Buscar

TCC -Treinamento com dispositivo Isoinercial vs Treinamento convencional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE DO ABC 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
JOÃO PEDRO FERREIRA COUTO 
JOEL ITIROCO SILVA 
 
 
 
 
 
 
EFICÁCIA DO USO DE CONTROLE DE CARGA EXÊNTRICA ISOINERCIAL 
COMPARADO COM CARGA VARIÁVEL NA PREVENÇÃO DE LESÕES DE MMII 
EM ATLETAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ANDRÉ 
2021 
 
 
JOÃO PEDRO FERREIRA COUTO 
 
JOEL ITIROCO SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
EFICÁCIA DO USO DE CONTROLE DE CARGA EXÊNTRICA ISOINERCIAL 
COMPARADO COM CARGA VARIÁVEL NA PREVENÇÃO DE LESÕES DE MMII 
EM ATLETAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ANDRÉ 
2021 
Trabalho de conclusão de curso, 
apresentado ao Centro Universitário 
FMABC, como requisito parcial para 
obtenção do título de bacharel em 
Fisioterapia. 
Orientador: Prof. André Setti Persiane 
 
 
 
EFICÁCIA DO USO DE CONTROLE DE CARGA EXÊNTRICA ISOINERCIAL 
COMPARADO COM CARGA VARIÁVEL NA PREVENÇÃO DE LESÕES DE MMII 
EM ATLETAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA 
EFFECTIVENESS OF USING ISOINERCIAL EXENTRIC LOAD CONTROL 
COMPARED WITH VARIABLE LOAD IN THE PREVENTION OF LLLL INJURIES IN 
ATHLETES: A LITERATURE REVIEW 
 
João Pedro Ferreira Couto¹; Joel Itiroco Silva ²; André Setti Persiane ³ 
 
 
 
 
1. Acadêmico do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Saúde ABC; 
2. Acadêmico do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Saúde ABC; 
3. Docente da disciplina de Fisioterapia Esportiva do Centro Universitário FMABC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Endereço para correspondência: 
Centro Universitário Saúde ABC 
André Setti Persiane 
Av. Lauro Gomes, 2000, Vila Sacadura Cabral. CEP 09060-870 
Tel.: (11) 4993-5427 
Endereço eletrônico: andre.persiane @fmabc.ne 
 
 
RESUMO 
Introdução: As lesões de membros inferiores são cada vez mais frequentes em todos 
tipos de esportes. Lesões de isquiotibiais, panturrilhas, adutores e do ligamento 
cruzado anterior (LCA) são, respectivamente, as mais prevalentes e as mais famosas 
em esportes coletivos. A tecnologia isoinercial utiliza a inércia de uma roda rotatória 
com a energia armazenada para oferecer maior carga excêntrica em comparação com 
o treinamento tradicional. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia do treino isoinercial 
na prevenção de lesões em membros inferiores (MMII) de atletas, quando comparada 
com o treinamento tradicional. Método: Foi realizado uma revisão de literatura com 
dados obtidos por buscas nas bases eletrônicas de dados Lilacs, PubMed e Scielo 
com os descritores, Isoinercial e atletas e treinamento. A seleção teve como critérios 
de inclusão artigos completos, que utilizava o treino isoinercial em atletas e nos 
idiomas português espanhol e inglês. Resultados: Foram encontrados 94 artigos, 
mas apenas sete estavam de acordo com o objetivo dessa revisão. Conclusão: O 
treinamento com dispositivo Isoinercial apresentou melhorar o desempenho geral dos 
atletas, como força, resistência, potência e estabilidade em relação ao treinamento 
tradicional. 
 
Palavras-chave: Isoinercial. Técnicas de treinamento. Atletas. Prevenção de 
lesões. 
 
 
 
ABSTRACT 
Introduction: Lower limb injuries are increasingly frequent in all types of sports. 
Hamstring, calf, adductor and anterior cruciate ligament (ACL) injuries are, 
respectively, the most prevalent and the most famous in team sports. Isoinertial 
technology uses the inertia of a rotating wheel with stored energy to provide greater 
eccentric loading compared to traditional training. The aim of the study was to evaluate 
the effectiveness of isoinertial training in the prevention of injuries in the lower limbs 
(LL) of athletes, when compared to traditional training. Method: A literature review was 
carried out with data obtained by searches in the Lilacs, PubMed and Scielo electronic 
databases with the descriptors, Isoinertial and athletes and training. The selection had 
as inclusion criteria complete articles, which used isoinertial training in athletes and in 
Portuguese, Spanish and English. Results: 94 articles were found, but only seven 
were in agreement with the objective of this review. Conclusion: Training with an 
Isoinertial device showed improved overall performance of athletes, such as strength, 
endurance, power and stability compared to traditional training. 
 
