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RELATÓRIO ESTÁGIO IV

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Curricular IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Larissa de Fátima Farias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza-Ce 
2018 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR IV 
 
 
 
 
 
Larissa de Fátima Farias 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de estágio supervisionado 
submetido à avaliação do Centro 
Universitário Unichristus como requisito 
necessário para a obtenção do grau de 
Tecnólogo em Radiologia. 
 
Profa: Hidemburgo Adoniran Lopes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza-Ce 
2018 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Curricular IV 
 
 
 
 
 
Dados do Estagiário 
Nome: Larissa de Fátima Farias 
Registro Acadêmico:15.2.001019 
Curso e Período: CST em Radiologia 7º semestre 
 
Dados do Local de Estágio 
Hospital ou Clínica: Hospital Geral de Fortaleza 
Preceptor: Hidemburgo Adoniran Lopes 
N° de registro: 
 
 
Período de Estágio 
 
 
Início: 04/ 09 /2018 Término: 28/11 /2018 
Jornadas de Estágio: 3 horas semanais. 
Total de horas: 40 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza – Ce 
2018 
 
RESUMO 
Este relatório tem como objetivo relatar as experiências vividas no campo de estágio junto 
com os conhecimentos adquiridos, tendo como base a disciplina de técnicas para diagnóstico 
por imagem I e II, junto com as disciplinas de tomografia computadorizada, exames 
contrastados, ressonância magnética dentre outras que foram de fundamental importância 
para o acompanhamento de exames feitos no Hospital Geral de Fortaleza, como requisito 
obrigatório para a conclusão do estágio supervisionado IV, sob a orientação do preceptor e 
orientador de estágio Hinderburgo Adoniran Lopes. Nesse ambiente foi possível observar a 
estrutura do hospital, as rotinas de exames e seus procedimentos na realização destes, o 
processo de revelação da imagem, identificação de patologias diversas, o manuseio e as 
técnicas radiológicas necessárias de acordo com cada exame e o perfil do paciente. 
Palavras-chave: Radiodiagnostico, Radioproteção, Ressonância Magnética. 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6 
2. OBJETIVO ............................................................................................................ 7 
2.1 OBEJTIVO GERAL ............................................................................................ 7 
2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO ................................................................................... 7 
3. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL .................................................................... 8 
3.1 MISSÃO ............................................................................................................. 9 
3.2 VISÃO ................................................................................................................ 9 
3.3 VALORES .......................................................................................................... 9 
3.4 ESTRUTURA RADIOLÓGICA DO HOSPITAL ................................................... 9 
3.5 ESTRUTURA DA SALA DE RAIOS-X (CENTRAL) .......................................... 10 
4. PRINCÍPIO DE FORMAÇÃO DA IMAGEM ........................................................ 11 
5. EXAMES DE RAIO X .......................................................................................... 13 
5.1 PÓSTERO-ANTERIOR DE TÓRAX (PA) ......................................................... 13 
5.2 LATERAL OU PERFIL DE TÓRAX .................................................................. 13 
5.3 TORNOZELO ................................................................................................... 14 
5.4 AP DA BACIA ............................................................................................... 14 
5.5 ROTINA PARA ABDOME AGUDO .............................................................. 14 
5.6 RAIO X DE OMBRO EM AP ........................................................................ 15 
6.0 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ............................................................... 16 
6.1 TC DE CRÂNIO SEM CONTRASTE ................................................................ 16 
6.2 TC DE CERVICAL E TÓRAX ........................................................................... 16 
6.3 TC DE ABDOME .............................................................................................. 16 
6.4 TC DE SEIOS DA FACE .................................................................................. 17 
6.5 ANGIOTOMOGRAFIA ...................................................................................... 17 
7. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA .............................................................................. 18 
7.1 COLANGIORESSONÂNCIA ............................................................................ 20 
7.2 RM DE CRÂNIO ............................................................................................... 20 
7.3 RM DE PELVE ................................................................................................. 20 
7.4 RM DE CRÂNIO E ÓRBITAS ........................................................................... 20 
7.5 RM DE CRÂNIO E NEUROEIXO ..................................................................... 21 
7.6 RM DE ABDOME ............................................................................................. 21 
7.7 RM DE PELVE ................................................................................................. 21 
8. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 22 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23 
ANEXOS ................................................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este relatório tem como objetivo relatar as vivências adquiridas no ambiente 
hospitalar junto a apresentação do mesmo, citando seu setor de imagem, aparelhos e 
estruturas destes. 
O estágio IV se passou no setor de imagem do Hospital Geral de Fortaleza, e 
foi de suma importância para pôr em prática a aprendizagem adquirida nas disciplinas 
cursadas ao longo do curso como por exemplo: técnicas radiológicas para diagnóstico 
por imagem I e II, tomografia computadorizada, ressonância magnética, exames 
contrastados dentre outras. Estas que são pré-requisito para o quarto estágio. Nesse 
ambiente, é possível observar pacientes de vários estados e acompanhar os mais 
diversos exames de raios x das mais variadas incidências e métodos, tomografia 
computadorizada, mamografia, densitometria óssea. O Hospital Geral de Fortaleza é 
referência em procedimentos de alta complexidade, realizando transplantes, 
neurocirurgias, e prestando assistência em AVC (Acidente Vascular Cerebral) e outras 
patologias neurológicas, ortopedia, obstetrícia de alto risco, tratamentos clínicos 
especializados dentre outros. Conta com serviços de atendimento, diagnóstico e 
intervenção nesse segmento e conta com serviços de raio x, tomografia, ressonância, 
mamografia, densitometria óssea, ultrassonografia, intervenção, que é o caso da 
hemodinâmica dentre outros serviços atendendo à pacientes interno e eletivos. Cada 
sala de exames conta com os aparelhos necessários à realização do exame e 
equipamentos de proteção individual para que o procedimento seja realizado com 
proteção do paciente e do operador. 
 
