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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
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sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
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Rodada 03 Disponível Imediatamente 
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Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 17 
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 19 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 25 
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 33 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 37 
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR” 
Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão 
escritas da mesma forma. 
 Ex.: Análise – Analisar 
 Pesquisa – Pesquisar 
 Revisão – Revisar 
 Improviso – Improvisar 
 CUIDADO: catequese - catequizar 
Por outro lado, quando a palavra primitiva não possuir “s”, as palavras que dela 
derivarem serão escritas com “z”. 
 Ex.: Eterno – Eternizar 
 Símbolo – Simbolizar 
 Útil – Utilizar 
 Final – Finalizar 
DICA 02 
ACENTUAÇÃO 
Os acentos gráficos estabelecem, de acordo com as regras existentes, a intensidade 
das sílabas nas palavras. Na língua portuguesa, os acentos gráficos são: 
Acento Agudo (´ ): aparece sobre as letras a, i, u e sobre o 
e (no caso de –em). Sua função é indicar a as vogais tônicas. 
 Ex.: Saúde; Paraná. 
Pode indicar um timbre aberto. 
 Ex.: chulé; herói. 
Acento Grave (`) – Mais conhecido como crase. 
 Ex.: à; àquela. 
 
Acento Circunflexo (^) – Aparece nas vogais “a”, “e” e “o”, 
indica a vogal tônica e o timbre fechado na pronúncia. 
 Ex.: Vovô; mês. 
A acentuação gráfica relaciona-se com a posição da sílaba tônica nas palavras. Existem 
regras específicas para palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. 
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DICA 03 
OXÍTONAS 
As palavras são oxítonas porque têm a sua última sílaba tônica. Há as seguintes 
regras: 
Palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) 
A(S): Paraná, aliás, vatapá. 
E(S): café, boné, jacarés. 
O(S): jiló, após, avó. 
Palavras oxítonas terminadas em em, ens 
EM: também, alguém, refém. 
ENS: parabéns, reféns. 
Palavras oxítonas terminadas em ditongos 
abertos éi, éu, ói com ou sem s 
ÉI: anéis, hotéis, pastéis. 
ÉU: chapéu, troféu, troféus. 
ÓI: dodói, herói, lençóis. 
 TOME NOTA: Palavras como “coração” e “sabão” são oxítonas não acentuadas, 
pois o til (~) não é um acento. 
DICA 04 
PAROXÍTONAS 
As palavras são paroxítonas porque têm a sua penúltima sílaba tônica. Há as 
seguintes regras: 
 Palavras terminadas em R: açúcar, caráter, néctar. 
 Palavras terminadas em X: córtex, látex, tórax, fênix. 
 Palavras terminadas em N: abdômen, pólen, próton. 
 Palavras terminadas em L: ágil, fácil, amável. 
 Palavras terminadas em PS: bíceps, tríceps. 
 Palavras terminadas em Ã(s), ÃO(s): órfã, órfãos, bênção. 
 Palavras terminadas em I, IS: táxi, grátis, tênis. 
 Palavras terminadas em EI, EIS: hóquei, jóquei. 
 Palavras terminadas em US: vírus, bônus. 
 Palavras terminadas em OM, ONS UM, UNS: prótons, álbum, álbuns. 
 
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 PAROXÍTONAS 
Com o Novo Acordo Ortográfico foram abolidos: 
O acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos. 
 Ex.: Feiura 
O acento agudo nos ditongos abertos oi e ei. 
 CUIDADO! Nas palavras oxítonas, ainda há o acento agudo, como em: herói, papéis. 
 Ex.: heroico, joia, paranoia, jiboia. 
O acento circunflexo nos ditongos oo e ee. 
 Ex.: abençoo, voo, enjoo, leem, creem. 
DICA 05 
PROPAROXÍTONA 
As palavras são proparoxítonas porque têm a sua antepenúltima sílaba tônica. 
Todas as proparoxítonas são acentuadas! 
 Exemplos: 
 Acadêmico (a-ca-dê-mi-co); 
 Acústica (a-cús-ti-ca); 
 Círculo (cír-cu-lo); 
 Décimo (dé-ci-mo); 
 Elétrico (e-lé-tri-co); 
 Fósforo (fós-fo-ro); 
 Ginástica (gi-nás-ti-ca); 
 Ínterim (ín-te-rim); 
 Lâmpada (lâm-pa-da); 
 Míope (mí-o-pe); 
 Plástico (plás-ti-co); 
 Próxima (pró-xi-ma). 
 
QUESTÃO VUNESP, 2019 
Assinale a alternativa em que os termos estão acentuados, correta e respectivamente, 
a exemplo das palavras do texto: dúvida, abundância e também. 
A) exíguo; hemácia; outrém. 
B) trôpego; anúncia; provém. 
C) rúbrica; latência; pajém. 
D) álibi; essência; aquém. CERTO. “Álibi” é proparoxítona, assim como 
“dúvida”; “essência” é paroxítona, assim como “abundância”; e “aquém” é 
oxítona, assim como “também”. 
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DICA 06 
FALSA PROPAROXÍTONA 
Muitas vezes há dúvida sobre uma palavra ser paroxítona terminada em ditongo oral 
crescente ou proparoxítona. Exemplos de palavras paroxítonas: his-tó-ria, ar-má-rio, 
á-rea, tê-nue. São ditongos orais crescentes. 
Por outro lado, essas palavras podem ser interpretadas como proparoxítona (em última 
instância). Ex.: his-tó-ri-a, ar-má-ri-o, á-re-a, tê-nu-e. 
O QUE FAZER NA PROVA? 
 Se aparecer uma questão, pedindo para você marcar a palavra que possui a 
mesma regra de acentuação que a palavra “DÚVIDA” (que é uma 
proparoxítona), você procura por uma palavra proparoxítona, em que a 
antepenúltima sílaba seja acentuada (ex.: câmera). 
 Somente se você não encontrar uma palavra proparoxítona, com certeza terá 
uma palavra que seja paroxítona terminada em ditongo crescente e você 
marcará esta como correta (ex.: história), pois, daí, significa que o examinador 
considerou essa palavra “história” como proparoxítona. Embora “história” não seja 
uma verdadeira proparoxítona, ela pode ser uma falsa proparoxítona. 
DICA 07 
MONOSSÍLABO TÔNICO 
Monossílabos são palavras que têm apenas uma sílaba. 
 Exemplos de monossílabos tônicos não acentuados: bem; dor; flor; mar; mau; 
trem; vez; voz. 
 São acentuados os monossílabos tônicos terminados em: 
Terminados em a, as: pá; má; chás; já. 
Terminados em e, es: pé; ré; sê; mês. 
Terminados em o, os: pó; nó; dó; cós. 
Terminados
em éu, éus: céu; véu; véus. 
Terminados em éi, éis: géis; méis. 
Terminados em ói, óis: dói; sóis. 
DICA 08 
HIATO 
O encontro vocálico entre 2 vogais que ficam em sílabas distintas é chamado de 
hiato. 
 Então: encontro vocálico – 2 vogais – em sílabas distintas – hiato. 
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 Ex.: “País” e “Coelho” -> Note que há um encontro vocálico em cada uma dessas 
palavras. Porém, quando as separamos, as vogais ficam em sílabas distintas: “pa-ís” e 
“co-e-lho”. 
 São outros exemplos de hiato: 
 Paraíba = Pa-ra-í-ba 
 Juízes = ju-í-zes 
 Fiel = fi-el 
 Burocracia = bu-ro-cra-ci-a 
 Saúde = sa-ú-de 
 CUIDADO! Hiato: as vogais ficam em sílabas distintas. 
 Ex.: País (divisão silábica: pa-ís) 
 
 Ditongo: as vogais ficam na mesma sílaba. 
 Ex.: Pais (divisão silábica: pais) 
DICA 09 
DITONGO E TRITONGO 
Há um ditongo quando existe o encontro de uma semivogal e de uma vogal na mesma 
sílaba. 
 Os ditongos podem ser: 
 Crescente: Semivogal (som + fraco) + vogal (som + forte) → qual, tranquilo, 
goela. 
 Decrescente: Vogal (som + forte) + semivogal (som + fraco) → mau, céu, 
caixa. 
 Nasal: ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui → cãimbra, põe. 
 Oral: ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, oi, ói... → chapéu, herói, lei. 
Há um tritongo quando, numa mesma sílaba, existe o encontro de uma semivogal + 
vogal + semivogal. 
 Os tritongos podem ser: 
 Oral: Paraguai, Uruguai. 
 Nasal: Quão, saguões. 
 