Keywords: Isoinertial. Training techniques. Athletes. Injury prevention. 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
FIGURA 1 – FLUXOGRAMA DA REVISÃO, 2021.............................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 – OBJETIVOS E CONCLUSÕES DOS ESTUDOS..........................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
COD - Desempenho de mudança de direção 
PAP - Potenciação pós-ativação 
SS - Desempenho inicial de natação 
YWU - Ativação de agachamento YoYo 
LWU - Aquecimento 
CJM - Teste de salto com contra movimento 
FEO - Grupo de sobrecarga excêntrica do volante 
PT - Grupo de treinamento pliométrico 
FRTEO - Treinamento resistido volante com excêntrico sobrecarga 
RM - Repetição máxima 
SJ - Salto de agachamento 
EMG - Eletromiografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10 
2 MÉTODOS ............................................................................................................. 12 
3 RESULTADOS ....................................................................................................... 13 
4 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 17 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 24 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
As lesões de membros inferiores são cada vez mais frequentes em todos 
tipos de esportes, sendo tanto traumáticas quanto atraumáticas. As lesões de 
isquiotibiais, panturrilhas, adutores e do ligamento cruzado anterior (LCA) são, 
respectivamente, as mais prevalentes e as mais famosas em esportes coletivos. 
As lesões do LCA são prováveis de acontecer durante os movimentos de 
aceleração e desaceleração com contração excessiva do quadríceps e redução da 
ativação dos isquiotibiais ou próximo à extensão total do joelho. Devido à grande 
demanda no esporte e suas características, os músculos dos membros inferiores 
como, isquiotibiais, quadríceps, panturrilha e adutores estão seriamente ligados a 
certos riscos de lesões, por exemplo como uma distensão muscular, devido a 
movimentos de uma rápida mudança de direção, paradas bruscas e chutes 
(EKSTRAND et al, 2011). 
Como citado também por Monajati et al (2021) entre a relação de lesões 
dessas musculaturas, em que a maior parte ocorre quando estão ativamente 
alongadas, além de seu comprimento vertical para desacelerar o movimento. 
A literatura atual sugere que os protocolos preventivos nas lesões de LCA 
e isquiotibiais envolvem uma combinação de diferentes modalidades de exercícios 
(equilíbrio, pliometria, força e flexibilidade). Programas preventivos envolvendo saltos, 
força, instabilidade ou uma combinação de diferentes modos de exercícios têm sido 
propostos para prevenir lesões do LCA e isquiotibiais. Já existe protocolos como o 
FIFA 11+ e o Harmoknee bem conceituados em evidências, porém também é 
necessário protocolos com a especificidade da modalidade esportiva que os atletas 
competem, sendo em equipe ou individual (DANESHJOO A et al, 2012). 
Os benefícios das contrações excêntricas, quando comparadas com outras 
modalidades de contração, incluem a geração de maior força / tensãomáxima, menor 
custo metabólico para o mesmo trabalho produzido, maior eficácia na estimulação de 
ganhos de força muscular, hipertrofia regional e remodelação arquitetônica muscular 
(FRANCHI et al, 2019). Pelo mecanismo durante as contrações excêntricas, em que 
os músculos agem enquanto se alongam devido à resistência externa aplicada 
excedendo a força momentânea produzida pelo músculo (DOUGLAS et al, 2017). 
Sendo uma vantagem da aplicação do dispositivo isoinercial como justificativa que 
11 
 
resulta sobrecarga pela inércia acumulada durante a fase concêntrica na condição de 
que a repetição seja executada com esforço máximo (IZQUIERDO et al, 2017). 
A tecnologia isoinercial utiliza a inércia de uma roda rotatória e consequente 
energia cinética armazenada para oferecer maior carga excêntrica em comparação 
com o treinamento com pesos tradicionais (NORRBRAND et al, 2017). Esse 
treinamento com dispositivos isoinercial acionados mecanicamente permite que os 
indivíduos realizem contrações quase máximas durante as ações concêntricas e 
excêntricas (FRANCHI et al, 2015). 
Os estudos contribuem a noção de que, fora seus efeitos preventivos, a 
tecnologia isoinercial também pode melhorar o desempenho geral dos atletas, como 
força, resistência, potência e estabilidade. (IZQUIERDO et al, 2017; CUENCA-
FERNÁNDEZ et al, 2015; HOYO et al, 2015) 
O presente estudo teve como objetivo, avaliar a eficácia do treino isoinercial 
na prevenção de lesões em membros inferiores (MMII) de atletas, quando comparada 
com o treinamento tradicional. 
 
 
 
 
12 
 
2 MÉTODOS 
 
 Este estudo trata-se de uma revisão de literatura que objetivou descrever 
a eficácia do treinamento com dispositivo isoinercial na prevenção de lesões nos 
membros inferiores de atletas. 
Foram selecionados apenas estudos do tipo ensaios clínicos 
randomizados, publicados no idioma português, espanhol e inglês, utilizando o treino 
isoinercial em atletas. Foram excluídos estudos que não avaliavam lesões de 
membros inferiores, que não utilizavam atletas como participantes e não utilizava 
dispositivo isoinercial nas pesquisas como protocolo. 
Os estudos foram avaliados de acordo com análise criteriosa dos títulos e 
resumos disponíveis, e foram selecionados apenas estudos pertinentes ao tema 
proposto de abordagem. A pesquisa foi realizada com artigos publicados entre janeiro 
de 2000 até junho de 2021. 
Desenvolvida com a construção da pergunta para a busca bibliográfica de 
evidências PICO, que representa uma abreviação para Paciente, Intervenção, 
Comparação e “Outcomes” (desfecho). Sendo o Paciente representado por atletas, 
Intervenção com dispositivo Isoinercial, Comparação do treino tradicional e 
“Outcomes” sendo o treinamento com isoinercial mais eficiente do que o treino 
tradicional. 
Para execução foi realizada uma busca nas bases de dados: Literatura 
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), U.S. National Library of 
Medicine National Institutes of Health (PubMed) e Scientific Electronic Library Online 
(Scielo) 
Os Descritores em Ciências da Saúde (DECs) e palavras-chave utilizados 
foram: Isoinercial, treino e atletas. Entre os DECs e palavras-chave supracitadas foi 
utilizado o operador booleano AND. Isoinertial AND training AND athletes. 
Na base de dados Lilacs foram realizadas estratégia buscas simples, 
utilizando o descritor Isoinertial. Na base de dados PubMed também foi utilizada a 
estratégia de busca simples utilizando os descritores Isoinercial, Training e Athletes. 
Já na base de dados Lilacs também se usou estratégia busca simples com o descritor 
Isoinertial. 
 