 
7 
 
2. OBJETIVO 
 
2.1 OBEJTIVO GERAL 
Relatar as vivências em campo de estágio colocando em prática os 
conhecimentos adquiridos como requisito para a conclusão da cadeira de estágio 
supervisionadoIV. 
 
2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO 
Relatar a rotina dentro do setor de imagem do hospital nos setores de 
tomografia computadorizada, mamografia, ressonância magnética, bem como o 
atendimento de pacientes, exames realizados e patologias demostradas. 
Obter experiências para futura formação profissional como tecnólogo em 
Radiologia. 
 
8 
 
3. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL 
O Hospital Geral de Fortaleza fica localizado à rua Ávila Goulart, 900 - Papicu, 
Fortaleza/Ce e foi inaugurado em 23 de maio de 1969, como unidade pertencente ao 
extinto Instituto Nacional de Assistência Médica, Previdenciária e Social (INAMPS). 
No ano de 1990, o hospital passa a integrar o Sistema Único de Saúde na rede 
assistencial da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, SESA, órgão do Poder 
Executivo. O HGF é o maior hospital público da rede estadual, referência em 
procedimentos de alta complexidade, realizando transplantes, neurocirurgias, e 
prestando assistência em AVC (Acidente Vascular Cerebral) e outras patologias 
neurológicas, ortopedia, obstetrícia de alto risco, tratamentos clínicos especializados 
dentre outros. É referência em 63 especialidades e subespecialidades. 
Em outubro de 2009, o HGF inaugurou a Unidade de AVC, com estrutura 
moderna e equipe interdisciplinar de plantão 24 horas para fazer um atendimento 
diferenciado ao paciente que chega na emergência com AVC, a principal causa de 
morte hoje em todo o Brasil. A Unidade é a maior do país com vinte leitos e capacidade 
para atender 240 pacientes por mês. 
O Hospital Geral é também um dos maiores centros de treinamento do País, 
certificado por portaria interministerial dos Ministérios da Saúde e da Educação como 
hospital de ensino, atuando na formação de médicos em 26 especialidades. Como 
hospital de ensino, o HGF também está inserido na Rede Brasileira de Avaliação de 
Tecnologias em Saúde - REBRATS, na Rede Nacional de Pesquisas Clínicas - RNPC 
e na Rede Universitária de Telemedicina - RUTE. 
Aos programas de ensino foi, em 2014, incluída a Residência Multiprofissional, 
com o propósito de qualificar continuamente a Rede de Atenção à Saúde. Atualmente, 
nesse segmento, são nove áreas de atuação. Entre elas, fisioterapia, fonoaudiologia, 
psicologia, assistente social, dentre outras. A Residência Multiprofissional em Saúde 
utiliza a educação permanente como eixo pedagógico, formador e participador no 
contexto do sistema público de saúde. De forma integrada, as categorias se 
aperfeiçoam e garantem a qualidade no atendimento ao paciente. 
O Hospital Geral de Fortaleza tem 563 leitos, entre eletivo, emergência, 
obstetrícia e unidades de terapia intensiva adulto e neonatal. Atualmente, o HGF 
realiza, por mês, uma média de 600 cirurgias eletivas. Mensalmente, são cerca de 210 
mil exames laboratoriais e mais de 8 mil exames de imagens. Com relação às 
consultas, são aproximadamente 19 mil por mês. 
9 
 
 
3.1 MISSÃO 
Prestar assistência à saúde da população como hospital do Sistema Único de 
Saúde de referência em procedimentos de alta complexidade, ofertando serviços 
humanizados, seguros e de boa qualidade, contribuindo para a produção e 
transmissão de conhecimentos em sua área de atuação. 
 
