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9 - PORTUGUÊS - versão web

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REVISANDO PORTUGUÊS 
 
 Atenção, não esqueça que “Português” é uma matéria es-
sencial para o seu concurso. No YouTube há centenas de videoau-
las de língua portuguesa totalmente grátis. 
 
 Você não tem desculpas para não estudar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO ESTUDAR PORTUGUÊS PARA CONCURSOS ? 
 
 
 
 
3 
 
 Português é uma disciplina certeira em quase todas as provas de concursos públicos. 
Alguns tiram de letra as questões que envolvem gramática, interpretação de textos e redação. 
Já outros temem esses conteúdos. Afinal, qual é a melhor forma de se preparar para Portu-
guês? Quais conteúdos de Gramática não posso deixar de estudar? Existe alguma fórmula 
para interpretar textos corretamente? 
 
Planejar os estudos para concursos públicos é a chave para 
aprovação. 
 Não adianta nada você estudar para concurso se sua vida não é organizada e não 
possui um estudo planejado. Não basta estudar, tem de se preparar, treinar. 
 
 O concurseiro pode ser comparado a um atleta. Ele pode ter o dom, facilidade ou 
diversas habilidades. Mas isso não adiantará se ele não treinar e se preparar. É preciso ter 
uma vida regrada, organizada, planejada. 
 
 Os candidatos ao concurso público devem ter uma estratégia de estudo bem definida 
e usar o tempo a seu favor, saber fazer escolhas efetivas e canalizar toda sua energia para 
seu objetivo: o termo de posse. 
 
 
 
ALGUMAS ESTRATÉGIAS: 
# Analisar o edital; 
# Conhecer o perfil da BANCA organizadora; 
# Fazer provas anteriores a fim de que perceba como cada conteúdo é cobrado; 
# Planejar de modo a conciliar todas as disciplinas do edital. 
 
 A questão é como estudar e não o quanto estudar. Se a pessoa acorda e diz: “Ah! 
Hoje estou com vontade de estudar Português”, alguma coisa está errada. Para começar, é 
importante fazer um quadro de horário e segui-lo fielmente. 
 
COMO MONTAR UM PLANO DE ESTUDOS DE PORTUGUÊS . 
 Ao estudar Português para concursos, o primeiro passo é ter a disciplina de estudar 
todos os dias e ter em mãos uma boa gramática. 
 
 O segundo passo para um bom plano de estudos é montar um cronograma desde 
a base da Gramática: acentuação, ortografia, morfologia, sintaxe, concordância, pontuação, 
etc. 
 Depois de elaborar o cronograma de estudos, o candidato deve administrar sua ro-
tina de preparação de modo que consiga seguir algumas etapas: aulas (presencial ou online), 
questões, revisões, resumos (fichas ou mapas mentais) e simulados. 
 
 É importante analisar cada alternativa. Não basta procurar a resposta, é impor-
tante analisar, escrevendo em cada assertiva a análise feita. Por exemplo, se for uma 
 
 
 
4 
 
questão de função sintática, é bom analisar todas as alternativas e escrever a função 
de cada uma. Se for uma questão para marcar a crase correta, escrever a justificativa 
da ocorrência errada da crase nas demais alternativas e assim por diante. Isso não é 
perda de tempo, é revisar o conteúdo enquanto faz as questões. 
 
DISCIPLINAS NÃO OBRIGATÓRIAS: 
 A maioria dos editais dos concursos não traz a parte de fonética e fonologia, portanto 
os conteúdos desses itens podem ficar de fora do planejamento. O ideal é conhecer o con-
curso e a organizadora para saber quais itens são mais cobrados nos editais. Tudo que está 
no edital é importante e deve estar no cronograma de estudo. 
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS AO PLANEJAR OS ESTUDOS EM PORTU-
GUÊS: 
 Pular as etapas descritas no plano de estudos e começar a estudar de forma aleatória 
é a forma mais prejudicial de se estudar Português para concursos. 
 
 Por exemplo, a pessoa gosta de crase, acha mais confortável e começa por esse 
item. Apesar de gostar, não consegue entender porque ainda erra tanto as questões de crase. 
Simples: pulou etapas. Há vários assuntos ligados entre si para ser bom nesse assunto, por 
exemplo, precisa estudar artigo, pronomes, regência para depois estudar crase. Isso vale 
para muitos assuntos da Língua Portuguesa. 
 
CUIDADO COM A NEGATIVIDADE! 
O concurseiro, quando considera a disciplina difícil, faz questão de dizer isso o tempo 
todo como um mantra. A cada palavra negativa proferida, alimentamos nosso cérebro com 
veneno. Se eu digo que tenho bloqueio, como vou aprender se já determinei e condicionei 
meu cérebro a acreditar nisso? 
 
 Quer aprender? Então, estude sem reclamar. 
 
 Você já deve ter percebido que alguns tópicos de gramática caem em quase todos os 
concursos de nível fundamental, médio e superior. 
NÍVEL FUNDAMENTAL 
 As provas de Nível Fundamental costumam ser bem mais simples do que as provas 
dos outros níveis de ensino, tanto em relação ao menor número de questões, quanto ao menor 
número de disciplinas cobradas. 
 
MORFOLOGIA E FONOLOGIA PARA NÍVEL FUNDAMENTAL 
# Significado das palavras: os conhecimentos de palavras e termos específicos (sinônimo 
– antônimo – parônimo – homônimo...). 
 
 
 
5 
 
# Ortografia: essas provas cobram do candidato conhecimentos de ortografia, sobretudo re-
lacionados à grafia correta das palavras complexas. 
# Acentuação: as provas também cobram as regras de acentuação, de acordo com as novi-
dades do Novo Acordo Ortográfico. 
# Verbos: normalmente são cobradas as formas irregulares de verbos e, mais raramente, 
tempos compostos. 
# Plural das palavras: as provas cobram dos candidatos o plural das palavras, visto que este 
é um tópico que ainda pode deixar muitos candidatos com dúvidas. 
 
SINTAXE PARA NÍVEL FUNDAMENTAL 
# Termos oracionais: as provas cobram, com muita frequência, a relação dos adjuntos ad-
verbiais, adjuntos adnominais e complementos nominais. 
# Concordância verbal: as provas cobram muito a relação do sujeito posposto com o verbo. 
# Regência verbal: as bancas cobram muito a transitividade dos verbos e os seus comple-
mentos. 
# Pontuação: a parte de pontuação também costuma ser cobrada, já que a pontuação incor-
reta na frase pode acarretar erros de entendimento. 
 
NÍVEL MÉDIO 
 Os concursos que exigem Nível Médio dos candidatos são muito mais comuns do que 
os de Nível Fundamental e as funções a serem exercidas também são muito variadas. 
Veja quais são os tópicos mais cobrados de Morfologia e de Sintaxe nos concursos de Nível 
Médio. 
MORFOLOGIA E FONOLOGIA PARA NÍVEL MÉDIO 
 # Significado das palavras: os conhecimentos de palavras e termos específicos (si-
nônimo – antônimo – parônimo – homônimo – hiponímia ...). 
 
 # Ortografia: questões de ortografia também caem bastante. Começam a aparecer 
as conhecidas “pegadinhas”, questões que têm como objetivo confundir os candidatos mais 
desatentos. 
 
 As mudanças ortográficas relativas ao Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa 
também são frequentes e procuram atrapalhar os candidatos que ainda não se atualizaram. 
 
 # Classes de palavras: é muito cobrado o conhecimento do uso adequado dos ver-
bos, dos pronomes, das conjunções e das preposições. 
 
SINTAXE PARA NÍVEL MÉDIO 
 # Sintaxe da oração: questões que envolvem os termos essenciais da oração e suas 
funções em determinados contextos. 
 
 
 
 
6 
 
 # Regência verbal: as bancas cobram muito a transitividade dos verbos e os seus 
complementos pronominais. 
 
 # Crase: muito cobrada, frequentemente, pelas principais bancas do Brasil. 
 
 # Colocação prenominal: as bancas preferem cobrar esse tema em locuções ver-
bais. 
 # Vozes verbais: cobradas frequentemente em reescritura. 
 
 
 
 
COMO INTERPRETAR TEXTOS 
 
 O primeiro passo na resolução de qualquer questão do concurso é saber ler e inter-
pretar um texto. A compreensão do enunciado é a chave essencial para iniciar a resolução 
dos problemas. Por isso, Interpretação de Texto é o que mais cai nos concursos. 
 
11 DICAS PARA FAZER INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 Provavelmente, você já errou algum exercício quando sabia o conteúdo da questão. 
A interpretação afeta o nosso relacionamento com amigos, familiares, colegas e professo-
res. E também a diversão aoassistir a um filme, ouvir uma música, ver uma série... 
 
 As próximas dicas têm a intenção de melhorar a sua capacidade interpretativa para 
as provas e também para o dia a dia. 
 
APRENDA A INTERPRETAR GRÁFICOS E TABELAS 
 
 Gráficos e tabelas caem com muita frequência nos concursos públicos. Eles também 
são bastante utilizados por jornais e pelo mercado de trabalho. Entendê-los pode não ser 
fácil, mas não desista! 
 
 Quando você aprender como eles funcionam, vai ser cada vez mais fácil fazer a in-
terpretação desse tipo de texto. Esse conteúdo é frequente em questões interdisciplinares, 
incluindo a redação. 
 
# Veja aula sobre interpretação de gráficos de Matemática. 
# Veja aula sobre interpretação de gráficos e infográficos de Português 
COLOQUE AS ORAÇÕES NA ORDEM DIRETA 
 
 A ordem direta é a que organiza as palavras da seguinte forma: sujeito + predicado 
+ complemento. Esse é o jeito objetivo de entender uma oração. Faça o exercício de reor-
ganizar as orações que estão na ordem indireta, principalmente os enunciados das ques-
tões. 
 
 
 
7 
 
FIQUE ATENTO A TODOS OS DETALHES 
 
 Preste atenção a todos os tipos de texto (como infográficos, gráficos, tabelas, ima-
gens, citações, poemas...). Circule os nomes dos autores, livro e ano de publicação nas 
referências do texto. Tais detalhes talvez revelem o tema da questão e até mesmo a res-
posta. 
 