 
13 
 
 
3 RESULTADOS 
 
Na busca simples realizada na base de dados Scielo com o descritor 
Isoinertial, um o único artigo encontrado e foi incluído por se tratar de um ensaio 
clinico. 
Utilizando a palavra-chave Isoinertial na base de dados Lilacs, foram 
encontrados 3 artigos, 2 foram excluídos após aplicação dos critérios de inclusão e 
exclusão. 
O levantamento realizado na base de dados PubMed obteve um total de 90 
estudos, por meio da utilização dos descritores Isoinertial AND training AND athletes. 
Após a seleção de estudos do tipo ensaios clínicos, e publicadas a partir do ano de 
2000, foram selecionados 7 estudos. 
Portanto, a busca supracitada obteve um total de 36 artigos que foram 
analisados criteriosamente na íntegra (texto completo). Após análise, foi observado 
que 2 estudos estavam indexados em ambas as bases de dados e outros 2 não se 
enquadravam no objetivo proposto pelo atual estudo. 
Por fim foram incluídos 7 artigos que se enquadravam e estavam de acordo 
com objetivo da proposta idealizada. Os passos de busca seguem representados na 
figura 01 e os estudos que compõem a atual revisão de literatura estão apresentados 
na Tabela 01. 
Aos países que os estudos foram publicados, identificaram-se quatro na 
Espanha, um na China, um na Itália e um nos Estado Unidos da América. Em relação 
aos objetivos dos estudos a maioria verificava quais os benefícios que o treinamento 
com o dispositivo Isoinercial (volante) apresentava sobre um protocolo de prevenção 
de lesões, comparando-o com o treinamento tradicional ao atleta. 
 Em relação às conclusões dos autores, uma grande parte dos estudos 
concluíram que o treinamento com o dispositivo Isoinercial apresentavam grandes 
vantagens em quesitos como aumento de força, potência, velocidade e agilidade dos 
atletas e a outra parte correlacionava a melhora no gesto esportivo. 
 
 
 
 
14 
 
Figura 01. Fluxograma dos resultados obtidos para realização da revisão literária. 
Curso de Fisioterapia, Centro Universitário FMABC, Santo André, São Paulo, 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudos identificados nas 
bases de dados 
PubMed (n= 90) Lilacs (n= 3) 
Scielo (n= 1) 
Estudos adicionais 
identificados nas referências 
(n = 2) 
Estudos após remover as duplicadas 
(n = 2) 
Estudos 
selecionados 
(n = 94) 
N. de estudos em 
texto completo 
avaliados para 
elegibilidade 
(n = 36) 
Estudos excluídos 
(n = 58) 
N. estudos em texto 
completo excluídos 
(com justificativa) 
(n = 29) 
Estudos incluídos na 
síntese qualitativa 
(n = 7) 
15 
 
Tabela 1 – Apresentação dos estudos utilizados na revisão literária. Centro 
Universitário FMABC, Santo André, São Paulo, 2021. 
 
Título Autores/ 
País de 
origem do 
trabalho 
Tipo de 
estudo/ Ano 
de publicação 
Objetivo Conclusão 
Allenamento 
isoinerziale da 
sovraccarico 
eccentrico nei 
giovani calciatori: 
effetti su forza, 
velocità, cambio 
di direzione, 
agilità e 
precisione del 
calcio 
Fiorilli et al. 
Italia 
Ensaio clinico 
randomizado/ 
2020 
 
Avaliar os efeitos 
de um programa de 
treinamento de 
sobrecarga 
excêntrica 
isoinercial de 6 
semanas 
O uso de um dispositivo 
isoinercial para 
sobrecarregar os 
movimentos 
multidirecionais em 
condições esportivas 
específicas leva a 
maiores melhorias no 
desempenho do que o 
treinamento 
convencional de futebol. 
Efecto sobre el 
rendimiento de 
iniciación a la 
natación de dos 
tipos de 
protocolos de 
activación 
Lunge y YoYo 
Squats 
 
Cuenca-
Fernández et 
al. 
Espanha 
Ensaio clínico 
randomizado/ 
2015 
Comparar os 
efeitos de dois 
protocolos de 
potencialização 
pós-ativação no 
desempenho inicial 
da natação. 
Conclui-se que a 
aplicação do dispositivo 
Isoinercial é o 
aquecimento mais 
apropriado em uma 
largada na natação, pois 
pode melhorar o 
desempenho inicial e 
pode ser especialmente 
relevante em provas 
curtas. 
Efecto de la 
sobrecarga 
excéntrica 
mediante 
tecnología 
isoinercial en 
jugadores 
profesionales de 
baloncesto 
 
