Prévia do material em texto
Faculdade Dom Alberto Catiusa Dallanora AS CRIANÇAS E A CIDADE: DESCOBERTAS E APRENDIZAGENS Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em Pós Graduação em Docência da Educação Infantil e dos Anos Iniciais. Sobradinho 2022 AS CRIANÇAS E A CIDADE: DESCOBERTAS E APRENDIZAGENS Autor1 Catiusa Dallanora Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho”. RESUMO: O presente artigo tem por objetivo apresentar os resultados de três anos de aprendizagens referente as assessorias do Programa a União faz a Vida – PUFV grupo aprofundamento, bem como divulgar o trabalho aplicado na turma do Maternal C da Escola Municipal de Educação Infantil Titico da cidade de Sobradinho-RS. A dimensão bibliográfica do artigo foi fundamentada e baseada em conceitos práticos onde a criança é a grande fonte de inspiração e descobertas, sendo ela, protagonista de sua trajetória de experiências significativas diante da cidade e do meio em que vive. Crianças na cidade pode ser trabalhado em qualquer etapa do ano, não requer datas comemorativas, é um assunto dinâmico, interessante e abrange muitas possibilidades, formas de aprender, sequência didática. Diante de um ano pandêmico, receoso e desafiador, a temática alcançou proporções incríveis de tamanha magnitude para cada um dos alunos e de toda a comunidade escolar, pois todos têm sua contribuição. Em que “reside a força e a vitalidade da ação das crianças em compreender, explorar e aprofundar as suas hipóteses afetivas, cognitivas e sociais sobre o mundo” (FOCHI, 2015, p. 217), e pela participação das crianças, que “requer parceria, requer confiança, requer fundamentalmente a disponibilidade para lidar com o desconhecido que o encontro com o outro oferece” (VASCONCELOS, 2015, p. 45). PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil. Crianças na Cidade. Experiências. Descobertas. Protagonismo. 1 catiusadallanora12@gmail.com mailto:catiusadallanora12@gmail.com INTRODUÇÃO O tema surgiu da prática vivenciada no ano de 2021, a partir do ingresso no grupo de aprofundamento de assessorias do Programa a União Faz a Vida. As experiências foram extremamente importantes, pois me permitiram aprofundar nesse universo tão rico, cheio de propriedade, vivências cotidianas, relações e transformações. Além de oportunizar o máximo de experiências, exploração, descoberta, autonomia, protagonismo, investigação, criatividade, manipulação, habilidades cognitivas, conhecimento sobre esta abordagem e o mundo em que vivemos. Diante desta experiência, como Supervisora Escolar, trouxe essa sugestão de temática para a turma do Maternal C da Escola Municipal de Educação Infantil Titico. Em parceria com a professora Aline Mesquita Corrêa, monitoras, pais, equipe diretiva, desenvolvemos um lindo projeto, este mesmo foi apresentado ao Prêmio Boas Práticas que é uma iniciativa do Conselho Municipal de Educação da cidade de Sobradinho, visando valorizar e divulgar os trabalhos que os profissionais da Educação Infantil e demais áreas realizam nas escolas do Município. O estudo, ou seja, a dimensão bibliográfica do artigo foi fundamentada e baseada em conceitos práticos, investigativos e teóricos que nos permitiram ampliar a nossa compreensão acerca da importância de as crianças compreenderem quem são, isto é a identidade das mesmas, e onde estão, situando-se no mundo e aprendendo cada vez mais com ele. As crianças aprendem o tempo todo a partir das experiências presentes no cotidiano delas, porém nem sempre essas aprendizagens são ampliadas, analisadas e significadas pela a criança. Nesse sentido, a ideia deste artigo também se constitui na compreensão de que com a participação ativa e protagonista das crianças a cidade pode ser cada vez educadora, ampliando os espaços para o brincar, garantindo o contato das crianças com a natureza por meio da preservação ambiental e atuando para melhores condições de vida, saúde e educação com elas. Além disso, as fontes investigadas retratam a pertinência de que desde a Educação Infantil cada um compreenda e potencialize a sua importância no meio habitacional. A busca por uma sociedade mais justa e equitativa pressupõe a participação ativa da educação através de uma proposta curricular brincante e interativa que aproxime a criança do mundo real e, ao mesmo tempo, atue para a manutenção do imaginário e do encantamento. Nesse sentido é importante que as crianças compreendam a sua identidade, bem como o seu papel na cidade e as contribuições das diversas instituições que a compõe. Esse movimento de integração entre a educação e a cidade, com suas respectivas instituições, garante o protagonismo e a participação infantil. Ou seja, o município como um espaço educativo contribui para que as crianças possam buscar, desde cedo, uma atuação efetiva entre cidadania, espaço, tempo, relações e transformações, tornando a cidade uma extensão da escola e da própria casa. Assim, este