Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do 
EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a 
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização 
prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
60 horas Atualização em Infecção 
Hospitalar 
Denise Santana Silva dos 
Santos 
 
 
 
 
 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do 
EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a 
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização 
prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Atualização em Infecção 
Hospitalar 
Denise Santana Silva dos 
Santos 
60 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 5 
OBJETIVOS ........................................................................................................................ 6 
PREMISSAS ........................................................................................................................ 7 
CONCEITOS IMPORTANTES ........................................................................................ 9 
INFECÇÃO HOSPITALAR ............................................................................................ 10 
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR ................................. 12 
LAVAGEM DAS MÃOS .................................................................................................. 14 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES ..................................................... 16 
INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETERES VENOSOS CENTRAIS DE CURTA 
PERMANÊNCIA ............................................................................................................... 18 
9.1 INSTALAÇÃO DOS CATETERES VENOSOS CENTRAIS ................................. 19 
9.2 MANUTENÇÃO ....................................................................................................... 19 
9.3 TROCA DAS LINHAS DE INFUSÃO (EQUIPO, BURETA, EXTENSOR E 
TORNEIRINHA) ............................................................................................................ 20 
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO ............................................................................ 21 
10.1 ORIENTAÇÕES NO PREPARO DO PACIENTE PARA PREVENIR 
INFECÇÕES NO SÍTIO CIRÚRGICO .......................................................................... 22 
PREPARAÇÃO DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS DA EQUIPE CIRÚRGICA ........... 24 
MANUSEIO DE PESSOAL CONTAMINADO OU INFECTADO ............................. 25 
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO INTRA-OPERATÓRIOS ................................... 26 
13.1 AMBIENTE DA SALA CIRÚRGICA ................................................................... 26 
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES ....................................................... 28 
ESTERILIZAÇÃO DO INSTRUMENTAL CIRÚRGICO ......................................... 29 
ROUPAS E VESTIMENTAS CIRÚRGICAS ................................................................ 30 
ASSEPSIA E TÉCNICA CIRÚRGICA .......................................................................... 31 
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS DA INCISÃO ....................................................... 32 
PROFILAXIA ANTIMICROBIANA PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE 
SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) ............................................................................................... 34 
19.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROFILAXIA .......................................................... 34 
19.2 INÍCIO DA PROFILAXIA ..................................................................................... 34 
19.3 PROFILAXIA NA FASE INTRAOPERATÓRIA ................................................. 35 
19.4 DURAÇÃO DA PROFILAXIA .............................................................................. 35 
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DA PROFILAXIA ...................................................... 37 
MELHORANDO A PRÁTICA DA PROFILAXIA CIRÚRGICA NOS HOSPITAIS
 ............................................................................................................................................. 38 
PREVENÇÃO DAS PNEUMONIAS HOSPITALARES .............................................. 39 
22.1 ORIENTAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE PNEUMONIAS HOSPITALARES . 39 
 
 
PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ....................................... 41 
23.1 RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES DO TRATO 
URINÁRIO ...................................................................................................................... 42 
ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES E PARENTES NO CONTROLE DA 
INFECÇÃO HOSPITALAR ............................................................................................ 43 
24.1 DICAS PARA PREVENÇÃO ................................................................................ 44 
SEGURANÇA DO PACIENTE E A LAVAGEM DAS MÃOS .................................... 45 
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 46 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 50 
 
Unidade 1 – Apresentação 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
5 
01 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
As infecções hospitalares são as mais frequentes e importantes complicações ocorridas em 
pacientes hospitalizados. No Brasil, estima-se que 5% a 15% dos pacientes internados 
contraem alguma infecção hospitalar. Uma infecção hospitalar acresce, em média, 5 a 10 
dias ao período de internação. Além disso, os gastos relacionados a procedimentos 
diagnósticos e terapêuticos da infecção hospitalar fazem com que o custo seja elevado. 
A epidemiologia e a prática do controle das infecções hospitalares são disciplinas 
dinâmicas que estão sofrendo evolução constante. 
O conhecimento dos mecanismos de transmissão, aliados a ampliação dos recursos 
diagnósticos laboratoriais, delineou medidas objetivas para o controle. Entre os principais 
meios de prevenção incluem-se a lavagem de mãos, isolamento de doenças transmissíveis 
e medidas específicas para cada sítio de infecção. 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
6 
02 
OBJETIVOS 
 
 
 
 
Atualizar os graduandos e profissionais de enfermagem acerca do controle das infecções 
hospitalares. 
Esclarecer dúvidas acerca dos procedimentos utilizados para o controle da infecção 
hospitalar. 
 
Unidade 3 – Premissas 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
7 
03 
PREMISSAS 
 
 
 
 
Ignaz Philipp Semmelweis, médico obstetra é considerado o pai do controle de infecções 
hospitalares. 
Em meados de 1840, este médico observou diferença de número de casos de 
infecções puerperais (infecções pós-parto) em duas clínicas do hospital de Viena. Na 
primeira clínica, as gestantes eram examinadas por estudantes de medicina que circulavam 
livremente entre a salade autópsia nesta enfermaria. Na segunda clínica, os atendimentos 
eram realizados por parteiras e o número de infecções puerperais era muito menor. 
É importante lembrar que nesta época ainda não se conheciam os estudos de 
Pasteur a respeito da origem das infecções, então a existência de microrganismos não era 
conhecida. 
Certa vez, durante a realização de uma necropsia, um dos amigos de Semmelweis, 
foi ferido acidentalmente por um bisturi. Este profissional adquiriu uma infecção similar à 
das puérperas, levando Semmelweis a concluir que o mesmo havia sido contaminado pela 
“matéria cadavérica” que foi introduzida no sistema sanguíneo. Tal qual o bisturi da 
dissecção que introduziu material cadavérico na corrente sanguínea do patologista, as mãos 
contaminadas dos médicos estudantes carregavam material cadavérico da sala de autópsia 
para a mulher durante o exame de toque vaginal e o parto. 
Em maio de 1847 Semmelweis tornou compulsório para todos os médicos, 
estudantes de medicina e pessoal da enfermagem a lavagem das mãos com uma solução 
clorada, reduzindo drasticamente a mortalidade por infecção puerperal. 
A queda dos índices de infecção puerperal foi importante: de 12,24% para 1,89%. 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
8 
 
Unidade 4 – Conceitos Importantes 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
9 
04 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 
 
 
 
Flora residente: permanente (os microorganismos vivem e se multiplicam). 
Flora transitória: passageira (os microorganismos sobrevivem apenas por curto 
período). 
Colonização: presença de flora bacteriana na pele ou mucosa. 
Infecção é uma doença que envolve microrganismos (bactérias, fungos, vírus e 
protozoários). Inicialmente ocorre a penetração do agente infeccioso (microrganismos) no 
corpo do hospedeiro (ser humano) e há proliferação (multiplicação dos microrganismos), 
com consequente apresentação de sinais e sintomas. 
 