 PRATIQUE A INTERPRETAÇÃO COM POSTS DAS REDES SOCIAIS 
 
 Provavelmente você já viu memes ou menes nas redes sociais. Para entender o que 
significam, é preciso interpretar, no mínimo, a relação entre dois elementos, que podem ou 
não estar na imagem. Para praticar, experimente anotar em um papel o que é engraçado 
no post e quais são os elementos que causam esse efeito de sentido e perceba o contexto 
atual. 
 
 LEIA TEXTOS LONGOS IMPRESSOS 
 
 Depois de uma hora fazendo uma leitura densa, ficamos cansados. Precisamos ter 
resistência para não fazer análises equivocadas dos textos. Uma das formas de desenvolver 
a resistência é se acostumar a compreender textos longos. 
 
 Procure fontes relevantes para os assuntos que você estuda no dia a dia. As provas, 
além de serem úteis para praticar e simular a avaliação, podem ajudar no hábito da leitura 
desse tipo de texto. Experimente baixá-las e interpretar os dados na coletânea da redação. 
Analise também os enunciados das questões de diferentes áreas do conhecimento. 
 
 Vale lembrar que a maneira que a gente lê um texto impresso e na tela do celular ou 
computador é diferente. Se você fará provas impressas, prefira ler textos assim. 
 
 COMPREENDA MÚSICAS 
 As músicas estão presentes no nosso dia a dia e utilizam muitas figuras de linguagem. 
Depois de escutar uma música de que você gosta, reflita sobre a letra. O que o autor quis 
dizer com ela? Pesquise a letra e tente interpretar o significado de cada estrofe. 
 LEIA TIRINHAS 
 O concurso público costuma avaliar habilidades importantes na vida prática. Tirinhas 
são facilmente encontradas, são leituras leves, divertidas e sempre precisam de interpretação. 
Muitas vezes elas expõem algum problema social, histórico, ou tem uma crítica implícita. 
 
 
OLHE PARA OS PERÍODOS, VERSOS E PARÁGRAFOS EM CONJUNTO 
 
 Escolha uma ou duas palavras que resumam o que você leu nos trechos menores, 
para lembrar depois. Em seguida, procure relações entre o que você acabou de ler. Por exem-
plo: de oposição, causa e consequência, adição. 
 
 USE UM DICIONÁRIO 
 
 
 
 
8 
 
 Quando estiver lendo, tenha um dicionário por perto e pesquise o que não entender. 
Só assim vai ser possível interpretar depois. Para memorizar, anote a palavra que você des-
cobriu o que significa em um caderninho. Ela poderá ser útil para resolver exercícios e também 
para a redação. 
 PEÇA A AJUDA AO GOOGLE 
 Todos nós já passamos por situações confusas no momento da leitura. O principal 
motivo dessa insatisfação com a compreensão do texto é a falta de repertório. Nessa hora 
uma pesquisa responsável ao Google poderá ajudar, mas cuidado com a fonte, pois precisa 
ser confiável. 
REESCREVA OU EXPLIQUE PARA VOCÊ MESMO 
 
 Reescreva o que você acabou de ler de maneira resumida e utilizando sinônimos. Se 
preferir, escreva em tópicos. O objetivo dessa dica é ter certeza de que você interpretou o 
texto e também consegue explicá-lo de maneira simples. 
 
DICAS RÁPIDAS DE GRAMÁTICA. 
 
DICA 1 – PRONOME INDEFINIDO X ADVÉRBIO DE INTENSIDADE 
 
 É muito comum confundir a classe gramatical das palavras “mais, muito, bastante, 
pouco”. No entanto, você verá que não é tão difícil assim. Vou explicar com uma análise 
gramatical e uma semântica (sentido das palavras). Escolha a que achar mais fácil. 
 
 Aspecto gramatical: é necessário saber que o advérbio é uma palavra invariável 
(não flexiona) e liga-se a três classes gramaticais (adjetivo, verbo e outro advérbio). Já o 
pronome, geralmente, é uma palavra variável (flexiona em gênero e em número) e liga-se a 
um substantivo. 
 
 Aspecto semântico: lembre-se de que o pronome é um quantificador, ou seja, ex-
pressa ideia de quantidade, indefinida claro. Já o advérbio expressa ideia de intensidade. 
Observe os exemplos a seguir: 
 
 Comprei muitas flores. (flores = substantivo, logo “muitas” = pronome). 
 
Havia menos pessoas na sala hoje. (pessoas = substantivo, logo “menos” = pronome). 
 
 É importante observar que alguns pronomes indefinidos são variáveis, como ocorre 
na frase 1; outros são invariáveis, como ocorre na frase 2. Nunca esqueça a semântica. Ela 
costuma ser uma ótima aliada. Veja que, nas frases 1 e 2, os pronomes (muitas, menos) 
indicam ideia de quantidade de flores e pessoas. 
 
 Vejamos agora alguns advérbios: 
 
 Pedro estava bastante alegre. (alegre = adjetivo, logo “bastante” = advérbio). 
 
 Pedro estuda muito. (estuda= verbo, logo “muito” = advérbio). 
 
 
 
 
9 
 
 Conseguiu perceber que, nas frases 3 e 4, os advérbios intensificam “para mais” o 
adjetivo “alegre” e o verbo “estudar”, respectivamente? 
 Atenção! 
pronome = quantidade / advérbio = intensidade ES 
QUEÇA! 
DICA RÁPIDA para o momento de pânico!!! 
 
 Nas frases a seguir, vamos classificar as palavras sublinhadas. 
 Ficou bastante tempo na fila. 
 Ficou bastante preocupado. 
 
 Use o seguinte macete: Substitua o termo sublinhado pela palavra MUITO e tente 
passar as frases para o plural ou para o feminino. Se a palavra MUITO variar, significa que a 
palavra bastante será pronome indefinido. Caso contrário, será advérbio. Observe: 
 
 Ficou MUITAS horas na fila. 
 Ficou MUITO preocupada. 
 
 PALAVRAS SUBSTITUÍDAS: 
# TEMPO - HORAS. 
# PREOCUPADO - PREOCUPADA. 
# BASTANTE - MUITO. 
 
 Observe que houve concordância entre os termos (muitas horas). Isso quer dizer que, 
na primeira frase, BASTANTE é pronome indefinido. Já na segunda frase, não houve concor-
dância entre os termos (muito preocupada). Isso significa que BASTANTE é advérbio. Agora 
que tal entender isso numa questão de concurso? Tente fazer antes de ler o comentário da 
questão. 
 
DICA 2 - (LOCUÇÃO VERBAL X TEMPO COMPOSTO) 
 
 A locução verbal é formada por dois ou mais verbos que se unem e desempenham, 
em uma oração, o valor equivalente ao de um único verbo. A locução é composta por VERBO 
AUXILIAR + VERBO PRINCIPAL. O verbo principal sempre estará na forma nominal (infinitivo, 
gerúndio ou particípio). 
 
Exemplos: 
 Ele parece estar feliz. (auxiliar + infinitivo) 
 Pedro está estudando agora. (auxiliar + gerúndio) 
 Ninguém tinha encontrado o livro certo. (auxiliar + particípio) 
 
 
 
 
10 
 
 Quando a locução verbal é formada pelos verbos auxiliares “TER” ou “HAVER” + 
PARTICÍPIO, temos um tempo composto. Quero dizer que todo TEMPO COMPOSTO é uma 
locução verbal, mas cuidado: nem toda locução verbal é um tempo composto. 
 
PARA LEMBRAR: 
# TER / HAVER + PARTICÍPIO – Locução verbal de um TEMPO COMPOSTO. 
# AUXILIAR + INFINITIVO – Apenas locução verbal. 
# AUXILIAR + GERÚNDIO – Apenas locução verbal. 
 
CUIDADO!Verbos que não formam locução verbal: causativos (MANDAR / DEIXAR / FAZER) e 
sensitivos (VER / OUVIR / SENTIR). Nesses casos, teremos um período composto: 
 
 O professor deixou entrar o aluno. (o professor deixou que entrasse o aluno). 
# Se os verbos tiverem o mesmo sujeito, será uma locução verbal. Caso contrário, haverá 
duas orações. Observe que na frase acima, há sujeitos diferentes para cada verbo (professor 
deixou / aluno entrar). 
DICA 3 – (ANEXO x EM ANEXO) 
 
 Às vezes bate aquela dúvida na hora de enviar um e-mail. Como se referir ao arquivo 
que irá junto com a mensagem? Está anexo ou em anexo? A língua portuguesa admite o uso 
das duas formas. Ambas as expressões estão corretas e representam a ligação entre dois 
termos. Agora, é preciso saber usar cada uma. Veja os exemplos: 
 
 Segue o documento em anexo. 
 Segue o documento anexo. 
 Seguem as fotos anexas. 
 
 O termo “anexo” é um adjetivo e concorda em gênero e em número com o substantivo 
a que se refere. Já a expressão “em anexo” é uma locução adverbial, portanto é INVARIÁVEL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
DICA 4 – ACERCA DE X A CERCA DE X HÁ CERCA DE 
 
 E aí... sabe a diferença entre ACERCA DE, A CERCA DE e HÁ CERCA DE? É muito 
simples. Guarde as informações do quadro a seguir para não errar mais. 
 
 SIGNIFICA EXEMPLOS 
ACERCA DE 
“a respeito de” ou 
“sobre”: 
Estávamos conver-
sando acerca da 
prova. 
A CERCA DE ou 
CERCA DE 
“perto de”, “aproxi-
madamente”, “pró-
ximo de”: 
O rapaz foi encon- 
trado a cerca de 10 
m do local. 
HÁ CERCA DE 
(tempo decorrido) 
“faz aproximada-
mente” “há aproxi-
madamente” 
O curso foi lançado 
há cerca de dois 
anos. 
 
 
 
 
DICA 5 – USO DOS PORQUÊS 
 
 
 
 
 Muita gente se pergunta se é para usar “porque” (junto) ou “por que” (separado). En-
tão, vamos aprender para não esquecer mais. 
 
