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SISTEMA MUSCULO ESQUELETICO 2

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Sistema músculo-esquelético: 
comprometimento anatômico 
ocasionados pelas fraturas
APRESENTAÇÃO
Você sabia que o sistema músculo-esquelético está em constante renovação? Sim, desde que o 
sistema é formado, ainda na vida embrionária, ele é constantemente renovado, seja no processo 
de crescimento, seja na remodelação e regeneração. Esse sistema é composto por ossos, 
cartilagens, ligamentos e outros tecidos conectivos.
Especificamente falando sobre os ossos, eles são as estruturas que dão sustentação ao corpo 
humano. Permitem também a movimentação por meio da ligação muscular e protegem os 
órgãos nobres do corpo. São estruturas rígidas, porém flexíveis. Por essas características podem 
sofrer lesões, conhecidas como fraturas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os processos de regeneração e remodelação 
óssea, sendo capaz de identificar os diferentes tipos de fratura óssea e relacioná-los com a 
imagem radiológica.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Distinguir os processos de regeneração e remodelação óssea.•
Identificar os diversos tipos de fratura óssea.•
Relacionar os tipos de fratura óssea com a imagem radiológica.•
DESAFIO
As fraturas ósseas se classificam de acordo com alguns critérios: 
Severidade da lesão•
Lesão dos tecidos adjacentes•
Direção da fratura•
Neste Desafio, imagine que você é enfermeiro de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), e que 
uma Escola Municipal de Ensino Fundamental fica localizada bem próximo ao seu local de 
trabalho.
De acordo com o relato, responda:
a) Qual é a classificação da fratura?
b) Quais são os materiais necessários para proteger a lesão? Justifique.
INFOGRÁFICO
A palavra politraumatizado transmite a imagem de um paciente com múltiplas fraturas pelo 
corpo. Porém, o conceito de politrauma não diz respeito ao número de fraturas, mas sim à 
gravidade dessas lesões e ao risco de vida.
No Infográfico a seguir, você conhecerá a escala utilizada para a avaliação dos pacientes 
politraumatizados. Também irá compreender quais são os objetivos, prioridades, etapas 
e recursos necessários para o atendimento dos pacientes nessa situação.
Confira.
CONTEÚDO DO LIVRO
O sistema musculoesquelético produz a sustentação e movimentação do corpo humano. Os 
ossos, embora pareçam estruturas rígidas e fixas, são tecidos vivos complexos, em constante 
remodelação e regeneração. Sendo assim, quando há uma força extrema ou inesperada, podem 
sofrer lesões. 
No capítulo Sistema musculoesquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas 
fraturas, da obra Anatomia aplicada à enfermagem, você compreenderá os processos de 
remodelação e regeneração óssea, os quais permitem o reparo das fraturas e a constante 
renovação do tecido ósseo.
Boa leitura.
ANATOMIA 
APLICADA A 
ENFERMAGEM
Andreia Orjana Ribeiro 
Coutinho
Sistema músculo 
esquelético: 
comprometimento 
anatômico ocasionado 
pelas fraturas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Distinguir os processos de regeneração e remodelação óssea.
  Identificar os diversos tipos de fraturas ósseas.
  Relacionar os tipos de fraturas ósseas com a imagem radiológica.
Introdução
Pode-se dizer, de uma forma geral, que a vida dos seres humanos só é 
possível devido ao sistema músculo esquelético. Por meio do sistema 
muscular é possível realizar as atividades mais básicas da vida, como 
respirar, andar, sentar, levantar, falar e pegar objetos. De igual modo, o 
sistema esquelético garante a sustentação do corpo e a proteção dos 
órgãos mais nobres e vitais para a continuidade da vida.
Neste capítulo, você vai estudar o sistema esquelético, suas funções e, 
especialmente, suas características de regeneração e remodelação, que 
viabilizam o reparo dos traumas sofridos pelos ossos.
