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ANEXO D – INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ACESSIBILIDADE ANEXO C – POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LUZERNA ANEXO B – INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ATI ANEXO A – DADOS COMPLEMENTÁRES DO TERRENO ESCOLHIDO 84 ANEXO APÊNDICE A – QUESTINÁRIO APLICADO AO PÚBLICO ALVO 81 APÊNDICE 80 FONSECA, Ingrid; PORTO, Maria Maia. Cor e Luz na arquitetura. Disponível em: < http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed14/ed_14_Aula.pdf > acesso em: 10 de outubro. 2010. IBGE. Educação melhora, mas ainda apresenta desafios. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1233&id_ pagina=1 > Acesso em: 2 de Ago. 2010. KATZ, L. RUBIN, M. Mantenha o seu cérebro vivo. São Paulo,SP: Sextante. 2000 LEMOS, Luciane Cotoman. Dia nacional e internacional do idoso serve de alerta para principais problemas da terceira idade. Disponível em: < http://www.sst.sc.gov.br/modules/news/article.php?storyid=1835> acesso em: 23 de novembro. 2010. LUZERNA. Dados sobre o município. Disponível em: < http://www.luzerna.sc.gov.br/conteudo/?item=25528&fa=5815&PHPSESSID=a74f503d9625 22f98e0dbab69cfa33d5> acesso em: 23 de novembro. 2010. METÁLICA. Coberturas e Domus com Chapas Acrílicas. Disponível em: < http://www.metalica.com.br/coberturas-e-domus-com-chapas-acrilicas > acesso em: 15 de novembro. 2010. MULTINOX. Produtos. Disponível em: < http://www.multinox.com.br/produto > acesso em: 22 de novembro. 2010. NERI, A.L. Velhice e qualidade de vida na mulher. In. A.L.Neri (Ed.), Desenvolvimento e envelhecimento. p. 161-200. Campinas, SP: Papirus.2001 PERSONALITY SPORTS. ATI. Disponível em: < http://www.personalitysports.com.br/capa/ > acesso em: 20 de novembro. 2010. RAMOS, M.P. Apoio social e saúde entre idosos. Sociologias. p.156-175. 2002 SOUZA, L. GALANTE, H. FIGUEIREDO,D. Qualidade de vida e bem-estar dos idoso: um estudo exploratório na população portuguesa. Revista Saúde Pública. p.364-371. 2003. 79 REFERÊNCIAS ANGELO CONSTRUTORA. Paver. Disponível em: http://deangeloconstrutora.com.br/obras- paver-petipave.htm> acesso em: 22 de novembro. 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2005. AVSPE. A intrusa. Disponível em: < http://www.avspe.eti.br/sonetos/MiguelRussowsky.htm > acesso em: 22 de novembro. 2010. AZEVEDO, Maria de Fátima Mendes de et al. O uso da cor no ambiente de trabalho uma ergonomia da percepção. Disponível em: < http://www.eps.ufsc.br/ergon/revista/artigos/rubia.PDF > acesso em: 10 de outubro. 2010. BRASIL. Decreto n. 1.948, de 3 de julho de 1996. Regulamenta a Lei n° 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 4 jul. 1996. _____. Lei n. 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 3 out. 2003. _____. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Política Nacional do Idoso. Diário Oficial da União, Brasília, 5 jan. 1994. _____. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 e suas atualizações Dispõem sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistências de saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de março de 2002. Disponível em: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 10 set. 2010. _____. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução – RDC nº 283, de 26 de setembro de 2005 e suas atualizações Dispõem sobre ILPI para garantir a população idosa os direitos assegurados na legislação em vigor. Disponível em: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 10 set. 2010. DICAS DA ARQUITETA. Como Aproveitar mais da Luz Natural? Disponível em: < http://colunistas.ig.com.br/dicasdaarquiteta/tag/iluminacao-zenital/ > acesso em: 15 de novembro. 2010. 78 Há espaço para o repouso pois as pessoas de idade tem o habito de deitar-se após o almoço. A casa de permanência oferece dormitórios quádruplos com banheiro adaptado à cadeirantes integrado, no entanto, para o maior conforto e bem estar existem divisórias internas que tornam os quartos duplos. Em relação à área do dormitório existem dois tamanhos diferenciados (superior e standard), ambos com camas de solteiro para atender a todos com qualidade. O projeto arquitetônico inclui ainda, detalhes construtivos, fachadas em planta e em perspectiva, cortes, planta de cobertura, de situação e localização. Destarte que, o projeto é de suma importância para atender o crescente percentual de idosos em nossa população que, sem o devido amparo acabam por adoecer antecipadamente assim como trazem consigo doenças oriundas da solidão, entre elas o mau da atualidade que é o stress e a depressão, motivo pelo qual, usamos deste projeto com o intuito de coibir as máculas que cercam nos entes queridos e habitantes idosos. Para a concretização do projeto sugestões adicionais são apresentadas a seguir: a) Utilizar algum tipo de isolamento acústico no caso das atividades de fisioterapia e dança ocorrerem nos horários de utilização dos dormitórios; b) Dependendo do terreno utilizado para a implantação do projeto, a enfermaria deverá ser ampliada, incluindo ambientes de apoio, tais como, consultórios médicos e sala de atendimento imediato. c) Instalação de coberturas de policarbonato transparente na lateral, onde estão localizadas as saídas de emergência, e na fachada frontal para garantir o embarque e desembarque protegido contra intempéries. Recomenda-se que o presente projeto seja apresentado as lideranças de Luzerna – SC, com o intuito de viabilizar a sua implantação efetiva. Em busca de recursos financeiros o projeto deve ser submetido às instituições governamentais federais e estaduais. Associações não governamentais podem ser acionadas, à exemplo, o Circulo Trentino da Itália, visto que integrantes já estiveram em visita ao município de Luzerna e acenaram para a possibilidade de auxilio financeiro para iniciativas de utilidade pública como o presente caso. 77 A vaidade é fundamental em todas as idades e momentos da vida por isso o espaço oferece um salão de beleza. Uma sala de visitas dá privacidade para que o usuário receba familiares e amigos. A sala de convivência, mais ampla, é destinada à confraternização dos idosos, que neste espaço, poderão assistir ao seu programa favorito, cantar com o karaokê, as mulheres poderão realizar trabalhos manuais como tricô e crochê. Para os apaixonados por cinema ou leitura, existem ambientes específicos, sendo que a biblioteca é equipada com computadores. Como a religiosidade é uma característica da população de Luzerna – SC, foi concebida uma capela ecumênica, na face principal, anexa à sala de visitas. As refeições, pensão completa para 30 usuários, mais funcionários do estabelecimento, serão preparadas em uma cozinha industrial que atende todas as normas da agência nacional de vigilância sanitária. O fogão industrial está disposto no centro da cozinha (ilha), a bancada para preparação de alimentos fica sob a janela, a dispensa é separa em três compartimentos, sendo o primeiro para o recebimento de alimentos, dotado de pia de higienização, os dois seguintes parao armazenamento de alimentos refrigerado e os secos. O refeitório amplo tem capacidade para 32 pessoas sentadas e possui vista para um jardim interno e cuba para o asseio das mãos. A cozinha é conectada ao refeitório por porta exclusiva para servir os alimentos. Foi projetada janela sanfonada permitindo o recolhimento das louças e talheres, dando acesso à bancada da cozinha com pia destinada à lavagem da louça suja. Os serviços de manutenção seguem as exigências da agência nacional de vigilância sanitária. A lavanderia possui fluxo de coleta de roupas usadas com acesso vindo dos dormitórios e saída para o varal. Outra porta é utilizada para o acesso a rouparia onde são armazenadas as roupas limpas, desta forma não existe cruzamento de fluxos. Por meio de paredes envidraçadas os ambientes se integram ao exterior de maneira segura e proporcionam uma sensação de conforto e tranqüilidade. Os acessos externos usuais são a entrada principal frontal, a saída secundária para a área ginástica, acesso exclusivo de funcionários e saída na região de dormitórios pela lateral direita. Além disso, há duas portas, na lateral esquerda, que dão acesso direto ao estacionamento de veículos de emergência que agilizam a retirada de pessoas em caso de atendimento médico de urgência. Há 2 (dois) banheiros para o uso exclusivo dos funcionários, 6 (seis) banheiros que atendem aos dormitórios, o projeto contempla ainda 6 (seis) lavabos, 1 (um) para recepção, 5 (cinco) auxiliares (2 femininos e 2 masculinos) posicionados para atender aos usuários nas horas de lazer e um junto ao refeitório, acessado pelo corredor. Exceto os banheiros dos funcionários, todos os demais são adaptados aos portadores de necessidades especiais e permitem o acesso de cadeirantes. 