# PORQUE – É uma conjunção; equivale a “POIS”. 
# PORQUÊ – É um substantivo; vem precedido de artigo (equivale a “O MOTIVO”). 
# POR QUE – Pode ser um pronome interrogativo (aparece em perguntas diretas ou indiretas); 
equivale a POR QUE RAZÃO. Pode ser um pronome relativo preposicionado; equivale a 
“PELO QUAL” ou “PELA QUAL”. 
# POR QUÊ – É um pronome interrogativo, aparece no final de frase ou antes de alguma 
pontuação. 
 
 
 EXEMPLOS 
PORQUE = POIS Aprendeu porque estudou. 
PORQUÊ = O MOTIVO 
Não sabemos o porquê do 
barulho. 
Não sabemos o motivo do 
barulho. 
 
 
 
12 
 
POR 
QUE 
= POR QUE RAZÃO 
= PELO QUAL / PELA 
QUAL 
Por que (razão) não veio? 
Não conheço a rua por que 
passei. (pela qual passei) 
POR 
QUÊ 
= POR QUE RAZÃO 
(antes de pontuação) Não veio por quê? 
 
DICA 6 – PALAVRA SE (PIS ou PA) 
 
 Questões sobre a palavra SE são recorrentes em concurso. Vamos saber a diferença 
entre PIS (partícula de indeterminação do sujeito) e PA (partícula apassivadora). 
 
# A palavra SE será PIS quando ligada a verbo transitivo indireto (VTI), verbo transitivo direto 
+ objeto direto preposicionado (VTD + OD prep.), verbo intransitivo (VI) e verbo de ligação 
(VL). 
# A palavra SE será PA quando ligada a verbo transitivo direto (VTD) e verbo transitivo direto 
e indireto (VTDI). 
Saber essa diferença é importante para você resolver questões de vários itens do edital, como: 
voz verbal, concordância e tipos de sujeito. Por essa razão, tente guardar no coração todas 
as informações do quadro a seguir: 
 
 
 “PIS” “PA” 
TRANSITIVIDADE 
VERBAL 
VTI = Precisa-se de 
dinheiro. 
VTD + OD prep. = 
Comeu-se do bolo. 
VI = Vive-se bem 
aqui. 
VL = Era-se feliz. 
VTD = Leu-se o 
livro. 
VTDI = Deu-se o re-
cado a Pedro. 
VOZ VERBAL Voz ativa 
Voz passiva sintética 
TIPO DE SUJEITO 
Sujeito indetermi- 
nado 
Sujeito simples ou 
composto 
CONCORDÂNCIA 
Verbo SEMPRE no 
singular 
Verbo concorda com 
o sujeito 
 
 
 Para ter certeza de que se trata de uma partícula apassivadora (PA), passe a frase 
para a voz passiva analítica. Exemplo: Leu-se o livro = O livro foi lido. Observe que a palavra 
“livro” é o sujeito do verbo ler. Se o sujeito estiver no plural, o verbo irá também para o plural. 
Observe: Leram-se os livros = Os livros foram lidos. 
 
 
 
 
13 
 
DICA 7 – PALAVRA QUE (PRONOME RELATIVO X CONJUNÇÃO INTEGRANTE) 
 
 Vamos a uma dica rápida para saber a diferença entre pronome relativo (QUE) e con-
junção integrante (QUE) a partir dos exemplos a seguir: 
 
 Já li o livro que me deu. (Já li o livro O QUAL me deu) 
 Quero que leia aquele livro. (Quero ISSO) 
 
 Na frase (1), a palavra QUE é um pronome relativo, pois se refere a livro e pode ser 
substituído pelo pronome O QUAL. Na frase (2), a palavra QUE é uma conjunção integrante, 
pois a oração “que leia aquele livro” pode ser substituída pelo pronome ISSO e completa o 
sentido do verbo QUERER. 
 
 
 
 
 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES 
PRONOME RELATIVO CONJUNÇÃO INTE-
GRANTE 
Refere-se a um antecedente. 
Não se refere a um termo an-
tecedente. 
Inicia uma oração adjetiva. 
Integra uma oração substan-
tiva. 
Equivale a O QUAL / A QUAL. A oração equivale a ISSO. 
Nunca aparece depois de 
verbo. 
Pode aparecer depois de 
verbo. 
 
DICA 8 – ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL 
 
 Para diferenciar o adjunto adnominal do complemento nominal, é preciso reconhecer 
a que termo se relaciona. 
# Será Adjunto Adnominal (AA) se o elemento se relacionar com substantivo (concreto ou 
abstrato). 
 Os livros de Pedro são raros. (livros = substantivo concreto) 
 
# Será Complemento Nominal (CN) se o elemento se relacionar com adjetivo, advérbio ou 
substantivo (só abstrato). 
 
 Tenho medo de escuro. (medo = substantivo abstrato) 
 Pedro é fiel aos seus valores. (fiel = adjetivo) 
 Pedro votou favoravelmente a seu amigo. (favoravelmente = advérbio) 
 
 
 
 
14 
 
 Mas só isso não basta. Quando o termo é preposicionado e se liga a um substantivo 
abstrato, a confusão começa: será adjunto ou complemento? Você verá que não é tão com-
plicado assim. 
 
 O adjunto adnominal apresenta valor de agente (pratica a ação expressa pelo subs-
tantivo a que se refere). O complemento apresenta valor de paciente (sofre a ação expressa 
pelo substantivo a que se refere). 
AA AGENTE 
CN PACIENTE 
 O amor dos pais é fundamental. (os pais amam – AA) 
 O amor aos pais é fundamental. (os pais são amados – CN) 
 
 Observe que os termos “aos pais” e “dos pais” se ligam ao substantivo abstrato AMOR. 
Pensando que o substantivo abstrato expressa, em sua maioria, ideia de ação, pois vem de 
um verbo (AMOR vem de AMAR), basta observar se o termo preposicionado pratica ou sofre 
a ação. Na primeira frase, os pais amam, então temos AA; já na segunda, os pais são amados, 
logo CN. 
 
 
Guarde no coração a seguinte tabela: 
 
ADJUNTO NOMINAL COMPLEMENTO NOMINAL 
Pode ou não ter preposição 
DEVE ter preposição (obriga-
tória) 
Pode indicar posse Não indica posse 
Tem valor de agente (pratica 
a ação) 
Tem valor de paciente (sofre 
a ação) 
Liga-se a um: substantivo 
concreto substantivo abs-
trato 
Liga-se a um: subs-
tantivo (somente abs-
trato) adjetivo advér-
bio 
 
DICA 9 - PRONOME LHE: OBJETO INDIRETO OU ADJUNTO ADNOMINAL 
 
 Você sabia que o pronome oblíquo LHE nem sempre é objeto indireto (OI)? Pois é!!! 
Vamos saber essa diferença agora. Observe: 
LHE – Objeto Indireto (OI): 
# Completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI). 
# Pode ser substituído por A ELE / A ELA. 
 
LHE – Adjunto Adnominal (AA): 
# Apresenta ideia de posse. 
# Pode ser substituído por SEU, SUA, DELE, DELA. 
 
 
 
15 
 
 Agora fica fácil saber a função sintática do pronome “lhe”. 
 Deram-lhe um presente lindo. (Deram A ELE = OI) 
 
 Pegaram-lhe os documentos. (Pegaram os documentos DELE = AA) 
 
DICA 10 - CRASE FACULTATIVA 
 
A crase será facultativa apenas em 3 casos: 
 
# Antes de nome de mulher - Entreguei o livro à Valentina. / Entreguei o livro a Valentina 
# Depois da preposição ATÉ - Fui até à padaria. / Fui até apadaria 
# Antes de pronome possessivo feminino - Assistiu à minha aula. / Assistiu a minha aula 
 Observe como é fácil fazer questão de crase facultativa. 
 
 Se cair no concurso questão de crase facultativa, basta procurar na frase as seguintes 
palavras: nome de mulher, ATÉ, MINHA, TUA, SUA, NOSSA. 
 
DICA 11 - CONCORDÂNCIA - FALTA X FALTAM 
 
Qual seria a frase correta? 
 
 Falta algumas páginas para ler. 
 Faltam algumas páginas para ler. 
 
 Cuidado com os verbos FALTAR, BASTAR, RESTAR, ACONTECER e SOBRAR. 
Em geral, eles aparecem antes do sujeito, causando confusão na hora de concordar, pois 
muitos pensam que o termo seguinte é objeto direto. No entanto, esses verbos são INTRAN-
SITIVOS, logo não pedem objeto, ok? Então, você precisa localizar o sujeito para fazer a 
concordância. Observe # FALTAM algumas páginas para ler. 
 
# ACONTECERAM vários PROBLEMAS ontem na festa. 
# RESTAM mais itens para estudar. 
 
DICA 12 – SUJEITO PARTITIVO (A MAIORIA, PARTE DE, GRANDE PARTE...) 
 
 A maioria dos alunos ESTUDA ou ESTUDAM? 
 
 Já se fez essa pergunta? É comum ficar na dúvida, mas nesse caso não fique mais, 
pois as duas formas estão corretas. Vamos entender o motivo. 
 
 A regra é a seguinte: quando houver sujeito partitivo + especificador, o verbo pode 
concordar com o núcleo do sujeito (ideia partitiva) ou com o especificador. 
 
 A maioria dos alunos ESTUDA. 
 A maioria dos alunos ESTUDAM. 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
CUIDADO!!! VERBO FICA NO EXEMPLO 
Sujeito Partitivo + 
Especificador no 
plural 
SINGULAR ou 
PLURAL 
A maioria dos alu-
nos estuda. 
A maioria dos alu-
nos estudam. 
Sujeito Partitivo + 
Especificador no 
singular 
SINGULAR 
A maioria da popu-
lação vota. 
Sujeito partitivo 
sem especificador 
SINGULAR A maioria estuda. 
 