3.2 VISÃO 
Ser reconhecido nacionalmente por todos os seus públicos de interesse como 
um hospital de referência, centrado no paciente e em sua rede social, que funciona 
de acordo com os princípios da assistência segura, humanizada e do cuidar integral 
nas esferas bio-psico-socio-espiritual, buscando a excelência em tudo o que faz, 
focado nos procedimentos de alta complexidade. 
 
3.3 VALORES 
Humanização – compromisso com o cuidado integral ao paciente – valorização 
do corpo funcional – cooperação e integração em todos os níveis – competência, 
entusiasmo e obstinação – pioneirismo – ética – diálogo e democracia – 
responsabilidade social – responsabilidade ambiental. 
 
3.4 ESTRUTURA RADIOLÓGICA DO HOSPITAL 
 Sala de raios-x emergência: Fica restrita ao atendimento de emergência 
relacionado a raios-x do hospital. 
 Sala de exames contrastados: local onde são realizados os exames em aparelho 
tele-comandado envolvendo ou não contraste. Tendo profissionais qualificados para 
realização dos métodos. 
 Sala de exames eletivos: Restrita a realização de exames eletivos de pacientes 
internos ou externos. 
 Sala de ressonância: Realiza uma série de exames em pacientes internos e 
eletivos. 
 Sala de mamografia: São feitos os exames de rotina em pacientes com marcação 
prévia e alguns procedimentos especiais. 
10 
 
 Sala de Densitometria Óssea: realiza exames de pacientes eletivos e internos com 
indicação e solicitação do médico, tendo toda a sala equipamentos necessários à 
realização do exame. 
 Sala de hemodinâmica: Realiza técnicas invasivas nos segmentos diagnósticos e 
terapêuticos. 
 Sala de Tomografia Computadorizada: São duas salas onde são realizados exames 
de diferentes tipos seguindo a solicitação do médico e o protocolo referente ao 
exame solicitado. 
 
3.5 ESTRUTURA DA SALA DE RAIOS-X (CENTRAL) 
 Toda sala de raios-x deve ter paredes, piso, teto e portas com blindagem que 
assegure proteção radiológica. As blindagens devem ser contínuas e sem falhas. 
Cabine de comando com dimensões e blindagem que proporcione atenuação 
suficiente para garantir a proteção do operador e deve permitir ao operador, na 
posição de disparo, eficaz comunicação e observação visual do paciente. 
 Sinalização visível na face exterior das portas de acesso com placas 
informativas e luz vermelha para indicar a proibição de entrada quando estiver acessa 
indicando que o gerador está ligado e que pode haver exposição. Orientações de 
proteção radiológica, em lugar visível, as salas também contém vestimentas de 
proteção individual para pacientes, acompanhantes e todos acessórios necessários 
aos procedimentos. 
O HGF conta com 6 salas de raio x, onde o atendimento ocorre da seguinte 
maneira. Sala 1: onde encontramos aparelho de comando digital, uma panorâmica, 
colimação obtida, sala 2: comando manual, contendo book vertical, sala 3 e 4: onde 
realiza exames contrastados, com mesa de tele comando, sala 5: sala de emergência, 
obtendo aparelho de 360°. 80% do serviço da área de imaginologia é realizado de 
maneira convencional, ou seja, impresso em películas direto da câmera escura, onde 
se faz a utilização de vários químicos. 
 
 
11 
 
 
4. PRINCÍPIO DE FORMAÇÃO DA IMAGEM 
Na realização de um exame radiológico, a partir da interação dos raios X com 
a matéria, a última etapa da cadeia de obtenção de uma imagem radiográfica é o 
registro da imagem da anatomia de interesse sobre um elemento sensível a radiação. 
O elemento sensor, que será o filme radiográfico, está posicionado atrás do paciente, 
dentro de um acessório chamado chassi, que é colocado em uma gaveta (porta-
chassi), sob a mesa de exames. Para alguns tipos de exames, o chassi pode ser 
posicionado em suportes verticais acoplados ao Bucky vertical (grade antidifusora), 
ou ainda sob pacientes radiografados em leitos. 
O filme radiográfico é pouco sensível à radiação X, pois somente 5% dos fótons 
incidentes são absorvidos e contribuem para a formação da imagem, sendo 
necessário a utilização de um outro material para detectar e registrar a imagem 
formada pela radiação ao atravessar o paciente. Os melhores elementos de interação 
com a radiação são os fósforos (convertem ondas eletromagnéticas em luz). Porém 
os fósforos não tem capacidade de registrar a imagem por um longo período. Um 
acessório chamado tela intensificadora (écran), composta de uma lâmina plástica 
recoberta com fósforo, é colocada na frente do filme para converter a radiação X em 
luz. Assim, o filme é construído para ser sensível à luz, e não à radiação. Por esse 
motivo, o filme deve ser protegido da luz para que não vele durante o manuseio, antes 
ou após o exame radiográfico.O corpo humano apresenta índices de absorção de radiação bastante 
diferenciados. Sabemos, por exemplo, que para que os ossos sejam penetrados por 
raios X, estes precisam ser de maior energia do que para a penetração de tecidos 
moles. Após a interação da radiação com as diferentes estruturas do corpo, emerge 
destas uma radiação cuja a distribuição é diferente daquela que penetrou no corpo, 
devido ao fato de, no trajeto, haver transposto estruturas de características 
diferenciadas. A essa nova distribuição de energias que compõem o feixe, dá-se o 
nome de contraste virtual. 
A quantidade de contraste virtual produzida é determinada pelas características 
do contraste físico do objeto (número atômico, densidade e espessura) e também 
pelas características de penetração (espectro de energia dos fótons) do feixe de raios 
X. O contraste e reduzido conforme aumenta a penetração dos raios X através do 
objeto. 
12 
 