Regeneração e remodelação óssea
O osso parece ser uma estrutura simples — contudo, não é. Ele é um tecido 
vivo, complexo e em constante remodelação. Cada osso é composto por um 
conjunto de elementos: tecido ósseo, cartilagens, tecidos conectivos, epitélio 
e tecidos hematopoiéticos, adiposo e nervoso. A esse conjunto de elementos 
é dado o nome de sistema esquelético, conforme Tortora e Derrickson (2017).
Osteologia é o estudo da estrutura e dos distúrbios ósseos.
O sistema esquelético apresenta as seguintes funções: 
  suporte do corpo;
  proteção dos órgãos;
  auxílio na movimentação do corpo;
  homeostasia dos minerais (especialmente do cálcio);
  produção de células sanguíneas (medula vermelha);
  armazenamento de triglicerídeos (medula amarela).
Segundo Tortora e Derrickson (2017), a classificação dos ossos é feita 
de acordo com a forma que eles apresentam, ou seja, suas estruturas físicas. 
Vejamos os tipos de ossos:
  Ossos longos: são aqueles que possuem um comprimento maior do que 
a sua largura. Exemplos: fêmur (coxa); tíbia e fíbula (perna); úmero 
(braço); ulna e rádio (antebraço); falanges (dedos das mãos e dos pés).
  Ossos curtos: são aqueles que possuem uma forma semelhante a um 
cubo, sendo sua largura e seu comprimento aproximadamente iguais. 
Exemplos: ossos carpais e tarsais (mãos e pés, respectivamente).
  Ossos planos: são aqueles ossos finos, sendo áreas extensas para a 
fixação de músculos e para a proteção de órgãos. Exemplos: crânio 
(cabeça), esterno (tórax),costelas (tórax) e escápulas (costas).
Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas2
  Ossos irregulares: são aqueles que possuem formas variadas, comple-
xas e não se parecem com os ossos longos, curtos ou planos. Exemplos: 
vértebras (coluna) e ossos da face.
Para que você possa compreender os processos de remodelação e regene-
ração, antes é preciso entender de forma mais específica a estrutura do osso. 
Essa estrutura é dividida em dois grupos distintos: estrutura macroscópica e 
estrutura microscópica.
A estrutura macroscópica é aquela que podemos ver com nossos próprios 
olhos, sem o auxílio de equipamentos. Essa estrutura está relacionada às partes 
que compõem os ossos, especialmente os ossos longos. A diáfise é o corpo do 
osso (parte mais longa). As epífises são as extremidades do osso. As metáfises 
são a região do osso em crescimento, que possuem uma lâmina de cartilagem, 
a linha epifisial, que permite o crescimento do osso em comprimento. Quando 
o crescimento ósseo está concluído, essa cartilagem é substituída por osso. A 
cartilagem articular é uma camada de cartilagem fina que recobre a parte da 
epífise e que forma a articulação com outro osso. O periósteo é a camada de 
tecido conectivo denso que recobre a superfície do osso, em partes que não 
são cobertas por cartilagem. A cavidade medular, nos adultos, é um espaço 
oco na diáfise, onde se localiza a medula óssea amarela adiposa. E, por fim, 
o endósteo é uma camada única fina, formada por osteoblastos, que reveste 
a cavidade medular. A estrutura macroscópica é apresentada na Figura 1.
3Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas
Figura 1. Úmero (osso do braço) parcialmente seccionado (partes de um osso longo: 
epífise, metáfise e diáfise). O osso esponjoso da epífise e da metáfise contém medula óssea 
vermelha, e a cavidade medular da diáfise, no adulto, contém a medula óssea amarela.
Fonte: Tortora e Derrickson (2017, p. 118).
Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas4
A estrutura microscópica é aquela visualizada com o auxílio de equipa-
mentos de aumento, como um microscópio. Essa estrutura possui a matriz 
extracelular, composta por 25% de água, 25% de fibras de colágeno e 50% de 
sais minerais cristalizados. O tecido se torna rígido pelo processo de crista-
lização que acontece quando os sais minerais se depositam entre as fibras de 
colágeno. Embora a resistência do osso dependa dos sais minerais inorgânicos 
cristalizados, a flexibilidade do osso dependedas fibras de colágeno. 