 
 
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DICA 10 
ACENTOS NOS VERBOS TER, VIR, PROVER 
 TOME NOTA: Os verbos ter, vir, prover, manter, intervir, não possuem acento. 
Desse modo, quando precisamos coloca-los no plural, eles deverão receber o acento 
circunflexo. 
O verbo concorda com o sujeito. Portanto, se o sujeito estiver no singular, os verbos 
acima ficarão sem acento. Se o sujeito estiver no plural, os verbos acima terão 
acento. 
 Ex.: A menina tem bonecas. 
 As meninas têm bonecas. 
 Mariana vem de carro para o trabalho. 
 Mariana e Carla vêm de carro para o trabalho. 
DICA 11 
SINÔNIMO E ANTÔNIMO 
Sinônimas são palavras que possuem sentido semelhante. 
 Ex.: felino/gato; carro/automóvel; cão/cachorro; problema/adversidade. 
Antônimos são palavras que têm sentido contrário. 
 Ex.: ativo/inativo; rico/pobre; bom/mau. 
QUESTÃO VUNESP, 2019. 
Considere as passagens: 
O próximo governo não encontrará um ambiente econômico internacional sereno. (1° 
parágrafo) 
Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas comecem a cobrar 
resultados concretos. (2° parágrafo) 
Nos EUA, a alta dos juros, num contexto de emprego elevado e inflação perto da 
meta, já leva parte do mercado a temer uma desaceleração abrupta do PIB em 2019. 
(9° parágrafo) 
Os termos destacados significam, correta e respectivamente: 
A) impassível; verdadeiros; previsível. 
B) tranquilo; reais; brusca. 
C) intempestivo; sensíveis; conturbada. 
D) ordeiro; maciços; inopinada. 
E) confiante; efetivos; paulatina. 
 
 
 
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DICA 12 
HOMÔNIMO X PARÔNIMO 
 Palavras parônimas: som e grafia parecidos, porém os significados são 
diferentes. 
 Ex.: suar (transpirar) e soar (som); absorver (sorver) e absolver (inocentar). 
 Palavras homônimas: têm a mesma pronúncia, só que os significados são 
diferentes: 
 Homógrafas: mesma grafia com pronúncia diferente. 
 Ex.: sede (lugar) e sede (vontade de beber algo). 
 Homófonas: mesma pronuncia com grafia diferente. 
 Ex.: acento (sinal gráfico) e assento (banco para se sentar). 
 Perfeitas: mesma pronúncia com a mesma grafia. 
 Ex.: são (com saúde) e são (verbo no plural). 
DICA 13 
POLISSEMIA X AMBIGUIDADE 
 Polissemia é uma palavra que possui vários sentidos dependendo do contexto em 
que for inserida, poderá significar algo diferente. 
 Ex.: Minha fruta favorita é manga. 
 A manga da minha camiseta está manchada. 
 Ambiguidade: é quando um trecho tem mais de uma interpretação possível, o que 
pode gerar problemas. 
 Ex.: de forma cômica, alguns autores utilizam a ambiguidade em seus textos. 
Ela é um vício de linguagem. 
DICA 14 
MAU X MAL 
Essas são 2 palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é a 
mesma. 
 Portanto, lembre que, em regra: 
MAL – ADVÉRBIO – contrário de “BEM” 
MAU – ADJETIVO – contrário de “BOM” 
O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado. 
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por 
exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma 
conjunção temporal (com o mesmo sentido de “assim que”). 
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso. Ex.: Os maus 
pensamentos não nos fazem bem. 
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 MAIS X MAS 
“Mas” é uma conjunção que exprime ADVERSIDADE. Você poderá trocá-la por: porém, 
contudo, entretanto. 
 Ex.: Eu estudei muito, mas não quis fazer a prova. 
 “porém não quis fazer a prova”. 
 Ela tem tantos pijamas, mas não para de comprar outros. 
 “entretanto não para de comprar outros”. 
Geralmente, o “mais” será um advérbio de intensidade (antônimo de “menos”). 
 Ex.: Joana tem mais qualidades do que imperfeições. 
DICA 15 
SENÃO X SE NÃO 
 Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes. O 
“se não” poderá ser usado quando tiver o significado de: 
 Mas sim: O anel não era de ouro, senão de prata. 
 Caso contrário: Devo trabalhar, senão venderei o carro. 
EXCETO: Todos, senão meus irmãos, podiam entrar na festa. 
 Já, o “se não”, é uma conjunção condicional e quando está junto com o advérbio “não” 
poderá ser utilizada quando tiver o significado de: 
 Caso não: Se não for possível sair hoje, avise seu chefe. 
 Quando não: Havia duas pessoas no parque brincando, se não três. 
 HÁ X A 
Essas palavras possuem o mesmo som, porém são escritas de maneira diferente e 
possuem significados diferentes. 
O “HÁ” vem do verbo “haver” e é utilizado quando a oração é sem sujeito, ou seja, 
impessoal, e o verbo significa “existir”. 
 CUIDADO! Mesmo que a frase esteja no plural, o “há” ficará no singular. 
 Ex.: Há um parque lindo em São Paulo – Existe um parque lindo em São Paulo 
 Há praias belas em Santa Catarina – Existem praias belas em Santa Catarina 
Ainda, o “HÁ” é usado para frases que se referem ao passado. 
 Ex.: Há anos que não visito o museu da cidade – Faz anos que não... 
O “A” pode ser artigo. Ex.: A menina estuda matemática. / O “A” pode ser uma 
preposição. Ex.: Eu moro a um quilômetro de distância da academia. / Também pode 
indicar futuro. Ex.: Daqui a dez anos estarei casada. 
 
 
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DICA 16 
ONDE X AONDE X DONDE 
 Onde: faz referência a um lugar concreto, dá a ideia de lugar fixo. 
 Ex.: Onde Jaqueline mora? 
 Quero ficar onde está minha vó. 
 Aonde: é utilizado quando o verbo expressa MOVIMENTO. É usado com verbos que 
pedem a preposição “a”. 
 
 Ex.: Aonde estamos indo? 
 Ela foi aonde ontem de madrugada? 
 Donde: significa a ORIGEM (DE ONDE). Pede a preposição “de”. 
 Ex.: Veio donde? 
 Donde vêm essas borboletas? 
 A FIM X AFIM 
 A fim de: é uma locução prepositiva e possui o mesmo significado de “com a 
finalidade de”. 
 Ex.: Terminei o tema cedo a fim de sair com minhas amigas. 
 “com a finalidade de” sair com minhas amigas. 
 TOME NOTA: Utiliza-se “a fim” para dizer que possui interesse em alguém. 
 Ex.: Estou a fim de um menino loiro na escola. 
 Afim: poderá ser um adjetivo e se referir a coisas que são semelhantes. ainda, 
poderá ser um substantivo, indicando pessoas que são parentes.
Ex.: Eu e meu marido temos metas afins. = metas semelhantes 
 Os afins não comparecerão à reunião. 
DICA 17 
ACERCA DE X A CERCA DE X HÁ CERCA DE 
 Acerca de: possui o mesmo sentido de “sobre” ou “a respeito de”. 
 Ex.: Eu e meu marido estávamos comentando acerca da festa de casamento. 
 “sobre” a festa de casamento. 
 A cerca de: possui o mesmo sentido de “aproximadamente”. 
 Ex.: Gravataí fica a cerca de trinta minutos de Porto Alegre. 
 “aproximadamente” trinta minutos de Porto Alegre. 
 Há cerca de: possui o mesmo sentido de “faz aproximadamente”. 
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 Ex.: Eu estudo há cerca de três anos. 
 “faz aproximadamente” três anos. 
DICA 18 
DE MAIS X DEMAIS 
 “De mais”: é uma locução adjetiva e exprime quantidade. É o contrário de “de 
menos”. 
 Ex.: Há sal de mais na comida que você serviu. 
 Tenho trabalho de mais para fazer. 
 Havia gente de mais na loja. 
 Demais: poderá ser um advérbio de intensidade (indicando um excesso) ou poderá 
ser um pronome indefinido (terá o significado de “os outros”). 
 Ex.: Rimos demais durante a festa. – advérbio 
 É cedo demais para levantar – advérbio 
 Aqueles que fizeram a lição podem ficar na sala, os demais podem sair. 
 “os outros” podem sair. – pronome indefinido. 
DICA 19 
DE ENCONTRO X AO ENCONTRO 
 De encontro: tem o sentido de “em oposição a”, “contra”. Há um significado de 
divergência. 
 Ex.: O Presidente Golias está indo de encontro aos interesses do povo. 
 “contra” os interesses do povo. 
 A pregação do Pastor foi de encontro à bíblia. 
 “contrária” à bíblia. 
 Ao encontro: tem o sentido de “favorável a”, “em direção a”. Há um significado de 
concordância. 
 Ex.: A fala do palestrando veio ao encontro das minhas crenças. 
 “a favor” das minhas crenças. 
DICA 20 
À MEDIDA QUE X NA MEDIDA EM QUE 
 À medida que: será equivalente à “à proporção que”. É uma locução conjuntiva de 
proporcionalidade. 
 Ex.: À medida que treino, fico mais forte. 
 “à proporção que treino”, fico mais forte 
 Na medida em que: Pode expressar causalidade. Terá o significado de “uma vez 
que”. 
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 Ex.: Tomar anticoncepcional é bom, na medida em que reduz as chances de gravidez. 
 “uma vez que” reduz as chances de gravidez. 
 CUIDADO! “À MEDIDA EM QUE” não existe! 
DICA 21 
DEBAIXO X DE BAIXO 
 Debaixo: é um advérbio de lugar e indica a localização de uma pessoa ou 
objeto. Está relacionado às seguintes palavras: 
SOB; POR DETRÁS; NA PARTE INFERIOR. 
 Ex.: Ela encontrou os livros debaixo da cama. 
 O cão jogou o brinquedo debaixo do sofá. 
 De baixo: “De baixo” é o contrário da palavra “cima”. 
 Ex.: Priscila trabalhará no andar de baixo amanhã. 
Priscila trabalhará no andar “de cima” amanhã. → Note que dá para fazer a troca. 
Então, está certo o uso de “de baixo” separadamente na frase acima. 
 As meninas se olharam de baixo para cima. 
DICA 22 
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO 
 Denotação: Mensagem no sentido literal – Significado do dicionário. 
Não há margem para interpretações, pois a única interpretação possível é a da palavra 
literalmente. É o sentido original e direto da palavra. Assim, a mensagem não poderá 
ser decifrada de outra maneira. 
 Ex.: Onde é possível encontrar uma linguagem denotativa? 
 Textos científicos, bulas de remédios, manuais de instrução. 
 Conotação: Mensagem no sentido figurado – Sentido subjetivo. Dá margem para 
interpretações abstratas. Há a utilização de vícios de linguagem para transmitir a 
mensagem. 
 Ex.: Onde é possível encontrar uma linguagem conotativa? 
 História em quadrinhos, mensagens publicitárias, poemas. 
 Veja a diferença: - O cachorro do meu irmão é bravo (denotação) 
 - Meu noivo é um cachorro (conotação) 
 