76 6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A área de 21.592,67 m², recomendada para a implantação do empreendimento consiste de um terreno plano, o que permite a construção em um único pavimento evitando problemas de acesso e dificuldade de locomoção. Localiza-se em terreno confrontante com o hospital São Roque de Luzerna – SC, o que propiciaria rápido atendimento ao idoso, em caso de problemas de saúde. O terreno fica nas imediações de ampla área de esporte e lazer, representada pelo antigo seminário da Ordem Franciscano, hoje pertencente ao município, o que permitiria atividades ao ar livre, como caminhadas, em local amplo e seguro. O projeto arquitetônico proposto, a ser implantado em alvenaria com área de 1063,00m², contempla a legislação da saúde e do idoso. No projeto buscou-se atender às sugestões do publico usuário, que em resposta ao questionário aplicado, mostrou preferência de espaços para dança, jardinagem e leitura, seguida de ginástica, caminhada e canto. Os profissionais que lidam com idosos ofereceram contribuições que foram atendidas referentes a acessibilidade (barras de apoio), espaço amplo para o lazer e convivência, propiciando a realização de atividades de entretenimento, importantes para garantir o bem estar físico e psicológico dos idosos usuários. A Casa de Curta Permanência para idosos “Nostra Casa” possui ambientes internos amplos, arejados, adaptados ao usuário e integrados a área de entorno com área verde, visando proporcionar momentos agradáveis. O hall é um ambiente integrador que distribui o público usuário entre interessados, eventuais clientes e a administração do estabelecimento. Para gerir a casa de permanência são necessários profissionais capacitados para que possam exercer sua atividade de forma eficaz foram projetadas áreas de uso exclusivas. Os funcionários administrativos utilizam da sala de administração e sala de reuniões. Os funcionários de apoio, que atuam com vestimenta adequada(uniforme) usam um acesso lateral mais próximo aos vestiários. Foram previstas 5 vagas de estacionamento de funcionários, 8 vagas para clientes e visitantes, e até 6 espaços reservados para veículos de emergência dentre outros. No terreno ainda há espaço para estacionamento não demarcado. A enfermaria destinada a cuidados diários e de urgência, a sala de fisioterapia e dança que juntamente com a ATI (Academia da Terceira Idade) possibilita que atividades físicas adequadas à idade são integradas permitindo que as atividades sejam realizadas com a orientação de um profissional responsável. 75 Detalhes da pintura: e) Rosa: Tinta Suvinil D104 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. f) Girassol: Tinta Suvinil B137 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. g) Orquídea: Tinta Suvinil Z029 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. h) Gérbera: Tinta Suvinil D111 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. Figura 20:Detalhe na pintura dos quartos femininos Fonte: o autor. 5.5 PROJETO COMPLETO Perspectiva Prancha 01/04 – Planta Baixa Layout e Detalhes Construtivos – Escala: 1:75 Prancha 02/04 – Planta Baixa – Escala: 1:75 Prancha 03/04 – Planta de Situação, Planta de Cobertura, Planta de Locação, Corte A-A e Corte B-B – Escala: 1:75 Prancha 04/04 – Fachadas (frontal, fundos, lateral esquerda e lateral direita). a) b) c) d) 74 5.4.20 Dormitórios Os dormitórios são compostos por dois quartos um com 17,77 m² (superior) e outro com 12,05 m² (standart), ambos possuirão duas camas de solteiro e dentro de cada dormitório existirá apenas um banheiro com 5,88m². Os ambientes serão adaptados com barras para facilitar a utilização. Entre as camas existirão barras de apoio. Para haver uma distinção entre os quartos trabalharemos com os temas flores para os dormitórios femininos e árvores para os masculinos. Para a diferenciação os quartos serão pintados em cores diferenciadas e receberão quadros ou pinturas na parede representativas ao tema. As paredes receberão pintura acrílica branco neve e a parede sobre a cabeceira da cama receberá uma faixa e um quadro similares a Figuras 19 e 20. Detalhes da pintura: a) Bambu: Tinta Suvinil P145 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. b) Araucária: Tinta Suvinil E061 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. c) Palmeira: Tinta Suvinil Verde orquídea (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. d) Figueira: Tinta Suvinil D064 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. Figura 19: Detalhe na pintura dos quartos masculinos Fonte: o autor. a) b) c) d) 73 Figura 17: Aparelhos para Ginástica ( a) alonga membros superiores aumentando a mobilidade articular; b) melhora a flexibilidade dos membros inferiores, superiores e função cardiorrespiratória; c) fortalece os grupos musculares dos membros inferiores, superiores e aumenta a capacidade cardiorrespiratória;d) fortalece alonga e aumenta a flexibilidade dos membros inferiores, superiores e abdominal; e) aumenta a mobilidade dos membros inferiores e desenvolve a coordenação motora; Fonte: Personality Sports, 2010. Figura 18: Aparelhos para Ginástica - (a) aumenta a capacidade cardiorrespiratória e trabalha os membros inferiores; b) aumenta a flexibilidade das articulações dos ombros e dos cotovelos; c) fortalece o abdômen; d) melhora a flexibilidade e agilidade dos membros inferiores, quadril e região lombar. Fonte: Personality Sports, 2010. a) b) c) d) e) a) b) c) d) 72 Serão instalados armários com divisórias individuais para o controle de medicamentos de cada usuário. Todos os acabamentos devem seguir as especificações do item 5.1.4, para que as profissionais de enfermagem tenham o controle dos usuários a enfermaria com 14,47m² será executada em meia parede na sua maior projeção e será completada com vidro temperado 8mm. Ambientes de associados: Vestiário, Fisioterapia. 5.4.18 Sala de fisioterapia e Sala de dança As atividades físicas deverão ser acompanhadas por profissionaisresponsáveis por este motivo integrou-se a sala de fisioterapia e de dança. No salão é possível a realização de atividades como pilates, aeróbica, dança de salão dentre outras. O ambiente possuirá uma parede revestida de espelho que poderá ser utilizada para as ativadas e a 0,92 m de altura nesta parede será posicionada uma barra de apoio. As demais paredes receberão pintura acrílica na cor salmão (Suvinil Quartzo Rosa ou semelhante). Os demais revestimentos deverão seguir as especificações do item 5.1.4. Área: 47,66 m². Ambientes de associados: Vestiário, Enfermaria. 5.4.19 Academia ao ar livre Este ambiente é externo e destinado a uma ATI (Academia da Terceira Idade) onde serão instalados um conjunto de equipamentos desenvolvidos com base em modelo chinês, com funções projetadas especialmente para uso de idosos. Apesar da facilidade da prática dos exercícios nestes aparelhos, os usuários serão acompanhados por profissionais que podem observar as atividades realizadas pelas aberturas inseridas na sala de fisioterapia. Os equipamentos serão inseridos sobre piso grama para tornar o ambiente agradável e reduzir a manutenção do jardinamento. Os equipamentos demonstrados nas Figuras 17 e 18 abaixo serão instalados conforme especificações apresentadas no Anexo B. 71 5.4.15 Sala de cinema A sala de cinema será utilizada como forma de distração e orientação onde poderão ser exibidos, filmes e documentários. O projetor será instalado no teto e uma tela. Com 23,54 m² a sala acomoda com conforto 12 pessoas. Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto, a pintura será realizada em branco gelo. Ambientes de associados: Sala de Visitas, Banheiros, Biblioteca, Convivência. 5.4.16 Biblioteca e sala de informática Este ambiente será bem ventilado e iluminado para garantir o conforto durante sua utilização. Possuirá computadores para consultas e uma pequena biblioteca, o espaço possui um agradável sofá para que os usuários possam ter momentos agradáveis de leitura. O ambiente receberá pintura acrílica amarelo claro (Suvinil B137 ou semelhante). para garantira a concentração, vivacidade e luminosidade. Área de 25,12 m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Ambientes de associados: Sala de Visitas, Banheiros, Biblioteca, Convivência 5.4.17 Enfermaria O ambiente destinado ao uso das enfermeiras possuirá uma bancada com computador para que sejam armazenados os históricos dos usuários que deverão receber um controle de saúde com aferição da pressão arterial todos os dias. Esta aferição será realizada no ambiente que possui uma poltrona, uma maca também está presente visando algum socorro imediato. 70 5.4.12 Lavanderia A lavanderia será acessada apenas por pessoas autorizadas com área de 9,76 m² deve ser equipada de modo a atender a demanda da edificação. O acesso da roupa suja será o mesmo do acesso para o varal. Os acabamentos da lavanderia serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Ambientes associados: Vestiário, Rouparia. 5.4.13 Rouparia A rouparia será acessada apenas por pessoas autorizadas e deverá atender aos ambientes usando a saída localizada próximo ao acesso secundário evitando o contato da roupa limpa com a roupa suja. A rouparia possuirá armários com prateleiras com área igual a 11,92 m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Ambientes associados: Vestiário, Lavanderia. 