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DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA

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DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA
O imperialismo na África e na Ásia teve início com a Segunda Revolução Industrial, ocorrida no final do século XIX. As potências europeias buscavam, de maneira geral, matérias-primas e mercados consumidores. Os povos colonizados resistiram à dominação e conseguiram algumas vitórias. Mas não era o suficiente para a emancipação. 
Após a Segunda Guerra Mundial, as potências europeias ficaram enfraquecidas. O domínio imperialista no continente africano passou a ser questionado fortemente: Como os europeus poderiam ter lutado contra as ditaduras em seu próprio continente e continuavam a explorar de forma sistemática o continente africano? Não havia mais condições políticas para manter a colonização africana. 
Outro importante fator histórico para o fim da colonização africana foi o fato de que, durante o século XX, mais especificamente depois da Primeira Guerra mundial, surgiram vários movimentos de identidade africana e as colônias passaram a contar com a formação de uma elite local ocidentalizada. Ao contrário do que ocorria com outras gerações, os jovens das décadas de 1930 e 1940 enxergavam o território africano em sua totalidade e não tinham mais interesses nas cidades, clãs ou vilas. 
Eles compunham uma nação africana. Essa nova geração de cidadãos africanos, assim como seus antepassados, não aceitava a dominação e as imposições políticas e culturais dos europeus. Essa nova geração de cidadãos africanos, assim como seus antepassados, não aceitava a dominação e as imposições políticas e culturais dos europeus eles buscaram, por meio de órgãos internacionais, combater toda e qualquer forma de dominação em território africano. 
Embora fossem minoria, os jovens denunciavam a violência da colonização e faziam exigências abertas pela emancipação. Além disso, o princípio da autodeterminação dos povos, evocado, em 1941, por Franklin Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, e Winston Churchill, primeiro-ministro da Grã-Bretanha, na Carta do Atlântico, defendia a soberania das nações. A pro posta de ambos era que as nações africanas e asiáticas pudessem constituir sua forma de governo e suas leis internas, sem a intromissão de países externos.
CONFERÊNCIA DE BANDUNG
Para a URSS, o apoio aos movimentos separatistas significava "retirar" do sistema capitalista uma área de influência e ampliar a ação comunista com base nas propostas de internacionalização do modelo de economia planificada, sempre sob a bandeira de libertação dos povos oprimidos pelo imperialismo.
Para os EUA, todo apoio que oferecessem aos movimentos separatistas se ria uma forma de ampliar suas áreas de influência econômica e evitar o avanço comunista. Na prática, era o exercício de dominação colonialista com roupagem nova, levando esses países, teoricamente livres, a mergulhar em um processo de subordinação financeira, tecnológica, econômica e cultural. Essa nova dominação com ares de liberdade ficou conhecida como neocolonialismo.
Aos países pobres dos continentes africano e asiático restavam basicamente duas opções, sempre questionáveis: luta sangrenta contra a dominação capitalista, com apoio do bloco comunista, ou um longo processo de aceitação das elites locais para assumirem, com anuência da metrópole, o controle do aparelho de estado sem ruptura das bases estruturais de economia, finança, política e sociedade.
Nesse contexto aconteceu a conferencia de Bandung, na indonésia no ano de 1955, que definiu o cenário político econômico da guerra fria, graças a reunião das nações africanas e asiáticas para debater os pontos em comum de suas subordinações, atraso e subdesenvolvimento. Ignorando as superpotências capitalistas e comunistas seus conflitos ideológicos e a corrida armamentista-nuclear, os países divididos em 3 blocos: capitalistas, socialista e terceiro mundo chamando de subdesenvolvido.

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