os versículos e outras atividades que visem reforçar a verdade bíblica a ser ensinada. 
Exemplo 02: Jacó apascentando o rebanho de seu sogro Labão era ‘consumido pelo calor do dia, 
pela geada da noite e o sono fugia dos seus olhos’ – Gênesis 31.40. O desleixo na preparação da lição 
bíblica também é oferecer um fast food espiritual para crianças.
Exemplo 03: A mãe diligente e zelosa se esforça, se empenha, se desgasta para oferecer o melhor 
alimento saboroso e nutritivo para sua família. Da mesma forma você como um ‘apascentador’ de 
crianças deve esforçar-se ao máximo para dar o melhor alimento espiritual para suas crianças.
III. Não prepotente, “dominador”, mas padrão – “modelo” – v. 3c
Acima de tudo, seja o exemplo, o modelo, o padrão de vida cristã para suas crianças. Aprenda 
com Jesus como ser humilde como Ele foi. Se não sabe como, procure a APEC mais próximo de você 
para receber treinamento apropriado e, assim desenvolver sua tarefa de ‘apascentar’ ou alimentar 
espiritualmente as crianças, com maior consciência e eficácia. A APEC também dispõe de literatura 
apropriada às necessidades de seu rebanho infantil. Um provérbio, afirma: “A palavra convence, mas 
o exemplo arrasta!”
IV. Não considere como perda, mas contemple o prêmio – “coroa de glória” – v.4
O Supremo Pastor vai premiar sua diligência, determinação, devoção, doação, e desgaste no ser-
viço de apascentar Seus cordeirinhos.
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CONCLUSÃO
Por que, então, muitos ‘apascentadores’ de crianças, oferecem atividades que não produzem vida, 
saúde e crescimento espiritual para suas crianças? 
As crianças precisam apascentadores, pastores de verdade, não de mercenários. Crianças não 
precisam de fantoches, bonecas, palhaços. Chega de palhaçada! Ensine a Palavra de Deus!
Chega de perder tempo com festinhas, com passeatas, com comemorações. As exortações de Pau-
lo a Timóteo, a Tito é também para você que é líder de um departamento infantil, professor de crianças 
na Escola Dominical, num Clube de Boas Novas, que pastoreia crianças, você que é pai e mãe.
“Exorta com toda paciência e doutrina”, “Prega a tempo e a fora de tempo”, “Tem cuidado de ti 
mesmo de da doutrina”, “Não deixe que ninguém despreze você por trabalhar com crianças, seja 
exemplo, um modelo para todos! 
“Amas-me? Apascenta os meus cordeiros!” Cuide, zele, proteja, alimente suas crianças com as pa-
lavras da verdade que podem torná-las sábias para salvação pela fé em Cristo Jesus!
Abra seus olhos! O Supremo Pastor não promete premiar palhaços, só pastores! 
ABRE MEUS OLHOS 93
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2. ALUNOS TRANSFORMADOS
Para um ensino excelente, que proporciona uma transformação verdadeira, o uso de 
literatura de qualidade é de grande importância.
Keltt Rodrigues Campos
Entender que a criança necessita de transformação é fundamental para oferecer-lhe um ensino 
que tenha conteúdo transformador. A organização da aula é um grande desafio e envolve diversos 
fatores, tais como: domínio do conteúdo a ser ensinado, compreensão das necessidades das crian-
ças, organização metodológica etc. 
Uma enquete feita no site da Aliança Pró Evangelização das Crianças revelou que a falta de um 
plano definido, claro e sequencial para todas as classes é um grande problema na área do ensino das 
crianças nas igrejas. Veja a enquete em detalhes:
O maior problema na área do ensino das crianças em minha igreja é?
71% Falta de um plano definido, claro e sequencial de ensino para todas as classes. 
11% Os pais não se envolvem ativamente no processo de ensino/aprendizagem dos filhos.
9% Os professores não estão muito bem preparados tanto para evangelizar como para discipular 
crianças.
3% Não existe a preocupação de avaliar a eficiência do ensino.
3% A liderança da igreja não acompanha de perto o que é ensinado às crianças.
1% O ensino de determinada classe não é sempre ministrado pelo mesmo professor durante 
todo o período.
2% Cada professor faz a escolha do que acha melhor para a sua classe.
Para a elaboração e execução de um plano de ensino, a utilizaçãode literatura de qualidade é 
extremamente útil. Mas antes de olhar para esta preciosa ferramenta, é válido pensar no conceito 
de ensino, no caráter da transformação esperada e no conteúdo a ser ensinado, assim será possível 
ver como o uso da literatura de qualidade pode auxiliar o professor que deseja ver alunos transfor-
mados.
O ENSINO
No livro As sete leis do aprendizado, Bruce Wilkinson (1989) trabalha com a seguinte definição 
de ensino: “Ensinar é levar a aprender”. Esta sentença parece englobar corretamente verdades tais 
como: transmitir de conceitos, desenvolver habilidades, ajudar a aprender e guiar no descobrimento 
da verdade de modo a produzir mudanças.
A eficiência do ensino espiritual envolve a compreensão de que os resultados espirituais estão 
nas mãos do Espírito Santo. 
Em seu livro Princípios do Ensino, Sam Doherty (2008) menciona dois erros muito comuns no que 
diz respeito ao ministério de ensino. O primeiro deles é acreditar que o ensino é estritamente me-
cânico e humano, de modo que se o processo de ensino acontecer de determinada maneira, os 
resultados espirituais virão. O segundo é acreditar que, por causa da presença do Espírito Santo, não 
é necessário empenho nos estudos e na preparação da aula. Esses dois erros precisam ser evitados. 
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL94
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A ênfase que a Bíblia dá à responsabilidade de ensinar pode ser vista em diversos textos, tais 
como: 1 Coríntios 12.28, que ressalta o fato de Deus designar na igreja alguns para serem mestres; 
Tiago 3.1, advertindo que os mestres serão julgados com maior rigor; Mateus 12.36, alertando sobre 
o bom aproveitamento das palavras visto que no juízo os homens haverão de dar contas de toda 
palavra inútil que proferirem; 2 Timóteo 4.2, em que Paulo instrui Timóteo a dedicar-se ao estudo 
e ensino da Palavra da verdade; Êxodo 13.14, Deuteronômio 6.7 e Salmo 78. 4, instruindo os pais a 
contarem os feitos do Senhor aos filhos.
Ensinar crianças é uma grande responsabilidade e também um privilégio, os que ensinam devem 
empenhar esforço e ter expectativas quanto à aprendizagem dos alunos.
A TRANSFORMAÇÃO
A principal transformação se dá na conversão, neste momento a criança passa da morte para a 
vida. “Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado” 
Colossenses 1.13 (NVI)
Uma vez que a criança recebe a Cristo como Salvador inicia-se o processo de crescimento espiri-
tual que visa conformar o cristão à imagem de Cristo. Neste processo, o conhecimento de Deus é a 
base para que novas atitudes sejam tomadas e uma nova conduta apareça. Essa conduta poderá se 
transformar num hábito e assim produzir um novo estilo de vida. 
Visto que o desenvolvimento espiritual de qualquer pessoa é gradual e dura a vida inteira, os atri-
butos de Deus devem ser constantemente apresentados às crianças para que estas possam ter um 
desenvolvimento espiritual saudável nas mais diversas áreas. 
A Bíblia mostra o agir de Deus na vida das crianças. Tomando Timóteo como exemplo, é possível 
observar que o ensino recebido em sua infância tornou-se o combustível para o enfrentamento das 
adversidades do ministério que ele desenvolveu na fase adulta. “Quanto a você, porém, permaneça 
nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde 
criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a 
fé em Cristo Jesus.” 2 Timóteo 3. 14,15 (NVI)
O trabalhar do Senhor na infância de diversos homens e mulheres influentes na obra mis-
sionária ao redor do mundo muitas vezes é destacado em suas biografias. Amy Carmichael é 
um exemplo disso, lições como “Deus sempre responde as orações” e “só as coisas eternas são 
importantes” foram aprendidas na infância e aplicadas no desenvolvimento do ministério como 
missionária na Índia.
O caráter da transformação está diretamente relacionado a salvação dos perdidos e a edificação 
do corpo de Cristo. Tendo isto em mente, cabe ao professor organizar o conteúdo da sua aula de 
modo a apresentar com fidelidade a história da redenção. 
O CONTEÚDO
O conteúdo a ser ensinado tem como livro texto a preciosa Palavra de Deus. Nela é possível en-
contrar diversos gêneros literários: narrativa histórica, poesia e sabedoria, profecia, parábola, epísto-
la e literatura apocalíptica. Estes gêneros constituem um “cardápio variado” que deve ser apresenta-
do às crianças. 
Cada lição apresentada deve apontar para Cristo, pois ele é o caminho para a salvação das crian-
ças perdidas e o modelo para o crescimento das salvas. 
ABRE MEUS OLHOS 95
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Ao conversar com os discípulos no caminho de Emaús, Jesus lhes mostrou o que constava a respeito 
dele em todas as Escrituras (Lucas 24.27) e em outro momento falou aos discípulos que era necessá-
rio que se cumprisse tudo o que estava escrito sobre ele na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. 
Também Paulo, em sua pregação, dedicou-se a apresentar Cristo aos seus ouvintes (1 Coríntios 2.1-5). 
É preciso estar atento para não moralizar os acontecimentos descritos na Bíblia deixando de 
lado o principal, que é mostrar como eles apresentam Deus, como revelam a necessidade humana 
e como apontam o Caminho da Salvação. Em O Peregrino, clássico livro de John Bunyan, o persona-
gem chamado Cristão encontra o senhor Sábio Segundo o Mundo que lhe diz que na aldeia chamada 
Moralidade um homem chamado Legalidade poderia ajudá-lo a aliviar-se de seu fardo. Cristão então 
desvia-se do seu caminho em direção à casa de Legalidade, mas a montanha que precisava atraves-
sar era tão alta que ele temeu que ela despencasse em sua cabeça, além disso seu fardo parecia estar 
ainda mais pesado. Neste momento Evangelista encontra Cristão e pergunta o motivo pelo qual ele 
tinha se desviado do caminho que conduzia à porta estreita e diz o seguinte: “Existem três pontos 
no conselho deste homem que você deve abominar. Primeiro, ele o desviou do caminho; segundo, 
tentou tornar a cruz abominável a você; e em terceiro, conduziu-o na vereda que leva à morte.” (BUN-
YAN, 2014, p. 29).
O foco do ensino deve ser apresentar Cristo aos alunos, tudo o que estiver presente na aula deve 
contribuir para isto. 
A LITERATURA 
Tendo em mente o conceito de ensino, o caráter da transformação e o conteúdo a ser ensinado, é 
possível buscar ferramentas que auxiliem o professor no ministério de ensino. 
Ciente do valor da literatura como ferramenta para o ensino, a APEC tem se dedicado a produção 
e distribuição de literatura com qualidade teológica e metodológica. Livros para aperfeiçoamento 
do professor, lições bíblicas evangelísticas e de crescimento, lições morais evangelísticas e de cresci-
mento, kits para utilização em EBF’s, lições para datas especiais, histórias missionárias, devocionais e 
outros livros para crianças foram publicados e estão disponíveis para uso. 
A boa utilização da literatura está diretamente ligada ao conhecimento que se tem dela. Então, 
ler a apresentação da obra escolhida e observar atentamente as instruções para a utilização dela 
darão ao professor uma visão geral dos recursos disponíveis e mostrarão os passos apropriados para 
o estudo e apresentação da lição.
Valorize a literatura como uma ferramenta valiosa para a transmissão do ensino cujo conteúdo é 
capaz de gerar alunos transformados.