 
DICA 13 – RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO 
 
 Questão sobre Causa e Efeito costuma ser o terror dos concurseiros. Vamos tentar 
entender, então? Existem diversos mecanismos responsáveis pela relação de causa e efeito 
dentro de um texto. É importante, então, conhecer alguns desses mecanismos e ler o texto 
com muita atenção. Vamos conhecer algumas palavras que serão suas melhores amigas de 
agora em diante. 
 
# Verbos causais: implicar, causar, provocar, acarretar, gerar, ocasionar, originar, resultar 
em (de) etc. 
# Verbos causativos: mandar, deixar, fazer. 
# Algumas preposições: com, de, por. 
# Algumas locuções prepositivas: devido a, graças a, em virtude de, em razão de, por 
causa de, em decorrência de, etc. 
# Conjunções causais: porque, pois, uma vez que, já que, como, porquanto. 
# Conjunções consecutivas (consequência): que (quando associada com tão, tanto, tama-
nho), de modo que, de maneira que. 
# Conjunções conclusivas (elas expressam ideia de consequência também): logo, por-
tanto, por isso, por conseguinte. 
 Agora se você tem dificuldade em decorar, o caminho é a semântica. Para identificar 
a relação de causa e efeito, é importante perceber que haverá dois acontecimentos ligados 
entre si. Exemplo: 
 
“Choveu” (acontecimento 1) e “rio transbordou” (acontecimento 2). A causa sempre será o 
acontecimento que provocará o outro acontecimento. Podemos perceber que o acontecimento 
1 (chover) provocou o acontecimento 2 (transbordar). Isso indica que a chuva é a causa do 
transbordamento do rio. Agora vou juntar os acontecimentos usando algumas das palavras 
da lista acima: 
 
 Devido à forte chuva, o rio transbordou. (causa / efeito) 
 
 
 
17 
 
 Por ter chovido muito, o rio transbordou. (causa / efeito) 
 O rio transbordou porque choveu ontem. (efeito / causa) 
 
DICA 14 – TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
 Já leu um texto e ficou na dúvida se é argumentativo ou expositivo? Sabe o que é um 
texto injuntivo? E a diferença entre narração e descrição? Vamos aprender a tipologia textual 
agora. 
 
Tipologia é o modo de organização do texto. É necessário conhecer as características de 
cada texto para identificar sua tipologia (argumentação, exposição, narração, descrição e 
injunção). Como o objetivo aqui é dar uma dica rápida, farei um quadro para facilitar. É muito 
importante que se estude esse tópico com muita calma. 
 
 Narrativo Descritivo Injuntivo 
O que é? 
Uma história; 
Um relato de 
acontecimentos 
Um retrato 
verbal; 
Uma ilustra-
ção com pa-
lavras 
Uma instru-
ção; 
Orientação 
Características 
Ideia cronoló-
gica (ação das 
personagens); 
Verbos no pre- 
térito perfeito e 
advérbios 
Sem ação 
das persona-
gens; 
Texto está-
tico; Verbos 
no presente 
ou pretérito 
imperfeito. 
Verbos no 
imperativo 
 
 
 
 
Argumentativo 
 
Expositivo 
O que é? 
Defesa de um ponto de 
vista (tese). 
O autor argumenta. 
Apresentação de 
uma ideia. 
O autor expõe, 
informa. 
Características 
Argumentos 
(causa/efeito, compara-
ção, etc.) 
Modalizadores 
(palavras que expres-
sam juízo de valor) 
Polifonia 
(citação, dados 
estatísticos) 
 
Fonte: Folha Dirigida 
 
 
 
 
18 
 
QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 Ano: 2017 - VUNESP Câmara de Valinhos - SP - Assistente Administrativo 
 Cidades inovadoras 
 Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, os termos seriam: tecnolo-
gia, tolerância, talentos e tesouros. 
 A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, continha os três 
primeiros “tês”. O último é acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor Mirshawka, 
autor de “Cidades Criativas”. 
 De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades não se reduz ao universo 
digital. Inclui também iniciativas que têm impacto direto no cotidiano da população. 
 Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. A medida 
levou à redução no número de caminhões de coleta, com consequências positivas no trân-
sito. 
 Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. O primeiro, diz o 
autor, abarca temas como orientação sexual e migração. “Essa mescla, envolvendo várias 
religiões e costumes, permite diversidade, com resultados em campos como gastronomia e 
música.” 
 Já o quesito talentos depende de um excelente sistema educacional, que funciona como 
um ímã para pessoas com ideias inovadoras. 
 “Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é Boston (EUA), que tem 350 mil 
estudantes em instituições como Harvard e MIT. 
Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, os americanos ganham com isso.” 
 Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas (museus e monumentos) 
quanto da natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka, 
geram “visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A grande questão é 
como fazer com que as pessoas queiram estar na sua cidade.” 
 Assim, também é preciso pensar na criação de um calendário de eventos. Holambra, 
com seu Festival das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em 
São Paulo. 
 O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco, escolhidos 
pela atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na gastro-
nomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos ingredientes de origem amazônica e pela 
capacidade de gerar milhares de empregos. 
 (Bruno Lee. Folha de S.Paulo, 30.06.2017. Adaptado) 
Assinale a alternativa em que a frase está redigida e pontuada de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa. 
a) Boston, onde metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual 
para os EUA. 
 
 
 
19 
 
b) Boston, pela qual metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte, de riqueza inte-
lectual, para os EUA. 
c) Boston, cuja a metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual 
para os EUA. 
d) Boston da qual, metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza 
intelectual para os EUA. 
e) Boston com a qual, metade dos alunos são estrangeiros,é uma fonte de riqueza 
intelectual para os EUA. 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Prefeitura de Itanhaém - SP - Recepcionista 
 Geração Cibernética 
 Os computadores ficaram mais fáceis. Uso um computador como uma supermáquina 
de escrever. Recentemente, o filho de um amigo, de 11 anos, estava em casa. Em segun-
dos, trocou a imagem de “papel de parede”. Descobriu jogos. Baixou arquivos. Apagou al-
guns, depois de me mostrar que tornavam meu laptop mais lento. Impossível eu não me 
sentir um asno quando um moleque dá com simplicidade lições sobre uma máquina que me 
acompanha há anos. A verdade é que me sinto um asno até mesmo diante de um micro-
ondas de última geração, com múltiplas funções. Sonho com os aparelhos antigos, com 
uma única função. Bastava apertar um botão e pronto! 
 A questão é que as crianças de hoje em dia já nascem sabendo. Ou quase. Qualquer 
uma pega um celular e aprende as funções em segundos! Tablet e laptop nem se fala. Pes-
quisam, descobrem jogos, quebram senhas. Para essa geração que vem aí, a cibernética é 
simples. Fico tentando achar explicações. Terá havido uma mudança cerebral? Não digo 
física, embora acredite na evolução das espécies. Mas na forma de usar os neurônios? 
Surgiram diferentes formas de pensar e analisar o mundo, a partir da cibernética? É um 
novo tipo de inteligência que desponta? 
 Seja o que for, essa ligação umbilical com celulares e computadores terá efeitos no 
futuro próximo. Como serão essas crianças quando adultas? Sem dúvida, mais informadas, 
com mais ferramentas de pesquisa e conhecimento. Quais serão, porém, seus valores, na 
medida em que a internet é uma terra de ninguém? 
 Estamos diante de um novo jeito de ser, viver e pensar. E como tudo o que é novo, por 
mais correções que sejam necessárias, também implicará um passo à frente, em termos de 
civilização. Não tenha dúvidas: seu filho será muito diferente de você. 
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ walcyr-car-
rasco/noticia/2016/10/geracao-cibernetica.html. 
Publicado em 27 out. 2016. Acesso em: 03 jun. 2017. Adaptado) 
Nas frases, a concordância das palavras está de acordo com a norma padrão da 
língua portuguesa em: 
a) A partir da cibernética, surge novas e diferentes formas de pensar e analisar o 
mundo. 
 
 
 
20 
 
b) A verdade é que me sinto pouco à vontade com tantas funções disponível nos 
aparelhos de microondas. 
c) A ligação umbilical das crianças com celulares e computadores terão efeitos no 
futuro próximo. 
d) Depois de me mostrar que alguns arquivos tornavam meu laptop mais lento, o 
garoto apagou-os. 
e) Ainda que correções precise ser feitas, tudo o que é novo também significará 
um passo à frente. 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Mogi das Cruzes - SP - Auxiliar administrativo 
 O substituto da vida 
 Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, 
escrevia o que tinha de escrever, relia para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, 
entregava a matéria e ia à vida. 
 Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de 
esporte, ir à esquina comer um pastel ou dar uma fugida ao cinema. 
 Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um 
livro, escutava um disco ou dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia 
seguinte. 
 Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens 
para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de 
resposta, eu próprio mando mensagens inúteis. Quando me dou conta, já é noite lá fora e 
não saí da frente da tela. 
 Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, 
a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o 
correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, 
o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isso que nem lhe chego perto – temo que ele me 
substitua também. 
 (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. 02.01.2016. Adaptado) 
Assinale a alternativa em que a frase escrita a partir do texto está correta quanto à 
regência verbal e nominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 
a) Após terminar o trabalho, fechava a máquina com a qual trabalhava e me dedicava a 
outras atividades que sentia prazer de realizar. 
b) Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual trabalhava e me dedicava a 
outras atividades que sentia prazer realizar. 
 
 
 
21 
 
c) Após terminar o trabalho, fechava a máquina da qual trabalhava e me dedicava em 
outras atividades que sentia prazer sobre realizar. 
d) Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual trabalhava e me dedicava por 
outras atividades que sentia prazer realizar. 
e) Após terminar o trabalho, fechava a máquina a qual trabalhava e me dedicava de outras 
atividades que sentia prazer de realizar. 
 Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Sumaré - SP - Escriturário 
Leia o texto “Procura-se restaurante sem TV”, para responder à questão. 
 