 Quando o feixe de radiação emerge do paciente e interage com os elementos 
sensíveis presentes no filme ocorre um fenômeno físico que faz a estrutura física dos 
microcristais de haletos de prata do filme radiográfico ser modificada, formando o que 
se conhece como Imagem Latente. A visualização somente será possível pelo 
processo de revelação, que fará com que aqueles microcristais que foram 
sensibilizados sofram uma redução de maneira a se transformarem em prata metálica 
enegrecida. É importante lembrar que a imagem já está formada, porém não pode ser 
visualizada, por isso deve-se ter cuidado na sua manipulação. 
Apenas quando a prata for enegrecida, suspensa na gelatina, a imagem será 
visível na radiografia e supõe-se que conterá as informações acerca das estruturas 
irradiadas. (tecnologiaradiologica.com, S.D) 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5. EXAMES DE RAIO X 
O hospital é referência em exames e procedimentos de alta complexidade. 
Então a rotina de exames realizados durante o período de estágio foi muito 
diversificada. Entretanto nesse estágio IV foi dado prioridade ao acompanhamento de 
exames no setor de ressonância magnética. 
 As radiografias possibilitam, através de imagens um diagnóstico rápido e 
preciso de diversas patologias, fraturas, luxações. Sendo assim, conhecer e aplicar 
de forma correta as incidências radiográficas e protocolo no caso da tomografia 
computadorizada de acordo com a solicitação médica e caso clínico é o papel principal 
de um técnico/tecnólogo em radiologia para que as imagens sejam o mais fidedignas 
possível para o correto laudo do médico radiologista. 
 
5.1 PÓSTERO-ANTERIOR DE TÓRAX (PA) 
Este exame é realizado para avaliar a área torácica, identificar possíveis 
patologias como pneumonia, tuberculose, derrame pleural etc. 
Paciente na posição ortostática ou sentado, pés afastados, peso igualmente 
distribuído sobre ambos os pés queixo elevado com as mãos sobre os quadris, palmas 
para fora; Ombros rodados encostados no Bucky para permitir movimento lateral das 
escápulas. RC perpendicular ao filme e centralizado no plano mediossagital ao 
nível de T7. Cerca de 18 cm a 20 cm abaixo da vértebra proeminente. Filme em 
adultos 35\35 ou 35\43 cm. Parâmetros radiográficos: mAs baixo e kVp Alta. Pedir 
para o paciente encher o peito de ar e prender a respiração antes da exposição. 
Devem ser incluídos ambos os pulmões, desde os ápices até os ângulos (ou seios) 
costofrênicos e a traqueia até a carina. Articulações esternoclaviculares simétricas. A 
circulação pulmonar deve estar nítida e as costelas bem separadas. 
 
 5.2 LATERAL OU PERFIL DE TÓRAX 
Paciente na posição ortostática ou sentado lado esquerdo cardíaco 
mais próximo do filme, peso igualmente distribuído sobre ambos os pés; Levantar os 
braços cruzando-os acima da cabeça e flexionar um pouco o tronco para frente para 
obter melhor visualização da região retro cardíaca. Centralizar o paciente em relação 
ao filme, verificando as bordas anteriores e posterior do tórax. RC perpendicular ao 
filme abaixo da cintura escapular e centralizado no plano médio sagital ao nível de T7 
de 8 a 10 cm abaixo do nível da incisura jugular. Filme em adultos 30\40 ou 35\35 cm. 
14 
 