Cabanillas et 
al. 
Colômbia / 
Espanha 
Ensaio clínico 
randomizado/ 
2020 
Comparar o efeito 
de dois tipos 
diferentes de 
exercícios: 
Comparar o meio 
agachamento na 
máquina ProSquat 
Proinertial e meio 
agachamento 
tradicional com 
peso livre.Programa que afeta a 
sobrecarga de 
movimento excêntrico 
apresenta melhores 
resultados de 
desempenho do que o 
treinamento tradicional. 
Efectos 
funcionales y de 
tamaño muscular 
de la resistencia 
del volante 
Entrenamiento de 
sobrecarga 
excéntrica en 
jugadores 
profesionales de 
balonmano 
Sergio 
Maroto-
Izquierdo et 
al. 
Espanha 
Ensaio clinico 
randomizado 
controlado/ 
2017 
Analisar os efeitos 
do treinamento 
resistido com 
dispositivo 
Isoinercial sobre 
diferentes variáveis 
funcionais e 
anatômicas em 
jogadores 
profissionais de 
handebol. 
Treinamento resistido 
com sobrecarga 
excêntrica no dispositivo 
Isoinercial afeta as 
mudanças funcionais e 
anatômicas de uma 
forma que melhora o 
desempenho em 
jogadores profissionais 
de handebol bem 
treinados. 
16 
 
Programa de 
entrenamiento 
para la 
prevención y el 
desempeño de 
lesiones 
musculares en 
futbolistas 
juveniles de élite 
Hoyo et al. 
Espanha 
Ensaio clinico 
não 
randomizado 
controlado/ 
2015 
Analisar o efeito de 
um programa de 
treinamento de 
sobrecarga 
excêntrica 
Isoinercial na 
incidência e 
severidade de 
lesões musculares 
e desempenho em 
jogadores de 
futebol de elite 
juniores 
Mostra menor número 
de dias de ausência por 
lesão com o treinamento 
dispositivo Isoinercial 
Injury prevention 
program based on 
steering wheel 
resistance x body 
weight in athletes 
Alireza 
Monajati et 
al. 
Estados 
Unidos da 
América 
 
Ensaio clínico 
randomizado/ 
2021 
Comparar os 
programas de 
prevenção de lesão 
usando treinamento 
com o isoinercial e 
o peso corporal 
O protocolo usando o 
isoinercial parece ser 
eficiente para melhorar 
a técnica de pouso, 
reduzindo o grau de 
valgo em atletas sendo 
eficaz para a melhora 
da força corporal e 
habilidade de sprints 
repetidos em um 
período relativamente 
curto. 
Shénjīng jīròu duì 
chuántǒng yǔ líxīn 
guòzǎi zǔlì 
xùnliàn de shìyìng 
 
Simon 
Walker et al. 
China 
 
Ensaio clínico 
randomizado/ 
2016 
Verificar o aumento 
de força, ativação e 
tamanho muscular 
no treinamento 
isoinercial 
comparado ao 
treinamento 
tradicional 
Concluiu que a carga 
excêntrica acentuada 
parece fornecer um 
estimulo adicional ao 
treinamento para 
aumentar a força 
máxima 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4 DISCUSSÃO 
 
 O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia do uso do 
dispositivo isoinercial na prevenção de lesões dos MMII em atletas e podemos 
observar resultados como uma melhora significativa principalmente do aumento de 
força, potência, velocidade e agilidade dos atletas que foram submetidos ao 
treinamento com o dispositivo Isoinercial. 
 Como mostra Fiorilli et al (2020) em seu ensaio clinico randomizado, 
com objetivo de avaliar os efeitos de um programa de treinamento de sobrecarga 
excêntrica isoinercial de 6 semanas, usando um dispositivo isoinercial durante a 
execução de exercícios específicos do futebol, como, força explosiva e reativa, 
habilidade de sprint, desempenho de mudança de direção (COD) e precisão do chute 
de futebol. Foi realizado com 34 jogadores júniors altamente treinados do sexo 
masculino, com idades entre 12 e 14 anos. 
 Os atletas foram divididos em dois grupos, sendo, 18 atletas no grupo 
FEO (isoinercial) e 16 atletas no grupo PT (pliométrico). Sendo que os dois grupos 
realizavam seu treinamento habitual de 4 sessões de treinamento em campo com 
duração de aproximadamente 120 minutos com aquecimento, atividades técnicas e 
táticas, pequenos jogos e uma partida competitiva. O FEO (isoinercial), durante as 6 
semanas de intervenção do estudo, participou de 2 sessões semanais de treinamento 
isoinercial e o PT (pliométrico) que incluiu um protocolo pliométrico durante as 6 
semanas do estudo. Os exercícios em seus protocolos foram os mesmos, que 
contavam com sprint (tiro a curta distância), salto horizontal, mudança de direção e 
gesto esportivo de chute. 
 Como principal achado do estudo, a precisão do chute de futebol 
melhora significativamente após o treinamento isoinercial, conforme demonstrado 
pelas diferenças significativas entre os grupos FEO (sobrecarga excêntrica do volante) 
e PT (grupo de treinamento pliométrico) no teste de precisão de chute. Mostrando que 
o treinamento com isoinercial, pode melhorar significativamente o desempenho mais 
do que o treinamento pliométrico, na melhora a velocidade excêntrica (GONZALO- 
SKOK et al, 2016) 
Neste trabalho de Fiorilli et al (2020) conclui que usar um dispositivo 
isoinercial para sobrecarregar movimentos multidirecionais (para frente, para trás e 
lateral), em diferentes ângulos articulares e em condições esportivas específicas, 
18 
 