No tecido ósseo, estão presentes quatro tipos principais de células, segundo 
Tortora e Derrickson (2017):
  Células osteoprogenitoras: são as células tronco não especializadas. 
Elas são encontradas ao longo da parte interna do periósteo, no endósteo 
e nos canais internos que contêm vasos sanguíneos.
  Osteoblastos: são células formadoras de osso. Elas sintetizam e secretam 
fibras colágenas e outros componentes da matriz extracelular. Conforme 
os osteoblastos são recobertos com matriz extracelular, são aderidos 
às suas secreções e se transformam em osteócitos. 
  Osteócitos: são células ósseas maduras. Elas são as principais células 
do tecido ósseo e têm o objetivo de manter o metabolismo (troca de 
nutrientes e de resíduos com o sangue). 
  Osteoclastos: são células grandes, derivadas da união de até 50 monó-
citos (um tipo de leucócito). Liberam enzimas e ácidos que digerem os 
componentes da matriz extracelular óssea (proteínas e sais minerais). 
Essa decomposição da matriz extracelular se chama reabsorção. A 
reabsorção é um elemento importante no desenvolvimento, crescimento, 
manutenção e reparo normais do osso. 
Observe que o sufixo de determinadas células nos diz qual é a sua função, tanto no 
tecido ósseo como em outros tecidos orgânicos:
  células terminadas em “blasto” são aquelas que secretam matriz extracelular (por 
exemplo: osteoblasto);
  células terminadas em “cito” são aquelas que preservam o tecido (p. ex. , osteócito);
  células terminadas em “clasto” são aquelas que decompõem a matriz extracelular 
(p. ex. , osteoclastos).
5Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas
Ao processo de renovação do osso se dá o nome de remodelação óssea. Ela 
ocorre por meio da substituição do tecido velho por tecido ósseo novo. Para 
que isso ocorra, é necessária a reabsorção óssea, a remoção de minerais e de 
fibras de colágeno do osso pelos osteoclastos, bem como a deposição óssea, que 
se trata da adição de minerais e fibras de colágeno ao osso pelos osteoblastos.
  Reabsorção óssea: destruição da matriz extracelular.
  Deposição óssea: formação da matriz extracelular.
A remodelação ocorre de forma diferente nas regiões do corpo. Atente que 
este é um processo contínuo, que ocorre mesmo após os ossos estarem em sua 
forma e tamanhos adultos. A remodelação também participa da regeneração 
do osso lesionado (fraturado), promovendo a substituição por tecido ósseo 
novo. A remodelação óssea, o crescimento no osso jovem e o reparo do osso 
fraturado dependem de vários fatores, sendo eles:
  minerais adequados, sendo os mais importantes o cálcio, o fósforo e 
o magnésio;
  vitaminas A, C e D;
  vários hormônios;
  exercícios com peso (exercícios que aplicam estresse no osso).
Apesar de o osso se constituir em uma estrutura rígida (pela composição 
mineral), ele pode rachar e quebrar se for submetido a impactos súbitos e cargas 
excessivas. Devido ao processo de remodelação e regeneração, a cicatrização 
de uma fratura grave é possível, desde que o osso receba o suprimento san-
guíneo adequado e que os componentes celulares do endósteo e do periósteo 
tenham sobrevivido.
Fraturas ósseas
Uma fratura é uma lesão no osso que produz ruptura no tecido. Segundo 
Hebert et al. (2017), as fraturas se classifi cam em quatro tipos:
Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas6
  Parcial: quando ocorre uma ruptura parcial, ou seja, incompleta no 
osso, como uma fissura ou rachadura.
  Completa: quando ocorre uma ruptura completa do osso, ou seja, o 
osso é quebrado em dois ou mais pedaços.
  Fechada (simples): quando o osso fraturado não se exterioriza através 
da pele.
  Aberta (exposta): quando as extremidades fraturadas do osso se exte-
riorizam através da pele — sendo assim, existe uma comunicação do 
tecido ósseo com o ambiente.