BIBLIOGRAFIA
ALIANÇA PRÓ EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS. Comprando Crianças para Deus. São Paulo, 2013. 
BUNYAN, John. O Peregrino. Curitiba: Pão Diário, 2014. 
DOHERTY, Sam. Os Princípios do Ensino: Um manual indispensável para os educadores, pedagogos e 
professores. São Paulo: APEC - Aliança Pró Evangelização das Crianças, 2008. 
O MAIOR PROPLEMA NA ÁREA DO ENSINO DAS CRIANÇAS EM MINHA IGREJA É? apec.com.br, 2018. 
Disponível em: https://www.apec.com.br/site/pollsarchive/. Acesso em 25 de agosto de 2021. 
WILKINSON, Bruce. As Sete Leis do Aprendizado: Como ensinar quase tudo a praticamente qualquerpessoa. Venda Nova: Betânia, 1998. 
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3. LOUVOR DAS CRIANÇAS
Sabedoria para conduzir as crianças no louvor agradável ao Senhor!
Oseas Melo
SALMO 78 - BASE PARA O CONTEÚDO DO NOSSO 
LOUVOR E ADORAÇÃO COM SABEDORIA E DIDÁTICA
PRECISAMOS COMUNICAR PARA A NOVA GERAÇÃO: 
•	OS LOUVORES DO SENHOR 
•		A SUA FORÇA
•		AS MARAVILHAS QUE FEZ
•	 A adoração como um estilo de vida de submissão a Jesus Cristo
•	 A adoração é uma experiência pessoal de fé com Deus
•	 O nome de Jesus é suficiente e único na minha adoração
•	 Jesus deve aparecer no meu louvor e adoração
•	 A adoração e louvor congregacional (crianças, pais e igreja adorando)
•	 Cuidados na preparação do momento de adoração e louvor
•	 Sugestões práticas
•	 Dificuldades comuns entre os professores na área da música
•	 Respostas práticas
•	 Uma palavra aos compositores
•	 O compromisso de Deus com a Sua revelação e inspiração
•	 O compromisso na composição e a mensagem da letra
ABRE MEUS OLHOS 97
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4. CRIANÇAS INVESTIGADORAS DA BÍBLIA
Aproveite a curiosidade das crianças para ajudá-las a descobrir os tesouros da Palavra de 
Deus e terem as suas vidas transformadas.
John Hatton
Fui batizado com 8 anos após aceitar a Cristo num acampamento para crianças e jovens nos Esta-
dos Unidos. Meu pai, um dos preletores, estava no culto quando fui à frente me rendendo a Cristo, 
aceitando-O como meu Salvador. Meu pai foi o meu conselheiro, aquele que falou comigo depois 
do culto. Minha decisão foi sincera e autêntica. Senti o peso dos meus pecados e a necessidade de 
um Salvador, com muita convicção. Nunca duvidei daquela decisão e da salvação que recebi aquela 
noite.
Depois dessa decisão comecei a ter um interesse muito grande na Bíblia. Já de volta ao Brasil, 
lembro-me de pegar minha Bíblia em inglês, ir para um quarto vazio — uma área tranquila — e ler 
a minha Bíblia por conta própria. É verdade que tive o privilégio de ter pais e irmãos cristãos dedi-
cados. Mas estou convencido de que isso de nada valeria se eu não tivesse tido uma experiência 
pessoal com Cristo. Essa experiência cria um interesse pela Palavra de Deus de dentro para fora. Deus 
mesmo prometeu que na Nova Aliança Ele escreveria Suas Leis no nosso coração.
Portanto, é bem verdade que as crianças tocadas pelo Espírito Santo e o evangelho, têm um in-
teresse genuíno em INVESTIGAR a Bíblia. Hoje, minha esposa Monica e eu trabalhamos com um mi-
nistério chamado “The Mailbox Club” (O Clube da Caixa Postal), que no Brasil é conhecido pelo nosso 
carro chefe: o CLUBE INVESTIGADORES (DA BÍBLIA).
Todos sabemos que “quanto mais tempo pessoas vivem separadas de Deus, menor a probabilida-
de de que possam exercer sua livre escolha e confiar n’Ele. É por isso que a maioria das pessoas que 
vêm a Cristo vêm quando têm pouca idade” (Lee Strobel, em “The Case for Faith”—ou, “Um Caso a 
favor da Fé”; p.200). 
É por isso que o ministério com os “pequeninos” deve ser uma prioridade para as Igrejas e organi-
zações cristãs. E, por isso, me alegro pelo privilégio de poder dirigir o trabalho do The Mailbox Club 
no Brasil e de trabalhar junto ao nosso maior conveniado no país, a APEC. 
Praticamente todos os dias recebemos fotos e vídeos de novos Clubes Investigadores que estão 
se formando, se firmando ou se graduando em diferentes estados e cidades no Brasil. Ver o entusias-
mo estampado no rosto dessas crianças é realmente uma recompensa extraordinária. Sim, as crian-
ças se entusiasmam com a Palavra de Deus. Sua curiosidade e interesse as motiva a participarem, 
lerem a Bíblia, perguntarem sobre a vida eterna e aceitarem a Cristo como Senhor e Salvador!
Quando Mônica e eu recomeçamos este ministério no Brasil em 2017, o trabalho estava quase 
parado. Mas, graças a Deus e aos obreiros voluntários, líderes e professores no Brasil, este ano—mes-
mo com a pandemia — já foram distribuídas cerca de 100 mil revistas e milhares de guias e manuais 
para os professores. Distribuídas para professoras treinadas que usarão o material em Clubes Inves-
tigadores da Bíblia. A revistas “Clube Investigadores” contém 96 páginas com 12 lições. Ao folhear a 
revistas, alguém no Brasil exclamou: “Isso parece uma teologia sistemática para crianças”. Realmente, 
o conteúdo é bastante profundo e completo, explicando detalhadamente Como é Deus, Quem é 
Jesus e, na lição 8, como ser salvo. 
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Daí para frente a ênfase é dada ao discipulado, pois essa é uma prioridade para nós. Entendemos 
que Cristo é a única esperança para as crianças e que, recebendo a oportunidade de estudarem a 
Bíblia, muitas abrirão o coração e receberão a Cristo como Senhor e Salvador, tendo suas vidas trans-
formadas. A igreja precisará investir no discipulado e crescimento espiritual dessas crianças, porque 
o mundo e o inimigo estão organizados e ávidos por destruir a sua fé e arruinar a sua vida. Por isso, 
professores e professoras de crianças que as ensinam a Bíblia com dedicação e amor, são verdadei-
ros heróis e devem ser celebrados!
Para saber mais do ministério The Mailbox Club, acesse https://www.tmcbrasil.com
John Hatton, 
Coordenador Nacional do 
The Mailbox Club no Brasil
ABRE MEUS OLHOS 99
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IV. CRIANÇAS INTEGRADAS SERVINDO AO SENHOR
 
1. CRIANÇAS COM VISÃO: 
CRIANÇAS EVANGELIZANDO CRIANÇA
Crianças evangelizando crianças, uma força evangelística poderosa. 
Invista nesta excelente estratégia.
Enrique Serralta
Eu sou Enrique Serralta, missionário da APEC no México, e esta é a minha família, que tem sido 
a minha equipe, por mais de 20 anos, no Projeto “CRIANÇA COM VISÃO – CRIANÇAS EVANGELI-
ZANDO CRIANÇAS”. Este ministério está relacionado com a ordem de Jesus: “Ide por todo o mundo 
e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15). Quando pregamos o evangelho, também 
incluímos a criança.
Quando a criança se torna parte da família de Deus pode ser uma testemunha e contando sua 
experiência e levando outros a Cristo. Isso me fez pensar que muitos de nós temos em nossa família 
e em nossa igreja, uma equipe poderosa, as crianças já salvas, que podem nos ajudar a levar o evan-
gelho às gerações seguintes.
No Brasil como no México, o campo missionário entre as crianças é imenso e desafiador. Devemos 
obedecer ao Senhor e levar o evangelho a milhões de crianças. Sozinhos, não podemos alcançar to-
das as crianças, mas podemos envolver nesta tarefa as crianças já salvas. Podemos imitar a paixão e o 
trabalho de um agricultor, que se levanta todos os dias com visão e disposição para cultivar o campo 
que possui para fazê-lo produzir o máximo que for possível.
O agricultor, com toda esperança, prepara a terra e semeia com muito esforço. É trabalho árduo e 
difícil até que a colheita seja realizada. O que impressiona no resultado desse trabalho é o que pode 
acontecer com o fruto de uma única semente de milho, por exemplo. A planta que deu a semente 
de milho pode produzir uma espiga, algumas produzem até duas ou três espigas. Você sabe quantas 
sementes cada espiga tem? De 250 a 400-450 (490) sementes.
Pensando em nossos filhos, netos e nas próximas gerações, se a semelhança do agricultor, se-
mearmos neles a paixão por Deus e para a obediência por Sua Palavra haverá, sem dúvida nenhuma, 
uma abundante multiplicação.
1. POR QUE COMPARTILHAR O PROJETO “CRIANÇAS COM VISÃO”?
Resposta: Porque a criança:
a) ______________________________________________________. (Salmo 138:8)
b) ______________________________________________________. (2 Timóteo 2: 2)
c) ______________________________________________________. (2 Pedro 3:18)
Deus pode fazer de nossas crianças, homens e mulheres que ELE usará para impactar nossa família, 
cidade, país e o mundo.
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A insistência de Deus em chamar uma criança - 1 Samuel 3 - O exemplo de uma criança que viveu 
em tempos muito semelhantes aos nossos:
• A palavra de Jeová era escassa (3: 1)
• Não havia visão
•Deus chamou Samuel (3: 4)
• Samuel não entendeu o chamado de Deus (3: 5,6)
• Samuel não conhecia a Jeová (3: 7)
• Samuel precisava de um professor para ensiná-lo a responder a Deus (3: 8,9)
• Três ações de Deus para com Samuel e pelo filho de hoje (3.10a):
1. _____________ 2. _____________ 3. ____________
• Deus chamou e Samuel respondeu: “Fala, Senhor, o teu servo ouve” (3:10)
• Resultados da resposta de Samuel a Deus
a. E Samuel crescia, e o Senhor era com ele ... (3:19)
b. E Israel, de Dã a Berseba, sabia que Samuel era um profeta do Senhor (3:20).
Hoje, cada criança que responde a Deus pode se tornar um servo fiel de Deus
Por isso o Projeto “CRIANÇA COM VISÃO – CRIANÇA EVANGELIZANDO CRIANÇA”
2. O QUE SÃO CRIANÇAS COM VISÃO?
Crianças com Visão é um ministério que visa __________________________________________
3. VISÃO E MISSÃO
Visão - Fornecer treinamento para todas as crianças crentes ______________________________
__________________________________________________________________________________
Missão - Crianças com visão existe baseado na necessidade:
1. ______________________________________________________________________________
2. ______________________________________________________________________________
3. ______________________________________________________________________________
A criança pode consagrar sua vida para servir a Deus
4. HISTÓRIA DAS CRIANÇAS COM VISÃO
Nasceu em 1995 quando Deus deu a visão para treinar crianças salvas para evangelizar outras 
crianças e surgiu a disposição de investir na formação de crianças, porque elas:
• Ocupariam os lugares dos atuais obreiros por muitos anos.
• Possuiriam a terra que não havia sido possível alcançar.
• Se tornariam os futuros servos líderes da Igreja para apoiarem os mais diferentes ministérios.
• Desenvolveriam um profundo amor em alcançar almas para Cristo.
ABRE MEUS OLHOS 101
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Hoje temos que semear, para que outros colham no futuro. Não somos nós mesmos o resultado 
do trabalho que outros fizeram no passado?
