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TCC_Casa de Curta Permanência para Idosos

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Prévia do material em texto

ANEXO D – INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ACESSIBILIDADE 
 
 
 
ANEXO C – POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LUZERNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO B – INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ATI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO A – DADOS COMPLEMENTÁRES DO TERRENO ESCOLHIDO 
 84 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE A – QUESTINÁRIO APLICADO AO PÚBLICO ALVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
81 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 
 
 
 
80 
 
 
FONSECA, Ingrid; PORTO, Maria Maia. Cor e Luz na arquitetura. Disponível em: < 
http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed14/ed_14_Aula.pdf > acesso em: 10 de outubro. 
2010. 
 
 
IBGE. Educação melhora, mas ainda apresenta desafios. Disponível em: < 
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1233&id_
pagina=1 > Acesso em: 2 de Ago. 2010. 
 
 
KATZ, L. RUBIN, M. Mantenha o seu cérebro vivo. São Paulo,SP: Sextante. 2000 
 
 
LEMOS, Luciane Cotoman. Dia nacional e internacional do idoso serve de alerta para 
principais problemas da terceira idade. Disponível em: < 
http://www.sst.sc.gov.br/modules/news/article.php?storyid=1835> acesso em: 23 de 
novembro. 2010. 
 
 
LUZERNA. Dados sobre o município. Disponível em: < 
http://www.luzerna.sc.gov.br/conteudo/?item=25528&fa=5815&PHPSESSID=a74f503d9625
22f98e0dbab69cfa33d5> acesso em: 23 de novembro. 2010. 
 
 
METÁLICA. Coberturas e Domus com Chapas Acrílicas. Disponível em: < 
http://www.metalica.com.br/coberturas-e-domus-com-chapas-acrilicas > acesso em: 15 de 
novembro. 2010. 
 
 
MULTINOX. Produtos. Disponível em: < http://www.multinox.com.br/produto > acesso em: 
22 de novembro. 2010. 
 
 
NERI, A.L. Velhice e qualidade de vida na mulher. In. A.L.Neri (Ed.), Desenvolvimento e 
envelhecimento. p. 161-200. Campinas, SP: Papirus.2001 
 
 
PERSONALITY SPORTS. ATI. Disponível em: < http://www.personalitysports.com.br/capa/ 
> acesso em: 20 de novembro. 2010. 
 
 
RAMOS, M.P. Apoio social e saúde entre idosos. Sociologias. p.156-175. 2002 
 
 
SOUZA, L. GALANTE, H. FIGUEIREDO,D. Qualidade de vida e bem-estar dos idoso: um 
estudo exploratório na população portuguesa. Revista Saúde Pública. p.364-371. 2003. 
 
 
 
79 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ANGELO CONSTRUTORA. Paver. Disponível em: http://deangeloconstrutora.com.br/obras-
paver-petipave.htm> acesso em: 22 de novembro. 2010. 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2005. 
 
 
AVSPE. A intrusa. Disponível em: < http://www.avspe.eti.br/sonetos/MiguelRussowsky.htm 
> acesso em: 22 de novembro. 2010. 
 
 
 AZEVEDO, Maria de Fátima Mendes de et al. O uso da cor no ambiente de trabalho uma 
ergonomia da percepção. Disponível em: < 
http://www.eps.ufsc.br/ergon/revista/artigos/rubia.PDF > acesso em: 10 de outubro. 2010. 
 
 
BRASIL. Decreto n. 1.948, de 3 de julho de 1996. Regulamenta a Lei n° 8.842, de 4 de 
janeiro de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, e dá outras providências. 
Diário Oficial da União, Brasília, 4 jul. 1996. 
 
 
_____. Lei n. 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá 
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 3 out. 2003. 
 
 
_____. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Política Nacional do Idoso. Diário Oficial da 
União, Brasília, 5 jan. 1994. 
 
 
_____. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução – RDC nº 50, de 21 
de fevereiro de 2002 e suas atualizações Dispõem sobre o Regulamento Técnico para 
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos 
assistências de saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de março de 2002. Disponível 
em: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 10 set. 2010. 
 
 
_____. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução – RDC nº 283, de 26 
de setembro de 2005 e suas atualizações Dispõem sobre ILPI para garantir a população 
idosa os direitos assegurados na legislação em vigor. Disponível em: <www.anvisa.gov.br>. 
Acesso em: 10 set. 2010. 
 
 
DICAS DA ARQUITETA. Como Aproveitar mais da Luz Natural? Disponível em: < 
http://colunistas.ig.com.br/dicasdaarquiteta/tag/iluminacao-zenital/ > acesso em: 15 de 
novembro. 2010. 
 
 
78 
 
 
Há espaço para o repouso pois as pessoas de idade tem o habito de deitar-se após o 
almoço. A casa de permanência oferece dormitórios quádruplos com banheiro adaptado à 
cadeirantes integrado, no entanto, para o maior conforto e bem estar existem divisórias 
internas que tornam os quartos duplos. Em relação à área do dormitório existem dois 
tamanhos diferenciados (superior e standard), ambos com camas de solteiro para atender a 
todos com qualidade. 
O projeto arquitetônico inclui ainda, detalhes construtivos, fachadas em planta e em 
perspectiva, cortes, planta de cobertura, de situação e localização. 
Destarte que, o projeto é de suma importância para atender o crescente percentual 
de idosos em nossa população que, sem o devido amparo acabam por adoecer 
antecipadamente assim como trazem consigo doenças oriundas da solidão, entre elas o 
mau da atualidade que é o stress e a depressão, motivo pelo qual, usamos deste projeto 
com o intuito de coibir as máculas que cercam nos entes queridos e habitantes idosos. 
Para a concretização do projeto sugestões adicionais são apresentadas a seguir: 
a) Utilizar algum tipo de isolamento acústico no caso das atividades de fisioterapia e dança 
ocorrerem nos horários de utilização dos dormitórios; 
b) Dependendo do terreno utilizado para a implantação do projeto, a enfermaria deverá ser 
ampliada, incluindo ambientes de apoio, tais como, consultórios médicos e sala de 
atendimento imediato. 
c) Instalação de coberturas de policarbonato transparente na lateral, onde estão 
localizadas as saídas de emergência, e na fachada frontal para garantir o embarque e 
desembarque protegido contra intempéries. 
 
Recomenda-se que o presente projeto seja apresentado as lideranças de Luzerna – 
SC, com o intuito de viabilizar a sua implantação efetiva. Em busca de recursos financeiros 
o projeto deve ser submetido às instituições governamentais federais e estaduais. 
Associações não governamentais podem ser acionadas, à exemplo, o Circulo Trentino da 
Itália, visto que integrantes já estiveram em visita ao município de Luzerna e acenaram para 
a possibilidade de auxilio financeiro para iniciativas de utilidade pública como o presente 
caso.
77 
 
 
A vaidade é fundamental em todas as idades e momentos da vida por isso o espaço 
oferece um salão de beleza. Uma sala de visitas dá privacidade para que o usuário receba 
familiares e amigos. A sala de convivência, mais ampla, é destinada à confraternização dos 
idosos, que neste espaço, poderão assistir ao seu programa favorito, cantar com o karaokê, 
as mulheres poderão realizar trabalhos manuais como tricô e crochê. Para os apaixonados 
por cinema ou leitura, existem ambientes específicos, sendo que a biblioteca é equipada 
com computadores. Como a religiosidade é uma característica da população de Luzerna – 
SC, foi concebida uma capela ecumênica, na face principal, anexa à sala de visitas. 
As refeições, pensão completa para 30 usuários, mais funcionários do 
estabelecimento, serão preparadas em uma cozinha industrial que atende todas as normas 
da agência nacional de vigilância sanitária. O fogão industrial está disposto no centro da 
cozinha (ilha), a bancada para preparação de alimentos fica sob a janela, a dispensa é 
separa em três compartimentos, sendo o primeiro para o recebimento de alimentos, dotado 
de pia de higienização, os dois seguintes parao armazenamento de alimentos refrigerado e 
os secos. 
O refeitório amplo tem capacidade para 32 pessoas sentadas e possui vista para um 
jardim interno e cuba para o asseio das mãos. A cozinha é conectada ao refeitório por porta 
exclusiva para servir os alimentos. Foi projetada janela sanfonada permitindo o recolhimento 
das louças e talheres, dando acesso à bancada da cozinha com pia destinada à lavagem da 
louça suja. 
Os serviços de manutenção seguem as exigências da agência nacional de vigilância 
sanitária. A lavanderia possui fluxo de coleta de roupas usadas com acesso vindo dos 
dormitórios e saída para o varal. Outra porta é utilizada para o acesso a rouparia onde são 
armazenadas as roupas limpas, desta forma não existe cruzamento de fluxos. 
Por meio de paredes envidraçadas os ambientes se integram ao exterior de maneira 
segura e proporcionam uma sensação de conforto e tranqüilidade. Os acessos externos 
usuais são a entrada principal frontal, a saída secundária para a área ginástica, acesso 
exclusivo de funcionários e saída na região de dormitórios pela lateral direita. Além disso, há 
duas portas, na lateral esquerda, que dão acesso direto ao estacionamento de veículos de 
emergência que agilizam a retirada de pessoas em caso de atendimento médico de 
urgência. 
Há 2 (dois) banheiros para o uso exclusivo dos funcionários, 6 (seis) banheiros que 
atendem aos dormitórios, o projeto contempla ainda 6 (seis) lavabos, 1 (um) para recepção, 
5 (cinco) auxiliares (2 femininos e 2 masculinos) posicionados para atender aos usuários 
nas horas de lazer e um junto ao refeitório, acessado pelo corredor. Exceto os banheiros 
dos funcionários, todos os demais são adaptados aos portadores de necessidades especiais 
e permitem o acesso de cadeirantes. 
76 
 