O reparo de uma fratura inclui várias etapas. Na primeira delas, os fagócitos 
começam a fagocitar e remover o tecido ósseo morto. Na segunda etapa, os 
condroblastos formam uma fibrocartilagem no local da fratura, com o objetivo 
de unir as extremidades lesionadas do osso. Em seguida, a fibrocartilagem é 
transformada em tecido ósseo esponjoso pelos osteoblastos. Por fim, na quarta 
etapa, ocorre a remodelação óssea (reabsorção e deposição óssea).
Mesmo que o osso tenha uma irrigação sanguínea adequada, a cicatrização, 
em alguns casos, pode levar meses para ser concluída. O cálcio e o fósforo são 
os minerais necessários para fortalecer e endurecer o osso novo, porém eles 
são depositados gradualmente. As células também crescem e se reproduzem 
lentamente. Veja a seguir na Figura 2 a ilustração do processo de reparo de 
uma fratura.
Figura 2. Processo de reparação de fraturas.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 125).
7Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas
Imagens radiológicas
Os exames de imagem são aqueles que permitem aos profi ssionais de saúde 
identifi carem visualmente a lesão que ocorreu no osso. Eles se utilizam de 
radiação para gerar as imagens, pois os ossos são estruturas radiopacas. Com 
o passar do tempo e com o desenvolvimento tecnológico, esses exames estão 
cada vez mais precisos. Os principais exames de imagem que subsidiam a 
traumatologia são o raio X (radiografi a), a cintilografi a e a densitometria.
Você poderá agora relacionar os conhecimentos adquiridos até aqui com 
as imagens radiológicas de dez diferentes tipos de fraturas ósseas. A Figura 3 
apresenta a fratura de Pott, que ocorre no tornozelo e atinge a tíbia e a fíbula. 
Já a Figura 4 demonstra um tipo de fratura cominutiva, que ocorre quando a 
lesão estilhaça a área afetada, que, nessa imagem, é o fêmur.
Figura 3. Fratura de Pott.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129).
Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas8
Figura 4. Fratura cominutiva.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129).
A Figura 5 mostra uma fratura transversal. Na imagem você pode verificar 
que, nesse tipo de fratura, o osso ulna é fraturado no seu maior eixo. Já a 
Figura 6 mostra uma fratura em espiral. Ela é produzida por forças de rotação 
ao longo do comprimento do osso, nesse caso, a tíbia.
9Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas
Figura 5. Fratura transversal.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129).
Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas10
Figura 6. Fratura em espiral: é produzida por forças de rotação que se propagam ao longo 
do comprimento do osso (tíbia).
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129).
A Figura 7 mostra uma fratura com desvio, que ocorre quando a fratura 
produz um novo arranjo ósseo, tirando ele do seu alinhamento normal; nesse 
caso, ela ocorreu na ulna. Na Figura 8, você pode verificar uma fratura de 
Colles. Esta é uma lesão da porção distal do rádio e geralmente é causada pela 
tentativa de se proteger de uma queda. 
11Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas
Figura 7. Fratura com desvio.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129).
Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas12
Figura 8. Fratura de Colles.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129).
A Figura 9 mostra uma fratura em galho verde, que ocorre quando o rádio 
fratura somente de um lado da diáfise, e o outro lado fica curvo. Esse tipo de 
fratura é comum em crianças, pois os ossos não se ossificaram completamente. 
Na Figura 10, você pode verificar uma fratura epifisial. Ela acomete os ossos 
longos, nesse caso, o fêmur. Tende a acontecer quando a matriz óssea está se 
calcificando e os condrócitos estão morrendo. 
13Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas
Figura 9. Fratura em galho verde.
Fonte: Martini, Timmonse Tallitsch (2009, p. 129).
Figura 10. Fratura epifisial.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129).
Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas14
A Figura 11 trata de uma fratura por compressão. Ela ocorre nas vértebras 
que sofrem impactos extremos, por exemplo, quando o indivíduo cai sentado. 
