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UNIVERSIDADE PAULISTA - EAD LUCIANA RODRIGUES FONSECA DE CARVALHO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII CRISTAL MINERAÇÂO CRISTALINA 2021 LUCIANA RODRIGUES FONSECA DE CARVALHO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII CRISTAL MINERAÇÂO Trabalho de conclusao de curso para obtenção do titulo de graduação em Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental. Apresentado à Universidade Paulista- UNIP Orientador: Prof. Tiago Davi CRISTALINA 2021 RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo baseado em levantamentos técnicos que expõem e caracterizam o dano ambiental causado pela empresa Cristal Mineração, devido a extração de cristal de rocha, em uma área do Município de Cristalina, Estado de Goiás, bem como avaliar o processo erosivo resultante do garimpo e as dificuldades que impedem o controle da erosão por nome de voçoroca,, sugerindo o monitoramento da área atingida, como base técnica para a recuperação do solo, situado próximo a residências e comércios. O projeto visa demonstrar por meio de uma estrutura organizacional clara, a visão do estudo de caso, dentro das disciplinas: Avaliação de Impactos Ambientais e Gerenciamento de Riscos que são a base do trabalho, como também as disciplinas: Planejamento Estratégico, Economia Ambiental, Financiamento de Projetos e Recuperação de Áreas Degradadas. Palavras-chave: avaliação, impactos, ambientais, gerenciamento, riscos, planejamento, economia, ambiental, financiamento, projetos, recuperação, degradadas, voçorocas. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...............................................................................................04 2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................06 2.1. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS............................................08 2.2 GERENCIAMENTO DE RISCOS...............................................................11 2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...........................................................12 2.4 ECONOMIA AMBIENTAL E FINANCIAMENTO DE PROJETOS..............14 2.5. RECUPERAÇÃO DE AREAS DEGRADADAS.........................................16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................18 6.REFERENCIAS..............................................................................................20 4 1.Introdução O objetivo deste projeto integrado multidisciplinar é apresentar o dano ambiental causado pela Empresa Cristal Mineração1, no Município de Cristalina, no Estado de Goiás, no que tange aos princípios das disciplinas: Avaliação de Impactos Ambientais e Gerenciamento de Riscos, Planejamento Estratégico, Economia Ambiental, Financiamento de Projetos e Recuperação de Áreas Degradadas. As disciplinas de Avaliação de Impactos Ambientais e Gerenciamento de Riscos têm como objetivo a descrição do grau poluente da empresa; se houve dano ambiental dentro dos conceitos de impactos ambientais, tanto como quais foram as determinantes, os efeitos e os riscos ambientais para o ecossistema, devido a atividade da empresa, nos âmbitos da Legislação Ambiental vigente e com isso definir as medidas atenuantes para o problema ambiental das voçorocas.. A Disciplina Planejamento Estratégico examinara como um todo o lugar onde ocorreu a degradação ecológica, no caso o garimpo que se transformou numa imensa erosão, para que seja feito um planejamento dos procedimentos precedentes ao EIA - Estudo de Impacto Ambiental. Serão abordados neste trabalho, Economia Ambiental e Financiamento de projetos, que têm a incumbência de organizar o vinculo de uma coexistência pacifica do processo de mineração da empresa com meio ambiente e a economia, tendo em consideração a importância e o desenvolvimento de ambos, com vistas às gerações atuais e futuras e ênfase a preservação do bem natural, evitando a degradação do mesmo e recuperando a área degradada. A mudança do comportamento ambiental da empresa, com a implantação de uma gestão ambiental e um modelo de economia ambiental, será um dos focos desta pesquisa, assim como demonstrar fontes de financiamento de projetos de recuperação de áreas degradadas. No que tange a matéria Recuperação de Áreas Degradadas analisaremos ações que possam sanar o aumento da erosão causada pelo 1 Empresa de extração de Cristal de rocha, areia e terras para diversos fins, existente desde 1940, sendo uma empresa de família, passada de pai para filho. 