5.4.14 Salão de Beleza Para garantir que os usuários mantenham a vaidade e higiene o que é fundamental para a qualidade de vida. Será instalado um salão de beleza com uma área de 13,20m². Possui espaço para os cuidados com os cabelos e com as unhas. O espaço receberá uma pintura acrílica na cor azul (Suvinil Z037 ou semelhante). E um espelho na parede enfrente a bancada. Os demais acabamentos seguirão as especificações do item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Neste ambiente será realizado um trabalho com gesso acartonado no forro. Ambientes de associados: Convivência, Cinema, Biblioteca, Sala de Visitas, Banheiros. 69 Fotografia 25: Bancada com pia em inox para a cozinha em “L” Fonte: Multinox, 2010 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. A cozinha possui uma abertura ao exterior destinada a facilitar o acesso e permitindo que os funcionários da cozinha possam utilizar os banheiros localizados nos vestiários com mais facilidade. Ambientes associados: Recebimento de Alimentos, Armazenamento de Alimentos Refrigerado e Secos, Lavanderia, Vestiário. 5.4.11 Recebimento e armazenamento de alimentos Composto por três ambientes o primeiro e fundamental é a recepção e higienização dos ambientes. Possui uma saída direta ao exterior, uma bancada de apoio que deve ser de inox ou outro material que não possua absorção maior que 4%, e uma cuba para a higienização dos alimentos. Após este procedimento os alimentos devem ser destinado as salas de armazenamento seco e refrigerados de acordo com a situação. Na sala de armazenamento seco os alimentos devem estar dispostos em prateleiras afastadas da parede e com fechamento de tela. O recebimento com 6,54 m², o armazenamento refrigerado 6,50m² e o armazenamento seco 7,50m² totalizando 20,54m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Ambientes associados: Recebimento de Alimentos, Armazenamento de Alimentos Refrigerado e Secos, Cozinha, Refeitório. 68 O refeitório possui um lavabo que tem acesso pelo corredor para garantir as exigências da vigilância sanitária, por este motivo foi necessária a implantação de uma cuba para a higienização das mãos antes das refeições, na parede enfrente a cuba será instalado um espelho; Ambientes associados: Cozinha, Recreação. 5.4.10 Cozinha A cozinha será acessada apenas por pessoas autorizadas com área de 39,60m² poderá atender inclusive um maior número de refeições diárias para o caso de alguma ampliação. Foi projetado seguindo todas as especificações pertinentes e será equipada como uma cozinha industrial. Todos os equipamentos instalados devem ser produzidos em material que não possua absorção maior que 4%, por este motivo indica-se a instalação de equipamentos produzidos em inox conforme Fotografia 23. Fotografia 24: Bancada com pia em inox para a cozinha Fonte: Multinox, 2010 Para a cozinha projetada uma opção é a utilização de uma bancada em L que aproveitará melhor os espaços, demonstrada na Fotografia 24. 67 5.4.7 Capela A capela ecumênica será utilizada para cultos e orações e receberá pintura em tinta acrílica cor areia. Com área de 20,90m² terá capacidade para 18 pessoas sentadas. Ambientes associados: Sala de Visitas, Banheiros. 5.4.8 Sala de Convivência A sala de convivência poderá ser utilizada para assistir televisão, bem como a realização de trabalhos manuais, dentre outras atividades. Possui lareira para garantir o conforto térmico dos usuários no inverno. Possui 47,46 m² e vista para o jardim interno. Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. As paredes serão pintadas com tinta epóxi na cor areia com exceção da lareira que será revestida com pedra São Tomé. Ambientes associados: Sala de Visitas,Banheiros, Biblioteca, Cinema. 5.4.9 Refeitório O refeitório poderá ser utilizado em horas vagas para jogos de mesa. O ambiente também poderá ser usado para apresentações e atividades onde todos os usuários sejam reunidos. Possui lugares para 32 pessoas sentadas confortavelmente sendo possível a ampliação. Com área de 56,46 m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. As paredes serão pintadas com tinta epóxi na cor areia com exceção da parede que faz divisa com o lavabo que receberá textura na cor vinho(Suvinil R109 ou semelhante). A parede sobre a cuba receberá um espelho. 66 Ambos possuirão 3,60 m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Nas cerâmicas de parede será inserida uma faixa azul a uma altura de 1,20m do piso acabado dos banheiros masculinos, para os femininos a faixa será vermelha e os dois unisex (hall e refeitório) uma faixa palha. Ambientes associados: Banheiros localizados nos dormitórios. 5.4.5 Hall de entrada O hall é destinado ao recebimento dos usuários e visitantes e possuirá área de espera. Hall terá 18,63m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto, a pintura, no entanto será com tinta acrílica na cor areia e a parede aos fundos do sofá receberá uma textura na cor vinho (Suvinil R109 ou semelhante). Ambientes associados: Sala de Visitas, Administração, Sala de Reuniões. 5.4.6 Sala de visitas A sala de visitas é necessária, pois garante a privacidade dos usuários que poderão recepcionar amigos e familiares com todo o conforto. Este ambiente também poderá ser utilizado por funcionários em horas vagas como ambiente de relaxamento. A sala de visitas possuirá um sofá com mesa de centro e terá área de 12,60m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. As paredes serão pintadas com tinta acrílica verde claro (Suvinil Chá Verde ou semelhante). Ambientes associados: Recreação, Administração, Sala de Reuniões 65 5.4.2 Sala de reuniões A sala de reuniões será destinada a administração e poderá ser utilizada como sala de espera ou para o recebimento de familiares e amigos em situações esporádicas. O ambiente será bem iluminado e arejado. Na parede oposta à porta de acesso, deverá ser aplicada uma textura em tom amarelo palha (Suvinil C167 ou semelhante), e nas demais paredes tinta branco neve. A sala de reuniões possuirá 15,70m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Ambientes associados: Recepção e Administração. 5.4.3 Administração A sala de administração será destinada aos responsáveis por todo o controle administrativo da instituição. O ambiente será bem iluminado e arejado com pintura em cor bege (Suvinil areia ou semelhante). A sala de administração possuirá 11,20 m². Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Ambientes associados: Recepção e Sala de Reuniões. 5.4.4 Lavabos A edificação possui seis lavabos ambos adaptados aos cadeirantes. Um lavabo localizado no hall será destinado principalmente aos responsáveis pela administração e á visitantes. Os 5 (cinco) auxiliares (2 femininos e 2 masculinos) posicionados para atender aos usuários nas horas de lazer e um junto ao refeitório, acessado pelo corredor. Ambos possuem barras de apoio e acessórios adaptados. 64 Barras de apoio instaladas nos quartos, nas proximidades das camas conforme indica manual de instalação disposto no Anexo D; Campainha Instalada sobre a cama para que em caso de emergência os responsáveis possam ser avisados. Banheiros adaptados com pias em alturas adequadas aos cadeirantes, barras de apoio o nos banheiros com chuveiro, cadeira para banho retrátil. As portas dos banheiros serão elevadas do piso para facilitar o socorro. 5.4 DIMENSIONAMENTO E PARÂMETROS DOS AMBIENTES INTERNOS Em seguida serão abordados os aspectos espaciais estritamente relacionados com as diversas atribuições e atividades relacionadas à, serão apresentadas também as quantidades de cada ambiente, suas dimensões mínimas, as instalações necessárias dentre outros detalhes. 5.4.1 Vestiário e banheiros de funcionários Estes ambientes são destinados exclusivamente aos funcionários. Possui dois ambientes sendo banheiros e vestiários um feminino e outro masculino, ambos com chuveiro para a higienização. O vestiário possuirá armários individuais à cada funcionário e uma parede divisória de gesso acartonado visando a privacidade durante a utilização do espaço. O vestiário possuirá 7,00 m² e os banheiros 4,13 m² cada. Totalizando 11,13m². Instalações de água fria e água quente via aquecimento solar. Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. Ambientes associados: sala de visitas, refeitório. 63 5.3.7 Fachadas A edificação possuirá platibanda que será pintada um tom acima das paredes. Todas as faces receberão acabamento com frisos. Ao longo da face dos fundos, na extensão de 30,30 m, foi previsto um canteiro com 0,40m profundidade por 0,40 m de altura, revestido com pedra São Tomé. O canteiro receberá flores da estação. As paredes de todas as fachadas receberão pintura acrílica areia. Os detalhes das fachadas são visualizados na planta baixa e nos desenhos de perspectiva apresentados no Capitulo 5.5. A fachada frontal é composta por três paredes envidraçadas (vidros verdes em toda a edificação) localizadas no acesso principal e uma parede próxima a lateral esquerda onde será instalado um pergolado de madeira com cobertura de hera ou vegetação similar, neste espaço haverão bancos para a apreciação do jardinamento. As fachadas lateral esquerda e direita possuirão diferenciais de níveis da estrutura e aberturas em alumínio e vidros verdes. 