Estes sinais e sintomas podem ser, entre outros: febre, dor no local afetado, 
alteração de exames laboratoriais, debilidade, etc. 
As infecções podem acometer diversas localizações topográficas de um indivíduo 
(partes do corpo), ou disseminar-se pela corrente sanguínea. 
Alguns agentes têm “preferência” por determinadas localizações topográficas, 
assim a localização da infecção depende do tipo de microrganismo. 
Método de Transmissão: Contato direto, Contato indireto, Fluidos contaminados e 
vias aéreas. 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
10 
05 
INFECÇÃO HOSPITALAR 
 
 
 
 
Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida após a 
entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver 
diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, 
uma cirurgia. 
 
Há mais de vinte anos, a infecção hospitalar era um fantasma que pairava nos 
quartos e corredores dos hospitais, assombrando apenas os médicos e enfermeiros. Termos 
como septicemia, diverticulite, infecção generalizada se popularizam. 
Desde então, a infecção hospitalar não mudou, apenas tornou-se mais conhecida, 
permanecendo como um dos flagelos mundiais na área de saúde, pois nenhum país tem o 
Unidade 5 – Infecção Hospitalar 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
11 
controle absoluto da infecção hospitalar, apenas existem países que possuem números mais 
baixos de contaminação. 
 
O atendimento em unidades de saúde apresenta atualmente grande evolução 
tecnológica. Pacientes que no passado iriam evoluir a óbito, atualmente não só sobrevivem, 
como têm boa expectativa de vida, muitas vezes, sem sequelas. 
Situações como as de acidentes automobilísticos graves, recém-nascidos 
prematuros ou de baixo peso e indivíduos que necessitam de transplante de órgãos, são 
uma demonstração de como o atendimento hospitalar evoluiu. 
Em contrapartida, esta melhoria no atendimento e avanço tecnológico aumentou o 
número de procedimentos possíveis de serem realizados num hospital. Procedimentos que, 
ao mesmo tempo em que prolongam a vida, trazem consigo um risco aumentado de 
infecção. 
Muitos destes procedimentos são invasivos, isto é, penetram as barreiras de 
proteção do corpo humano. A primeira barreira de proteção do corpo é a pele, entretanto, a 
que mais frequentemente é rompida por procedimentos hospitalares (ex.: punção de veia 
para instalação de soro ou coleta de sangue). Ou seja, a melhoria no atendimento 
possibilita maior sobrevida, mas têm o ônus de elevar o risco de infecção. 
Estas técnicas invasivas favorecem a penetração de microrganismos que não 
pertencem ao corpo do hospedeiro. Para evitar que esta penetração ocorra, os 
procedimentos precisam ser padronizados de modo a serem desenvolvidos de maneira 
asséptica (sem a penetração de microrganismos). 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
12 
06 
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
Uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) possui profissionais que 
deverão executar as seguintes tarefas: 
 Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos 
previamente estabelecidos. 
 Conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a 
ocorrência destes episódios de infecção está dentro de parâmetros aceitáveis. Isto 
significa conhecer a literatura mundial sobre o assunto e saber reconhecer as taxas 
aceitáveis de infecção hospitalar para cada tipo de serviço. 
 Elaborar normas de padronização para que os procedimentos realizados na 
instituição sigam uma técnica asséptica (sem a penetração de microrganismos), 
diminuindo o risco de o paciente adquirir infecção. 
Unidade 6 – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
13 
 Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à 
prevenção e controle das infecções hospitalares. 
 Realizar controle da prescrição de antibióticos, evitando que os mesmos sejam 
utilizados de maneira descontrolada no hospital. 
 Recomendar as medidas de isolamento de doenças transmissíveis, quando se trata 
de pacientes hospitalizados. 
 Oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de 
materiais e equipamentos e para o planejamento adequado da área física das 
unidades desaúde. 
É necessário que os profissionais que participam de uma CCIH possuam 
treinamento para a atuação nesta área. Há exigência legal para manutenção de pelo menos 
um médico e uma enfermeira na CCIH de cada hospital. Isto está regulamentado em 
portaria do Ministério da Saúde. 
Outros profissionais do hospital também devem participar da CCIH. Eles 
contribuem para a padronização correta dos procedimentos a serem executados. Estes 
profissionais devem possuir formação de nível superior e são: farmacêuticos, 
microbiologistas, epidemiologistas, representantes médicos da área cirúrgica, clínica e 
obstétrica. Representantes da administração do hospital devem atuar também na CCIH para 
colaborar na implantação das recomendações. 
Segundo a portaria do Ministério da Saúde nº 2616, de 1998, todos os hospitais 
devem possuir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
14 
07 
LAVAGEM DAS MÃOS 
 
 
 
 
 
A lavagem de mãos é a arma mais importante e econômica na prevenção das infecções 
hospitalares. Ela impede que microrganismos presentes nas mãos dos profissionais de 
saúde sejam transferidos para o paciente. 
A infecção de um paciente pode ser transmitida de um paciente para outro (infecção 
cruzada), caso a lavagem de mãos não seja praticada. 
Cada hospital possui uma clientela diferente e variados níveis de atendimento. 
Dentro de um mesmo hospital o risco de adquirir infecção hospitalar também varia, de 
acordo com os diversos serviços e procedimentos realizados. Só um profissional 
qualificado pode reconhecer as circunstâncias que permitem a comparação entre serviços. 
Caso contrário, as taxas de infecção hospitalar tornam-se um número sem sentido, podendo 
parecer muito ou pouco, conforme o entendimento pessoal, porém sem base científica. 
Unidade 7 – Lavagem das Mãos 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
15 
 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
16 
08 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES 
HOSPITALARES 
 
 
 
 
 
A prevenção das infecções hospitalares deve constituir o objetivo de todos os profissionais 
de saúde. As mãos devem ser lavadas imediatamente antes de cada contato direto com o 
paciente e após qualquer atividade ou contato que potencialmente resulte em nova 
contaminação. 
As mãos devem ser lavadas com sabão líquido e água. 
A utilização sabão com antimicrobianos (clorexidina, iodo entre outros) para 
lavagem rotineira das mãos reduz transitoriamente a microbiota da pele e é recomendada 
em unidades de terapia intensiva, unidades de imunodeprimidos e surtos. 
O uso do álcool-gel está indicado em locais e procedimentos em que ocorra 
dificuldade para a lavagem das mãos. 
As mãos devem ser lavadas com técnica adequada que envolve a aplicação de água 
antes do sabão. O sabão líquido deve ser aplicado com as mãos úmidas e ocupar toda a 
superfície das mãos. Estas devem ser friccionadas vigorosamente, no mínimo por 10 a 15 
segundos, com particular atenção para a região entre os dedos e as unhas. 
Unidade 8 – Prevenção de Infecções Hospitalares 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
17 
 