5 garimpo, seguindo as normas ambientais, com os meios mais adequados no Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) Analisaremos o problema de erosão, chamado voçorocas, que segundo a Embrapa2 é a “formação de grandes buracos de erosão causados pela chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas “Este problema teve inicio com o garimpo da Serra velha, de propriedade da Mineradora, e vem se arrastando no decorrer de décadas O interesse por essa temática se deu pelo fato de conhecer a anos as áreas do entorno da cidade de Cristalina, que com o tempo foram sendo anexadas ao perímetro urbano devido à expansão populacional e a ausência de uma política pública apropriada de planejamento urbano, o que ocasionou um processo de ocupação desordenada do solo. Atualmente a área da erosão foi abandonada e passou a ser no perímetro urbano adjacente a bairros e empresas. Em se tratando de relação sócio ecológica, (FREITAS et al)3 definem como uma soma que “[...] é capaz de reunir os elementos que compõem o ambiente, ou seja, o ser humano, elementos naturais e construídos, e suas inter-relações, que podem ser entendidas dentro da visão sistêmica de interdependência”, fato que não ocorreu no trabalho da empresa na região da erosão. fato que não aconteceu no antigo Garimpo da Serra Velha de propriedade da Empresa Cristal Mineração . Dado o exposto se verifica a necessidade de sanar este problema ambiental, provocado pela mineradora em questão, pois temos um impacto ecológico negativo na atualidade, o qual também refletirá nas gerações futuras. Haja vista que formular e implantar gerenciamento de riscos e planejamento estratégico em empresas com as mesmas características da Cristal Mineração, voltadas para o desenvolvimento econômico e social, capazes de reduzir os 2https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/agricultura_e_meio_ambiente/arvore/CONTAG01_58_ 210200792814.html#:~:text=Sulcos%2C%20ravinas%20e%20vo%C3%A7orocas%20%2D%20isto,Centro% 2DOeste%20do%20Brasil%20e 3 FREITAS, MirlaineRotoly de, et. Al. Sistema Socio-Ecológico, Educação Ambiental e Conservação da Natureza. Disponível em :<http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1623> Acesso em 12 setembro de 2021. 6 impactos ambientais de maneira consistente, tornou-se um desafio a ser enfrentado pelos empreendimentos de mineração. Em uma empresaem desenvolvimento constante, o alcance de um nível de equilíbrio ambiental sustentável de suas atividades ou simplesmente uma relação sócio ecológica, requer dos seus gestores, o planejamento de ações pontuais e eficazes, por meio do desenvolvimento de projetos e programas ambientais que estejam adequados à situação em que estão inseridos no momento ou a qual desejam modificar. 1. Desenvolvimento A problemática da erosão, que foi causada pela extração de Cristal de rocha no século XX4, e por chuvas associadas a outros fatores, vem aumentando, consideravelmente, ao longo dos anos. A voçoroca do antigo garimpo da Serra Velha tornou-se um problema com graves conseqüências ambientais, no Município de Cristalina. Transformada em depósitos de resíduos sólidos e outros dejetos, esta vem expondo perigo a moradores vizinhos, e também, causando outros danos ao meio ambiente. O município de Cristalina pela sua formação geológica apresenta um solo conhecido como Latossolo, com uma composição hibrida de Cambissolos Háplicos e Argilosos (LATRUBESSE, 2005), com frações de Latossolos vermelhos Distróficos “[...] Latossolos de textura média, com teores elevados de areia, assemelham-se às Areias Quartzosas, sendo muito suscetíveis à erosão, requerendo tratos conservacionistas e manejo cuidadoso”, afirmado pela AGENCIA DE INFORMAÇÃO EMBRAPA BIOMA CERRADO5. Conforme a morfologia dos Latossolos vermelhos, este tipo de solo está propenso por fatores bióticos ou abióticos6, a formações erosivas, que algumas se transformam em voçorocas e são conceituadas como “[...] um canal incisivo, relativamente profundo, de paredes verticais [...]” (Guerra e Jorge, 2014, pág. 66), originaram se, em sua maioria de pequenos sulcos na terra, decorrentes de água da chuva, falta de drenagem ou da mineração, sendo que “em áreas 4 Os regisstros históricos citam que no ano de 1879 já se sabia da existência deste minério no município. Tendo inicio o garimpo no ano de 1880. 