 
 
 
 
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DICA 23 
ABSOLVER E ABSORVER | EMINENTE E IMINENTE 
ABSOLVER X ABSORVER 
 A palavra absorver, geralmente, significa “consumir”; “sorver”. 
 Ex.: O pano que comprei absorve toda a sujeira do Chão. 
Ainda, pode significar “concentrar-se”. Exemplo: Mônica absorve-se no trabalho. 
 A palavra absolver significa “perdoar”; “isentar”; “desobrigar”. 
 Ex.: O júri absolveu o réu. 
 
EMINENTE X IMINENTE 
 Eminente significa “elevado”; “notável”. 
 Ex.: É eminente o fato de que a saúde no Brasil está 
um caos. 
- É notável o fato de que... 
 Iminente significa que alguma coisa está próxima de acontecer. 
 Ex.: O risco de eu pegar Covid-19 é iminente! 
DICA 24 
COMPRIMENTO E CUMPRIMENTO | DESCRIÇÃO E DISCRIÇÃO 
COMPRIMENTO X CUMPRIMENTO 
 Comprimento é utilizado com o significado de “tamanho” “extensão”. 
 Ex.: Qual o comprimento da calça? 
 Cumprimento é utilizado para saudar uma pessoa. 
 Ex.: Ele cumprimentou a ex-namorada. 
Pode significar “executar”. 
 Ex.: Mari cumpriu a tarefa. 
DESCRIÇÃO X DISCRIÇÃO 
 Descrição possui o significado de “descrever” ou “relatar”. É sinônimo de 
“relato”, “exposição”. 
 Ex.: Veja a minha descrição no Facebook. 
 Discrição significa “ser discreto”. É sinônimo de “modéstia”. 
 Ex.: Ronaldo agiu com discrição ao demitir o funcionário. 
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DICA 25 
DEFERIR E DIFERIR | DISPENSA E DESPENSA 
DEFERIR X DIFERIR 
 Deferir significa “aprovar”; “autorizar”. O seu particípio (“deferido”) significa 
“aprovado”, “concedido”. 
 Ex.: A juíza Bárbara deferiu a liminar. 
A liminar foi deferida pela juíza Bárbara. 
 Diferir possui o significado de “diferenciar-se”. 
Ainda, pode significar “adiar”. 
 Ex.: Nós diferimos a data do casamento. 
Os dois carros diferem muito. 
CUIDADO! “INDIFERIR” não existe! 
 
DISPENSA X DESPENSA 
 Dispensa vem do verbo “dispensar” e possui o sentido de “desobrigar”. 
 Ex.: Marcos foi dispensado do Exército por ter problemas de saúde. 
 Despensa é o local no qual armazenamos alimentos ou produtos de limpeza. 
 Ex.: Busque um saco de arroz que está na despensa, por favor. 
 ASCENDER E ACENDER | CENSO E SENSO 
ASCENDER X ACENDER 
Acender significa “atear fogo”; “iluminar”. É verbo transitivo direto (VTD). 
 Ex.: Ela acendeu a luz da sala. 
Ascender significa “subir”. é verbo transitivo indireto (VTI), ou seja, aparece 
com preposição. 
 Ex.: Júlia ascendeu ao cargo de Diretora. 
 
CENSO X SENSO 
 Censo tem o sentido de “recenseamento”. Sempre que aparecer a palavra 
“censo” lembre do IBGE, que divulga os dados da população. 
 Senso pode significar “ter juízo”. 
 Ex.: Tenha bom senso, Juliana! 
 
 
 
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INFORMÁTICA 
DICA 26 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
Sistemas Operacionais (ou SO) são softwares de sistema complexos que fornecem 
uma interface entre o hardware e o usuário final. Eles são responsáveis pela ligação 
entre as requisições do usuário e o envio de dados ao hardware. 
DICA 27 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
O núcleo do sistema operacional, e sua parte mais importante, é o Kernel ou core. É o 
kernel que faz a interface entre os programas (softwares) utilizados pelo usuário e 
o hardware. O Kernel tem como principais funções gerenciar o processador, a memória, 
o sistema de arquivos e os dispositivos de entrada e saída. 
DICA 28 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
O Windows, desde a versão Windows 98, é um Sistema Operacional multitarefas e 
multiusuário. 
 Multitarefa: pode executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários 
processos carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional. 
 Multiusuário: pode ser utilizado por vários usuários de modo compartilhado. 
DICA 29 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
Windows 7 Enterprise: edição voltada para as empresas de médio e grande porte e, 
portanto, normalmente não é encontrada nas prateleiras
de lojas, pois sua aquisição 
requer a assinatura de um contrato. Além da questão da contratação, a Enterprise se 
diferencia das outras por possuir um forte sistema de segurança e por trazer 
ferramentas de criptografia para assegurar o sigilo de informações importantes. 
DICA 30 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
O Windows 7 possui seis versões, cada uma diferente da outra, indicada para um tipo 
de usuário, uso doméstico ou para empresas. 
 São elas: 
 Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate. 
DICA 31 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
Um atalho é um link que pode ser criado para um item (como um arquivo, uma pasta 
ou um programa) no computador. Os atalhos são criados justamente para que não seja 
necessário percorrer o caminho até o local de armazenamento do aplicativo ou arquivo. 
 
Missão - PPMG
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18 
DICA 32 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
No Windows 7 Starter Edition, possui algumas limitações, sendo uma delas a 
impossibilidade de alterar o papel de parede. 
DICA 33 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
Os Gadgets são miniprogramas que tem como função auxiliar o usuário em pequenas 
tarefas do dia-a-dia, como ler notícias ou se informar da utilização dos componentes do 
computador. Eles ficam na área de trabalho do Windows, numa barra lateral ou 
espalhados pela tela. Eles podem ser jogos, atalhos para redes sociais, noticiários ou 
utilidades como calendário, temperatura, relógio, medidor de cpu e muito mais. 
DICA 34 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
No Windows 7, a barra de tarefas fica, por padrão, na parte inferior da tela e 
normalmente visível, mas é possível movê-la para os lados ou para a parte superior da 
área de trabalho, desde que ela esteja desbloqueada. 
DICA 35 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
Botões de energia e suspensão: a opção “Desligar” serve para desligar o 
computador completamente. 
Caso existam programas abertos, o sistema não os salvará automaticamente, mas 
perguntará ao usuário se deseja salvá-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Missão - PPMG
 Memorex PP MG – Rodada 05 
 
 
19 
DIREITOS HUMANOS 
 DICA 36 
DECRETO Nº 7.037/2009 – PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
EIXO ORIENTADOR 4 
Durante algum tempo no Brasil, houve dois lados opostos, dentro das universidades com 
um estudo da violência de forma conjuntural e de outro a polícia, a qual ficou um 
tempo ainda ligada à ditadura militar. 
 
Nos últimos anos, houve uma alteração, a área acadêmica buscando informações dos 
especialistas em segurança dentro das polícias e a polícia procurado informações mais 
sociológicas nas universidades. 
 
Portanto, esse eixo trata da melhoria da segurança pública, tanto a dos próprios 
policiais quanto no aspecto de violência por parte destes, como abuso de autoridade e 
execuções extrajudiciais. 
 
 
 
 
 
DICA 37 
EIXO ORIENTADOR 4 
 Democratização e modernização do sistema de segurança pública. 
 Objetivo estratégico cobrado algumas vezes em prova: “Promoção dos direitos 
humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação 
continuada e compatível com as atividades que exercem” diz respeito aos direitos 
humanos dos POLICIAIS. 
 Transparência do sistema. 
 Prevenção da violência, com ampliação do controle de armas de fogo em 
circulação no país (restrição de acesso às armas) e enfrentamento ao tráfico de 
pessoas (por ser um tema meio fora de lugar, comum de ser cobrado também). 
 Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da TORTURA e na 
redução da letalidade policial e carcerária. Padronização de procedimentos e de 
equipamentos, combate às execuções extrajudiciais pelos agentes do Estado. 
Fique atento! 
Eixo muito recorrente em provas policiais. 
DICA 38 
EIXO ORIENTADOR 4 
Garantia da proteção de vítimas e testemunhas ameaçadas e dos defensores dos 
direitos humanos e suas atividades. 
Modernização da política de execução penal, priorizando aplicação de penas e 
medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário. 
 