Os treinamentos do Projeto “Criança com Visão” tiveram início em 1997
5. ALGUNS DEPOIMENTOS
Hoje, milhares de crianças mexicanas foram treinadas e Deus as têm usado grandemente
Em 2006, levamos este programa para o país da Nicarágua, treinamos mais de 400 crianças. Como 
resultado, mais de 5.000 pessoas foram alcançadas com o evangelho.
Atualmente, os irmãos deste país continuam a treinar “Crianças com Visão” e têm testemunhado 
o impacto que as crianças com visão estão tendo neste país.
Estamos felizes em ouvir tantos depoimentos como este:
• Ana Karen e sua irmã mais nova são ex-alunas de crianças com visão. Um dia perceberam que 
um vizinho idoso estava muito doente. Conversaram entre si sobre a urgência dele receber 
Jesus, por isso pediram licença à mãe para compartilhar com ele o evangelho.
 Elas também pediram à mãe que orasse. Quando chegaram à casa ficaram com medo, mas 
ousaram bater à porta. O velho gritou: “Podem entrar”. Elas entraram, encheram-se de coragem 
e começaram a falar de Jesus, usando a Bíblia e seus marca páginas. Naquele dia, este homem 
recebeu Jesus e quinze dias depois veio a falecer. Ana Karen e sua irmã estão gratas porque 
sabem que seu vizinho foi para o céu.
• Brenda é uma menina do sul do México, ela mora numa região montanhosa, na cidade de Oco-
singo, Chiapas. Ela caminhou por mais de uma hora para compartilhar sobre Jesus com seus 
amigos na montanha e quando voltou estava muito feliz. Agora Brenda tem uma classe bíblica 
numa das casas naquele lugar. Sua canção favorita é: “Tudo aqui mudou, pois Jesus transfor-
mou, minha vida quando eu cri ...”
 Deus pode nos dar a bênção e alegria de treinar e ajudar nossas crianças e nossos filhos a par-
ticipar do ministério “Crianças com Visão”.
6. REQUISITOS PARA PARTICIPAR DO PROGRAMA “CRIANÇAS COM VISÃO”
1. Que a criança seja salva.
2. Que saiba ler com fluência.
3. Que tenha de 8 a 12 anos. Alguns pode até ser maiores.
O programa CRIANÇAS COM VISÃO é realizado em uma sala ampla e aconchegante, podendo ser:
_______________________________________________________________________________
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7. PROGRAMA DO PROJETO “CRIANÇAS COM VISÃO”
É preciso manter um registro. As crianças devem se inscrever com antecedência, preenchendo 
um formulário com os dados pessoais, incluindo o responsável por sua Igreja ou por sua Classe Bíbli-
ca de Boas Novas (ver “Folha de Registro” na secção de Anexos). 
Reserve algum tempo antes do início do programa para verificar a inscrição de cada criança e 
designar a equipe a que pertencerão (seja criativo).
Se for online, tome o cuidado de enviar a cada criança os materiais necessários para a correta 
execução do programa. Cuide de cada detalhe.
1. Boas-vindas - Receba a criança de forma pessoal e dê a cada criança um crachá e o material de 
que ela necessitará.
2. Integração das equipes - Orientar cada menino, menina para se juntar a uma equipe. (Cada 
equipe deve ser liderada por um jovem ou uma jovem, um irmão ou irmã que já tenha feito o trei-
namento). Cada líder (capitão da equipe) recebe a criança com entusiasmo e juntos escolhem um 
nome para o grupo e preparam um grito de guerra e uma canção para identificar a equipe até o final 
do programa. A música deve conter o nome da equipe, o lema “Crianças com Visão” e o desafio de ir 
e compartilhar o evangelho. (Marcos 16:15)
3. Durante o programa – É de grande importância ministrar uma Mensagem, que pode ser uma 
lição narrada e dramatizada ou apresentada com desenhos, esta atividade deve sensibilizar e inspi-
rar a criança salva sobre qual será o destino final de quem tem Cristo e quem não tem. Esta mensa-
gem pode ser baseada em Lucas 16, com a parábola de Lázaro e o Homem Rico. Durante este tempo, 
a criança tem a oportunidade de:
a. Receber o convite para se tornar parte da família de Deus, se ainda não o fez.
b. Dedicar-se a Deus para servi-lo, começando por falar aos outros sobre Jesus.
4. As ferramentas a serem utilizadas - A Bíblia e 6 (seis) Marca Páginas para ajudar a apresentar 
o evangelho
A Bíblia é a melhor ferramenta que uma criança com visão recebe. Por meio da leitura e medita-
ção na Palavra de Deus, a criança pode conhecer melhor a Deus.
As mensagens básicas, contendo as verdades do evangelho, impressas nos Marca Páginas, ajuda-
rão a criança a praticar a comunicação do evangelho para os outros.
Invista em uma Bíblia Infantil que seja bem útil para a criança. Se tiver uma Bíblia em que as pro-
messas estão destacadas, seria melhor, pois a criança pode abrir sua Bíblia, em momentos difíceis 
pelos quais esteja passando e ao lê-la descobrir a mensagem de que precisa naquele momento.
Para realizar o treinamento, usamos estas Bíblias especiais e à medida que trabalhamos, vamos 
incluindo o uso dos Marca Páginas. Durante o programa, orientamos a criança dando-lhe conselhos 
sobre como lidar com as crianças com as quais ela vai compartilhar a mensagem do amor de Deus. 
Para fortalecer o ensino, damos uma demonstração à criança e a incentivamos a praticar.
5. A mensagem através dos Marca Páginas 
Marca Páginas 1
Encorajamos a criança a se dirigir à pessoa. Explicamos que você deve iniciar uma conversa. 
Exemplo:
ABRE MEUS OLHOS 103
WORKSHOPS
• Olá! Meu nome é:
• E você, qual é o seu nome?
• Você me permite falar com você?
Neste momento, a criança deve mencionar que o primeiro Marca Páginas fala sobre o céu:
• O céu é uma cidade de ouro.
• Deus mora lá. 
• A única maneira de ir a Ele é por meio de Jesus, então pedimos à criança que leia o versículo 
de João 14: 6. Nesta seção, adicionamos dinâmica para incentivar as crianças a memorizar o 
versículo.
• Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, exceto por mim. “ 
João 14: 6
Então continuamos com a explicação• Jesus é a única maneira de ir para o céu.
Então usamos a seguinte frase
• Existe algo que nos impede de ir para o céu. E vamos ao conteúdo do Marca Páginas 2 
Marca Páginas 2
Fazemos uma demonstração: O Marca Páginas 2 tem o título “O Pecado”. Explicamos à criança 
como abordar o aspecto do pecado com crianças de sua idade:
• Pecado é tudo que pensamos, falamos e fazemos que desagrada a Deus: mentir, desobedecer 
etc,.Também explicamos à criança que ela deve dar exemplos. A criança salva deve aprender 
bem a compartilhar este ponto da mensagem de salvação.
A seguir, praticamos algumas dinâmicas para que a criança se familiarize e memorize: 
• A Bíblia diz: “Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus”. (Romanos 3.23) 
Este versículo deve ser explicado de forma simples.
A criança deve entender que também é pecadora, por isso pedimos que ela diga: “Você e eu 
pecamos e merecemos o castigo de estarmos separados de Deus.” 
• Este é o castigo que merecemos por pecar – separados de Deus para sempre
Ao passar para o próximo Marca Páginas terminamos com esta frase:
• Mas Deus não quer castigá-lo porque o ama.
Imediatamente damos uma demonstração. Em seguida, fazemos com que ele pratique o con-
teúdo do Marca Páginas como se estivesse contando para outra criança.
Marca Páginas 3
Ele contém a verdade bíblica: “Porque Deus ama você”
Neste passo explicamos à criança que
• Deus sempre amou você porque Ele o criou.
Nós a ensinamos a usar a Palavra:
• A Bíblia diz: “Com amor eterno te amei ...” Jeremias 31: 3b
Aplicamos essa verdade à vida da pessoa com quem compartilhamos, com a seguinte frase:
• O amor de Deus por você é tão grande que não pode ser medido.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL104
WORKSHOPS
Em seguida, mencionamos o seguinte conceito:
• Deus quer que você, um dia, vá para o céu para viver com ele.
A última frase que usamos neste Marca Páginas é:
• É por isso que Cristo morreu por você.
 Depois disso, damos uma demonstração e pedimos à criança para praticar com outra criança.
 Se o projeto for realizado de forma on-line, neste momento a gente encerra e nos acertamos 
para a segunda parte do treinamento. Nos despedimos, reforçando os pontos de cada Marca 
Páginas estudado. Cantamos, oramos e nos despedimos, informando quando acontecerá a 
segunda parte do treinamento.
 Se o Projeto for feito presencialmente, fazemos um intervalo para as crianças lancharem e pas-
sarem um tempo agradável juntas, antes de retornarem para a segunda parte do treinamento.
 Iniciamos a segunda parte orando, cantando e relembrando ensino dos três primeiros Marca 
Páginas vistos na aula anterior .Em seguida, continuamos com as orientações:
Marca Páginas 4 - “Cristo morreu por você”
Iniciamos com uma dinâmica de memorização até que seja dominado o conteúdo do versículo:
• A Bíblia diz: “Mas Deus mostra o seu amor por nós, porque enquanto éramos ainda pecadores, 
Cristo morreu por nós” (Romanos 5: 8). Aqui damos uma explicação do amor de Deus, mencio-
namos que somos pecadores e então explicamos quem é Cristo, o que ele fez e para o benefício 
de quem o fez. Falamos que:
• Cristo é o Filho perfeito de Deus.
Nós explicamos que:
• Ele pagou por seus pecados.
Mencionamos que:
• Cristo derramou seu sangue por você e morreu no seu lugar.
• Cristo ao terceiro dia ressuscitou.
A última parte que explicamos é:
• Cristo vive e pode perdoar seus pecados se você o receber hoje. 
 Lembre-se de que fazemos uma demonstração e levamos as crianças a praticarem antes de 
passar para o próximo Marca Páginas. Em seguida, entramos no próximo separador.
Marca Páginas 5 - “Receba Jesus Cristo hoje”
Este é um momento muito importante quando compartilhamos que:
• A Bíblia diz: “Quem crê no Filho tem a vida eterna.” (João 3:36)
 Explicamos à criança o que significa: Crer em Jesus e sobre a vida eterna com a explicação sim-
ples que está escrita no Marca Páginas.
• Crer no Filho de Deus é: reconhecer que você é um pecador e crer que Ele pagou pelos seus 
pecados.
• Vida eterna é: A vida de Cristo em você. Explicamos este passo importante para a criança para 
que ela possa compartilhá-lo com a outra pessoas a quem deverá evangelizar.
ABRE MEUS OLHOS 105
WORKSHOPS
Em seguida, pedimos à criança que faça as seguintes perguntas:
• Você reconhece que pecou?
• O que Cristo fez por você?
• Você quer pedir a Cristo que venha morar em você?
 Ensine como ela pode ajudar a pessoa para que receba o presente da salvação. De forma sim-
ples, a criança pode ajudar a fazer uma oração bem simples desta forma:
• Repita esta frase
Explicamos para a criança que a pessoa pode dizer: 
• Deus, eu sei que você me ama e quer que um dia eu more com você no céu.
• Eu reconheço que pequei e peço seu perdão. 
• Eu acredito que Cristo morreu e ressuscitou. 
• Hoje eu O recebo em minha vida. 
 Após a explicação, fazemos uma demonstração de como devemos compartilhar estes passos e 
pedimos à criança que pratique. Em seguida, vamos para o último Marca Páginas.