5 http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_96_10112005101956.html 6 Os fatores bióticos têm a presença de seres vivos, enquanto os abióticos não contem.. 7 planas do bioma cerrado, o desenvolvimento de voçorocas geralmente está associada à limpeza da vegetação natural [...] com a diminuição da infiltração e, conseqüentemente, o aumento do escoamento superficial” (Guerra e Jorge, 2014, pág.67). A área da voçoroca em si dispõe destas características gerais de solo e o agravante da ocupação urbana, onde estas áreas abertas estão recebendo resíduos de construção e lixo de diversas formas devido a proximidade com as casas. O mapa a seguir mostra a elevação do escoamento de águas pluviais para a voçoroca, pois “O escoamento pluvial superficial consiste no percurso que as águas provenientes das chuvas na superfície, devido à precipitação, que é umas das etapas do ciclo hidrológico” (CARVALHO; SILVA, 2006). Esta perceptível no mapa, que pelas medidas de elevação do terreno nas voçorocas menores, o terreno é mais alto que o da voçoroca em questão, fazendo com que a extensão da erosão aumente a cada período chuvoso. Temos medidas no mapa que chegam a 48 metros de largura em determinado ponto. Mapa1: Elevação da área de escoamento entorno da voçoroca. A vegetação reflete de alguma maneira as condições climáticas, suas relações com a altitude e a natureza dos solos. Dessa forma, a cobertura vegetal da região é bastante diversificada, sendo encontradas vegetação de caatinga, cerrado e floresta caducifólia. Merece destaque o cerrado típico do 8 planalto central do Brasil, uma vez que esse predomina na área da pesquisa e no seu entorno. Vale ressaltar que, essa vegetação está intensamente degradada em conseqüência do uso intensivo pelo garimpo antigamente e atualmente pela ocupação inadequada desse recurso ambiental, o que vem favorecendo o desencadeamento de erosão acelerada. 2.1 Avaliação de Impactos Ambientais. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é um órgão consultivo e deliberativo que segundo Relatório de Pesquisa7 do IPEA - Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas tem a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo e demais órgãos ambientais diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e deliberar, no âmbito de suas competências, sobre normas e padrões para o meio ambiente.(RELATÓRIO DE PESQUISAS, 2011 pag. 04) Em sua resolução1 /86, artigo primeiro, o CONAMA define Impacto Ambiental como : qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais. 7 https://ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/relatoriosconselhos/110506_conama.pdf 9 A Aval iação de Impactos Ambien tais (AIA) é feita através do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) onde serão feitas avaliações que constarão no Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) de forma clara e objetiva. Ferramentas como mapas, fotos, imagens de satélites, dentre outros, devem ser utilizados, para que estas coordenadas possam ser uma das diretrizes do projeto a serem implantados, correlacionando os pontos negativos e positivos do mesmo para que ofereça um resultado esperado. O relatório deve descrever o projeto e sua área de abrangência, e seus estudos de diagnóstico ambiental, no que se refere aos impactos ambientais advindos das atividades de recuperação ambiental da erosão, de acordo com artigo 5º e 6º da resolução1 /86 do CONAMA O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes gerais: I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando as com a hipótese de não execução do projeto; II - Identif icar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade ; III - Def inir os limites da área geográf ica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de inf luência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográf ica na qual se localiza; IV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de inf luência do projeto, e sua compatibilidade. Parágrafo Único - Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental o órgão estadual competente, ou o IBAMA ou, quando couber, o Município, f ixará as diretrizes adicionais que, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área, forem julgadas necessárias, inclusive os prazos para conclusão e análise dos estudos. Artigo 6º - O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas: I - Diagnóstico ambiental da área de inf luência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: 10 a) o meio f ísico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topograf ia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a f lora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valo r científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócioeconomia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos. II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identif icação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéf icos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benef ícios sociais. III - Def inição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a ef iciência de cada uma delas. IV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. Parágrafo Único - Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental o órgão estadual competente; ou o IBAMA ou quando couber, o Município fornecerá as instruções adicionais que se f izerem necessárias, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área. Dentro das normativas acima, o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) deve conter informações relativas a objetivos, e justificativas do projeto de recuperação da área degradada, tanto quanto listar o que pode ser conciliado com as Políticas Publica para o meio ambiente, para isso devem ser analisados os seguintes tópicos: a) O espaço que foi impactado e suas imediações; b) Características ambientais da área degradada; c) Conseqüências no meio físico, biológico e sócio econômico; 11 d) Conseqüências positivas e negativas do projeto; e) Quais serão as medidas reparadoras; f) Qual será a qualidade ambiental futura. O projeto deve mencionar métodos e medidas que serão utilizados em todas as suas etapas. Pois segundo SILVA8 Um estudo de impacto ambiental é composto de dois documentos básicos para o processo de licenciamento junto ao9s órgãos competentes. O que se convencionou, na prática, a se chamar de EIA – estudo de Impacto ambiental é composto de diversos volumes referentes aos temas dos meios físicos, biótico e antrópico9. È o documento analisado pelos técnicos do órgão licenciador, o que implica na utilização de farta terminologia técnica. O RIMA, por seu turno, deve tão somente refletir as conclusões do EIA, sendo apresentado para o publico leigo, o que implica na utilização de termos populares, evitando-se, sempre que possível o emprego de terminologia técnica. O objetivo da empresa Cristal Mineração é fazer o Estudo do Impacto Ambiental de acordo com as normas e resumir na RIMA, buscando o processo de licenciamento do projeto, com o objetivo de reparar o dano causado ao meio ambiente. O projeto será executado em toda a área que compreende a erosão tanto quanto nas áreas de risco permanentes vinculadas a voçoroca. 2.2. Gerenciamento de Riscos O Risco Ambiental é definido como o risco involuntário da exposição a perigos, como as emissões de poluentes e substâncias tóxicas, como esclarecem Callan e Thomas10, ou seja, dentro do projeto alguma coisa negativa pode vir a acontecer, pondo em risco a vida dos trabalhadores da obra ou atingindo área e/ou população adjacentes. 8 SILVA, Elias “Técnicas de Avaliação de Impacto Ambientais” Viçosa-MG,CPT,1999, pag.65 9 Relativo à ação do homem. 10 Callan, Scott, J. e Janet M. Thomas. Economia ambiental: Aplicações, políticas e teoria – Tradução da 6ª edição norte-americana. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Cengage Learning Brasil, 2016. Pag 12 O gerenciamento de risco se divide em três etapas: Formulação do Problema, Análise e Caracterização do Risco. No caso da erosão, a formulação do problema consta deve constar a exposição da saúde dos trabalhadores da obra, pois as encostas chegam a mais de 20 metros de altura em alguns pontos da voçoroca, desmoronamento de encostas com casas ocupadas, como também pode estar ocorrendo no momento atual, à contaminação do lençol freático, contaminação de crianças e adolescentes que brincam na voçoroca (por gases oriundos do lixo depositado no local, picada de insetos, ingestão de água contaminada), desmoronamento das casas próximas as encostas. A analise desses itens citados acima irá responder os riscos ambientais que o ambiente como um todo está exposto; nesta fase são feitos os cálculos para a ultima etapa conter informações do risco a ser caracterizado. 