Eixo 
Orientador 4 
Melhoria da segurança pública 
Missão - PPMG
 Memorex PP MG – Rodada 05 
 
 
20 
Objetivos: 
 Reestruturação do sistema penitenciário 
 Limitação do uso de prisão cautelar 
 Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais 
 Ampliação de penas e medidas alternativas. 
Garantia dos direitos humanos por um sistema de justiça mais acessível, pela 
solução de conflitos de modos alternativos, aperfeiçoamento de normas jurídicas e 
modernização da gestão. 
DICA 39 
EIXO ORIENTADOR 5 
O eixo orientador 5 elenca a importância da tolerância, do saber viver em sociedade 
convivendo com o diferente com equidade e respeito. 
 Efetivado através da educação desde a infância até a universidade, para 
haver contato com a diversidade. 
Além da realização de estudos na área, para que essa ciência siga em evolução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 40 
EIXO ORIENTADOR 5 
Efetivação da política nacional de educação em direitos humanos, ampliando 
produção de materiais pedagógicos. 
 Fortalecer princípios da democracia e dos direitos humanos ligados à educação, 
desde a básica até a superior. 
Educação não formal como espaço de promoção de direitos humanos, como história 
dos movimentos sociais. 
 Promoção da educação em direitos humanos no serviço público, como os 
profissionais do sistema de segurança pública. 
Direito à comunicação e acesso à informação. 
 
Eixo 
Orientador 5 
Importância da tolerância – 
equidade e respeito 
Efetivado por meio da educação – desde a 
infância até a universidade 
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21 
DICA 41 
EIXO ORIENTADOR 6 
 Tem relação com a Ditadura Militar, pois neste período diversas informações, 
inclusive sobre desaparecidos, foram escondidas, e até hoje há dificuldade em se ter 
acesso. 
 A importância de se saber o que ocorreu no passado, além de entender nossa 
sociedade atual, ajuda a impedir que deixemos acontecer novamente. 
Foi um eixo muito cobrado após a lei de anistia, porém está em baixa nos concursos, 
talvez após a condenação em 2018 do Brasil, pela morte do jornalista Vladimir Herzog 
durante a ditadura, ele volte a aparecer em provas. 
DICA 42 
EIXO ORIENTADOR 6 
 Memória e verdade como direitos humanos e DEVER do Estado de esclarecer 
violações de direitos na Ditadura Militar. 
 Incentivar iniciativas de preservação da memória. 
 Modernização da legislação, suprimindo do ordenamento jurídico brasileiro, 
eventuais normas remanescentes de períodos de EXCEÇÃO que afrontem normas 
internacionais. 
DICA 43 
DECRETO Nº 7.037/2009 – PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - 
ART. 4º 
Instituiu o Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH3. 
O comitê foi EXTINTO pelo Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2019. 
Em 2019, o monitoramento de implementação do PNDH 3 coletou diversas 
informações e fez o Conselho Nacional de Direitos Humanos recomendar adequação 
urgente e imediata do governo federal aos ditames do PNDH 3 em vista dos desvios 
praticados pelas autoridades do Executivo federal. Entre as recomendações: 
 Adequar-se imediatamente ao PNDH 3 em suas atividades, práticas 
administravas e declarações públicas, que, eventualmente, sejam monitoradas e 
classificadas como violadoras do PNDH 3; 
 A recriação de Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH 3 
mediante revogação do Decreto nº 10.087/2019 na parte que extingue o comitê. 
Fique atento! 
As recomendações são no sentido de que as mudanças unilaterais no programa são 
prejudiciais à atuação e à imagem internacional do Brasil em promoção de direitos 
humanos. 
DICA 44 
NORMA COMO POLÍTICA PÚBLICA 
O jurista Gustavo Ferreira Santos alega que PNDH 3 é uma das mais bem-sucedidas 
políticas públicas brasileiras pós ditadura militar. 
Missão - PPMG
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22 
O Programa dá base à atuação do Estado orientada por direitos humanos
em 
diferentes aspectos da atuação do poder público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 45 
DOCUMENTO 
O documento é apenas um guia para efetivar os Direitos Humanos no país. 
É a base de referência nas ações de órgãos e entidades responsáveis por colocar em 
práticas as ações programáticas, algumas vezes com ajuda de outras instituições 
parceiras. 
ATENÇÃO! 
Não tem força de Lei por ser um Decreto Executivo. 
DICA 46 
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA - ART. 62 
 O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é um órgão de execução 
penal 
 Sede: Brasília 
 Subordinação: Ministério da Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PNDH 3 Política pública bem-sucedida 
O programa dá base à atuação do Estado orientada por 
direitos humanos em diferentes aspectos da atuação do 
poder público. 
Conselho Nacional de 
Política Criminal e 
Penitenciária 
Órgão de execução penal 
Brasília 
Ministério da Justiça 
13 membros 
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23 
DICA 47 
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA - ART. 63 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é integrado por 13 
membros, designados pelo Ministério da Justiça, dentre professores, 
profissionais e representantes: 
 do Direito Penal 
 do Direito Processual Penal 
 do Direito Penitenciário 
 da Comunidade 
 do Ministério da área social 
 E profissionais de ciências correlatas aos direitos citados, como criminologia por 
exemplo. 
DICA 48 
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA - ART. 63 
 Mandato dos membros do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é de 2 
anos. 
 Renovado 1/3 a cada ano. 
 Preocupação e atuação mais ampla em relação à execução penal, atribuições 
genéricas, portanto mandato curto. 
 
 
 
 
 
DICA 49 
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA - ART. 64 
Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, no âmbito estadual e 
federal: 
 Propor diretrizes quanto à: 
 Prevenção do delito 
 Administração da Justiça Criminal 
 Execução de penas e medidas de segurança 
 
Conselho Nacional de 
Política Criminal e 
Penitenciária 
Mandato 
2 anos 
Renovado 1/3 a cada ano 
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24 
 Fique atento! 
Apenas PROPÕE diretrizes relacionadas a estes assuntos, não promove. 
DICA 50 
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA - ART. 64 
Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, no âmbito estadual e 
federal: 
Sugerir metas e prioridades de política criminal e penitenciária na elaboração de 
planos de desenvolvimento. 
 Fique atento! 
Seu papel na elaboração dos planos é meramente de sugestão! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 DICA 51 
SEGURANÇA PÚBLICA 
ORGÃOS DA SEGURANÇA PÚBLICA 
 Os órgãos da segurança pública estão listados no art. 144 da Constituição Federal: 
POLÍCIA FEDERAL 
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL 
POLÍCIAS CIVIS 
POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES 
POLÍCIAS PENAIS FEDERAL, ESTADUAIS E DISTRITAL 
DICA 52 
POLÍCIA PENAL 
 O policial penal, anteriormente conhecido como Agente/Inspetor 
Penitenciário/Carcereiro, é um oficial responsável por manter a ordem e disciplina dos 
detentos nas casas penais; 
 A POLÍCIA PENAL foi incluída como um órgão da Segurança Pública pela Emenda 
Constitucional nº 104, publicada no Diário Oficial da União do dia 05 de dezembro de 
2019; 
 A Polícia Penitenciária possui escopo federal, estadual e distrital; 
 Vincula-se ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa respectiva; 
A ela cabe a SEGURANÇA dos ESTABELECIMENTOS PENAIS. 
DICA 53 
SEGURANÇA PÚBLICA 
 A Constituição Federal de 1988 estabelece que a Segurança Pública é: 
 Um dever do estado; 
 Direito e responsabilidade de todos. 
 E tem como objetivo a preservação da/do: 
 Ordem pública; 
 Incolumidade das pessoas; 
 Patrimônio. 
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26 
ATENÇÃO! 
A Segurança Pública é responsabilidade de TODOS, porém, é dever apenas do ESTADO! 
DICA 54 
POLÍCIA FEDERAL 
 É órgão PERMANENTE; 
 Instituída por LEI; 
 Organizada e mantida pela UNIÃO; 
 Estruturada em CARREIRA; 
DICA 55 
FUNÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL 
 Apurar infrações penais (crimes e contravenções): 
 Contra a ordem política e social; 
 Em detrimento de bens, serviços e interesses da união ou de suas entidades 
autárquicas e empresas públicas; (cuidado: o artigo não inclui as sociedades de 
economia mista) 
 Cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão 
uniforme. 
 Prevenção e repressão do: 
 Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; 
 Contrabando; 
 Descaminho; 
 OBS: sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas 
áreas de competência. 
 Funções de polícia: 
 Marítima; 
 Aeroportuária; 
 De fronteiras; 
 Judiciária da União (com exclusividade); 
ATENÇÃO! 
Apenas o tráfico de entorpecentes de repercussão interestadual e internacional 
será da atribuição da Polícia Federal, pois nas demais hipóteses, esse crime será 
investigado pelas Polícias Civis dos estados. 
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27 
DICA 56 
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
 ÓRGÃO PERMANENTE; 
 ORGANIZADO E MANTIDO PELA UNIÃO; 
 ESTRUTURADO EM CARREIRA; 
 DESTINADO AO PATRULHAMENTO OSTENSIVO DAS RODOVIAS FEDERAIS. 
 Assim como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal é mantida e organizada 
pela União, contudo, tem como objetivo a função preventiva de patrulhamento das 
rodovias federais; 
 CUIDADO: algumas questões trazem a polícia rodoviária estadual como órgão da 
segurança pública, contudo, este órgão é inexistente! Fique atento às pegadinhas simples 
da banca. 
DICA 57 
POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL 
 ÓRGÃO PERMANENTE; 
 ORGANIZADO E MANTIDO PELA UNIÃO; 
 ESTRUTURADO EM CARREIRA; 
DESTINADO AO PATRULHAMENTO OSTENSIVO DAS FERROVIAS FEDERAIS. 
Tem a mesma estrutura e praticamente o mesmo objetivo da PRF, contudo, em vez do 
patrulhamento das rodovias, a sua atuação diz respeito às FERROVIAS! 
 CUIDADO: fique atento à troca de palavras em questões que digam, por exemplo, 
que o trabalho da Polícia Rodoviária Federal é o patrulhamento das ferrovias federais. 
DICA 58 
POLÍCIA CIVIL 
 São órgãos estaduais; 
 Dirigidas por delegados de polícia de carreira (ou seja, que ingressam por concurso 
público); 
 Tem ATRIBUIÇÃO SUBSIDIÁRIA, ou seja, apurarão as infrações penais que não 
forem de atribuição da Polícia Federal; 
 NÃO apurarão as infrações MILITARES; 
ATENÇÃO! 
As polícias civis dos estados tem atribuição para investigar e reprimir o tráfico ilícito de 
entorpecentes que seja praticado dentro do seu território, ou seja, sem 
interestadualidade ou transnacionalidade; 
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28 
DICA 59 
POLÍCIAS MILITARES 
 Polícia ostensiva; 
 Preservação da ordem pública; 
 INCLUEM os corpos de bombeiros militares que, além das atribuições definidas em 
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
 As polícias militares, ao contrário da Polícia Federal e Polícia Civil, tem atuação 
PREVENTIVA; 
DICA 60 
SUBORDINAÇÃO 
 Importante destacar que nenhuma das policias está hierarquicamente 
subordinada à outra, pois cada uma tem seu rol de atribuições definidos na Constituição 
Federal; 
Segundo a CF/88, as polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças 
auxiliares e reserva do Exército, as polícias civis e as polícias penais estaduais e 
distrital, SUBORDINAM-SE aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios.
DICA 61 
REMUNERAÇÃO DOS POLICIAIS 
 A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos da segurança pública, 
inclusive dos POLICIAIS PENAIS, será fixada da seguinte forma: 
 Remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única; 
 VEDADO o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de 
representação ou outra espécie remuneratória; 
 Somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa 
privativa em cada caso; 
 Assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de 
índices; 
 Não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder 
Executivo. 
DICA 62 
GUARDAS MUNICIPAIS 
 Estabelece a Constituição Federal de 1988 que os MUNICÍPIOS poderão constituir 
guardas municipais; 
 
