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Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 1 Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 2 Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua aprovação. Você está tendo acesso agora à Rodada 06. Material Data Rodada 01 Disponível Imediatamente Rodada 02 Disponível Imediatamente Rodada 03 Disponível Imediatamente Rodada 04 Disponível Imediatamente Rodada 05 Disponível Imediatamente Rodada 06 Disponível Imediatamente Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS RODADAS JÁ DISPONÍVEIS, independente da data de compra. Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado final. Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada uma das dicas. Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas para: atendimento@pensarconcursos.com Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 3 ÍNDICE LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 14 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO .................................................................................... 21 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 24 NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 28 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 35 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 40 LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 45 Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 4 LÍNGUA PORTUGUESA DICA 01 CONCORDÂNCIA LÓGICA → com o núcleo (ou núcleos) do sujeito. Ex.: A maioria dos trabalhadores GANHA pouco. núcleo do sujeito adjunto adnominal CONCORDÂNCIA ATRATIVA → com o termo mais próximo. Ex.: A maioria dos trabalhadores GANHAM pouco. DICA 02 CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA/ SILEPSE → com a ideia sugerida pelo termo Ex. A maioria ganham pouco. JUSTIFICATIVA → A frase para a norma culta não está correta, entretanto caso a pergunta seja: a referida frase exemplifica concordância ideológica? R: Correta. Explicação: o desvio de concordância foi motivado pelo sentido coletivo da palavra “maioria” (maioria dá ideia de mais de um). DICA 03 ATENÇÃO! “EM ANEXO” é EXPRESSÃO INVÁRIÁVEL! Ex.: As petições seguirão em anexo. TODAVIA, “anexo” tem valor adjetivo, determinante de substantivo e, por isso, VARIA, concordando com o termo a que se refere, assim como: quite, obrigado, incluso, próprio, nenhum... Ex.: Seguem anexas as fotos. Ex.2: Eles não são nenhuns coitados. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 5 DICA 04 QUE (no sujeito): o verbo concordará com o antecedente* Ex. (eu) conhecia as mulheres QUE (SUJEITO) chegaram VTD OD DICA 05 Quem (no sujeito): o verbo concordará com o antecedente OU concordará com o próprio quem na 3a pessoa do singular. Ex. fomos nós quem realizou/realizamos o evento DICA 06 PRONOME DE TRATAMENTO (NO SUJEITO): VERBO E FORMAS AUXILIARES FICAM SEMPRE NA 3A PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL OBS: O pronome de tratamento, embora seja de 2a pessoa (refere-se ao ouvinte), concordam sempre em 3a pessoa. Ex1. Vossa Excelência sabe de vossas obrigações Vossa Excelência sabe de suas obrigações. Ex2. Preciso dizer a você que te amo. Preciso dizer a você que o/a amo. ATENÇÃO! Neste caso não pode usar “LHE”, pois o lhe é OI e o verbo amar é VTD, e não pode usar o TE, pois ele é 2a pessoa. DICA 07 HAVER e FAZER (indicando tempo decorrido): sempre na 3a pessoa do singular Ex.: Já FAZ cinco anos que estou aqui Ex.: HAVIA semanas que não se falavam Ex.: VAI FAZER dois anos que estamos aqui. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 6 OBS: o HAVER e FAZER → são verbos impessoais (ficam na 3a pessoa do singular) → oração sem sujeito DICA 08 FENÔMENOS NATURAIS: o verbo fica na 3a singular- oração sem sujeito – verbos impessoais Ex.: CHOVEU em várias cidades ontem. Ex.2: Ventaram folhas para todos os lados → isso não é fenômenos da natureza! VENTAR, É VENTAR AR. Ex3. Choveram lágrimas de seus olhos → isso não é fenômenos da natureza! ATENÇÃO! Se o verbo estiver empregado em sentido figurado, ele concordará automaticamente com o seu sujeito. DICA 09 Auxiliares de verbos impessoais: também ficam sempre na 3a pessoa do singular → a impessoalidade é transmitida para o verbo auxiliar →VERBOS IMPESSOAIS: - HAVER (EXISTENCIAL) - HAVER ou FAZER (TEMPO) -FENÔMENOS DA NATUREZA Ex.1: PODE HAVER problemas no setor. Ex.2: DEVE FAZER uns cinco anos que o conheço. Ex.3: Conflitos entre gerações até PODE HAVER, mas podemos lidas com eles se fizermos essa opção. DICA 10 Regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA – Partícula apassivadora) + verbo no infinitivo → O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a incidência da FCC é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam com o sujeito. Ex. Podem-se resolver conflitos. PA VTD sujeito verbo auxiliar verbo principal Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 7 Ex2. Devem-se (PA) discutir os prazos (sujeito) Verbo auxiliar VTD (verbo principal) → Ou são principais e apresentam sujeito oracional → vão ficar na 3a pessoa do singular EX3. Pode-se resolver conflitos. VTD PA SUJEITO ORACIONAL - Verbo principal - Quem pode, pode algo→ VTD EX4. Deve-se discutir os prazos. VTD PA SUJEITO PACIENTE ORACIONAL - Quem discute, discuta algo →VTD RESUMO: regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA) + verbo no infinitivo *Podem participar de dois tipos de construção: → O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito. OU → São principais e apresentam sujeito oracional → FICAM na 3a pessoa do singular. DICA 11 - Nenhum (a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, se esse termo for no sujeito! → NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!* Ex.: Nenhum de nós quer briga. Ex2.: Nenhuma delas diz o que pensa - Cada um(a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, se esse termo for no sujeito!→ NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!* Ex.: Cada um de nós tem propósitos. - Aposto resumitivo → enumeração + pronome indefinido singular → o verbo fica sempre na 3a pessoa do singular. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com- 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 8 Ex.: Amor, dinheiro, amizade, nada lhe agradava pronome indefinido resumindo a enumeração - Um (a) dos/das que: caso de dupla concordância, pode usar tanto o singular ou plural. Ex.: Ele foi um daqueles rapazes que contribuiu. Ex2: Ele foi um daqueles rapazes que contribuíram. - Mais de um (a): Em regra, essa expressão o verbo é usado no singular. Ex.: Mais de um rapaz avaliou a cena. Existem duas exceções: 1- Se tiver duplicada: usa o verbo no plural. Ex.: mais de um homem, mais de uma mulher estiveram no local 2- Ou se indicar reciprocidade: usa o verbo no plural. Ex.: mais de um aluno se cumprimentaram no dia da prova. DICA 12 ATENÇÃO NESSE CASO DE CONCORDÂNCIA: Ex.: Podem até existir conflitos entre gerações OBS: quando o verbo principal variar, vai contaminar o verbo auxiliar. Mas quando tiver locução verbal (verbo principal + verbo auxiliar) somente o verbo auxiliar que vai ser flexionado, em função do verbo principal. DICA 13 Verbo PARECER - Parecer flexionado + infinitivo sem flexão → locução verbal (só o auxiliar varia) OU - Parecer sem flexão + infinitivo flexionado → período composto (há dois verbos, dois fatos declarados. Ex.: oração principal + oração subordinada) Ex.: Pareciam entender a matéria. locução verbal verbo auxiliar verbo principal Ex.: Parecia entenderem a matéria → Parecia /que entendiam a matéria. Ex2.: Os governantes parecem dizer a verdade Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 9 Ex2. Os governantes parece dizerem a verdade. → Parece/ que