5.3.8 Recursos de acessibilidade para o idoso Para garantir que todos os clientes possam utilizar todos os ambientes de forma segura serão instalados todos os equipamentos necessários para a acessibilidade. Pisos antiderrapantes em todos os ambientes; Padronização do piso para evitar confusão visual; Corredores com 2,00m de largura (permite inclusive a utilização de macas); Corrimão tubular instalado nos corredores afastadas 5 cm da parede com diâmetro de 3 a 4,5 cm produzido em aço inox AISI 304 conforme Fotografia 23. Fotografia 23: Corrimão tubular à ser instalado nos corredores Fonte: Multinox, 2010 62 5.3.6 Cobertura da edificação A cobertura será de fibrocimento 6mm de espessura com platibanda. Em alguns pontos destacados na planta baixa e de cobertura serão instalados domos para garantir iluminação e ventilação dos ambientes. Os domos são instalados na área de corredores e deságuam sobre a cobertura. O Desenho 2 e Fotografia 23 abaixo demonstram o modelo do Domos indicado para a edificação, que deverá permitir a aeração e receber cobertura de acrílico. Desenho 2: Detalhe Domos com Aeração Fonte: Metálica, 2010. Fotografia 22: Domos – modelo de cobertura Fonte: Dicas da Arquiteta, 2010. 61 5.3.3 Forros Os forros serão de reboco com massa acrílica e pintura acrílica branca, permitindo sua lavagem e desinfecção. Nos locais onde será rebaixado com gesso também receberão pintura acrílica branca. O pé direitode toda edificação será 3,00m com exceção dos locais rebaixados que terão pé direito 2,80m. 5.3.4 Esquadrias As aberturas internas serão executadas em madeira chapeada com guarnições em madeira maciça e pintura com tinta esmalte branca. As esquadrias serão em alumínio e vidro com pintura eletrostática branca. As portas de banheiros e sanitários serão executadas conforme Desenho 1 já mencionada neste trabalho no item 2.3.3.1. Todas as portas utilizadas pelos usuários possuem abertura mínima de 1,10 m de vão livre x 2,10 m. A meia parede da enfermaria, bem como as paredes de vidro da edificação será executada em vidro temperado 8 mm. Serão instaladas telas de proteção contra vetores em janelas conforme necessidade das atividades nos ambientes. 5.3.5 Circulação interna Estão garantidas as áreas e dimensões mínimas dos ambientes, inclusive as distâncias e afastamentos na locação e instalação de equipamentos imobiliários. Serão garantidas as condições de circulação e manobra de cadeiras de rodas e andadores onde forem necessário o seu uso. Todos os corredores comportam o uso e manobra de macas para casos de emergência e possuem barras de apoio nas duas laterais para facilitar a locomoção. 60 5.3.1 Paredes e Divisórias Os sanitários terão suas paredes revestidas de cerâmica 20x30cm na cor bege. O rejuntamento será feito com material com taxa de absorção de água da própria cerâmica. A cozinha, lavanderia, refeitório e recebimento de alimentos receberão pintura epóxi branca. Os demais ambientes receberão pintura acrílica na cor indicada para cada ambiente, as cores serão aplicada de acordo com as funções de cada ambiente para que possam proporcionar sensações diferenciadas, adequadas a cada atividade desenvolvida. 5.3.2 Pisos Os pisos deverão ser padronizados, revestidos em porcelanato ou cerâmica antiderrapante obrigatoriamente, com PEI 4 na cor bege e dimensões de 50x50cm. O rejuntamento das mesmas não poderá possuir taxa de absorção inferior ao da própria semana. Os rodapés deverão ser de cerâmica ou granito e devem ser colocados de maneira à evitar o acumulo de pó. As calçadas do exterior serão pavimentadas com paver em dois tons de marrom dispostos conforme Fotografia 21. Fotografia 21: Pavimentação em paver Fonte: Angelo construtora 59 5.2.5.1 Fluxo de louça e talheres saídos do refeitório Após cada refeição as louças serão removidas por uma janela composta de balcão entre a cozinha e o refeitório visto que as mesmas não podem retornar pelo fluxo de alimentos. 5.2.5.2 Fluxo de roupas usadas O processamento de roupas receberá as roupas sujas das unidades de descanso, banheiros, refeitório, enfermaria, após estarem devidamente acondicionadas em carros específicos para a coleta acoplados com sacos de lixo. O acesso ao recebimento das roupas se da por uma via coberta externa ao edifício. 5.2.5.3 Fluxo de distribuição de roupas limpas Após passar pela lavanderia, as roupas limpas serão armazenadas para a posterior distribuição na rouparia. Da rouparia as roupas sairão por um acesso do corredor próximo a saída secundária e irão ao seu destino de onde saíram anteriormente para a higienização. 5.3 MATERIAIS, ACABAMENTO E EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA Os materiais empregados para o revestimento de paredes, pisos e divisórias de todos os ambientes estão indicados na planta baixa e deverão ser do tipo laváveis e resistentes aos materiais empregados em sua limpeza. 58 5.2.1 Fluxo de Usuários e Visitantes Os usuários e os visitantes iniciarão o acesso através da recepção e terão sua circulação permitida em todas as áreas de lazer e descanso com exceção das áreas destinadas exclusivamente ao uso dos profissionais. 5.2.2 Fluxo de Acesso de Funcionários Os funcionários acessarão a casa de curta permanência pelo acesso lateral exclusivo e dirigir-se-ão ao vestiário onde devem depositar seus pertences e vestir-se adequadamente à sua função. Do vestiário cada funcionário se destinará ao local de trabalho. 5.2.3 Fluxo de Recebimento de alimentos A chegada de alimentos dar-se-á pela lateral direita próximo ao acesso de funcionários e destina-se exclusivamente a esta destinação. A princípio o alimento passa por uma desinfecção para em seguida ser armazenado de acordo com a necessidade. 5.2.4 Fluxo de Distribuição de alimentos Após preparo, as refeições dos pacientes serão acomodadas em carros apropriados e conduzidas até o refeitório anexo à cozinha. 5.2.5 Fluxo de Higienização O fluxos de higiene seguem exigências da ANVISA, para evitar problemas de saúde pública. 57 Banheiro Parede de vidro Parede de vidro Acesso de funcionários Parede de vidro Piso tátil - acesso ao exterior Roupa Utilizada Usuários e Visitantes Roupa Limpa Loça Utilizada Recebimento de alimentos Acesso de funcionários Refeição Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro Vestiário Sala de Reuniões Administração Banheiro Hall e Recepção Sala de Visitas Capela ConvivênciaRefeitório Lavabo Cozinha Lavanderia Rouparia Alimentos Secos Rec.de Alimentos Alimentos Ref. Enfermaria Dança e Fisioterapia Biblioteca Informática Cinema Salão de beleza Acadêmia ao ar livre Dormitório Dormitório Dormitório Dormitório Dormitório Dormitório Vestiário 56 5 PROJETO DA CASA DE CURTA PERMANÊNCIA “NOSTRA CASA” EM LUZERNA – SC O presente Memorial Descritivo refere-se ao Projeto Arquitetônico de uma instituição de curta permanência de idosos à ser implantada na Rua Frei João aos fundos do Hospital São Roque Sociedade Beneficente no Bairro Centro em Luzerna – SC. Com área a ser construída de 1063,00m² e será inserida em uma área de 21.592,67m². A edificação fará divisa à sua direita com o Centro de Eventos São João Batista (antigo seminário do município) poderá fazer uso do espaço para algumas atividades como, por exemplo, o bosque para caminhadas, a piscina para atividades aeróbicas dentre outros. O projeto arquitetônico buscou atender as normas da legislação vigente para instituições de permanência de idosos, e possui todos os itens necessários para que os usuários possam se locomover com facilidade. Barras de apoio foram instaladas, nos quartos, corredores e os banheiros são todos adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. 5.1 ACESSOS DOS FUNCIONÁRIOS E CLIENTES Estão previstos dois acessos principais, sendo um para funcionários e outro para os usuários. Ainda possui duas saídas de emergência e uma saída secundária que destina-se ao acesso dos usuários à ATI (academia da terceira idade). 5.2 FLUXOS DE PESSOAS A MATERIAIS Os principais fluxos e acessos de pessoas e pacientes estão demonstrados abaixo e descritos logo a seguir. 55 Fotografia 20: Terreno proposto para implantação do projeto, Luzerna – SC e detalhes Fonte: o autor O local apresenta toda infraestrutura necessária, como energia elétrica, água encanada, rede de esgoto e segundo as leis do zoneamento do município permite este tipo de edificação. O ambiente é favorável, pois possui uma ligação com o Centro de eventos São João Batista (antigo seminário do município), o que possibilitaria a utilização do espaço amplo que possui piscina olímpica, quadras esportivas, bosque além de uma ampla área verde para caminhadas. As documentações referente ao terreno proposto encontram-se no Anexo A. A pesquisa realizada no presente Trabalho de Conclusão de Curso, aplicada ao objetivo proposto, resultou no projeto arquitetônico de uma edificação diferenciada, destinada ao acolhimento de idosos, com viabilidade de implantação no município de Luzerna. Vista da área total do TerrenoFundos do Terreno Vista do acesso principal Portal da Cidade Centro de Eventos 54 Gráfico 4: Pesquisa Pergunta 4 - Se iria a uma instituição em qual período? Fonte: o autor Foi possível notar nos gráficos acima a preferência da população em relação a casas de curta permanência. E as atividades mais mencionadas foram implantadas no projeto. 