Luvas estéreis e não estéreis (procedimentos) devem ser disponíveis em todas as 
áreas clínicas. As luvas não estéreis devem ser utilizadas como proteção do profissional 
como para coleta de sangue ou para potenciais contatos com sangue e secreções, e quando 
indicadas para procedimentos não estéreis em pacientes em isolamento de contato. 
Máscara, óculos de proteção e avental devem ser usados em procedimentos com 
risco de contato com sangue ou secreção no rosto e nos olhos (cirurgias, entubação, 
drenagem, entre outros). O risco de transmissão de patógenos através de um único acidente 
ocupacional perfurocortante com sangue contaminado é de 33,3% para o vírus da hepatite 
B, 3,3% para o vírus da hepatite C e 0,31% para o vírus da imunodeficiência humana. 
Todo profissional de saúde que sofrer uma exposição com material contaminado 
com sangue ou secreção deve procurar imediatamente o serviço de saúde ocupacional ou a 
comissão de controle de infecção hospitalar para orientação sobre vacinação e 
quimioprofilaxia, se necessário. 
Agulhas não devem ser reencapadas. Agulhas e outros materiais perfurocortantes 
devem ser descartados em recipientes próprios com paredes rígidas e impermeáveis. Nunca 
descartar material perfurocortante em sacos de lixo. 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
18 
09 
INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETERES 
VENOSOS CENTRAIS DE CURTA 
PERMANÊNCIA 
 
 
 
 
 
A utilização de cateteres intravasculares, com objetivo de administrar medicamentos, 
fluidos, derivados sanguíneos, suporte nutricional e monitorização hemodinâmica, 
constitui-se num dos importantes avanços conquistados pela medicina. 
Em virtude de todos os benefícios que podem permitir, há também risco inerente ao 
seu uso, especialmente os eventos infecciosos que além de elevarem os custos da 
assistência, quando mais graves, como as bacteremias primárias, têm alta taxa de 
mortalidade, superando 20%. 
 
 
Unidade 9 – Infecções Associadas a Cateteres Venosos Centrais de Curta Permanência 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
19 
9.1 INSTALAÇÃO DOS CATETERES VENOSOS CENTRAIS 
 
As mãos devem ser lavadas com antiséptico (PVP-I degermante ou clorexidina a 2%) e a 
seguir: usar paramentação completa (gorro, máscara, avental longo, luvas estéreis); fazer a 
anti-sepsia com povidine-iodo a 10% ou clorexidina alcoólica em campo ampliado 
(remover o excesso, se necessário, com gaze estéril); usar campos estéreis (padrão para 
passagem de cateter - não usar apenas o campo fenestrado). 
Após a instalação do cateter, manter curativo oclusivo com gaze seca ou curativo 
transparente semipermeável. 
 
 
9.2 MANUTENÇÃO 
Realizar a troca sempre que este se apresentar úmido (de sangue, secreções, suor), sujo ou 
solto. Curativos de gaze e esparadrapo devem ser trocados a cada 24-48 horas se o curativo 
se mantiver seco. 
Realizar antisepsia com clorexidina alcoólica em cada troca de curativo, após 
inspeção do local de inserção. 
Não utilizar antibiótico tópico no local. 
 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conformea lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
20 
9.3 TROCA DAS LINHAS DE INFUSÃO (EQUIPO, BURETA, 
EXTENSOR E TORNEIRINHA) 
 
Trocar a cada 72 horas. 
Utilizar um equipo próprio e único para NPT, hemoderivados ou lipídios, que deve 
ser utilizado somente para esse fim e trocado a cada 24 horas. 
Não há indicação de troca rotineira de cateteres venosos centrais, exceto para 
cateter de Swan-Ganz, que não deve permanecer por mais de 4 dias, devendo ser trocado 
se for necessária permanência superior a esse período. 
O cateter venoso central deve ser trocado sempre que houver suspeita de infecção 
no local de inserção, infecção sistêmica relacionada ao cateter ou mau funcionamento do 
mesmo. 
Sempre que houver suspeita de infecção relacionada a cateter de natureza sistêmica 
(não restrita ao local), colher imediatamente após a retirada do cateter 2 frascos de 
hemocultura de veia periférica, de locais diferentes e encaminhar a ponta do cateter para 
cultura. 
Evitar colher hemoculturas do cateter (valor diagnóstico e interpretação duvidosa). 
 
Unidade 10 – Infecções de Sítio Cirúrgico 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
21 
10 
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO 
 
 
 
 
 
As infecções de sítio cirúrgico elevam os custos e o tempo de internação. Ressalta-se que 
a maioria das infecções é de origem endógena; é de importância relevante o ambiente do 
centro cirúrgico; todavia a contaminação da ferida ocorre, na maioria das vezes, no período 
intraoperatório; é difícil se determinar, em casos individuais, a exata fonte da infecção. 
Vigilância epidemiológica, com cálculo de taxas, é necessária para se determinar a 
qualidade assistencial da instituição; as taxas de infecção de sítio cirúrgico estão sujeitas às 
variações do tipo de paciente e procedimentos realizados na instituição; a maior parte dos 
casos de infecção de sítio cirúrgico se manifesta após a alta hospitalar. 
 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
22 
10.1 ORIENTAÇÕES NO PREPARO DO PACIENTE PARA 
PREVENIR INFECÇÕES NO SÍTIO CIRÚRGICO 
 