 
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
 
 
A área de 21.592,67 m², recomendada para a implantação do empreendimento 
consiste de um terreno plano, o que permite a construção em um único pavimento evitando 
problemas de acesso e dificuldade de locomoção. 
Localiza-se em terreno confrontante com o hospital São Roque de Luzerna – SC, o 
que propiciaria rápido atendimento ao idoso, em caso de problemas de saúde. O terreno fica 
nas imediações de ampla área de esporte e lazer, representada pelo antigo seminário da 
Ordem Franciscano, hoje pertencente ao município, o que permitiria atividades ao ar livre, 
como caminhadas, em local amplo e seguro. 
O projeto arquitetônico proposto, a ser implantado em alvenaria com área de 
1063,00m², contempla a legislação da saúde e do idoso. No projeto buscou-se atender às 
sugestões do publico usuário, que em resposta ao questionário aplicado, mostrou 
preferência de espaços para dança, jardinagem e leitura, seguida de ginástica, caminhada e 
canto. 
Os profissionais que lidam com idosos ofereceram contribuições que foram atendidas 
referentes a acessibilidade (barras de apoio), espaço amplo para o lazer e convivência, 
propiciando a realização de atividades de entretenimento, importantes para garantir o bem 
estar físico e psicológico dos idosos usuários. 
A Casa de Curta Permanência para idosos “Nostra Casa” possui ambientes internos 
amplos, arejados, adaptados ao usuário e integrados a área de entorno com área verde, 
visando proporcionar momentos agradáveis. 
O hall é um ambiente integrador que distribui o público usuário entre interessados, 
eventuais clientes e a administração do estabelecimento. Para gerir a casa de permanência 
são necessários profissionais capacitados para que possam exercer sua atividade de forma 
eficaz foram projetadas áreas de uso exclusivas. Os funcionários administrativos utilizam da 
sala de administração e sala de reuniões. Os funcionários de apoio, que atuam com 
vestimenta adequada(uniforme) usam um acesso lateral mais próximo aos vestiários. 
Foram previstas 5 vagas de estacionamento de funcionários, 8 vagas para clientes e 
visitantes, e até 6 espaços reservados para veículos de emergência dentre outros. No 
terreno ainda há espaço para estacionamento não demarcado. 
A enfermaria destinada a cuidados diários e de urgência, a sala de fisioterapia e 
dança que juntamente com a ATI (Academia da Terceira Idade) possibilita que atividades 
físicas adequadas à idade são integradas permitindo que as atividades sejam realizadas 
com a orientação de um profissional responsável. 
75 
 
 
Detalhes da pintura: 
e) Rosa: Tinta Suvinil D104 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. 
f) Girassol: Tinta Suvinil B137 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. 
g) Orquídea: Tinta Suvinil Z029 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. 
h) Gérbera: Tinta Suvinil D111 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. 
 
 
Figura 20:Detalhe na pintura dos quartos femininos 
Fonte: o autor. 
 
 
5.5 PROJETO COMPLETO 
 
 
Perspectiva 
Prancha 01/04 – Planta Baixa Layout e Detalhes Construtivos – Escala: 1:75 
Prancha 02/04 – Planta Baixa – Escala: 1:75 
Prancha 03/04 – Planta de Situação, Planta de Cobertura, Planta de Locação, Corte 
A-A e Corte B-B – Escala: 1:75 
Prancha 04/04 – Fachadas (frontal, fundos, lateral esquerda e lateral direita). 
 
 
 
 
 
 
 
a) b) 
c) d) 
74 
 
 
5.4.20 Dormitórios 
 
 
Os dormitórios são compostos por dois quartos um com 17,77 m² (superior) e outro 
com 12,05 m² (standart), ambos possuirão duas camas de solteiro e dentro de cada 
dormitório existirá apenas um banheiro com 5,88m². Os ambientes serão adaptados com 
barras para facilitar a utilização. 
Entre as camas existirão barras de apoio. Para haver uma distinção entre os quartos 
trabalharemos com os temas flores para os dormitórios femininos e árvores para os 
masculinos. Para a diferenciação os quartos serão pintados em cores diferenciadas e 
receberão quadros ou pinturas na parede representativas ao tema. As paredes receberão 
pintura acrílica branco neve e a parede sobre a cabeceira da cama receberá uma faixa e um 
quadro similares a Figuras 19 e 20. 
Detalhes da pintura: 
a) Bambu: Tinta Suvinil P145 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. 
b) Araucária: Tinta Suvinil E061 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. 
c) Palmeira: Tinta Suvinil Verde orquídea (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao 
tema. 
d) Figueira: Tinta Suvinil D064 (ou similar), quadro ou imagem relacionada ao tema. 
 
Figura 19: Detalhe na pintura dos quartos masculinos 
Fonte: o autor. 
 
 
 
a) b) 
c) d) 
73 
 
 
 
Figura 17: Aparelhos para Ginástica ( a) alonga membros superiores aumentando a 
mobilidade articular; b) melhora a flexibilidade dos membros inferiores, superiores e 
função cardiorrespiratória; c) fortalece os grupos musculares dos membros inferiores, 
superiores e aumenta a capacidade cardiorrespiratória;d) fortalece alonga e aumenta a 
flexibilidade dos membros inferiores, superiores e abdominal; e) aumenta a mobilidade 
dos membros inferiores e desenvolve a coordenação motora; 
Fonte: Personality Sports, 2010. 
 
 
Figura 18: Aparelhos para Ginástica - (a) aumenta a capacidade cardiorrespiratória 
e trabalha os membros inferiores; b) aumenta a flexibilidade das articulações dos 
ombros e dos cotovelos; c) fortalece o abdômen; d) melhora a flexibilidade e 
agilidade dos membros inferiores, quadril e região lombar. 
Fonte: Personality Sports, 2010. 
 
a) b) c) 
d) e) 
a) b) 
c) d) 
72 
 
 
Serão instalados armários com divisórias individuais para o controle de 
medicamentos de cada usuário. 
Todos os acabamentos devem seguir as especificações do item 5.1.4, para que as 
profissionais de enfermagem tenham o controle dos usuários a enfermaria com 14,47m² 
será executada em meia parede na sua maior projeção e será completada com vidro 
temperado 8mm. 
 Ambientes de associados: Vestiário, Fisioterapia. 
 
 
5.4.18 Sala de fisioterapia e Sala de dança 
 
 
As atividades físicas deverão ser acompanhadas por profissionaisresponsáveis por 
este motivo integrou-se a sala de fisioterapia e de dança. 
No salão é possível a realização de atividades como pilates, aeróbica, dança de 
salão dentre outras. 
O ambiente possuirá uma parede revestida de espelho que poderá ser utilizada para 
as ativadas e a 0,92 m de altura nesta parede será posicionada uma barra de apoio. 
As demais paredes receberão pintura acrílica na cor salmão (Suvinil Quartzo Rosa 
ou semelhante). Os demais revestimentos deverão seguir as especificações do item 5.1.4. 
 Área: 47,66 m². 
 Ambientes de associados: Vestiário, Enfermaria. 
 
 
5.4.19 Academia ao ar livre 
 
 
Este ambiente é externo e destinado a uma ATI (Academia da Terceira Idade) onde 
serão instalados um conjunto de equipamentos desenvolvidos com base em modelo chinês, 
com funções projetadas especialmente para uso de idosos. 
Apesar da facilidade da prática dos exercícios nestes aparelhos, os usuários serão 
acompanhados por profissionais que podem observar as atividades realizadas pelas 
aberturas inseridas na sala de fisioterapia. 
Os equipamentos serão inseridos sobre piso grama para tornar o ambiente agradável 
e reduzir a manutenção do jardinamento. 
Os equipamentos demonstrados nas Figuras 17 e 18 abaixo serão instalados 
conforme especificações apresentadas no Anexo B. 
71 
 
 
 
 
5.4.15 Sala de cinema 
 
 
A sala de cinema será utilizada como forma de distração e orientação onde poderão 
ser exibidos, filmes e documentários. O projetor será instalado no teto e uma tela. Com 
23,54 m² a sala acomoda com conforto 12 pessoas. 
Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os 
mesmos foram descritos na planta baixa do projeto, a pintura será realizada em branco gelo. 
 Ambientes de associados: Sala de Visitas, Banheiros, Biblioteca, 
Convivência. 
 
 
5.4.16 Biblioteca e sala de informática 
 
 
Este ambiente será bem ventilado e iluminado para garantir o conforto durante sua 
utilização. Possuirá computadores para consultas e uma pequena biblioteca, o espaço 
possui um agradável sofá para que os usuários possam ter momentos agradáveis de leitura. 
O ambiente receberá pintura acrílica amarelo claro (Suvinil B137 ou semelhante). 
para garantira a concentração, vivacidade e luminosidade. 
 Área de 25,12 m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 Ambientes de associados: Sala de Visitas, Banheiros, Biblioteca, Convivência 
 
 
5.4.17 Enfermaria 
 
 
O ambiente destinado ao uso das enfermeiras possuirá uma bancada com 
computador para que sejam armazenados os históricos dos usuários que deverão receber 
um controle de saúde com aferição da pressão arterial todos os dias. 
Esta aferição será realizada no ambiente que possui uma poltrona, uma maca 
também está presente visando algum socorro imediato. 
70 
 
 
 
 
5.4.12 Lavanderia 
 
A lavanderia será acessada apenas por pessoas autorizadas com área de 9,76 m² 
deve ser equipada de modo a atender a demanda da edificação. 
O acesso da roupa suja será o mesmo do acesso para o varal. Os acabamentos da 
lavanderia serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os mesmos foram 
descritos na planta baixa do projeto. 
 Ambientes associados: Vestiário, Rouparia. 
 
 
5.4.13 Rouparia 
 
 
A rouparia será acessada apenas por pessoas autorizadas e deverá atender aos 
ambientes usando a saída localizada próximo ao acesso secundário evitando o contato da 
roupa limpa com a roupa suja. 
 A rouparia possuirá armários com prateleiras com área igual a 11,92 m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 Ambientes associados: Vestiário, Lavanderia. 
 