4.3 ESCOLHA DO TERRENO E ANÁLISE DO ENTORNO A escolha do terreno foi uma das principais preocupações, visando evitar centros comerciais, bem como locais movimentados que dificultassem o deslocamento dos pacientes. Um terreno, com acesso via Rua Frei João, localizado aos fundos do Hospital São Roque Sociedade Beneficente no Bairro Centro em Luzerna – SC pôde ser considerado adequado para a obra em questão por possibilitar a construção de toda clínica em andar térreo, sem desníveis, conforme mostra a Fotografia 20. 43% 53% 0% 9% 6% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Matutino Vespertino Noturno Finais de semana Integral Se iria a uma instituição, em qual período? 53 Gráfico 2:Pesquisa Pergunta 2 - Atividades Preferidas? Fonte: o autor Gráfico 3: Pesquisa Pergunta 3 - Iria à instituições para idosos? Fonte: o autor 62% 34% 42% 49% 19% 4% 26% 15% 36% 40% 21% 58% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Quais são suas atividades preferidas? 81% 4% 15% Iria à instituições para idosos? Curta Longa Nenhuma 52 4.2 ELABORAÇÃO DO PLANO DE NECESSIDADES Em entrevista com a Drª. Daniela Vianna Dallanora foi possível confirmar a importância destas instituições que segundo ela auxiliaria como forma de prevenção às doenças como Mal de Alzheimer que é estabilizada e evitada por meio de distração e atividades que desenvolvam o cérebro. Segundo ela a companhia é fundamental para pessoas de idade. E instituições de longa permanência não são adequadas a nossa região que possui algumas casas deste modelo e ainda não trabalham com a demanda total segundo a doutora muitos pacientes e filhos de pacientes são adeptos a idéia de casas de curta permanência. Ainda segundo a doutora é necessário que os espaços sejam amplos, agradáveis e que a casa possua ambientes que permitam a realização de atividades físicas e a distração por parte dos usuários. Para a definição das atividades a serem implantadas no projeto foi realizada uma pesquisa (Apêndice A) entre os idosos do município onde 53 idosos responderam aos questionamentos demonstrados nos Gráficos de 1 a 4: Gráfico 1: Pesquisa Pergunta 1 - Com quem você mora? Fonte: o autor 7% 6% 53% 34% Com quem você mora? Filhos Empregado Companheiro Sozinhos 51 Fotografia 18: Roupeiros - recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor Os banheiros são amplos e possuem aberturas adequadas, no entanto o box não segue as orientações e provoca um degrau que em caso de banhos com cadeiras é inadequado (Fotografia 19). Ainda as barras foram instaladas no box do chuveiro mas deveriam ter sido instalas também no vaso sanitário. Para solucionar este problema poderão ser utilizados apoios de encaixe nos vasos sanitários. Fotografia 19: Banheiros do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor Numeração Numeração 50 Fotografia 16: instalação Preventiva de Incêndio do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor A casa ainda possui, secretaria, sala de reuniões e capela destinada a cultos ecumênicos e orações aos que almejarem. No terreno ainda será melhorada a infraestrutura e o acesso ao bosque onde há um pomar e um pequeno riacho. Todos os dormitórios são coletivos e equipados com armários modulados, camas de solteiro, bidês, e televisor. Para facilitar o uso das camas, armários, e utensílios de banheiro para toalhas são numerados para evitar trocas e facilitar o uso para os moradores (Fotografias 17 e 18). Fotografia 17: Dormitório do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor Numeração Hidrante Extintor Central de detecção de incêndio 49 Fotografia 14: Sala de estar do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor A enfermaria é localizada próximo ao quarto e possui duas suítes e três salas, sendo uma destinada ao armazenamento de remédios (Fotografia 15) outra com macas podendo ser utilizada para os primeiros socorros. Uma das suítes é destinada para as enfermeiras e a outra para a necessidade de manter algum idoso isolado dos demais. A terceira sala que separa a enfermaria das suítes ainda não possui destinação, mas poderá ser utilizada para atividades fisioterapeuticas por exemplo. Fotografia 15: Farmácia/Enfermaria do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor Todos os corredores possuem barras de apoio, extintores dentre outras exigências do corpo de bombeiros como hidrantes, luz de emergência, alarme de incêndio com central de detecção conforme observado na Fotografia 16. Sala Intima Salas de estar 48 Fotografia 12: Cozinha Industrial do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor Da cozinha é possível visualizar o refeitório por um vidro o que permite o controle dos idosos que estiverem almoçando para evitar possíveis dificuldades. O refeitório (Fotografia 13) possui saída para o jardim é amplo e bem iluminado podendo ser utilizado para jogos em momentos de lazer. Fotografia 13: Refeitório do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor A casa possui três salas de estar, duas integradas uma voltada para a televisão e outra para a lareira que provavelmente será muito agradável no inverno. A terceira é uma sala intima destinada a leitura e a recepção de familiares e amigos (Fotografias 14). 47 Fotografia 10: Alimentos Refrigerados do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor Ao lado da sala de armazenagem encontra-se a despensa que tem ligação direta com a cozinha, na despensa os armários seguem as exigência e são vedados com telas nas portas (Fotografia 11); a janela é protegida com persiana para evitar que o sol incidindo diretamente possa comprometer algum alimento Fotografia 11: Alimentos Secos do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor A cozinha industrial (Fotografia 12) também segue as especificações da vigilância sanitária. O piso da cozinha é padrão como o dos outros ambientes (antiderrapantes), o que observou-se de inadequado são alguns desníveis em locais desnecessários que dificultam a locomoção. 46 Fotografia 8: Lavanderia do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor A instituição possui um convênio com o Instituto Federal de Santa Catarina (antiga Escola Agricola) para a manutenção da horta e possui sistema de reuso da água da chuva para irrigação e limpeza de calçadas (Fotografia 9) . Fotografia 9: Varal/ Horta do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor Atendendo as normas da vigilância sanitária os alimentos que chegam da horta não podem ter acesso direto à cozinha, devendo serem lavados e desinfetados separadamente na sala de armazenagem e preparo dos alimentos apresentada na Fotografia 10. Varal Captação da água da chuva para a horta e jardim 45 Fotografia 6: Vestiário para funcionários do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor A rouparia (Fotografia 7) dispõe de uma sala ampla que é utilizada também para o armazenamento de equipamentos como, por exemplo, cadeiras de rodas, televisores que foram doados e não serão utilizados a principio. Fotografia 7: Depósito e rouparia do recanto do idoso de Concórdia - SC Fonte: o autor A lavanderia (Fotografia 8) é equipada para a desinfecção de roupas, e possui acesso direto ao exterior onde encontram-se os varais. 44 A varanda com vista para o jardim é um local agradável inclusive para recepçãode parentes e amigos (Fotografia 5). Fotografia 5:Varanda da casa de repouso de Biguaçú - SC Fonte: Recanto do Arvoredo,2010 Nesta instituição são atendidos pacientes com todos os tipos de enfermidades, salientando que o atendimento é 24 horas e dispõe de uma equipe completa de profissionais com um ambiente agradável e adequado conseguindo desempenhar a prima facie um bom trabalho. 4.1.2 Recanto do idoso - Concordia – SC O recanto do idoso é uma instituição filantrópica com o intuito de atendimento prioritário ao ancião carente, localizada na linha Fragosos no município de Concórdia- SC . Diante do apoio do Município de Concórdia, conseguiu-se a doação de uma área de 30.000,00m². Dentro desta área, há uma edificação de 1.383,00m² com disponibilidade para 36 idosos, ressaltando a existência de um projeto de ampliação ainda não concretizado. A casa recebeu seus primeiros moradores em setembro de 2010. A visita foi realizada semanas antes da vinda dos primeiros moradores facilitando o livre ingresso em todos os ambientes que se demonstraram amplos e arejados. A entrada de funcionários é secundária e ao lado do vestiário que possui armários individuais e banheiros próprios (Fotografia 6). 