 Internar o paciente o menor tempo possível antes da operação, preferencialmente 
no dia anterior. 
 Exames pré-operatórios devem ser realizados em regime ambulatorial, e o 
agendamento das cirurgias deve ser criterioso e organizado. 
 Identificar e tratar infecções comunitárias antes do procedimento cirúrgico, e se 
possível postergar o procedimento até a cura do processo infeccioso. 
 Limitar a tricotomia à área a ser operada quando se anteveja que os cabelos ou 
pelos possam interferir com o procedimento. 
 Se realizar tricotomia, fazê-lo imediatamente antes da cirurgia e, preferencialmente, 
com aparelho elétrico. 
 Tricotomia realizada na noite anterior à operação pode elevar significativamente o 
risco de infecção. Preferencialmente, esta deve ser realizada por profissional 
treinado, dentro do ambiente do centro cirúrgico. 
 Controlar a glicemia em todos os pacientes diabéticos, evitando, particularmente, 
hiperglicemia pré-operatória. 
 Encorajar a suspensão do tabagismo. No mínimo instruir os pacientes a suspender 
por no mínimo 30 dias antes da cirurgia eletiva o fumo de cigarros, charutos, 
cachimbo, ou qualquer consumo de tabaco. 
 Banho pré-operatório deve ser realizado na noite anterior à operação. O banho deve 
ser feito com água e detergente (sabão). O uso de antissépticos não é consensual, e 
deve ser reservado para cirurgias de grande porte, implante de próteses, ou em 
situações específicas como surtos. 
Unidade 10 – Infecções de Sítio Cirúrgico 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
23 
 Orientar a limpar a região da incisão cirúrgica antes de se realizar a preparação 
antisséptica da pele, com o intuito de remover a contaminação grosseira. Para esta 
finalidade, é suficiente o uso de soluções degermantes. 
 Usar um agente antisséptico apropriado para a anti-sepsia da pele. A antissepsia 
pode ser realizada com soluções alcoólica de PVP-I ou clorexidina. Não é 
recomendado uso de álcool, éter ou outra solução após a antissepsia. 
 Realizar a antissepsia do campo operatório em sentido centrífugo, circular e grande 
o suficiente para abranger possíveis extensões da incisão, novas incisões e/ou 
instalação de drenos. 
 A proteção do campo operatório pode ser feita com campos de tecido, estéreis. 
Filmes porosos de poliuretano não reduzem risco de infecção, e não dispensam a 
antissepsia da pele, podendo ser utilizados em situações particulares. 
 Em algumas situações específicas, portadores nasais de S. aureus foram 
identificados como fontes de infecção do sítio cirúrgico. No entanto, não há 
nenhuma recomendação ao uso pré-operatório de mupirocina tópica na mucosa 
nasal para prevenir infecção do sítio cirúrgico, uma vez que é rápido o 
desenvolvimento de resistência. 
 Em situações de surtos, ou outras situações controladas, este uso pode ser benéfico. 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
24 
11 
PREPARAÇÃO DAS MÃOS E 
ANTEBRAÇOS DA EQUIPE CIRÚRGICA 
 
 
 
 
 
 Manter unhas curtas e não usar unhas artificiais. 
 Realizar escovação de mãos e antebraços por pelo menos 3-5 minutos, utilizando 
um antisséptico. Devem ser utilizadas soluções degermantes de PVP-I ou 
clorexidina. Não é recomendado uso de “luva química” ou qualquer outra solução 
após a antissepsia. 
 É vetado uso de solventes como álcool ou éter após a antissepsia, tanto por fricção, 
como imersão em bacia, uma vez que há perda de eficácia do antisséptico com este 
procedimento. 
 Após a escovação, manter os braços em flexão com as mãos para cima para que a 
água escorra dos dedos e mãos para os cotovelos. 
 Enxugar com compressas estéreis e vestir capotes e luvas estéreis. 
 Limpar abaixo das unhas antes de iniciar a escovação. 
 Não usar joias nas mãos ou braços. 
Unidade 12 – Manuseio de Pessoal Contaminado ou Infectado 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
25 
12 
MANUSEIO DE PESSOAL CONTAMINADO 
OU INFECTADO 
 
 
 
 
 Educar e encorajar pessoal da equipe cirúrgica que apresenta sinais ou sintomas de 
doenças infecciosas transmissíveis em se reportar ao supervisor imediato e ao 
pessoal de saúde ocupacional. 
 Desenvolver políticas de atendimento ao paciente quando o pessoal do atendimento 
apresenta doenças infecciosas transmissíveis. 
 Estas políticas devem abranger e estabelecer: 
 Responsabilidades em usar serviços de saúde e comunicar doenças; 
 Restrições de trabalho; 
 Afastamento do trabalho quando acometido por doença queacarretou restrições de 
trabalho. 
 Afastar do trabalho e colher culturas apropriadas do pessoal que participa da 
cirurgia que apresente lesões cutâneas, até que o quadro infeccioso esteja 
adequadamente tratado. 
 Não excluir do trabalho o pessoal da equipe cirúrgica que esteja colonizado por 
organismos como S.aureus (nariz, mãos, outras partes do corpo) ou Streptococcus 
do grupo A, a não ser que estas pessoas estejam relacionadas à disseminação desses 
organismos nas áreas de cuidados médicos. 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
26 
13 
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO INTRA-
OPERATÓRIOS 
 
 
 
 
13.1 AMBIENTE DA SALA CIRÚRGICA 
 
 A sala operatória deverá estar limpa, com as portas fechadas, e a circulação de 
pessoal deverá ser a menor possível. 
 O controle da ventilação é desejável. O uso de ar condicionado de parede ou 
ventiladores não é apropriado. 
 O sistema de ar condicionado central é recomendável, e deverá seguir as seguintes 
normas: 
 Manter ventilação com pressão positiva na sala operatória, com respeito ao 
corredor e áreas adjacentes; 
Unidade 13 – Prevenção de Infecção no Intra-Operatórios 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
27 
 Manter um mínimo de 15 trocas de ar por hora, nas quais 3 devem ser com ar 
fresco; 
 Filtrar todo o ar, o circulante e o fresco, através de filtros apropriados; 
 Introduzir o ar pelo teto e retirá-lo perto do chão. 
 Não utilizar raios ultravioleta com o objetivo de prevenir infecção do sítio 
cirúrgico. 
 Manter as portas da sala operatória fechadas, exceto para a passagem de 
equipamentos, pessoal ou paciente. 
 Considerar em realizar cirurgias para próteses ortopédicas em salas com ar 
ultralimpo, fluxo laminar - Questão ainda não resolvida. 
 Limitar ao mínimo o número de pessoas na sala cirúrgica. 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
28 
14 
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE 
SUPERFÍCIES 
 
 
 
 
Quando a presença de contaminação visível por sangue ou fluidos corpóreos em 
superfícies ou equipamentos, utilizar um desinfetante aprovado pelo hospital e atendendo 
normas técnicas do Ministério da Saúde, para áreas limpas afetadas, antes da próxima 
cirurgia. 
Não realizar limpeza especial ou fechamento de salas cirúrgicas após a realização 
de cirurgias contaminadas ou infectadas. 
Não é necessário o estabelecimento de salas exclusivas para cirurgias 
contaminadas, ou limitação de horários para realização destas. A realização de uma 
cirurgia contaminada antes de uma limpa não leva a riscos, uma vez que as infecções são 
de origem principalmente endógena. 
Não utilizar tapetes porosos (pegajosos) na entrada de salas cirúrgicas para controle 
de infecção. 
Realizar aspiração úmida no chão das salas cirúrgicas após a última operação do 
dia, com desinfetante padronizado. 
Nenhuma recomendação em desinfetar superfícies ou equipamentos entre cirurgias, 
na ausência de contaminação visível. 
Unidade 15 – Esterilização do Instrumental Cirúrgico 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
29 
15 
ESTERILIZAÇÃO DO INSTRUMENTAL 
CIRÚRGICO 
 
 
 
