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Gabarito7ano_Português_Módulo3

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Para perceber a funcionalidade das expressões adverbiais, leia o título da matéria sem elas: Família encontra 
jacaré tomando sol. Apesar de as locuções adverbiais “em boia de jacaré”, “dentro de piscina” e “em Miami” não 
serem a parte essencial da manchete, elas agregam detalhamentos relevantes ao verbo “encontra”, núcleo do sin-
tagma verbal. Na primeira frase da notícia, semelhante processo ocorre com as locuções adverbiais “em uma casa 
alugada”, “em Miami”, nos Estados Unidos” e “no último final de semana”.
Em geral, a locução adverbial que se relaciona a verbo é posicionada no fim do período. Por isso, o deslocamento 
dela pede o uso de vírgula. Observe:
Devemos nos colocar no lugar do outro para o reconhecimento de nossos limites.
Para o reconhecimento de nossos limites, devemos nos colocar no lugar do outro.
Devemos, para o reconhecimento de nossos limites, colocar-nos no lugar do outro.
O principal motivo para o deslocamento é a tentativa de destacar o valor da locução adverbial. Pode-se dizer que se 
trata de estratégia linguística para dar à locução mais importância na frase. Leia a manchete abaixo:
GAMA, Aliny. Uol. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/05/23/ 
menino-de-12-anos-e-mordido-por-tubarao-em-fernando-de-noronha-veja-video.htm>. Acesso em: 6 jun. 2019.
Caso se desejasse destacar a circunstância adverbial de lugar, o redator poderia ter produzido: Em Fernando de 
Noronha, menino de 12 anos é mordido por tubarão.
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 1 Observe a imagem ao lado, capa de uma adaptação da famosa obra épica Os Lus’adas, de Luís 
de Camões, para a linguagem das histórias em quadrinhos.
Na obra, é como se o próprio Camões guiasse o leitor na viagem literária, na qual é possível co-
nhecer personalidades da história portuguesa, como o navegador Vasco da Gama, que procura 
levar seus navios até as Índias, além dos deuses da mitologia grega, entre outros personagens.
Nessa capa, há uma figura aterrorizante, o Gigante Adamastor, monstro a ser enfrentado pelos 
navegantes portugueses em sua jornada além-mar, conforme conta a epopeia. Uma das frases 
desse gigante, na história em quadrinhos, é:
A quem vossa ousadia tanto ofende!
NESTI, Fido. Os Lusíadas em quadrinhos. São Paulo: Peirópolis, 2006.
a) Observe que, nessa frase, o advérbio tanto intensifica o verbo ofende. Elabore uma frase em 
que o advérbio tanto tenha o mesmo sentido expresso nessa fala do Gigante Adamastor.
Sugestão: Comeu tanto que passou mal.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
NESTI, Fido. Os Lusíadas 
em quadrinhos. São Paulo: 
Peirópolis, 2006. Adaptado 
de: CAMÕES, Luís Vaz de. 
Os Lusíadas. 
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b) Crie uma frase em que tanto não seja usado como advérbio, tenha outra função. Para isso, 
a palavra tanto não poderá se ligar a verbo, nem a adjetivo, nem a advérbio.
Sugestão: Manifestava tanto empenho que superava as dificuldades.
c) Qual é o sentido expresso pela palavra tanto na resposta do item b?
Independentemente da frase redigida pelos alunos, tanto se relaciona ao substantivo, o que o fará indicar quantidade, 
não intensidade.
 2 Leia os versos a seguir, do poema “Cidade prevista”, de Drummond.
Guardei-me para a epopeia 
que jamais escreverei.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Cidade prevista. In: ______. Nova reunião. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
 Em geral, o advérbio é empregado com só um sentido. Isso não acontece, porém, no uso do 
advérbio jamais no verso acima. Identifique as duas circunstâncias que se notam nesse único 
advérbio. Para isso, observe que jamais equivale a nunca, uma vez que nunca indica o oposto 
de sempre (ou seja, o “não sempre”).