Marca Páginas 6 – Ensinamos sobre esta verdade: “Deus nunca vai deixar você”
Começamos perguntando, após a criança ter recebido a Cristo:
• Quem veio morar em você? 
 E pedimos à criança que confirme a decisão que acabou de fazer ao crer e receber a Cristo 
como Seu Salvador.
Então pode ser feita esta pergunta
• Por quanto tempo Cristo viverá em você?
Esclareça o que está escrito:
• A Bíblia diz: “Não te desampararei, nem te desampararei” (Hebreus 13: 5b). 
 A criança deve memorizar e praticar bem esta parte. Também é importante que a criança saiba 
como explicar esta frase:
• Peça a Deus força para não pecar, mas se o fizer, confesse a Deus o seu pecado.
 Quando explicamos à criança como mostrar e explicar os versículos dos Marca Páginas, nós a 
ajudamos a crescer espiritualmente. Uma parte importante da mensagem é exatamente este: 
• A Bíblia diz: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados 
e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1: 9)
Após este ponto é importante que a criança entregue um folheto e explique:
• Neste folheto coloque o seu nome e a data de hoje.
Treinamos a criança para comentar:
• Lembre-se que Jesus vive em você para sempre e um dia vai levar você para viver no céu, com 
Ele. A criança deve ser capaz de explicar esses pontos e mostrar que Deus esconde verdades 
preciosas dos sábios e entendidos e as revela aos pequeninos.
• Por último, a criança registrará o nome da criança indicando a data que ela recebeu Jesus, em 
seu coração, como Seu Salvador.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL106
WORKSHOPS
 O treinamento prático da criança com este Marca Página é muito necessário. Pedimos que cada 
uma delas faça demonstração, em cada uma das equipes. Então damos a oportunidade a um 
menino ou menina para fazer uma demonstração dos 6 Marca Página, de maneira completa, na 
frente de todos. Essa prática vai encorajar as crianças a fazerem o mesmo. Também desafiamos 
você a compartilhar com uma criança por vez.
• E por último temos uma cerimónia de encerramento onde cada equipe se despede com o grito 
de guerra ou música que os identifica, todos juntos cantam o tema musical e termina o Progra-
ma de Treinamento com uma oração de compromisso.
6. Lembranças 
• Reúna as crianças após o programa. Peça ao professor da criança, seu pai ou líder que ao voltar 
para casa e incentivem as crianças, orientando-os na prática, e desafiando-as a sair e comparti-
lhar. Que sejam perseverantes nisto.
* Durante o tempo de treinamento, todos devem praticar. Dê oportunidade para todos ensaia-
rem, como conduzir uma pessoa ao Senhor Jesus.
• Se as crianças ainda não dominaram os versos e estão com dificuldade para encontrá-los na 
Bíblia, faça uma revisão e explique onde cada versículo se encontra.
• Em cada versículo, prepare pelo menos uma dinâmica ou duas para memorizar cada versículo. 
Use palavras simples para dar as explicações dos versículos.
• Tenha um tempo de prática entre as crianças (em pares) até que acriança domine o conteúdo 
de cada Marca Páginas.
• Incentive as crianças a compartilhar os seis Marca Páginas.
• Sempre que possível, reúna as crianças e peça-lhes que falem para você como estão se saindo, 
dando assim os seus testemunhos, isso as incentivará a continuar evangelizando seus amigos.
7. As “Crianças com Visão” podem ajudar aqueles que recebem o Senhor Jesus, para faze-
rem a leitura da Bíblia e usarem os Livros “Devocionais das Maravilhas”.
Este programa pode ser adaptado para 8 horas de treinamento se for presencial (nada menos). 
Este tempo pode ser divididos da seguinte forma: 3 horas de treinamento para os capitães e 5 horas 
de treinamento para as crianças. Também pode ser adaptado para fazê-lo em um acampamento. 
Se for virtualmente, pode ser administrado em 6 horas. 2 horas de treinamento para líderes e 4 
horas para crianças. 2 horas em um dia e mais 2 horas na segunda parte. Alguns detalhes importan-
tes a serem considerados:
8. A equipe
O Diretor do Programa: Se a sua denominação ou igreja escolheu você para liderar ou coordenar 
o “Crianças com Visão”, você é a pessoa chave para realizar o projeto e deve ter cuidado com todos 
os detalhes do programa e sua participação ativa para controlar cada atividade durante o programa.
Os Colaboradores para desenvolver o programa: Promova o programa “Crianças com Visão” com 
as crianças salvas. Um ponto importante a ser cumprido antes do programa é a oração pelas crian-
ças. Incentive os pais a orar por seus filhos. Prepare o local onde vai realizar o programa, os materiais, 
as Bíblias, os Marca Páginas, os versículos e os detalhes envolva os colaboradores que você precisará 
para ajudá-lo em cada parte do programa.
ABRE MEUS OLHOS 107
WORKSHOPS
Os Coordenadores: São aqueles que promovem o programa “Crianças com Visão”, matriculam as 
crianças e apoiam a logística do treinamento, do pós-treinamento e na busca de lugares onde as 
crianças compartilhem o evangelho. Você deve ter o cuidado de manter uma boa equipe para apoiar 
as crianças.
Os Capitães: São os jovens experientes que colaboram com o Diretor do Programa e ajudam no 
controle das crianças e nas atividades durante o programa de treinamento. Eles devem ser conheci-
dos e confiáveis para que as crianças continuem a se comunicar com eles.
9. Treinamento de Liderança
Isso deve acontecer uma semana antes do programa. Muita atenção deve ser dada a este desen-
volvimento do programa. Explique e agende os treinamentos com o grupo da Igreja, coordenado-
res, capitães ou pais com antecedência
 Este treinamento deve incluir:
• A visão do programa “Crianças com Visão” e as bases bíblicas de 1 Samuel Capítulo 3 com o 
tema “A Insistência de Deus em Chamar a Criança”
• O papel do capitão antes, durante e depois do programa.
• Realizar algumas das atividades que farão parte do programa com as crianças como “O jogo de 
boas-vindas, as canções, pelo menos uma breve explicação do programa e a demonstração dos 
Marca Páginas. Cada capitão e coordenador deve ter seus próprios Marca Página e conhecê-los 
muito bem.
• Prática das canções que devemos serão usadas durante o programa “Crianças com Visão”
10. Acompanhamento
É importante que antes do programa “Crianças com Visão” as crianças preencham uma folha com 
os seus dados pessoais. Isso ajuda-nos a ter contacto com a criança mais tarde.
Entregue uma folha para a criança preencher seu relatório indicando quantas crianças ela alcan-
çou compartilhando o evangelho, e quantas decisões com o devido aconselhamento ocorreram. Ela 
deve entregar seu relatório ao seu coordenador.
Posteriormente, reúna as crianças ou adolescentes com visão para participarem do programa es-
pecial “Criança consagrada ao Senhor” para encorajá-la e desafiá-la a buscar uma visão significativa 
do Plano de Deus para sua vida.
Esperamos que este workshop seja útil ao seu ministério, bênção para as futuras gerações e que 
o reino de Deus se multiplica na terra.
Ore por nosso ministério no México: Enrique e Mayté Serralta e seus filhos Enrique Thainan, Josué 
e Gracia.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL108
WORKSHOPS
2. CRIANÇAS QUE APRECIAM A DEUS
Desperte na criança a apreciação por Deus levando-a a cultivar diariamente 
um tempo devocional de oração, leitura e meditação na Bíblia.
Shirlei Araujo dos Reis
INTRODUÇÃO
No início do século XVIII, nascia um menino, que ainda bem pequeno, se tornaria um apreciador 
de Deus, como ele mesmo declarou mais tarde: 
• Ainda na infância, eu amava o Salvador e tive comunhão abundante com Ele. 
• Aos quatro anos comecei a buscar sinceramente a Deus e decidi tornar-me um verdadeiro servo 
de Jesus Cristo”.
Que bênção esse testemunho! Por isso, “despertemos nas crianças a apreciação por Deus, levan-
do-as a cultivar diariamente um tempo devocional de oração, leitura e meditação na Bíblia”. 
Mas o que é apreciar? 
Entre outros sinônimos temos: Adorar, admirar, estimar, refletir, amar, prezar, venerar, considerar, me-
ditar, idolatrar, querer.
O Salmo 1 nos diz: “...ele faz da lei do Senhor a fonte de sua alegria”. (Grifo meu, NBV)
E o Salmo 119.18 nos ensina a orar: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas 
da sua lei”. (Grifo meu, ARA).
E foi exatamente isso que o pequeno garoto, acima citado fez – ele fez da Bíblia a fonte de sua alegria. 
Deus desvendou seus olhos para contemplar as maravilhas da Sua lei; e o fez sendo ele ainda criança.
Mas, quem foi esse garoto?
O nome dele é Nicolas Zinzendorf. Ele foi um homem notável em sua época, líder espiritual dos morá-
vios e dedicou sua vida à obra missionária. 
Desde muito cedo começou seu relacionamento com Deus. Zinzendorf, ainda criança, liderou uma 
ordem “O Grão de Mostarda” que visava a evangelização do mundo.
O lema de sua vida, era: “Tenho uma única paixão: Jesus, Ele e somente Ele”. 
Diante das frases ditas por Zinzendorf observamos que:
• As crianças podem crer em Jesus ainda na primeira infância.
• As crianças podem buscar a Deus sinceramente.
• As crianças, após crerem em Jesus, podem desfrutar de uma comunhão abundante com Ele.
• As crianças podem falar de Cristo para outras pessoas.
• As crianças podem pensar na evangelização do mundo (penso que são elas que irão para os 
não alcançados de nossa geração).
• As crianças podem formar grupos de oração (A APEC tem o livreto de oração para crianças. 
Acesse o site www.apec.com.br).
Todas essas considerações são formas de adoração, de apreciação a Deus. No entanto, essa apre-
ciação a Deus não vem num passe de mágica, vem do fruto do investimento na vida espiritual das 
crianças, na sua vida devocional.
Mas o que é devocional?
Um lugar e um tempo separados para o estudo da Palavra e oração.
ABRE MEUS OLHOS 109
WORKSHOPS
Como manter-se firme no tempo devocional?
Basicamente, tendo disciplina.
Como ajudar as crianças a fazerem seu devocional (ideias gerais).
• Escolher um lugar e horário.
• Pedir a ajuda de Deus.
• Deixe Deus falar com você.
• Escrever o que aprendeu num caderno.
• Você fala com Deus.
• Pode cantar um hino.
Quais os benefícios que a criança (ou qualquer pessoa) terá ao ler a Bíblia e orar?
• Será abençoada.
• Terá mais felicidade na vida.
• Será transformada por dentro e por fora.
• Vai torná-la sábia e tranquila por dentro.
• Dará bom testemunho.
• Será próspera e bem-sucedida.
• Aprenderá a tomar decisões sábias.
• Ajudará a se relacionar melhor com os outros.
Como posso incentivar as crianças a fazerem seu devocional?
• Começar pelo Evangelho de Marcos.
• Ler os versículos da lição da Escola Bíblica Dominical.
• Por tema (Deus, pecado, Jesus, Bíblia, alegria, amor...).
• Usar jogos (cards, memória, álbum, quebra-cabeça).
• Acampamento devocional.
• Devocionais das Maravilhas.
• Culto Doméstico.
Mas será que ainda hoje há crianças que apreciam a Deus? Observe essas frases: 
“Você já fez seu devocional”?
“Papai, eu quero uma história, uma oração e uma música”.
“Eu amo a Deus, Ele é tudo pra mim”.
“O dia mais feliz da minha vida foi quandoeu recebi Jesus no meu coração”!