 
Esterilizar todo o material cirúrgico de acordo com as normas vigentes na instituição. 
Em caso de suspeita ou evidência do material não estar estéril, cabe ao cirurgião e 
demais profissionais envolvidos rejeitar o material, notificar e enviar este para análise. 
Realizar esterilização rápida apenas para itens que serão utilizados de maneira 
imediata (reesterilizar um instrumento que foi inadvertidamente contaminado). 
Não realizar esterilizações rápidas por razões de mera conveniência, como uma 
alternativa para a falta de materiais de reserva, ou para economizar tempo. 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
30 
16 
ROUPAS E VESTIMENTAS CIRÚRGICAS 
 
 
 
 
Usar máscara que cubra por total a boca e o nariz quando da entrada na sala cirúrgica se a 
cirurgia estiver por começar, em andamento ou se houver material cirúrgico exposto. 
Utilizar a máscara durante a cirurgia. 
Usar gorros que cubram por completo cabelos da cabeça e face quando da entrada 
na sala cirúrgica. 
Não utilizar propés com o intuito de prevenir infecção do sítio cirúrgico. Caso 
recomendado proteção para os calçados para prevenção de contaminação com sangue e 
secreções; 
Utilizar luvas estéreis após a escovação das mãos e antebraços. 
Colocar as luvas após estar vestido com o capote estéril. 
Utilizar capotes e vestimentas cirúrgicas que seja barreira efetiva caso sejam 
molhadas ou contaminadas (material que resista a penetração de líquidos). 
Trocar vestimentas que apresentarem-se visivelmente sujas, contaminada por 
sangue ou material potencialmente contaminante. 
Nenhuma recomendação de como ou onde lavar roupas cirúrgicas, em restringir a 
utilização de vestimentas cirúrgicas ao centro cirúrgico, ou cobrir as roupas cirúrgicas 
quando fora do centro cirúrgico. 
Na maioria das instituições, a restrição de uso de roupas tem como intuito a 
limitação de circulação de pessoas e o estabelecimento de disciplinas de trabalho. Caso 
seja esta a opção da instituição, cabe a todos os profissionais de saúde o rigoroso 
cumprimento da norma estabelecida. 
Unidade 17 – Assepsia e Técnica Cirúrgica 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
31 
17 
ASSEPSIA E TÉCNICA CIRÚRGICA 
 
 
 
 
Utilizar técnicas assépticas quando da colocação de cateteres intravasculares (veia central), 
espinhais ou epidurais, ou quando da administração de drogas intravenosas. 
Abrir equipamentos ou soluções estéreis imediatamente antes do uso. 
Manusear tecidos delicadamente, realizar hemostasia eficiente, minimizar a 
desvitalização dos tecidos e corpos estranhos, e erradicar espaços mortos no sítio cirúrgico. 
Utilizar fechamento primário retardado ou deixar a incisão aberta se o cirurgião 
considerar que o sítio cirúrgico está grosseiramente contaminado. 
Se uma drenagem se fizer necessária, utilizar drenos fechados a vácuo. Colocar o 
dreno por uma incisão separada e distante da incisão cirúrgica. Retire o dreno o mais 
precoce possível. 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorizaçãoprévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
32 
18 
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS DA 
INCISÃO 
 
 
 
 
 
Proteger a ferida com curativo estéril por 24 - 48 horas de pós-operatório nas 
incisões que houverem sido fechadas primariamente. 
Lavar as mãos antes e depois da troca de curativos e de qualquer contato com o 
sítio cirúrgico. 
Quando necessário a troca do curativo, o fazer de maneira asséptica. 
Educar e orientar os pacientes e familiares quanto aos cuidados com a incisão 
cirúrgica, observação dos sintomas de infecção do sítio cirúrgico, e a necessidade de 
comunicar a seu médico estes sintomas. 
Nenhuma recomendação específica quanto manter o curativo oclusivo por mais de 
48 horas quando do fechamento primário, nem do tempo de se banhar ou molhar a ferida 
sem a cobertura do curativo. 
Unidade 18 – Cuidados Pós-Operatórios da Incisão 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
33 
Não há consenso quanto ao tipo de curativo a ser empregado, podendo ser utilizado 
curativo simples com gaze seca. 
 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
34 
19 
PROFILAXIA ANTIMICROBIANA PARA 
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO 
CIRÚRGICO (ISC) 
 
 
 
 
 A profilaxia antimicrobiana em cirurgia é um instrumento importante na prevenção 
da infecção da ferida operatória, no entanto sua ação é limitada, razão pela qual não 
substitui as demais medidas de prevenção. 
 A profilaxia cirúrgica está diretamente ligada ao desenvolvimento de flora 
resistente, razão pela qual seu uso deve ser racional e justificado tecnicamente. 
 
 
19.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROFILAXIA 
A eficácia da profilaxia depende diretamente do modo de sua administração: o momento 
de início, a repetição intraoperatória e a sua duração. 
 
 
19.2 INÍCIO DA PROFILAXIA 
Um dos mais importantes princípios da prescrição de profilaxia antimicrobiana é o 
momento em que a primeira dose é iniciada. 
Antimicrobiano iniciado incorretamente pode comprometer a sua eficácia, 
independente da dose ou duração do esquema. A contaminação da ferida operatória ocorre 
quando há exposição de órgãos e tecidos internos. Portanto, é importante ressaltar que o 
Unidade 19 – Profilaxia Antimicrobiana para Prevenção de Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
35 
antimicrobiano deve estar presente nos tecidos manipulados no momento em que há 
exposição aos microorganismos. 
Recomenda-se o início da profilaxia no momento da indução anestésica, o que 
garante o pico da concentração do antimicrobiano no momento em que há exposição dos 
tecidos. Profilaxia iniciada três ou mais horas após o início da intervenção é ineficaz, 
independente da duração do uso. 
Em obstetrícia, recomendações anteriores preconizavam o uso de antimicrobianos 
no momento do clampeamento do cordão, para se evitar a transferência do antimicrobiano 
para a criança. No entanto, existem dados para se afirmar que o risco desta transferência é 
mínimo e que o antimicrobiano pode ser administrado da maneira convencional. 
A dose do antimicrobiano a ser utilizada é a habitual. Não há evidência em 
literatura de que a primeira dose do antimicrobiano deva ser superior às doses 
convencionais, exceto em pacientes com peso superior a 80 kg. 
 
 
19.3 PROFILAXIA NA FASE INTRAOPERATÓRIA 
Um parâmetro importante é a concentração tecidual do antimicrobiano, que vai decaindo 
mais rapidamente que no soro, devido a diversos fatores como as diversas alterações 
hemodinâmicas locais no sítio operatório. 
Recomendações baseadas em estudos com animais e também estudos clínicos 
sugerem a administração de uma nova dose do antimicrobiano em períodos fixos ou em 
caso de perda maciça de sangue. 
 