Espera-se que os alunos observem que as duas circunstâncias são negação e tempo. Se não chegarem a essa 
identificação, ajude-os elaborando perguntas com base no sentido do advérbio no verso e sua relação com a palavra 
a que se liga, o verbo.
PRATICANDO O APRENDIZADO
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões 
sinalizadas com asterisco.
 1 A seguir, há vários advérbios. Complete as lacunas das 
frases com um deles, de acordo com a circunstância 
solicitada entre parênteses. Vale destacar que alguns 
deles não serão utilizados.
talvez – sim – não – demais – amanhã – bastante – cá –
ontem – frequentemente – bem – tranquilamente – 
realmente – aqui 
a) Nesta parte da cidade, não passa ônibus. (negação)
b) O clima é bastante bom na serra. (intensidade)
c) Ontem visitamos o Museu de Arte Moderna. 
(tempo)
d) Ele trabalhou bem . (modo)
e) Chegamos tranquilamente à nossa casa. (modo)
f) O número de habitantes realmente aumentou 
em Niterói. (afirmação)
 2 Identifique a circunstância que os advérbios em desta-
que indicam nas frases.
a) Cutuquei levemente o braço do meu irmão.
Modo.
b) Ele talvez tenha preferido ir pela estrada velha. 
Dúvida.
c) Consideramos o planejamento realmente bom!
Afirmação.
d) Sempre quis conhecer essa cidade.
Tempo.
 3 Sabemos que as palavras mau e mal são pronunciadas 
da mesma forma, o que leva a dificuldades na escrita. 
Complete as lacunas com essas palavras e dê a classe 
gramatical delas em cada caso.
a) O trabalho de Maria Eduarda está mal elaborado. 
Classe gramatical: advérbio
b) Recebemos operários que realizam maus trabalhos.
Classe gramatical: adjetivo
c) O mau comportamento deve ser corrigido 
com diálogo.
Classe gramatical: adjetivo
d) Alguns ainda têm se comportado mal .
Classe gramatical: advérbio
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Leia o artigo de opinião a seguir e responda às questões 1 a 3.
A tecnologia precoce. Lamentável!
Em recente homilia, o papa Francisco clamava para que 
tivéssemos um uso consciente dos telefones celulares. Adver-
tiu que devemos ter um cuidado especial na orientação das 
crianças no uso dos smartphones.
Lembrei de Zygmunt Bauman, filósofo, sociólogo e cien-
tista, indo mais além, um visionário que traduzia em fáceis 
palavras nossa truncada e conflituosa “sociedade líquida”. Em 
um de seus artigos escreveu que o acesso ilimitado à internet 
representava, para muitos, uma “escravidão voluntária”.
A escravidão imposta, compulsória, talvez seja uma das 
situações mais lamentáveis, degradantes e tiranas que um ser 
possa sofrer, mas penso que a escravidão voluntária, opcional, 
espontânea, talvez seja igualmente lastimável, sobretudo por-
que há a opção de não se submeter a determinada situação.
É evidente que o avanço tecnológico deve ser festejado, 
mas seu uso deve ser direcionado pelo bom senso e responsa-
bilidade, é o que já defendi e argumentei em diversos artigos. A 
Organização Mundial de Saúde já considera o uso dos celulares 
como uma patologia global, atingindo milhões de pessoas, 
causando danos físicos, emocionais e sociais.
E, lamentavelmente, todos esses prejuízos estão começan-
do cada dia mais cedo, pois as crianças e até bebês já estão 
dependentes da tecnologia. Vejo crianças hipnotizadas pelo 
celular, sem interação com os pais, e o pior, sem vigilância no 
que estão vendo na internet.