 
5.4.14 Salão de Beleza 
 
 
Para garantir que os usuários mantenham a vaidade e higiene o que é fundamental 
para a qualidade de vida. Será instalado um salão de beleza com uma área de 13,20m². 
Possui espaço para os cuidados com os cabelos e com as unhas. 
O espaço receberá uma pintura acrílica na cor azul (Suvinil Z037 ou semelhante). E 
um espelho na parede enfrente a bancada. 
Os demais acabamentos seguirão as especificações do item 5.1.4 e os mesmos 
foram descritos na planta baixa do projeto. 
Neste ambiente será realizado um trabalho com gesso acartonado no forro. 
 Ambientes de associados: Convivência, Cinema, Biblioteca, Sala de Visitas, 
Banheiros. 
69 
 
 
 
Fotografia 25: Bancada com pia em inox para a cozinha em “L” 
Fonte: Multinox, 2010 
 
Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e os 
mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
A cozinha possui uma abertura ao exterior destinada a facilitar o acesso e permitindo 
que os funcionários da cozinha possam utilizar os banheiros localizados nos vestiários com 
mais facilidade. 
Ambientes associados: Recebimento de Alimentos, Armazenamento de Alimentos 
Refrigerado e Secos, Lavanderia, Vestiário. 
 
 
5.4.11 Recebimento e armazenamento de alimentos 
 
 
Composto por três ambientes o primeiro e fundamental é a recepção e higienização 
dos ambientes. Possui uma saída direta ao exterior, uma bancada de apoio que deve ser de 
inox ou outro material que não possua absorção maior que 4%, e uma cuba para a 
higienização dos alimentos. 
Após este procedimento os alimentos devem ser destinado as salas de 
armazenamento seco e refrigerados de acordo com a situação. Na sala de armazenamento 
seco os alimentos devem estar dispostos em prateleiras afastadas da parede e com 
fechamento de tela. 
 O recebimento com 6,54 m², o armazenamento refrigerado 6,50m² e o 
armazenamento seco 7,50m² totalizando 20,54m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 Ambientes associados: Recebimento de Alimentos, Armazenamento de 
Alimentos Refrigerado e Secos, Cozinha, Refeitório. 
 
68 
 
 
 O refeitório possui um lavabo que tem acesso pelo corredor para garantir as 
exigências da vigilância sanitária, por este motivo foi necessária a 
implantação de uma cuba para a higienização das mãos antes das refeições, 
na parede enfrente a cuba será instalado um espelho; 
 Ambientes associados: Cozinha, Recreação. 
 
 
5.4.10 Cozinha 
 
 
A cozinha será acessada apenas por pessoas autorizadas com área de 39,60m² 
poderá atender inclusive um maior número de refeições diárias para o caso de alguma 
ampliação. 
Foi projetado seguindo todas as especificações pertinentes e será equipada como 
uma cozinha industrial. Todos os equipamentos instalados devem ser produzidos em 
material que não possua absorção maior que 4%, por este motivo indica-se a instalação de 
equipamentos produzidos em inox conforme Fotografia 23. 
 
 
Fotografia 24: Bancada com pia em inox para a cozinha 
Fonte: Multinox, 2010 
 
Para a cozinha projetada uma opção é a utilização de uma bancada em L que 
aproveitará melhor os espaços, demonstrada na Fotografia 24. 
 
67 
 
 
 
5.4.7 Capela 
 
 
A capela ecumênica será utilizada para cultos e orações e receberá pintura em tinta 
acrílica cor areia. Com área de 20,90m² terá capacidade para 18 pessoas sentadas. 
Ambientes associados: Sala de Visitas, Banheiros. 
 
 
5.4.8 Sala de Convivência 
 
 
A sala de convivência poderá ser utilizada para assistir televisão, bem como a 
realização de trabalhos manuais, dentre outras atividades. 
Possui lareira para garantir o conforto térmico dos usuários no inverno. 
 Possui 47,46 m² e vista para o jardim interno. 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 As paredes serão pintadas com tinta epóxi na cor areia com exceção da 
lareira que será revestida com pedra São Tomé. 
 Ambientes associados: Sala de Visitas,Banheiros, Biblioteca, Cinema. 
 
 
5.4.9 Refeitório 
 
 
O refeitório poderá ser utilizado em horas vagas para jogos de mesa. O ambiente 
também poderá ser usado para apresentações e atividades onde todos os usuários sejam 
reunidos. 
 Possui lugares para 32 pessoas sentadas confortavelmente sendo possível a 
ampliação. Com área de 56,46 m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 As paredes serão pintadas com tinta epóxi na cor areia com exceção da 
parede que faz divisa com o lavabo que receberá textura na cor vinho(Suvinil 
R109 ou semelhante). A parede sobre a cuba receberá um espelho. 
66 
 
 
 Ambos possuirão 3,60 m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 Nas cerâmicas de parede será inserida uma faixa azul a uma altura de 1,20m 
do piso acabado dos banheiros masculinos, para os femininos a faixa será 
vermelha e os dois unisex (hall e refeitório) uma faixa palha. 
 Ambientes associados: Banheiros localizados nos dormitórios. 
 
 
5.4.5 Hall de entrada 
 
 
O hall é destinado ao recebimento dos usuários e visitantes e possuirá área de 
espera. 
 Hall terá 18,63m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto, a pintura, no entanto 
será com tinta acrílica na cor areia e a parede aos fundos do sofá receberá 
uma textura na cor vinho (Suvinil R109 ou semelhante). 
 Ambientes associados: Sala de Visitas, Administração, Sala de Reuniões. 
 
 
5.4.6 Sala de visitas 
 
 
A sala de visitas é necessária, pois garante a privacidade dos usuários que poderão 
recepcionar amigos e familiares com todo o conforto. 
Este ambiente também poderá ser utilizado por funcionários em horas vagas como 
ambiente de relaxamento. 
 A sala de visitas possuirá um sofá com mesa de centro e terá área de 
12,60m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 As paredes serão pintadas com tinta acrílica verde claro (Suvinil Chá Verde 
ou semelhante). 
 Ambientes associados: Recreação, Administração, Sala de Reuniões 
65 
 
 
 
5.4.2 Sala de reuniões 
 
 
A sala de reuniões será destinada a administração e poderá ser utilizada como sala 
de espera ou para o recebimento de familiares e amigos em situações esporádicas. 
O ambiente será bem iluminado e arejado. Na parede oposta à porta de acesso, 
deverá ser aplicada uma textura em tom amarelo palha (Suvinil C167 ou semelhante), e nas 
demais paredes tinta branco neve. 
 A sala de reuniões possuirá 15,70m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 Ambientes associados: Recepção e Administração. 
 
 
5.4.3 Administração 
 
 
A sala de administração será destinada aos responsáveis por todo o controle 
administrativo da instituição. 
O ambiente será bem iluminado e arejado com pintura em cor bege (Suvinil areia ou 
semelhante). 
 A sala de administração possuirá 11,20 m². 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 Ambientes associados: Recepção e Sala de Reuniões. 
 
 
5.4.4 Lavabos 
 
 
A edificação possui seis lavabos ambos adaptados aos cadeirantes. Um lavabo 
localizado no hall será destinado principalmente aos responsáveis pela administração e á 
visitantes. Os 5 (cinco) auxiliares (2 femininos e 2 masculinos) posicionados para atender 
aos usuários nas horas de lazer e um junto ao refeitório, acessado pelo corredor. 
 Ambos possuem barras de apoio e acessórios adaptados. 
64 
 
 
 
 Barras de apoio instaladas nos quartos, nas proximidades das camas 
conforme indica manual de instalação disposto no Anexo D; 
 Campainha Instalada sobre a cama para que em caso de emergência os 
responsáveis possam ser avisados. 
 Banheiros adaptados com pias em alturas adequadas aos cadeirantes, barras 
de apoio o nos banheiros com chuveiro, cadeira para banho retrátil. 
 As portas dos banheiros serão elevadas do piso para facilitar o socorro. 
 
 
5.4 DIMENSIONAMENTO E PARÂMETROS DOS AMBIENTES INTERNOS 
 
 
Em seguida serão abordados os aspectos espaciais estritamente relacionados com 
as diversas atribuições e atividades relacionadas à, serão apresentadas também as 
quantidades de cada ambiente, suas dimensões mínimas, as instalações necessárias dentre 
outros detalhes. 
 
 
5.4.1 Vestiário e banheiros de funcionários 
 
 
Estes ambientes são destinados exclusivamente aos funcionários. Possui dois 
ambientes sendo banheiros e vestiários um feminino e outro masculino, ambos com 
chuveiro para a higienização. O vestiário possuirá armários individuais à cada funcionário e 
uma parede divisória de gesso acartonado visando a privacidade durante a utilização do 
espaço. 
 O vestiário possuirá 7,00 m² e os banheiros 4,13 m² cada. Totalizando 
11,13m². 
 Instalações de água fria e água quente via aquecimento solar. 
 Os acabamentos serão executados conforme especificados no item 5.1.4 e 
os mesmos foram descritos na planta baixa do projeto. 
 Ambientes associados: sala de visitas, refeitório. 
 
 
 
 
63 
 
 
5.3.7 Fachadas 
 
 
A edificação possuirá platibanda que será pintada um tom acima das paredes. Todas 
as faces receberão acabamento com frisos. Ao longo da face dos fundos, na extensão de 
30,30 m, foi previsto um canteiro com 0,40m profundidade por 0,40 m de altura, revestido 
com pedra São Tomé. O canteiro receberá flores da estação. As paredes de todas as 
fachadas receberão pintura acrílica areia. 
Os detalhes das fachadas são visualizados na planta baixa e nos desenhos de 
perspectiva apresentados no Capitulo 5.5. A fachada frontal é composta por três paredes 
envidraçadas (vidros verdes em toda a edificação) localizadas no acesso principal e uma 
parede próxima a lateral esquerda onde será instalado um pergolado de madeira com 
cobertura de hera ou vegetação similar, neste espaço haverão bancos para a apreciação do 
jardinamento. As fachadas lateral esquerda e direita possuirão diferenciais de níveis da 
estrutura e aberturas em alumínio e vidros verdes. 
 
