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Sistema músculo-esquelético: comprometimento anatômico ocasionados pelas fraturas APRESENTAÇÃO Você sabia que o sistema músculo-esquelético está em constante renovação? Sim, desde que o sistema é formado, ainda na vida embrionária, ele é constantemente renovado, seja no processo de crescimento, seja na remodelação e regeneração. Esse sistema é composto por ossos, cartilagens, ligamentos e outros tecidos conectivos. Especificamente falando sobre os ossos, eles são as estruturas que dão sustentação ao corpo humano. Permitem também a movimentação por meio da ligação muscular e protegem os órgãos nobres do corpo. São estruturas rígidas, porém flexíveis. Por essas características podem sofrer lesões, conhecidas como fraturas. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os processos de regeneração e remodelação óssea, sendo capaz de identificar os diferentes tipos de fratura óssea e relacioná-los com a imagem radiológica. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Distinguir os processos de regeneração e remodelação óssea.• Identificar os diversos tipos de fratura óssea.• Relacionar os tipos de fratura óssea com a imagem radiológica.• DESAFIO As fraturas ósseas se classificam de acordo com alguns critérios: Severidade da lesão• Lesão dos tecidos adjacentes• Direção da fratura• Neste Desafio, imagine que você é enfermeiro de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), e que uma Escola Municipal de Ensino Fundamental fica localizada bem próximo ao seu local de trabalho. De acordo com o relato, responda: a) Qual é a classificação da fratura? b) Quais são os materiais necessários para proteger a lesão? Justifique. INFOGRÁFICO A palavra politraumatizado transmite a imagem de um paciente com múltiplas fraturas pelo corpo. Porém, o conceito de politrauma não diz respeito ao número de fraturas, mas sim à gravidade dessas lesões e ao risco de vida. No Infográfico a seguir, você conhecerá a escala utilizada para a avaliação dos pacientes politraumatizados. Também irá compreender quais são os objetivos, prioridades, etapas e recursos necessários para o atendimento dos pacientes nessa situação. Confira. CONTEÚDO DO LIVRO O sistema musculoesquelético produz a sustentação e movimentação do corpo humano. Os ossos, embora pareçam estruturas rígidas e fixas, são tecidos vivos complexos, em constante remodelação e regeneração. Sendo assim, quando há uma força extrema ou inesperada, podem sofrer lesões. No capítulo Sistema musculoesquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas, da obra Anatomia aplicada à enfermagem, você compreenderá os processos de remodelação e regeneração óssea, os quais permitem o reparo das fraturas e a constante renovação do tecido ósseo. Boa leitura. ANATOMIA APLICADA A ENFERMAGEM Andreia Orjana Ribeiro Coutinho Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Distinguir os processos de regeneração e remodelação óssea. Identificar os diversos tipos de fraturas ósseas. Relacionar os tipos de fraturas ósseas com a imagem radiológica. Introdução Pode-se dizer, de uma forma geral, que a vida dos seres humanos só é possível devido ao sistema músculo esquelético. Por meio do sistema muscular é possível realizar as atividades mais básicas da vida, como respirar, andar, sentar, levantar, falar e pegar objetos. De igual modo, o sistema esquelético garante a sustentação do corpo e a proteção dos órgãos mais nobres e vitais para a continuidade da vida. Neste capítulo, você vai estudar o sistema esquelético, suas funções e, especialmente, suas características de regeneração e remodelação, que viabilizam o reparo dos traumas sofridos pelos ossos. Regeneração e remodelação óssea O osso parece ser uma estrutura simples — contudo, não é. Ele é um tecido vivo, complexo e em constante remodelação. Cada osso é composto por um conjunto de elementos: tecido ósseo, cartilagens, tecidos conectivos, epitélio e tecidos hematopoiéticos, adiposo e nervoso. A esse conjunto de elementos é dado o nome de sistema esquelético, conforme Tortora e Derrickson (2017). Osteologia é o estudo da estrutura e dos distúrbios ósseos. O sistema esquelético apresenta as seguintes funções: suporte do corpo; proteção dos órgãos; auxílio na movimentação do corpo; homeostasia dos minerais (especialmente do cálcio); produção de células sanguíneas (medula vermelha); armazenamento de triglicerídeos (medula amarela). Segundo Tortora e Derrickson (2017), a classificação dos ossos é feita de acordo com a forma que eles apresentam, ou seja, suas estruturas físicas. Vejamos os tipos de ossos: Ossos longos: são aqueles que possuem um comprimento maior do que a sua largura. Exemplos: fêmur (coxa); tíbia e fíbula (perna); úmero (braço); ulna e rádio (antebraço); falanges (dedos das mãos e dos pés). Ossos curtos: são aqueles que possuem uma forma semelhante a um cubo, sendo sua largura e seu comprimento aproximadamente iguais. Exemplos: ossos carpais e tarsais (mãos e pés, respectivamente). Ossos planos: são aqueles ossos finos, sendo áreas extensas para a fixação de músculos e para a proteção de órgãos. Exemplos: crânio (cabeça), esterno (tórax),costelas (tórax) e escápulas (costas). Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas2 Ossos irregulares: são aqueles que possuem formas variadas, comple- xas e não se parecem com os ossos longos, curtos ou planos. Exemplos: vértebras (coluna) e ossos da face. Para que você possa compreender os processos de remodelação e regene- ração, antes é preciso entender de forma mais específica a estrutura do osso. Essa estrutura é dividida em dois grupos distintos: estrutura macroscópica e estrutura microscópica. A estrutura macroscópica é aquela que podemos ver com nossos próprios olhos, sem o auxílio de equipamentos. Essa estrutura está relacionada às partes que compõem os ossos, especialmente os ossos longos. A diáfise é o corpo do osso (parte mais longa). As epífises são as extremidades do osso. As metáfises são a região do osso em crescimento, que possuem uma lâmina de cartilagem, a linha epifisial, que permite o crescimento do osso em comprimento. Quando o crescimento ósseo está concluído, essa cartilagem é substituída por osso. A cartilagem articular é uma camada de cartilagem fina que recobre a parte da epífise e que forma a articulação com outro osso. O periósteo é a camada de tecido conectivo denso que recobre a superfície do osso, em partes que não são cobertas por cartilagem. A cavidade medular, nos adultos, é um espaço oco na diáfise, onde se localiza a medula óssea amarela adiposa. E, por fim, o endósteo é uma camada única fina, formada por osteoblastos, que reveste a cavidade medular. A estrutura macroscópica é apresentada na Figura 1. 3Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas Figura 1. Úmero (osso do braço) parcialmente seccionado (partes de um osso longo: epífise, metáfise e diáfise). O osso esponjoso da epífise e da metáfise contém medula óssea vermelha, e a cavidade medular da diáfise, no adulto, contém a medula óssea amarela. Fonte: Tortora e Derrickson (2017, p. 118). Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas4 A estrutura microscópica é aquela visualizada com o auxílio de equipa- mentos de aumento, como um microscópio. Essa estrutura possui a matriz extracelular, composta por 25% de água, 25% de fibras de colágeno e 50% de sais minerais cristalizados. O tecido se torna rígido pelo processo de crista- lização que acontece quando os sais minerais se depositam entre as fibras de colágeno. Embora a resistência do osso dependa dos sais minerais inorgânicos cristalizados, a flexibilidade do osso dependedas fibras de colágeno. No tecido ósseo, estão presentes quatro tipos principais de células, segundo Tortora e Derrickson (2017): Células osteoprogenitoras: são as células tronco não especializadas. Elas são encontradas ao longo da parte interna do periósteo, no endósteo e nos canais internos que contêm vasos sanguíneos. Osteoblastos: são células formadoras de osso. Elas sintetizam e secretam fibras colágenas e outros componentes da matriz extracelular. Conforme os osteoblastos são recobertos com matriz extracelular, são aderidos às suas secreções e se transformam em osteócitos. Osteócitos: são células ósseas maduras. Elas são as principais células do tecido ósseo e têm o objetivo de manter o metabolismo (troca de nutrientes e de resíduos com o sangue). Osteoclastos: são células grandes, derivadas da união de até 50 monó- citos (um tipo de leucócito). Liberam enzimas e ácidos que digerem os componentes da matriz extracelular óssea (proteínas e sais minerais). Essa decomposição da matriz extracelular se chama reabsorção. A reabsorção é um elemento importante no desenvolvimento, crescimento, manutenção e reparo normais do osso. Observe que o sufixo de determinadas células nos diz qual é a sua função, tanto no tecido ósseo como em outros tecidos orgânicos: células terminadas em “blasto” são aquelas que secretam matriz extracelular (por exemplo: osteoblasto); células terminadas em “cito” são aquelas que preservam o tecido (p. ex. , osteócito); células terminadas em “clasto” são aquelas que decompõem a matriz extracelular (p. ex. , osteoclastos). 5Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas Ao processo de renovação do osso se dá o nome de remodelação óssea. Ela ocorre por meio da substituição do tecido velho por tecido ósseo novo. Para que isso ocorra, é necessária a reabsorção óssea, a remoção de minerais e de fibras de colágeno do osso pelos osteoclastos, bem como a deposição óssea, que se trata da adição de minerais e fibras de colágeno ao osso pelos osteoblastos. Reabsorção óssea: destruição da matriz extracelular. Deposição óssea: formação da matriz extracelular. A remodelação ocorre de forma diferente nas regiões do corpo. Atente que este é um processo contínuo, que ocorre mesmo após os ossos estarem em sua forma e tamanhos adultos. A remodelação também participa da regeneração do osso lesionado (fraturado), promovendo a substituição por tecido ósseo novo. A remodelação óssea, o crescimento no osso jovem e o reparo do osso fraturado dependem de vários fatores, sendo eles: minerais adequados, sendo os mais importantes o cálcio, o fósforo e o magnésio; vitaminas A, C e D; vários hormônios; exercícios com peso (exercícios que aplicam estresse no osso). Apesar de o osso se constituir em uma estrutura rígida (pela composição mineral), ele pode rachar e quebrar se for submetido a impactos súbitos e cargas excessivas. Devido ao processo de remodelação e regeneração, a cicatrização de uma fratura grave é possível, desde que o osso receba o suprimento san- guíneo adequado e que os componentes celulares do endósteo e do periósteo tenham sobrevivido. Fraturas ósseas Uma fratura é uma lesão no osso que produz ruptura no tecido. Segundo Hebert et al. (2017), as fraturas se classifi cam em quatro tipos: Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas6 Parcial: quando ocorre uma ruptura parcial, ou seja, incompleta no osso, como uma fissura ou rachadura. Completa: quando ocorre uma ruptura completa do osso, ou seja, o osso é quebrado em dois ou mais pedaços. Fechada (simples): quando o osso fraturado não se exterioriza através da pele. Aberta (exposta): quando as extremidades fraturadas do osso se exte- riorizam através da pele — sendo assim, existe uma comunicação do tecido ósseo com o ambiente. O reparo de uma fratura inclui várias etapas. Na primeira delas, os fagócitos começam a fagocitar e remover o tecido ósseo morto. Na segunda etapa, os condroblastos formam uma fibrocartilagem no local da fratura, com o objetivo de unir as extremidades lesionadas do osso. Em seguida, a fibrocartilagem é transformada em tecido ósseo esponjoso pelos osteoblastos. Por fim, na quarta etapa, ocorre a remodelação óssea (reabsorção e deposição óssea). Mesmo que o osso tenha uma irrigação sanguínea adequada, a cicatrização, em alguns casos, pode levar meses para ser concluída. O cálcio e o fósforo são os minerais necessários para fortalecer e endurecer o osso novo, porém eles são depositados gradualmente. As células também crescem e se reproduzem lentamente. Veja a seguir na Figura 2 a ilustração do processo de reparo de uma fratura. Figura 2. Processo de reparação de fraturas. Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 125). 7Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas Imagens radiológicas Os exames de imagem são aqueles que permitem aos profi ssionais de saúde identifi carem visualmente a lesão que ocorreu no osso. Eles se utilizam de radiação para gerar as imagens, pois os ossos são estruturas radiopacas. Com o passar do tempo e com o desenvolvimento tecnológico, esses exames estão cada vez mais precisos. Os principais exames de imagem que subsidiam a traumatologia são o raio X (radiografi a), a cintilografi a e a densitometria. Você poderá agora relacionar os conhecimentos adquiridos até aqui com as imagens radiológicas de dez diferentes tipos de fraturas ósseas. A Figura 3 apresenta a fratura de Pott, que ocorre no tornozelo e atinge a tíbia e a fíbula. Já a Figura 4 demonstra um tipo de fratura cominutiva, que ocorre quando a lesão estilhaça a área afetada, que, nessa imagem, é o fêmur. Figura 3. Fratura de Pott. Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129). Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas8 Figura 4. Fratura cominutiva. Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129). A Figura 5 mostra uma fratura transversal. Na imagem você pode verificar que, nesse tipo de fratura, o osso ulna é fraturado no seu maior eixo. Já a Figura 6 mostra uma fratura em espiral. Ela é produzida por forças de rotação ao longo do comprimento do osso, nesse caso, a tíbia. 9Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas Figura 5. Fratura transversal. Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129). Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas10 Figura 6. Fratura em espiral: é produzida por forças de rotação que se propagam ao longo do comprimento do osso (tíbia). Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129). A Figura 7 mostra uma fratura com desvio, que ocorre quando a fratura produz um novo arranjo ósseo, tirando ele do seu alinhamento normal; nesse caso, ela ocorreu na ulna. Na Figura 8, você pode verificar uma fratura de Colles. Esta é uma lesão da porção distal do rádio e geralmente é causada pela tentativa de se proteger de uma queda. 11Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas Figura 7. Fratura com desvio. Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129). Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas12 Figura 8. Fratura de Colles. Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129). A Figura 9 mostra uma fratura em galho verde, que ocorre quando o rádio fratura somente de um lado da diáfise, e o outro lado fica curvo. Esse tipo de fratura é comum em crianças, pois os ossos não se ossificaram completamente. Na Figura 10, você pode verificar uma fratura epifisial. Ela acomete os ossos longos, nesse caso, o fêmur. Tende a acontecer quando a matriz óssea está se calcificando e os condrócitos estão morrendo. 13Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas Figura 9. Fratura em galho verde. Fonte: Martini, Timmonse Tallitsch (2009, p. 129). Figura 10. Fratura epifisial. Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129). Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas14 A Figura 11 trata de uma fratura por compressão. Ela ocorre nas vértebras que sofrem impactos extremos, por exemplo, quando o indivíduo cai sentado. São mais comuns em ossos afetados por osteoporose. Já a Figura 12 mostra um exemplo de fratura exposta. A Figura 12a demonstra a lesão cutânea na coxa pela exteriorização do osso fraturado. A Figura 12b mostra a imagem da fratura do fêmur. Figura 11. Fratura por compressão de vértebra. Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 129). Figura 12. Fratura exposta: (a) lesão cutânea na coxa; (b) padrão radiográfico da fratura. Fonte: Adaptada de Hebert et al. (2017). (a) (b) 15Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas 1. A estrutura microscópica do osso é composta por células e pela matriz extracelular. Considerando esses componentes, assinale a alternativa que corresponde aos elementos que conferem rigidez e flexibilidade ao osso. a) Sais minerais inorgânicos e fibras de colágeno. b) Osteoblastos e fibras de colágeno. c) Fibras de colágeno e cálcio. d) Sais minerais inorgânicos e osteócito. e) Osteoclastos e sais minerais inorgânicos. 2. A reabsorção e a deposição ósseas são processos que ocorrem na remodelação óssea. Sobre a reabsorção e a deposição ósseas, assinale a afirmativa correta. a) Esses processos são sinônimos, somando seu potencial na remodelação. b) São processos que envolvem a remoção de minerais e de fibras de colágeno do osso. c) São processos que envolvem a adição de minerais e de fibras de colágeno do osso. d) Na reabsorção, há a remoção de minerais e de fibras de colágeno, enquanto, na deposição, há a adição desses elementos. e) Na reabsorção, há a adição de minerais e de fibras de colágeno, enquanto, na deposição, há a remoção desses elementos. 3. As fraturas são classificadas em: parciais, completas, fechadas e abertas. Podem ser classificadas também de acordo com a direção em que ocorrem, podendo ser linear, transversal, espiral ou oblíqua. Sobre fratura em espiral, assinale a alternativa correta. a) Ocasiona a exposição da extremidade fraturada do osso ao meio externo. b) É produzida devido à tentativa de proteção contra a queda. c) É produzida por forças de rotação que se propagam ao longo do osso. d) Ocorre frequentemente nos casos em que a pessoa cai sentada. e) Caracteriza-se pela presença de mais de dois segmentos fraturados. 4. O processo de reparação de uma fratura inclui quatro etapas, e em cada uma delas há a atuação de células distintas. Assinale a alternativa que contém a segunda etapa do processo de reparo. a) Remoção do tecido morto. b) Formação da fibrocartilagem. c) Absorção do tecido morto. d) Absorção da fibrocartilagem. e) Remoção da fibrocartilagem. 5. As imagens radiológicas são úteis para a visualização do sistema esquelético. O que representa a presença de uma linha epifisial em uma radiografia? Assinale a alternativa correta. Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas16 HEBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. MARTINI, F. H.; TIMMONS, M.; TALLITSCH, R. Anatomia humana. 6. ed. Dados eletrônicos. Porto Alegre: Artmed, 2009. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. a) Significa que o osso ainda está em processo de crescimento no seu comprimento. b) Significa que o osso já concluiu o processo de crescimento na sua espessura. c) Significa que o osso já concluiu o processo de crescimento no seu comprimento. d) Significa que o osso ainda está em processo de crescimento na sua espessura. e) Significa que o osso já concluiu o processo de crescimento no seu comprimento e na sua espessura. 