 
19.4 DURAÇÃO DA PROFILAXIA 
Pós o encerramento da operação, a contaminação do sítio operatório é rara, embora não 
impossível. 
Portanto, em teoria, doses adicionais de antimicrobianos não seriam indicadas. Há 
literatura que respalda a prática da dose única de antimicrobianos. 
Sistematicamente, estudos vêm mostrando a ausência de justificativa para o uso 
prolongado de antimicrobianos profiláticos. 
Mesmo que haja eficácia, o potencial benefício da administração prolongada será 
certamente obscurecido pelo desenvolvimento de efeitos adversos e colonização por 
microbiota resistente. 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
36 
Os resultados dos estudos são suficientes para concluirmos que para a maior parte 
dos procedimentos em que a profilaxia é indicada, doses de antimicrobianos no pós-
operatório são desnecessárias e indesejadas. Algumas exceções são dignas de nota. Em 
primeiro lugar, operações onde baixos inóculos bacterianos são suficientes para o 
desenvolvimento de ISC merecem administração de antimicrobianos por um período total 
de 48 horas. 
O caso do implante de próteses de grande porte. Outro caso onde prolongamento de 
profilaxia por 24 horas pode estar indicado é o de operações onde estudos clínicos ainda 
não respaldam a administração por tempo curto. Podem ser citadas a cirurgia cardíaca e a 
cirurgia de cólon. Também para cirurgias arteriais de membros inferiores, a literatura ainda 
não mostra segurança quanto à profilaxia restrita ao intraoperatório. 
Duração prolongada não é recomendada quando o paciente persiste com drenos, 
sonda vesical, cateter venoso ou cânula orotraqueal, uma vez que a profilaxia não é eficaz 
nesta situação. 
Unidade 20 – Critérios de Indicação da Profilaxia 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
37 
20 
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DA 
PROFILAXIA 
 
 
 
 
No momento da indicação da profilaxia, normas genéricas podem ser utilizadas. 
No momento da confecção de rotinas para um serviço ou instituição, revisão 
bibliográfica cuidadosa deve ser realizada. 
Anteriormente, a indicação da profilaxia dependeria da classificação da operação. 
No entanto, hoje esta indicação foi refinada, levando-se em consideração também as 
condições do paciente. 
De um modo genérico, consideramos que a profilaxia pode ser indicada nas 
seguintes condições: 
O risco de desenvolvimento de ISC é alto, como nas cirurgias de cólon; 
O risco de desenvolvimento de ISC é baixo, mas se a infecção ocorre, suas 
consequências são potencialmente desastrosas. 
É o caso de implante de próteses e cirurgia cardíaca; embora o risco de ISC seja 
baixo, o paciente tem uma grande propensão à infecção. 
Os critérios para se determinar a propensão não estão bem definidos, embora 
possam ser citados o diabetes descompensado, a desnutrição ou a obesidade mórbida. 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do cursoonline "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
38 
21 
MELHORANDO A PRÁTICA DA 
PROFILAXIA CIRÚRGICA NOS HOSPITAIS 
 
 
 
 
 
É papel das comissões de controle e infecção hospitalar elaborarem estratégia de 
racionalização da profilaxia cirúrgica. Este trabalho deve ser realizado em conjunto com as 
equipes cirúrgicas envolvidas. O programa deve contemplar os seguintes tópicos: 
Desenvolver guias de profilaxia abrangentes e consensuais (diretrizes), abordando 
as situações mais frequentemente encontradas, e respeitando-se os parâmetros técnicos 
recomendados. 
É necessária ampla divulgação e monitorização da aplicação do guia; 
Devem ser elaboradas estratégias de restrição de antimicrobianos baseadas nas 
diretrizes, de modo a se evitar uso prolongado de antimicrobianos. 
Unidade 22 – Prevenção das Pneumonias Hospitalares 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
39 
22 
PREVENÇÃO DAS PNEUMONIAS 
HOSPITALARES 
 
 
 
 
As infecções respiratórias representam uma grande parte das infecções adquiridas dentro 
de hospitais e estão associadas à grande morbidade e mortalidade. 
Os pacientes mais predispostos são aqueles com extremos de idade, doenças graves, 
imunodepressão, imobilização por trauma ou doença, depressão do sensório, doença 
cardiopulmonar, aqueles submetidos a cirurgias torácicas ou abdominais, aqueles que 
necessitam de terapia respiratória, desde nebulizações, oxigenoterapia, até presença de 
tubo endotraqueal e ventilação mecânica e, finalmente, aqueles submetidos a 
procedimentos que envolvam manipulação respiratória. 
 
 
22.1 ORIENTAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE PNEUMONIAS 
HOSPITALARES 
Usar fluidos estéreis nos reservatórios de umidificadores e nebulizadores, que deverão ser 
colocados imediatamente antes do uso; 
Evitar que a água coletada nos circuitos dos respiradores retorne ao umidificador ou 
alcance o paciente; 
Não trocar os circuitos dos ventiladores com intervalos inferiores há 48 horas. 
Trabalhos recentes demonstram que a troca dos circuitos uma vez por semana ou mesmo a 
não troca não aumenta a incidência de pneumonia; 
Os circuitos dos ventiladores devem ser previamente esterilizados ou submetidos à 
desinfecção de alto nível (glutaraldeído a 2%, pasteurização); 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
40 
A aspiração da traqueostomia ou da cânula orotraqueal deve ser feita com técnica 
asséptica, evitando contaminação cruzada; 
Não reprocessar equipamento que seja de uso único; 
Fisioterapia respiratória deve ser empregada quando indicada; 
Lavar as mãos antes da aspiração dos pacientes; 
Utilizar uma sonda de aspiração para cada vez que o paciente tenha que ser 
aspirado; 
O maquinário interno dos ventiladores não deve ser rotineiramente desinfetado ou 
esterilizado; 
Os ambus devem sofrer esterilização ou desinfecção após a utilização; 
Usar cânulas orotraqueais estéreis (preferencialmente descartáveis) para intubação; 
Não contaminar as cânulas orotraqueais (colocando-as em cima da cama ou do 
paciente) durante o procedimento de intubação. Os guias também devem ser desinfetados 
ou esterilizados antes de sua utilização; 
Verificar a posição da sonda enteral rotineiramente; 
Se não houver contraindicação, elevar para 30-450 a cabeceira da cama do paciente 
submetido à ventilação mecânica, para evitar aspiração; 
Antes de esvaziar o balonete (cuff) da cânula endotraqueal para a sua remoção, 
certificar-se de limpar as secreções acima da região glótica; 
Não administrar antibióticos rotineiramente com objetivo de prevenção de 
pneumonia; 
Não coletar secreção traqueal como rotina. 
A cultura qualitativa da secreção traqueal tem baixa especificidade para o 
diagnóstico etiológico de pneumonia hospitalar; 
A aspiração de secreção traqueal através de sistema fechado permite maior 
comodidade da equipe assistencial e pode diminuir a transmissão cruzada de 
microorganismos, porém faltam estudos que demonstrem a diminuição da incidência de 
pneumonia hospitalar; 
A utilização de filtros bactericidas nos circuitos respiratórios não reduz a incidência 
de infecção pulmonar; 
Vacinar pacientes com alto risco para infecção pneumocócica (maiores de 65 anos, 
adultos com doença crônica cardiovascular e pulmonar, diabetes, alcoolismo, cirrose e 
imunodeprimidos).
Unidade 23 – Prevenção das Infecções do Trato Urinário 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
41 
23 
PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES DO TRATO 
URINÁRIO 
 