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29 
 As GUARDAS MUNICIPAIS são: 
INSTITUIÇÕES DE CARÁTER CIVIL 
UNIFORMIZADAS 
ARMADAS 
 Se destinam à proteção dos bens, serviços e instalações do MUNICÍPIO; 
 Não são órgãos policiais; 
 Mas SÃO órgãos de segurança pública, com atribuições restritas, que colaboram 
com os órgãos policiais; 
 Os municípios NÃO são obrigados a constituir GUARDA MUNICIPAL, é uma 
faculdade. 
DICA 63 
SEGURANÇA VIÁRIA 
 O conceito segurança viária é utilizado para referir ao conjunto de medidas, 
disposições e normas existentes em relação à circulação de pessoas e automóveis 
pelas ruas e rodovias, com o objetivo de prevenir acidentes de trânsito aos 
sujeitos envolvidos; 
 Compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos 
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito; 
 Exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e 
do seu patrimônio nas vias públicas; 
 Compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito; 
 Visa assegurar ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; 
DICA 64 
SEGURANÇA PÚBLICA – CE/MG 
CONCEITO 
 O artigo 136 da Constituição Estadual de Minas Gerais repete o artigo 144 da CF/88, 
estabelecendo que a segurança pública é: 
Dever do estado 
Direito e responsabilidade de todos 
EXERCIDA PARA A PRESERVAÇÃO: 
Da ordem pública 
Da incolumidade das pessoas 
Do patrimônio 
 
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30 
DICA 65 
ÓRGÃOS 
 São órgão da Segurança Pública do Estado de Minas Gerais: 
 Polícia Civil; 
 Polícia Militar; 
 Corpo de Bombeiros Militar; 
 Todos subordinados ao governador do estado. 
DICA 66 
POLÍCIA CIVIL 
 Órgão permanente do Poder Público; 
 Dirigido por Delegado de Polícia de carreira; 
 Organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina; 
 A QUEM INCUMBE: 
 Funções de polícia judiciária; 
 Apuração, no território do Estado, das infrações penais, EXCETO as militares; 
 PRIVATIVAS as atividades pertinentes a: 
Polícia técnico-científica 
Processamento e arquivo de identificação civil e criminal 
Registro e licenciamento de veículo automotor e habilitação de condutor 
DICA 67 
POLICIAIS CIVIS 
 A Polícia Civil é estruturada em carreiras, e as promoções obedecerão ao critério 
alternado de antiguidade e merecimento; 
 O ingresso na Polícia Civil se dará em classe inicial das carreiras, mediante 
concurso público de provas ou de provas e títulos, realizado privativamente pela 
Academia de Polícia Civil; 
 O exercício de cargo policial civil é privativo de integrantes das respectivas carreiras; 
 Para o ingresso na carreira de Delegado de Polícia, é exigido o título de Bacharel em 
Direito e concurso público, realizado com a participação da Ordem dos Advogados do 
Brasil, Seção do Estado de Minas Gerais; 
 Exigido curso de nível superior de escolaridade para a de PERITO CRIMINAL; 
 O cargo de Delegado de Polícia integra, para todos os fins, as carreiras jurídicas do 
Estado; 
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31 
 O chefe da polícia civil é livremente nomeado pelo Governador do Estado 
dentre os integrantes, em atividade, da classe final da carreira de Delegado de Polícia. 
 OBS: existe entendimento do STF reconhecendo como inconstitucional as normas 
estaduais que limitem o acesso ao cargo de chefe de polícia civil aos delegados de última 
classe, podendo ser de qualquer classe. 
DICA 68 
POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS 
 Forças estaduais auxiliares e reservas do Exército; 
 Órgãos permanentes; 
 Organizados com base na hierarquia e na disciplina militares; 
 Comandados, preferencialmente, por oficial da ativa do último posto; 
 Poderá ser exercido por oficial da reserva que tenha ocupado, durante o serviço 
ativo e em caráter efetivo, cargo privativo do último posto da corporação; 
 Exigido o título de bacharel em Direito e a aprovação em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, realizado com a participação da Ordem dos Advogados 
do Brasil, Seção do Estado de Minas Gerais; 
 O cargo de oficial do quadro de oficiais da polícia militar com competência para o 
exercício da função de Juiz Militar e das atividades de polícia judiciária militar, integra, 
para todos os fins, a carreira jurídica militar do Estado. 
DICA 69 
ATRIBUIÇÕES DA POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS 
POLÍCIA MILITAR CORPO DE BOMBEIROS 
Polícia ostensiva de prevenção 
criminal, de segurança, de trânsito 
urbano e rodoviário, de florestas e de 
mananciais 
Coordenação e a execução de ações de 
defesa civil 
Atividades relacionadas com a 
preservação e restauração da ordem 
pública 
Prevenção e combate a incêndio, perícias 
de incêndio, busca e salvamento 
Garantia do exercício do poder de 
polícia dos órgãos e entidades públicos, 
especialmente das áreas fazendária, 
sanitária, de proteção ambiental, de 
uso e ocupação do solo e de 
patrimônio cultural 
Estabelecimento de normas relativas à 
segurança das pessoas e de seus bens 
contra incêndio ou qualquer tipo de 
catástrofe 
Polícia Judiciária Militar Polícia Judiciária Militar 
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32 
DICA 70 
ORGANIZAÇÃO 
 A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar serão organizados por LEI 
COMPLEMENTAR; 
 Os Regulamentos disciplinares serão revistos periodicamente pelo Poder 
Executivo, com intervalos de no máximo cinco anos, visando ao seu aprimoramento 
e atualização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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33 
DIREITO PENAL 
 DICA 71 
FALSIDADE DOCUMENTAL 
DOCUMENTOS PÚBLICOS EQUIPARADOS 
O Código Penal elenca cinco documentos que são equiparados a documento público. 
 São eles: 
L LIVROS MERCANTIS 
A AÇÕES DE SOCIEDADE COMERCIAL 
T TÍTULO AO PORTADOR OU TRANSMISSÍVEL POR ENDOSSO 
T TESTAMENTO PARTICULAR 
E ENTIDADE PARAESTATAL 
Fique atento! 
Atenção redobrada ao testamento PARTICULAR, pegadinha recorrente. 
DICA 72 
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E PARTICULAR 
 CUIDADO! 
 A falsificação de cheque é crime de falsificação de documento público; 
 A falsificação de cartão de crédito ou débito é crime de falsificação de documento 
particular; 
Falsificação de cheque 
Falsificação de cartão de crédito ou 
débito 
Falsificação de documento público Falsificação de documento particular 
DICA 73 
FALSIDADE IDEOLÓGICA 
No crime de falsidade ideológica o documento é materialmente verdadeiro, sendo falso 
apenas o seu conteúdo; 
 
 
 