levou as melhores adaptações e melhorias de desempenho do que em vista dos 
treinamentos convencionais. 
Cuenca-Fernández et al (2015) mostrou em seu ensaio clinico 
randomizado, com objetivo de comparar os efeitos de 2 protocolos de uma 
potencialização pós-ativação (PAP) no desempenho inicial de natação (SS). Foi 
realizado com 14 nadadores profissionais, sendo 10 do sexo masculino e 4 do sexo 
feminino, membros de clubes de natação em Granada (Espanha), com idades entre 
17 e 23 anos. 
Os atletas foram separados aleatoriamente em 2 grupos; o primeiro grupo 
realizou protocolo de ativação: Lunge Warm Up (LWU), que consistiu na realização 
de um aquecimento padrão (SWU) de alongamentos dinâmicos, seguido de uma 
Potencialização pós-ativação (PAP) do exercício agachamento unilateral (Afundo) 
com a barra nas costas, sendo 1 série de 3 repetições a 85% e 1 repetição máxima 
(1RM). O segundo grupo realizou o protocolo de ativação de agachamento com 
Isoinercial (YWU), que consistia na realização de um aquecimento padrão (SWU) de 
alongamentos dinâmicos, seguido de indução a uma Potencialização pós-ativação 
(PAP) do exercício agachamento unilateral (Afundo) por meio e um colete ligado ao 
Isoinercial, sendo com 1 série de 4 repetições na contração voluntária máxima. 
Neste trabalho de Cuenca-Fernández et al (2015) teve conclusão que o 
segundo grupo (YWU) o qual fez uso do dispositivo Isoinercial obtiveram melhores 
resultados em cima dessas variantes como; a distância para a entrada na água que 
foi maior para YWU, diferenças significativas no tempo de vôo (largada) qual foram 
mais curtos em comparação com o primeiro grupo , a velocidade horizontal média do 
quadril (durante o vôo), sendo que nadadores foram mais rápidos durante o vôo após 
o protocolo de ativação YWU. Sendo então mostrado que o uso do Isoinercial está 
correlacionado com maior força e potência nos membros inferiores do atleta, que 
possibilitou o desenvolvimento de uma maior velocidade na decolagem. 
Cabanillas et al (2020) em seu presente estudo clinico randomizado, com 
objetivo de comparar os efeitos de um meio agachamento utilizando o dispositivo de 
carga excêntrica em comparação com o meio agachamento com peso tradicional, 
tendo em vista os Testes de corrida linear e Teste salto com contramovimento (CJM) 
sendo que o atleta sobe na plataforma e realiza um salto vertical mais alto possível. 
Foi realizado com 8 atletas profissionais de Basquete, todos do sexo masculino, com 
idades entre 18 e 25 anos. 
19 
 
Os atletas foram divididos em dois grupos aleatoriamente, sendo 4 atletas 
no grupo com programa de meio agachamento com sobrecarga excêntrica com 
Isoinercial e 4 atletas no grupo com programa de agachamento com peso tradicional. 
O treinamento durou 8 semanas, sendo as duas primeiras semanas usadas como 
avaliação e adaptação ao dispositivo, antes de realizar os exercícios, os atletas 
realizaram aquecimento, com cinco minutos em cicloergômetro, diversos exercícios 
de mobilidade, exercícios CORE específicos e ativação dos músculos da parte inferior 
do corpo por meio de bandas elásticas. Em relação as cargas, para as semanas 1 e 
2 de 4 séries de 10 repetições, semanas 3 e 4, 5 sériesde 10 repetições e semanas 
5 e 6, 6 séries de 10 repetições. Então durante as seis semanas seguintes, os 
participantes treinaram 1 dia por semana, 72 horas após o último jogo. 
No seguinte estudo de Cabanillas et al (2020) conclui-se que foram obtidos 
efeitos positivos utilizando ambos os programas nas variáveis dependentes Teste de 
salto com contra movimento (CMJ e Sprint linear), com melhores resultados usando 
sobrecarga excêntrica do dispositivo Isoinercial. Os autores defendem que os 
resultados podem ser devido ao fato de que com o dispositivo Isoinercial a 
musculatura trabalhada chega a um maior pico de potência, a qual relatou maior nível 
de desempenho para estes testes. 
Resultado também encontrado por Hoyo et al (2015) em seu presente 
estudo não randomizado controlado, com objetivo de avaliar o efeito de um 
treinamento de sobrecarga excêntrica com 10 semanas na prevenção de lesões 
musculares dos membros inferiores e no desempenho em jovens jogadores de futebol 
de elite, por meio do Teste de Contra-movimento, sendo a maior altura em um salto 
vertical (CMJ) e o Teste de Sprint de 20 m (tempo parcial de 10 m). 
Foi realizado com 36 jovens jogadores de futebol espanhóis de elite do 
sexo masculino, com idades entre 17 e 19 anos. 
Foram divididos os atletas 2 grupos diferentes, sendo 18 atletas no grupo 
com treinamento de sobrecarga excêntrica Isoinercial (EXP) e 15 atletas no grupo 
controle (CON). Todos os jogadores mantiveram suas rotinas de treinos, ambos os 
grupos continuaram com seu treinamento de futebol, sendo o volume de treinamento 
semanal de (4 ou 5 sessões / semana de 60–90 min e 1 jogo / semana). O grupo EXP 
teve adicional 1 a 2 vezes por semana durante 10 semanas do treinamento excêntrico 
dos exercícios (meio agachamento e leg curg), com volume de repetições sendo 
aumentado gradativamente, da semana 1 a 4 de 3× 6 repetições, nas semanas 5 e 6 
20 
 