“Entendi que Jesus é meu único e perfeito Salvador”
“Senhor, obrigado porque hoje é dia de igreja”. 
“Que a gente tenha mais oportunidades de estar na igreja para aprender mais da Bíblia”.
Sim, como o conde Zinzendorf, as crianças que creem em Jesus desejam e precisam apreciar a 
Deus. Você está disposto a ajudá-las nesse desafio?
BIBLIOGRAFIA
Consulta a alguns sites na internet (sobre o conde Zinzendorf ).
Apostilas da APEC.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL110
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V – DESAFIOS MISSIONÁRIOS
ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR CRIANÇAS INVISÍVEIS
1. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS
Visão e estratégias para compartilhar o evangelho com milhões de crianças com 
deficiências que, por isso, são invisíveis a muitos.
Lídia Costa
Novo Símbolo internacional da pessoa com deficiência:
 
Símbolo mais popular Novo Símbolo
Batizada de ‘A Acessibilidade’ (The Accessibility), esta logomarca foi criada pelo Departamento 
de Informações Públicas da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para aumentar a 
consciência sobre o universo da pessoa com deficiência. 
Uma figura simétrica conectada por quatro pontos a um círculo, representando a harmonia entre 
o ser humano e a sociedade, e com os braços abertos, simbolizando a inclusão de pessoas com todas 
as habilidades, em todos os lugares.
A ideia é usar o símbolo em produtos e locais acessíveis. Segundo a ONU, o logotipo foi sele-
cionado pelo Focus Groups on Accessibility, em conjunto com a Inter-Departmental Task Force on 
Accessibility at the United 
O símbolo é neutro e imparcial. Simboliza a esperança e a igualdade de acesso para todos.
Os bilhetes de ônibus da pessoa com deficiência da cidade de São Paulo já utilizam esse símbolo.
A IGREJA E O DESAFIO DA INCLUSÃO DE PESSOAS 
COM DEFICIÊNCIA DA INFORMAÇÃO À AÇÃO
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a 
Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” Romanos 8.28.
 
A. O QUE É DEFICIÊNCIA? 
A Lei Brasileira de Inclusão no 13146 de 6/julho/2015 define deficiência como: 
Art. 2º - Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de na-
tureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode 
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais 
pessoas. 
ABRE MEUS OLHOS 111
WORKSHOPS
§ 1º - A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar e considerará: 
I – os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; 
II – os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais: 
III – a limitação no desempenho de atividades; e 
IV – a restrição de participação. 
De forma geral, as várias deficiências podem ser classificadas em: 
•	 Deficiência física: quando uma ou mais funções do corpo estão comprometidas, seja por 
doença, acidente ou causa hereditária. 
•	 Deficiência visual: quando a visão está comprometida. 
•	 Deficiência auditiva: quando a audição está comprometida. Muitas vezes leve à deficiência 
da fala. 
•	 Deficiência mental: são patologias que afetam o cérebro, tirando da pessoa o raciocínio lógico. 
•	 Deficiência intelectual: são distúrbios de ordem psicológica, que diminuem o entendimento 
das situações da vida. 
•	 Amputado: quando parte do corpo é amputada. 
•	 Deficiências múltiplas: quando duas ou mais deficiências se apresentam juntas. 
B. NOMENCLATURAS 
Quando tratamos do tema “pessoas com deficiência” é muito importante atentarmos para a evo-
lução dos termos, a fim de difundir o emprego da nomenclatura correta. 
Observe-se que “deficiente” indica incapacidade e define a pessoa por algo que é apenas uma de 
suas características. 
“Portador de deficiência” também é uma expressão que não se utiliza mais, pois as pessoas não 
“portam” deficiências. “Portar” dá a ideia de carregar algo consigo, como, por exemplo, quem “porta” 
os seus documentos. 
“Portador de necessidades especiais” não define o grupo de pessoas com deficiência, pois todos 
nós temos necessidades especiais, de acordo com a idade, sexo, situação de saúde etc. 
Sendo assim, veja na tabela a seguir os termos incorretos, que devem ser evitados, e os termos 
corretos que devem ser utilizados. 
Termo incorreto Termo correto
Deficiente (Usado de forma isolada para se 
referir à pessoa com deficiência)
Pessoa com deficiência ou
Pessoa sem deficiência(se a pessoa não tiver deficiência)
Ceguinho Pessoa com deficiência visual
Mudinho Pessoa com deficiência da fala
Surdinho Pessoa com deficiência auditiva
Louco/maluquinho Pessoa com deficiência mental/intelectual
Paralítico Pessoa com deficiência física
Aleijado Pessoa com deficiência física
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL112
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C. O QUE É INCLUSÃO? 
Uma boa definição de inclusão foi apresentada por Maria Teresa Eglér Mantoan: “Inclusão é a nos-
sa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar 
com pessoas diferentes de nós”. 
IGREJA E A INCLUSÃO
A. Um povo não alcançado 
Segundo o IBGE, o Censo de 2010 apontou que, no Brasil, existem 45,6 milhões de pessoas com 
algum tipo de deficiência. Esse número corresponde a 23,9% da população. 
B. Nosso papel como igreja, frente ao desafio da inclusão 
Apesar da constatação do expressivo número de pessoas com deficiência vivendo atualmente 
em nosso país, infelizmente encontramos, em muitas igrejas, uma atitude negativa com relação a 
elas. Isso ocorre pela desinformação, pela falta de proximidade e pelo temor diante do desconheci-
do, resultando em preconceito, indiferença e exclusão. 
Crer que pessoas com deficiência serão salvas apenas em virtude de sua especificidade é um 
grande e perigoso equívoco. Mesmo com relação àquelas pessoas que, em decorrência de sua defi-
ciência, apresentam graves comprometimentos de ordem física, sensorial ou intelectual, não há ra-
zão para nos eximirmos de nossa responsabilidade como cristãos. Devemos proclamar a mensagem 
do reino de Deus, mostrando que a salvação realizada por Cristo Jesus na cruz está disponível a todo 
aquele que nele crer. 
C. Base bíblica para o trabalho com pessoas com deficiência
Na Bíblia, em Romanos 10.14, temos esta advertência: “[...] E como crerão naquele de quem não 
ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue”? Todos nós, que um dia já fomos salvos por Jesus, 
temos o dever de levar a mensagem da salvação a todas as pessoas, sejam elas com ou sem defi-
ciência. 
D. Escolhendo envolver-se 
A vida é feita de escolhas. A inclusão é um desafio que só ocorrerá quando nos envolvermos. Não 
basta conhecer as leis e admirar os trabalhos que são realizados em prol das pessoas com deficiên-
cia; é preciso envolvimento. O maior exemplo que temos de envolvimento é o do próprio Deus, que 
deixou Sua glória e, na Pessoa de Cristo, habitou entre os homens. “Ele se esvaziou a si mesmo, assu-
mindo a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens” (Filipenses2.7). 
E. Como a igreja pode promover a inclusão? 
Não devemos subestimar os efeitos que uma deficiência pode gerar na vida de uma pessoa, prin-
cipalmente se estes lhe causam comprometimentos importantes em vários aspectos. 
O primeiro passo é crer que a pessoa com deficiência pode superar seus limites quando lhe são 
oferecidas as condições necessárias para o seu desenvolvimento e que, apesar da sua especificidade, 
ela pode aprender a Palavra de Deus. 
 O segundo passo é obedecer à Palavra de Deus evangelizando e pastoreando a pessoa com 
deficiência e seus familiares, pois “O Senhor já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de 
nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que 
vivamos em humilde obediência ao nosso Deus”. (Miquéias 6.8-NTLH). 
ABRE MEUS OLHOS 113
WORKSHOPS
O terceiro passo é conhecer,por meio da convivência, a pessoa com deficiência: suas necessi-
dades, potencialidades e limitações e a partir deste conhecimento, possibilitar todas as formas de 
acesso a que ela tem direito, inclusive o acesso ao ensino da Palavra de Deus. 
O quarto passo é ensinar os valores da Palavra de Deus usando recursos que facilitem a com-
preensão da pessoa com deficiência. 
O quinto passo é esclarecer os membros da comunidade sobre a importância da inclusão, e que 
cabe a todos promovê-la por meio do envolvimento e serviço cristão. 
F. Um ministério bem-sucedido 
Para o sucesso do ministério, é muito importante que a igreja tenha uma equipe bem treinada. 
Se a igreja tiver no seu rol de membros profissionais como: médicos, terapeutas, assistentes sociais, 
psicólogos, professores e outros técnicos, eles poderão ser muito úteis. Todavia, se a igreja não os 
tiver, ela poderá incluir na equipe pessoas leigas que serão treinadas para o exercício desse trabalho. 
O importante é que haja um líder que irá responder pelo ministério diante da igreja. Esse líder 
deverá ser uma pessoa que ama a Deus e ao próximo, além de ter convicção de ser vocacionado para 
realizar este trabalho. Precisa ser alguém que busque informações sobre o assunto em materiais 
impressos, em cursos, em congressos, em seminários e conferências e, acima de tudo, seja alguém 
que desenvolva um relacionamento de carinho e de respeito para com as pessoas com deficiência 
e para com os seus familiares. 
A equipe deverá conhecer documentos legais que tratam do tema da inclusão e conhecer as 
especificidades das deficiências que os membros em questão apresentam para, conjuntamente, de-
cidirem a melhor forma de trabalhar com cada pessoa. Para tanto, é necessário conhecer a história 
de vida de cada um. 
G. Um ambiente acessível 
É importante responder a estas perguntas: 
•	 Nossa igreja promove o acesso das pessoas com e sem deficiência em todos os ambientes? 
•	 O que já fizemos para diminuir as barreiras? 
•	 Que adaptações ainda precisam ser realizadas para que todos possam ter acesso a todos os 
espaços? 
•	 Há em nosso meio, casos de pessoas com deficiência? 
•	 Que tipo de deficiência podemos perceber em nosso contexto? 
•	 Como essas pessoas têm sido incluídas em nossas programações? 
•	 Todos os membros de nossa comunidade são esclarecidos sobre a importância da inclusão de 
pessoas com deficiência? 
•	 Estes são incentivados a tratarem dessa questão sob uma perspectiva bíblica? 
Responder a essas questões nos ajudam a orientar nossas ações. Não há receitas prontas. Cada igre-
ja deverá encontrar seu próprio caminho, pois realidades diferentes demandam ações específicas. 
CHEGOU A HORA DA AÇÃO
A. Por onde começar? 
Antes de tudo, é primordial uma entrevista com a pessoa com deficiência ou seu familiar res-
ponsável. Ele é a pessoa capacitada para dar as informações necessárias: o tipo de deficiência 
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(diagnóstico), como agir com a pessoa, que cuidados são necessários, em que a igreja pode auxi-
liar a família, e outras informações. 
Esteja pronto para responder à pergunta: “Se Deus é amor, porque eu sou assim?” O que você 
responderia se uma adolescente de 14 anos, com Paralisia Cerebral, presa a uma cadeira de rodas, 
olhasse bem no fundo dos seus olhos e, com tristeza no coração, lhe fizesse essa pergunta? Foi numa 
situação assim que nos deparamos no início de nosso ministério. 
Como explicar para adolescentes, já tão sofridos pelos anos de dolorosas cirurgias e eternas ses-
sões de fisioterapia, a soberania de Deus, e que toda aquela enfermidade cooperaria para o seu bem 
e para a glória do Senhor? E que apesar de todo esse sofrimento, ainda estão condenados ao inferno 
se não reconhecerem que são pecadores, e precisam receber a Cristo como seu Salvador? 