 
Falsidade 
ideológica 
Documento: materialmente 
verdadeiro 
Falso: é apenas o seu conteúdo 
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34 
 Os verbos do tipo são: omitir, inserir ou fazer inserir a informação; 
 Para que haja o crime, o agente deve ter um dentre três objetivos: 
 Prejudicar direito, 
 Criar obrigação, ou 
 Alterar a verdade sobre
um fato. 
Fique atento! 
É crime comum, pois pode ser praticado por qualquer pessoa. 
Se for praticado por funcionário público utilizando-se do cargo, a pena será aumentada 
em 1/6. 
DICA 74 
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO PREVIDENCIÁRIO 
O §3º do artigo 297 traz figuras equiparadas ao crime de falsificação de documento 
público; 
Nessas figuras, os verbos também são omitir, inserir ou fazer inserir, assim como na 
falsidade ideológica, mas NÃO CONFUNDA! 
A diferença está que essas figuras equiparadas estão sempre relacionadas à 
previdência, como inserir pessoa em folha de pagamento para fazer prova na 
previdência, inserir declaração falsa em carteira de trabalho, omitir dados do segurado no 
contrato de trabalho, dentre outros; 
 OU SEJA, quando verificar os verbos omitir, inserir e fazer inserir, preste atenção se o 
objetivo é fazer prova junto à Previdência: 
 Em caso positivo, será o crime de Falsificação de Documento Público (art. 297); 
 Caso contrário, provável que seja o crime de Falsidade Ideológica (art. 299). 
DICA 75 
NÃO SE ADMITE NOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA 
 Tentativa; 
 Reconhecimento do princípio da insignificância; 
 Responsabilização a título de culpa; 
 Arrependimento Posterior 
 Mnemônico: 
 T I C A não tem FÉ 
DICA 76 
ATESTADO FALSO 
 Muita atenção: existem quatro crimes que podem ser praticados quando falamos de 
falsidade (formal ou material) de atestado; 
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35 
 Falsidade ideológica: pode acontecer quando um profissional da área da saúde, 
que não seja médico e nem funcionário público, emite um atestado formalmente 
verdadeiro com conteúdo falso. 
 Ex.: Amigo dentista particular emite um atestado para abonar falta na faculdade; 
 Certidão ou atestado ideologicamente falso: muito parecido com a situação 
anterior, mas nesse caso pode ser emitido por QUALQUER profissional desde que seja 
funcionário público e o objetivo esteja relacionado a cargo público. 
 Ex.: Chefe de cartório emite certidão de comparecimento em audiência para isenção 
em serviço de júri; 
 Falsidade material de atestado ou certidão: quando qualquer pessoa (não 
precisa ser da área da saúde e nem funcionário público) falsifica (formalmente) na 
íntegra um atestado ou modifica um existente para obtenção de qualquer vantagem; 
 Falsidade de atestado médico: quando o médico emite atestado falso. Não 
precisa ser funcionário público, não pode ser o dentista ou veterinário. Não exige objetivo 
específico. 
 Ex.: Médico emite atestado de que sua esposa está com covid para que ela não precise 
ir a um aniversário. 
DICA 77 
USO DE DOCUMENTO DE FALSO 
O uso de documento falso é punido sempre com a mesma pena da falsificação; 
Configura o crime usar qualquer documento falso, seja formalmente, 
ideologicamente, atestado falso, papel público falsificado, documento público ou 
particular; 
Fique atento! 
Quem falsifica e usa, responde somente pela falsificação; 
DICA 78 
CAUSA DE AUMENTO 
A única majorante dos crimes de falsidade documental é a condição de funcionário 
público, que aumenta a pena em 1/6; 
 
 
 
 
Contudo, há uma única EXCEÇÃO: no crime de falsidade ideológica, também poderá 
majorar a pena em 1/6 se a falsificação for em assentamento de registro civil. 
DICA 79 
SUPRESSÃO DE DOCUMENTO 
O crime de supressão de documento pode ser praticado por meio de três condutas: 
destruir, suprimir e ocultar; 
Falsidade 
Documental 
Majorante: condição de funcionário 
público – aumenta a pena em 1/6 
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36 
O objetivo pode ser o benefício próprio OU o prejuízo do outro; 
O documento precisa ser verdadeiro; 
 Pode ser praticado tanto em documento público ou particular, mas as penas 
serão diferentes: 
 Supressão de documento público: reclusão, de 2 a 6 anos; 
 Supressão de documento particular: reclusão, de 1 a 5 anos; 
DICA 80 
FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA 
É crime próprio e só pode ser cometido pelo funcionário público; 
Reconhecer como verdadeira letra ou firma que não seja; 
Assim como na supressão de documento a pena será maior se o documento for 
público: 
 Documento público: reclusão, de 1 a 5 anos; 
 Documento particular: reclusão, de 1 a 3 anos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
DICA 81 
 LEI Nº 13.675/2018 (SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA - SUSP) 
A lei nº 13.675/2018 institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a 
Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), com a finalidade 
de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, 
por meio de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de 
segurança pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, em articulação com a sociedade. 
 
 
 
 
 
 
A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos, 
compreendendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os Munícipios, no âmbito das 
competências e atribuições legais de cada um. 
 
 
 
 
DICA 82 
DA COMPETÊNCIA PARA ESTABELECIMENTO DAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA 
PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 
Compete à União estabelecer a Política Nacional de Segurança Pública e 
Defesa Social (PNSPDS) e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer suas respectivas políticas, observadas as diretrizes da política nacional, 
especialmente para análise e enfrentamento dos riscos à harmonia da convivência social, 
com destaque às situações de emergência e aos crimes interestaduais e transnacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A lei nº 
13.675/2018 
institui 
Sistema Único de Segurança 
Pública 
Política Nacional de Segurança 
Pública e Defesa Social 
Finalidade: 
Preservação da 
ordem pública e 
da incolumidade 
das pessoas e do 
patrimônio 
Segurança 
Pública 
Dever do Estado 
Responsabilidade de todos 
Política de 
segurança pública 
e defesa social 
Competência 
União – Política nacional 
E, DF e M – estabelecer suas 
respectivas políticas, observadas 
as diretrizes da política nacional 
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38 
DICA 83 
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 
 São princípios da política nacional de segurança pública e defesa social - 
PNSPDS: 
 Respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos; 
 Proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública; 
 Proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais e promoção 
da cidadania e da dignidade da pessoa humana; 
 Eficiência na prevenção e no controle das infrações penais; 
 Eficiência na repressão e na apuração das infrações penais; 
 Eficiência na prevenção e na redução de riscos em situações de emergência e 
desastres que afetam a vida, o patrimônio e o meio ambiente; 
 Participação e controle social; 
 Resolução pacífica de conflitos; 
 Uso comedido e proporcional da força; 
 Proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente; 
 Publicidade das informações não sigilosas; 
 Promoção da produção de conhecimento sobre segurança pública; 
 Otimização dos recursos materiais, humanos e financeiros das instituições; 
 Simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade no serviço prestado à 
sociedade; 
 Relação harmônica e colaborativa entre os Poderes; 
 Transparência, responsabilização e prestação de contas. 
DICA 84 
DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA 
SOCIAL 
 São diretrizes da política nacional de segurança pública e defesa social - 
PNSPDS: 
 Atendimento imediato ao cidadão; 
 Planejamento estratégico e sistêmico; 
 Fortalecimento das ações de prevenção e resolução pacífica de conflitos, priorizando 
políticas de redução da letalidade violenta, com ênfase para os grupos vulneráveis; 
 Atuação
integrada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em 
ações de segurança pública e políticas transversais para a preservação da vida, do meio 
ambiente e da dignidade da pessoa humana; 
 Coordenação, cooperação e colaboração dos órgãos e instituições de segurança 
pública nas fases de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações, 
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respeitando-se as respectivas atribuições legais e promovendo-se a racionalização de 
meios com base nas melhores práticas; 
 Formação e capacitação continuada e qualificada dos profissionais de segurança 
pública, em consonância com a matriz curricular nacional; 
 Fortalecimento das instituições de segurança pública por meio de investimentos 
e do desenvolvimento de projetos estruturantes e de inovação tecnológica; 
 Sistematização e compartilhamento das informações de segurança pública, prisionais e 
sobre drogas, em âmbito nacional; 
 Atuação com base em pesquisas, estudos e diagnósticos em áreas de interesse da 
segurança pública; 
 Atendimento prioritário, qualificado e humanizado às pessoas em situação de 
vulnerabilidade; 
 Padronização de estruturas, de capacitação, de tecnologia e de equipamentos de 
interesse da segurança pública; 
 Ênfase nas ações de policiamento de proximidade, com foco na resolução de 
problemas; 
 Modernização do sistema e da legislação de acordo com a evolução social; 
 Participação social nas questões de segurança pública; 
 Integração entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário no aprimoramento e 
na aplicação da legislação penal; 
 Colaboração do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública na 
elaboração de estratégias e metas para alcançar os objetivos desta Política; 
 Fomento de políticas públicas voltadas à reinserção social dos egressos do sistema 
prisional; 
 Incentivo ao desenvolvimento de programas e projetos com foco na promoção da 
cultura de paz, na segurança comunitária e na integração das políticas de segurança com 
as políticas sociais existentes em outros órgãos e entidades não pertencentes ao sistema 
de segurança pública; 
 Distribuição do efetivo de acordo com critérios técnicos; 
 Deontologia policial e de bombeiro militar comuns, respeitados os regimes jurídicos e 
as peculiaridades de cada instituição; 
 Unidade de registro de ocorrência policial; 
 Uso de sistema integrado de informações e dados eletrônicos; 
 Incentivo à designação de servidores da carreira para os cargos de chefia, levando em 
consideração a graduação, a capacitação, o mérito e a experiência do servidor na 
atividade policial específica; 
 Celebração de termo de parceria e protocolos com agências de vigilância privada, 
respeitada a lei de licitações. 
 