 
5.3.8 Recursos de acessibilidade para o idoso 
 
 
Para garantir que todos os clientes possam utilizar todos os ambientes de forma 
segura serão instalados todos os equipamentos necessários para a acessibilidade. 
 Pisos antiderrapantes em todos os ambientes; 
 Padronização do piso para evitar confusão visual; 
 Corredores com 2,00m de largura (permite inclusive a utilização de macas); 
 Corrimão tubular instalado nos corredores afastadas 5 cm da parede com 
diâmetro de 3 a 4,5 cm produzido em aço inox AISI 304 conforme Fotografia 
23. 
 
Fotografia 23: Corrimão tubular à ser instalado nos corredores 
Fonte: Multinox, 2010 
62 
 
 
5.3.6 Cobertura da edificação 
 
 
A cobertura será de fibrocimento 6mm de espessura com platibanda. Em alguns 
pontos destacados na planta baixa e de cobertura serão instalados domos para garantir 
iluminação e ventilação dos ambientes. Os domos são instalados na área de corredores e 
deságuam sobre a cobertura. 
O Desenho 2 e Fotografia 23 abaixo demonstram o modelo do Domos indicado para 
a edificação, que deverá permitir a aeração e receber cobertura de acrílico. 
 
 
 
Desenho 2: Detalhe Domos com Aeração 
Fonte: Metálica, 2010. 
 
 
 
Fotografia 22: Domos – modelo de cobertura 
Fonte: Dicas da Arquiteta, 2010. 
 
 
 
61 
 
 
5.3.3 Forros 
 
 
Os forros serão de reboco com massa acrílica e pintura acrílica branca, permitindo 
sua lavagem e desinfecção. 
Nos locais onde será rebaixado com gesso também receberão pintura acrílica 
branca. O pé direitode toda edificação será 3,00m com exceção dos locais rebaixados que 
terão pé direito 2,80m. 
 
 
5.3.4 Esquadrias 
 
 
As aberturas internas serão executadas em madeira chapeada com guarnições em 
madeira maciça e pintura com tinta esmalte branca. As esquadrias serão em alumínio e 
vidro com pintura eletrostática branca. 
As portas de banheiros e sanitários serão executadas conforme Desenho 1 já 
mencionada neste trabalho no item 2.3.3.1. Todas as portas utilizadas pelos usuários 
possuem abertura mínima de 1,10 m de vão livre x 2,10 m. 
A meia parede da enfermaria, bem como as paredes de vidro da edificação será 
executada em vidro temperado 8 mm. 
Serão instaladas telas de proteção contra vetores em janelas conforme necessidade 
das atividades nos ambientes. 
 
 
5.3.5 Circulação interna 
 
 
Estão garantidas as áreas e dimensões mínimas dos ambientes, inclusive as 
distâncias e afastamentos na locação e instalação de equipamentos imobiliários. 
Serão garantidas as condições de circulação e manobra de cadeiras de rodas e 
andadores onde forem necessário o seu uso. 
Todos os corredores comportam o uso e manobra de macas para casos de 
emergência e possuem barras de apoio nas duas laterais para facilitar a locomoção. 
 
 
60 
 
 
5.3.1 Paredes e Divisórias 
 
 
Os sanitários terão suas paredes revestidas de cerâmica 20x30cm na cor bege. O 
rejuntamento será feito com material com taxa de absorção de água da própria cerâmica. 
A cozinha, lavanderia, refeitório e recebimento de alimentos receberão pintura epóxi 
branca. 
Os demais ambientes receberão pintura acrílica na cor indicada para cada ambiente, 
as cores serão aplicada de acordo com as funções de cada ambiente para que possam 
proporcionar sensações diferenciadas, adequadas a cada atividade desenvolvida. 
 
 
5.3.2 Pisos 
 
 
Os pisos deverão ser padronizados, revestidos em porcelanato ou cerâmica 
antiderrapante obrigatoriamente, com PEI 4 na cor bege e dimensões de 50x50cm. 
O rejuntamento das mesmas não poderá possuir taxa de absorção inferior ao da 
própria semana. Os rodapés deverão ser de cerâmica ou granito e devem ser colocados de 
maneira à evitar o acumulo de pó. 
As calçadas do exterior serão pavimentadas com paver em dois tons de marrom 
dispostos conforme Fotografia 21. 
 
Fotografia 21: Pavimentação em paver 
Fonte: Angelo construtora 
 
59 
 
 
5.2.5.1 Fluxo de louça e talheres saídos do refeitório 
 
 
Após cada refeição as louças serão removidas por uma janela composta de balcão 
entre a cozinha e o refeitório visto que as mesmas não podem retornar pelo fluxo de 
alimentos. 
 
 
5.2.5.2 Fluxo de roupas usadas 
 
 
O processamento de roupas receberá as roupas sujas das unidades de descanso, 
banheiros, refeitório, enfermaria, após estarem devidamente acondicionadas em carros 
específicos para a coleta acoplados com sacos de lixo. O acesso ao recebimento das 
roupas se da por uma via coberta externa ao edifício. 
 
 
5.2.5.3 Fluxo de distribuição de roupas limpas 
 
 
Após passar pela lavanderia, as roupas limpas serão armazenadas para a posterior 
distribuição na rouparia. Da rouparia as roupas sairão por um acesso do corredor próximo a 
saída secundária e irão ao seu destino de onde saíram anteriormente para a higienização. 
 
 
5.3 MATERIAIS, ACABAMENTO E EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA 
 
 
Os materiais empregados para o revestimento de paredes, pisos e divisórias de 
todos os ambientes estão indicados na planta baixa e deverão ser do tipo laváveis e 
resistentes aos materiais empregados em sua limpeza. 
 
 
 
 
 
58 
 
 
5.2.1 Fluxo de Usuários e Visitantes 
 
 
Os usuários e os visitantes iniciarão o acesso através da recepção e terão sua 
circulação permitida em todas as áreas de lazer e descanso com exceção das áreas 
destinadas exclusivamente ao uso dos profissionais. 
 
 
5.2.2 Fluxo de Acesso de Funcionários 
 
 
Os funcionários acessarão a casa de curta permanência pelo acesso lateral 
exclusivo e dirigir-se-ão ao vestiário onde devem depositar seus pertences e vestir-se 
adequadamente à sua função. Do vestiário cada funcionário se destinará ao local de 
trabalho. 
 
 
5.2.3 Fluxo de Recebimento de alimentos 
 
 
A chegada de alimentos dar-se-á pela lateral direita próximo ao acesso de 
funcionários e destina-se exclusivamente a esta destinação. A princípio o alimento passa 
por uma desinfecção para em seguida ser armazenado de acordo com a necessidade. 
 
 
5.2.4 Fluxo de Distribuição de alimentos 
 
 
Após preparo, as refeições dos pacientes serão acomodadas em carros apropriados 
e conduzidas até o refeitório anexo à cozinha. 
 
 
5.2.5 Fluxo de Higienização 
 
 
O fluxos de higiene seguem exigências da ANVISA, para evitar problemas de saúde 
pública. 
57 
 
 
 
Banheiro
Parede de vidro
Parede de vidro
Acesso de
funcionários
Parede de vidro
Piso tátil - acesso ao
exterior
Roupa Utilizada
Usuários e Visitantes
Roupa Limpa
Loça Utilizada
Recebimento de alimentos
Acesso de funcionários
Refeição
Banheiro
Banheiro
Banheiro
Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro Banheiro
Vestiário Sala de
Reuniões Administração
Banheiro
Hall e Recepção Sala de Visitas
Capela
ConvivênciaRefeitório
Lavabo
Cozinha
Lavanderia Rouparia
Alimentos
Secos
Rec.de
Alimentos
Alimentos
Ref.
Enfermaria
Dança e
Fisioterapia
Biblioteca
Informática
Cinema Salão de
beleza
Acadêmia
ao ar livre
Dormitório Dormitório Dormitório Dormitório Dormitório Dormitório
Vestiário
 
56 
 
5 PROJETO DA CASA DE CURTA PERMANÊNCIA “NOSTRA CASA” EM 
LUZERNA – SC 
 
 
O presente Memorial Descritivo refere-se ao Projeto Arquitetônico de uma instituição 
de curta permanência de idosos à ser implantada na Rua Frei João aos fundos do Hospital 
São Roque Sociedade Beneficente no Bairro Centro em Luzerna – SC. 
Com área a ser construída de 1063,00m² e será inserida em uma área de 
21.592,67m². A edificação fará divisa à sua direita com o Centro de Eventos São João 
Batista (antigo seminário do município) poderá fazer uso do espaço para algumas atividades 
como, por exemplo, o bosque para caminhadas, a piscina para atividades aeróbicas dentre 
outros. 
O projeto arquitetônico buscou atender as normas da legislação vigente para 
instituições de permanência de idosos, e possui todos os itens necessários para que os 
usuários possam se locomover com facilidade. 
Barras de apoio foram instaladas, nos quartos, corredores e os banheiros são todos 
adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. 
 
 
5.1 ACESSOS DOS FUNCIONÁRIOS E CLIENTES 
 
 
Estão previstos dois acessos principais, sendo um para funcionários e outro para os 
usuários. 
Ainda possui duas saídas de emergência e uma saída secundária que destina-se ao 
acesso dos usuários à ATI (academia da terceira idade). 
 
 
5.2 FLUXOS DE PESSOAS A MATERIAIS 
 
 
Os principais fluxos e acessos de pessoas e pacientes estão demonstrados abaixo e 
descritos logo a seguir. 
 
 55 
 
 
Fotografia 20: Terreno proposto para implantação do projeto, Luzerna – SC e detalhes 
Fonte: o autor 
 
O local apresenta toda infraestrutura necessária, como energia elétrica, água encanada, 
rede de esgoto e segundo as leis do zoneamento do município permite este tipo de edificação. 
O ambiente é favorável, pois possui uma ligação com o Centro de eventos São João 
Batista (antigo seminário do município), o que possibilitaria a utilização do espaço amplo que 
possui piscina olímpica, quadras esportivas, bosque além de uma ampla área verde para 
caminhadas. 
As documentações referente ao terreno proposto encontram-se no Anexo A. 
A pesquisa realizada no presente Trabalho de Conclusão de Curso, aplicada ao objetivo 
proposto, resultou no projeto arquitetônico de uma edificação diferenciada, destinada ao 
acolhimento de idosos, com viabilidade de implantação no município de Luzerna. 
 