43 Destarte que, a dispensa tem ligação direta com a cozinha e possui armários fechados com telas, ao passo que, todos os alimentos que estavam em prateleiras estavam longe da parede conforme exigências da vigilância sanitária. Os pisos são antiderrapante garantindo a segurança dos usuários. Fotografia 3: Refeitório da casa de repouso de Biguaçú - SC Fonte: Recanto do Arvoredo,2010 A lavanderia é equipada para esterilização e possui acesso direto ao exterior. Os banheiros possuem as portas elevadas do piso (conforme detalhe no referencial teórico) garantindo o socorro imediato de algum paciente. São equipados com barras de apoio e não possuem box permitindo o uso da cadeira de banho com facilidade . Os banhos são dados pelas enfermeiras à todos os ocupantes com o auxilio de uma cadeira de banho. Os corredores possuem piso de madeira como nas suítes e barras nas laterais para facilitar a locomoção conforme Fotografia 4. Fotografia 4: Corredores da casa de repouso de Biguaçú - SC Fonte: Recanto do Arvoredo,2010 42 Fotografia 1: Modelos de quartos na casa de repouso de Biguaçú - SC Fonte: Recanto do Arvoredo,2010. A casa possui ainda uma sala de estar ampla, bem iluminada e climatizada (Fotografia 2), que tem ligação direta com a enfermaria de onde as enfermeiras podem observar por uma janela de vidro os moradores, garantindo assim a segurança e o bem estar de todos. Fotografia 2: Sala de estar na casa de repouso de Biguaçú - SC Fonte: Recanto do Arvoredo,2010 A enfermaria possui armários onde, encontram-se separados em gavetas os medicamentos de cada usuário que são ministrados por técnicas de enfermagem. Ainda, na enfermaria é realizado um controle sob a forma de um diário onde são descritos todos os procedimentos adotados, bem como os remédios e as atividades ministradas e o controle de pressão arterial que é aferido três vezes ao dia. A sala de fisioterapia é utilizada por um profissional que desenvolve atividades individuais, possuindo uma cama para atividades com idosos acamados. A cozinha e o refeitório (Fotografia 3) possuem uma divisória de vidro permitindo aos funcionários observar as alimentações. 41 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO O presente projeto arquitetônico contempla as exigências da legislação vigente, descrita no Referencial Teórico. O cumprimento das exigências legais é fundamental, visto que as casas de permanências de idosos são fiscalizadas pelo Ministério Público. 4.1 CASAS DE LONGA PERMANÊNCIA As visitas realizadas em clinicas de longa permanência descritas abaixo demonstram critérios utilizados para a elaboração do projeto. 4.1.1 Casa de Repouso Recanto do Arvoredo – Biguaçu – SC A Casa de Repouso Recanto do Arvoredo localiza-se na cidade de Biguaçu Santa Catarina (SC) e possui um ambiente amplo e arejado destinado a atender idosos que necessitem de cuidados especiais. A visita foi realizada no dia 25 de setembro e objetivou conhecer as instalações que atendem as recomendações de legislações pertinentes. A casa possui uma área total de 5000,00 m² onde se disponibiliza um amplo jardim e um pátio adequado à caminhadas. As suítes são na maioria individuais, o mobiliário, bem como a decoração dos dormitórios (Fotografia 1) são de responsabilidade de cada ocupante sendo permitida inclusive a instalação de climatizadores como observou-se em alguns ambientes. Este procedimento garante o conforto ao cliente que já está habituado com seus pertences. 40 3.4 ESCOLHA DO TERRENO O terreno foi definido buscando atender todas as condições necessárias para garantir o conforto dos usuários. Para isto foram pesquisadas diversas áreas no município por meio de conversas com moradores, proprietários de terrenos, prefeitura e corretor imobiliário. Algumas áreas foram descartadas pelo desnível, outras pela localização de difícil acesso e ainda pela proximidade de industrias podendo gerar desconforto acústico. 39 3 MATERIAIS E METODOS Neste capitulo será apresentada a metodologia utilizada para a realização deste trabalho, sendo que ela foi dividida em quatro etapas que serão explanadas a seguir. 3.1 PESQUISA DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Para a elaboração do projeto foi necessário verificar todas as normas, legislações, resoluções e regulamentações pertinentes para que desta forma os parâmetros estabelecidos acordassem aos critérios adotados no estudo. Para a complementação da pesquisa foram utilizados trabalhos acadêmicos e artigos pertinentes às casas de curta permanência para idosos. 3.2 VISITAS RELACIONADAS INSTITUIÇÕES DE PERMANÊNCIA DE IDOSOS Visto o número reduzido de instituições de curta permanência no estado buscou-se por instituições de longa permanência para o reconhecimento do espaço bem como os sistemas adotados para a construção e manutenção da edificação. As instituições visitadas localizam-se nas cidades de Biguaçu – SC e Concórdia – SC e visam atender à idosos de toda a sua região. 3.3 ENTREVISTAS COM PROFISSIONAIS QUE ATUAM COM PESSOAS IDOSAS. Profissionais que atuam com idosos foram entrevistados, como a Drª. Daniela Vianna Dallanora, geriatra, sócia e proprietária da Clinica Dallanora localizada em Joaçaba – SC, o profissional de Educação Física Maurício Camaroto, buscou-se conversar com os responsáveis pelo UNITI – Universidade para a Terceira Idade na UNOESC- Joaçaba. Para a definição do tema entre casas de curta e longa permanência, bem como a definição dos espaços à serem projetados elaborou-se uma entrevista aplicada aos idosos do Grupo Esperança de Luzerna – SC. 38 Tabela 4: As cores e seus significados Amarelo: cor quente, estimulante, de vivacidade e luminosidade. Tem elevado índice de reflexão, e sugere proximidade. Se usado em excesso, pode-se tornar monótono e cansativo. Boa para ambientes onde se exija concentração, pois atua no SNC (sistema nervoso central). É utilizada terapeuticamente para evitar depressão e estados de angústia. Azul: está associado na cultura ocidental, à fé, confiança, integridade, delicadeza, pureza e paz. O azul escuro dá a sensação de frieza e formalismo. Laranja: cor estimulante e de vitalidade. Está relacionada com ação, entusiasmo e força. Possui grande visibilidade, chamando a atenção para pontos que devem ser destacados. Rosa: aquece, acalma e relaxa. Está ligada à fragilidade, feminilidade e delicadeza. Verde: quando em tom claro transmite sensação de paz e bem estar. É uma cor que sugere tranqüilidade, dando a impressão de frescor. Tons escuros desta cor tendem a deprimir.Vermelho: cor estimulante. Desperta entusiasmo, dinamismo, ação e violência. Gera sensação de calor e força, estimulando os instintos naturais e sugerindo proximidade. Se usada em excesso pode irritar, desenvolver sentimentos de intranqüilidade e despertar violência. Violeta: em excesso torna o ambiente desestimulante e agressivo, leva à melancolia e depressão. Sugere muita proximidade, contato com os sentimentos mais elevados e com a espiritualidade. Assim como o vermelho, o azul escuro e o verde escuro, não se recomenda o uso em grandes áreas. Fonte: Azevedo, et al. 2010 37 2.4.2 Conforto acústico Há uma série de princípios arquitetônicos gerais para controle acústico nos ambientes, de sons produzidos externamente. É necessário observar as demandas específicas dos diferentes ambientes quanto a sistemas de controle de suas condições de conforto acústico, seja pelas características dos grupos populacionais que os utilizam, seja pelo tipo de atividades ou ainda pelos equipamentos neles localizados (RDC 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária,2002, p.93 e 94). 2.4.3 Conforto luminoso a partir de fonte natural Os ambientes devem ser avaliados de maneira independente para que seja possível garantir o conforto dos usuários. Alguns ambientes necessitam de incidência de luz de fonte natural direta no ambiente, no entanto, outros ambientes onde os pacientes são manipulados, em especial os consultórios, quartos e enfermarias e salas de observação necessitam de iluminação artificial especial incidente diretamente sobre o campo de trabalho (RDC 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2002, p.95 e 96). 2.4.4 Famílias de Cores O uso de cor e luz na arquitetura e suas possíveis influências sobre os usuários. É comprovada a influência das cores em tratamentos de certas doenças, tendo sua aplicação na medicina. A cor é um fator de estímulo num ambiente e as pessoas buscam estímulos o tempo todo. Para as pessoas sem deficiência visual, cerca de 80% do que percebem é através da visão e a cor é um atributo importante nesta relação (Fonseca; Porto, p.2). Podemos utilizar a cor com diversos fins, para favorecer desempenho, relaxamento, atividade, etc. (Fonseca; Porto, p.2). 36 As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na preparação, embalagem, armazenamento, distribuição de alimentos devem ser lisas, impermeáveis, laváveis e estar isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam comprometer a sua higienização(Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.25). O armazenamento de alimentos deve ser em prateleiras a 30 cm do piso em armários protegidos por telas nas aberturas. Os utensílios devem estar em armários fechados e gavetas (não são permitidos os de madeira, como tábuas e colheres de pau) (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.38). 2.4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONFORTO A edificação bem localizada dentro do terreno é fundamental para o conforto higrotérmico e luminoso, mantendo os afastamentos exigidos pelo código de obras local. No entanto, em aberturas de ambientes de uso prolongado, não é permitido, afastamentos menores que 3,0m em relação a outras edificações para garantir a circulação do ar e a iluminação adequada ao ambiente. Nos demais ambientes, esses afastamentos não poderão ser menores do que 1,5 m, banheiros, e vestiários poderão ser ventilados através de poços de ventilação ou similares (RDC 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2002, p.92). 