 
 
 
 
A infecção do trato urinário (ITU) hospitalar é responsável por aproximadamente 40% de 
todas as infecções hospitalares, sendo também uma das fontes importante de sepse 
hospitalar. 
Cerca de 80% dos casos de ITU hospitalar são relacionados com o cateter vesical. 
As outras causas geralmente são associadas com cistoscopias e outros procedimentos 
urológicos. 
As ITU relacionadas ao cateter vesical geralmente ocorrem de forma endêmica em 
ambiente hospitalar, usualmente são assintomáticas, na maioria das vezes, a remoção do 
cateter é curativa. 
Nos sistemas de sondagens vesicais abertos, a maioria dos pacientes apresentará 
ITU no quarto dia. Contudo, utilizando - se os sistemas fechados de sondagem vesical, a 
ITU se desenvolverá ao redor de 30 dias. 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
42 
 
23.1 RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES DO 
TRATO URINÁRIO 
 Lavar as mãos antes da sondagem; 
 Evitar cateter vesical; 
 Utilizar dispositivo externo para coleta de urina (Uripen) quando possível; 
 A cateterizaçãosuprapúbica é descrita como sendo um método seguro e parece 
reduzir as infecções relacionadas à cateterização vesical; 
 Utilizar técnica e equipamento estéreis para colocação de sonda vesical; 
 Evitar tração ou mobilização exagerada da sonda vesical; 
 Utilizar sonda de menor calibre possível; 
 Utilizar coletores de urina de circuito fechado com válvula antirreflexo; 
 Manter drenagem contínua, sem bloqueio do fluxo por dobras do cateter ou do 
coletor; 
 Não desconectar o circuito em nenhuma hipótese. 
 Coleta de urina deve ser feita através de punção do coletor em lugar próprio; 
 Trocar o sistema caso o circuito fechado tenha sido violado; 
 Evitar o contato do coletor fechado com o chão ou frasco de coleta; 
 Remover a sonda vesical o mais breve possível; 
 Não há indicação da troca pré-estabelecida (rotineira) do sistema fechado ou da 
sonda vesical. 
Unidade 24 – Orientações aos Pacientes e Parentes no Controle da Infecção Hospitalar 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcialou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
43 
24 
ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES E 
PARENTES NO CONTROLE DA INFECÇÃO 
HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
Os órgãos governamentais que lançaram campanhas de alerta ao Dia Nacional de Controle 
das Infecções Hospitalares, têm dado um enfoque diferente infecções hospitalares. 
As orientações dos especialistas, além de alertar aos profissionais que trabalham 
nos hospitais e clínicas da importância do controle da infecção, foram direcionadas para os 
parentes, amigos e os próprios pacientes. 
Portanto, a participação do usuário é fundamental no controle. Se a pessoa tem 
conhecimentos na área, pode identificar os procedimentos e cobrar dos profissionais. Isso 
colabora para aumentar o controle da infecção hospitalar. 
Para combater a infecção hospitalar, no primeiro momento institui-se a Comissão 
de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) nos hospitais. Médicos e enfermeiros, que 
lidam diretamente com os pacientes, até então, eram os únicos alvos das campanhas 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
44 
educativas. Porém atualmente, as campanhas de controle de infecção têm destinado suas 
orientações às pacientes e parentes quem vem visitá-los. 
O cidadão tem que ajudar no controle da infecção hospitalar porque ele é o 
principal agente. Os pacientes e seus familiares devem ser informados sobre o 
comportamento que devem ter dentro das unidades de saúde. Simples ações prioritárias 
como, por exemplo, lavar as mãos é uma das formas de evitar que esta infecção se alastre. 
O paciente, ao perceber problemas nestes estabelecimentos, também deve cobrar 
medidas das autoridades sanitárias para solucionar esta questão. 
 
 
24.1 DICAS PARA PREVENÇÃO 
 Não assente na cama do paciente. 
 Não traga alimentos nem se alimente das refeições do paciente 
 Não traga flores para os pacientes internados (elas podem transportar bactérias e 
outros microorganismos) 
 Evite levar crianças ao hospital para visitar pacientes 
 Quando for indicado para cirurgia ou estiver se preparando para o parto, nunca 
raspe os pelos em casa. Deixe que o profissional do hospital o faça. 
 Não visite paciente internado quando estiver com doença infectocontagiosa, como 
por exemplo: resfriado, gripe, diarreia, machucado com pus, sarampo, catapora. 
 Lave as mãos com frequência e peça aos profissionais que façam o mesmo quando 
forem cuidar de você 
 Nunca tome remédio, principalmente antibiótico, sem receita médica 
 Ao iniciar um tratamento com antibiótico nunca o interrompa sem as orientações de 
seu médico 
 Não fume nas dependências do hospital. 
Unidade 25 – Segurança do Paciente e a Lavagem das Mãos 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
45 
25 
SEGURANÇA DO PACIENTE E A 
LAVAGEM DAS MÃOS 
 
 
 
 
1. A Aliança Mundial para a Segurança do paciente, desde a sua criação em 2004, tem 
elaborado programas e diretrizes que visam sensibilizar os profissionais de saúde e 
a população para as questões referentes a segurança do paciente. 
2. Dentre os 10 passos para a segurança do paciente elaborados pelo Conselho 
Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN/SP destaca-se a Higienização 
das mãos. 
3. Esse passo apresenta que higienizar as mãos é remover a sugidade, suor, 
oleosidade, pelos e células descamativas da microbiota da pele, com a finalidade de 
prevenir e reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde. 
4. Quando devo proceder a lavagem das mãos: 
 Antes e após o contato com o paciente. 
 Antes e após a realização de procedimentos assépticos. 
 Após contato com material biológico. 
 Após contato com mobiliário e equipamento próximo ao paciente. 
 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
46 
AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site 
www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual 
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
 
1. A infecção hospitalar é um dos temas importantes no curso de enfermagem, com 
relação aos conceitos referentes à infecção marque a alternativa falsa: 
 
a. Flora residente: permanente (os microorganismos vivem e se multiplicam). 
b. Flora transitória: passageira (os microorganismos sobrevivem apenas por curto 
período). 
c. Colonização: ausência de flora bacteriana na pele ou mucosa. 
d. Infecção é uma doença que envolve microrganismos (bactérias, fungos, vírus e 
protozoários). 
 