A estratégia que temos adotado é responder com outra pergunta: “Quem é o culpado pela sua 
deficiência?” E a partir da resposta, mostrar que a culpa pelas enfermidades é do pecado (Gênesis 
2.17; 3.17-19), que todos nós somos pecadores (Romanos 3.23), por descendermos de Adão (Roma-
nos 5.12), e então apresentar o Evangelho que demonstra toda a beleza do amor de Deus. 
Para os que já são salvos, a Palavra traz o consolo de que, apesar de talvez não enxergarmos 
imediatamente, a deficiência coopera para o bem (Romanos 8.28,29); ele foi criado de uma forma 
maravilhosa pelo Senhor (Salmo 139.14), assim sendo, não deve questionar a Deus pela sua condi-
ção (Romanos 9.20; Isaías 45.9), mas dar a Ele graças pelo seu amor manifestado em Cristo (Romanos 
5.8,19; 1Tessalonicenses 5.18), sabendo que Deus é soberano sobre todas as coisas (Isaías 45.12); sua 
enfermidade, assim como a de Lázaro, que no primeiro momento foi fatal, foi para a honra e glória 
de Deus (João 11.4) e/ou para levar outros a crerem em Cristo (João11.42). 
Conheça as pessoas com deficiência que estão perto de você. Pesquise sobre sua condição, co-
nheça as características da deficiência daquela pessoa. Ame acima de tudo, e peça a Deus muito 
amor e sabedoria! Estreite seu relacionamento com a pessoa e seus pais. É muito importante saber 
como é o dia a dia da pessoa e da família. Prove à pessoa e aos pais que você sabe o que fazer com 
a pessoa (fisicamente). Não tenha medo de perguntar aos pais ou à pessoa sobre uma necessidade 
específica. Espere resultados! Temos sido testemunhas de verdadeiros milagres operados na vida de 
crianças que confiaram no Senhor Jesus como Salvador. 
B. Dicas úteis 
•	 Não se apoie na cadeira de rodas; isso pode causar um incomodo à pessoa com deficiência.
•	 Não coloque bolsas, casacos e outros pertences na cadeira de rodas, ela não é cabide.
•	 Use palavras como “correr”, “andar” e “pular” naturalmente. As pessoas com deficiência física 
também utilizam estes termos.
•	 Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão e perguntar como deve pro-
ceder.
•	 Para conversar com uma pessoa em cadeira de rodas (cadeirante), caso a conversa seja longa, 
sente-se para ficar no mesmo nível de seu olhar.
•	 Se estiver acompanhando uma pessoa que anda devagar, procure acompanhar o seu ritmo. 
•	 As pessoas com paralisia cerebral ou motora podem apresentar alguma dificuldade na comu-
nicação; no entanto, o seu raciocínio e capacidade intelectual, são em regra, plenamente pre-
servados, a menos que se trate de deficiência múltipla. 
•	 Ao conversar com uma pessoa com paralisia cerebral, tenha paciência para entender o que ela 
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fala. Se ela estiver acompanhada, dê atenção a ela, não se dirija ao acompanhante para falar 
sobre assuntos de interesse da pessoa. 
•	 Use palavras como “olha”, e expressões “você viu” naturalmente. As pessoas com deficiência 
visual também utilizam estes termos. 
•	 Ao conduzir uma pessoa com deficiência visual, ofereça o seu braço, nunca a conduza seguran-
do o braço dela. 
•	 Ao conversar com a pessoa com deficiência auditiva, não “grite”; ela não vai ouvir você. Fale de 
frente e pausadamente; os deficientes auditivos podem fazer leitura labial. 
•	 Use expressões como “você ouviu”, naturalmente. As ´pessoas com deficiência auditiva tam-
bém utilizam estes termos. 
Conhecendo a deficiência, você vai entender as necessidades e as reações da pessoa com defi-
ciência e seus familiares. A melhor forma de aprender é por meio da convivência; você vai se tornar 
sensível às necessidades, potencialidades e limitações, e, a partir deste conhecimento, vai buscar 
proporcionar todas as formas de acesso a que a pessoa tem direito, inclusive o acesso ao ensino da 
Palavra de Deus. 
ADEQUAÇÃO DO ENSINO BÍBLICO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Ensinar: privilégio e desafio 
Muito se tem falado sobre a inclusão de pessoas com deficiências na sociedade e a Igreja, como 
parte integrante desta, precisa estar atenta a esta questão.
A Palavra de Deus diz que, dentre os diferentes dons que o Senhor distribuiu à igreja, está o dom 
do ensino (Romanos 12.7),e a recomendação dada àquele que recebeu o dom de ensinar é que ele 
seja dedicado.
Ensinar a Bíblia, além de ser um grande privilégio, é também um grande desafio, pois é necessário 
que o professor invista tempo no seu preparo, e nunca deixe de buscar o aperfeiçoamento de suas 
qualificações espirituais, pessoais, pastorais e pedagógicas.
As qualificações espirituais têm a ver com a espiritualidade do professor: sua vida de oração e 
intimidade com o Senhor. Já as qualificações pessoais dizem respeito às relações interpessoais e ao 
caráter do professor. As qualificações pastorais tratam dos cuidados e atenção que o professor dis-
pensa aos alunos e aos seus familiares. 
Por fim, as qualificações pedagógicas têm relação com os conteúdos, as habilidades e o preparo 
do professor na busca de conhecimento através de pesquisas e de cursos de atualização, na dedica-
ção do tempo e no preparo de cada aula.
Para que ocorra a verdadeira inclusão, é necessária a devida adequação no ensino dos alunos 
com deficiência em nossa sala. Para tanto, é fundamental que o professor conheça os seus alunos e 
leve em consideração suas necessidades, potencialidades e limitações e, a partir deste conhecimen-
to, possibilite todas as formas de acesso que vão desde o preparo da sala de aula, a comunicação 
com os alunos, até o uso de recursos didáticos e estratégias no ensino.
Recursos didáticos e estratégias de ensino são ferramentas utilizadas pelo professor para condu-
zir o processo de ensino-aprendizagem em sua classe. Também são usados para tornar a aula mais 
atrativa, dinâmica e participativa.
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Pensando no ouvinte com alguma deficiência, é fundamental que se façam as adaptações neces-
sárias para que a comunicação entre professor e alunos seja compreensível. Os recursos e as estraté-
gias deverão ser planejados de acordo com as especificidades dos alunos. É possível que haja em 
nossa igreja pessoas com limitações nos campos: sensorial, físico ou intelectual. Nesse caso, é preci-
so adequar o ensino levando em consideração as necessidades em questão.
O grupo Shekiná nasceu da necessidade de evangelizar as 
crianças com deficiência física. Afinal, a necessidade de receber 
a Jesus Cristo como Salvador também atinge a este grupo.
Nosso ministério faz parte do quadro de ministérios da Igre-
ja Batista Esperança. Começamos a trabalhar em abril de 1996, com total dependência do Espírito 
Santo, uma vez que não existia nenhum outro ministério deste tipo, e nem matérias sobre o assunto, 
onde pudéssemos nos basear. As questões eram muitas: Por onde começar? Como falar de pecado 
e inferno a crianças de várias idades (1 a 14 anos), e já tão sofridas e revoltadas? Que tipo de música 
cantaríamos? Quanto a deficiência havia afetado o raciocínio?
Em 16 de abril de 1996, depois de muito orar e conversar com nosso pastor e com a APEC, resolve-
mos começar nosso ensino em Gênesis 1, trabalhando a Criação. Então, no final de sete meses, eles 
ouviram pela primeira vez o plano da salvação e, dentre as treze crianças que estavam presentes, 
cinco delas receberam o Senhor Jesus como seu Salvador, sendo que uma delas testemunhou e 
levou sua mãe a Cristo.
Uma de nossas preocupações era quanto ao crescimento espiritual dos que haviam recebido a 
Cristo, mas graças a Deus, de uma maneira muito especial, o crescimento vem acontecendo e frutifi-
cando. Nosso ministério sempre precisará de suas orações.
Em Cristo, 
Lídia Costa - Missionária
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2. CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Ganhe a visão e entre em ação para um ministério que exige consagração e compaixão.
Priscila Dias Basques
O CUIDADO ESPIRITUAL DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Minha história com as crianças começou muito cedo. Sempre gostei de trabalhar com crianças, 
estar com elas trazia alegria ao meu coração, e por graça e bondade de Deus, Ele me concedeu faci-
lidade para realizar tal obra. Fui uma adolescente que estava sempre trabalhando na igreja, dando 
aulas de escola dominical, preparando programações para as crianças, EBFs etc. Então, minha paixão 
por crianças é algo que Deus colocou em meu coração. 
Conheci o trabalho de Capelania Hospitalar aos 18 anos, quando a Eleny Vassão deu o curso de 
Capelania Hospitalar no Instituto Bíblico onde eu estudava, no IBEL (INSTITUTO BÍBLICO EDUARDO 
LANE). Foi “amor a primeira vista” eu simplesmente fiquei encantada com o ministério de Capelania 
Hospitalar, principalmente a área da Pediatria. 
Mesmo sabendo da dificuldade e profundidade que é consolar e aconselhar crianças, a pediatria 
foi uma área que brilhava meus os olhos. Depois de muito preparo e estudo comecei a desenvolver 
um ministério na Pediatria. 
Com coração e paixão comecei a trabalhar no hospital Emílio Ribas, não foi fácil no início, tive que 
passar por outra etapa de treinamento. Mas fiquei firme e me dediquei por completo no treinamen-
to e nos atendimentos aos pacientes. 
Quanto mais atendia os pacientes, mais via a necessidade de estudar e se preparar para tal obra. 
Gosto sempre de ressaltar que além de todo estudo e preparo nossos maiores professores são os 
próprios pacientes, com eles aprendemos muito sobre eles mesmos, sobre a vida e a morte. 
Quanta profundidade há no “mundo da criança”, e como é importante trabalhar com esse público 
específico. Elas serão a nossa sociedade amanhã. E quando penso na importância de se trabalhar 
entre crianças me vem à mente uma linda frase de Charles Spurgeon: 
“Feliz é quem tem esfera de serviço entre as crianças. Quanto mais cedo uma alma é iluminada, mais 
curta é sua noite de escuridão, então quanto mais cedo na vida ocorre a salvação do coração, melhor, 
e maior a bênção. Receber o orvalho de graça quando ainda estamos no orvalho da juventude é uma 
bênção dobrada.” 
E não é verdade? Que benção é conhecer a Jesus ainda criança, mais tempo de caminhada com 
Deus teremos. Sentir o amor de Deus no início de nossas vidas é um grande presente. Ter o privilégio 
de relacionar-se com Deus sendo ainda criança é de fato como Charles Spurgeon disse É BENÇÃO 
DOBRADA. 
Vamos falar um pouco sobre a criança dentro do hospital. O ambiente hospitalar representa para 
as crianças um lugar desconhecido e muito diferente de tudo que ela já vivenciou. E por ser um lugar 
desconhecido, o hospital acaba se torna um ambiente um pouco hostil. Diante disso, a criança se 
abala emocionalmente não sabendo como deve agir, tudo é novo e estranho pra ela. 
Estar no leito da enfermidade trás para a criança um experiência dolorosa para sua vida, propor-
cionando uma experiência totalmente desconfortável. Ela agora vive uma realidade diferente, tudo 
mudou, ela não pode mais brincar, ir a escola, ter contato com seus amigos. A criança que antes 
estava rodeada por pessoas já conhecidas por elas, agora se encontra em outro lugar sem conhecer 
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ninguém. O hospital não tem o cheirinho e o aconchego de sua cama e sua casa. Tudo é incerto, sem 
saber o dia que voltará pra casa, trás muitos sentimentos emocionais confusos para essa criança, 
muitas vezes de solidão, tristeza, medo, ansiedade, insegurança, saudade de casa, dos familiares, 
amigos e colegas. Não só sintomas físicos aparecem na criança enferma, mas também os espirituais 
e emocionais. Os sintomas emocionais e espirituais precisam ser cuidados na mesma intensidade 
que os físicos. Esses sintomas emocionais e físicos caminham juntos e podem até ajudar a melhorar 
rapidamente os sintomas físicos. Se os sintomas espirituais forem bem cuidados pode ocorrer um 
rápido avanço positivo no quadro clínico da criança internada. 