 
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DICA 85 
DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA 
SOCIAL 
 São objetivos da política nacional de segurança pública e defesa social - 
PNSPDS: 
 Fomentar a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de 
inteligência de segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes; 
 Apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas, 
do patrimônio, do meio ambiente e de bens e direitos; 
 Incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da 
perícia e para a padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança 
pública; 
 Estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência e à 
criminalidade, com prioridade para aquelas relacionadas à letalidade da população 
jovem negra, das mulheres e de outros grupos vulneráveis; 
 Promover a participação social nos Conselhos de segurança pública; 
 Estimular a produção e a publicação de estudos e diagnósticos para a formulação 
e a avaliação de políticas públicas; 
 Promover a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública; 
 Incentivar e ampliar as ações de prevenção, controle e fiscalização para a 
repressão aos crimes transfronteiriços; 
 Estimular o intercâmbio de informações de inteligência de segurança pública com 
instituições estrangeiras congêneres; 
 Integrar e compartilhar as informações de segurança pública, prisionais e sobre 
drogas; 
 Estimular a padronização da formação, da capacitação e da qualificação dos 
profissionais de segurança pública, respeitadas as especificidades e as diversidades 
regionais, em consonância com esta Política, nos âmbitos federal, estadual, distrital e 
municipal; 
 Fomentar o aperfeiçoamento da aplicação e do cumprimento de medidas restritivas de 
direito e de penas alternativas à prisão; 
 Fomentar o aperfeiçoamento dos regimes de cumprimento de pena restritiva de 
liberdade em relação à gravidade dos crimes cometidos; 
 Racionalizar e humanizar o sistema penitenciário e outros ambientes de 
encarceramento; 
 Fomentar estudos, pesquisas e publicações sobre a política de enfrentamento às 
drogas e de redução de danos relacionados aos seus usuários e aos grupos sociais com 
os quais convivem; 
 Fomentar ações permanentes para o combate ao crime organizado e à corrupção; 
 Estabelecer mecanismos de monitoramento e de avaliação das ações implementadas; 
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 Promover uma relação colaborativa entre os órgãos de segurança pública e os 
integrantes do sistema judiciário para a construção das estratégias e o desenvolvimento 
das ações necessárias ao alcance das metas estabelecidas; 
 Estimular a concessão de medidas protetivas em favor de pessoas em situação de 
vulnerabilidade; 
 Estimular a criação de mecanismos de proteção dos agentes públicos que 
compõem o sistema nacional de segurança pública e de seus familiares; 
 Estimular e incentivar a elaboração, a execução e o monitoramento de ações nas 
áreas de valorização profissional, de saúde, de qualidade de vida e de segurança dos 
servidores que compõem o sistema nacional de segurança pública; 
 Priorizar políticas de redução da letalidade violenta; 
 Fortalecer os mecanismos de investigação de crimes hediondos e de homicídios; 
 Fortalecer as ações de fiscalização de armas de fogo e munições, com vistas à 
redução da violência armada; 
 Fortalecer as ações de prevenção e repressão aos crimes cibernéticos. 
Fique atento! 
Os objetivos estabelecidos direcionarão a formulação do Plano Nacional de Segurança 
Pública e Defesa Social, documento que estabelecerá as estratégias, as metas, os 
indicadores e as ações para o alcance desses objetivos. 
DICA 86 
DAS ESTRATÉGIAS 
A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) será implementada por 
estratégias que garantam: 
 Integração, 
 Coordenação e cooperação federativa, 
 Interoperabilidade, 
 Liderança situacional, 
 Modernização da gestão das instituições de segurança pública, 
 Valorização e proteção dos profissionais, 
 Complementaridade, 
 Dotação de recursos humanos, 
 Diagnóstico dos problemas a serem enfrentados, 
 Excelência técnica, 
 Avaliação continuada dos resultados e 
 Garantia da regularidade orçamentária para execução de planos e programas de 
segurança pública. 
 
 
 
 
 
 
 
PNSPDS – estratégias 
Integração, coordenação e cooperação federativa, 
interoperabilidade, liderança situacional, modernização 
da gestão das instituições de segurança pública, 
valorização e proteção dos profissionais, 
complementaridade, dotação de recursos humanos, 
diagnóstico dos problemas a serem enfrentados, 
excelência técnica, avaliação continuada dos resultados 
e garantia da regularidade orçamentária para execução 
de planos e programas de segurança pública. 
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42 
DICA 87 
DOS MEIOS E INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA 
E DEFESA SOCIAL 
 São meios e instrumentos para a implementação da Política Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social - PNSPDS: 
 Os planos de segurança
pública e defesa social; 
 O Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa 
Social, que inclui: 
 O Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação das Políticas de Segurança 
Pública e Defesa Social (Sinaped); 
 O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de 
Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas 
(Sinesp); 
 O Sistema Integrado de Educação e Valorização Profissional (Sievap); 
 A Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp); 
 O Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública 
(Pró-Vida); 
 O Plano Nacional de Enfrentamento de Homicídios de Jovens; 
 Os mecanismos formados por órgãos de prevenção e controle de atos ilícitos 
contra a Administração Pública e referentes a ocultação ou dissimulação de bens, direitos 
e valores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meios e instrumentos 
para a implementação 
da Política Nacional de 
Segurança Pública e 
Defesa Social 
Os planos de segurança 
pública e defesa social; 
Sistema Nacional de 
Informações e de 
Gestão de Segurança 
Pública e Defesa Social 
Nacional de 
Enfrentamento de 
Homicídios de Jovens 
Os mecanismos formados 
por órgãos de prevenção e 
controle de atos ilícitos 
contra a Administração 
Pública e referentes a 
ocultação ou dissimulação 
de bens, direitos e valores. 
- Sinesp 
- Sievap 
- Renaesp 
- Pró-Vida 
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43 
DICA 88 
DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA - SUSP 
É instituído o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem como órgão 
central o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e é integrado pelos órgãos 
da segurança pública, pelos agentes penitenciários, pelas guardas municipais e pelos 
demais integrantes estratégicos e operacionais, que atuarão nos limites de suas 
competências, de forma cooperativa, sistêmica e harmônica. 
 São integrantes estratégicos do Sistema Único de Segurança Pública - Susp: 
 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos 
respectivos Poderes Executivos; 
 Os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados. 
 
 
 
 
 
DICA 89 
DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA - SUSP 
 São integrantes operacionais do Sistema Único de Segurança Pública - Susp: 
 Polícia federal; 
 Polícia rodoviária federal; 
 Polícias civis; 
 Polícias militares; 
 Corpos de bombeiros militares; 
 Guardas municipais; 
 Órgãos do sistema penitenciário; 
 Institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação; 
 Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp); 
 Secretarias estaduais de segurança pública ou congêneres; 
 Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec); 
 Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad); 
 Agentes de trânsito; 
 Guarda portuária. 
Fique atento! 
Os sistemas estaduais, distrital e municipais serão responsáveis pela 
implementação dos respectivos programas, ações e projetos de segurança pública, 
Integrantes 
ESTRATÉGICOS do Susp 
- U, E, DF e M, por intermédio dos 
respectivos Poderes Executivos; 
- Conselhos de Segurança Pública e Defesa 
Social dos três entes federados. 
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44 
com liberdade de organização e funcionamento, respeitado o disposto na Lei nº 
13.675/2018. 
DICA 90 
DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA 
A integração e a coordenação dos órgãos integrantes do Susp dar-se-ão nos 
limites das respectivas competências, por meio de: 
 Operações com planejamento e execução integrados; 
 Estratégias comuns para atuação na prevenção e no controle qualificado de infrações 
penais; 
 Aceitação mútua de registro de ocorrência policial; 
 Compartilhamento de informações, inclusive com o Sistema Brasileiro de Inteligência 
(Sisbin); 
 Intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos; 
 Integração das informações e dos dados de segurança pública por meio do Sinesp. 
O Susp será coordenado pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. 
DICA 91 
DOS CONSELHOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 
A estrutura formal do Sistema Único de Segurança Pública - Susp dar-se-á pela formação 
de Conselhos permanentes. 
Serão criados Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social, no âmbito da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante proposta dos chefes dos 
Poderes Executivos, encaminhadas aos respectivos Poderes Legislativos. 
 O Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, com atribuições, 
funcionamento e composição estabelecidos em regulamento, terá a participação de 
representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 Os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social congregarão representantes com 
poder de decisão dentro de suas estruturas governamentais e terão natureza de 
colegiado, com competência consultiva, sugestiva e de acompanhamento social das 
atividades de segurança pública e defesa social, respeitadas as instâncias decisórias e as 
normas de organização da Administração Pública. 
 Caberá aos Conselhos propor diretrizes para as políticas públicas de segurança 
pública e defesa social, com vistas à prevenção e à repressão da violência e da 
criminalidade. 
 A organização, o funcionamento e as demais competências dos Conselhos serão 
regulamentados por ato do Poder Executivo, nos limites estabelecidos pela Lei nº 
13.675/2018. 
 Os Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Segurança Pública e Defesa Social, 
que contarão também com representantes da sociedade civil organizada e de 
representantes dos trabalhadores, poderão ser descentralizados ou congregados 
por região para melhor atuação e intercâmbio comunitário. 
 