São mais comuns em ossos afetados por osteoporose. Já a Figura 12 mostra 
um exemplo de fratura exposta. A Figura 12a demonstra a lesão cutânea na 
coxa pela exteriorização do osso fraturado. A Figura 12b mostra a imagem 
da fratura do fêmur.
Figura 11. Fratura por compressão de vértebra.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129).
Figura 12. Fratura exposta: (a) lesão cutânea na coxa; (b) padrão radiográfico da fratura.
Fonte: Adaptada de Hebert et al. (2017).
(a) (b)
15Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas
1. A estrutura microscópica do osso 
é composta por células e pela 
matriz extracelular. Considerando 
esses componentes, assinale 
a alternativa que corresponde 
aos elementos que conferem 
rigidez e flexibilidade ao osso.
a) Sais minerais inorgânicos 
e fibras de colágeno.
b) Osteoblastos e fibras 
de colágeno.
c) Fibras de colágeno e cálcio.
d) Sais minerais inorgânicos 
e osteócito.
e) Osteoclastos e sais 
minerais inorgânicos.
2. A reabsorção e a deposição ósseas 
são processos que ocorrem na 
remodelação óssea. Sobre a 
reabsorção e a deposição ósseas, 
assinale a afirmativa correta.
a) Esses processos são 
sinônimos, somando seu 
potencial na remodelação.
b) São processos que envolvem 
a remoção de minerais e de 
fibras de colágeno do osso.
c) São processos que envolvem 
a adição de minerais e de 
fibras de colágeno do osso.
d) Na reabsorção, há a remoção de 
minerais e de fibras de colágeno, 
enquanto, na deposição, há 
a adição desses elementos.
e) Na reabsorção, há a adição de 
minerais e de fibras de colágeno, 
enquanto, na deposição, há a 
remoção desses elementos.
3. As fraturas são classificadas em: 
parciais, completas, fechadas e 
abertas. Podem ser classificadas 
também de acordo com a direção 
em que ocorrem, podendo ser 
linear, transversal, espiral ou 
oblíqua. Sobre fratura em espiral, 
assinale a alternativa correta.
a) Ocasiona a exposição da 
extremidade fraturada do 
osso ao meio externo.
b) É produzida devido à tentativa 
de proteção contra a queda.
c) É produzida por forças de 
rotação que se propagam 
ao longo do osso.
d) Ocorre frequentemente 
nos casos em que a 
pessoa cai sentada.
e) Caracteriza-se pela 
presença de mais de dois 
segmentos fraturados.
4. O processo de reparação de uma 
fratura inclui quatro etapas, e 
em cada uma delas há a atuação 
de células distintas. Assinale a 
alternativa que contém a segunda 
etapa do processo de reparo.
a) Remoção do tecido morto.
b) Formação da fibrocartilagem.
c) Absorção do tecido morto.
d) Absorção da fibrocartilagem.
e) Remoção da fibrocartilagem.
5. As imagens radiológicas são 
úteis para a visualização do 
sistema esquelético. O que 
representa a presença de uma 
linha epifisial em uma radiografia? 
Assinale a alternativa correta.
Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas16
HEBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 5. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017.
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M.; TALLITSCH, R. Anatomia humana. 6. ed. Dados eletrônicos. 
Porto Alegre: Artmed, 2009.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
a) Significa que o osso ainda está 
em processo de crescimento 
no seu comprimento.
b) Significa que o osso já concluiu 
o processo de crescimento 
na sua espessura.
c) Significa que o osso já concluiu 
o processo de crescimento 
no seu comprimento.
d) Significa que o osso ainda está 
em processo de crescimento 
na sua espessura.
e) Significa que o osso já concluiu o 
processo de crescimento no seu 
comprimento e na sua espessura.
17Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Os ossos do sistema esquelético podem sofrer fraturas, especialmente devido a lesões 
traumáticas. Destaca-se ainda que essas fraturas podem ser classificadas de diferentes formas.
Nesta Dica do Professor, aproveite para conhecer os tipos mais comuns de fratura, bem 
como analisar suas imagens radiográficas.
Veja, a seguir.
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EXERCÍCIOS
1) A estrutura microscópica do osso é composta por células e pela matriz extracelular. 