Infelizmente, muitos adultos desvalorizam o sofrimento da criança, uma por não saberem como 
ajuda-las, outro por achar que a criança não entende, ou, não seja capaz de compreender o que está 
vivendo. Mas na realidade as crianças são extremadamente sensíveis e se conversar com elas de for-
ma clara, elas são simcapazes de conversar assuntos profundos e dolorosos. Por isso, precisamos nos 
dedicar ao sofrimento de nossas crianças, e digo isso, não só das crianças enfermas, mas também 
crianças de nossas igrejas, que passam por diversos sofrimentos familiares e até mesmo problemas 
na escola etc. 
Precisamos muito nos preparar e nos dedicar ao atendimento de crianças que sofrem seja por 
qual motivo for, elas merecem e precisam de nossa ajuda. Elas precisam saber que há um Deus forte 
e poderoso que nos ajuda a passar por tribulações e que seu consolo é real. 
 Esse cuidado e atendimento da Capelania se estendem também aos adultos, os familiares 
que acompanham essas crianças doentes, eles também passam por momentos de angústia diante 
da internação da criança. Essa mãe e esse pai ou outro familiar que estará presente junto a criança 
sofrerá e necessitará de cuidados e atendimentos também. Assim como a criança o cuidador tam-
bém acaba se tornando um paciente e carece desse cuidado espiritual. Há muitos sintomas a ser 
trabalhado, tais como sentimento de culpa, ansiedade, medo, frustação são comuns no cuidador 
dessa criança. Por isso, diante desse cenário o papel da Capelania é de extrema importância, pois 
vamos de encontro a necessidade desses pacientes, iremos acolher ouvindo-os de forma afetiva e 
buscando acolher os seus sentimentos respondendo a eles biblicamente, olhando para essa criança 
em a sua totalidade.
Atuar nos hospitais com crianças é um grande desafio, diferente dos adultos as crianças tem certa 
peculiaridade no expressar e viver seu sofrimento. O sofrimento para todos que vivem é algo pro-
fundo e doloroso. Nós adultos quando temos que passar por alguma internação sabemos o que nos 
espera. Por exemplo: Sabemos que vamos precisar tomar remédios, que vamos viver uma rotina 
diferente da que tínhamos, sabemos que não vamos ficar internados pra sempre. Temos um pouco 
da noção de uma rotina hospitalar. Já a criança pela pouca vivencia, não tem muita noção do que a 
espera. Os momentos dolorosos são vividos como se fossem “eternos” com mais intensidade. Porque 
o medo intensifica a dor. E é por isso que necessitam da nossa ajuda. Elas precisam de auxílio para 
conseguir expressar seu sofrimento frente a enfermidade que estão vivendo. 
Quando nos deparamos com uma criança internada, geralmente a imagem que encontramos é 
de uma criança assustada confusa, com medo e desconfiada. E o trabalho do capelão frente a essa 
realidade é ser uma companhia acolhedora auxiliando-o a passar por seu momento de internação 
oferecendo cuidados para seus sintomas espirituais. 
Algumas crianças são mais abertas e comunicativas gostam de conversar, mas muitas são mais 
reservadas fechadas, tímidas com dificuldades de comunicação e de relacionamentos. E o visitador 
ABRE MEUS OLHOS 119
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dessa criança precisa de paciência e criatividade para conquistar a confiança e a amizade dela. Ela só 
vai se abrir se sentir que pode confiar em você. 
Uma das coisas mais importantes que se deve praticar no trabalho de Capelania Hospitalar é viver 
na dependência de Deus, isso não significa que não devemos nos capacitar e estudar, pelo contrário, 
devemos sim nos preparar. Mas é dependendo de Deus que vamos ser usados para sua glória, é o 
Senhor quem toca no coração do paciente, pois a obra é dele, nós somos apenas instrumentos nas 
mãos desse Deus poderoso que faz grandes coisas na vida daqueles que se dispõem a obedecer e a 
ser submissos diante da sua vontade. 
Nós recorremos ao Deus que é poderoso, fonte de força e sabedoria, pedindo seu auxilio e ca-
pacitação para atendermos as crianças enfermas, cremos no poder do Espírito Santo que converte 
corações. E isso trás paz ao nosso coração e nos faz confiar no Senhor da seara. 
“Quando a ansiedade já me dominava no íntimo, o teu consolo trouxe alívio á minha alma......Mas 
o Senhor é a minha torre segura; o meu Deus é a rocha em que encontro refúgio.” Salmo 94:19 e 22
Que precioso saber que esse Deus tão poderoso e incomparável está ao nosso lado quando es-
tamos passando por sofrimento. Ele é o único que pode acalmar nossa alma e consolar em nosso 
desespero. 
Em nossos atendimentos com as crianças, vamos nos colocar a disposição para ajuda-las. A crian-
ça precisa sentir confiança em nós para assim abrir seu coração. Vamos oferecer nossos ouvidos e 
prestar uma escuta integral e sem julgamentos. Muitas vezes as crianças ao tentar expressar seus 
sofrimentos irão falar de forma desordenada ou até mesmo dizer “entre linhas”, cabe a nós ajuda-las 
a organizar seus pensamentos e sentimentos. 
A evangelização e o plano da salvação nas visitas acontecem de forma leve e natural, nunca deve 
ser forçada ou feita como uma “obrigação”. Deus tem planos espirituais para cada criança. À medida 
que a conversa vai fluindo Deus prepara o momento certo para a evangelização e o plano de salvação. 
Muitas vezes não acontece o apelo propriamente dito, mas a Palavra de Deus será pregada e ela nunca 
volta vazia. O poder da Palavra plantada no coração do paciente pode gerar grandes frutos que não 
podemos imaginar. Então, é importante acalmar o nosso coração e estar atento a todas as oportunida-
de que o Senhor nos dá de pregar sua Palavra, isso é a chave para uma boa evangelização.
Que o Senhor abençoe grandemente esse ministério tão precioso e importante e que mande 
mais e mais pessoas apaixonadas pelo Senhor e pelas crianças para realizar essa obra de consolo e 
amor aos enfermos. 
MEUS CONTATOS: 
INSTAGRAM: @prisciladia
E-MAIL: prisciladiascapelania@gmail.com
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3. CRIANÇAS INDÍGENAS PARA CRISTO
Visão e estratégias para compartilhar o evangelho com crianças que vivem nas mais de 
340 etnias em todo o Brasil.
Wellington Machado
Você já deve ter ouvido dizer que cada pessoa é um mundo diferente. Normalmente isto é dito 
quando se deseja enfatizar as qualidades, defeitos, temperamentos e gostos de um indivíduo. Sabe-
mos que muitos fatores cooperam para a formação deste “mundo particular”, mas gostaria de trazer 
este tipo de percepção, de forma mais evidente, para dentro do contexto transcultural. 
Considerando a possibilidade de se aproximar de uma cultura diferente da sua, é possível identifi-
car, claramente, que cada povo enxerga os aspectos da vida, o mundo ao seu redor, de forma muito 
peculiar e distinto, ou seja, possui sua própria “cosmovisão”. Este é o fator primordial a ser conside-
rado diante das mais de 340 etnias em nosso país, quando pensamos na urgente necessidade de 
evangelização e discipulado destes povos. 
Não é uma tarefa fácil entrar num processo de um tipo de “reformatação mental”, com a finalidade 
de enxergar o mundo na perspectiva de um outro povo. Já imaginou a complexidade do trabalho 
de transmitir a mensagem da salvação de forma clara, contextualizada e eficaz no contexto trans-
cultural? Porém, não esqueça de considerar as inúmeras crianças nativas que também necessitam 
de uma ação eficaz na comunicação do evangelho, principalmente neste momento crucial de suas 
vidas. Afinal, a ordem de pregar o evangelho a TODA criatura (Mc. 16:15), também inclui as “peque-
ninas criaturas”. 
A cosmovisão bíblica precisa ser inserida exatamente neste processo de formação do indivíduo, 
ou seja, na raiz de quem são como povo. Desta forma, crescerão com as verdades bíblicas enal-
tecendo seu inestimável valor cultural e como indivíduos criados pelo próprio Deus. Esta visão é 
fundamental para que nasça uma igreja nativa madura, que entenda seu propósito de existência e 
caminhe no alvo da glória de Deus. 
Que o evangelho seja comunicado de forma clara e as crianças indígenas sejam alcançadas pelo 
grande amor do Senhor. E que elas cresçam no conhecimento deste Único Deus de forma que re-
sulte em adoração com tudo o que são, pois “...cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de 
tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste paraDeus 
homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; ” Apocalipse 5:9
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4. CRIANÇAS RIBEIRINHAS PARA CRISTO
Visão e estratégias para compartilhar o evangelho com crianças que vivem em cerca de 
10.000 comunidades ribeirinhas.
Jéssica N. M. Ribeiro
ANOTAÇÕES: _______________________________________________________________________
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5. CRIANÇAS QUILOMBOLAS PARA CRISTO
Visão e estratégias para compartilhar o evangelho com crianças que vivem em mais de 
3000 comunidades quilombolas no Brasil.
Geysa Lima Santos
ANOTAÇÕES: _______________________________________________________________________
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6. CRIANÇAS SERTANEJAS PARA CRISTO
Visão e estratégias para compartilhar o evangelho com crianças 
que recebem de seus pais uma “herança cultural” baseada em crendices e folclore.
Érica Liliane Mendonça da Silva
INTRODUÇÂO
“Esquecidos por todos, menos por Deus”, respondeu a menina de 9 anos ao ser entrevistada. 
Aquela resposta abriu meus olhos, e espero que abra os seus para a necessidade espiritual de mi-
lhões de crianças que vivem no semiárido nordestino.
I. A VISÃO DE CRIANÇAS SERTANEJAS CLAMANDO
A. Não é da vontade do pai que as crinças sertanejas pereçam
As crianças sertanejas carregam uma “herança cultural” baseada em crendices e folclore. Seu povo 
foi marcado pelo contexto histórico nordestino que resultou em uma religião sincrética, animista e 
legalista, com uma visão de Deus profundamente distorcida. Mas podemos ter certeza de que a eter-
nidade está no coração destas crianças, pois Deus a colocou em nossos corações, como nos ensina 
Eclesiastes 3.11. 
B. Como as crianças sertanejas ouvirão, se não há quem pregue?
Existem regiões no semiárido que não têm a presença de igrejas evangélicas e as igrejas existen-
tes, muitas delas, não se despertaram para alcançar as crianças que não são filhos de crentes.
II. ENTENDENDO O CONTEXTO HISTÓRICO
O contexto histórico nos traz um panorama melhor de como surgiu o povo sertanejo e a herança 
espiritual que receberam. Trata-se de um povo que foi marcado pela violência e, até hoje, sofre ex-
ploração do ser humano.
1. Resistência quilombola 
Durante o período colonial, no século XVI, a resistência quilombola se iniciou no Brasil com a fuga 
de escravos para o Quilombo dos Palmares. Nos vários mocambos palmarinos chegaram a reunir-se 
mais de 20 mil pessoas. Mas somente em 1694 é que o Macaco, “capital” de Palmares, foi finalmente 
tomado e destruído.