Muitos bebês só dormem se estiverem assistindo a alguma 
coisa no celular, já existem equipamentos que acoplam os telefones 
nos berços e carrinhos. Talvez o próximo lançamento seja um berço 
equipado com sinal de wi-fi e tablet integrado, para que os recém-
-nascidos já passem a fazer parte do exército de consumidores.
Pois assim é a dinâmica do consumo contemporâneo, mais 
que criar produtos e mercadorias, é preciso que se criem consu-
midores. Indo além, preferencialmente consumidores que não 
questionem o uso, os benefícios ou malefícios do que estão con-
sumindo, apenas consumam, naveguem, curtam,compartilhem....
Sei que as crianças, de maneira inicial, consomem “merca-
dorias inocentes”, explico: desenhos animados, músicas lúdicas 
e inúmeros produtos direcionados para a faixa etária infantil. 
O problema é a precocidade e a intensidade desse acesso à 
tecnologia. Pois num primeiro momento é isto que veem, mas 
em pouco tempo já estarão acessando outros conteúdos e 
navegando por outros mares. E a responsabilidade de impor 
limites, educar e direcionar é dos pais.
O mundo virtual e tecnológico deve ser usufruído, mas com 
regras, limites e no tempo adequado. Mais do que de um celular, 
as crianças precisam dos pais. Certamente elas terão melhores so-
nhos se dormirem com um abraço e não com uma tela luminosa.
SIQUEIRA, João Paulo S. de. A tecnologia precoce. Lamentável! Disponível em: 
<www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/opiniao/2019/05/21/3476619/
a-tecnologia-precoce-lamentavel.shtml>. Acesso em: 6 jun. 2019.
Homilia: escrito ou discurso moralizador.
Patologia: especialidade médica que estuda as doenças e as alterações 
que estas provocam no organismo.
Usufru’do: aproveitado.
 1 No terceiro parágrafo, o autor do artigo usa adjetivos para 
caracterizar a escravidão e deixar claro seu posicionamen-
to negativo sobre ela. Desse parágrafo, qual é a palavra 
que enfraquece a convicção do autor na exposição desse 
posicionamento? Dê também a classe gramatical dela.
Trata-se do advérbio (de dúvida) talvez.
 2 Comente a adequação do uso dos advérbios lamenta-
velmente (5º parágrafo) e certamente (9º parágrafo) 
ao gênero artigo de opinião.
Os advérbios são pertinentes ao gênero artigo de opinião, pois
explicitam juízos do emissor a respeito do tema/assunto do qual fala. 
 3 D evemos estar atentos às locuções adverbiais, pois elas 
são determinantes para que utilizemos ou não as vírgu-
las. Releia as frases abaixo para responder às perguntas:
a) “Em um de seus artigos escreveu que o acesso ili-
mitado à internet representava, para muitos, uma 
‘escravidão voluntária’.” (2º parágrafo)
Insira a vírgula no trecho onde ela deveria ter sido 
empregada.
Com a vírgula, fica: “Em um de seus artigos, escreveu [...]”.
b) “Sei que as crianças, de maneira inicial, consomem 
‘mercadorias inocentes’, explico: desenhos anima-
dos, músicas lúdicas e inúmeros produtos direcio-
nados para a faixa etária infantil.” (8º parágrafo)
Justifique o uso das duas primeiras vírgulas.
As vírgulas foram usadas porque o termo “de maneira inicial” é 
uma locução adverbial deslocada.
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APLICANDO O CONHECIMENTO
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Leia trechos de uma reportagem sobre as praias mais bonitas do Brasil e responda às questões 1 a 3.
O Brasil é um país privilegiado em relação a paisagens naturais. Praias, rios, cachoeiras, chapadas e por aí vai. A lista de 
lugares encantadores é longa. Se seu negócio é areia e água salgada, a boa notícia é que são muitas as praias brasileiras que são 
tão lindas que algumas entram até na lista das melhores do mundo. 