2.4.1 Conforto higrotérmico e qualidade do ar Ambientes que carecem de condições especiais de temperatura, umidade e qualidade do ar, devem buscar as melhores condições por meio de ventilação e exaustão, os equipamentos e atividades geradoras de calor, demandam ventilação direta associada à necessidade de exaustão mecânica, respeitando as condições de instalações descritas na RDC 50 da Agência nacional de vigilância sanitária (RDC 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2002, p.92 e 93). 35 2.3.3.4 Dormitórios Os dormitórios devem ser separados por sexo, devem ser utilizados por no máximo 4 pessoas para garantir o acesso à distância mínima entre camas é de 0,80m e possuir banheiro próprio (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.154). As áreas mínimas estipuladas são as seguintes: 01 pessoa - área mínima de 7,50 m². 02 a 04 pessoas - área mínima de 5,50 m² por cama. A iluminação bem como a campainha de alarme devem ser instaladas em local de fácil acesso para o idoso podendo ser na cabeceira da cama (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.154). 2.3.3.5 Ambientes complementares exigíveis Todos os ambientes devem ser bem iluminados e arejados, e os mobiliários devem ser dispostos para facilitar a circulação e minimizar o risco de acidentes e incêndio (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos, 2009). Tabela 3: Ambientes - áreas mínimas Ambiente Área mínima (m²) Utilização máxima Atividades coletivas 1,00 m²/ pessoa 15 habitantes Salas de convivência 1,3 m²/ pessoa - Atividades de apoio individual e sociofamiliar 9,00 m² Banheiros Coletivos (separados por sexo) 1 bacia sanitária/ 6 pessoa Espaço ecumênico - - Refeitório 1,00 m² / pessoa Despensa - - Lavanderia 8,00 m² - Guarda de roupas de uso coletivo - - Local para guarda de material de limpeza - - Almoxarifado 10,00 m² - Vestiário para funcionários 0,5 m²/funcionário - Banheiro para funcionários (c/ chuveiro) 3,60 m² Lixeira - - Fonte: o autor (2010) 34 Figura 14:Boxe para chuveiro com barra de apoio em L Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 2.3.3.3.3 Lavatório De acordo com a NBR 9050:2004 (p.74) os lavatórios devem ser instalados conforme Figuras 16 e 17 prevendo área de aproximação para pessoa com mobilidade reduzida. Figura 15:Área de aproximação para P.M.R. Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas Figura 16:Instalação de barras junto ao lavatório Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 33 Figura 12: Altura da bacia sanitária Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas Figura 13: Acionamento da descarga Fonte: NBR 9050: 2004 da ABNT 2.3.3.3.2 Boxes para Chuveiros com Duchas Segundo a NBR 9050:2004 (p.71) da Associação brasileira de normas técnicas a dimensões mínimas para boxes são 0,90m x 0,95m. Para facilitar o banho os boxes devem ser providos de bancos articulados ou removível, e barras de apoio podendo ser horizontal e vertical ou em “L” instaladas conforme Figuras 14 e 15. Figura 13:Boxe para chuveiro com barras vertical e horizontal Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 32 2.3.3.3.1 Condições Gerais As bacias sanitárias e suas barras de apoio devem ser instaladas seguindo os detalhes apresentados nas Figuras 10, 11, 12 e 13 abaixo. Figura 10 :Áreas de transferência para bacia sanitária Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas Figura 11:Bacia sanitária – Barras de apoio lateral e de fundo Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 31 permitida a instalações de trancas ou chaves (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.20) Portas de correr podem ser instaladas com o cuidado de que o trilho seja na parte superior ou embutido no piso de modo que não possua desnível, podendo as frestas resultantes da guia inferior ter largura de no máximo 15 mm (NBR 9050 da Associação Brasileira da NormasTécnicas, 2004, p.51). Desenho 1: Detalhe porta do banheiro Fonte: o Autor 2.3.3.2 Janelas As janelas devem ser instaladas com peitoris de no mínimo 1,00 m para garantir a segurança dos usuários (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.20). 2.3.3.3 Banheiros A área mínima para o banheiro é de 3,60 m², e não é permitido desnível neste ambiente e nem a utilização de revestimentos que produzam brilhos e reflexos (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.20). 30 a) 0,90m para corredores de uso comum com extensão até 4,00m; b) 1,20m para corredores de uso comum com extensão até 10,00m; e 1,50m para corredores com extensão superior a 10,00m; c) 1,50m para corredores de uso público; d) Maior que 1,50m para grandes fluxos de pessoas, dimensiona-se com o auxílio da Equação 2 que pode ser utilizada também para circulações externas. = + Σ ≥ 1,20 L = largura da faixa livre; F = fluxo de pedestres estimado ou medido em horário de pico (pedestres por minuto/metro). K = 25 pedestres por minuto; Σ i = é o somatório dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância. Equação 2 Os valores adicionais relativos a fatores de impedância (i) descritos abaixo estão dispostos na NBR 9050:2004 (p.55) da Associação brasileira de normas técnicas: a) 0,45m junto a vitrines ou comércio no alinhamento; b) 0,25m junto ao mobiliário urbano; c) 0,25m junto à entrada de edificações no alinhamento. 2.3.3 Ambientes internos de Casas de Curta Permanência Ambiente é o conjunto dos elementos de uma sala ou edifício que afectam o bem- estar ou a eficiência dos seus co-ocupantes, incluindo as dimensões e arranjo dos espaços, mobília e outros objectos de uso, a iluminação, ventilação, ruído, etc.( Dicionário Aurélio) 2.3.3.1 Portas As portas devem possuir no mínimo 0,80 m de vão livre e 2,10m de altura (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.52). No entanto, a ANVISA determina que instituições com esta finalidade tenham portas com vão livre mínimo de 1,10 m, com travamento simples sem o uso de trancas ou chaves. (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.20) As portas dos sanitários devem abrir para fora, devem ser instaladas de forma a deixar vãos livres de 0,20 m na parte inferior, permitindo um possível salvamento, não é 29 2.3.2.2.1 Sinalização em corrimãos e degraus A NBR 9050:2004 da ABNT (p.29), recomenda o uso de sinalização tátil em corrimãos de escadas e rampas através de anel com textura contrastante com a superfície do corrimão, instalado 1,00 m antes das extremidades, bem como os degraus devem possuir sinalização visual na borda do piso, em cor contrastante com a do piso, com dimensões entre 0,02 m e 0,03 m de largura, podendo ser em relevo para a verificação tátil instalada conforme Figura 7. Figura 9: Sinalização no piso dos degraus Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 2.3.2.3 Corredores Os corredores devem ser livres de barreiras e obstáculos e o dimensionamento deve ser de acordo com o fluxo de pessoas. A NBR 9050:2004 (p.50) determina larguras mínimas indicadas a baixo. 28 2.3.2.1.3 Rodapés A execução da junção entre o rodapé e o piso em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, segundo a RDC nº50 deve ser de tal forma que permita a completa limpeza do canto formado. Rodapés com arredondamento acentuado, além de serem de difícil execução ou mesmo impróprios para diversos tipos de materiais utilizados para acabamento de pisos, pois não permitem o arredondamento, em nada facilitam o processo de limpeza do local, quer seja ele feito por enceradeiras ou mesmo por rodos ou vassouras envolvidos por panos (ANVISA,2002). Especial atenção deve ser dada a união do rodapé com a parede de modo que os dois estejam alinhados, evitando-se o tradicional ressalto do rodapé que permite o acúmulo de pó e é de difícil limpeza. 2.3.2.2 Escadas e corrimãos Escadas segundo a NBR 9050:2004 (p.45) devem possuir dimensões constantes em seus degraus que atendam às seguintes condições: a) pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m; b) espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m; c) 0,63 m < p + 2e < 0,65 m. Os corrimãos e guarda-corpos devem ser rígidos, livres de arestas, permitirem boa empunhadura e deslizamento estes devem ser bem fixados às paredes de modo a oferecer condições seguras de utilização, em escadas devem ser instalados nas duas laterais das escadas (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.46). A instalação deve ser prolongada pelo menos 30cm antes do início e após o término da rampa ou escada, a duas alturas: 0,92m e 0,70m do piso.Em escadas ou rampas com largura superior a 2,40m prever a instalação de corrimãos intermediários (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.46). 27 Tabela 2: Dimensionamento de rampas - inclinação de 8,33% até 12,5%. Inclinação admissível em cada Segmento de rampa i (%) Desníveis máximos de cada segmento de rampa h (m) Número máximo de Segmentos de rampa 8,33 (1:12) ≤ i < 10,00 (1:10) 0,20 4 10,00 (1:10) ≤ i ≤ 12,5 (1:8) 0,075 1 Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas A largura das rampas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. As dimensões mínimas estabelecidas pela NBR 9050:2004 (p.43) demonstram-se na Figura 8. Figura 7:Inclinação Transversal e Largura de Rampa. Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 2.3.2.1.2 Desníveis Desníveis devem ser evitados em rotas acessíveis. Em desníveis de até 5mm não há necessidade de tratamento especial, no entanto, desníveis superiores a 5mm até 15mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%), conforme Figura 9. Desníveis superiores a 15mm devem ser considerados degraus portanto devem receber sinalizações conforme indica o item 2.1.2.2.1 a seguir (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.39). Figura 8:Tratamento de Desníveis Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 26 Tapetes devem ser evitados em rotas de acesso, carpetes e forrações não devem possuir enrugamentos e suas bordas precisam estar fixadas ao piso. A altura do carpete em rota acessível não deve ser superior a 6 mm (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.39). 2.3.2.1.1 Inclinação Admite-se inclinação transversal de até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos sem exceções. Sendo a inclinação longitudinal máxima de 5%. Para a NBR 9050:2004 (p.39) inclinações superiores a 5% são consideradas rampas devendo atender recomendações referentes a áreas de descanso. “Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso com até 3% de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3% a 5% de inclinação.” (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.39). Para inclinações longitudinais superiores a 5% a NBR 9050:2004, indica dimensionar as rampas através da Equação 1 a seguir. = ℎ 100 i = inclinação em porcentagem; h = altura do desnível; c = comprimento da projeção horizontal. Equação 1 Inclinações entre 6,25% e 8,33% devem seguir as recomendações da Tabela 1 e inclinações superiores a 8,33% (1:12) até 12,5% (1:8) devem atender as indicações da Tabela 2, prevendo descansos nos patamares a cada 50 metros. (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.42). Tabela 1 :Dimensionamento de rampas - inclinação entre 6,25% e 8,33% Inclinação admissível em cada Segmento de rampa i (%) Desníveis máximos de cada segmento de rampa h (m) Número máximode Segmentos de rampa 5,00 (1:20) 1,50 Sem limite 5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) 1,00 Sem limite 6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 0,80 15 Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 25 Figura 6:Empunhadura Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 2.3.2 Acessos e Circulação e Divisão de Áreas Nas edificações e equipamentos urbanos todas as entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de interligação às principais funções do edifício, o percurso entre o estacionamento de veículos e a entrada principal deve compor uma rota acessível ou devem ser previstas vagas de estacionamento exclusivas para pessoas com deficiência, interligadas à entrada (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.40). Segundo o manual de Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos do Estado de Santa Catarina (2009, p.19) é obrigatória a previsão de, no mínimo, duas portas de acesso, sendo uma exclusivamente de serviço, com rampas de inclinação máxima de 5% e largura mínima de 1,50m. 2.3.2.1 Pisos Para garantir a integridade física dos usuários os pisos devem possuir superfície regular, firme, estável, de fácil limpeza e antiderrapante, de forma a não provocar trepidações em dispositivos providos de rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). “Recomenda-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam causar a impressão de tridimensionalidade)” (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.39). 24 Figura 5: Área para Manobra de Cadeira de Rodas com Deslocamento Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 2.3.1.3 Empunhadura Corrimãos e barras de apoio, devem possuir seção circular com diâmetro entre 3,0cm e 4,5cm, durante a instalação é necessário cuidado para que exista um afastamento mínimo de 4,0cm da parede ou outro obstáculo para que seja possível a empunhadura. Para a instalação em nichos, a distância mínima a ser adotada é de 15 cm, da parede conforme Figura 6 (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.12). 23 Figura 4:Largura para Deslocamento em Linha Reta. Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 2.3.1.2.1 Área para manobras de cadeira de rodas Segundo a NBR 9050:2004 (p.8) da associação brasileira de normas técnicas para as manobras em cadeiras de rodas sem deslocamento são necessárias as seguintes dimensões mínimas: a) Para rotação de 90º = 1,20m x 1,20m; b) Para rotação de 180º = 1,50m x 1,20m; c) Para rotação de 306º = diâmetro de 1,50m. As manobras com deslocamento são apresentadas na Figura 5 exposta a baixo. 22 Figura 2:Cadeira de rodas Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas Para projetos define-se uma projeção de 0,80m por 1,20m no piso, ocupada por uma pessoa utilizada de cadeira de rodas, conforme Figura 3 a seguir, e em corredores estabelecem-se as definições apresentadas na Figura 4 (NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004, p.6). Figura 3:Dimensões do Módulo de Referência. Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 21 2.3.1.1 Pessoas em Pé A figura 1 a seguir, ilustrada pela NBR 9050:2004 (p.5), apresenta as referências para o deslocamento de pessoas em pé. Figura 1: Dimensões Referenciais para Deslocamento de Pessoa em Pé Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 2.3.1.2 Pessoas em Cadeira de Rodas Cadeiras de rodas são padronizadas no que diz respeito ao peso das cadeiras considera-se cadeiras com acionamento manual entre 12 kg a 20 kg e motorizadas até 60 kg. E as dimensões apresentam-se na Figura 2 (NBR 9050, p.6). 20 2.3 ACESSIBILIDADE PERTINENTE ÀS CASAS DE PERMANÊNCIA DE IDOSOS Segundo o 11º artigo da lei federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. “A construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.” A NBR 9050:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (p.4) define pessoa com mobilidade reduzida: sendo todas as pessoas que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Como deficientes, idosos, obesos, gestantes entre outros. Todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos projetados, construídos, montados ou implantados, bem como reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (Lei federal n. 10.098, 2000). A NBR 9050:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (p. 1), estabelece critérios e parâmetros técnicos para a elaboração de projetos, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, tais como casas de máquinas, barrilete, passagem de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis (NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004, p.1). 2.3.1 Parâmetros Antropométricos A NBR 9050:2004 (p.5) determinou as dimensões referenciais considerando medidas entre 5% a 95% da população brasileira, correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada. 19 Resolução nº 283 de 26 de setembro de 2005 (Dispõe sobre as Instituições de Longa Permanência para Idosos) que neste estudo foi atendida por meio do Manual de Segurança Sanitária para instituições de longa permanência para idosos, que compreende não apenas a RDC como à complementa. 2.2 ELABORAÇÃO DE PROJETOS FÍSICOS SEGUNDO A ANVISA A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina algumas definições básicas para aprovações de projetos que estão estabelecidas na RDC 50:2002 e devem ser atendidas. Projeto Básico: deverá demonstrar a viabilidade técnica da edificação a partir do Programa de Necessidades e do Estudo Preliminar desenvolvidos anteriormente, possibilitar a avaliação do custo dos serviços e obras, bem como permitir a definição dos métodos construtivos e prazos de execução do empreendimento. Serão solucionadas as interferências entre os sistemas e componentes da edificação. Arquitetura: composta de representação gráfica e relatório técnico o Representação Gráfica: As plantas baixas, cortes e fachadas, com escalas não menores que 1:100; exceto as plantas de locação, de situação e de cobertura, que poderão ter a escala definida pelo autor do projeto ou pela legislação local pertinente; Todos os ambientes com nomenclatura, dimensões; a locação de louças sanitárias e bancadas, posição dos leitos (quando houver), locação dos equipamentos não portáteis, indicações de cortes, elevações, ampliações e detalhes; Locação da edificação ou conjunto de edificações e seus acessos de pedestres e veículos, planta de cobertura, planta de situação do terreno, identificação e endereço completo do estabelecimento, data da conclusão do projeto, número seqüencial das pranchas, área total bem como a área do pavimento. O Projeto Executivo deverá apresentar todos os elementos necessários à realização do empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus componentes. Responsabilidades 18 2 NORMAS APLICÁVEIS ÀS CASAS DE PERMANÊNCIA DE IDOSOS As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são instituições governamentais ou não-governamentais,
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