Considerando esses componentes, quais são os elementos que conferem rigidez e 
flexibilidade ao osso?
A) Sais minerais inorgânicos e fibras de colágeno.
B) Osteoblastos e fibras de colágeno.
C) Fibras de colágeno e cálcio.
D) Sais minerais inorgânicos e osteócito.
E) Osteoclastos e sais minerais inorgânicos.
2) A reabsorção e a deposição ósseas são processos que ocorrem na remodelação óssea. 
Sobre esses processos, é correto afirmar que:
A) são sinônimos, somando seu potencial na remodelação.
B) envolvem a remoção de minerais e de fibras de colágeno do osso.
C) envolvem a adição de minerais e de fibras de colágeno do osso.
D) na reabsorção há a remoção de minerais e de fibras de colágeno, enquanto na deposição há 
a adição destes elementos.
E) na reabsorção há a adição de minerais e de fibras de colágeno, enquanto na deposição há a 
remoção destes elementos.
3) As fraturas são classificadas em: parciais, completas, fechadas e abertas. Podem ser 
classificadas também de acordo com a direção em que ocorrem: linear, transversal, 
espiral e oblíqua.
Sobre as fraturas em espiral, é correto afirmar que:
A) ocasionam a exposição da extremidade fraturada do osso com o meio externo.
B) são produzidas devido à tentativa de proteção contra a queda.
C) são produzidas por forças de rotação que se propagam ao longo do osso.
D) ocorrem frequentemente nos casos em que a pessoa cai sentada.
E) caracterizam-se pela presença de mais de três segmentos fraturados.
4) O processo de reparação de uma fratura inclui quatro etapas, e em cada uma delas 
há a atuação de células distintas. Assinale a alternativa que contém a segunda etapa 
do processo de reparo.
A) Remoção do tecido morto.
B) Formação da fibrocartilagem.
C) Absorção do tecido morto.
D) Absorção da fibrocartilagem.
E) Remoção da fibrocartilagem. 
5) As imagens radiológicas são úteis para a visualização do sistema esquelético. Em uma 
radiografia, o que representa a presença de uma linha epifisial?
A) Significa que esse osso ainda está em processo de crescimento no seu comprimento.
B) Significa que esse osso já concluiu o processo de crescimento na sua espessura.
C) Significa que esse osso já concluiu o processo de crescimento no seu comprimento.
D) Significa que esse osso ainda está em processo de crescimento na sua espessura.
E) Significa que esse osso já concluiu o processo de crescimento no seu comprimento e na 
sua espessura.
NA PRÁTICA
No cotidiano de trabalho dos profissionais, no Pronto Atendimento, os traumas estão entre 
as situações mais frequentes de atendimento. As fraturas ósseas podem ocorrer em pessoas de 
todas as idades e requerem atenção, pois podem ser lesões com alta gravidade.
Na Prática, acompanhe o caso clínico de uma criança que sofreu uma queda na escola. Atente 
para o relato do evento e para o exame físico e de imagem, a fim de compreender a conduta 
adotada.
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Fraturas: conceitos essenciais para o profissional da atenção primária
Neste vídeo, confira uma webpalestra com médico ortopedista de referência que trata sobre o 
conceito de fratura, o diagnóstico clinico/radiológico, o primeiro atendimento, a fratura exposta, 
as fraturas dofêmur proximal no idoso e as fraturas na criança.
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Fraturas de fêmur em idosos no Brasil: análise espaçotemporal de 2008 a 2012
Este artigo apresenta uma análise espaçotemporal de 2008 a 2012, no cenário brasileiro, sobre as 
fraturas de fêmur em idosos, que representam um importante impacto na saúde pública devido à 
alta morbimortalidade e custos socioeconômicos. Aproveite a leitura.
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Fisiologia da remodelação óssea
A remodelação é um processo complexo dependente da atuação de células ósseas 
especializadas. No link indicado a seguir, faça o download deste artigo que trata sobre os 
aspectos fisiológicos da remodelação óssea. 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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