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Gabarito_8ano_História_Módulo19

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Formem grupos e façam uma pesquisa sobre as biografias de militantes abolicionistas do final 
do século XIX. Cada grupo deve ter de duas a quatro pessoas que serão responsáveis por falar 
sobre um abolicionista.
 O trabalho deve ter uma imagem, a biografia do escolhido e uma explicação sobre como ele 
participou da luta contra a escravidão. Apresentem o trabalho para o restante da turma.
ATIVIDADE PRÁTICA
1 Relacione a Guerra do Paraguai à crise econômica vivida 
a partir dos anos 1870 no Brasil.
Os gastos com a guerra geraram a necessidade de contrair dívidas 
no exterior. Assim, com um alto deficit, a economia brasileira se 
deteriorou rapidamente.
2 Qual era a base social do movimento republicano?
Cafeicultores do Oeste paulista e camadas médias urbanas.
3 Quais eram as principais pautas do Exército brasileiro 
nos anos 1870 e 1880?
A alta oficialidade desejava fazer parte da vida política do país. 
Naquele contexto, pressionava o Estado imperial por aumento de 
soldos e pensões, assumindo um papel de protagonismo político e 
apresentando -se como alternativa.
4 Aponte duas formas de luta contra a escravidão no sé-
culo XIX.
Formação de quilombos, fugas, incentivo a fugas, ataques a 
senhores, compra de alforrias, campanha dos jornais pela abolição, 
etc. 
A aliança entre setores do Exército, camadas médias urbanas e cafeicultores do Oeste paulista 
derrubou dom Pedro II e declarou o fim do Segundo Reinado e do Império do Brasil em 15 de no-
vembro de 1889. O episódio pôs fim a um longo processo de crise iniciado na década de 1870, após 
a Guerra do Paraguai.
A deterioração econômica, o crescimento dos movimentos abolicionista e republicano e a insa-
tisfação do Exército, somados à crescente fragilização do Império – e do próprio imperador, cada vez 
mais doente e afastado da atuação política –, criaram o ambiente propício para o golpe de Estado 
que instaurou a república no Brasil.
Naquele contexto, estava em curso uma reacomodação das elites brasileiras. Em plena ascensão 
econômica e social, essas elites removeram os obstáculos políticos e instituíram o regime republicano.
PARA CONCLUIR
PRATICANDO O APRENDIZADO
Ver Manual do Professor.
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O Manifesto Republicano sintetiza o projeto de repú-
blica das camadas médias urbanas brasileiras que viria a 
ser também o das elites cafeeiras do Oeste paulista. Leia-o 
para responder às questões 1 e 2.
O regime da federação, baseado, portanto, na indepen-
dência recíproca das províncias, elevando-as à categoria 
de Estados próprios, unicamente ligados pelo vínculo da 
mesma nacionalidade e da solidariedade dos grandes inte-
resses de representação e da defesa exterior, é aquele que 
adotamos no nosso programa, como sendo o único capaz 
de manter a comunhão da família brasileira.
[...]
A nossa forma de governo é, em sua essência e em sua 
prática, antinômica e hostil ao direito e aos interesses dos 
Estados americanos. 
A permanência dessa forma tem de ser forçosamente, 
além da origem de opressão no interior, a fonte perpétua da 
hostilidade e das guerras com os povos que nos rodeiam. 
Perante a Europa passamos por ser uma democracia 
monárquica que não inspira simpatia nem provoca adesão. 
Perante a América passamos por ser uma democracia mo-
narquizada, aonde o instinto e a força do povo não podem 
preponderar ante o arbítrio e a onipotência do soberano.
ABREU, Joaquim et al. Manifesto de 1870. In: BARATA, 
Carlos Eduardo de Almeida. Manifesto Republicano de 1870. Disponível em: 
 <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4360902/mod_resource/content/2/
manifesto%20republicano%201870.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2020.
1 Aponte a principal característica desse projeto presente 
no documento.
Federalismo.
2 De que maneira essa característica entrava em choque 
com o modelo monárquico?
A Constituição de 1824 estabelecia o unitarismo e o Segundo 
Reinado foi um período de centralização do poder. Dessa forma, a 
autonomia das províncias era vista por alguns republicanos do período 
como incapaz de conviver com a monarquia.
Leia o texto a seguir para responder às questões 3 e 4 .
O próprio Imperador, talvez depois de prolongada 
meditação sobre as dificuldades e os riscos envolvidos, 
tomou a decisão de agir contra a escravatura – e Dom 
Pedro constituiu de longe a mais importante influência 
singular na aprovação da lei da reforma da escravatura 
de 1871. Seu poder para responder à opinião mundial, en-
tretanto, não era ilimitado, pois a classe dos fazendeiros, 
que eram aqueles que mais se beneficiavam da escrava-
tura, encontrava-se na base do sistema político brasileiro 
e só com o apoio dessa classe ou com o consentimento 
passivo de alguns de seus setores é que qualquer reforma 
poderia ser adotada e realizada.
CONRAD, Robert. Os últimos anos da escravatura no Brasil: 1850-1888. 2. ed.
 Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. p. 94-95.
3 A que “reforma” o texto se refere?
O texto se refere à reforma que deu origem à Lei do Ventre Livre.
4 Relacione o texto ao contexto de crise do Império.
Os avanços na abolição da escravidão levaram os cafeicultores do Vale 
do Paraíba e o restante da elite escravocrata brasileira a um 
descontentamento crescente. Nesse sentido, dom Pedro II precisava se 
equilibrar entre a pressão abolicionista e a pressão de parte das elites 
que desejavam a permanência da escravidão.
APLICANDO O CONHECIMENTO
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DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 Leia o trecho abaixo .
