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Gabarito7ano_História_Módulo1

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1 Por que o papa Urbano II convocou uma Cruzada, em 
1095, para Jerusalém?
Porque, diante da expansão muçulmana no Oriente, o imperador 
bizantino pediu ajuda à Igreja. Além disso, havia a intenção de tomar 
a Terra Santa das mãos dos muçulmanos.
2 Identifique dois grupos sociais que aderiram às Cruzadas. 
Os alunos deverão citar dois grupos, entre reis, nobreza, 
comerciantes, camponeses pobres, membros da Igreja, etc.
3 Caracterize a relação que se estabeleceu entre cristãos 
e muçulmanos durante as Cruzadas.
Cristãos e muçulmanos consideravam-se mutuamente infiéis e 
justificavam a violência com argumentos religiosos. Contudo, embora 
as Cruzadas tenham sido marcadas por inúmeros atos de violência, 
esses eventos promoveram trocas culturais entre diferentes povos. 
PRATICANDO O APRENDIZADO
4 Relacione as Cruzadas com o Renascimento comercial 
na Europa.
Muitos comerciantes aderiram às Cruzadas com o objetivo de 
estabelecer novas rotas comerciais para a Europa e acordos 
comerciais com o Oriente. Esse contato foi importante para fortalecer 
o processo que culminou no Renascimento comercial da Europa. 
5 Explique a importância das feiras para o crescimento 
comercial na Baixa Idade Média. 
As feiras tiveram influência no crescimento comercial na Baixa 
Idade Média porque intensificaram as trocas comerciais
e promoveram a disseminação de vários produtos pela Europa. 
Leia o trecho a seguir e responda às questões 1 e 2.
Portanto a primeira visão que os árabes elaboram sobre 
esta invasão é considerá-la como uma resposta do Impé-
rio Bizantino ao avanço dos muçulmanos pelas planícies da 
Anatólia, porém quando os cruzados avançam pela Palestina 
e começam a formar reinos e principados, percebe-se que os 
objetivos dos invasores eram outros, e neste momento há uma 
divisão de posições frente a estes acontecimentos pelos mu-
çulmanos: os muçulmanos que viviam sobre o território inva-
dido e próximos a suas fronteiras identificam a invasão dos 
cruzados com uma guerra religiosa, entretanto, os dirigentes 
do mundo muçulmano que vivem em Bagdá desconhecem a 
realidade dos conflitos e não conseguem identificar a invasão 
com a intolerância religiosa e também já não possuem forças 
para reorganizar o mundo árabe para fazer frente às invasões.
BARRETO, Carlos Eduardo de. As cruzadas vistas pelos muçulmanos: a mudança de 
perspectiva nos relatos de Ibn Al-Qalanisi (1097-1160). Disponível em: <www.inicepg.
univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosINIC/INIC0069_01_O.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2019.
 1 De acordo com o texto, para os muçulmanos, quais foram 
os motivos que levaram os cristãos a realizar as Cruzadas?
Segundo o texto, parte dos muçulmanos identificou nas 
Cruzadas uma tentativa de conter o avanço deles sobre o Império 
Bizantino, enquanto os muçulmanos que se estabeleceram no 
território invadido enxergavam a motivação religiosa dos cristãos: 
dominar a Terra Santa. 
APLICANDO O CONHECIMENTO
 2 Apresente duas consequências que as Cruzadas tiveram 
na Europa. 
O aluno pode citar o enfraquecimento do sistema feudal, a morte 
de muitos participantes das Cruzadas, o estabelecimento de acordos 
comerciais com o Oriente, o impulsionamento do Renascimento 
comercial e do Renascimento urbano, etc.
3 Leia o trecho a seguir.
O crescimento populacional acabou por se revelar 
excessivamente elevado para as condições europeias de 
então. Durante o auge daquele fenômeno tinham sido 
ocupadas terras marginais, de menor fertilidade, que se es-
gotavam em poucos anos, baixando a produtividade média 
e desestabilizando o frágil equilíbrio produção-consumo.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. p. 29. 
Identifique o fator, apresentado no texto, que contribuiu 
para que a fome continuasse a ser um grave problema 
na Baixa Idade Média. 