projeto busca oportunizar às crianças um amplo conjunto de vivências que lhes permitam não somente apreender com a dinâmica social do lugar em que vivem, mas também atuarem como agentes da transformação ao conviver, brincar, participar e explorar os espaços, expressando-se e conhecendo-se na cidade. Do trajeto percorrido de casa até a escola, as crianças atravessam ruas e parques. Algumas passam em frente ao supermercado, outras em frente à garagem de ônibus. Há ainda aquelas que atravessam a ponte sobre o Rio Carijinho para chegar à escola. Algumas vêm de carro e outras de transporte público. O que podemos observar é que elas não estão à parte da cidade e que todas elas, cada uma do seu modo e com a sua realidade, já tem um contato com o cotidiano, por exemplo, da mobilidade urbana. Para tanto, suas vivências na cidade podem ser aprofundadas e compreendidas como aprendizado. Quando a escola amplia esta relação com o município, pode-se realizar uma práxis educativa que insira a escola dentro da cidade ao mesmo tempo em que se insere a cidade dentro da escola, possibilitando uma interlocução entre ambos os espaços. O artigo está fundamentado nos princípios éticos, políticos e estéticos expostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil – DCNEI/2009 e nos seis Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento: conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se. Também está paramentado pelas discussões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo que estabelece os aprendizados mínimos essenciais que as crianças e estudantes de todo o Brasil devem desenvolver. Por fim, ainda, o tema do projeto vincula-se às experiências e vivências oriundas da participação de duas educadoras de nossa EMEI nos grupos de estudos vinculados às assessorias pedagógicas do Programa a União Faz a Vida, no município de Sobradinho/RS. As problematizações tecidas nestas experiências de formação contribuíram, e tem contribuído,para a ampliação e o aperfeiçoamento das propostas de aprendizagens para as quais as crianças são convidadas a participar. 1 DESENVOLVIMENTO Este projeto é fruto de uma construção coletiva, pois envolveu sujeitos da comunidade escolar e em diferentes etapas teve suas atividades socializadas com as famílias, ao mesmo tempo em que as envolveu no decorrer das propostas apresentadas às crianças. Desse modo, a partir da metodologia que propusemos e considerando que o projeto permanecia em andamento, incialmente realizamos uma roda de conversa com as crianças. Na ocasião, conversamos, brevemente, sobre o projeto As crianças e a cidade: descobertas a aprendizagens, explicando aos pequenos sobre as propostas de atividades e brincadeiras que faríamos em nossa turma, destacando os passeios investigativos, as pinturas com têmpera, as brincadeiras de faz de conta, o contato com a natureza e a importância dos espaços brincantes da cidade. Após a roda de conversa, realizamos momentos de contação de histórias, tais como: “Tem de tudo nesta rua” do autor Marcelo Xavier e a “Rua do Marcelo” da autora Ruth Rocha, e momentos de cantigas, tais como: “Se essa rua fosse minha” e a “Roda do ônibus gira-gira pela cidade”. Nesse sentido, articulamos histórias, canções e brincadeiras com as vivências e experiências das crianças na cidade. Em diálogo com a história “Tem de tudo nessa rua”, por exemplo, realizamos a investigação a respeito do que tinha na rua dos pequenos. Na história falava em loja e mercado e então as crianças foram identificando as relações da narrativa com a realidade delas. Após, as crianças foram convidadas para desenharem como é a rua delas, isto é, refletirem sobre o que cerca o entorno de onde elas moram. Combinada à exploração de canções e histórias, fomos realizando a investigação acerca de como as crianças vinham para escola, se de veículo ou a pé. Nesse sentido, também fomos instigando-as a observarem e pensarem sobre o próprio trajeto até a escola. Algumas crianças precisam atravessar a ponte sobre o Rio Carijinho outras uma praça e, desse modo, fomos estreitando as relações entre o projeto e o universo das mesmas. No desenvolvimento do projeto, realizamos passeios investigativos no entorno da escola. Nesses passeios, as crianças foram incentivadas a observarem as ruas, as placas de trânsitos, a natureza, os veículos, a circulação de diferentes pessoas e entre outras. O trânsito, como um lugar da cidade que é educativo, refere-se à importância de atravessar a rua, sempre com cuidado, utilizando a faixa de segurança como um direito que precisa ser respeitado pelos motoristas. E a utilização das vias públicas, como um dispositivo pedagógico, enriquece ainda mais as vivências das crianças com a cidade. Em um dos passeios investigativos visitamos o entorno do Rio Carijinho. Nesse passeio específico, os pequenos identificaram que havia a presença de lixo nas redondezas do rio, situação que desencadeou todo