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Memorex - TJRJ - Rodada 06

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Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 06 
 
 
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2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 06. 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 Disponível Imediatamente 
Rodada 05 Disponível Imediatamente 
Rodada 06 Disponível Imediatamente 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS JÁ DISPONÍVEIS, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 14 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO .................................................................................... 21 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 24 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 28 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 35 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 40 
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
CONCORDÂNCIA LÓGICA → com o núcleo (ou núcleos) do sujeito. 
 
 
Ex.: A maioria dos trabalhadores GANHA pouco. 
 
 núcleo do sujeito adjunto adnominal 
 
CONCORDÂNCIA ATRATIVA → com o termo mais próximo. 
 
 
Ex.: A maioria dos trabalhadores GANHAM pouco. 
 
DICA 02 
CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA/ SILEPSE → com a ideia sugerida pelo termo 
Ex. A maioria ganham pouco. 
JUSTIFICATIVA → A frase para a norma culta não está correta, entretanto caso a pergunta 
seja: a referida frase exemplifica concordância ideológica? R: Correta. Explicação: o desvio 
de concordância foi motivado pelo sentido coletivo da palavra “maioria” (maioria dá ideia 
de mais de um). 
DICA 03 
ATENÇÃO! “EM ANEXO” é EXPRESSÃO INVÁRIÁVEL! 
Ex.: As petições seguirão em anexo. 
 
TODAVIA, “anexo” tem valor adjetivo, determinante de substantivo e, por isso, VARIA, 
concordando com o termo a que se refere, assim como: quite, obrigado, incluso, próprio, 
nenhum... 
 
Ex.: Seguem anexas as fotos. 
Ex.2: Eles não são nenhuns coitados. 
 
 
 
 
 
 
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5 
DICA 04 
QUE (no sujeito): o verbo concordará com o antecedente* 
 
Ex. (eu) conhecia as mulheres QUE (SUJEITO) chegaram 
 VTD OD 
 
 
DICA 05 
Quem (no sujeito): o verbo concordará com o antecedente OU concordará com 
o próprio quem na 3a pessoa do singular. 
 
 
 
Ex. fomos nós quem realizou/realizamos o evento 
 
 
 
 
DICA 06 
PRONOME DE TRATAMENTO (NO SUJEITO): VERBO E FORMAS AUXILIARES FICAM 
SEMPRE NA 3A PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL 
 
OBS: O pronome de tratamento, embora seja de 2a pessoa (refere-se ao ouvinte), 
concordam sempre em 3a pessoa. 
Ex1. Vossa Excelência sabe de vossas obrigações 
Vossa Excelência sabe de suas obrigações. 
Ex2. Preciso dizer a você que te amo. 
Preciso dizer a você que o/a amo. 
ATENÇÃO! Neste caso não pode usar “LHE”, pois o lhe é OI e o verbo amar é VTD, e não 
pode usar o TE, pois ele é 2a pessoa. 
 
DICA 07 
HAVER e FAZER (indicando tempo decorrido): sempre na 3a pessoa do 
singular 
 
Ex.: Já FAZ cinco anos que estou aqui 
Ex.: HAVIA semanas que não se falavam 
Ex.: VAI FAZER dois anos que estamos aqui. 
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OBS: o HAVER e FAZER → são verbos impessoais (ficam na 3a pessoa do singular) 
 → oração sem sujeito 
 
DICA 08 
FENÔMENOS NATURAIS: o verbo fica na 3a singular- oração sem sujeito – verbos 
impessoais 
Ex.: CHOVEU em várias cidades ontem. 
Ex.2: Ventaram folhas para todos os lados → isso não é fenômenos da natureza! 
VENTAR, É VENTAR AR. 
Ex3. Choveram lágrimas de seus olhos → isso não é fenômenos da natureza! 
 
ATENÇÃO! Se o verbo estiver empregado em sentido figurado, ele concordará 
automaticamente com o seu sujeito. 
 
DICA 09 
Auxiliares de verbos impessoais: também ficam sempre na 3a pessoa do singular 
→ a impessoalidade é transmitida para o verbo auxiliar 
→VERBOS IMPESSOAIS: 
- HAVER (EXISTENCIAL) 
- HAVER ou FAZER (TEMPO) 
-FENÔMENOS DA NATUREZA 
Ex.1: PODE HAVER problemas no setor. 
Ex.2: DEVE FAZER uns cinco anos que o conheço. 
Ex.3: Conflitos entre gerações até PODE HAVER, mas podemos lidas com eles se fizermos 
essa opção. 
 
DICA 10 
Regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA – Partícula 
apassivadora) + verbo no infinitivo 
→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a 
incidência da FCC é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam 
com o sujeito. 
Ex. Podem-se resolver conflitos. 
 PA VTD sujeito 
verbo auxiliar verbo principal 
 
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7 
Ex2. Devem-se (PA) discutir os prazos (sujeito) 
 Verbo auxiliar VTD (verbo principal) 
 
→ Ou são principais e apresentam sujeito oracional → vão ficar na 3a 
pessoa do singular 
 
EX3. Pode-se resolver conflitos. 
 