. Parâmetros radiográficos: mAs baixo e kVp Alta. Observação: Pedir para o 
paciente encher o peito de ar e prender a respiração antes da exposição. Deve conter 
na radiografia os ápices pulmonares aos seios costofrênicos. (Bontranger,8 ed.,p.7) 
5.3 TORNOZELO 
Exame de tornozelo em AP e perfil. Este exame é indicado quando há suspeita 
de fraturas, luxações, sinais de artrite. Paciente posicionado sobre a mesa com o 
joelho flexionado para evitar rotação excessiva na incidência em perfil. Filme 18x24 
sem grade. Raio central perpendicular à parte média do calcâneo, inferior ao maléolo 
medial. Paciente posicionado sentado sobre a mesa. Alinhar a perna e o tornozelo 
paralelo ao receptor de imagem no caso do AP. Raio central paralelo para o centro do 
maléolo (Bontranger,8 ed.,p.118) 
 
5.4 AP DA BACIA 
Exame indicado para avaliação morfológica dos ossos da bacia, suspeita de 
fratura, luxações etc. 
Paciente realizou exame de bacia onde este revelava desgaste ósseo da cabeça 
do fêmur em sua quase totalidade sendo possível uma melhor visualização na 
incidência em perfil de fêmur. 
Realizou-se em outro paciente exame de bacia em AP e perfil do fêmur com 
fratura transversa do membro direito e sinais de atrofia muscular no calcanhar e pé 
direito. 
O correto posicionamento do paciente na realização dos exames garante a 
visualização certa da estrutura a ser estudada. Segundo a literatura o correto seria 
oferecer o protetor de gônadas, porém este acessório de proteção causaria artefato 
na imagem. Então o exame foi realizado sem o protetor de gônadas. 
 
 
 
5.5 ROTINA PARA ABDOME AGUDO 
Caracteriza-se por uma dor abdominal intensa, os sintomas muitas vezes não 
são específicos de uma patologia, dificultando o diagnóstico. O problema envolve 
cinco quadros clínicos diferentes: Inflamatório ou infeccioso: dor leve que piora com o 
tempo. Obstrutivo: dor em cólica e vômitos. Perfurativo: perfuração de víscera oca 
com extravasamento de conteúdo para a cavidade abdominal. Vascular: dor 
15 
 
abdominal intensa. Hemorrágico: sangramento hemorrágico espontâneo na cavidade 
abdominal. Toda dor abdominal que acomete a um paciente que estava bem 
anteriormente e que dura mais de seis horas é característica de suspeita de abdome 
agudo. A rotina para esse exame são três incidências básicas: 
 Antero-Posterior (AP) de abdome em decúbito dorsal; 
 Antero-Posterior (AP) de abdome em ortostase; 
 Póstero-anterior (PA) de tórax em ortostase: O PA de Tórax é incluído na rotina 
porque em ortostase é possível visualizar na radiografia o ar livre na cavidade 
intraperitoneal infra diafragmático, na radiografia de tórax é possível visualizar 
se existem quantidades de ar presentes no diafragma. 
As radiografias de abdome com o paciente em decúbito e ortostático são 
valiosas para identificar obstrução do esvaziamento gástrico e obstrução do intestino 
delgado proximal, médio e distal. Elas também podem ajudar a determinar se a 
obstrução do intestino delgado é completa ou parcial pela presença ou ausência de 
gás no cólon. As radiografias também podem sugerir vólvulo do ceco ou do cólon 
sigmoide. O vólvulo cecal é identificado como uma alça distendida do cólon em forma 
de vírgula, com a concavidade voltada inferiormente e para a direita. O vólvulo 
sigmoide caracteristicamente tem a aparência de uma câmara de ar, com seu ápice 
no quadrante superior direito do abdome. (Radiologia.blog) 
 
5.6 RAIO X DE OMBRO EM AP 
Este exame é solicitado quando há suspeita de fratura, luxações, ou para 
observar a articulação glenoumeral 
Paciente realizou exame em pé com o braço levemente abduzido. Girar o tórax 
a fim de posicionar a região posterior do ombro contra o receptor de imagem para 
posicionar a regiãoescapuloumeral. Raio central direcionado inferior ao processo 
coracoide. Perguntar ao paciente se este sente alguma dor no ombro a ser 
radiografado, pois se a resposta for positiva, não é indicado que se faça a rotação 
interna e externa para este exame. 
 
 
16 
 
6.0 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
6.1 TC DE CRÂNIO SEM CONTRASTE 
Paciente apresentava afundamento de crânio na região frontal e múltiplas 
fraturas, AVE isquêmico do lado esquerdo comprometendo quase a totalidade do lobo 
esquerdo do cérebro. Apresentava hidrocefalia (aumento dos ventrículos) e lesão 
bifocal. O trabalho da equipe de enfermagem é suma importância no setor de 
tomografia, pois são eles que controlam a entrada de pacientes, controlam o sistema, 
a ordem dos exames, injetam o contraste, posicionam o paciente etc. 
 