um diálogo sobre a importância do descarte correto do lixo e a preservação ambiental. Em um outro passeio investigativo nos arredores da EMEI, as crianças foram instigadas a observarem as casas: suas cores, arquiteturas e tamanhos. Na escola, por meio do recorte e da colagem, as crianças exploraram as diferentes formas geométricas para realizarem a releitura das casas investigadas no decorrer do passeio. Por fim, confeccionamos uma casa de papelão para as crianças brincarem em nossa sala de referência. Também observamos as árvores na estação do inverno e da primavera, incentivando os pequenos a notarem as transformações decorrentes das diferentes estações. Ainda, através de uma câmera fotográfica, os pequenos fizeram diferentes registros da natureza ao redor da escola e da chegada da primavera, abraçando as árvores ou subindo nas mesmas. Após as crianças se familiarizarem com o projeto e sentirem-se cada vez mais instigadas pelas propostas brincantes, lhes apresentamos relações micro e macro territoriais, abordando o fato de que moramos em Sobradinho que é um município do Estado do Rio Grande do Sul do país Brasil. Por meio dessa discussão, as crianças foram cada vez mais se apropriando do projeto e então fomos aprofundando as relações de pertencimento à cidade como um espaço que pode mobilizar a curiosidade e o interesse das crianças. No decorrer do projeto as crianças brincaram na pracinha do Bairro Maieron, explorando os brinquedos deste espaço e observando as características do mesmo: Se estava limpo? Se todos os brinquedos estavam em condições seguras para brincar? Se tinha árvores? Após retornamos da pracinha para a escola, os pequenos fizeram uma pintura com têmpera inspirada na pracinha. Brincar e se divertir nas praças, entendendo que elas são um espaço da cidade pensando para as crianças e que é dever delas zelar pelos brinquedos, mas que também têm o direito de buscarem melhorias para que o brincar seguro seja garantido. Nesse desenho expressaram o quanto tinham gostado de brincar no escorregador e jogar bola na grama. Por meio do desenho e da pintura com têmpera, os pequenos registram as suas compreensões sobre a cidade. E por meio da modelagem com argila, fizeram releituras das ruas, das casas, do mercado, do trânsito e da natureza que identificamos em nossos passeios. Já no espaço escolar, as crianças participaram do plantio e cultivo de mudas de chá e flores que foram doadas por membros da comunidade escolar, assim como os pequenos têm atuado no cultivo e cuidado de uma flor “Brinco de Princesa”, encontrada e acolhida por elas em um passeio investigativo. Além disso, organizamos diferentes espaços brincantes voltados para a aprendizagem das crianças, fazendo relações com os lugares da cidade. No espaço brincante da casinha, por exemplo, as crianças brincam de servir cafezinho e biscoito umas para as outras, como se fosse uma padaria ou um restaurante. No cantinho da beleza, meninos e meninas brincam de salão de beleza, de pentear e cortar cabelos. No cantinho dos animais, elas brincam de veterinária, expressando muito amor e cuidado com os bichinhos que segundo as próprias crianças, estão “doentes” ou precisam de “ vacina”. No espaço brincante da lavanderia, as crianças brincam de lavar roupas, entende-las e passa-la, tecendo relações com o cotidiano de suas próprias famílias, mas também com espaços da cidade que prestam este serviço. Por fim, no cantinho da construção, com peças de montar, criam prédios, casas, cercados e se divertem brincando e aprendendo. Nesse sentido, observamos a cidade e aprendemos com ela, assim como trazemos elementos da natureza para investigar e brincar em nossa sala. As crianças brincaram com folhas de árvores, encontradas caídas no chão devido ao outono, com pedacinhos de gravetos, pedras e flores. Ainda, dentro de nosso projeto, realizamos uma adaptação da história “Chapeuzinho Vermelho” para “Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Cozinheiro que amava frutas”, explorando os caminhos da cidade e a alimentação saudável, incentivando as crianças a visitarem a fruteira da cidade ou do mercado. Além disso, as crianças, por meio do faz de conta, brincaram de cozinhar, preparando deliciosos espetinhos de frutas. Estas experiências se reverberam no ambiente familiar e aproxima cada vez mais a família da escola. Brincamos, também de loja, trazendo para dentro da sala de referências diferentes roupas e acessórios para as crianças brincarem e fantasiarem-se. Ou seja, o que está sendo partilhado neste espaço do projeto é apenas uma amostra do que realizamos e do que ainda pretendemos realizar articulando escola, famílias e cidade como dispositivos educativos e dialógicos. Ainda, por meio do projeto, realizamos dramatizações com fantoches, brincadeiras nos arredores da escola, apreciação dos canteiros de flores nas ruas,danças envolvendo movimentos corporais diversos, manuseio de jornais