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45 
DICA 92 
DOS CONSELHEIROS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 
 Os Conselhos serão compostos por: 
 Representantes de cada órgão ou entidade integrante do Susp; 
 Representante do Poder Judiciário; 
 Representante do Ministério Público; 
 Representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); 
 Representante da Defensoria Pública; 
 Representantes de entidades e organizações da sociedade cuja finalidade esteja 
relacionada com políticas de segurança pública e defesa social; 
 Representantes de entidades de profissionais de segurança pública. 
Fique atento! 
Cada conselheiro terá 1 suplente, que substituirá o titular em sua ausência. 
DICA 93 
DA FORMULAÇÃO DOS PLANOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 
A União instituirá Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, 
destinado a articular as ações do poder público, com a finalidade de: 
 Promover a melhora da qualidade da gestão das políticas sobre segurança pública e 
defesa social; 
 Contribuir para a organização dos Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social; 
 Assegurar a produção de conhecimento no tema, a definição de metas e a avaliação 
dos resultados das políticas de segurança pública e defesa social; 
 Priorizar ações preventivas e fiscalizatórias de segurança interna nas divisas, 
fronteiras, portos e aeroportos. 
Fique atento! 
As políticas públicas de segurança não se restringem aos integrantes do Susp, pois 
devem considerar um contexto social amplo, com abrangência de outras áreas do 
serviço público, como educação, saúde, lazer e cultura, respeitadas as atribuições e as 
finalidades de cada área do serviço público. 
O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social terá duração de 10 anos a 
contar de sua publicação. 
 
 
 
 
As ações de prevenção à criminalidade devem ser consideradas prioritárias na 
elaboração do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social. 
Plano Nacional 
de Segurança 
Pública e Defesa 
Social 
10 anos 
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46 
A União, por intermédio do Ministério Extraordinário
da Segurança Pública, deverá 
elaborar os objetivos, as ações estratégicas, as metas, as prioridades, os indicadores e as 
formas de financiamento e gestão das Políticas de Segurança Pública e Defesa Social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O poder público deverá dar ampla divulgação ao conteúdo das Políticas e dos 
Planos de segurança pública e defesa social. 
DICA 94 
DIRETRIZES GERAIS DOS PLANOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 
 Os agentes públicos deverão observar as seguintes diretrizes na elaboração e na 
execução dos planos: 
 Adotar estratégias de articulação entre órgãos públicos, entidades privadas, 
corporações policiais e organismos internacionais, a fim de implantar parcerias para a 
execução de políticas de segurança pública e defesa social; 
 Realizar a integração de programas, ações, atividades e projetos dos órgãos e 
entidades públicas e privadas nas áreas de saúde, planejamento familiar, educação, 
trabalho, assistência social, previdência social, cultura, desporto e lazer, visando à 
prevenção da criminalidade e à prevenção de desastres; 
 Viabilizar ampla participação social na formulação, na implementação e na avaliação 
das políticas de segurança pública e defesa social; 
 Desenvolver programas, ações, atividades e projetos articulados com os 
estabelecimentos de ensino, com a sociedade e com a família para a prevenção da 
criminalidade e a prevenção de desastres; 
 Incentivar a inclusão das disciplinas de prevenção da violência e de prevenção de 
desastres nos conteúdos curriculares dos diversos níveis de ensino; 
 Ampliar as alternativas de inserção econômica e social dos egressos do sistema 
prisional, promovendo programas que priorizem a melhoria de sua escolarização e a 
qualificação profissional; 
 Garantir a efetividade dos programas, ações, atividades e projetos das políticas de 
segurança pública e defesa social; 
 Promover o monitoramento e a avaliação das políticas de segurança pública e 
defesa social; 
União 
Ministério 
Extraordinário da 
Segurança Pública 
- Objetivos 
- Ações estratégicas 
- Metas 
- Prioridades 
- Indicadores 
- Formas de 
financiamento e gestão 
das Políticas de Segurança 
Pública e Defesa Social. 
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47 
 Fomentar a criação de grupos de estudos formados por agentes públicos dos 
órgãos integrantes do Susp, professores e pesquisadores, para produção de conhecimento 
e reflexão sobre o fenômeno da criminalidade, com o apoio e a coordenação dos órgãos 
públicos de cada unidade da Federação; 
 Fomentar a harmonização e o trabalho conjunto dos integrantes do Susp; 
 Garantir o planejamento e a execução de políticas de segurança pública e defesa 
social; 
 Fomentar estudos de planejamento urbano para que medidas de prevenção da 
criminalidade façam parte do plano diretor das cidades, de forma a estimular, entre 
outras ações, o reforço na iluminação pública e a verificação de pessoas e de famílias em 
situação de risco social e criminal. 
DICA 95 
DAS METAS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS DE 
SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 
Os integrantes do Susp fixarão, anualmente, metas de excelência no âmbito das 
respectivas competências, visando à prevenção e à repressão de infrações penais e 
administrativas e à prevenção de desastres, que tenham como finalidade: 
 Planejar, pactuar, implementar, coordenar e supervisionar as atividades de educação 
gerencial, técnica e operacional, em cooperação com as unidades da Federação; 
 Apoiar e promover educação qualificada, continuada e integrada; 
 Identificar e propor novas metodologias e técnicas de educação voltadas ao 
aprimoramento de suas atividades; 
 Identificar e propor mecanismos de valorização profissional; 
 Apoiar e promover o sistema de saúde para os profissionais de segurança pública e 
defesa social; 
 Apoiar e promover o sistema habitacional para os profissionais de segurança pública 
e defesa social. 
DICA 96 
DA COOPERAÇÃO, DA INTEGRAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO HARMÔNICO DOS 
MEMBROS DO SUSP 
É instituído, no âmbito do Susp, o Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação 
das Políticas de Segurança Pública e Defesa Social (Sinaped), com os seguintes 
objetivos: 
 Contribuir para organização e integração dos membros do Susp, dos projetos das 
políticas de segurança pública e defesa social e dos respectivos diagnósticos, planos de 
ação, resultados e avaliações; 
 Assegurar o conhecimento sobre os programas, ações e atividades e promover a 
melhora da qualidade da gestão dos programas, ações, atividades e projetos de segurança 
pública e defesa social; 
 Garantir que as políticas de segurança pública e defesa social abranjam, no 
mínimo, o adequado diagnóstico, a gestão e os resultados das políticas e dos programas 
de prevenção e de controle da violência, com o objetivo de verificar: 
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48 
 A compatibilidade da forma de processamento do planejamento orçamentário e de sua 
execução com as necessidades do respectivo sistema de segurança pública e defesa 
social; 
 A eficácia da utilização dos recursos públicos; 
 A manutenção do fluxo financeiro, consideradas as necessidades operacionais dos 
programas, as normas de referência e as condições previstas nos instrumentos jurídicos 
celebrados entre os entes federados, os órgãos gestores e os integrantes do susp; 
 A implementação dos demais compromissos assumidos por ocasião da celebração dos 
instrumentos jurídicos relativos à efetivação das políticas de segurança pública e defesa 
social; 
 A articulação interinstitucional e intersetorial das políticas. 
DICA 97 
DO CONTROLE INTERNO 
Aos órgãos de correição, dotados de autonomia no exercício de suas 
competências, caberá o gerenciamento e a realização dos processos e 
procedimentos de apuração de responsabilidade funcional, por meio de 
sindicância e processo administrativo disciplinar, e a proposição de subsídios para o 
aperfeiçoamento das atividades dos órgãos de segurança pública e defesa social. 
 
 
 
 
 
 
DICA 98 
DO ACOMPANHAMENTO PÚBLICO DA ATIVIDADE POLICIAL 
 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão instituir órgãos de 
ouvidoria dotados de autonomia e independência no exercício de suas atribuições. 
À ouvidoria competirá o recebimento e tratamento de representações, elogios 
e sugestões de qualquer pessoa sobre as ações e atividades dos profissionais e membros 
integrantes do Susp, devendo encaminhá-los ao órgão com atribuição para as 
providências legais e a resposta ao requerente. 
 
 
 
 
 
Órgãos de 
correição 
Gerenciamento e 
realização dos processos e 
procedimentos de 
apuração de 
responsabilidade funcional 
- Sindicância 
- Processo 
administrativo 
disciplinar 
Compete a 
ouvidoria 
Recebimento e 
tratamento de 
representações, 
elogios e 
sugestões 
Ações e atividades 
dos profissionais e 
membros 
integrantes do Susp 
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49 
DICA 99 
DA TRANSPARÊNCIA E DA INTEGRAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES 
 É instituído o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de 
Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de 
Drogas (Sinesp), com a finalidade de armazenar, tratar e integrar dados e informações 
para auxiliar na formulação, implementação, execução, acompanhamento e avaliação das 
políticas relacionadas com: 
 Segurança pública e defesa social; 
 Sistema prisional e execução penal; 
 Rastreabilidade de armas e munições; 
 Banco de dados de perfil genético e digitais; 
 Enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas. 
Integram o Sinesp todos os entes federados, por intermédio de órgãos criados ou 
designados para esse fim. 
Fique atento! 
O Ministério Extraordinário da Segurança Pública é autorizado a celebrar convênios com 
órgãos do Poder Executivo que não integrem o Susp, com o Poder Judiciário e com 
o Ministério Público, para

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