6.2 TC DE CERVICAL E TÓRAX 
A tomografia de coluna cervical é usada, principalmente, na investigação da 
dor na região do pescoço, que, às vezes, pode se irradiar para os membros 
superiores. Esse exame identifica alterações degenerativas, como osteofitos (bicos 
de papagaio) e hipertrofias de facetas articulares, as quais determinam estreitamentos 
do canal vertebral e de foramens intervertebrais com compressão de nervos. As 
hérnias de disco e alguns tumores também são identificadas nesse exame. Podem 
ser realizadas reconstruções multiplanares e em 3D. 
Já no tórax a tomografia pode indicar várias patologias: tumores, obstruções 
dos vasos, estudo do mediastino etc. 
Paciente evidenciava um tumor na região da coluna cervical. Foi usado 40 ml 
de contraste para a cervical e 80ml para o tórax; 
 
6.3 TC DE ABDOME 
Paciente realizou exame onde foi possível observar grande obstrução intestinal. 
É um método bastante útil para a avaliação das paredes abdominais, dos espaços 
intra-peritoneais e retroperitoneais, dos órgãos e sistemas, dos planos fasciais e dos 
espaços potenciais. Pode ser utilizado contraste oral, que auxilia na identificação do 
tubo digestivo; e contraste intravenoso, que permite a visualização de estruturas 
vasculares e realce de órgão sólidos, para revelar alterações patológicas. Inúmeras 
afecções podem ser visualizadas à TC de abdome, como aneurisma de aorta 
abdominal, abscessos abdominais, pancreatite, infecção urinária complicada 
(pielonefrite) e tumores de vísceras abdominais. (Boa saúde, 2015) 
 
17 
 
 
6.4 TC DE SEIOS DA FACE 
Setor de tomografia realizou-se tc de seios da face com contraste. Através 
desse exame é possível obter imagens detalhadas dos espaços preenchidos por ar 
no interior da face (cavidades, ou seios da face, ou seios paranasais). Os seios 
paranasais são espaços ocos, espaços preenchidos por ar, localizados dentro dos 
ossos da face e em torno da cavidade nasal. Existem quatro pares de seios, cada um 
deles ligado à cavidade nasal por pequenas aberturas. (Boa saúde, 2015) 
 
6.5 ANGIOTOMOGRAFIA 
Angiotomografia utiliza técnicas de angiografia para visualizar as artérias e 
veias do corpo. Pode diagnosticar problemas em todo o sistema circulatório, como 
aneurismas e obstruções dos vasos sanguíneos. 
Realizou-se angiotomografia de crânio e cervical, angiotomografia de crânio e 
cervical aórtica sem contraste evidenciando AVE isquêmico e um TEP( trombo 
embolismo pulmonar) 
 
 
 
18 
 
7. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
A Ressonância Magnética é um dos métodos de imagem mais sofisticados e 
completos disponíveis hoje em dia. O aparelho que adquire as imagens é chamado 
de magneto, possui a forma de um grande cubo com uma abertura, por onde o 
paciente entra deitado. 
Dentro do aparelho existe um campo magnético muito potente, como se fosse 
um grande imã, onde as moléculas de hidrogênio que compõe o corpo ficam 
alinhadas com o campo magnético. O aparelho emite ondas de rádio semelhantes 
às ondas de rádio FM, porém no caso da Ressonância Magnética, o paciente ouve 
essas ondas como um ruído durante o exame. 
A imagem por ressonância magnética (IRM) é, o resultado da interação do 
forte campo magnético produzido pelo equipamento com os prótons de hidrogênio 
do tecido humano, criando uma condição para que possamos enviar um pulso de 
radiofrequência e, após, coletar a radiofrequência modificada, através de 
uma bobina ou antena receptora. Este sinal coletado é processado e convertido 
numa imagem ou informação. 
Os principais átomos que compõem o tecido humano são: hidrogênio, oxigênio, 
carbono, fósforo, cálcio, flúor, sódio, potássio e nitrogênio. Estes átomos, exceto o 
hidrogênio, possuem no núcleo atômico prótons e nêutrons. O átomo de hidrogênio, o 
mais simples da tabela periódica, possui como núcleo o próton. Os prótons são 
partículas carregadas positivamente, que possuem uma propriedade chamada de spin 
ou momento angular. (Mazzola, 2009) 
 O hidrogênio é o escolhido por três motivos básicos: é o mais abundante no 
corpo humano: cerca de 10% do peso corporal se deve ao hidrogênio; as 
características se diferem bastante entre o hidrogênio presente no tecido normal e 
no tecido patológico; o próton do hidrogênio possui o maior momento magnético e, 
portanto, a maior sensibilidade a RM. (Câmara, 2017) 
Seguindo a ideia do mesmo autor, quando o paciente é posicionado no interior 
do magneto e fica sob ação de um campo magnético de, por exemplo, 1,5 T (Tesla), 
os prótons de hidrogênio irão se orientar de acordo com a direção do campo 
aplicado, como se fossem pequenas bússolas; porém, ao contrário das bússolas, 
que apontariam seu norte marcado na agulha para o sul magnético, os prótons de 
hidrogênio apontam tanto paralelamente quanto antiparalelamente ao campo. 
19 
 