de 4 × 6 repetições, nas semanas 7 e 8 de 5 × 6 repetições e nas semanas 9 e 10 de 
6 × 6 repetições. 
Hoyo et al (2015) conclui, que o treinamento com o dispositivo Isoinercial 
otimiza a potência máxima individual sendo que foi eficaz para melhorar a habilidade 
de sprint e salto, que são tarefas explosivas relacionadas à força geralmente 
associadas ao desempenho no futebol. Foram observadas melhorias do desempenho 
muscular no geral, mas em especifico na força, em relação aos resultados dos testes 
salto vertical (CMJ) e sprint. 
Sergio Maroto-Izquierdo et al (2017) mostrou em seu estudo randomizado 
controlado, com objetivo de comparar os efeitos do treinamento Isoinercial com atletas 
treinados tradicionalmente com pesos, em um grupo de jogadores profissionais de 
handebol que atuavam pelo Clube Balonmano Atlético Valladolid. Foi realizado com 
29 atletas do sexo masculinos, com idade média de 21 anos. 
Os atletas foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: sendo 15 atletas no 
grupo experimental (EXP) que realizou o leg press com base no treinamento com 
dispositivo de sobrecarga excêntrica isoinercial (FRTEO), e 14 atletas no grupo 
controle (CON), que realizou um programa semelhante (volume e intensidade) usando 
uma máquina de pilha de peso tradicional que completaram seis semanas (15 
sessões) de treinamento resistido com o exercício leg press. 
Em seu estudo Sergio Maroto-Izquierdo et al (2017) obteve como medidas 
Força Dinâmica máxima, seguida por 1RM no leg press; Potência de saída, seguida 
pela potência concêntrica máxima; Salto vertical, seguidos ao salto de contra 
movimento (CMJ) e salto de agachamento (SJ); Velocidade e agilidade, seguido pelo 
tempo de sprint de 20 m; e a espessura do músculo vasto lateral. 
Tendo como conclusão que todos esses efeitos positivos de potência, 
força, velocidade e agilidade foram significativamente maiores com o treinamento de 
força Isoinercial com sobrecarga excêntrica (FRTEO) do que aqueles mostrados por 
indivíduos que realizaram um programa de treinamento semelhante a base de 
musculação tradicional (volume e esforço percebido) em uma máquina convencional 
de perna / peso prensado / pilha. 
Já Walker et al (2016) em seu estudo que utilizou um desenho de grupo de 
controle duplo, teve como objetivo, avaliar maiores ganho de força após o treinamento 
com carga excêntrica acentuada do que cargas isoinerciais tradicionais em homens 
já treinados em força. Foi realizado com de 33 homens jovens saudáveis, sendo eles 
21 
 
divididos em dois grupos; grupo de treinamento isoinercial concêntrico-excêntrico 
tradicional (TRAD) e o grupo de treinamento com carga excêntrica acentuada (AEL) 
durante o período de treinamento de 10 semanas, nesse período cinco participantes 
se retiram do estudo; restando 28 participantes. 
TRAD e AEL realizaram dois períodos de treinamento de 5 semanas, tendo 
48 horas de recuperação do treinamento. Sendo realizadas duas vezes por semana. 
Todos os participantes realizaram uma sessão de familiarização 1 semana antes do 
teste de desempenho. O treinamento consistiu em 3 séries de 6-RM (Repetição 
Máxima) a sessão 1 e a sessão 2 teve 10-RM. Os exercícios escolhidos foram o leg 
press bilateral e exercícios de unilaterais de extensão e flexão de joelho. O grupo 
TRAD realizou os exercícios com a mesma carga para as fases concêntricas e 
excêntricas, já o grupo AEL executou os exercícios com carga 40% maior durante a 
fase excêntrica em comparação com a fase concêntrica. 
Foram usadas cargas que provocaram pelo menos uma falha durante a 
fase concêntrica em pelo menos 1 de 3 séries para ter a RM verdadeiro. Foi usado 
Eletromiografia de superfície (EMG) para monitorar em tempo real a atividade elétrica 
dos músculos usados durante o exercício; procedimentos de estimulação elétrica (M 
- Wave Medição) para induzir contrações musculares; testes isocinéticos máximos de 
extensão do joelho para verificar os picos de força de torques excêntricos e 
concêntricos testes de extensão de joelho com uma repetição máxima; testes de 
repetição máxima; área de seção transversal muscular; medições de composição 
corporal por absorciometria de raios – x de energia dupla (DXA). 
Após o treinamento, o torque isométrico máximo aumentou 
significativamente mais no grupo de carga excêntrica acentuada do que no controle, 
que foi acompanhado por um aumento na ativação voluntária. O torque excêntrico 
isocinético aumentou significativamente após o treinamento de carga excêntrica 
acentuada apenas, enquanto o torque concêntrico aumentou igualmente em ambas 
as cargas excêntricas acentuadas e tradicional grupos de treinamento de resistência; 
no entanto, o aumento no grupo de carga excêntrica acentuada foi significativamente 
maior do que o controle. A repetição até a falha de extensão de joelho melhorou 
apenas no grupo de carga excêntrica acentuada. 
Walker et al (2016) concluiu que o treinamento com carga excêntrica 
acentuada levou a maiores aumentos na produção de força máxima, capacidade de 
22 
 