 
Vista da área total do TerrenoFundos do Terreno 
Vista do acesso principal 
Portal da Cidade 
Centro de Eventos 
 54 
 
 
 
 
Gráfico 4: Pesquisa Pergunta 4 - Se iria a uma instituição em qual período? 
Fonte: o autor 
 
Foi possível notar nos gráficos acima a preferência da população em relação a casas de 
curta permanência. E as atividades mais mencionadas foram implantadas no projeto. 
 
 
4.3 ESCOLHA DO TERRENO E ANÁLISE DO ENTORNO 
 
 
A escolha do terreno foi uma das principais preocupações, visando evitar centros 
comerciais, bem como locais movimentados que dificultassem o deslocamento dos pacientes. 
Um terreno, com acesso via Rua Frei João, localizado aos fundos do Hospital São Roque 
Sociedade Beneficente no Bairro Centro em Luzerna – SC pôde ser considerado adequado 
para a obra em questão por possibilitar a construção de toda clínica em andar térreo, sem 
desníveis, conforme mostra a Fotografia 20. 
43%
53%
0%
9%
6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Matutino Vespertino Noturno Finais de semana Integral
Se iria a uma instituição, em qual período?
 53 
 
 
 
 
 
Gráfico 2:Pesquisa Pergunta 2 - Atividades Preferidas? 
Fonte: o autor 
 
 
 
Gráfico 3: Pesquisa Pergunta 3 - Iria à instituições para idosos? 
Fonte: o autor 
 
62%
34%
42%
49%
19%
4%
26%
15%
36%
40%
21%
58%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Quais são suas atividades preferidas?
81%
4%
15%
Iria à instituições para idosos?
Curta
Longa
Nenhuma
 52 
 
4.2 ELABORAÇÃO DO PLANO DE NECESSIDADES 
 
 
Em entrevista com a Drª. Daniela Vianna Dallanora foi possível confirmar a importância 
destas instituições que segundo ela auxiliaria como forma de prevenção às doenças como Mal 
de Alzheimer que é estabilizada e evitada por meio de distração e atividades que desenvolvam 
o cérebro. Segundo ela a companhia é fundamental para pessoas de idade. 
E instituições de longa permanência não são adequadas a nossa região que possui 
algumas casas deste modelo e ainda não trabalham com a demanda total segundo a doutora 
muitos pacientes e filhos de pacientes são adeptos a idéia de casas de curta permanência. 
Ainda segundo a doutora é necessário que os espaços sejam amplos, agradáveis e que 
a casa possua ambientes que permitam a realização de atividades físicas e a distração por 
parte dos usuários. 
Para a definição das atividades a serem implantadas no projeto foi realizada uma 
pesquisa (Apêndice A) entre os idosos do município onde 53 idosos responderam aos 
questionamentos demonstrados nos Gráficos de 1 a 4: 
 
 
Gráfico 1: Pesquisa Pergunta 1 - Com quem você mora? 
Fonte: o autor 
 
 
 
 
7% 6%
53%
34%
Com quem você mora?
Filhos
Empregado
Companheiro
Sozinhos
 51 
 
 
Fotografia 18: Roupeiros - recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
Os banheiros são amplos e possuem aberturas adequadas, no entanto o box não segue 
as orientações e provoca um degrau que em caso de banhos com cadeiras é inadequado 
(Fotografia 19). 
Ainda as barras foram instaladas no box do chuveiro mas deveriam ter sido instalas 
também no vaso sanitário. Para solucionar este problema poderão ser utilizados apoios de 
encaixe nos vasos sanitários. 
 
 
Fotografia 19: Banheiros do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
Numeração 
Numeração 
 50 
 
 
 
 
Fotografia 16: instalação Preventiva de Incêndio do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
A casa ainda possui, secretaria, sala de reuniões e capela destinada a cultos 
ecumênicos e orações aos que almejarem. No terreno ainda será melhorada a infraestrutura e 
o acesso ao bosque onde há um pomar e um pequeno riacho. 
Todos os dormitórios são coletivos e equipados com armários modulados, camas de 
solteiro, bidês, e televisor. Para facilitar o uso das camas, armários, e utensílios de banheiro 
para toalhas são numerados para evitar trocas e facilitar o uso para os moradores (Fotografias 
17 e 18). 
 
Fotografia 17: Dormitório do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
Numeração 
Hidrante Extintor Central de detecção de incêndio 
 49 
 
 
Fotografia 14: Sala de estar do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
A enfermaria é localizada próximo ao quarto e possui duas suítes e três salas, sendo 
uma destinada ao armazenamento de remédios (Fotografia 15) outra com macas podendo ser 
utilizada para os primeiros socorros. 
Uma das suítes é destinada para as enfermeiras e a outra para a necessidade de 
manter algum idoso isolado dos demais. A terceira sala que separa a enfermaria das suítes 
ainda não possui destinação, mas poderá ser utilizada para atividades fisioterapeuticas por 
exemplo. 
 
Fotografia 15: Farmácia/Enfermaria do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
Todos os corredores possuem barras de apoio, extintores dentre outras exigências do 
corpo de bombeiros como hidrantes, luz de emergência, alarme de incêndio com central de 
detecção conforme observado na Fotografia 16. 
Sala Intima Salas de estar 
 48 
 
 
Fotografia 12: Cozinha Industrial do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
Da cozinha é possível visualizar o refeitório por um vidro o que permite o controle dos 
idosos que estiverem almoçando para evitar possíveis dificuldades. 
O refeitório (Fotografia 13) possui saída para o jardim é amplo e bem iluminado 
podendo ser utilizado para jogos em momentos de lazer. 
 
Fotografia 13: Refeitório do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
A casa possui três salas de estar, duas integradas uma voltada para a televisão e outra 
para a lareira que provavelmente será muito agradável no inverno. A terceira é uma sala intima 
destinada a leitura e a recepção de familiares e amigos (Fotografias 14). 
 
 47 
 
 
Fotografia 10: Alimentos Refrigerados do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
Ao lado da sala de armazenagem encontra-se a despensa que tem ligação direta com a 
cozinha, na despensa os armários seguem as exigência e são vedados com telas nas portas 
(Fotografia 11); a janela é protegida com persiana para evitar que o sol incidindo diretamente 
possa comprometer algum alimento 
 
Fotografia 11: Alimentos Secos do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
A cozinha industrial (Fotografia 12) também segue as especificações da vigilância 
sanitária. O piso da cozinha é padrão como o dos outros ambientes (antiderrapantes), o que 
observou-se de inadequado são alguns desníveis em locais desnecessários que dificultam a 
locomoção. 
 
 46 
 
 
Fotografia 8: Lavanderia do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
A instituição possui um convênio com o Instituto Federal de Santa Catarina (antiga 
Escola Agricola) para a manutenção da horta e possui sistema de reuso da água da chuva para 
irrigação e limpeza de calçadas (Fotografia 9) . 
 
 
Fotografia 9: Varal/ Horta do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
Atendendo as normas da vigilância sanitária os alimentos que chegam da horta não 
podem ter acesso direto à cozinha, devendo serem lavados e desinfetados separadamente na 
sala de armazenagem e preparo dos alimentos apresentada na Fotografia 10. 
 
Varal 
Captação da água 
da chuva para a 
horta e jardim 
 45 
 
 
 
Fotografia 6: Vestiário para funcionários do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
A rouparia (Fotografia 7) dispõe de uma sala ampla que é utilizada também para o 
armazenamento de equipamentos como, por exemplo, cadeiras de rodas, televisores que 
foram doados e não serão utilizados a principio. 
 
 
Fotografia 7: Depósito e rouparia do recanto do idoso de Concórdia - SC 
Fonte: o autor 
 
A lavanderia (Fotografia 8) é equipada para a desinfecção de roupas, e possui acesso 
direto ao exterior onde encontram-se os varais. 
 
 44 
 
 
A varanda com vista para o jardim é um local agradável inclusive para recepçãode 
parentes e amigos (Fotografia 5). 
 
 
Fotografia 5:Varanda da casa de repouso de Biguaçú - SC 
Fonte: Recanto do Arvoredo,2010 
 
 Nesta instituição são atendidos pacientes com todos os tipos de enfermidades, 
salientando que o atendimento é 24 horas e dispõe de uma equipe completa de profissionais 
com um ambiente agradável e adequado conseguindo desempenhar a prima facie um bom 
trabalho. 
 
 
4.1.2 Recanto do idoso - Concordia – SC 
 
 
O recanto do idoso é uma instituição filantrópica com o intuito de atendimento prioritário 
ao ancião carente, localizada na linha Fragosos no município de Concórdia- SC . 
Diante do apoio do Município de Concórdia, conseguiu-se a doação de uma área de 
30.000,00m². 
Dentro desta área, há uma edificação de 1.383,00m² com disponibilidade para 36 
idosos, ressaltando a existência de um projeto de ampliação ainda não concretizado. 
A casa recebeu seus primeiros moradores em setembro de 2010. 
A visita foi realizada semanas antes da vinda dos primeiros moradores facilitando o livre 
ingresso em todos os ambientes que se demonstraram amplos e arejados. 
A entrada de funcionários é secundária e ao lado do vestiário que possui armários 
individuais e banheiros próprios (Fotografia 6). 
 43 
 
Destarte que, a dispensa tem ligação direta com a cozinha e possui armários fechados 
com telas, ao passo que, todos os alimentos que estavam em prateleiras estavam longe da 
parede conforme exigências da vigilância sanitária. 
Os pisos são antiderrapante garantindo a segurança dos usuários. 
 