2.3. Planejamento Estratégico O Uso e ocupação do solo por empreendimentos de mineração parece ser um desafio proporcional às dimensões das cidades, sobretudo porque conflitos tendem a aumentar em função do adensamento urbano. No entanto, intervenções antrópicas inadequadas em cidades de pequeno porte podem gerar conseqüências de difícil mitigação, especialmente quando desassociadas de políticas de gestão ambiental na empresa ou planejamento urbano. Este é o panorama do dano ambiental feito pela empresa em questão, com delicada situação causada pela instalação de incipiente sistema de voçorocas que tem gerado transtorno e prejuízos à população e ao meio ambiente. Este contexto vem por caracterizar como um fenômeno causador de grandes impactos negativos ao meio ambiente e estarem localizadas entre os espaços que se projetavam como propícios para o desenvolvimento urbano, a partir da década de 1980 a voçoroca do Bairro Santa Clara passa a se configurar como um empecilho para o crescimento da cidade naquela localidade. A atividade de extração do Cristal foi incitadora dos impactos ambientais, pois não foi seguida pelos princípios da responsabilidade ambiental, com poucas normas na época. Cabendo aos administradores atuais da empresa desenvolver ações de reparação do meio ambiente degradado. 13 Diante do exposto se percebe a necessidade de um planejamento estratégico (...) forma de organizar as ações de uma empresa, grande ou pequena, para que as coisas funcionem da maneira que foi pensado (MORAES, 2020). Para isso os valores organizacionais da empresa devem ser seguidos, para que os objetivos sejam atingidos, ou seja, cumprir a missão da mesma. Segundo MORAES, Os passos básicos para se criar a receita ideal de planejamento para uma empresa: Etapa 1 – Realizar um detalhado diagnóstico estratégico. Etapa 2 – Elaborar a visão da empresa. Etapa 3 – Estabelecer as regras de ação e as metas quantitativas. Etapa 4 – Criar os mecanismos de controle e avaliação. Outro ponto do planejamento estratégico é a elaboração de uma estratégia para que os seus departamentos e parceiros no projeto de recuperação tenham os resultados esperados. O pensamento em longo prazo, calculando os riscos e planejando as etapas é de suma importância para que o empreendimento tenha sucesso. A informação é fator preponderante no planejamento estratégico, os indicadores da área a serem recuperadas, as casas que estão sendo atingidas, quantas erosões fazem o escoamento pluvial para a voçoroca, contaminação ou não do lençol freático (já que pequenos olhos d’ água11 são visíveis em diversas partes da voçoroca em períodos chuvosos) são uns dos itens a serem elencados neste planejamento. A elaboração do planejamento deve ser executada por um grupo e não uma comissão, tanto quanto o planejamento tático12 e o operacional13·.Outro ponto importante é a observação e mitigação dos erros ocorridos na fase de elaboração do planejamento. 11 “O olho d’água ou, como também é conhecido, mina d’água, fio d’água, cabeceira e fonte, nada mais é que uma nascente, o aparecimento na superfície do terreno de um lençol subterrâneo, que dá origem a cursos d’água ou rio”, de acordo com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco 12 “Planejamento tático é a ponte entre o nível estratégico e operacional, responsável por dar condições para que a operação flua de forma alinhada à estratégia organizacional definida”, segundo o site umove.me. 13 “Plano operacional é a formalização dos objetivos e procedimentos que a empresa deve seguir. É a concretização em forma de documentos e metodologias que são escritos pelos colaborad ores de alto escalão, como: gerentes, supervisores, diretores, “de acordo com o site consultoriaiso.com 14 Diante do exposto evidencia-se a necessidade do planejamento estratégico para sanar este processo erosivo, na elaboração do projeto reparador. 