trabalho e ativação muscular, mas não hipertrofia muscular, em indivíduos treinados 
com força. 
O estudo de Monajati et al (2018), foi um estudo pré-pós randomizado, com 
o objetivo que visava a prevenção de lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) e 
Lesões por distensão de isquiostibiais. No qual teve 20 participantes jogadores 
recreativos de vôlei com treinamento profissional, sendo 10 mulheres e 10 homens, 
que foram randomizados em 2 grupos, sedo o grupo que usou o isoinercial (FY) e o 
outro grupo depende da gravidade (GT), iniciaram um programa de prevenção de 6 
semanas (12 sessões). Utilizou de dois protocolos: YoYo squat e Versa-Pulley. Os 
participantes seriam excluídos se tivessem lesão nos isquiostibiais 6 meses antes do 
estudo; história de lesão no joelho; ou participou de qualquer programa de prevenção 
de lesão durante os últimos 12 meses. Uma vez considerados elegíveis para o estudo, 
os participantes completaram 2 sessõesde familiarização e avaliação pré-
intervenção. 
Após aquecimento padronizado composto por exercícios de flexibilidade 
dinâmica progressiva, todos os participantes realizaram 2 séries de 8 repetições com 
2 minutos de repouso ativo; caminhada ou movimentos leves. Todas as sessões foram 
concluídas em menos de 25 minutos e monitorados por um treinador de força e 
condicionamento. 
Protocolo Isoinercial (FY). Dois dispositivos de volante, YoYo Squat (Inertial 
Power SRL, Argentina) e Versa-Pulley (Versa-Pulley portátil; Versa-Climber, 
Halesowen, Reino Unido), foram usados para realizar os seguintes 6 exercícios: 
agachamento de perna dupla, agachamento unilateral, levantamento terra com perna 
estendida, flexão de perna, estocadas e extensão do quadril. 
Protocolo Dependente da Gravidade (GT). Os seguintes exercícios de 
prevenção de lesões comumente usados e amplamente descritos foram atribuídos ao 
grupo GT: salto com uma perna, aterrissagem com uma perna, salto com estocada, 
levantamento terra com uma perna, rosca direta com bola e rosca direta nórdica. 
Todos os exercícios foram realizados sem resistência externa adicional (apenas o 
peso corporal). 
Por motivos não relacionados com a investigação, 2 participantes (1 
homem e 1 mulher) alocados no grupo GT abandonaram o estudo. Todos os demais 
atletas do FY (n = 10, 5 homens e 5 mulheres) e GT (n = 8, 4 homens e 4 mulheres) 
completaram todas as sessões de treinamento e foram incluídos na análise final. 
23 
 
Consequentemente, a composição final dos 2 grupos foi equilibrada (50% mulheres e 
homens) e equivalente no início do estudo. 
Os resultados incluíram uma avaliação do tuck jump de 10 segundos (TJA), 
pontuação valgo do joelho de aterrissagem, isocinética concêntrica e excêntrica dos 
isquiotibiais e quadríceps pico de torque, localização ideal de pico de torque, razão 
convencional e funcional entre isquiotibiais e quadríceps e teste de habilidade de 
velocidade de corrida repetida de 30 m (RSSA). 
Monajati et al (2018) conclui que um treinamento de prevenção de lesão 
para Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e Lesão por distensão de Isquiostibiais (HAM) 
em atletas de esportes em equipe pode ser eficaz para a melhora da força corporal e 
habilidade de sprints repetidos em um período relativamente curto. O protocolo 
usando o isoinercial parece ser mais eficiente para melhorar a técnica de pouso, 
reduzindo o grau de valgo em atletas treinados de forma recreativa. 
O presente estudo apresenta algumas limitações sendo possível destacar 
a busca limitada em bases de dados, não sendo consultadas bases como Cochrane 
Library, Embase e PEDro, a restrição para estudos a partir de 2000 é limitação desse 
estudo também, sendo possível ter artigos prévios importante na literatura. 
Os futuros estudos devem visar busca sistemática na literatura, estratégia 
de busca mais específica e análise de risco de viés dos estudos clínicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Através desse estudo foi possível observar uma melhora significativa 
principalmente do aumento de força, potência, velocidade e agilidade dos atletas que 
foram submetidos ao treinamento com o dispositivo Isoinercial. Embora não há um 
consenso na literatura bem definido sobre a prevenção de lesão de MMII com o 
isoinercial, foi possível observar indicativos de melhora indireta até mesmo nos gestos 
esportivos como saltos e chutes. Sugerimos a realização de novos estudos para 
enriquecer os já existentes sobre o dispositivo Isoinercial, gerar maior conhecimento 
da técnica e também com intuito de não só acrescentar às pesquisas, mas também a 
otimização da prevenção de lesão. 
 