e confecção de ruas com peças de montar. Além disso, no pátio da EMEI, as crianças brincam de motoca, portando-se como “motoristas”. Na relação com o bairro e com a comunidade, com todos os cuidados, fomos recebidos no pátio e no jardim de algumas casas, espaços nos quais as crianças puderam ter contato também com animais de estimação e dialogarem sobre o que estavam fazendo pelas ruas. No mercado do bairro as crianças também foram acolhidas, e com todos os cuidados, puderam ver a função social deste lugar da cidade. Nesse sentido, continuaremos realizando este projeto, pois por meio dele as crianças têm se torando cada vez mais investigadoras do lugar em que vivem, ampliando as relações das histórias, das canções e das rodas de conversa com a cidade. Nossa ideia é ampliar cada vez mais os passeios investigativos para que as crianças possam conhecer outros lugares da cidade, visitando a Prefeitura Municipal de Sobradinho, a Biblioteca e a praça central, o centro e entre outros espaços possíveis mediante o fim da pandemia pela Covid-19. 2 CONCLUSÃO Diversas são as possibilidades para se discutir, avaliar ou propor padrões de qualidade na Educação Infantil. No entanto, dentre todas elas, a participação das crianças é fundamental para assegurar essa qualidade que está vinculada às condições que os pequenos têm de vivenciarem sua infância coparticipando da sociedade em que vivem. Isso, além de melhorar a forma como as crianças se relacionam com o outro, as insere na diversidade cultural do local em que vivem, fazendo com que a criança olhe para si mesma com mais gentileza e segurança porque, numa perspectiva geográfica da infância, ela está situada em seu contexto de re/criação e investigação do mundo. A participação, o protagonismo e o pertencimento são elementos fundamentais para que uma população se reconheça como uma sociedade e como uma nação, atuando para o bem comum. Nesse sentido, sem defendermos a ideia de que a Educação Infantil prepara para algo, mas potencizá-la como um momento de aprendizagens significativas, compreendemos que as vivências das crianças nas cidades têm contribuído para a tecedura de um futuro melhor, com jovens que tenham mais amor pela cidade, pelo campo, pelas pessoas, pelas famílias e pela vida como uma construção coletiva. Desse modo, as famílias têm expressado o seu encantamento e a alegria ao verem seus pequenos compartilhando em casa as suas aprendizagens tecidas na escola, ao mesmo tempo em que partilham na escola suas aprendizagens construídas em casa. No que se refere à avaliação, a mesma tem sido um processo contínuo permeado pela tecedura de histórias de aprendizagens das crianças, considerando as experiências e saberes constituídos em suas cem linguagens. Nas brincadeiras e interações, as crianças já expressam suas aprendizagens a partir da cidade fazendo relações entre as histórias que contamos e o mundo real. Isto é, as diferentes árvores, casas, ruas, veículos e experiências como um todo ampliam o olhar das crianças em relação ao mundo em que vivem, ressignificando-o. Por fim, compreendo que a construção do eu, do outro e do nós, como sujeitos, no contexto da Educação Infantil perpassa pela tecedura de espaços e mecanismos de escuta que constituam novas relações e fortaleçam as interações existentes no âmbito da escola, estendo-as para outros espaços da cidade que podem contribuir para que a criança viva com mais protagonismo e pertencimento. Além disso, é importante também para a comunidade, que a escola se utilize das possibilidades educativas existentes no seu entorno. 3 REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, S. S.; FELIPE, J.; CORSO, L. V. Lutamos pela Educação Infantil. 1a. ed. Porto Alegre: Editora Evangraf, 2017. Disponível em: https://www.ufrgs.br/einaroda/wp-content/uploads/2017/04/Ebook-Para-Pensar-a- Educac%CC%A7a%CC%83o-Infantil-Lutamos.pdf#page=69. Acesso em: 03 nov. 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC, 2017. FOCHI, Paulo Sergio. Ludicidade, continuidade e significatividade nos campos de experiência. In: FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmen; FARIA, Ana Lúcia Goulart de (Orgs.). Campos de experiência na escola da infância: contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas: Edições Leitura Crítica, 2015. p. 221-232. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. VASCONCELOS, Queila Almeida; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; SIMÕES, Eleonora das Neves. Entre o protagonismo e a vulnerabilidade: o direito de participação e a ética na pesquisa com crianças no Brasil. In: Congresso Nacional Realidades e Desafios: o caso Português. Braga, 2015. https://www.ufrgs.br/einaroda/wp-content/uploads/2017/04/Ebook-Para-Pensar-a-Educac%CC%A7a%CC%83o-Infantil-Lutamos.pdf#page=69 https://www.ufrgs.br/einaroda/wp-content/uploads/2017/04/Ebook-Para-Pensar-a-Educac%CC%A7a%CC%83o-Infantil-Lutamos.pdf#page=69