2. No processo de infecção inicialmente ocorre à penetração do agente infeccioso 
(microrganismos) no corpo do hospedeiro (ser humano) e há proliferação 
(multiplicação dos microrganismos), com consequente apresentação de sinais e 
sintomas. Com relação aos sinais e sintomas marque a alternativa incorreta: 
 
a. Febre 
b. Exames laboratoriais normais 
c. Dor no local afetado 
d. Debilidade 
 
Avaliação 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
47 
3. Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida 
relacionada a questões hospitalares, exceto: 
 
a. Infecção relacionado após a entrada do paciente em um hospital. 
b. Infecção após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com 
a internação. 
c. Infecção após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com 
o procedimento hospitalar. 
d. Infecção relacionada à comunidade. 
 
4. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) possui profissionais que 
deverão executar diversas tarefas, exceto: 
 
a. Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos 
previamente estabelecidos. 
b. Conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a 
ocorrência destes episódios de infecção está dentro de parâmetros aceitáveis. 
c. Impedir a elaborar normas de padronização para que os procedimentos realizados 
na instituição sigam uma técnica asséptica (sem a penetração de microrganismos), 
diminuindo o risco do paciente adquirir infecção. 
d. Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à 
prevenção e controle das infecções hospitalares. 
 
5. São métodos de transmissão de infecção, exceto: 
 
a. Viasnosocomiais 
b. Contato direto 
c. Contato indireto 
d. Fluidos contaminados 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
48 
6. Com relação ao preparo das mãos e do antebraço para prevenção das infecções 
hospitalares, marque a alternativa incorreta: 
 
a. Manter unhas curtas e não usar unhas artificiais. 
b. Realizar escovação de mãos e antebraços por pelo menos 3-5 minutos,utilizando 
um antisséptico. 
c. Após a escovação, manter os braços em flexão com as mãos para baixo para que a 
água escorra. 
d. Enxugar com compressas estéreis e vestir capotes e luvas estéreis. 
 
7. Com relação aos equipamentos de proteção individual utilizado para prevenção da 
contaminação, marque a alternativa falsa. 
 
a. Luva de procedimento 
b. Óculos 
c. Gorro 
d. Pacote de gazes cirúrgicas 
 
8. São recomendações para prevenção de infecção urinária em pacientes em uso de sonda 
vesical de demora (Sonda de Foley) com dispositivo urinário, exceto: 
 
a. Desconectar o circuito. 
b. Evitar tração ou mobilização exagerada da sonda vesical. 
c. Utilizar sonda de menor calibre possível. 
d. Utilizar coletores de urina de circuito fechado com válvula antirreflexo. 
 
9. Com relação às precauções para prevenção das pneumonias hospitalares, marque a 
alternativa incorreta: 
 
Avaliação 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
49 
a. Usar fluidos estéreis nos reservatórios de umidificadores e nebulizadores, que 
deverão ser colocados imediatamente antes do uso; 
b. Permitir que a água coletada nos circuitos dos respiradores retorne ao umidificador 
ou alcance o paciente; 
c. Os circuitos dos ventiladores devem ser previamente esterilizados ou submetidos à 
desinfecção de alto nível (glutaraldeído a 2%, pasteurização); 
d. A aspiração da traqueostomia ou da cânula orotraqueal deve ser feita com técnica 
asséptica, evitando contaminação cruzada; 
 
10. Com relação à esterilização do instrumental cirúrgico, marque a alternativa incorreta: 
 
a. Esterilizar todo o material cirúrgico de acordo com as normas vigentes na 
instituição. 
b. Em caso de suspeita ou evidência do material não estar estéril, cabe ao cirurgião e 
demais profissionais envolvidos rejeitar o material, notificar e enviar este para 
análise. 
c. Realizar esterilização rápida apenas para itens que serão utilizados de maneira 
imediata (reesterilizar um instrumento que foi inadvertidamente contaminado). 
d. Realizar esterilizações rápidas por razões de mera conveniência, como uma 
alternativa para a falta de materiais de reserva, ou para economizar tempo. 
 
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
50 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
ARAÚJO, Claúdia Lúcia Caetano de; CABRAL, Ivone Evangelista. Cuidados de 
Enfermagem ao paciente cirúrgico. Trad: Alexander´s care of the patiente in surgery. 11 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
Brasil. Bahia. Associação Baiana de Controle de Infecção Hospitalar e colaboradores 
assessoramento gerencial do Programa de Controle de Infecção hospitalar. Bahia, 
2010. 
BRASIL. Bahia. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Superintendência de Regulação 
Atenção e Promoção de Saúde/ Diretoria de Assistência à Saúde/ Coordenação de Gestão 
da Qualidade e Avaliação de Tecnologia. Qualidade e Controle de Infecção Hospitalar. 
Bahia, 2011. 
BRUNNER/SUDDARTH. Tratado Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2010. 
COREN/SP. 10 Passos para a Segurança do Paciente. Conselho Regional de 
Enfermagem do Estado de São Paulo. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do 
Paciente - REBRAENSP- São Paulo, 2010. 
FERNANDES, A. T. (Org.); FERNANDES, M. O. V. (Org.); RIBEIRO FILHO, N. (Org.). 
Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. São Paulo: Atheneu, 2008. 
KAWAMOTO, E. E. Enfermagem em Clínica Cirúrgica. EPU, São Paulo, 2006. 
Manual Internacional de padrões certificação hospitalar. Consórcio Brasileiro de 
Acreditação de Sistemas de Saúde – CBA. Rio de Janeiro, 3º Ed, 2008. 
MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba: Manual Real, 9ª 
Ed, 2007. 
OLIVEIRA, Adriana Cristina (Org.). Infecção Hospitalar, epidemiologia, prevenção e 
controle.1 ed. Rio Janeiro: MEDSI/Guanabara Koogan, 2005. 
 
contato@enfermagemadistancia.com.br 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quer nos contar o que achou do curso ou tirar alguma dúvida sobre o 
material? Envie um e-mail para contato@enfermagemadistancia.com.br 
para que possamos melhorar nossos cursos cada vez mais. 
 
Aguardamos seu contato. 
 
 
.
Atualização em Infecção Hospitalar 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
52 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
53 
 GOSTOU 
DESTE CURSO? 
ACESSE MAIS NO 
WWW.ENFERMAGEMADISTANCIA.COM.BR 
CURSOS DE ATUALIZAÇÃO EM CURATIVOS, EMERGÊNCIAS, TRATAMENTOS NA 
UTI E OUTROS NA ÁREA DE ENFERMAGEM 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Infecção Hospitalar" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou 
divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).

Mais conteúdos dessa disciplina