 No fim de semana passado, fui com a família a um dos nossos restaurantes prediletos. 
É um desses lugares com cardápio gigante e pratos idem, ideal para um almoção de do-
mingo. Um dos atrativos do lugar é um agradável jardim com mesas ao ar livre. O jardim é 
a parte do restaurante preferida por famílias. Fica cheio de crianças nos fins de semana. 
 Ao chegar, tivemos uma surpresa: o restaurante havia colocado uma enorme televisão 
no jardim, com caixas de som espalhadas por todo o lugar. A TV exibia – juro – um programa 
sobre o cultivo de orégano. 
 Somos clientes antigos do lugar. Vamos tanto que até conhecemos os donos. Perguntei 
por que haviam decidido instalar o aparelho. “Cansei de perder clientes porque não 
tínhamos TV”, disse um dos proprietários. “Tem gente que chega aqui, pergunta se tem TV 
e, quando digo que não, vai embora.” 
 Triste, mas verdadeiro: achar um restaurante sem TV está ficando cada vez mais difícil. 
Entendo que um restaurante de PF ou de almoço comercial tenha TV nas paredes para os 
clientes verem as notícias ou os gols da noite anterior. É claro que já fui com amigos a bares 
para assistir a jogos. Ninguém é contra a televisão. Mas não consigo entender como uma 
família prefere ficar vendo um programa sobre plantação de orégano a conversar. 
 Nosso almoço foi uma depressão só: o som do programa impedia qualquer tentativa de 
comunicação. Era impossível escapar do barulho da TV, já que as caixas cobriam toda a área 
do lugar. 
 O pior é que o dono do restaurante tinha razão: as famílias pareciam estar gostando do 
programa. Na mesa ao lado, um casal passou o almoço todo sem trocar uma palavra, aparen-
temente hipnotizado pelas informações sobre a melhor época para plantar orégano. 
 Perdemos outro de nossos restaurantes favoritos. Uma pena. Mas tenho certeza de que 
o lugar, agora com TV, não vai sentir nossa falta. 
 (André Barcinski, Folha de S.Paulo, 09.05.2012. Adaptado) 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a expressão destacada no tre-
cho do texto está corretamente substituída pelo pronome em: 
a) … o restaurante havia colocado uma enorme televisão no jardim… → … o res-
taurante o havia colocado… 
 
 
 
22 
 
b) Perguntei por que haviam decidido instalar o aparelho. → Perguntei por que 
haviam decidido instalála. 
c) … para os clientes verem as notícias ou os gols da noite anterior. → para os 
clientes lhes verem. 
d) … já que as caixas cobriam toda a área do lugar. → já que as caixas a cobriam. 
e) … o lugar, agora com TV, não vai sentir nossa falta. → … o lugar, agora com 
TV, não vai sentir-lhe. 
 
 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Mogi das Cruzes - SP - TelefonistaUso de eletrônicos em excesso atrasa desenvolvimento infantil, diz Unicamp 
 Um estudo da Faculdade de Educação da Unicamp, em Campinas (SP), concluiu que 
as crianças que usam aparelhos eletrônicos sem controle e não brincam, ou brincam pouco, 
no “mundo real”, podem ter atraso no desenvolvimento. A pesquisa foi realizada com meni-
nos e meninas de 8 a 12 anos de idade, que ficam de quatro a seis horas diante das telas 
de computadores, tablets, celulares e videogames. Para a pedagoga Ana Lúcia Pinto de 
Camargo Meneghel, as crianças que se enquadram nesse perfil acabam não brincando e 
nem tendo uma rotina, o que afeta o ritmo de construção do desenvolvimento cognitivo. 
 Ao todo, 21 meninos e meninas de uma escola particular na região de Campinas pas-
saram por testes para avaliar as capacidades que eles precisam ter para, inclusive, aprender 
bem o conteúdo ensinado na escola. Para a surpresa da pesquisadora, de todas as crian-
ças, apenas uma mostrou possuir as habilidades esperadas para essa faixa. 
 O uso de eletrônicos em si não é exatamente o problema, segundo a pesquisa, mas sim 
a falta de brincadeiras no “mundo real”. 
 “O mais importante é eles brincarem. É preciso oferecer a essas crianças atividades que 
estimulem a criatividade”. 
 Segundo a pesquisa, quando a criança brinca, faz uso de operações que garantem no-
ção operatória de espaço, tempo e causalidade. 
 (Disponível em http://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2016/10/19/ uso-de-eletronicos-em-excesso-atrasa-
desenvolvimento-infantil-dizunicamp. Acesso em 29.09.2016. Adaptado) 
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da pontuação, de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa. 
a) Na atualidade as crianças, costumam abusar do uso de aparelhos eletrônicos. 
b) A falta de uma rotina de brincadeiras, compromete o desenvolvimento infantil. 
 
 
 
23 
 
c) Enquanto brincam as crianças, desenvolvem noções de tempo e de espaço. 
d) Atividades que promovam a criatividade, devem fazer parte da rotina das crianças. 
e) Segundo a pesquisadora, brincar é uma atividade indispensável para crianças. 
 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Prefeitura de Marília - SP - Auxiliar 
 
 
Supondo que Julieta tratasse Romeu por “você” e optasse por seguir a norma-padrão 
da língua portuguesa, sua mensagem seria: 
a) Romeu, fique esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano pra ficar-
mos juntos. Depois explico-o, gato! 
b) Romeu, fique esperto: Não tô morta, é sonífero! Faz parte do plano para ficarmos 
juntos. Depois explico-lhe, gato! 
c) Romeu, fique esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano para fi-
carmos juntos. Depois lhe explico, gato! 
d) Romeu, fica esperto: Não tô morta, é sonífero! Faz parte do plano para ficarmos 
juntos. Depois lhe explico, gato! 
e) Romeu, fica esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano pra ficar-
mos juntos. Depois explico-o, gato! 
 
 
 
24 
 
 Ano: 2017- VUNESP - CRBio - 1º Região - Auxiliar administrativo 
Leia o texto de Adriana Gomes para responder à questão. 
Tentação do imediato 
É difícil definir o status de uma época quando ainda se está nela, mas certamente uma das 
características marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a tendência de sim-
plificação nos procedimentos e a opção pelas ações que oferecem vantagens imediatas e 
menores riscos, sem considerar as consequências futuras. 
Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustrações ge-
radas, basicamente, por três motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos podem 
ser agressão, regressão e fuga. Um experimento famoso feito na Universidade Stanford 
(EUA), no final dos anos 1960, testou a capacidade de crianças resistirem à atração da 
recompensa instantânea – e rendeu informações úteis sobre a força de vontade e a auto-
disciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida. 
A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões, desde a vida pessoal à rotina 
das empresas, chegando até à condução do país. O que importa é o hoje e o agora! 
Muitas vezes, o valor da durabilidade e da consistência – o longo prazo – parece uma his-
tória fantasiosa. Entretanto, a vida prática confirma que o investimento em educação de 
qualidade e a dedicação aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profis-
sionais bem qualificados e competentes em suas áreas de atuação, ou seja, aqueles que 
se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar me-
lhores opções na vida profissional. 
É preciso, todavia, acreditar nessa equação e investir tempo e dinheiro para colher 
seus frutos. Os atalhos são tentadores, mas seus resultados a longo prazo ten-
dem a ser frustrantes. 
(Folha de S.Paulo, 31.01.2016. Adaptado) 
Assinale a alternativa em que a frase, formulada a partir das ideias do terceiro pará-
grafo, está correta quanto à concordância verbal e nominal estabelecida pela norma- 
-padrão da língua portuguesa. 
a) Conduzida pela Universidade de Stanford, nos EUA, pesquisas avaliaram o nível de au-
todisciplina de algumas crianças submetida a teste. 
b) Dados interessantes acerca do comportamento humano foram revelados pelos estudos 
dedicados à capacidade de resistência dos indivíduos. 
c) Segundo os resultados que se obteve, alcançou mais sucesso na vida as crianças que 
não se iludiram com recompensas imediatas. 
d) Algumas crianças, por elas mesmos, isto é, sem interferência dos adultos, superou a 
tentação de uma premiação imediata. 
e) Fazem aproximadamente cinquenta anos que a Universidade de Stanford, cotada entre 
as mais conceituada do mundo, decidiu desenvolver essa pesquisa. 
 
 
 
 
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 Ano: 2017 - VUNESP - Câmara de Mogi das Cruzes - SP - Telefonista 
 Uso de eletrônicos em excesso atrasa desenvolvimento infantil, diz Unicamp 
 Um estudo da Faculdade de Educação da Unicamp, em Campinas (SP), concluiu que 
as crianças que usam aparelhos eletrônicos sem controle e não brincam, ou brincam pouco, 
no “mundo real”, podem ter atraso no desenvolvimento. A pesquisa foi realizada com meni-
nos e meninas de 8 a 12 anos de idade, que ficam de quatro a seis horas diante das telas 
de computadores, tablets, celulares e videogames. Para a pedagoga Ana Lúcia Pinto de 
Camargo Meneghel, as crianças que se enquadram nesse perfil acabam não brincando e 
nem tendo uma rotina, o que afeta o ritmo de construção do desenvolvimento cognitivo. 
 Ao todo, 21 meninos e meninas de uma escola particular na região de Campinas pas-
saram por testes para avaliar as capacidades que eles precisam ter para, inclusive, aprender 
bem o conteúdo ensinado na escola. Para a surpresa da pesquisadora, de todas as crian-
ças, apenas uma mostrou possuir as habilidades esperadas para essa faixa. 
 O uso de eletrônicos em si não é exatamente o problema, segundo a pesquisa, mas sim 
a falta de brincadeiras no “mundo real”. 
 “O mais importante é eles brincarem. É preciso oferecer a essas crianças atividades que 
estimulem a criatividade”. 
 Segundo a pesquisa, quando a criança brinca, faz uso de operações que garantem no-
ção operatória de espaço, tempo e causalidade. 
 (Disponível em http://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2016/10/19/ uso-de-eletronicos-em-excesso-atrasa-
desenvolvimento-infantil-dizunicamp. Acesso em 29.09.2016. Adaptado) 
O segmento do texto – É preciso oferecer a essas crianças atividades que estimulem 
a criatividade. – apresenta reescrita correta, quanto à concordância das palavras, con-
forme a norma-padrão da língua portuguesa, em: 
a) Precisam ser oferecidas a essas crianças atividades que estimulem a criatividade. 
b) Precisa ser oferecida a essas crianças atividades que estimulem a criatividade. 
c) Precisa ser oferecidas a essas crianças atividade que estimulem a criatividade. 
d) Precisam ser oferecida a essas crianças atividade que estimulem a criatividade.e) Precisam ser oferecida a essas crianças atividades que estimule a criatividade. 
 