 
Fotografia 3: Refeitório da casa de repouso de Biguaçú - SC 
Fonte: Recanto do Arvoredo,2010 
 
A lavanderia é equipada para esterilização e possui acesso direto ao exterior. 
Os banheiros possuem as portas elevadas do piso (conforme detalhe no referencial 
teórico) garantindo o socorro imediato de algum paciente. São equipados com barras de apoio 
e não possuem box permitindo o uso da cadeira de banho com facilidade . Os banhos são 
dados pelas enfermeiras à todos os ocupantes com o auxilio de uma cadeira de banho. 
Os corredores possuem piso de madeira como nas suítes e barras nas laterais para 
facilitar a locomoção conforme Fotografia 4. 
 
 
Fotografia 4: Corredores da casa de repouso de Biguaçú - SC 
Fonte: Recanto do Arvoredo,2010 
 42 
 
 
 
Fotografia 1: Modelos de quartos na casa de repouso de Biguaçú - SC 
Fonte: Recanto do Arvoredo,2010. 
 
A casa possui ainda uma sala de estar ampla, bem iluminada e climatizada (Fotografia 
2), que tem ligação direta com a enfermaria de onde as enfermeiras podem observar por uma 
janela de vidro os moradores, garantindo assim a segurança e o bem estar de todos. 
 
 
Fotografia 2: Sala de estar na casa de repouso de Biguaçú - SC 
Fonte: Recanto do Arvoredo,2010 
 
A enfermaria possui armários onde, encontram-se separados em gavetas os 
medicamentos de cada usuário que são ministrados por técnicas de enfermagem. 
Ainda, na enfermaria é realizado um controle sob a forma de um diário onde são 
descritos todos os procedimentos adotados, bem como os remédios e as atividades 
ministradas e o controle de pressão arterial que é aferido três vezes ao dia. 
A sala de fisioterapia é utilizada por um profissional que desenvolve atividades 
individuais, possuindo uma cama para atividades com idosos acamados. 
A cozinha e o refeitório (Fotografia 3) possuem uma divisória de vidro permitindo aos 
funcionários observar as alimentações. 
 41 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
O presente projeto arquitetônico contempla as exigências da legislação vigente, descrita 
no Referencial Teórico. 
O cumprimento das exigências legais é fundamental, visto que as casas de 
permanências de idosos são fiscalizadas pelo Ministério Público. 
 
 
4.1 CASAS DE LONGA PERMANÊNCIA 
 
 
As visitas realizadas em clinicas de longa permanência descritas abaixo demonstram 
critérios utilizados para a elaboração do projeto. 
 
 
4.1.1 Casa de Repouso Recanto do Arvoredo – Biguaçu – SC 
 
 
A Casa de Repouso Recanto do Arvoredo localiza-se na cidade de Biguaçu Santa 
Catarina (SC) e possui um ambiente amplo e arejado destinado a atender idosos que 
necessitem de cuidados especiais. 
A visita foi realizada no dia 25 de setembro e objetivou conhecer as instalações que 
atendem as recomendações de legislações pertinentes. 
A casa possui uma área total de 5000,00 m² onde se disponibiliza um amplo jardim e 
um pátio adequado à caminhadas. 
As suítes são na maioria individuais, o mobiliário, bem como a decoração dos 
dormitórios (Fotografia 1) são de responsabilidade de cada ocupante sendo permitida inclusive 
a instalação de climatizadores como observou-se em alguns ambientes. Este procedimento 
garante o conforto ao cliente que já está habituado com seus pertences. 
 40 
 
3.4 ESCOLHA DO TERRENO 
 
 
O terreno foi definido buscando atender todas as condições necessárias para garantir o 
conforto dos usuários. Para isto foram pesquisadas diversas áreas no município por meio de 
conversas com moradores, proprietários de terrenos, prefeitura e corretor imobiliário. 
Algumas áreas foram descartadas pelo desnível, outras pela localização de difícil 
acesso e ainda pela proximidade de industrias podendo gerar desconforto acústico. 
 
 
 39 
 
3 MATERIAIS E METODOS 
 
 
Neste capitulo será apresentada a metodologia utilizada para a realização deste 
trabalho, sendo que ela foi dividida em quatro etapas que serão explanadas a seguir. 
 
 
3.1 PESQUISA DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 
 
 
Para a elaboração do projeto foi necessário verificar todas as normas, legislações, 
resoluções e regulamentações pertinentes para que desta forma os parâmetros estabelecidos 
acordassem aos critérios adotados no estudo. 
Para a complementação da pesquisa foram utilizados trabalhos acadêmicos e artigos 
pertinentes às casas de curta permanência para idosos. 
 
 
3.2 VISITAS RELACIONADAS INSTITUIÇÕES DE PERMANÊNCIA DE IDOSOS 
 
 
Visto o número reduzido de instituições de curta permanência no estado buscou-se por 
instituições de longa permanência para o reconhecimento do espaço bem como os sistemas 
adotados para a construção e manutenção da edificação. 
As instituições visitadas localizam-se nas cidades de Biguaçu – SC e Concórdia – SC e 
visam atender à idosos de toda a sua região. 
 
 
3.3 ENTREVISTAS COM PROFISSIONAIS QUE ATUAM COM PESSOAS IDOSAS. 
 
 
Profissionais que atuam com idosos foram entrevistados, como a Drª. Daniela Vianna 
Dallanora, geriatra, sócia e proprietária da Clinica Dallanora localizada em Joaçaba – SC, o 
profissional de Educação Física Maurício Camaroto, buscou-se conversar com os responsáveis 
pelo UNITI – Universidade para a Terceira Idade na UNOESC- Joaçaba. 
Para a definição do tema entre casas de curta e longa permanência, bem como a 
definição dos espaços à serem projetados elaborou-se uma entrevista aplicada aos idosos do 
Grupo Esperança de Luzerna – SC. 
 38 
 
Tabela 4: As cores e seus significados 
Amarelo: cor quente, estimulante, de vivacidade e luminosidade. Tem elevado índice de reflexão, e 
sugere proximidade. Se usado em excesso, pode-se tornar monótono e cansativo. Boa para 
ambientes onde se exija concentração, pois atua no SNC (sistema nervoso central). É utilizada 
terapeuticamente para evitar depressão e estados de angústia. 
Azul: está associado na cultura ocidental, à fé, confiança, integridade, delicadeza, pureza e paz. O 
azul escuro dá a sensação de frieza e formalismo. 
Laranja: cor estimulante e de vitalidade. Está relacionada com ação, entusiasmo e força. Possui 
grande visibilidade, chamando a atenção para pontos que devem ser destacados. 
Rosa: aquece, acalma e relaxa. Está ligada à fragilidade, feminilidade e delicadeza. 
Verde: quando em tom claro transmite sensação de paz e bem estar. É uma cor que sugere 
tranqüilidade, dando a impressão de frescor. Tons escuros desta cor tendem a deprimir.Vermelho: cor estimulante. Desperta entusiasmo, dinamismo, ação e violência. Gera sensação de 
calor e força, estimulando os instintos naturais e sugerindo proximidade. Se usada em excesso pode 
irritar, desenvolver sentimentos de intranqüilidade e despertar violência. 
Violeta: em excesso torna o ambiente desestimulante e agressivo, leva à melancolia e depressão. 
Sugere muita proximidade, contato com os sentimentos mais elevados e com a espiritualidade. Assim 
como o vermelho, o azul escuro e o verde escuro, não se recomenda o uso em grandes áreas. 
Fonte: Azevedo, et al. 2010 
 
 
 
 
 
 37 
 
2.4.2 Conforto acústico 
 
 
Há uma série de princípios arquitetônicos gerais para controle acústico nos 
ambientes, de sons produzidos externamente. É necessário observar as demandas 
específicas dos diferentes ambientes quanto a sistemas de controle de suas condições de 
conforto acústico, seja pelas características dos grupos populacionais que os utilizam, seja 
pelo tipo de atividades ou ainda pelos equipamentos neles localizados (RDC 50 da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária,2002, p.93 e 94). 
 
 
2.4.3 Conforto luminoso a partir de fonte natural 
 
 
Os ambientes devem ser avaliados de maneira independente para que seja possível 
garantir o conforto dos usuários. Alguns ambientes necessitam de incidência de luz de fonte 
natural direta no ambiente, no entanto, outros ambientes onde os pacientes são 
manipulados, em especial os consultórios, quartos e enfermarias e salas de observação 
necessitam de iluminação artificial especial incidente diretamente sobre o campo de trabalho 
(RDC 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2002, p.95 e 96). 
 
 
2.4.4 Famílias de Cores 
 
 
O uso de cor e luz na arquitetura e suas possíveis influências sobre os usuários. É 
comprovada a influência das cores em tratamentos de certas doenças, tendo sua aplicação 
na medicina. A cor é um fator de estímulo num ambiente e as pessoas buscam estímulos o 
tempo todo. Para as pessoas sem deficiência visual, cerca de 80% do que percebem é 
através da visão e a cor é um atributo importante nesta relação (Fonseca; Porto, p.2). 
Podemos utilizar a cor com diversos fins, para favorecer desempenho, relaxamento, 
atividade, etc. (Fonseca; Porto, p.2). 
 
 
 
 
 36 
 
As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na preparação, 
embalagem, armazenamento, distribuição de alimentos devem ser lisas, impermeáveis, 
laváveis e estar isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam 
comprometer a sua higienização(Segurança Sanitária para Instituições de Longa 
Permanência para Idosos,2009, p.25). 
O armazenamento de alimentos deve ser em prateleiras a 30 cm do piso em 
armários protegidos por telas nas aberturas. Os utensílios devem estar em armários 
fechados e gavetas (não são permitidos os de madeira, como tábuas e colheres de pau) 
(Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.38). 
 
 
2.4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONFORTO 
 
 
A edificação bem localizada dentro do terreno é fundamental para o conforto 
higrotérmico e luminoso, mantendo os afastamentos exigidos pelo código de obras local. No 
entanto, em aberturas de ambientes de uso prolongado, não é permitido, afastamentos 
menores que 3,0m em relação a outras edificações para garantir a circulação do ar e a 
iluminação adequada ao ambiente. Nos demais ambientes, esses afastamentos não 
poderão ser menores do que 1,5 m, banheiros, e vestiários poderão ser ventilados através 
de poços de ventilação ou similares (RDC 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 
2002, p.92). 
 