2. Revolução de Canudos 
A Guerra de Canudos ou insurreição de Canudos foi um movimento político-religioso brasileiro 
que durou de 1893 a 1897, ocorrida na cidade de Canudos no interior do Estado da Bahia. A maior 
expressão desse movimento no Brasil está ligada ao nome de Antônio Vicente Mendes Maciel - o 
célebre Antônio Conselheiro.
3. O conflito no Ceará 
 Esta Guerra tomou conta do Ceará entre dezembro de 1913 e março do ano seguinte, dando vitó-
ria ao Padre Cicero em Juazeiro do Norte, um “messias”, também perseguido pela Igreja Católica. Po-
rém, ao contrário de Antonio Conselheiro, o Padre Cícero Romão Batista era um aliado dos coronéis 
do Vale do Cariri, que a partir de 1912 lutaram contra a política de intervenções do governo federal 
e derrubaram o governador Franco Rabelo. 
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4 . Formação do Cangaço
 Surge Antonio Silvino como chefe do cangaço em 1896. O mais notório e o grupo de Lampião, 
que surgiu 1918. O surgimento do cangaço atesta a ausência do estado e a anarquia na disputa pelo 
poder. Em 28 de julho de 1938 chegava ao fim a trajetória do líder cangaceiro mais polêmico e in-
fluente da história do sertão nordestino.
III. ENTENDENDO A HERANÇA ESPIRITUAL QUE AS CRIANÇAS RECEBEM
É impossível separar a cultura da religião sertaneja. Aquilo que chamamos de “folclore”, assim 
como as crendices, são considerados pelos sertanejos, principalmente entre o povo simples, como 
verdade. 
A influência religiosa
O povo sertanejo resulta da mistura entre o branco colonizador português, os nativos indígenas 
e escravos africanos. O povo descendente herdou a idolatria dos portugueses, o sincretismo das re-
ligiões africanas e o animismo dos índios. O influente religioso e político padre Cícero levou o povo 
a crer em um catolicismo “popular”, já que ele foi excomungado da igreja católica. 
A influência do folclore
Há muita influência das lendas que até hoje são consideradas verdadeiras entre os mais velhos, 
ou pelo povo mais pobre, que não ousa questionar se essas lendas contadas pelos antigos são ver-
dadeiras. Essas lendas foram criadas pelos antigos, por causa de seus medos, ou para impor medo 
às crianças da época. Algumas delas são: O quibungo, papa-figo, a mãe d’ água, a cobra que mama, 
comadre fulozinha, a mulher que chora, caipora, lobisomem, o amortalhado etc. 
A influência das crendices 
As crendices e superstições, assim como muitas lendas, foram inventadas com base em experiên-
cias pessoais e são alimentadaspor manifestações diabólicas. Influenciada pelo sincretismo, a pre-
sença de benzedeiras, rezadeiras, cartomantes, amuletos é comum e como a experiência de poder é 
a base da fé desse povo, não importa se vem de Deus ou do diabo, eles não sabem discernir. 
IV. ESTRATÉGIAS PARA COMPARTILHAR O EVANGELHO 
Se você deseja alcançar as crianças sertanejas, mas está distante delas, você poderá elaborar um 
projeto, ou poderá participar de algum elaborado em missões que trabalha com o povo sertanejo 
como a JUVEP, AMME e outros. A APEC Pernambuco desenvolveu em setembro um projeto, a APEC 
Ceará desenvolve com frequência, a de Sergipe, a do Rio Grande do Norte e nós da APEC Paraíba 
desejamos desenvolver projetos para alcançarmos as crianças sertanejas. Estas missões incluem o 
treinamento para que você possa executar as estratégias que o projeto irá desenvolver, mas você 
também pode desenvolver um projeto, principalmente se já está na região do semiárido.
Os primeiros passos para compartilhar são:
Orar: o Senhor nos ensinou que Deus age quando oramos, por isso o primeiro passo é orar, pois 
sem Ele nada podemos fazer (João 15.5).
Estudar: é um importante método para executar as estratégias: estudar a mensagem e memori-
zar os versículos que usaremos na evangelização nos dará segurança.
1. As verdades fundamentais
2. O Evangelho 
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3. A apropriação
Fazer discípulos: precisamos incluir o treinamento de crianças, adolescentes, jovens e adultos 
para evangelizar e ajudar no alcance das crianças.
Escolher a data e local: se você mora no semiárido e já estudou o local, marque a data, escolha 
as estratégias que usará e busque o apoio de sua igreja e de igrejas próximas do local.
Dar continuidade: pense em como você dará continuidade ao projeto.
Alguns cuidados 
Devido ao alto índice de analfabetismo, a idade que as crianças são alfabetizadas pode variar, por 
isso use métodos simples e dinâmicos para ajudar na compreensão do evangelho. O povo sertanejo 
é muito receptivo aos visitantes, mas devemos lembrar que muitos são bem preconceituosos por 
causa dos crentes imaturos e dos falsos crentes. Por isso, devemos escolher uma boa estratégia mas, 
acima de tudo, ter um bom testemunho e buscar nos relacionar bem com todos, sem fazer distinção. 
Escolha uma estratégia 
Conforme as instruções, elabore ou participe de um projeto. Pense nas seguintes perguntas: Onde 
fazer? Quando fazer? O que fazer? Como fazer? Qual alvo? Quais os gastos? Como dar continuidade? 
Isso inclui mobilizar pessoas, investir em matérias, treinar equipes, executar e dar continuidade. 
a. Estratégias para alcançar crianças durante um dia
Pensando em algo que possa ser executado em um dia de prática, escolha uma estratégia para 
evangelizar.
Escolha uma estratégia 
Conforme as instruções, elabore ou participe de um projeto. Pense nas seguintes perguntas: Onde 
fazer? Quando fazer? O que fazer? Como fazer? Qual alvo? Quais os gastos? Como dar continuidade? 
Isso inclui mobilizar pessoas, investir em matérias, treinar equipes, executar e dar continuidade. 
b. Estratégias para alcançar crianças durante um dia
Pensando em algo que possa ser executado em um dia de prática, escolha uma estratégia para 
evangelizar.
Evangelismo pessoal: podemos usar um desses métodos: Livro Sem Palavras, cartões com sím-
bolos, saco evangelístico (vira-revira) e folhetos evangelísticos.
Evangelismo em escolas, ONGS, feiras e praças: O Kit Bola na escola, cartões evangelísticos, 
ou uma lição evangelística que seja bíblica ou uma objetiva como: O guarda-chuva, Picolé roubado 
e O pião.
Crianças em ação: O Crianças em ação é um material da APEC para ser usado no treinamento de 
crianças e adolescentes salvos com o objetivo de alcançarem outras crianças ao seu redor usando o 
método evangelístico dos cartões.
c. Estratégias para alcançar crianças durante uma semana
 O Projeto Super Cinco é a estratégia ideal para ser executa durante alguns dias, nas férias, ou em 
outra época. É o mais usado não somente pela APEC, mas por outras missões. Porém é necessário 
calcular os dias para o treinamento e execução.
O projeto acontece em cinco dias consecutivos. Uma hora de programação no mínimo é sufi-
ciente para executar a programação que inclui: um cântico de boas vindas, apresentação das regras, 
oração, memorização de versículo, cântico, lição bíblica, brincadeira de revisão, aconselhamento, 
cântico e história Missionária, oração e avisos.
CONGRESSO DOS 80 ANOS DA APEC NO BRASIL126
WORKSHOPS
Escola Bíblica de Férias (EBF): programa de 5 dias consecutivos realizado nas férias. Ou mini EBF 
que é realizado em três dias. Você pode encontrar diversas EBFs na livraria da APEC. É necessário trei-
nar uma equipe para fazer uma boa programação, sem esquecer do aconselhamento e uma escala 
para visitar as crianças alcançadas, pois o povo sertanejo é muito relacional.
Campanha evangelística: três dias consecutivos para ser apresentada a Mensagem da Salvação 
para as crianças não salvas. A programação pode ser programada para 60 a 90 minutos, com cânti-
cos evangelísticos, lição bíblica, história e brincadeira de revisão.
d. Estratégias para alcançar crianças semanalmente 
Se você está no semiárido, ou está próximo, poderá alcançar as crianças que estão mais distantes 
da igreja, ou que estejam em locais onde nem existam igrejas, através do Clube de Boas Novas. É a 
estratégia ideal para o semiárido pois, com o apoio da igreja, poderá, no futuro, tornar-se uma con-
gregação. Muitos missionários formaram igrejas iniciando com o CBN; o Ceará é um exemplo disso. 
Clube de boas novas: é realizado uma vez por semana em um lar cristão, com uma hora, no mí-
nimo, de programação.
Clube dos investigadores: pode ser realizado semanalmente durante três, seis meses ou mais. 
Conforme a análise da condição das crianças e do local, pois esse material é rico para o discipulado, 
por isso deve ser bem usado. Você pode convidar as crianças já evangelizadas ou começar o trabalho 
com o material.
e. Estratégias online:
Nas cidades e áreas urbanas do semiárido que têm um bom acesso à internet, você poderá alcan-
çar professores e crianças que tenham acesso às redes sociais.
CONCLUSÃO
Há milhões de crianças sertanejas para serem alcançadas. Se menos de 5% dos sertanejos foram 
alcançados, calcule as crianças que são negligenciadas. Devemos nos lembrar de que nenhuma de-
las está esquecida diante do Pai. Essas crianças cheias de esperança e força precisam conhecer a 
verdade e serem libertas da “herança cultural” recebida. Jesus disse: Ide por todo mundo e pregai o 
evangelho a toda criatura (Marcos 16.15). Então, vá! Como está escrito: “Quão formosos são os pés 
dos que anunciam coisas boas” (Romanos 10.15).
BIBLIOGRAFIA
CUNHA, Euclides. Os Sertões (Campanha de canudos). Ed. Martin Claret. São Paulo, 2007
NEGRÃO, Natanael Cardoso. Super 5: lares abertos para Jesus. APEC – Aliança pró Evangelização das 
Crianças. São Paulo, 2012.
Natanael Cardoso. Estratégias para Evangelizar Crianças. Apostila – ILMC. APEC – Aliança pró Evange-
lização das Crianças. São Paulo 2ª edição- jan/2017.
I Simpósio de Evangelização e Plantio de igrejas – Povo Sertanejo. 20-07-2021. Pr Cesário de Paula 
Conserva.
ABRE MEUS OLHOS 127
WORKSHOPS
Sites relacionados 
Artigo: 8332-Texto do artigo-36829-1-10-20200223.pdf
Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Povo_sertanejo 
Documentário sobre padre Cícero: https://www.youtube.com/watch?v=sKqQm451tvE
Documentário do Frei Damião: https://www.youtube.com/watch?v=cavE7HUr1UA
CONTATOS 
JUVEP: (83) 9.9680-9031 - APEC Paraíba: (83) 9.9607-2851
Instagram: @apec_paraiba - @missao.juvep - @apec.pe - @apecnoceara
Solicite sua proposta de matrícula: 
Missionária Shirlei Araújo Reis
Assessora do Departamento de Educação
 educacao.apec@apec.com.br ou
 shirleiapec@gmail.com
 (13) 9.9732-8513
Então, participe do ILMC 2022! 
04 de setembro a 26 de novembro
Você tem um CHAMADO 
do Senhor para servi-loentre as crianças? 
Você precisa de CAPACITAÇÃO para desenvolver melhor seu CHAMADO 
entre os pequeninos?
Você está disposto a buscar COOPERAÇÃO de igrejas, irmãos em Cristo 
e formar uma equipe de apoio ao seu Ministério?
Você gostaria de assumir um COMPROMISSO diante de Deus e 
fazer parte da APEC – Aliança Pró Evangelização das Crianças?
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