 
 Ano: 2017- VUNESP - IPRESB - SP - Assistente Previdenciário 
Cresce preocupação de investidores com sustentabilidade 
 Pesquisa da consultoria Ernst & Young mostra que cada vez mais os investidores con-
sideram dados socioambientais e de governança antes de decidir pôr dinheiro em uma em-
presa. 
 
 
 
26 
 
 No ano passado, 68% disseram que essas informações têm papel fundamental na es-
colha do destino final dos recursos. É uma evolução em relação a 2015, quando 52% afir-
mavam atentar para essas questões. 
 A consultoria ouviu 320 investidores ao redor do mundo, sendo um terço deles com 
mais de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão. 
 No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados para o mer-
cado financeiro vem do Índice de Sustentabilidade da Bolsa. Os dados comparam o desem-
penho de empresas sob aspectos como eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça 
social e governança corporativa. Desde que foi lançado, esse Índice já acumula valorização 
de 154,6%. Para H. Bueno, da EY, escândalos ambientais e sociais recentes – e as conse-
quências desses casos sobre as ações das empresas – fazem com que a sustentabilidade 
ganhe mais espaço dentro das corporações. 
 O estudo cita o episódio envolvendo uma grande fabricante de veículos, que usava um 
software para manipular testes de verificação das emissões de gases poluentes pelos veí-
culos da montadora. 
 Nos dias seguintes às denúncias, as ações da empresa chegaram a desvalorizar 42,2%. 
 O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. “O consumidor tem 
uma reação imediata em parar de consumir o produto de empresas que estão envolvidas 
em corrupção e em algum tipo de manipulação. A sustentabilidade é um caminho sem volta. 
As empresas precisam transitar por esse caminho, senão vão ser penalizadas no mercado 
consumidor ou na capacidade de receber investimentos”, afirma Bueno. 
 (Danielle Brant. Folha de S.Paulo, 07.08.2017. Adaptado) 
 
Considere a frase. 
O consumidor costuma imediatamente ____________ adquirir produtos de empresas 
que ___________ corrupção ou algum tipo de manipulação. 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser 
preenchidas, respectivamente, por: 
a) se recusar de … estão implicadas em 
b) se eximir de … têm elo à 
c) se abster com … têm vínculos em 
d) se negar a … estão comprometidas com 
e) se furtar com … têm ligação à 
 Ano: 2017- VUNESP - CRBio - 1º Região - Auxiliar administrativo 
Leia o texto de Adriana Gomes para responder à questão. 
Tentação do imediato 
É difícil definir o status de uma época quando ainda se está nela, mas certamente uma das 
características marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a tendência de 
 
 
 
27 
 
simplificação nos procedimentos e a opção pelas ações que oferecem vantagens imediatas 
e menores riscos, sem considerar as consequências futuras. 
Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustrações ge-
radas, basicamente, por três motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos podem 
ser agressão, regressão e fuga. Um experimento famoso feito na Universidade Stanford 
(EUA), no final dos anos 1960, testou a capacidade de crianças resistirem à atração da 
recompensa instantânea – e rendeu informações úteis sobre a força de vontade e a auto-
disciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida. 
A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões, desde a vida pessoal à rotina 
das empresas, chegando até à condução do país. O que importa é o hoje e o agora! 
Muitas vezes, o valor da durabilidade e da consistência – o longo prazo – parece uma his-
tória fantasiosa. Entretanto, a vida prática confirma que o investimento em educação de 
qualidade e a dedicação aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profis-
sionais bem qualificados e competentes em suas áreas de atuação, ou seja, aqueles que 
se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar me-
lhores opções na vida profissional. 
É preciso, todavia, acreditar nessa equação e investir tempo e dinheiro para colher 
seus frutos. Os atalhos são tentadores, mas seus resultados a longo prazo ten-
dem a ser frustrantes. 
(Folha de S.Paulo, 31.01.2016. Adaptado) 
Considere a frase elaborada a partir das ideias do texto. 
Se a pessoa ___________ nessa equação e investir tempo e dinheiro, poderá colher 
bons frutos. 
A lacuna dessa frase deve ser preenchida, de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa, com: 
a) ter crença 
b) pôr foco 
c) querer apostar 
d) poder crer 
e) vir sentido 
 
 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Valinhos - SP – Assistente Administrativo 
 Cidades inovadoras 
 Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, os termos seriam: tecnolo-
gia, tolerância, talentos e tesouros. 
 
 
 
28 
 
 A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, continha os três 
primeiros “tês”. O último é acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor Mirshawka, 
autor de “Cidades Criativas”. 
 De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades não se reduz ao universo 
digital. Inclui também iniciativas que têm impacto direto no cotidiano da população. 
 Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. A medida 
levou à redução no número de caminhões de coleta, com consequências positivas no trân-
sito. 
 Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. O primeiro, diz o 
autor, abarca temas como orientação sexual e migração. “Essa mescla, envolvendo várias 
religiões e costumes, permite diversidade, com resultados em campos como gastronomia e 
música.” 
 Já o quesito talentos depende de um excelente sistema educacional, que funciona como 
um ímã para pessoas com ideias inovadoras. 
 “Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é Boston (EUA), que tem 350 mil 
estudantes em instituições como Harvard e MIT. 
Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, os americanos ganham com isso.” 
 Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas (museus e monumentos) 
quanto da natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka, 
geram “visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A grande questão é 
como fazer com que as pessoas queiram estar na sua cidade.” 
 Assim, também é preciso pensar na criação de um calendário de eventos. Holambra, 
com seu Festival das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em 
São Paulo. 
 O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco, escolhidos 
pela atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na gastro-
nomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos ingredientes de origem amazônica e pela 
capacidade de gerar milhares de empregos. 
 (Bruno Lee. Folha de S.Paulo, 30.06.2017. Adaptado) 
Considere a frase: 
Boston, _________a outras cidades universitárias do mundo, é a que ________ mais 
intelectuais talentosos. 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas dessa frase devem 
ser preenchidas, respectivamente, por: 
a) comparada ... reúnem 
b) comparado ... reúnem 
c) comparada ... reúne 
d) comparados ... reúne 
e) comparadas ... reúnem 
 
 
 
 
 
29 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Prefeitura de Itanhaém - SP - Recepcionista 
 Geração Cibernética 
 Os computadores ficaram mais fáceis. Uso um computador como uma supermáquina 
de escrever. Recentemente, o filho de um amigo, de 11 anos, estava em casa. Em segun-
dos, trocou a imagem de “papel de parede”. Descobriu jogos. Baixou arquivos. Apagou al-
guns, depois de memostrar que tornavam meu laptop mais lento. Impossível eu não me 
sentir um asno quando um moleque dá com simplicidade lições sobre uma máquina que me 
acompanha há anos. A verdade é que me sinto um asno até mesmo diante de um micro-
ondas de última geração, com múltiplas funções. Sonho com os aparelhos antigos, com 
uma única função. Bastava apertar um botão e pronto! 
 A questão é que as crianças de hoje em dia já nascem sabendo. Ou quase. Qualquer 
uma pega um celular e aprende as funções em segundos! Tablet e laptop nem se fala. Pes-
quisam, descobrem jogos, quebram senhas. Para essa geração que vem aí, a cibernética é 
simples. Fico tentando achar explicações. Terá havido uma mudança cerebral? Não digo 
física, embora acredite na evolução das espécies. Mas na forma de usar os neurônios? 
Surgiram diferentes formas de pensar e analisar o mundo, a partir da cibernética? É um 
novo tipo de inteligência que desponta? 
 Seja o que for, essa ligação umbilical com celulares e computadores terá efeitos no 
futuro próximo. Como serão essas crianças quando adultas? Sem dúvida, mais informadas, 
com mais ferramentas de pesquisa e conhecimento. Quais serão, porém, seus valores, na 
medida em que a internet é uma terra de ninguém? 
 Estamos diante de um novo jeito de ser, viver e pensar. E como tudo o que é novo, por 
mais correções que sejam necessárias, também implicará um passo à frente, em termos de 
civilização. Não tenha dúvidas: seu filho será muito diferente de você. 
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ walcyr-car-
rasco/noticia/2016/10/geracao-cibernetica.html. Publicado em 27 out. 2016. Acesso em: 03 
jun. 2017. Adaptado) 
Considere a frase reescrita a partir do texto: 
O garoto apagou alguns arquivos que tornavam meu laptop mais lento. 
Assinale a alternativa em que, ao se substituir o termo em destaque, a frase perma-
nece com seu sentido original e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 
 
a) O garoto apagou alguns arquivos com os quais tornavam meu laptop mais 
lento. 
b) O garoto apagou alguns arquivos pelos quais tornavam meu laptop mais lento. 
c) O garoto apagou alguns arquivos dos quais tornavam meu laptop mais lento. 
d) O garoto apagou alguns arquivos nos quais tornavam meu laptop mais lento. 
 