Depois que os átomos de hidrogênio estão alinhados ao campo magnético do 
magneto, é necessário aplicar pulsos de radiofrequência. 
Com aplicação de um pulso de RF de 90º, por exemplo, a magnetização é 
jogada no plano transversal e passa a induzir uma tensão elétrica na bobina de 
frequência. Quando encerra a aplicação do pulso de RF, o sinal gradualmente decai 
como resultado do processo de relaxação ou de retorno do vetor magnetização para 
o equilíbrio, ou seja, para o alinhamento com o campo magnético. 
Uma sequência de pulso utilizando uma combinação de TR (tempo de 
repetição) longo e TE (tempo de eco) curto (TR= 2.0ms; TE= 20 a 30ms) produz 
imagens com contraste resultante da densidade protônica (algumas vezes 
denominada densidade spin), sendo diminuídos os efeitos de contraste devidos ao 
relaxamento T1 e T2. O uso de sequências de pulso com graus variáveis de 
ponderação em T1 e T2 ajuda a identificar a anatomia e a patologia. 
T1 
A fim de maximizar a diferença na intensidade de sinal baseada em tempos 
de relaxamento T1, o TR na sequência de pulso é encurtado. Uma sequência de TR 
e TE curtos produz uma imagem ponderada em T1 (TR de 350-800ms e TE de 30ms 
ou menor). Isso permite que estruturas com tempos de relaxamento T1 curtos sejam 
brilhantes (gordura, líquidos proteinogênicos, sangue subagudo) e estruturas com 
T1 longo sejam escuras (neoplasia, edema, inflamação, líquido puro, LCE). 
T2 
A imagem ponderada em T2 emprega uma sequência de pulsos de TR longo 
e TE curto (TR= 2.000ms; TE= 60 a 80ms). As estruturas na imagem ponderada em 
T2 mostrarão inversão do contraste em relação às estruturas na imagem ponderada 
em T1. As estruturas com T2 longo apresentam-se brilhantes (neoplasia, edema, 
inflamação, líquido puro, LCE). As estruturas com T2 curto apresentam-se escuras 
(estruturas com ferro, os produtos de decomposição do sangue). 
Podemos concluir assim que RM amplia suas áreas para o diagnóstico médico, 
sendo a principal área a neurorradiologia. (Câmara, 2017). 
 
20 
 
 
 
7.1 COLANGIORESSONÂNCIA 
 
 A colangiorressonância é um exame que auxilia no diagnóstico das doenças 
biliopancreáticas e condições associadas à obstrução biliar. É necessário o cuidado 
com alguns pacientes. Os que portam clipes de aneurisma (dispositivosutilizados 
unicamente para fechamento e/ou isolamento em veias e/ou artérias em decorrência 
de aneurismas cerebrais não podem realizar o exame. 
Protocolo: axial T2; coronal T2, axial T1, axial 3D T1 pós contraste. 
 
7.2 RM DE CRÂNIO 
Utilizada para o estudo do parênquima encefálico, esclerose avaliação de 
tumores, doenças dismielinizantes, hemorragias dentre outas patologias. 
Protocolo: FOV de aquisição do tamanho da cabeça do paciente. Axial T1, 
sagital; Axial T2 coronal; FLAIR axial, GRE axial, difusão axial,T1 axial, sagital e 
coronal pós- contraste. 
 
7.3 RM DE PELVE 
A Rm de pelve é indicada na avaliação de detalhes para ver endométrio (no 
caso de espessamento), anormalidades, infertilidade, lesões no colo uterino. 
Protocolo: axial T2, sem supressão de gordura, sagital T2 com ou sem 
supressão de gordura; coronal T2 com ou sem supressão de gordura, axial T1 com 
supressão de gordura. 
 
7.4 RM DE CRÂNIO E ÓRBITAS 
A ressonância das órbitas tem utilização ampla. Pode ser utilizada para 
avaliação de lesões expansivas, oculares, musculares, neurais. A RM se destaca 
entre os melhores métodos de imagem na avaliação de estruturas orbitárias por ser 
sensível as diferenças teciduais Supressão de gordura, imagens multiplanares, não 
usar radiação ionizante e usar contraste mais seguro. Está indicada para proptose, 
distúrbios visuais, hemangioma, tireiodopatias, neurite óptica, esclerose múltipla, 
tumores em geral. 
 