2.4 Economia Ambiental e Financiamento de Projetos No começo do século XX a questão da preservação da natureza era pouco difundida, e restrita a conhecimentos científicos, mas com o advento da informatização, o quesito ambiental foi sendo difundido e ganhando proporções mundiais. Quando o garimpo se iniciou na cidade de Cristalina, não se tinha conhecimento que praticas não conservacionista poderiam expor o meio ambiente a degradação. O trabalho era executado manualmente, sem um processo de planejamento anterior e posterior. Não se tinha o conhecimento sobre a preservação ambiental que temos hoje em dia, como também não havia leis especificas e fiscalização. A economia ambiental esta relacionada ao crescimento industrial, como também da população e das cidades, pois existe uma dependência recíproca entre elas, devido às transformações que ocorrem em cada uma nessa sociedade progressiva.A definição de Economia ambiental (PEACE e TURNE 1995)14 é citada como “Uma parte da ecologia que tem por prioridade alcançar um crescimento econômico que vise o bem esta r social e simultaneamente a preservação de bens naturais suficientes para manter a economia, ou pelo menos manter de forma constante estes recursos para que a economia possa se perpetuar”. Analisando o conceito acima, podemos perceber que em qualquer intervenção no meio ambiente deve-se visualizar um horizonte temporal de longo prazo, levando em consideração as conseqüências para o ecossistema. 14 PEARCE, D; TURNER, K. Economía de los recursos naturales y del medio ambiente. Madrid: Celeste, 1995. 15 Este fator esta ocorrendo na atualidade, com a preocupação da mineradora em corrigir um erro do passado, pois foi utilizado um bem natural acima da capacidade dele se renovar. As funções do bem em questão foi comprometido devido a ação humana, passando a gerar diversos problemas que tem valor econômico, chamado valoração ambiental. Quanto à valoração ambiental relativa à erosão pode fazer a seguinte pergunta: Quanto vale o local para permanecer como está? Quais serão os benefícios para a população ao repará-lo? Nessas indagações vemos que a vida e a saúde humanas não têm preço, alem dos inúmeros benefícios diretos e indiretos para o ecossistema A Mineradora se disponibiliza a fazer investimentos financeiros, em medidas que mitigarão o impacto ambiental causado pela extração do minério, para corrigir a dinâmica ecológica do local, transformando-o num local saudável. Sob o mesmo ponto de vista, Governo Federal, Estadual, Faculdades e Universidades, Institutos têm interesse em recuperar áreas degradadas, como por exemplo, a Faculdade da Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília em seu programa de Laboratório de sustentabilidade aplicada à arquitetura e urbanismo - Lasus15·. Da mesma forma o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis - IBAMA, lançou neste ano o Fórum de Programas de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) no Licenciamento Ambiental Federal (LAF)16, que segundo o site o “ objetivo do evento é promover um espaço de diálogo sobre as técnicas e resultados dos PRAD aplicados em empreendimentos licenciados pelo Instituto’, de acordo com o edital17.Alem disso, o Governo Federal instituiu a “Política Nacional para Recuperação da 15 O laboratório conta com pesquisadores especializados para desempenhar serviços de consultoria para avaliação ambiental integrada, construção de projetos sustentáveis, eficiência energética, elaboração de indicadores ambientais, reabilitação de edifícios e áreas degradadas e assessoria para revisão e construção de Planos Diretores Participativos tendo como foco as dimensões de sustentabilidade ética, temporal, social, prática e econômica. 16 https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/notas/2021/ibama-realiza-ii-forum-de-programas-de- recuperacao-de-areas-degradadas-prad-no-laf. acesso em 23 de novembro de 2021 17 https://www.in.gov.br/web/dou/-/edital-n-15/2021-342467015 16 Vegetação Nativa, conhecida como Proveg, por meio do Decreto nº 8.972, de 23 de janeiro de 2017”, conforme o site do ministério do Meio Ambiente18. Nesta mesma linha os recursos dos fundos constitucionais de financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do BNDES19 Restauração ecológica20 podem auxiliar na recuperação das erosões. 