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Resenha do livro: Cibernética e Sociedade. O Uso Humano de Seres Humanos. Autor: Norbert Wiener. Aluna: Gabriela Freitas Rigolon - Matrícula: 202132049 A cibernética na história (Capítulo 1) A questão principal deste livro é da sociedade só poder ser compreendida através de um estudo das mensagens e das facilidades de comunicação de que disponha. Pressupõe que no futuro desenvolvimento destas, as mensagens entre o homem e as máquinas, entre as máquinas e o homem, e entre a máquina e a máquina, estão destinadas a desempenhar um papel cada vez mais essencial. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o autor se empenhou nas muitas ramificações da teoria das mensagens. Além disso, há um campo mais vasto que não inclui apenas o estudo da linguagem, mas também o estudo das mensagens como meio de conduzir as máquinas e a sociedade, o desenvolvimento de máquinas computadoras e outros autômatos. Pelo motivo de não haver uma palavra específica para tal inovação, o fundador foi sujeito a nomeá-la. O termo ‘’Cibernética’’ vem da palavra grega kubernetes, ou ‘’pilôto’’, a mesma palavra grega de que eventualmente derivamos da palavra “governador”. Posteriormente, foi descoberto que este mesmo termo já havia sido usado por Ampère e por um cientista polonês no início do século XIX. O livro técnico ‘’Cibernética’’ foi publicado em 1948, e a primeira edição de ‘’O Uso Humano de Seres Humanos’’ publicado em 1950. Como resultado, essas ideias se tornaram um campo oficial de pesquisa. A finalidade da Cibernética, é desenvolver uma linguagem e técnicas que capacitem os seres humanos a solucionar o problema do controle e da comunicação em geral, e descobrir o repertório de técnicas e ideias adequadas para classificar as manifestações específicas sob a rubrica de certos conceitos. A comunicação e o controle elaboram parte da essência da vida interior do homem, mesmo que pertençam à sua vida em sociedade. A informação é coordenada por meio do cérebro do homem e pelo sistema nervoso, após o devido processo de armazenagem, colação e seleção, emergindo através dos órgãos motores (normalmente os músculos). O termo inteligência determina o conteúdo daquilo que permutamos com o mundo exterior ao ajustar-nos a ele, e que faz com que nosso ajustamento seja nele percebido. Dominado pelas ideias de comunicação, o físico alemão Leibnitz é o antecessor intelectual das concepções deste livro, devido ao seu interesse em computação por máquina e em autômatos. Leibnitz tinha interesse pela linguagem de computação, caracterizado pela extensão da ideia de uma completa linguagem artificial. O trabalho de Clerk Maxwell e Faraday instigou a atenção dos físicos para a óptica, a ciência da luz, a qual era considerada uma forma de eletricidade que podia ser reduzida à mecânica, conhecido como éter. Era suposto na época que o éter permeasse a atmosfera, o espaço interestelar e todos os materiais transparentes. Na década de 1890, Michelson e Morley realizaram um experimento e resultou que não havia uma forma de determinar o movimento da matéria através do éter. A primeira solução aceitável para os problemas suscitados por tal experimento foi a de Lorentz, ele declarou que se as forças que mantinham a matéria unida fossem concebidas como sendo de natureza elétrica ou óptica, deveria se esperar um resultado negativo do experimento de Michelson e Morley. Contudo, em 1905 Einstein traduziu as ideias de Lorentz numa forma onde a impossibilidade de observar o movimento absoluto era antes um postulado da física que o resultado de qualquer estrutura peculiar da matéria. Para o autor, o importante na obra de Einstein, é o fato da luz e da matéria estarem sendo colocadas em base de igualdade. Na teoria da relatividade de Einstein, é irrealizável incluir o observador sem incluir também a ideia de mensagem, e sem reverter a ênfase da física a um estado quase leibnitziano, cuja tendência é a óptica. As mensagens são, por si mesmas, uma forma de configuração e organização. É possível, compreender conjuntos de mensagens como se fossem dotados de entropia, à semelhança de conjuntos de estados do mundo exterior. Assim como a entropia é uma medida de desorganização, a informação conduzida por um grupo de mensagens é uma medida de organização. As máquinas mais complexas construídas até aquele século, transformam dados de entrada em dados de saída, são os computadores elétricos de alta velocidade. O modo de atuação dessas máquinas é realizado através de uma entrada, que consiste em cartões ou fitas perfurados, ou de fios magnetizados, e estabelece o modo porque a máquina irá atuar em determinada operação, distinta da maneira porque poderia ter procedido em outra operação. Devido ao uso constante da fita no controle, os dados introduzidos, indicam o modo de operação dessas máquinas de combinar informações, são chamados taping. O controle da máquina com base no seu desempenho efetivo em vez de no seu desempenho esperado é conhecido como realimentação, e envolve membros sensórios acionados por membros motores e promovem a função de detectores ou monitores. A função desses mecanismos é a de controlar a tendência mecânica para a desorganização.
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