Segundo o texto, o uso de terras de menor fertilidade contribuiu para 
que a produção agrícola nessas áreas fosse pequena. O aumento da 
produção não acompanhou o aumento populacional, e, dessa forma, 
a fome continuou a ser um grave problema social para a população 
europeia na Baixa Idade Média. 
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4 Cite duas inovações agrícolas que surgiram a partir do 
século XI e contribuíram para o crescimento da produ-
ção de alimentos.
Foram inovações agrícolas do período: o uso do arado de ferro e da 
atrelagem peitoral nos animais, o uso do cavalo, o moinho hidráulico 
e a rotação de culturas. 
5 O texto a seguir apresenta alguns fatores que contribuí-
ram para a formação dos primeiros burgos na Europa.
Com a decadência do Império Carolíngio, manifes-
tou-se um longo período de insegurança na sociedade, 
o que provocou nos homens a necessidade de prote-
ger-se contra tudo e todos. Para tanto, eles passaram a 
construir suas moradias de maneira diferente daque-
las em que viviam. Visavam uma proteção extrema e 
para isso construíram grandes castelos, com alguns 
andares, protegidos com enormes muralhas. Esses 
castelos construídos pelos príncipes, ou esses burgos, 
subsistiam somente do campo e serviam de proteção 
aos homens que precisavam de abrigo. Os mercadores 
normalmente se abrigavam no interior desses burgos, 
porém, com o tempo esses burgos foram tendo falta de 
espaço para tantos homens desprotegidos, o que acar-
retou o desenvolvimento de um novo burgo ao redor do 
já existente.
BOLETA, Umbelina Scandolara. O nascimento do comércio e o ressurgimento das 
cidades na Idade Média produzindo uma nova forma do pensar. In: VI Jornada de 
Estudos Antigos e Medievais, 2007, Maringá. Anais da VI Jornada de Estudos Antigos e 
Medievais. Maringá: UEM, 2007. v. 1. p. 1-8.
Considerando seus conhecimentos e a leitura do texto, 
relacione o Renascimento comercial com o Renascimen-
to urbano na Europa a partir do século XI. 
Com a intensificação da atividade comercial, os comerciantes 
precisaram buscar novos espaços, pois a organização dos feudos era 
incompatível com o comércio. Nesse contexto, as cidades passaram 
a ser consideradas os locais ideais para a realização do comércio, pois 
o ambiente urbano proporcionava maior liberdade e autonomia em 
comparação com a vida nos feudos. 
6 Leia o texto e responda ao que se pede.
A possibilidade de se verem livres das obrigações impos-
tas pela servidão atraiu camponeses para as áreas urbanas, 
sobretudo nas cidades que gozavam de autonomia em face 
dos poderes senhoriais (Freiburg). Caso o servo não fosse re-
clamado por seu senhor dentro de um ano, ele ganhava a pro-
teção da legislação municipal. Essa prática acabou transfor-
mada em ditado pelos camponeses: “O ar da cidade liberta”.
VAINFAS, Ronaldo et al. História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas. 
São Paulo: Saraiva, 2010. v. 1. p. 143.
De acordo com o texto e com seus conhecimentos, apre-
sente um argumento que explique o interesse de muitos 
camponeses em migrar do campo para as cidades.
As cidades eram locais com maior autonomia e liberdade.
Enquanto no feudo a maioria das pessoas estava subordinada ao 
senhor feudal e a única atividade possível era o trabalho agrícola, nas 
cidades um indivíduo podia exercer um ofício diferente, como o 
comércio ou o artesanato. 
1 Leia o trecho a seguir e responda ao que se pede.
[…]
E é exatamente pela vasta importância religiosa de Je-
rusalém que ela não deve ser uma posse soberana de um 
país. Não apenas como patrimônio cultural da humani-
dade, com sua vastidão de lugares significativos; o Muro 
das Lamentações para os judeus, o Santo Sepulcro para 
os cristãos, o Domo da Rocha para muçulmanos, entre 
outros exemplos. Além dos sítios históricos, Jerusalém 
não pode ser um elemento de disputa geopolítica, tam-
bém dado que seu significado pode trazer consequências 
radicais e violentas. […]
FIGUEIREDO, Filipe. A quem pertence Jerusalém:a um país, a uma religião ou 
à humanidade. Opera Mundi, 12 jun. 2015. Disponível em: <http://operamundi.uol.com.br/
conteudo/opiniao/40671/a–quem–pertence–jerusalem–a–um–pais–a–uma–religiao–ou–a–
humanidade>. Acesso em: 24 jun. 2019.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
De acordo com o texto, qual é a melhor solução para 
pôr fim às disputas pelo controle de Jerusalém?