 
2.4.1 Conforto higrotérmico e qualidade do ar 
 
 
Ambientes que carecem de condições especiais de temperatura, umidade e 
qualidade do ar, devem buscar as melhores condições por meio de ventilação e exaustão, 
os equipamentos e atividades geradoras de calor, demandam ventilação direta associada à 
necessidade de exaustão mecânica, respeitando as condições de instalações descritas na 
RDC 50 da Agência nacional de vigilância sanitária (RDC 50 da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária, 2002, p.92 e 93). 
 
 
 
 
 35 
 
2.3.3.4 Dormitórios 
 
 
Os dormitórios devem ser separados por sexo, devem ser utilizados por no máximo 4 
pessoas para garantir o acesso à distância mínima entre camas é de 0,80m e possuir 
banheiro próprio (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para 
Idosos,2009, p.154). 
As áreas mínimas estipuladas são as seguintes: 
 01 pessoa - área mínima de 7,50 m². 
 02 a 04 pessoas - área mínima de 5,50 m² por cama. 
A iluminação bem como a campainha de alarme devem ser instaladas em local de 
fácil acesso para o idoso podendo ser na cabeceira da cama (Segurança Sanitária para 
Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.154). 
 
 
2.3.3.5 Ambientes complementares exigíveis 
 
 
Todos os ambientes devem ser bem iluminados e arejados, e os mobiliários devem 
ser dispostos para facilitar a circulação e minimizar o risco de acidentes e incêndio 
(Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos, 2009). 
 
Tabela 3: Ambientes - áreas mínimas 
Ambiente Área mínima (m²) Utilização máxima 
Atividades coletivas 1,00 m²/ pessoa 15 habitantes 
Salas de convivência 1,3 m²/ pessoa - 
Atividades de apoio individual e sociofamiliar 9,00 m² 
Banheiros Coletivos (separados por sexo) 1 bacia sanitária/ 6 pessoa 
Espaço ecumênico - - 
Refeitório 1,00 m² / pessoa 
Despensa - - 
Lavanderia 8,00 m² - 
Guarda de roupas de uso coletivo - - 
Local para guarda de material de limpeza - - 
Almoxarifado 10,00 m² - 
Vestiário para funcionários 0,5 m²/funcionário - 
Banheiro para funcionários (c/ chuveiro) 3,60 m² 
Lixeira - - 
 Fonte: o autor (2010) 
 
 
 
 34 
 
 
Figura 14:Boxe para chuveiro com barra de apoio em L 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
2.3.3.3.3 Lavatório 
 
 
De acordo com a NBR 9050:2004 (p.74) os lavatórios devem ser instalados conforme 
Figuras 16 e 17 prevendo área de aproximação para pessoa com mobilidade reduzida. 
 
 
Figura 15:Área de aproximação para P.M.R. 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
Figura 16:Instalação de barras junto ao lavatório 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
 33 
 
 
Figura 12: Altura da bacia sanitária 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
Figura 13: Acionamento da descarga 
Fonte: NBR 9050: 2004 da ABNT 
 
 
2.3.3.3.2 Boxes para Chuveiros com Duchas 
 
 
Segundo a NBR 9050:2004 (p.71) da Associação brasileira de normas técnicas a 
dimensões mínimas para boxes são 0,90m x 0,95m. Para facilitar o banho os boxes devem 
ser providos de bancos articulados ou removível, e barras de apoio podendo ser horizontal e 
vertical ou em “L” instaladas conforme Figuras 14 e 15. 
 
 
Figura 13:Boxe para chuveiro com barras vertical e horizontal 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 32 
 
 
2.3.3.3.1 Condições Gerais 
 
 
As bacias sanitárias e suas barras de apoio devem ser instaladas seguindo os 
detalhes apresentados nas Figuras 10, 11, 12 e 13 abaixo. 
 
 
Figura 10 :Áreas de transferência para bacia sanitária 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
Figura 11:Bacia sanitária – Barras de apoio lateral e de fundo 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 31 
 
permitida a instalações de trancas ou chaves (Segurança Sanitária para Instituições de 
Longa Permanência para Idosos,2009, p.20) 
Portas de correr podem ser instaladas com o cuidado de que o trilho seja na parte 
superior ou embutido no piso de modo que não possua desnível, podendo as frestas 
resultantes da guia inferior ter largura de no máximo 15 mm (NBR 9050 da Associação 
Brasileira da NormasTécnicas, 2004, p.51). 
 
 
Desenho 1: Detalhe porta do banheiro 
Fonte: o Autor 
 
 
2.3.3.2 Janelas 
 
 
As janelas devem ser instaladas com peitoris de no mínimo 1,00 m para garantir a 
segurança dos usuários (Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para 
Idosos,2009, p.20). 
 
 
2.3.3.3 Banheiros 
 
 
A área mínima para o banheiro é de 3,60 m², e não é permitido desnível neste 
ambiente e nem a utilização de revestimentos que produzam brilhos e reflexos (Segurança 
Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.20). 
 
 30 
 
a) 0,90m para corredores de uso comum com extensão até 4,00m; 
b) 1,20m para corredores de uso comum com extensão até 10,00m; e 1,50m para 
corredores com extensão superior a 10,00m; 
c) 1,50m para corredores de uso público; 
d) Maior que 1,50m para grandes fluxos de pessoas, dimensiona-se com o auxílio da 
Equação 2 que pode ser utilizada também para circulações externas. 
 
= + Σ ≥ 1,20 
L = largura da faixa livre; 
F = fluxo de pedestres estimado ou 
medido em horário de pico (pedestres por 
minuto/metro). 
K = 25 pedestres por minuto; 
Σ i = é o somatório dos valores adicionais 
relativos aos fatores de impedância. 
 
Equação 2 
 
Os valores adicionais relativos a fatores de impedância (i) descritos abaixo estão 
dispostos na NBR 9050:2004 (p.55) da Associação brasileira de normas técnicas: 
a) 0,45m junto a vitrines ou comércio no alinhamento; 
b) 0,25m junto ao mobiliário urbano; 
c) 0,25m junto à entrada de edificações no alinhamento. 
 
 
2.3.3 Ambientes internos de Casas de Curta Permanência 
 
Ambiente é o conjunto dos elementos de uma sala ou edifício que afectam o bem-
estar ou a eficiência dos seus co-ocupantes, incluindo as dimensões e arranjo dos espaços, 
mobília e outros objectos de uso, a iluminação, ventilação, ruído, etc.( Dicionário Aurélio) 
 
 
2.3.3.1 Portas 
 
 
As portas devem possuir no mínimo 0,80 m de vão livre e 2,10m de altura (NBR 9050 
da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.52). 
No entanto, a ANVISA determina que instituições com esta finalidade tenham portas 
com vão livre mínimo de 1,10 m, com travamento simples sem o uso de trancas ou chaves. 
(Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos,2009, p.20) 
As portas dos sanitários devem abrir para fora, devem ser instaladas de forma a 
deixar vãos livres de 0,20 m na parte inferior, permitindo um possível salvamento, não é 
 29 
 
2.3.2.2.1 Sinalização em corrimãos e degraus 
 
 
A NBR 9050:2004 da ABNT (p.29), recomenda o uso de sinalização tátil em 
corrimãos de escadas e rampas através de anel com textura contrastante com a superfície 
do corrimão, instalado 1,00 m antes das extremidades, bem como os degraus devem 
possuir sinalização visual na borda do piso, em cor contrastante com a do piso, com 
dimensões entre 0,02 m e 0,03 m de largura, podendo ser em relevo para a verificação tátil 
instalada conforme Figura 7. 
 
 
Figura 9: Sinalização no piso dos degraus 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
2.3.2.3 Corredores 
 
 
Os corredores devem ser livres de barreiras e obstáculos e o dimensionamento deve 
ser de acordo com o fluxo de pessoas. A NBR 9050:2004 (p.50) determina larguras mínimas 
indicadas a baixo. 
 28 
 
2.3.2.1.3 Rodapés 
 
 
A execução da junção entre o rodapé e o piso em Estabelecimentos Assistenciais de 
Saúde, segundo a RDC nº50 deve ser de tal forma que permita a completa limpeza do canto 
formado. Rodapés com arredondamento acentuado, além de serem de difícil execução ou 
mesmo impróprios para diversos tipos de materiais utilizados para acabamento de pisos, 
pois não permitem o arredondamento, em nada facilitam o processo de limpeza do local, 
quer seja ele feito por enceradeiras ou mesmo por rodos ou vassouras envolvidos por panos 
(ANVISA,2002). 
Especial atenção deve ser dada a união do rodapé com a parede de modo que os 
dois estejam alinhados, evitando-se o tradicional ressalto do rodapé que permite o acúmulo 
de pó e é de difícil limpeza. 
 
 
2.3.2.2 Escadas e corrimãos 
 
 
Escadas segundo a NBR 9050:2004 (p.45) devem possuir dimensões constantes em 
seus degraus que atendam às seguintes condições: 
a) pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m; 
b) espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m; 
c) 0,63 m < p + 2e < 0,65 m. 
 
Os corrimãos e guarda-corpos devem ser rígidos, livres de arestas, permitirem boa 
empunhadura e deslizamento estes devem ser bem fixados às paredes de modo a oferecer 
condições seguras de utilização, em escadas devem ser instalados nas duas laterais das 
escadas (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.46). 
A instalação deve ser prolongada pelo menos 30cm antes do início e após o término 
da rampa ou escada, a duas alturas: 0,92m e 0,70m do piso.Em escadas ou rampas com 
largura superior a 2,40m prever a instalação de corrimãos intermediários (NBR 9050 da 
Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.46). 
 
