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DESAFIO Hipnoterapia na prática em saúde O hipnoterapeuta deve sempre ter em mente os limites para garantir as integridades física, emocional e mental dos pacientes. É fundamental manter o sigilo profissional em relação ao atendimento e ao conteúdo acessado. Porém, por falta de conhecimento ou despreparo, alguns terapeutas são mais afoitos do que deveriam em abordar o conteúdo emocional e afetivo do paciente, ignorando os limites dele e, às vezes, deixando de fazer o encaminhamento necessário para controlar a situação criada. Aqui você vai ser desafiado a identificar as complicações que podem ocorrer durante o desenvolvimento das etapas de uma sessão de hipnoterapia e a elaborar estratégias para mitigá-las, a fim de limitar os danos ao paciente. Como hipnoterapeuta, avalie a situação: a) O que você faria para atender às demandas do paciente? b) Que estratégia você utilizaria para encorajar o paciente, mas sem romper as barreiras éticas? c) Até que ponto você, como terapeuta, deve insistir em realizar uma intervenção clínica por meio da hipnoterapia? Padrão de resposta esperado a) Cada caso é diferente. O paciente é um ser único e singular. Por mais que já tenham sido atendidos pacientes com queixas semelhantes, devem-se respeitar as diferenças e proceder com critério à avaliação inicial. Dito isso, durante a avaliação inicial, o hipnoterapeuta deve estar preparado para utilizar estratégias investigativas que revelem os gatilhos emocionais supostamente relacionados às queixas do paciente. b) Muitos terapeutas buscam, por meio de histórias de sucesso, criar fantasias de uma cura muito simples, como se ela estivesse nas mãos do paciente. Isso pode levar o paciente a um estado de estresse e de culpa. É importante promover um horizonte de autonomia e de resolução de conflitos internos e permitir que o paciente alcance o que deseja dentro do processo terapêutico, compreendendo e respeitando o tempo de que necessita para isso. Também é importante manter o ambiente e a prática clínica livres de todo tipo de preconceito. O compromisso com a atualização constante é fundamental. c) Se o paciente não estiver pronto para a hipnoterapia, isso deve ser respeitado. O terapeuta deve ser capaz de identificar as crenças limitantes que dificultam a realização da terapia, tratá-las e ser sensível para identificar sinais de desconforto ou insegurança.
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