Atribui-se a estes participantes do Manifesto Repu-
blicano o adjetivo de intelectuais – que aqui utilizamos o 
conceito defendido por Sirinelli, que lança mão de duas 
acepções para definir este termo: “uma ampla e socio-
cultural, englobando os criadores e os mediadores cultu-
rais”, aqui inseridos o jornalista, o escritor, o professor e 
o erudito, e outra baseada “na noção de engajamento na 
vida da cidade como ator, testemunha ou consciência”, 
que traz em si possibilidades “dissonantes e polifônicas 
de representações” – torna-se, então, o responsável pelo 
discurso contrário ao Império e a representação negativa 
de D. Pedro II. 
CARVALHO, Mariana Nunes de. Intelectuais, imprensa e contestação ao regime monárquico.
Disponível em: <http://encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1212976674_
ARQUIVO_MARIANA-ANPUH-2008.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2019.
A ideia de que a intelectualidade criticava o governo 
imperial e defendia a república era importante pois
a) eliminava o caráter elitista do discurso republicano.
b) estabelecia o caráter objetivo do movimento contra 
a monarquia.
c) diluía os esforços das camadas médias urbanas em 
manter o Império.
d) enfraquecia a imagem de dom Pedro II e fortalecia 
o movimento republicano.
e) esvaziava a base política do imperador, muito popu-
lar entre os pensadores da época.
2 Observe a figura abaixo .
A imagem acima ironizava as quedas de cavalo sofridas 
pelo imperador dom Pedro II em uma viagem a Minas 
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de dom 
Pedro II.
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Gerais em 1881. O cavalo com um capacete militar e a 
ironia com as quedas do imperador representam 
a) a insatisfação dos militares com o Império que po-
deria levar à derrubada da monarquia.
b) a satisfação da Marinha com o Império que prote-
geria o governo de dom Pedro II.
c) a preocupação do Exército com ameaças de golpe 
contra a monarquia brasileira.
d) a aproximação com as elites civis e militares tentada 
pelo imperador.
e) a organização das elites cafeeiras para a derrubada 
do Império.
3 Observe a imagem, leia o texto e responda à questão 
a seguir.
Essa ideia de que as pessoas saíram correndo e come-
morando, isso élenda. Depois do 13 de Maio, meu bisavô 
e a maioria dos escravos continuaram vivendo onde tra-
balhavam. Registros históricos mostram que alguns rece-
beram um pedaço de terra para plantar o que iam comer. 
Mas poucos passaram a ganhar ordenado, e houve quem 
recebesse uma porcentagem do café que plantava e co-
lhia – conta Robson Luís Machado Martins, bisneto de 
Vicente, que desde a década de 1990 pesquisa a história 
de sua família e, de quebra, a do Brasil.
BENEVIDES, Carolina. Bisneto de escravo liberto há 125 anos conta saga de 
sua família da senzala à Academia. O Globo, 11 jun. 2016. Disponível em: 
<https://oglobo.globo.com/brasil/bisneto-de-escravo-liberto-ha-125-
anos-conta-saga-de-sua-familia-da-senzala-academia-8344364>. 
Acesso em: 8 dez. 2019 .
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Multidão do lado de fora do Parlamento durante a assinatura da Lei Áurea 
em 1888.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das alternativas 
sinalizadas com asterisco.
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ANOTAÇÕES
Ao comparar a imagem e o relato, podemos compreen-
der que a abolição da escravidão no Brasil
a) representou uma concessão do Império aos escraviza-
dos, mas não foi o suficiente para salvar a monarquia.
b) reuniu os interesses dos cafeicultores do país, mas 
favoreceu a expansão econômica do Vale do Paraíba.
c) atendeu a uma demanda da sociedade, mas não veio 
acompanhada de uma política de inclusão para os 
ex-escravizados.
d) levou a um movimento de inclusão social da popula-
ção negra, mas sem deixar de indenizar os proprie-
tários de escravos.
e) significou uma ruptura com a política praticada pelo 
Império até então, mas foi recebida com festa por 
barões do café e libertos.
4 Leia o trecho abaixo. 
Em algumas narrativas, Deodoro estaria unindo simbo-
licamente todo o Exército, em outras, estaria representando 
apenas os chamados “tarimbeiros”, oficiais mais ligados à 
tropa que geralmente não tinham estudos superiores e cons-
tituíam a maior parte da oficialidade. A atuação de Deodoro, 
no entanto, pode ser melhor compreendida como a de um 
chefe militar levado ao confronto com o governo motivado 
pelo que imaginava ser a defesa da “honra” do Exército e por 
algumas particularidades da política do Rio Grande do Sul, 
que havia chefiado havia pouco; não por convicções republi-
canas. Pouco antes do golpe, reuniu-se em torno de Deodoro 
um grupo muito pequeno de oficiais de patentes médias.
CASTRO, Celso. A proclamação da República. CPDOC-FGV. 
Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/
PROCLAMA%C3%87%C3%83O%20DA%20REP%C3%9ABLICA.pdf>. 
Acesso em: 8 dez. 2019.
A perspectiva do autor aponta para uma: 
a) imposição da perspectiva de unidade do movimento 
militar, com destaque para as figuras de Deodoro e 
Benjamin Constant.
b) defesa da figura de Deodoro como o único capaz de 
agregar as forças militares em torno de um projeto 
republicano para o Brasil.
c) perspectiva crítica em relação à figura de Deodo-
ro, considerado um oportunista por alguns de seus 
contemporâneos.
d) visão romântica da Proclamação da República, com um 
grande líder convicto e catalisador do apoio popular.
e) análise sobre o movimento militar que derrubou a 
monarquia, mostrando sua heterogeneidade.
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