 
 
25 
 
REFERÊNCIAS 
 
BEATO, Marco et al. Implementing Flywheel (Isoinertial) Exercise in Strength Training: 
current evidence, practical recommendations, and future directions. Frontiers In 
Physiology, [S.L.], v. 11, p. 188-137, 3 jun. 2020. Frontiers Media SA. 
http://dx.doi.org/10.3389/fphys.2020.00569. 
CABANILLAS, Ruben et al. Effect of eccentric overload through isoinertial technology 
in basketball players. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho 
Humano, [S.L.], v. 22, n. 3, p. 26-123, 2020. FapUNIFESP (SciELO). 
http://dx.doi.org/10.1590/1980-0037.2020v22e59831. 
CUENCA-FERNÁNDEZ, Francisco et al. Eccentric flywheel post-activation 
potentiation influences swimming start performance kinetics. Journal Of Sports 
Sciences, [S.L.], v. 37, n. 4, p. 443-451, 2 ago. 2018. Informa UK Limited. 
http://dx.doi.org/10.1080/02640414.2018.1505183. 
EKSTRAND, Jan; HÄGGLUND, Martin; WALDÉN, Markus. Epidemiology of Muscle 
Injuries in Professional Football (Soccer). The American Journal Of Sports Medicine, 
[S.L.], v. 39, n. 6, p. 1226-1232, 18 fev. 2011. SAGE Publications. 
http://dx.doi.org/10.1177/0363546510395879. 
FRANCHI, Martino V. et al. Distinct modalities of eccentric exercise: different recipes, 
not the same dish. Journal Of Applied Physiology, [S.L.], v. 127, n. 3, p. 881-883, 1 
set. 2019. American Physiological Society. 
http://dx.doi.org/10.1152/japplphysiol.00093.2019. 
FISHER, James P. et al. The “Journal of Functional Morphology and Kinesiology” 
Journal Club Series: utility and advantages of the eccentric training through the 
isoinertial system. Journal Of Functional Morphology And Kinesiology, [S.L.], v. 5, 
n. 1, p. 6, 19 jan. 2020. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/jfmk5010006. 
GONZALO-SKOK, Oliver et al. Improvement of Repeated-Sprint Ability and 
Horizontal-Jumping Performance in Elite Young Basketball Players With Low-Volume 
Repeated-Maximal-Power Training. International Journal Of Sports Physiology 
And Performance, [S.L.], v. 11, n. 4, p. 464-473, maio 2016. Human Kinetics. 
http://dx.doi.org/10.1123/ijspp.2014-0612. 
HODY, Stéphanie et al. Eccentric Muscle Contractions: risks and benefits. Frontiers 
In Physiology, [S.L.], v. 10, n. 3, p. 27-41, 3 maio 2019. Frontiers Media SA. 
http://dx.doi.org/10.3389/fphys.2019.00536. 
HOPPELER, Hans. Moderate Load Eccentric Exercise; A Distinct Novel Training 
Modality. Frontiers In Physiology, [S.L.], v. 7, p. 100-123, 16 nov. 2016. Frontiers Media 
SA. http://dx.doi.org/10.3389/fphys.2016.00483. 
MAROTO-IZQUIERDO, Sergio et al. Functional and Muscle-Size Effects of Flywheel 
Resistance Training with Eccentric-Overload in Professional Handball Players. Journal 
Of Human Kinetics, [S.L.], v. 60, n. 1, p. 133-143, 2 dez. 2017. Walter de Gruyter 
GmbH. http://dx.doi.org/10.1515/hukin-2017-0096. 
26 
 
MAROTO-IZQUIERDO, Sergio et al. Comparison of the musculoskeletal effects of 
different iso-inertial resistance training modalities: flywheel vs. electric-motor. 
European Journal Of Sport Science, [S.L.], v. 19, n. 9, p. 1184-1194, 6 abr. 2019. 
Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/17461391.2019.1588920. 
MONAJATI, Alireza et al. Injury Prevention Programs Based on Flywheel vs. Body 
Weight Resistance in Recreational Athletes. Journal Of Strength And Conditioning 
Research, [S.L.], v. 35, n. 1, p. 188-196, fev. 2021. Ovid Technologies (Wolters Kluwer 
Health). http://dx.doi.org/10.1519/jsc.0000000000002878. 
NORRBRAND, Lena et al. Flywheel resistance training calls for greater eccentric 
muscle activation than weight training. European Journal Of Applied Physiology, 
[S.L.], v. 110, n. 5, p. 997-1005, 30 jul. 2010. Springer Science and Business Media 
LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s00421-010-1575-7. 
PRIETO-MONDRAGÓN, Laura del Pilar et al. Isoinertial technology for rehabilitation 
and prevention of muscle injuries of soccer players: literature review. Revista de La 
Facultad de Medicina, [S.L.], v. 64, n. 3, p. 543, 1 jul. 2016. Universidad Nacional de 
Colombia. http://dx.doi.org/10.15446/revfacmed.v64n3.47701. 
TESCH, Per A. et al. Clinical Applications of Iso-Inertial, Eccentric-Overload (YoYo™) 
Resistance Exercise. Frontiers In Physiology, [S.L.], v. 8, n. 3, p. 327-345, 27 abr. 
2017. FrontiersMedia SA. http://dx.doi.org/10.3389/fphys.2017.00241. 
TOUS-FAJARDO, Julio et al. Enhancing Change-of-Direction Speed in Soccer Players 
by Functional Inertial Eccentric Overload and Vibration Training. International Journal 
Of Sports Physiology And Performance, [S.L.], v. 11, n. 1, p. 66-73, jan. 2016. Human 
Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijspp.2015-0010. 
WALKER, Simon et al. Greater Strength Gains after Training with Accentuated 
Eccentric than Traditional Isoinertial Loads in Already Strength-Trained Men. 
Frontiers In Physiology, [S.L.], v. 7, p. 65-137, 27 abr. 2016. Frontiers Media SA. 
http://dx.doi.org/10.3389/fphys.2016.00149.

Continue navegando

Outros materiais