 
 
 
 
 27 
 
Tabela 2: Dimensionamento de rampas - inclinação de 8,33% até 12,5%. 
Inclinação admissível em 
cada 
Segmento de rampa 
i (%) 
Desníveis máximos de cada segmento de 
rampa 
h (m) 
Número máximo de 
Segmentos de 
rampa 
8,33 (1:12) ≤ i < 10,00 (1:10) 0,20 4 
10,00 (1:10) ≤ i ≤ 12,5 (1:8) 0,075 1 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
A largura das rampas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. As 
dimensões mínimas estabelecidas pela NBR 9050:2004 (p.43) demonstram-se na Figura 8. 
 
 
Figura 7:Inclinação Transversal e Largura de Rampa. 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
2.3.2.1.2 Desníveis 
 
 
Desníveis devem ser evitados em rotas acessíveis. Em desníveis de até 5mm não há 
necessidade de tratamento especial, no entanto, desníveis superiores a 5mm até 15mm 
devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%), conforme 
Figura 9. Desníveis superiores a 15mm devem ser considerados degraus portanto devem 
receber sinalizações conforme indica o item 2.1.2.2.1 a seguir (NBR 9050 da Associação 
Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.39). 
 
 
Figura 8:Tratamento de Desníveis 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 26 
 
Tapetes devem ser evitados em rotas de acesso, carpetes e forrações não devem 
possuir enrugamentos e suas bordas precisam estar fixadas ao piso. A altura do carpete em 
rota acessível não deve ser superior a 6 mm (NBR 9050 da Associação Brasileira da 
Normas Técnicas, 2004, p.39). 
 
 
2.3.2.1.1 Inclinação 
 
 
Admite-se inclinação transversal de até 2% para pisos internos e 3% para pisos 
externos sem exceções. Sendo a inclinação longitudinal máxima de 5%. Para a NBR 
9050:2004 (p.39) inclinações superiores a 5% são consideradas rampas devendo atender 
recomendações referentes a áreas de descanso. 
“Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 
m, para piso com até 3% de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3% a 5% de 
inclinação.” (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.39). 
Para inclinações longitudinais superiores a 5% a NBR 9050:2004, indica dimensionar 
as rampas através da Equação 1 a seguir. 
 
=
ℎ 100
 
i = inclinação em porcentagem; 
h = altura do desnível; 
c = comprimento da projeção horizontal. 
Equação 1 
 
 
Inclinações entre 6,25% e 8,33% devem seguir as recomendações da Tabela 1 e 
inclinações superiores a 8,33% (1:12) até 12,5% (1:8) devem atender as indicações da 
Tabela 2, prevendo descansos nos patamares a cada 50 metros. (NBR 9050 da Associação 
Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.42). 
 
Tabela 1 :Dimensionamento de rampas - inclinação entre 6,25% e 8,33% 
Inclinação admissível em 
cada 
Segmento de rampa 
i (%) 
Desníveis máximos de cada segmento de 
rampa 
h (m) 
Número máximode 
Segmentos de 
rampa 
5,00 (1:20) 1,50 Sem limite 
5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) 1,00 Sem limite 
6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 0,80 15 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
 
 25 
 
 
Figura 6:Empunhadura 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
2.3.2 Acessos e Circulação e Divisão de Áreas 
 
 
Nas edificações e equipamentos urbanos todas as entradas devem ser acessíveis, 
bem como as rotas de interligação às principais funções do edifício, o percurso entre o 
estacionamento de veículos e a entrada principal deve compor uma rota acessível ou devem 
ser previstas vagas de estacionamento exclusivas para pessoas com deficiência, 
interligadas à entrada (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, 
p.40). 
Segundo o manual de Segurança Sanitária para Instituições de Longa Permanência 
para Idosos do Estado de Santa Catarina (2009, p.19) é obrigatória a previsão de, no 
mínimo, duas portas de acesso, sendo uma exclusivamente de serviço, com rampas de 
inclinação máxima de 5% e largura mínima de 1,50m. 
 
 
2.3.2.1 Pisos 
 
 
Para garantir a integridade física dos usuários os pisos devem possuir superfície 
regular, firme, estável, de fácil limpeza e antiderrapante, de forma a não provocar 
trepidações em dispositivos providos de rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). 
“Recomenda-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar 
sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam 
causar a impressão de tridimensionalidade)” (NBR 9050 da Associação Brasileira da 
Normas Técnicas, 2004, p.39). 
 24 
 
 
 
Figura 5: Área para Manobra de Cadeira de Rodas com Deslocamento 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
2.3.1.3 Empunhadura 
 
 
Corrimãos e barras de apoio, devem possuir seção circular com diâmetro entre 
3,0cm e 4,5cm, durante a instalação é necessário cuidado para que exista um afastamento 
mínimo de 4,0cm da parede ou outro obstáculo para que seja possível a empunhadura. Para 
a instalação em nichos, a distância mínima a ser adotada é de 15 cm, da parede conforme 
Figura 6 (NBR 9050 da Associação Brasileira da Normas Técnicas, 2004, p.12). 
 
 23 
 
 
Figura 4:Largura para Deslocamento em Linha Reta. 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
2.3.1.2.1 Área para manobras de cadeira de rodas 
 
 
Segundo a NBR 9050:2004 (p.8) da associação brasileira de normas técnicas para 
as manobras em cadeiras de rodas sem deslocamento são necessárias as seguintes 
dimensões mínimas: 
a) Para rotação de 90º = 1,20m x 1,20m; 
b) Para rotação de 180º = 1,50m x 1,20m; 
c) Para rotação de 306º = diâmetro de 1,50m. 
As manobras com deslocamento são apresentadas na Figura 5 exposta a baixo. 
 
 22 
 
 
Figura 2:Cadeira de rodas 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
Para projetos define-se uma projeção de 0,80m por 1,20m no piso, ocupada por uma 
pessoa utilizada de cadeira de rodas, conforme Figura 3 a seguir, e em corredores 
estabelecem-se as definições apresentadas na Figura 4 (NBR 9050 da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2004, p.6). 
 
 
 
 
Figura 3:Dimensões do Módulo de Referência. 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 21 
 
2.3.1.1 Pessoas em Pé 
 
 
A figura 1 a seguir, ilustrada pela NBR 9050:2004 (p.5), apresenta as referências 
para o deslocamento de pessoas em pé. 
 
 
Figura 1: Dimensões Referenciais para Deslocamento de Pessoa em Pé 
Fonte: NBR 9050: 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
2.3.1.2 Pessoas em Cadeira de Rodas 
 
 
Cadeiras de rodas são padronizadas no que diz respeito ao peso das cadeiras 
considera-se cadeiras com acionamento manual entre 12 kg a 20 kg e motorizadas até 60 
kg. E as dimensões apresentam-se na Figura 2 (NBR 9050, p.6). 
 
 20 
 
2.3 ACESSIBILIDADE PERTINENTE ÀS CASAS DE PERMANÊNCIA DE IDOSOS 
 
 
Segundo o 11º artigo da lei federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. “A 
construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso 
coletivo deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis às pessoas 
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.” 
A NBR 9050:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (p.4) define 
pessoa com mobilidade reduzida: sendo todas as pessoas que, temporária ou 
permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. 
Como deficientes, idosos, obesos, gestantes entre outros. 
Todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos projetados, 
construídos, montados ou implantados, bem como reformas e ampliações de edificações e 
equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nas normas técnicas de acessibilidade 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (Lei federal n. 10.098, 2000). 
A NBR 9050:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (p. 1), estabelece 
critérios e parâmetros técnicos para a elaboração de projetos, construção, instalação e 
adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de 
acessibilidade. 
As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, tais como casas de máquinas, 
barrilete, passagem de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis (NBR 9050 da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004, p.1). 
 
 
2.3.1 Parâmetros Antropométricos 
 
 
A NBR 9050:2004 (p.5) determinou as dimensões referenciais considerando medidas 
entre 5% a 95% da população brasileira, correspondentes a mulheres de baixa estatura e 
homens de estatura elevada. 
 
 
 
 
 19 
 
 Resolução nº 283 de 26 de setembro de 2005 (Dispõe sobre as Instituições 
de Longa Permanência para Idosos) que neste estudo foi atendida por meio 
do Manual de Segurança Sanitária para instituições de longa permanência 
para idosos, que compreende não apenas a RDC como à complementa. 
 
 
2.2 ELABORAÇÃO DE PROJETOS FÍSICOS SEGUNDO A ANVISA 
 
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina algumas definições 
básicas para aprovações de projetos que estão estabelecidas na RDC 50:2002 e devem ser 
atendidas. 
 Projeto Básico: deverá demonstrar a viabilidade técnica da edificação a partir 
do Programa de Necessidades e do Estudo Preliminar desenvolvidos 
anteriormente, possibilitar a avaliação do custo dos serviços e obras, bem 
como permitir a definição dos métodos construtivos e prazos de execução do 
empreendimento. Serão solucionadas as interferências entre os sistemas e 
componentes da edificação. 
 Arquitetura: composta de representação gráfica e relatório técnico 
o Representação Gráfica: 
 As plantas baixas, cortes e fachadas, com escalas não 
menores que 1:100; exceto as plantas de locação, de 
situação e de cobertura, que poderão ter a escala definida pelo 
autor do projeto ou pela legislação local pertinente; 
 Todos os ambientes com nomenclatura, dimensões; a locação 
de louças sanitárias e bancadas, posição dos leitos (quando 
houver), locação dos equipamentos não portáteis, indicações 
de cortes, elevações, ampliações e detalhes; 
 Locação da edificação ou conjunto de edificações e seus 
acessos de pedestres e veículos, planta de cobertura, planta 
de situação do terreno, identificação e endereço completo do 
estabelecimento, data da conclusão do projeto, número 
seqüencial das pranchas, área total bem como a área do 
pavimento. 
 O Projeto Executivo deverá apresentar todos os elementos necessários à 
realização do empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas 
e seus componentes. Responsabilidades 
 18 
 
2 NORMAS APLICÁVEIS ÀS CASAS DE PERMANÊNCIA DE IDOSOS 
 
 
As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são instituições 
governamentais ou não-governamentais,

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