2.5. Recuperação de Áreas Degradadas No que tange a questão das áreas degradadas é importante referenciar neste capitulo que o conceito de "área degradada" é de certa forma de compreensão bastante associável ao próprio efeito de "degradação", pois para Tavares (2008)21 “O conceito de degradação tem sido geralmente associado aos efeitos ambientais considerados negativos ou adversos e que decorrem principalmente de atividades ou intervenções humanas”. Importante também fazer nota sobre Capeche, etal. (2008)22, que escreve que a degradação do solo pode ser entendida como a deterioração das suas propriedades físicas e tem como uma das principais causas à erosão. Também sobre tal apontamento tomei nota de Sanches (2008)23, onde descreveu, “A degradação de um objeto ou de um sistema é muitas vezes associada à idéia de perda de qualidade. Degradação ambiental seria, assim, uma perda ou deterioração da qualidade ambiental. Por fim o Manual de Recuperação de Áreas Degradadas pela Mineração do IBAMA, citado por Tavares (2008), fala que a degradação de 18 https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/servicosambientais/ecossistemas -1/conservacao-1/politica- nacional-de-recuperacao-da-vegetacao-nativa 19 Banco Nacional de desenvolvimento econômico e social. 20https://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Convivencia/Restauracao_ Ecologica/i ndex.html 21 TAVARES, S.R.L. Áreas degradadas: conceitos e caracterização do problema. In: Curso de Recuperação de Áreas Degradadas. Rio de Janeiro. 2008. 22 CAPECHE, Cláudio Lucas; MACEDO,José Ronaldo de; PRADO,Rachel Bardy; PIMENTA,Thaís Salgado, MELO, Adoildo da Silva. Degradação do solo e da água:Impactos da erosão e estratégias de controle: Curso de Recuperação de Áreas Degradadas – A visão da Ciência do solo no Contexto do Diagnóstico, Manejo , Indicadores de monitoramento e Estratégias de Recuperação. 21ª Ed. Embrapa Capitulo 23 SÁNCHES, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: conceito e métodos.São Paulo: Oficina de Textos,2008. ISBN 9788586238796. 17 uma área ocorre quando a vegetação nativa e a fauna forem destruídas, removidas ou expulsas; a camada fértil do solo for perdida, removida ou enterrada; e a qualidade e o regime de vazão do sistema hídrico forem alterados. A degradação ambiental ocorre quando háperda de adaptação às características físicas, químicas e biológicas e é inviabilizado o desenvolvimento sócio-econômico. Nesse sentido, o termo Recuperação pode ser entendido como a “Aplicação de técnicas silviculturais, agronômicas e de engenharia, visando à recomposição topográfica e a revegetação em que o relevo foi descaracterizado pela mineração. Pela abertura de estradas, etc.” (MARTINS, 2013)24 Da mesma forma o IBAMA 25esclarece “Recuperação significa que o local degradado será retornado a uma forma de utilização de acordo com um plano pré-estabelecido para uso do solo. Implica que uma condição estável será obtida em conformidade com os valores ambientais, econômicos, estéticos e sociais da área. (IBAMA, 1990) Dentro do contexto da análise dos principais pilares que tratam das questões ambientais e da organização do espaço urbano, no município de Cristalina, o Plano Diretor Participativo, elaborado no ano de 2011, tem por finalidades, “o conhecimento da realidade, construção de diagnostico e propostas de estratégias de ação” e também cita “possíveis intervenções ambientais e físico-territoriais”. Enfatizando que a zona urbana do município não tem como se expandir, as áreas adjacentes a voçoroca estão sendo ocupadas, entre os Bairros, Santa Clara e Setor Oeste Novo, onde se observa casas construídas a menos de três anos, assim como um loteamento privado 24 MARTINS, Sebastião Venancio. Recuperação de áreas degradadas pela mineração:como recuperar áreas de preservação permanente,voçorocas,taludes rodoviários e áreas de mineração. 3 ed. – Viçosa,MG:Aprenda Fácil,2013. Pag.25. 25 Manual de recuperação de áreas degra dadas pela mineração: técnicas de revegetação / IBAMA, 1990 . Pag. 13. 