os governantes dizem a verdade. Em resumo o verbo “Parecer” → Ou o verbo flexiona ou o infinitivo flexiona, nunca os dois aos mesmo tempo. DICA 14 DICAS SOBRE SUJEITO → Não pode ser preposicionado; → Não pode ser separado do predicado por vírgula; → Pode vir posposto (depois) ao verbo; → Para identificá-lo, usa-se O QUE? ou QUEM?; → Pode ser representado por NOME (tem que ter substantivo), PRONOME ou ORAÇÃO (tem que ter verbo). DICA 15 VERBOS DE LIGAÇÃO: ligam o sujeito a um predicativo do sujeito. Para o verbo ser de ligação, é necessário estar na lista e ter predicativo do sujeito OBS1: (se não tiver sujeito, não tem verbo de ligação, não pode ser sujeito inexistente. O sujeito deve ser existente→ determinado ou indeterminado → Ex. era-se feliz no passado) OBS2: o verbo de ligação tem que ter sujeito e predicativo do sujeito. OBS3: o verbo de ligação pode vir seguido de adjuntos adverbiais e não admite OD, nem OI. Ex.: Ela está feliz. sujeito: ela predicativo (característica): feliz (variável) → predicativo do sujeito verbo está: na lista verbo de ligação Ex2.: Ela está bem. sujeito: ela adjunto adverbial de modo: bem (bem não varia, bem é modo de como ela está) verbo está: verbo intransitivo Verbo de ligação (liga sujeito ao predicativo) deve cumprir duas exigências: Estar na lista de verbos de ligação: ser, estar, permanecer, ficar, continuar, tornar-se, parecer, viver (no sentido de estar), andar (no sentido de estar), Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 10 virar (no sentindo de tornar-se) + são verbos de ligação quando acompanhado de predicativo do sujeito. DICA 16 VERBOS INTRANSITIVOS: • não apresentam objeto direto e nem objeto indireto. • Podem vir seguidos de adjuntos adverbiais e/ou predicativos. • Nem sempre apresentam sentido completo. Ex.: Os rapazes estavam na sala de espera. sujeito VI adjunto adverbial de lugar Ex2.: Ocorreu um acidente no local. VI sujeito adjunto adverbial de lugar. Dica sobre sujeito: tenta colocar sujeito desinencial (ele, nos), não tem como. Verifica se é algum caso de sujeito inexistente → não tem como. Então, concluímos que o sujeito está expresso na frase “um acidente ocorreu”. DICA 17 VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS: • Exigem complemento verbal sem necessidade de preposição, admitem as perguntas ALGO ou ALGUEM. • Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos. Ex.: Considerou a decisão justa naquele momento VTD OI pred. Obj. ad. adj. sujeito: ELE adjunto adverbial de tempo: naquele momento predicativo do objeto: justa pergunta: quem considera algo Ex2.: Mudança implica progresso VTD sujeito: mudança adj. adv: não predicativo: não pergunta: implica algo (implicar no sentido de acarretar não tem preposição) Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 11 DICA 18 VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: • exigem complemento verbal que se liga ao verbo por meio de preposição • OBS: ocasionalmente, a preposição ficará subentendida. • Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos • Admitem as perguntas: algo ou alguém? Precedidas de preposição (principais preposições: a , de, em, para, com, por, sobre) Ex1.: Pensava no futuro VTI OI sujeito: eu adj. adverbial: não predicativo: não pergunta: quem pensa, pensa em alguma coisa → VTI Ex2. Não me interessa essa explicação ad.adv OI VDT sujeito sujeito: essa explicação adjunto adverbial de negação: não predicativo: não pergunta: pergunta para ver a transitividade: isso interessa você, ou isso interessa A você? A VOCÊ → VTI → a preposição está subentendida. ATENÇÃO! DICA 19 ADJUNTOS ADVERBAIS: São palavras ou expressões que exprimem circunstâncias. ✓ Podem ser representados por advérbios ou locuções adverbiais. Os advérbios são invariáveis. As locuções adverbiais podem variar. Quando é representado por advérbio, a palavra é invariável, ex. Hoje, Amanha. As locuções adverbais podem modificar. ✓ Os adjuntos adverbiais podem acompanhar qualquer tipo de verbo. ✓ Nem sempre é possível categorizá-los. OBS: principais tipos de ajunto adverbiais: lugar, tempo, modo, causa, finalidade, dúvida, negação, afirmação, intensidade, companhia, concessão, conformidade, meio, instrumento.... → nem todo adjunto adverbial tem categorização. ✓ Adjuntos adverbiais admitem perguntas: ONDE, COMO, POR QUE, PARA QUE... EX. Ele (SUJEITO), morreu (VERBO INTRANSITIVO) no Rio de Janeiro (ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR), às 20 horas (ADJUNTO AVERBIAL DE TEMPO), de tuberculose (ADJUNTO AVERBIAL DE CAUSA), com a mão no coração (ADJUNTO AVERBIAL DE MODO). EX. Ela (SUJEITO) encontrou (VTD) no local (ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR) o rapaz (OD) na hora marcada (ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO). EX. Ela (SUJEITO) estava entre amigos. (→ trata de circunstância → ADJUNTO ADVERBIAL). Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 12 EX. PARA OS CORRUPTOS (adjunto adverbial), o mundo (SUJEITO) não (ADJUNTO ADVERBIAL NEGAÇÃO) tem (VTD) solução (OD). DICA 20 PREDICATIVOS: Podem acompanhar qualquer tipo de verbo. Exprimem qualidade, característica ou estado. Podem ser representados por: adjetivos, pronome, numerais, substantivos, ou locuções adjetivas. Podem se referir tanto ao sujeito quanto ao objeto. EX. A vida é isso. Sujeito VL predicativo EX. Somos quatro. VL predicativo do sujeito Sujeito: nós EX. Ela encontrou os pais nervosos (predicativo objeto direto) sujeito VTD OD predicativo OD EX. Ela (SUJEITO) encontrou (VTD) os pais (OD) nervosa (predicativo do sujeito) EX. Ele é um banana Sujeito VL classe: substantivo (precedido por artigo) Predicativo do sujeito → valor substancial *Diferente de: EX. Homembanana está na moda adjetivo VI Adjunto adverbial sujeito DICA 21 USO ESPECIAL DE CRASE QUE/DE → Usa-se crase sempre que a tiver valor de “aquela” ou subtender palavra feminina. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 13 - Referiu-se à que falava mais alto. (a+a) - aquela - Fez alusão à de roupa rosa. (a+a) – aquela DICA 22 ATENÇÃO! Exceções, pois admitem artigo!!!: Pronomes “mesma”, “outra”, “própria”, “senhora” e “senhorita” admitem crase. DICA 23 FIQUE LIGADO! Crase antes de pronomes – à que/ à qual Ocorre crase se, ao substituirmos por um correspondente masculino, o resultado for ao que, ao qual. À que (…) é a realocação da comunidade para uma área equivalente à que ela vive hoje. (…) é a realocação da comunidade para um terreno equivalente ao que ela vive hoje. Ao qual (…) em Cuba, onde agora se recupera da quarta cirurgia à qual teve de se submeter… (…) em Cuba, onde agora se recupera do quarto procedimento cirúrgico ao qual teve de se submeter… DICA 24 Caso em que a CRASE SEMPRE OCORRE: * Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo: à tarde / às ocultas / às pressas / à medida que / à noite / às claras / às escondidas / à força / à vontade / à beça / à larga / à escuta / às avessas / à revelia / à exceção de / à imitação de / à esquerda / às turras / às vezes / à chave / à direita / à procura / à deriva / à toa / à luz / à sombra de / à frente de / à proporção que / à semelhança de / às ordens / à beira de DICA 25 PARA NÃO ESQUECER! Uso facultativo da crase = pronomes possessivos feminino (sua / minha). Uso proibido da crase = pronomes demonstrativos (esta / essa). Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 14 LEGISLAÇÃO ESPECIAL DICA 26 Lei Estadual nº 6.956/2015 COMPETÊNCIA CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA ❖ Substituir o 3º Vice-Presidente; ❖ aplicar aos notários e registradores as penalidades legais, excetuada a perda da delegação; ❖ aplicar penas de advertência, repreensão, multa e suspensão aos servidores lotados no primeiro grau de jurisdição e em sua secretaria, bem como julgar os recursos das decisões dos chefes de serventias e dos Juízes de Direito que as aplicarem, sendo que em última instância quando se tratar de advertência, repreensão ou multa; ❖ prestar ao Tribunal de Justiça as informações devidas nas promoções, remoções e permutas de magistrados de primeiro grau; DICA 27 Lei Estadual nº 6.956/2015 Comarcas elevadas: ➢ Cabo Frio; ➢ Itaboraí; ➢ Magé; ➢ Barra Mansa. CF / I / M / BM DICA 28 Lei Estadual nº 6.956/2015 COMPETÊNCIA PRESIDENTE DO TJ: ➢ consolidar a proposta orçamentária do Poder Judiciário e o Plano de Ação Governamental, encaminhando-os ao Órgão Especial; ➢ aplicar medidas disciplinares de sua competência a servidores, notários e registradores; ➢ apresentar, anualmente, relatório circunstanciado das atividades do Poder Judiciário, expondo o estado da administração, suas necessidades, as dúvidas e Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 15 dificuldades verificadas na aplicação das leis e demais questões que interessarem à boa distribuição da Justiça estadual; ➢ disponibilizar os dados estatísticos e a produtividade dos magistrados; DICA 29 Lei Estadual nº 6.956/2015 Art. 15 - O Tribunal de Justiça tem a estrutura e a competência de seus órgãos judiciais e administrativos definidas: ➔ na Constituição da República, ➔ na Constituição do Estado, ➔ na Lei e ➔ no seu Regimento Interno. DICA 30 Lei Estadual nº 6.956/2015 Art. 29 - Os Desembargadores integrantes do Conselho da Magistratura permanecerão no desempenho da função judicante, e, ainda quando afastados do respectivo exercício, poderão exercer as funções do Conselho. DICA 31 Lei Estadual nº 6.956/2015 Art. 9º O território do Estado, para efeito da administração do Poder Judiciário, divide- se em: ❖ Regiões Judiciárias, ❖ Comarcas, ❖ Distritos, ❖ Subdistritos, ❖ Circunscrições e ❖ Zonas Judiciárias. Cada Comarca compreenderá um ou mais Municípios, desde que contíguos. As Regiões Judiciárias serão integradas por grupos de Comarcas ou Varas, conforme resolução do Tribunal de Justiça. DICA 32 Lei Estadual nº 6.956/2015 Comarcas de Entrância Especial: ➢ Capital, ➢ Belford Roxo, ➢ Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, ➢ Duque de Caxias, Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 16 ➢ Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu-Mesquita, ➢ Petrópolis, ➢ São João de Meriti, São Gonçalo, ➢ Teresópolis e ➢ Volta Redonda. DICA 33 Decreto nº 2.479/1979 Penalidades 11 - Art. 303 – Prescreverá: I – em 2 anos, a falta sujeita às penas de advertência, repreensão, multa ou suspensão; II – em 5 anos, a falta sujeita: 1) à pena de demissão ou destituição de função; 2) à cassação da aposentadoria, jubilação ou disponibilidade. DICA 34 Decreto nº 2.479/1979 Art. 2º - Os cargos públicos são providos por: ➢ nomeação; ➢ reintegração; ➢ transferência; ➢ aproveitamento; ➢ readaptação; ➢ outras formas determinadas em lei. DICA 35 Decreto nº 2.479/1979 Art. 11 - Considerar-se-á em efetivo exercício o funcionário afastado por motivo de: ✓ férias; ✓ casamento e luto, até 8 dias; ✓ desempenho de cargo ou função de confiança na administração pública federal, estadual ou municipal; ✓ o estágio experimental; ✓ licença-prêmio, licença à gestante, acidente em serviço ou doença profissional; ✓ licença para tratamento de saúde; ✓ doença de notificação compulsória; ✓ missão oficial; ✓ estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional desde que de interesse para a Administração e não ultrapasse o prazo de 12 meses; Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 17 DICA 36 Lei Estadual nº 4.620/2005 Art. 10 - O exercício de função gratificada é privativo de serventuário ativo do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. DICA 37 Lei Estadual nº 4.620/2005 A remuneração dos cargos de provimento em comissão de Diretor Geral e Chefe de Gabinete, símbolos DG e CG, respectivamente, quando ocupados por servidor efetivo do Quadro Único de Pessoal, ou servidor requisitado de outro órgão, corresponde a 75% do valor estabelecido no Anexo VII desta Lei. DICA 38 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Art. 137. Os recursos aqui disciplinados não terão efeito suspensivo. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, o Corregedor-Geral da Justiça poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo à decisão. DICA 39 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Da ausência do Chefe de Serventia e da vacância da função ➔ O substituto será designado, mediante indicação do Chefe de Serventia, com a anuência do Juiz. ➔ No impedimento ou falta ocasional do Chefe de Serventia e de seu Substituto, a substituição caberá ao Analista Judiciário com maior TEMPO DE SERVIÇO no cartório, declarando-se essa circunstância, expressamente, nos atos que praticar. ➔ Na hipótese de a serventia não contar com Analista Judiciário, a substituição caberá ao Técnico de Atividade Judiciária com maior TEMPO DE SERVIÇO no cartório, declarando-se essa circunstância, expressamente, nos atos que praticar.DICA 40 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro AVISO - instrumento de divulgação de notícias de interesse geral, normas, instruções ou orientações uniformizadas voltadas para grupos ou atividades específicos ou não, no âmbito interno e externo; Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 18 DICA 41 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Art. 107 - Os originais dos documentos transmitidos serão entregues no PROGER, por petição protocolada, no prazo de 05 dias, contados na forma estabelecida pela Lei 9800/99, devendo a parte interessada anexar o comprovante de transmissão. Parágrafo Único - Na hipótese de serventias judiciais situadas em prédio que não possua PROGER, o protocolo poderá ser feito diretamente no órgão destinatário. DICA 42 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Art. 110, §2º - As CARTAS PRECATÓRIAS de caráter urgente poderão ser expedidas através de FAX, trasladando-se as peças necessárias para sua instrução. DICA 43 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro DECLARAÇÃO - instrumento de afirmação da existência de uma situação ou de um fato, segundo a constatação do agente declarante que não consta de qualquer livro, pastas ou documentos em poder da Instituição; ATESTADO - instrumento destinado à comprovação, mediante valoração do agente, de situação ou de fato transeunte concernente à Administração, mas que não consta de qualquer livro, pastas ou documentos em poder da Instituição. DICA 44 Regimento Interno do TJRJ Competências CONSELHO DA MAGISTRATURA: ❖ conceder licença aos Juízes de primeiro grau; ❖ regulamentar os concursos para provimento de cargos de sua Secretaria e das Secretarias do Tribunal de Justiça e da Corregedoria, bem como de serventuários e funcionários de cartório e ofícios de Justiça; DICA 45 Regimento Interno do TJRJ A autoconvocação deverá ser subscrita pela maioria absoluta dos integrantes do Tribunal Pleno. DICA 46 Regimento Interno do TJRJ Cabe ao CONSELHO DA MAGISTRATURA: ➔ julgar pedidos de reexame e, em geral, recursos contra decisões estritamente administrativas de Juiz da Infância, da Juventude e do Idoso. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 19 NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DICA 47 Lei nº 10.098/200 No mínimo 5% de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes em vias públicas, parques e os demais espaços de uso público devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida. DICA 48 A Lei nº 10.098/2000 quatro requisitos de acessibilidades obrigatórios de serem seguidos quando da construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo: 1) Nas áreas externas ou internas da edificação, destinadas a garagem e a estacionamento de uso público, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência com dificuldade de locomoção permanente; 2) Pelo menos um dos acessos ao interior da edificação deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; 3) Pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, deverá cumprir os requisitos de acessibilidade de que trata esta Lei; e 4) Os edifícios deverão dispor, pelo menos, de um banheiro acessível, distribuindo-se seus equipamentos e acessórios de maneira que possam ser utilizados por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. DICA 49 Devem ser estimulados a pesquisa, o desenvolvimento, a inovação e a difusão de tecnologias voltadas para ampliar o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias da informação e comunicação e às tecnologias sociais. Serão estimulados, em especial: I - o emprego de tecnologias da informação e comunicação como instrumento de superação de limitações funcionais e de barreiras à comunicação, à informação, à educação e ao entretenimento da pessoa com deficiência; II - a adoção de soluções e a difusão de normas que visem a ampliar a acessibilidade da pessoa com deficiência à computação e aos sítios da internet, em especial aos serviços de governo eletrônico. DICA 50 Os serviços notariais e de registro NÃO podem negar ou criar óbices ou condições diferenciadas à prestação de seus serviços em razão de deficiência do solicitante, devendo Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 20 reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade. O descumprimento desta regra constitui discriminação em razão de deficiência. DICA 51 É vedado exigir o comparecimento de pessoa com deficiência perante os órgãos públicos quando seu deslocamento, em razão de sua limitação funcional e de condições de acessibilidade, imponha-lhe ônus desproporcional e indevido. Desta maneira, nesta hipótese deve ser observado um dos procedimentos a seguir: - Quando for de interesse do Poder Público O agente promoverá o contato necessário com a pessoa com deficiência em sua residência - Quando for de interesse da Pessoa com Deficiência Ela apresentará solicitação de atendimento domiciliar OU Ela fará representar-se por procurador constituído para essa finalidade. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 21 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO DICA 52 Assim como no setor privado, que tem elaborado seus códigos de ética, a questão da moralidade se mostra igualmente importante para o setor público que, além de elaborar seus próprios códigos de ética, também estabeleceu, no artigo 37 da Constituição Federal de 1988, o princípio da moralidade como essencial à Administração Pública, ao lado dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da publicidade e da eficiência. Ou seja, os atos e procedimentos administrativos, além de estarem submetidos a requisitos formais e objetivos que os tornem válidos e legais (competência, finalidade, forma, motivo, objetivo), devem também se pautar por parâmetros morais, sob pena de não terem validade. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. DICA 53 A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso LXXIII, também incluiu a moralidade administrativa dentre os motivos que ensejam a via da ação popular, conforme texto constitucional a seguir: LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. DICA 54 Segundo o jurista Hely Lopes Meirelles “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo doinjusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.” (MEIRELLES, 2012). DICA 55 Lei 8.429/1992 A aplicação das sanções da Lei de Improbidade exige: Dolo, apenas Enriquecimento ilícito (art. 9º) Violação dos princípios da Administração Pública (art. 11) Concessão indevida de benefício tributário ou financeiro (art. 10-A) Dolo ou culpa Prejuízo ao erário (art. 10) Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 22 • O dolo está presente quando o agente tem a intenção de praticar o ato ímprobo, ou seja, ele praticou o ato de improbidade porque realmente queria praticá-lo. • Já a culpa se mostra nos casos em que o agente pratica o ato de improbidade não por ter a intenção, mas porque agiu com imperícia, imprudência ou negligência. DICA 56 Lei 8.429/1992 A Lei de Improbidade Administrativa alcança a Administração direta e indireta de qualquer dos Poderes, em todos os entes da Federação (União, Estados, Municípios), ou seja, trata-se de uma lei de caráter nacional. A Lei estabelece sanções para os agentes públicos que praticarem atos de improbidade administrativa. Tais agentes são considerados os sujeitos ativos dos atos de improbidade administrativa, exatamente por serem as pessoas que podem praticar tais atos. Para os efeitos da Lei, considera-se agente público todo aquele que exerce mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por qualquer forma de investidura, inclusive eleição. DICA 57 Lei 8.429/1992 Para os fins da Lei de Improbidade, “agente público” é gênero no qual se encontram as seguintes espécies: Agentes políticos: são os titulares de cargos estruturais à organização política do país; o vínculo que entretêm com o Estado é de natureza política, isto é, não profissional; submetem-se ao regime estatutário definido primordialmente pela própria Constituição. São exemplos: Chefes do Executivo, Ministros e Secretários, Senadores, Deputados e Vereadores; Agentes estatais: são tanto os servidores públicos quanto os empregados públicos; o vínculo que possuem com o Estado possui natureza profissional; Particulares em colaboração com o Poder Público: são todos os que firmam com o Estado um vínculo jurídico, pouco importa se por breve tempo ou em situação de estabilidade. São exemplos os requisitados a exercerem alguma atividade pública, tal como os mesários e os convocados ao serviço militar, além de notários, tabeliães e registradores. Mas a lei vai além, e aplica-se, no que couber, ao terceiro que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta. Assim, não é preciso ser servidor público ou ter algum vínculo jurídico com o Estado para enquadrar-se nas hipóteses da Lei de Improbidade. Ademais, o terceiro não precisa necessariamente obter vantagem pessoal para estar sujeito à Lei: basta que induza ou concorra para a prática de ato de improbidade. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 23 DICA 58 Lei 8.429/1992 Os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade; Compete à Justiça de primeiro grau o julgamento das ações de improbidade, logo não há foro por prerrogativa de função em relação a este tipo de ação. DICA 59 Lei 8.429/1992 Sujeitos passivos dos atos de improbidade → Administração direta e indireta, de todos os Poderes e entes da Federação → Empresa incorporada ao patrimônio público → Entidade privada da qual o erário participe com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual → Entidade privada da qual o erário participe com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual (sanção limita-se à contribuição do Poder Público) → Entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público (sanção limita-se à contribuição do Poder Público) DICA 60 Lei 8.429/1992 Segundo a Lei de Improbidade, para que o agente público tome posse ou entre em exercício, deve obrigatoriamente entregar declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, compreendendo, inclusive, os valores patrimoniais do cônjuge, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob sua dependência econômica. Tal declaração poderá ser substituída por cópia da declaração anual de bens apresentada à Receita Federal (art. 13). Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 24 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO DICA 61 São três os casos de INEXIGIBILIDADE (rol exemplificativo/aberto): → Fornecedor exclusivo (vedada a preferência de marca); → Contratação de serviços técnicos de natureza singular (VEDADA a inexigibilidade para serviços de Publicidade e divulgação); cai muito! → Contratação de músicos ou artistas consagrados pela OPINIÃO PÚBLICA; *Mnemônico: ARTISTA EXNobE - ARTISTA consagrado; - Fornecedor EXclusivo - Profissional/empresa de Notório Especialização. DICA 62 A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por COMISSÃO PERMANENTE OU ESPECIAL de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação. → Os membros das Comissões de licitação responderão SOLIDARIAMENTE por todos os atos praticados pela Comissão, SALVO SE posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão. → A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, VEDADA a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subsequente. → No caso de CONCURSO, o julgamento será feito por uma COMISSÃO ESPECIAL integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, SERVIDORES PÚBLICOS OU NÃO. DICA 63 Vinculação ao Instrumento Convocatório/Edital A licitação é procedimento vinculado não só à lei, mas também ao edital. Esse é o instrumento que divulga a licitação e fixa as regras que deverão ser cumpridas, tanto pelos licitantes, quanto pela própria Administração que o elaborou, portanto, ninguém poderá descumpri-lo. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 25 DICA 64 *Prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será: - 45 Dias → a) concurso; b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; – 30 Dias → a) concorrência, nos demais casos; b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; – 15 Dias → a) tomada de preços, nos demais casos; b) leilão; - 5 Dias úteis → Convite - 8 Dias úteis → Pregão DICA 65 A lei permite que QUALQUER CIDADÃO impugne o edital de licitação. A legitimação para impugnação cabe aos licitantes e ao cidadão nos seguintes prazos: → Cidadão: até cinco dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação – resposta em até três dias úteis; → Licitante: atéo segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização do leilão. A Lei n. 8.666/1993 não fixou prazo para resposta ao licitante, no entanto, o TCU entende que deve o recurso do licitante ser respondido no prazo de cinco dias, aplicando-se o art. 24, da Lei n. 9.784/1999. DICA 66 Os prazos de prescrição das ações punitivas da Administração Pública federal estão previstas na Lei nº 9.873/99. Segundo o artigo 1º da referida lei: “Art. 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.” Caso o objeto da ação punitiva também constituir crime, serão seguidos os prazos de prescrição da lei penal. DICA 67 A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a característica da auto executoriedade. Em relação às multas, há duas situações: Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 26 1. A aplicação de uma multa: reflete o atributo da exigibilidade. 2. A cobrança da multa não tem a força da executoriedade, já que é necessária a utilização dos meios para isso (inclusão em dívida ativa e ação de execução, havendo a necessidade de participação do Poder Judiciário). DICA 68 O abuso de poder pode ocorrer tanto por condutas comissivas quanto omissivas e pode assumir duas formas: → Excesso de poder: Se o agente público extrapolar os limites de sua competência, estará atuando com excesso de poder; e → Desvio de poder: Também chamado de desvio de finalidade, ocorre quando o agente público atua buscando fim diverso do previsto para o ato ou contrário ao interesse público. Enquanto o excesso de poder está associado ao vício no elemento competência, o desvio de poder está ligado o vício no elemento finalidade. DICA 69 JURISPRUDÊNCIA STF → Salário Mínimo: Com relação à garantia de salário mínimo, o STF entende que a garantia se refere à remuneração e não ao vencimento básico; → Horas-extras: A Corte Maior entende que o inciso referente às horas-extras (remuneração extraordinária) não depende de regulamentação, sendo de eficácia plena – o Poder público deve garantir seu pleno exercício independente da ausência de lei regulamentadora; → Conversão de férias em dinheiro: Os servidores que porventura ainda tenham direito a férias e que não possam gozá-las devem receber tais benefícios na forma de dinheiro, independente de previsão legal. Isso vale inclusive para o adicional de 1/3; e → Estabilidade da gestante: Se aplica aos agentes públicos o descrito no art. 10º do ADCT da CF/88, segundo o qual fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Isso vale, inclusive, para as ocupantes de cargos em comissão. DICA 70 Durante o prazo de validade do concurso o candidato aprovado dentro do número de vagas indicadas no edital tem direito subjetivo de ser nomeado. O STF ampliou tal entendimento para os candidatos que não foram aprovados dentro das vagas, mas que devido à desistência de outros candidatos acabam se enquadrando dentro das vagas. Em casos excepcionais, provocados por circunstâncias supervenientes à publicação do edital, é aceitável que a Administração Pública deixe de nomear os agentes públicos, quando deverá motivar tal decisão que estará sujeita ao controle do Judiciário. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 27 DICA 71 As empresas públicas e sociedades de economia mista autônomas (que não recebem nenhum recurso do governo) não estão sujeitas ao teto constitucional. DICA 72 A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. DICA 73 Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, se determinado concurso público destinar-se ao provimento de duas vagas, não será possível que uma dessas vagas seja destinada exclusivamente a pessoa portadora de necessidades especiais. DICA 74 As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento DICA 75 Súmula Vinculante nº 13 do STF “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.” Em regra, o nepotismo não alcança a nomeação dos chamados agentes políticos. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 28 NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL DICA 76 A Constituição prevê (no art. 57, CF) que o Congresso Nacional deverá reunir-se anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Esse período (que abrange o ano legislativo) é denominado sessão legislativa. Note que cada sessão legislativa tem dois períodos legislativos, cada qual correspondendo a um semestre. Cuidado para não confundir essa sessão legislativa, renovável a cada ano, com a legislatura, que tem a duração de quatro anos – isto é, compreende quatro sessões legislativas. Vale recordar que os Deputados Federais são eleitos para uma legislatura, enquanto os Senadores são eleitos para duas legislaturas (uma vez que eles possuem mandato de oito anos). DICA 77 Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice- Presidente da República e os Ministros de Estado; II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa; III - elaborar seu regimento interno; IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998); V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. DICA 78 Senado Federal – Pontos Importantes → A Casa representa os Estados-membros e o Distrito Federal; → Os 81 Senadores da República são eleitos pelo sistema majoritário simples; → A representação para os Estados e DF é paritária (são 3 para cada entidade); → Se uma Lei Complementar criar um novo Território Federal (art. 18, § 32, CF/88), ele não terá representantes no SF, já que não será uma entidade federada; → Senadores da República devem ser brasileiros, natos ou naturalizados; → O Presidente do SF deve ser brasileiro