 
21 
 
7.5 RM DE CRÂNIO E NEUROEIXO 
Ou sistema nervoso central (SNC), que corresponde ao conjunto do encéfalo e 
da medula espinhal dos vertebrados. O cérebro é parte integrante do encéfalo e se 
divide em duas partes simétricas: (hemisférios direito e esquerdo), ligadas entre si por 
feixes de fibras nervosas. Fazem parte do encéfalo o cerebelo e o tronco cerebral. O 
primeiro exerce importante papel na manutenção do equilíbrio corporal e controla as 
atividades dos diversos grupos musculares; o tronco cerebral une todas as partes do 
encéfalo à medula espinhal. Forma, junto com o sistema nervoso periférico, o sistema 
nervoso, e tem um papel fundamental no controle do corpo. (Anatomia do Corpo, 
2017). Nem sempre um exame é o bastante para chegar ao diagnóstico, sendo 
necessário exames complementares. 
 
7.6 RM DE ABDOME 
É um exame de diagnóstico que permite estudar o abdómen superior. Órgãos 
como o fígado, rins, vesícula biliar, pâncreas, glândulas supra-renais, baço, 
retroperitoneo, intestino delgado, intestino grosso (cólon), entre outros. Trata-se de 
um exame muito importante em diversas patologias, nomeadamente na avaliação de 
lesões hepáticas, lesões renais, lesões na glândula supra-renal, algumas doenças do 
intestino, como a doença de Crohn. 
Protocolo: Acrescentar 
 
7.7 RM DE PELVE 
 A ressonância de pelve feminina está indicada para Avaliação de 
anormalidades congênitas do trato urogenital, lesões no colo uterino , avaliação de 
tumores uterinos benignos exemplos dos miomas, infertilidade. Na pelve masculina 
as indicações são : Localização de testículos ectópicos (criptoquidismo). Lesões de 
próstata, tumor vesical, lesões retais, infertilidade, impotência 
 Protocolo: Axial T2, sem supressão de gordura, Sagital T2, sem ou com 
supressão de gordura, deve incluir as cristas ilíacas até a borda anal e a as paredes 
da pelve, cobrir toda a próstata e vesículas seminais ou corpo e colo uterino, Coronal 
T2, sem ou com supressão de gordura, Axial T1 com supressão de gordura pré-
contraste, Axial T1 com supressão de gordura e pós contraste, 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vertebrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
22 
 
8. CONCLUSÃO 
O estágio supervisionado é fundamental para conheçer a rotina e vivência de 
um técnico/tecnólogo em radiologia nos diversos setores que este pode atuar. 
Este relatório descreveu algumas vivências durante o estágio supervisionado 
II, e a estrutura do hospital que se passou no Hospital Geral de Fortaleza, onde foi 
acompanhado a rotina dos profissionais que lá trabalham, as técnicas usadas de 
acordo com cada paciente, o processo de revelação que ainda é manual. A base para 
este relatório veio das disciplinas cursadas anteriormente e que são requisitos para o 
estágio II: Técnicas I e II, tomografia computadorizada e exames contrastados. 
 
 
23 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Boa saude. Tomografia Computadorizada dos Seios Paranasais. Disponível em:< 
http://www.boasaude.com.br/exames-de-rotina/t/219/view/tomografia-
computadorizada-dos-seios-paranasais-codigo-da-amb-4100103-6.html> Acesso em 
29 de novembro de 2018 
 
Boa saude. Tomografia computadorizada (TC) de abdome. Disponível em:< 
http://www.boasaude.com.br/exames-de-rotina/t/149/view/tomografia-
computadorizada-tc-de-abdome-codigo-da-amb-4100109-5.html> Acesso em 29 de 
novembro de 2018 
 
Conceitos fundamentais de formação da imagem radiológica. Disponível em 
<http://www.tecnologiaradiologica.com/materia_c_imagem.html> Acesso em 30 de 
novembro de 2018 
 
Governo do Estado do Ceará. Hospital Geral de Fortaleza. Disponível em: 
<http://www.hgf.ce.gov.br/index.php/apresentacao/apresentacao> Acesso em 29 de 
novembro de 2018 
 
Kenneth L. Bontranger, John P. Lampignano; Manual prático de técnicas e 
posicionamento radiográfico, 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014 
 
Radiologia.blog, Disponível em: <http://radiologia.blog.br/diagnostico-por-
imagem/conheca-a-rotina-de-abdome-agudo-aprenda-as-3-incidencias-basicas-do-
exame> Acesso em 29 de novembro de 2018 
 
Teodoro, T. M. (2016). VRE - Enterococos resistentes à vancomicina. Biomedicina 
em ação. Disponível em:<http://www.biomedicinaemacao.com.br/2015/08/vre-
enterococos-resistentes-vancomicina.html> Acesso em 26 de novembro de 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: aparelho de tomografia 1 (arquivo pessoal) 
 
 
 
 
 Figura 02: aparelho de tomografia 2 (arquivo pessoal)

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