Quer ver só? O Guia da Semana selecionou as 20 praias mais bonitas do Brasil que você precisa conhecer já:
[...]
Praia do Bonete, Ilhabela – SP
Para chegar a uma das praias mais lindas de Ilhabela, você pode optar por uma viagem de barco, que leva cerca de 30 minu-
tos, ou, para os mais aventureiros, uma trilha de quatro horas de caminhada entre cachoeiras, centenas de espécies de árvores 
e plantas nativas. Por aí você vê que é meio difícil chegar à Praia do Bonete, mas, quando se deparar com a paisagem, não vai 
nem se lembrar do percurso de ida e de volta.
[...]
Praia de Taipu de Fora, Península de Maraú – BA
Se você curte mergulhar, esse é o seu lugar! Repleta de piscinas naturais, a Praia de Taipu é digna de cena de cinema. A areia 
branca e os coqueirais nos 7 km de extensão da praia completam o cenário paradisíaco.
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DESENVOLVENDO HABILIDADES
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 1 A reportagem foi publicada em um site de dicas de tu-
rismo. Portanto, valoriza as regiões que descreve com a 
finalidade de despertar no leitor o desejo de viajar para 
tais locais, que, nessa reportagem, são praias. Levando 
em conta o objetivo do texto e os recursos linguísticos 
empregados, 
a) para mostrar a dificuldade de se chegar às praias 
mencionadas, a jornalista se valeu, entre outros 
recursos, do advérbio mais, empregando-o para 
intensificar adjetivos.
b) para valorizar a beleza das praias mencionadas, 
a jornalista se valeu, entre outros recursos, do 
advérbio mais, usando-o várias vezes para inten-
sificar adjetivos.
c) para valorizar a beleza das praias mencionadas, 
a jornalista se valeu, entre outros recursos, do 
advérbio mais, empregando-o diversas vezes para 
indicar incerteza.
d) para valorizar a beleza das praias mencionadas, 
a jornalista se valeu, entre outros recursos, do 
advérbio mais, usando-o diversas vezes para in-
tensificar verbos.
 2 No terceiro parágrafo, usa-se o advérbio meio para 
referir-se:
a) ao adjetivo difícil, indicando que chegar a uma das 
praias não é fácil. Entretanto, esse advérbio inten-
sifica parcialmente o termo a que se refere e talvez 
tenha sido escolhido para não desestimular o leitor 
a ir para lá.
b) ao verbo chegar, indicando que chegar a uma das 
praias não é fácil. Entretanto, ele não intensifica 
muito o termo a que se refere e talvez tenha sido 
escolhido para não desestimular o leitor a ir para lá.
c) ao substantivo Praia do Bonete, indicando que che-
gar a essa praia não é fácil. Intensifica muito o termo 
a que se refere e talvez tenha sido escolhido para 
desestimular o leitor a ir para lá.
d) ao adjetivo difícil, indicando que chegar a uma das 
praias não é fácil. Esse advérbio é empregado com o 
mesmo sentido nesta frase: O bolo é meio cenoura, 
meio chocolate.
 3 O texto lido constitui um tipo de reportagem em que 
predomina:
a) a transmissão objetiva de informações.
b) a defesa de um ponto de vista do emissor.
c) a exposição de dados para o leitor.
d) a sequenciação de ações fictícias.
Praia do Espelho, Trancoso – BA
Situada no topo de uma falésia, entre Trancoso e Caraíva, a Praia do Espelho está entre os destinos mais desejados dos 
turistas. As falésias e a água cristalina resultam em uma paisagem espetacular junto às bancadas de corais e piscinas naturais.
[...] 
SARTORI, Juliana. Saiba quais são as 20 praias mais bonitas do Brasil. Guia da Semana. Disponível em: 
<www.guiadasemana.com.br/viagens-nacionais/noticia/as-20-praias-mais-bonitas-do-brasil>. Acesso em: 6 jun. 2019.
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