nato, necessariamente (art. 12, § 3°, III, CF/88); → O mandato dos Senadores é de 8 anos (2 legislaturas); Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com- 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 29 → A renovação no SF, a cada eleição, é parcial (o que significa que nunca poderemos alterar de uma só vez os 81 Senadores da República; ora renovaremos 1/3 da Casa, ora 2/3)14; → A idade mínima para compor esta Casa Legislativa é de 35 anos (art. 14, § 3°, VI, ‘a’, CF/88). DICA 79 Quadro comparativo da composição da Câmara dos Deputados e do Senado Federal CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL NÚMERO DE PARLAMENTARES 513 Deputados (mínimo 8, máximo 70) 81 Senadores (cada Estado e o Distrito Federal:3) COMPOSIÇÃO Representantes do povo Representantes dos Estados e do Distrito Federal (bicameralismo federativo) REPRESENTAÇÃO Proporcional Paritária DURAÇÃO DO MANDATO 1 legislatura (4 anos) 2 legislaturas (8 anos) RENOVAÇÃO DA CASA Total Parcial (ora 1/3, ora 2/3) IDADE MÍNIMA 21 anos 35 anos NACIONALIDADE Brasileiro nato ou naturalizado (presidência da casa: brasileiro nato) Brasileiro nato ou naturalizado (presidência da casa: brasileiro nato) SISTEMA ELEITORAL Proporcional Majoritário simples SUPLÊNCIA Suplente é o candidato mais votado na lista da coligação, e não do partido a que pertence o parlamentar afastado Cada Senador é eleito com 2 suplentes DICA 80 O suplente do detentor de cargo legislativo, enquanto nessa condição, não goza de qualquer tipo de imunidade parlamentar. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 30 DICA 81 A imunidade material contempla eficácia temporal absoluta no sentido de que, mesmo após o término do mandato, os Deputados e Senadores conservam a imunidade material sobre as opiniões ou palavras proferidas no exercício deste. De fato, a doutrina indica que a inviolabilidade possui eficácia temporal permanente ou absoluta. Isso significa que a incidência da imunidade material impede a responsabilização, penal e cível, pela prática de um determinado ato e, mesmo após o término do mandato, aquele ato que foi amparado pela inviolabilidade não ensejará responsabilização para o congressista. DICA 82 Imunidade formal referente a prisão (freedom from arrest) - A imunidade formal referente a prisão não exclui o crime, antes o pressupõe, e importa na impossibilidade de o parlamentar federal ser preso, salvo em flagrante pela prática de crime inafiançável. - Os crimes inafiançáveis listados pela Constituição no art. 5° podem ser resumidos na seguinte frase: Ra Ação He TTT (Ra- racismo; Ação- ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; He- hediondos; TTT= Tráfico, Tortura e Terrorismo). - Em havendo a prisão, os autos deverão ser encaminhados à Casa Legislativa respectiva (Câmara ou Senado), para que, pelo voto (aberto) da maioria de seus membros, resolva sobre o tema. - É a diplomação o termo inicial da imunidade quanto à prisão. - O STF consignou ser possível a prisão do parlamentar federal também em decorrência da prolação de sentença penal condenatória. DICA 83 Imunidade formal referente ao processo - A imunidade formal referente ao processo refere-se à possibilidade de a Casa Legislativa respectiva sustar (suspender), a qualquer tempo antes de prolatada a decisão final pelo STF, o trâmite da ação penal proposta contra deputado federal ou senador em razão de crime praticado após o ato de diplomação. - São dois os requisitos para que haja a incidência desta imunidade: 1) O crime deve ter sido praticado após a diplomação. 2) A Casa Legislativa não vai colocar em votação a suspensão da ação penal de ofício, pois deve ser provocada por um partido político que nela esteja representado. O partido pode provocar a Casa Legislativa a qualquer tempo, durante o trâmite da ação penal. Provocada, a Casa Legislativa terá o prazo improrrogável de 45 dias para decidir a sustação. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 31 DICA 84 Nosso sistema de Governo é o presidencialista, que se caracteriza por concentrar todas as funções executivas no Poder Executivo. A chefia, portanto, será una, já que o Presidente da República irá, simultaneamente, exercer a chefia de Estado e a chefia de Governo. DICA 85 A direção superior da administração federal é competência privativa do presidente da República, com o auxílio dos ministros de Estado. DICA 86 Os Ministros de Estado devem ter mais de 21 anos; devem estar no pleno exercício dos direitos políticos; devem ser brasileiros, natos ou naturalizados (salvo o Ministro de Estado da Defesa que, por razões de segurança nacional, deve ser brasileiro nato, conforme o artigo 12, § 3º, CF). DICA 87 Foro especial por prerrogativa de função Via de regra, os Ministros de Estado serão processados e julgados no Supremo Tribunal Federal pela prática de crimes comuns e de responsabilidade, conforme dispõe o art. 102, I, ‘c’, CF. Existem, todavia, dois cenários em que essa regra vai ser excepcionada. Vejamos: Crime de responsabilidade: se o crime de responsabilidade praticado pelo Ministro for conexo com o do Presidente da República, o processo e julgamento será de competência do Senado Federal (art. 52, I, CF), não do STF. Crime comum: em 12 de junho de 2018, no INQ 4703 (QO), a 1ª Turma do STF, por 4x1, entendeu que os Ministros de Estado não têm direito a foro por prerrogativa de função quando respondem a supostos crimes comuns cometidos antes de assumirem a função ou praticados durante o mandato, mas sem relação com o cargo. DICA 88 As funções constitucionais dos Ministros de Estado estão previstas, em um rol exemplificativo, no parágrafo único do art. 87, da CF/88. São elas: 1) exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; 2) expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; 3) apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; 4) praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 32 DICA 89 ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA COMO CHEFE DE ESTADO - Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos - Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional - Convocar e presidir o Conselho de Defesa Nacional - Nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores - Nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União - Nomear os magistrados, nos casos previstos na Constituição - Declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional - Celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional - Conferir condecorações e distinções honoríficas - Permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente DICA 90 No que diz respeito à legitimidade ativa, podem impetrar mandado de segurança: a) Todas as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil; b) As universalidades (que não chegam a ser pessoas jurídicas) reconhecidas por lei como detentoras de capacidade processual para a defesa de seus direitos, como a massa falida e o espólio, por exemplo;c) Alguns órgãos públicos (órgãos de grau superior), na defesa de suas prerrogativas e atribuições; d) O Ministério Público. DICA 91 Pode haver liminar em mandado de segurança? Presentes os requisitos (fumus boni iuris e periculum in mora), é possível liminar em mandado de segurança. Entretanto, há exceções, para as quais mesmo existindo esses requisitos, a lei não admite liminar em mandado de segurança: a) A compensação de créditos tributários; Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 33 b) A entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior; c) A reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. DICA 92 São legitimados a impetrar mandado de injunção coletivo: a) Partido político com representação no Congresso Nacional: para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária. b) Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano: para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. d) Ministério Público: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis. e) Defensoria Pública: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados. DICA 93 O mandado de injunção visa solucionar um caso concreto. São, portanto, três pressupostos para o seu cabimento: a) Falta de norma que regulamente uma norma constitucional programática propriamente dita ou que defina princípios institutivos ou organizativos de natureza impositiva; b) Nexo de causalidade entre a omissão do legislador e a impossibilidade de exercício de um direito ou liberdade constitucional ou prerrogativa inerente à nacionalidade, à soberania e à cidadania; c) O decurso de prazo razoável para elaboração da norma regulamentadora (retardamento abusivo na regulamentação legislativa). DICA 94 O mandado de injunção é um remédio constitucional disponível para qualquer pessoa prejudicada pela falta de norma regulamentadora que inviabilize o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania. É cabível não só para omissões de caráter absoluto ou total como também para as omissões de caráter parcial. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 34 DICA 95 O STF considera inadmissível a impetração sucessiva de habeas corpus, ou seja, de apreciação de um segundo habeas corpus quando ainda não foi definitivamente julgado o anterior. No entanto, essa proibição é flexibilizada em situações excepcionais, caso haja ilegalidade flagrante e prontamente evidente. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 35 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL DICA 96 HIPOTECA JUDICIÁRIA → A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em prestação pecuniária valerão como TÍTULO CONSTITUTIVO DE HIPOTECA JUDICIÁRIA → A decisão produz a hipoteca judiciária: I - Embora a condenação seja genérica; II - Ainda que o credor possa promover o cumprimento provisório da sentença ou esteja pendente arresto sobre bem do devedor; III - mesmo que impugnada por recurso dotado de EFEITO SUSPENSIVO. → A hipoteca judiciária poderá ser realizada mediante apresentação de cópia da sentença perante o cartório de registro imobiliário, independentemente de ordem judicial, de declaração expressa do juiz ou de demonstração de urgência. → No prazo de até 15 (quinze) dias da data de realização da hipoteca, a parte informá-la-á ao juízo da causa, que determinará a intimação da outra parte para que tome ciência do ato. → A hipoteca judiciária, uma vez constituída, implicará, para o credor hipotecário, O DIREITO DE PREFERÊNCIA, quanto ao pagamento, em relação a outros credores, observada a prioridade no registro. → Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos. DICA 97 COISA JULGADA NÃO FAZEM COISA JULGADA: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença. DICA 98 LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA →Quando a sentença condenar ao pagamento de QUANTIA ILÍQUIDA, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 36 I - POR ARBITRAMENTO, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação; II - PELO PROCEDIMENTO COMUM, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo. →Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta. → Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá promover, desde logo, o cumprimento da sentença. → Na liquidação é VEDADO discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou. → Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova pericial. → Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a intimação do requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a que estiver vinculado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias. → A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes. DICA 99 IMPUGNAÇÃO → Consiste em INSTRUMENTO DE DEFESA do executado no CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. → Não é exigível GARANTIA DO JUÍZO (art. 525, caput, CPC/2015): “Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. ” → Não é dotada de EFEITO SUSPENSIVO, pode o Juiz conceder nas seguintes hipóteses: 1) Pedido da parte interessada; 2) Fundamento relevante; 3) Prosseguimento da execução seja manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação; 4) Segurança do juízo por meio de penhora, caução ou depósito suficientes. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 37 DICA 100 → A impugnação somente poderá versar sobre (art. 525, §1º, CPC): 1) falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; 2) ilegitimidade de parte; 3) inexequibilidadedo título ou inexigibilidade da obrigação; 4) penhora incorreta ou avaliação errônea; 5) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; 6) incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; 7) qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença. → A decisão que resolver a impugnação será impugnável por agravo de instrumento (art. 1.015, parágrafo único, CPC/2015). → Se extinguir a execução, será sentença, cabível a apelação (art. 1009, CPC). DICA 101 Os pronunciamentos do juiz consistirão em SENTENÇAS, DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS e DESPACHOS. → Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487 do CPC, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. → Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre como sentença. → São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte. → Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário. DICA 102 Cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art485 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art487 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 38 VI - exibição ou posse de documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte; VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º ; (...) XIII - outros casos expressamente referidos em lei. ATENÇÃO! Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. DICA 103 ATENÇÃO! TRATANDO-SE DE DECISÃO MONOCRÁTICA, o recurso cabível é o AGRAVO INTERNO. Em questões, algumas bancas tenta confundir o candidato abordando o seguinte “Em decisão monocrática (LEIA COM CALMA), o Desembargador a quem coube a relatoria do recurso, reputando-o manifestamente improcedente, negou-lhe seguimento, tendo, para tanto, adotado um entendimento frontalmente contrário a uma norma da Constituição da República”, fazendo com que o candidato opte pelo recurso extraordinário. CUIDADO! DECISÃO MONOCRÁTICA = AGRAVO INTERNO. DICA 104 → O recorrente poderá, A QUALQUER TEMPO, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. → A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos. → A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte. DICA 105 >>>> Excetuados os embargos de declaração (5 DIAS), o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art373§1 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 39 DICA 106 MANDADO DE SEGURANÇA Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; III - de decisão judicial transitada em julgado. DICA 107 Segundo a Lei nº 11.419/2006 que dispõe sobre o Processo Judicial Eletrônico: * Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais. ATENÇÃO! Os documentos CUJA DIGITALIZAÇÃO SEJA TECNICAMENTE INVIÁVEL DEVIDO AO GRANDE VOLUME OU POR MOTIVO DE ILEGIBILIDADE deverão ser apresentados ao cartório ou secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, os quais serão devolvidos à parte após o trânsito em julgado. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 40 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL DICA 108 PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ *O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença (art. 399, §2º, CPP). EXCEÇÕES – MACETE PLACA (Informativo 483 do STJ) P romovido L incenciado A fastado C onvocado A posentado ATENÇÃO! SE O JUIZ PEDIR EXONERAÇÃO, POR ÓBVIO, NÃO PROFERIRÁ SENTENÇA. DICA 109 DIFERENÇAS ALARMANTES ENTRE PROCEDIMENTO COMUM PELO RITO ORDINÁRIO X SUMÁRIO ORDINÁRIO SUMÁRIO Audiência deve ser realizada no prazo máximo de 60 dias Audiência deve ser realizada no prazo máximo de 30 dias 8 testemunhas (ressalvando as que não são compromissadas e as referidas, art. 401, CPP) 5 testemunhas (NÃO ressalvando as que não são compromissadas e as referidas, art. 401, CPP) Previsão de requerimento de diligências NÃO HÁ ESSA PREVISÃO Possibilidade de apresentação de alegações finais escritas Somente alegações finais orais Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 41 DICA 110 ATENÇÃO! SERÁ APLICADO O RITO SUMÁRIO ÀS INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO na hipótese em que referidas infrações, por algum motivo (Ex.: necessidade de citação por edital, vedada no procedimento dos Juizados) não puderem ser julgadas pelos Juizados Especiais. DICA 111 Nos procedimentos ordinário e sumário, OFERECIDA A DENÚNCIA OU QUEIXA, o juiz, se não a rejeitar liminarmente (art. 395, CPP), recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. DICA 112 HIPÓTESES DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIO – ART. 397, CPP *O juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; IV - extinta a punibilidade do agente. DICA 113 OBS1.: Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário deste Código ou de lei especial. OBS2.: Aplicam-se SUBSIDIARIAMENTE aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. Logo, conclui-se que as hipóteses de absolvição sumária e rejeição da denúncia lhes são aplicáveis. DICA 114 ALEGAÇÕES FINAIS – PROCEDIMENTO COMUM – RITO ORDINÁRIO *Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 0642 Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual. Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa. DICA 115 POSSIBILIDADE DE ALEGAÇÕES FINAIS ESCRITAS NO RITO ORDINÁRIO É EXCEÇÃO! HIPÓTESE EXCEPCIONAL! O juiz poderá, considerada a COMPLEXIDADE DO CASO OU O NÚMERO DE ACUSADOS, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. RITO SUMÁRIO APENAS ORAL! DICA 116 ATENÇÃO! O STJ tem o entendimento que o número de testemunhas (máximo de 08 para o rito ordinário) é referente a cada RÉU, e para cada fato. LOGO, cada réu poderia arrolar até 08 testemunhas para cada fato imputado. (Informativo n.450 do STJ) Ex.: Se estiverem sendo denunciados por 3 crimes e existirem 2 réus, cada réu poderia arrolar até 24 testemunhas. DICA 117 HABEAS CORPUS >> Recebidas as informações, ou dispensadas, o habeas corpus será julgado na primeira sessão, podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a sessão seguinte. >> A decisão será tomada por MAIORIA DE VOTOS → HAVENDO EMPATE, se o presidente não tiver tomado parte na votação, proferirá voto de desempate; no caso contrário, prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente. DICA 118 É cabível habeas corpus caso se busque o reconhecimento da decadência. EXPLICANDO... *A DECADÊNCIA = causa de extinção da punibilidade (art. 107, IV do CP). Nesse sentido, o manejo do HC é plenamente cabível = para trancar o IP ou para trancar a ação penal, consoante art. 648, VII do CPP. → Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar. → A coação considerar-se-á ilegal: (...) VII - quando extinta a punibilidade. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 43 DICA 119 HIPÓTESES DE COAÇÃO ILEGAL I - quando não houver justa causa; II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei; III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza; VI - quando o processo for manifestamente nulo; VII - quando extinta a punibilidade. DICA 120 *O HABEAS CORPUS PODERÁ SER IMPETRADO POR QUALQUER PESSOA, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público. Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 44 OBS.: Consiste na MAIOR LEGITIMIDADE ATIVA DO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO. OBS.2: Não se exige a presença de advogado. OBS.3: PJ pode impetrar, até mesmo os doentes mentais e os inimputáveis. OBS.4: Os Juízes não impetram HC, porém podem concedê-lo de ofício (FIQUEM ATENTOS COM ESSA PEGADINHA). Art. 654, § 2o, do CP: “Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. ” DICA 121 *A petição de habeas corpus conterá: a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça; b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor; c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências. OBS.: De acordo com a letra “c” pode-se concluir, também, que OS ANALFABETOS PODEM IMPETRAR HC. OBS.2: Também em consonância com a letra “c” pode-se dizer que o HC não será conhecido se a petição não estiver assinada e não for acatada determinação de regularização. MESMO NÃO EXIGINDO MAIORES FORMALIDADES: A PETIÇÃO DE HC DEVE ESTAR ASSINADA PELO IMPETRANTE. DICA 122 A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. Não esquecer dos crimes INAFIANÇÁVEIS! • Art. 5º (...) XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (...) Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 45 LEGISLAÇÃO DICA 123 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Documentação em geral Art. 177. § 5º. Fica vedada a formação de livros e pastas não obrigatórios constituídos através da impressão de dados constantes no sistema informatizado DCP, tais como Livro Tombo e pasta de estatística, sob pena de responsabilidade funcional. DICA 124 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Oficiais de Justiça Art. 315. Em sede de Juizado Especial Cível, a distribuição de petições iniciais limitar- se-á a 10 por advogado ou parte, por atendimento, salvo quando utilizado o pré- cadastramento, hipótese na qual o número de iniciais admitidas será 20, por advogado ou parte. DICA 125 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Certidão de débito Art. 217. Será disponibilizada no Sistema de Distribuição e Controle Processual - DCP – uma consulta dos débitos quitados, ficando o DEGAR dispensado do envio de oficio às serventias para ciência da referida quitação. DICA 126 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Arquivamento Art. 227. Os autos dos processos cíveis com sentença condenatória de pagamento de pensão com prestações vincendas, bem como àqueles referentes à obrigação de fazer concernente ao fornecimento de remédio e atendimento hospitalar serão arquivados definitivamente com comunicação de baixa ao cartório Distribuidor, só podendo ser descartados após o cumprimento integral da obrigação. DICA 127 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Licensed to Alexsandro Santos de Barros - santos.alex.barros@gmail.com - 082.167.917-12 Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 46 Art. 239, § 1º - Para o envio do pedido de Sarqueamento, deverá o Serventuário fazer uso do recurso “copiar / colar” para inserir o Alvará de Soltura no corpo da mensagem, sendo obrigatório o uso do modelo disponível no DCP e vedado o envio de qualquer outro texto ou anexo. DICA 128 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral Art. 251. As procurações e os substabelecimentos, com ou sem reserva de poderes, deverão ser juntados através de petição; Art. 257. As cartas precatórias serão expedidas em três vias, e, se o ato deprecado tiver mais de um destinatário serão encaminhadas tantas cópias quantas sejam necessárias, bem como cópia do comprovante do recolhimento das custas e, em se tratando de justiça gratuita ou diligência do Juízo, certidão do
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