17Sistema músculo esquelético: comprometimento anatômico ocasionado pelas fraturas Conteúdo: DICA DO PROFESSOR Os ossos do sistema esquelético podem sofrer fraturas, especialmente devido a lesões traumáticas. Destaca-se ainda que essas fraturas podem ser classificadas de diferentes formas. Nesta Dica do Professor, aproveite para conhecer os tipos mais comuns de fratura, bem como analisar suas imagens radiográficas. Veja, a seguir. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) A estrutura microscópica do osso é composta por células e pela matriz extracelular. Considerando esses componentes, quais são os elementos que conferem rigidez e flexibilidade ao osso? A) Sais minerais inorgânicos e fibras de colágeno. B) Osteoblastos e fibras de colágeno. C) Fibras de colágeno e cálcio. D) Sais minerais inorgânicos e osteócito. E) Osteoclastos e sais minerais inorgânicos. 2) A reabsorção e a deposição ósseas são processos que ocorrem na remodelação óssea. Sobre esses processos, é correto afirmar que: A) são sinônimos, somando seu potencial na remodelação. B) envolvem a remoção de minerais e de fibras de colágeno do osso. C) envolvem a adição de minerais e de fibras de colágeno do osso. D) na reabsorção há a remoção de minerais e de fibras de colágeno, enquanto na deposição há a adição destes elementos. E) na reabsorção há a adição de minerais e de fibras de colágeno, enquanto na deposição há a remoção destes elementos. 3) As fraturas são classificadas em: parciais, completas, fechadas e abertas. Podem ser classificadas também de acordo com a direção em que ocorrem: linear, transversal, espiral e oblíqua. Sobre as fraturas em espiral, é correto afirmar que: A) ocasionam a exposição da extremidade fraturada do osso com o meio externo. B) são produzidas devido à tentativa de proteção contra a queda. C) são produzidas por forças de rotação que se propagam ao longo do osso. D) ocorrem frequentemente nos casos em que a pessoa cai sentada. E) caracterizam-se pela presença de mais de três segmentos fraturados. 4) O processo de reparação de uma fratura inclui quatro etapas, e em cada uma delas há a atuação de células distintas. Assinale a alternativa que contém a segunda etapa do processo de reparo. A) Remoção do tecido morto. B) Formação da fibrocartilagem. C) Absorção do tecido morto. D) Absorção da fibrocartilagem. E) Remoção da fibrocartilagem. 5) As imagens radiológicas são úteis para a visualização do sistema esquelético. Em uma radiografia, o que representa a presença de uma linha epifisial? A) Significa que esse osso ainda está em processo de crescimento no seu comprimento. B) Significa que esse osso já concluiu o processo de crescimento na sua espessura. C) Significa que esse osso já concluiu o processo de crescimento no seu comprimento. D) Significa que esse osso ainda está em processo de crescimento na sua espessura. E) Significa que esse osso já concluiu o processo de crescimento no seu comprimento e na sua espessura. NA PRÁTICA No cotidiano de trabalho dos profissionais, no Pronto Atendimento, os traumas estão entre as situações mais frequentes de atendimento. As fraturas ósseas podem ocorrer em pessoas de todas as idades e requerem atenção, pois podem ser lesões com alta gravidade. Na Prática, acompanhe o caso clínico de uma criança que sofreu uma queda na escola. Atente para o relato do evento e para o exame físico e de imagem, a fim de compreender a conduta adotada. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Fraturas: conceitos essenciais para o profissional da atenção primária Neste vídeo, confira uma webpalestra com médico ortopedista de referência que trata sobre o conceito de fratura, o diagnóstico clinico/radiológico, o primeiro atendimento, a fratura exposta, as fraturas dofêmur proximal no idoso e as fraturas na criança. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Fraturas de fêmur em idosos no Brasil: análise espaçotemporal de 2008 a 2012 Este artigo apresenta uma análise espaçotemporal de 2008 a 2012, no cenário brasileiro, sobre as fraturas de fêmur em idosos, que representam um importante impacto na saúde pública devido à alta morbimortalidade e custos socioeconômicos. Aproveite a leitura. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Fisiologia da remodelação óssea A remodelação é um processo complexo dependente da atuação de células ósseas especializadas. No link indicado a seguir, faça o download deste artigo que trata sobre os aspectos fisiológicos da remodelação óssea. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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