18 que esta sendo implantado próximo a uma área erodida. Chácaras, de loteamentos anteriores ao ano de 1980 estão sendo atingidas por este processo de degradação, no Bairro Santa Clara, colocando em risco a vida de seus moradores tanto quanto, a deterioração e desvalorização econômica dos seus patrimônios. Ademais, espaços deteriorados por voçorocas têm a tutela ambiental para recuperação resguardada na Lei 9.985/2000, que diferencia as intervenções para equilíbrio ecológico dos ecossistemas, da mesma forma a Lei 6938/81 estabelece os objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente, preconiza em um de seus princípios a recuperação de áreas degradadas. Quanto às medidas mitigadoras que devem ser tomadas, destacamos para o inicio o projeto: a) Pesquisa junto a população sobre o dano causado pela voçoroca e a sua recuperação. b) Isolamento do local do projeto c) Evacuação das casas situadas nas áreas de risco. Portanto, evidencia-se a importância da recuperação da erosão, causada pelo garimpo, pois se tornou uma questão ambiental com vários problemas correlacionados. A recuperação e revitalização da área são importantes para o equilíbrio do ecossistema, principalmente a relação entre o crescimento urbano e a natureza preservada. 3. Considerações Finais A instalação de processos erosivos é conseqüência do conjunto de fatores geoambientais e antrópicos, a exemplo da retirada da vegetação em áreas declivosas, pelo garimpo antigo, bem como associado à concentração dos índices pluviométricos e as condições pedológicas. Diante dessa perspectiva, evidencia-se um comprometimento das residências adjacentes de chácaras e estabelecimentos comerciais, além do dano ambiental em relação ao uso da voçoroca como depósito de lixo doméstico, entulhos de construção, dentre outros resíduos sólidos. Essa formação erosiva na zona urbana do município tem aumentado com o passar dos anos, ameaçando o seu biossistema. Uma das alternativas para a recuperação dessa área degradada seria incrementar ações voltadas a retroceder o processo de expansão das 19 voçorocas e, também, a melhoria do solo atingido, com a execução de projeto ambiental feito pela Cristal Mineração concomitante como os Poderes Públicos, Legislações ambientais e medidas de proteção e correção. No momento atual, em que mudanças climáticas tornam vulnerável o meio em que vivemos, é necessário que as empresas desenvolvam uma visão crítica, para que unidos encontremos soluções para os danos causados à coletividade e ao meio ambiente. Para tanto, dever-se-á fazer levantamentos deste processo erosivo, para assim subsidiar a elaboração de projeto que possa ser incrementados com a tutela do poder público, da sociedade civil organizada e de ONGS de âmbito social e ambiental. Por isso é crucial saber qual tipo de projeto podem ser incrementado e instigado pela Empresa, para aumentar a segurança ambiental, com medidas corretivas e preventivas, para que diminua a dinâmica erosiva da voçoroca. Para melhor compreensão do processo erosivo e das questões legais e ambientais que ocorrem no local, faz-se necessário o prosseguimento desta pesquisa, a partir de um estudo mais detalhado sobre o solo e suas características físicas e químicas, fundamentais para análise dos processos que determinam as perdas de solo por erosão, assim como qual o projeto de melhor viabilização para ser feito no local. Em virtude dos fatos mencionados, chegamos a conclusão que as matérias estudadas são de suma importância para uma relação positiva entre empresa e meio ambiente, como também a sua responsabilidade ambiental perante a sociedade. As medidas de mitigação e controle dos elementos de risco ambientais fazem o empreendimento ter uma atitude de sustentabilidade. É fundamental ressaltar que as práticas propostas visam além da preservação ambiental, a adequação a Legislação Ambiental vigente como igualmente contribuindo para a Educação Ambiental. Por todos esses aspectos deve-se iniciar o programa de formação de novas atitudes, para que os índices pretendidos pela empresa sejam almejados, pois a partir de novos paradigmas, o empreendimento estará no rol das empresas ambientalmente corretas. 20 4. REFERÊNCIAS Agencia de informação Embrapa bioma cerrado. Disponível em: www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_96_101120051 01956.html0vo%C3%A7orocas%20%2D%20isto,Centro%2DOeste%20do%20 Brasil%20e APECHE, Cláudio Lucas; MACEDO,José Ronaldo de; PRADO,Rachel Bardy; PIMENTA,Thaís Salgado, MELO, Adoildo da Silva. 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