a) Criar um governo administrado por israelenses e 
palestinos. 
b) Garantir que a cidade seja controlada pelo Estado 
de Israel.
c) Estabelecer um governo composto apenas de pales-
tinos. 
d) Tornar a cidade internacional, sem o controle de um 
único país.
2 Leia o trecho a seguir.
Afinal, o que foram as cruzadas? Um ato de fé e he-
roísmo? Um massacre covarde? “Não faz sentido buscar 
hoje bandidos e mocinhos”, diz o holandês Peter Demant, 
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das 
alternativas sinalizadas com asterisco.
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historiador da USP. “As batalhas tiveram significados di-
ferentes para o Ocidente e o Oriente”. Existem, portanto, 
duas histórias das Cruzadas. Nada melhor do que narrar 
essa história dos dois pontos de vista. […] São olhares 
diferentes que ajudam a entender por que, nove séculos 
depois, o assunto continua fascinando – e causando polê-
mica – nos dois lados do mundo.
CAVALCANTE. Rodrigo. Os dois lados das Cruzadas. Superinteressante, 31 out. 2016. 
Disponível em: <http://super.abril.com.br/historia/os-2-lados-das-cruzadas/>. 
Acesso em: 24 jun. 2019.
Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto 
afirmar que:
a) apenas os cristãos cometeram atos de violência con-
tra os muçulmanos.
b) a violência foi uma prática que esteve presente nas 
ações dos cruzados e nas dos muçulmanos.
c) os muçulmanos eram pacíficos e não promoveram 
guerras para a expansão do Império Árabe.
d) o encontro entre cristãos e muçulmanos foi marcado 
apenas pela violência. 
3 Observe a imagem a seguir e responda ao que se pede.
a) essa era uma estratégia adotada pelos habitantes 
para demarcar o território.
b) esse tipo de arquitetura foi comum na Baixa Idade 
Média.
c) os habitantes precisavam se proteger contra os ata-
ques que ocorriam.
d) os senhores feudais tinham o receio de que seus 
habitantes fugissem. 
4 Leia o trecho e responda à questão.
Na sua organização interna, cada corporação era 
constituída por várias oficinas, as únicas que podiam 
produzir uma determinada mercadoria na cidade. 
Cada oficina pertencia a um indivíduo conhecido por 
mestre, dono da matéria-prima, das ferramentas e do 
resultado econômico gerado pela produção. Os vários 
mestres formavam um colegiado que dirigia a corpo-
ração, isto é, fiscalizava o respeito aos regulamentos 
corporativos. O mais importante destes era impedir 
qualquer diferenciação de produção (e portanto con-
corrência) entre as oficinas: o tipo de matéria-prima, 
a quantidade produzida, o preço de venda, tudo devia 
ser rigorosamente igual.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. 
São Paulo: Brasiliense, 2001.
O texto acima descreve o funcionamento de uma cor-
poração de ofício, um tipo de organização que surgiu 
no contexto do Renascimento comercial durante a 
Idade Média. De acordo com seus conhecimentos, o 
surgimento de corporações de ofício, nesse período, 
demonstra que:
a) a vida na cidade era dinâmica, pois as pessoas po-
diam exercer novos ofícios. 
b) com o surgimento das cidades todo poder econô-
mico passou a ser exercido pelos artesãos.
c) o ambiente urbano era muito semelhante aos feu-
dos, pois a servidão ocorria com grande frequência.
d) os senhores feudais controlavam as cidades e de-
terminavam as profissões que os habitantes deve-
riam exercer. 
Gravura da cidade de Arles, na França, século XVII.
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A imagem representa a cidade medieval de Arles, na 
França. Na gravura é possível notar que a cidade era 
rodeada por uma muralha. Em geral, as cidades me-
dievais tinham essa mesma estrutura. De acordo com 
seus conhecimentos, era comum as cidades medievais 
terem muralhas porque
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