 
 
30 
 
e) O garoto apagou alguns arquivos os quais tornavam meu laptop mais lento. 
 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Prefeitura de Marília - SP - Auxiliar 
 A língua maltratada 
 É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. Presenciar 
punhaladas na língua não me assusta tanto. Fico de cabelo em pé ao perceber que as 
pessoas acham feio falar corretamente. Se alguém usa uma palavra diferente, numa roda 
de amigos, acaba ouvindo: 
 – Hoje você está gastando, hein? 
 Vira motivo de piada. O personagem que fala certinho é sempre o chato nos programas 
humorísticos. 
 Mesmo em uma cidade como São Paulo, onde a concorrência profissional é enorme, 
ninguém parece preocupado em corrigir erros de linguagem. Incluem-se aí profissionais de 
nível universitário. 
 Um dos maiores crimes é cometido contra o verbo haver. Raramente alguém coloca o 
H. Mesmo em jornais, costumo ler: “Não se sabe a quanto tempo…”. 
 Outro dia, estava assistindo ao trailer de Medidas Extremas. Lá pelas tantas, surge a le-
genda: “Vou previni-lo”. O verbo é prevenir. No filme Asas do Amor, também não falta uma 
preciosidade. Diz-se que um personagem é “mal”. O certo é “mau”. 
 Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? Para se defender, o respon-
sável pelas frases tortas é bem capaz de dizer: – Deu para entender, não deu? 
 Errar, tudo bem. O problema é deixar o erro seguir em frente. 
 Em novelas de televisão, no teatro, nos filmes, por exemplo, justifica-se empregar uma 
linguagem coloquial*, pois os atores devem falar como as personagens que interpretam. 
Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua. 
 Muita gente passa o dia malhando na academia. Outros conhecem vinhos. Existem 
gourmets capazes de identificar um raro tempero na primeira garfada. Analistas econômicos 
são capazes de analisar todas as bolsas do universo. No entanto, boa parte acha normal 
atropelar o português. 
Descaso com a língua é desprezo em relação à cultura. Será que um dia 
essa mentalidade vai mudar? (Walcyr Carrasco. 
VejaSP, 22.04.1998. Adaptado) 
*coloquial: informal 
 
No quinto parágrafo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a frase 
citada pelo autor deveria ser: “Não se sabe há quanto tempo…”. 
Tendo isso em vista, assinale a alternativa em que o verbo haver foi empregado com 
o mesmo sentido dessa frase. 
a) Não há argumentos plausíveis em seu depoimento. 
 
 
 
31 
 
b) Eles vêm se preparando há meses para a viagem. 
c) Há cinco pessoas à espera de atendimento médico. 
d) Para a festa, há que decorar adequadamente o clube. 
e) Este contratempo não há de comprometer os resultados. 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Prefeitura de Marília - SP - Auxiliar 
Segundo o autor, 
a) os textos publicados em jornais não contêm erros gramaticais, pois seguem estritamente 
a norma padrão. 
b) o uso da linguagem coloquial deve ser restrito a pessoas que trabalhem em projetos cul-
turais. 
c) o interesse em conhecer melhor a língua portuguesa é importante, pois ela é parte da 
nossa cultura. 
d) a cidade de São Paulo se destaca, no país, por possuir o maior número de profissionais 
com nível superior. 
e) as personagens humorísticas têm como característica marcante falar de acordo com as 
regras gramaticais. 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Sumaré - SP - Escriturário 
 Leia o texto “Ser perspicaz no trabalho” para responder a questão. 
 As redes sociais, as mensagens eletrônicas e o bate-papo on-line têm dado novos ho-
rizontes ao trabalho contemporâneo, mas cobram um preço alto: tornam mais evidentes as 
fragilidades de comunicação dos profissionais do mercado. Saber como e quando falar com 
colegas de trabalho, superiores hierárquicos, clientes e fornecedores nem sempre é de co-
nhecimento notório dos brasileiros. 
 Segundo especialistas, uma das armadilhas é confundir o ambiente mais livre da inter-
net com as exigências da vida profissional. Outra preocupação é com o tempo que vai ser 
gasto com cada uma das conversas, por isso o desafio é conseguir se comunicar de forma 
clara e objetiva, com o cuidado de transmitir todas as informações necessárias, sem prolon-
gar inutilmente a troca de mensagens. 
 Para a professora de língua portuguesa Íris Gardino, é essencial saber qual é o grau de 
formalidade necessário para os comunicados de trabalho. “Normalmente, as pessoas não 
recebem qualquer formação para lidar com essas situações. Alguns exageram em formalis-
mos desnecessários e outros acabam escrevendo como se estivessem em um bate-papo 
com amigos.” 
 Ela cita como informalidade excessiva o hábito que as pessoas desenvolvem na internet 
de abreviar o maior número de palavras possível, de empregar termos vagos e imprecisos 
e de usar formatações de texto menos convencionais, como o uso indiscriminado de fontes, 
cores de letras, caixa alta e itálico. O problema, segundo a professora, é que muitos 
 
 
 
32 
 
profissionais não desenvolvem a habilidade de escrever de forma correta e coerente e ficam 
dependentes de ferramentas, como os revisores de texto, que apresentam falhas. 
 Já Celi Langhi, professora na área de gestão de pessoas, chama a atenção para os 
profissionais que diante de outros colegas muitas vezes se concentram apenas na parte 
verbal do discurso, mas esquecem que o gestual e a expressão corporal deles no momento 
em que estão falando também vão gerar uma interpretação para quem está ouvindo a men-
sagem. “Um elogio feito de maneira displicente pode ser interpretado como uma ironia e vai 
causar o efeitoinverso do pretendido”, exemplifica a especialista. 
(Leonardo Fuhrmann. Revista Língua Portuguesa, janeiro de 2014. Adaptado) 
Considere a frase reescrita com base nas ideias do texto. 
As pessoas precisam de orientação para saber detectar o grau de formalidade ade-
quado aos comunicados de trabalho, entretanto elas normalmente não recebem qual-
quer orientação desse gênero. 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o pronome que substitui corre-
tamente a expressão destacada e está adequadamente colocado na frase encontra-
se na alternativa: 
a) … não a recebem. 
b) … não recebem-na. 
c) … não lhe recebem. 
d) … não o recebem. 
e) … não recebem-no. 
 
 
 Ano: 2017- VUNESP - CRBio - 1º Região - Auxiliar administrativo 
Os celulares _________ aplicativos que permitem __________ pessoas agir com in-
dependência em algumas situações, __________ uma consequência negativa pode 
ser o isolamento social, a ausência de contato humano. Para que a frase esteja cor-
reta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas devem ser pre-
enchidas, respectivamente, por: 
a) tem ... às ... porém 
b) tem ... as ... quando 
c) tem ... às ... portanto 
d) têm ... às ... porém 
e) têm ... as ... quando 
 
 
 
 
33 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Sumaré - SP - Escriturário 
De acordo com o texto, os profissionais 
a) podem se abster de noções básicas para redigir em língua portuguesa, pois os instru-
mentos que auxiliam na revisão dos textos são integralmente confiáveis. 
b) enfrentam bastante dificuldade para escrever comunicados de forma gramaticalmente cor-
reta, porque as mensagens on-line priorizam o uso da língua inglesa. 
c) precisam mostrar coerência entre comunicação verbal e gestual quando expressam suas 
ideias, para evitar que elas sejam interpretadas erroneamente pelo interlocutor. 
d) agem acertadamente quando empregam, na troca de mensagens no ambiente corpora-
tivo, o mesmo linguajar informal e sem regras presente em outros ambientes virtuais. 
e) devem redigir seus textos acrescentando muitos comentários, mesmo que sejam supér-
fluos, porque esta prática evidencia a competência na área de trabalho. 
 
 
 Ano: 2017-VUNESP - Prefeitura de Marília - SP - Auxiliar 
 A língua maltratada 
 É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. Presenciar 
punhaladas na língua não me assusta tanto. Fico de cabelo em pé ao perceber que as 
pessoas acham feio falar corretamente. Se alguém usa uma palavra diferente, numa roda 
de amigos, acaba ouvindo: 
 – Hoje você está gastando, hein? 
 Vira motivo de piada. O personagem que fala certinho é sempre o chato nos programas 
humorísticos. 
 Mesmo em uma cidade como São Paulo, onde a concorrência profissional é enorme, 
ninguém parece preocupado em corrigir erros de linguagem. Incluem-se aí profissionais de 
nível universitário. 
 Um dos maiores crimes é cometido contra o verbo haver. Raramente alguém coloca o 
H. Mesmo em jornais, costumo ler: “Não se sabe a quanto tempo…”. 
 Outro dia, estava assistindo ao trailer de Medidas Extremas. Lá pelas tantas, surge a le-
genda: “Vou previni-lo”. O verbo é prevenir. No filme Asas do Amor, também não falta uma 
preciosidade. Diz-se que um personagem é “mal”. O certo é “mau”. 
 Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? Para se defender, o respon-
sável pelas frases tortas é bem capaz de dizer: – Deu para entender, não deu? 
 Errar, tudo bem. O problema é deixar o erro seguir em frente. 
 Em novelas de televisão, no teatro, nos filmes, por exemplo, justifica-se empregar uma 
linguagem coloquial*, pois os atores devem falar como as personagens que interpretam. 
Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua. 
 
 
 
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 Muita gente passa o dia malhando na academia. Outros conhecem vinhos. Existem 
gourmets capazes de identificar um raro tempero na primeira garfada. Analistas econômicos 
são capazes de analisar todas as bolsas do universo. No entanto, boa parte acha normal 
atropelar o português. Descaso com a língua é desprezo em relação à cultura. Será que um 
dia essa mentalidade vai mudar? 
 (Walcyr Carrasco. VejaSP, 22.04.1998. Adaptado) 
*coloquial: informal 
 
Assinale a afirmação correta a respeito da expressão destacada no trecho do texto. 
a) Hoje você está gastando, hein? (2° parágrafo): está empregada em sentido próprio e 
pode ser substituída por exagerando. 
b) O personagem que fala certinho é sempre o chato… (3° parágrafo): está empregada em 
sentido figurado e pode ser substituída por arrogante. 
c) Para se defender, o responsável pelas frases tortas… (7° parágrafo): está empregada em 
sentido próprio e pode ser substituída por traduzidas. 
d) No entanto, boa parte acha normal atropelar o português. (11° parágrafo): está empre-
gada em sentido figurado e pode ser substituída por desconsiderar. 
e) Será que um dia essa mentalidade vai mudar? (último parágrafo): está empregada em 
sentido figurado e pode ser substituída por postura. 
 
 Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Sumaré - SP - Escriturário 
Leia a mensagem a seguir. 
 Os interessados em fazer o curso de mecânica automotiva têm até o dia 30 deste 
mês para se inscrever. Toda a documentação exigida deverá, imprescindivelmente, 
estar ___________ à ficha de inscrição __________ na recepção da empresa. 
 O local de realização das aulas práticas será ____________ posteriormente. 
 Atenciosamente, a Diretoria 
Assinale a alternativa que preenche, respectivamente e de acordo com a norma-pa-
drão da língua portuguesa, as lacunas dessa mensagem. 
 
a) anexado… distribuída… definida 
b) anexado… distribuídas… definido 
c) anexada… distribuídas… definida 
d) anexada… distribuída… definido 
e) anexada… distribuídas… definido 
 
 
 
35 
 
 Ano: 2017- VUNESP - IPRESB - SP – Assistente Previdenciário 
Cresce preocupação de investidores com sustentabilidade 
 Pesquisa da consultoria Ernst & Young mostra que cada vez mais os investidores con-
sideram dados socioambientais e de governança antes de decidir pôr dinheiro em uma em-
presa. 
 No ano passado, 68% disseram que essas informações têm papel fundamental na es-
colha do destino final dos recursos. É uma evolução em relação a 2015, quando 52% afir-
mavam atentar para essas questões. 
 A consultoria ouviu 320 investidores ao redor do mundo, sendo um terço deles com 
mais de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão. 
 No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados para o mer-
cado financeiro vem do Índice de Sustentabilidade da Bolsa. Os dados comparam o desem-
penho de empresas sob aspectos como eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça 
social e governança corporativa. Desde que foi lançado, esse Índice já acumula valorização 
de 154,6%. Para H. Bueno, da EY, escândalos ambientais e sociais recentes – e as conse-
quências desses casos sobre as ações das empresas – fazem com que a sustentabilidade 
ganhe mais espaço dentro das corporações. 
 O estudo cita o episódio envolvendo uma grande fabricante de veículos, que usava um 
software para manipular testes de verificação das emissões de gases poluentes pelos veí-
culos da montadora. 
 Nos dias seguintes às denúncias, as ações da empresa chegaram a desvalorizar 42,2%. 
 O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. “O consumidor tem 
uma reação imediata em parar de consumir o produto de empresas que estão envolvidas 
em corrupção e em algum tipo de manipulação. A sustentabilidade é um caminho sem volta. 
As empresas precisam transitar por esse caminho, senão vão ser penalizadas no mercado 
consumidor ou na capacidade de receber investimentos”, afirma Bueno. 
 (Danielle Brant. Folha de S.Paulo,07.08.2017. Adaptado) 
Assinale a afirmação correta a respeito do texto. 
a) Os dados da consultoria comprovam que não houve alteração no número de investidores 
que dão importância a questões socioambientais. 
b) Os consumidores não deveriam, mas têm se comportado com total indiferença perante 
as ações ilícitas de empresas associadas à corrupção. 
c) O Índice de Sustentabilidade da Bolsa acumulou valorização de mais de 150% graças 
aos empresários estrangeiros que têm aplicado dinheiro no Brasil. 
d) A consultoria restringiu sua pesquisa aos pequenos investidores, pois são eles que movi-
mentam o mercado consumidor brasileiro. 
e) A queda significativa do valor das ações comercializadas na Bolsa é um dos prejuízos 
para empresas ligadas a práticas desonestas. 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ano: 2017- VUNESP - IPRESB - SP - Assistente Previdenciário 
Cresce preocupação de investidores com sustentabilidade 
 Pesquisa da consultoria Ernst & Young mostra que cada vez mais os investidores con-
sideram dados socioambientais e de governança antes de decidir pôr dinheiro em uma em-
presa. 
 No ano passado, 68% disseram que essas informações têm papel fundamental na es-
colha do destino final dos recursos. É uma evolução em relação a 2015, quando 52% afir-
mavam atentar para essas questões. 
 A consultoria ouviu 320 investidores ao redor do mundo, sendo um terço deles com 
mais de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão. 
 No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados para o mer-
cado financeiro vem do Índice de Sustentabilidade da Bolsa. Os dados comparam o desem-
penho de empresas sob aspectos como eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça 
social e governança corporativa. Desde que foi lançado, esse Índice já acumula valorização 
de 154,6%. Para H. Bueno, da EY, escândalos ambientais e sociais recentes – e as conse-
quências desses casos sobre as ações das empresas – fazem com que a sustentabilidade 
ganhe mais espaço dentro das corporações. 
 O estudo cita o episódio envolvendo uma grande fabricante de veículos, que usava um 
software para manipular testes de verificação das emissões de gases poluentes pelos veí-
culos da montadora. 
 Nos dias seguintes às denúncias, as ações da empresa chegaram a desvalorizar 42,2%. 
 O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. “O consumidor tem 
uma reação imediata em parar de consumir o produto de empresas que estão envolvidas 
em corrupção e em algum tipo de manipulação. A sustentabilidade é um caminho sem volta. 
 
 
 
37 
 
As empresas precisam transitar por esse caminho, senão vão ser penalizadas no mercado 
consumidor ou na capacidade de receber investimentos”, afirma Bueno. 
 (Danielle Brant. Folha de S.Paulo, 07.08.2017. Adaptado) 
De acordo com as ideias do quarto parágrafo, os dados do Índice de Sustentabili-
dade da Bolsa estão baseados 
 
 
a) no montante financeiro que as companhias podem investir em ações de alto risco. 
b) nas pesquisas realizadas por empresas internacionais de consultoria. 
c) na avaliação das empresas quanto a quesitos como seriedade administrativa. 
d) nos investidores que possuem mais de 10 bilhões disponíveis para empréstimos. 
e) no aumento da exportação de produtos brasileiros para diferentes continentes. 
 
 
 Ano: 2017- VUNESP - IPRESB - SP - Assistente Previdenciário 
 
Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses pode substituir, sem alteração 
de sentido, a expressão destacada no trecho selecionado do texto. 
a) … essas informações têm papel fundamental na escolha do destino final dos recursos. 
(irrelevante) 
b) É uma evolução em relação a 2015, quando 52% afirmavam atentar para essas ques-
tões. (uma suposição) 
c) No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados para o mer-
cado…(critérios) 
d) … que usava um software para manipular testes de verificação das emissões de gases… 
(antecipar) 
e) O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. (produtividade) 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ano: 2017- VUNESP - IPRESB - SP - Assistente Previdenciário 
 
Assinale a alternativa em que a frase está redigida em conformidade com as ideias 
do texto. 
 
 
a) A credibilidade de uma empresa fica comprometida quando escândalos socioambientais 
são descobertos, por isso a preocupação com a sustentabilidade vem sendo muito valori-
zada. 
b) A credibilidade de uma empresa fica comprometida caso escândalos socioambientais se-
jam descobertos, embora a preocupação com a sustentabilidade não venha sendo muito 
valorizada. 
c) A credibilidade de uma empresa fica comprometida mesmo que escândalos socioambi-
entais sejam descobertos, porém a preocupação com a sustentabilidade vem sendo 
muito valorizada. 
d) A credibilidade de uma empresa fica comprometida antes que escândalos socioambien-
tais sejam descobertos, entretanto a preocupação com a sustentabilidade vem sendo 
muito valorizada. 
e) A credibilidade de uma empresa fica comprometida enquanto escândalos socioambien-
tais são descobertos, todavia a preocupação com a sustentabilidade não vem sendo 
muito valorizada. 
 
 Ano: 2017-VUNESP - IPRESB - SP - Assistente Previdenciário 
 
 
Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal e nominal prevista pela 
norma-padrão. 
a) Os testes para verificar se a emissão de gases poluentes eram adequadas foram falsifi-
cados pela montadora. 
b) A sustentabilidade é essencial para corporações que desejam estar alinhadas com as ex-
pectativas dos consumidores. 
c) Os investidores, antes de aplicar seu dinheiro nas empresas, analisa se elas seguem pa-
drões administrativo corretos. 
d) Eficiência econômica, justiça social e governança corporativa são valores, hoje em dia, 
muito prestigiado pela sociedade. 
e) A honestidade e a eficiência na gestão administrativa têm sido imprescindível para os 
consumidores conscientes dos seus direitos. 
 
 
 
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 Ano: 2017- VUNESP - IPRESB - SP - Assistente Previdenciário 
 A idade das palavras 
 Já cansei de ver gente madura falando gíria para parecer jovem. O trágico é que, em 
geral, a gíria é velha, daí que é terrível ver uma senhora madura e plastificada dizendo “Eu 
sou prafrentex!”. 
 Esse termo foi usado nos anos 60 para dizer que uma jovem aceitava comportamentos 
mais ousados, tipo viajar no fim de semana para a praia com um grupo de amigos, o máximo 
de liberdade imaginável até então. 
 Mas agora é passado… Assim como as variações para falar de homem bonito. Houve 
época em que era “pão”, agora se usa gato, se não estou atrasado… Volta e meia noto 
alguém exclamar à passagem de um homem atlético: “Ai, que pão!”. 
 Esse é o mal das gírias. Marcam a juventude de cada um. O tempo passa, mas fica 
difícil mudar o modo de falar. 
 Lembro o sucesso de “boko moko”, criado por uma marca de refrigerante para rotular 
de cafona quem não tomava a tal bebida. Caiu na boca do povo. Cafona vale? Ou devo 
dizer “out”, como na década de 90? 
 Reconheço, tenho saudade de certos termos. Lembro-me das conversas com os amigos 
nos anos 70, quando fiz faculdade e era frequente ouvir “tou numas com ela”, equivalente, 
guardadas algumas proporções, ao “ficar” de hoje em dia. 
 Que adolescente aceitaria hoje ir a um “mingau dançante”? Vão para a balada, para a 
“night”. Aliás, a maioria foge de mingau e de qualquer delícia que engorde! 
 Muita gente odeia gíria e a considera um dialeto capaz de estraçalhar a língua. Elas 
esquecem que, no seu tempo, também a usavam. Não é fácil acompanhar sua evolução 
e, às vezes, me confundo: não sei se ainda se fala “hype” para indicar algo que no passado 
foi “in”. Ou que alguém é “fashion”, para dizer que está “nos trinques”, como nos anos 80. 
 A verdade é: não há botox ou plástica que resista. Gíria velha denuncia a idade

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