VTD PA SUJEITO ORACIONAL 
- Verbo principal 
- Quem pode, pode algo→ VTD 
 
EX4. Deve-se discutir os prazos. 
 
 VTD PA SUJEITO PACIENTE ORACIONAL 
- Quem discute, discuta algo →VTD 
 
RESUMO: regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA) + verbo no 
infinitivo 
*Podem participar de dois tipos de construção: 
→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito. 
OU 
→ São principais e apresentam sujeito oracional → FICAM na 3a pessoa do 
singular. 
 
DICA 11 
- Nenhum (a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, se 
esse termo for no sujeito! → NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!* 
Ex.: Nenhum de nós quer briga. 
Ex2.: Nenhuma delas diz o que pensa 
- Cada um(a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do 
singular, se esse termo for no sujeito!→ NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA 
ATRATIVA!!!* 
Ex.: Cada um de nós tem propósitos. 
- Aposto resumitivo → enumeração + pronome indefinido singular → o verbo 
fica sempre na 3a pessoa do singular. 
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8 
Ex.: Amor, dinheiro, amizade, nada lhe agradava 
 
 pronome indefinido resumindo a enumeração 
- Um (a) dos/das que: caso de dupla concordância, pode usar tanto o singular 
ou plural. 
Ex.: Ele foi um daqueles rapazes que contribuiu. 
Ex2: Ele foi um daqueles rapazes que contribuíram. 
- Mais de um (a): Em regra, essa expressão o verbo é usado no singular. 
Ex.: Mais de um rapaz avaliou a cena. 
Existem duas exceções: 
1- Se tiver duplicada: usa o verbo no plural. 
Ex.: mais de um homem, mais de uma mulher estiveram no local 
2- Ou se indicar reciprocidade: usa o verbo no plural. 
Ex.: mais de um aluno se cumprimentaram no dia da prova. 
 
DICA 12 
ATENÇÃO NESSE CASO DE CONCORDÂNCIA: 
Ex.: Podem até existir conflitos entre gerações 
OBS: quando o verbo principal variar, vai contaminar o verbo auxiliar. Mas quando tiver 
locução verbal (verbo principal + verbo auxiliar) somente o verbo auxiliar que vai 
ser flexionado, em função do verbo principal. 
 
DICA 13 
Verbo PARECER 
- Parecer flexionado + infinitivo sem flexão → locução verbal (só o auxiliar varia) 
 OU 
- Parecer sem flexão + infinitivo flexionado → período composto (há dois verbos, dois fatos 
declarados. Ex.: oração principal + oração subordinada) 
 
Ex.: Pareciam entender a matéria. 
 locução verbal 
verbo auxiliar verbo principal 
 
 
Ex.: Parecia entenderem a matéria → Parecia /que entendiam a matéria. 
Ex2.: Os governantes parecem dizer a verdade 
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Ex2. Os governantes parece dizerem a verdade. → Parece/ que os governantes 
dizem a verdade. 
Em resumo o verbo “Parecer” → Ou o verbo flexiona ou o infinitivo flexiona, nunca 
os dois aos mesmo tempo. 
 
DICA 14 
DICAS SOBRE SUJEITO 
→ Não pode ser preposicionado; 
→ Não pode ser separado do predicado por vírgula; 
→ Pode vir posposto (depois) ao verbo; 
→ Para identificá-lo, usa-se O QUE? ou QUEM?; 
→ Pode ser representado por NOME (tem que ter substantivo), PRONOME ou 
ORAÇÃO (tem que ter verbo). 
 
DICA 15 
VERBOS DE LIGAÇÃO: ligam o sujeito a um predicativo do sujeito. Para o verbo 
ser de ligação, é necessário estar na lista e ter predicativo do sujeito 
 
OBS1: (se não tiver sujeito, não tem verbo de ligação, não pode ser sujeito inexistente. O 
sujeito deve ser existente→ determinado ou indeterminado → Ex. era-se feliz no passado) 
OBS2: o verbo de ligação tem que ter sujeito e predicativo do sujeito. 
OBS3: o verbo de ligação pode vir seguido de adjuntos adverbiais e não admite OD, 
nem OI. 
 
Ex.: Ela está feliz. 
sujeito: ela 
predicativo (característica): feliz (variável) → predicativo do sujeito 
verbo está: na lista verbo de ligação 
 
Ex2.: Ela está bem. 
sujeito: ela 
adjunto adverbial de modo: bem (bem não varia, bem é modo de como ela está) 
verbo está: verbo intransitivo 
 
Verbo de ligação (liga sujeito ao predicativo) deve cumprir duas exigências: 
 
Estar na lista de verbos de ligação: 
 
ser, 
estar, 
permanecer, 
ficar, 
continuar, 
tornar-se, 
parecer, 
viver (no sentido de estar), 
andar (no sentido de estar), 
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virar (no sentindo de tornar-se) 
 
+ 
 
são verbos de ligação quando acompanhado de predicativo do sujeito. 
 
DICA 16 
VERBOS INTRANSITIVOS: 
• não apresentam objeto direto e nem objeto indireto. 
• Podem vir seguidos de adjuntos adverbiais e/ou predicativos. 
• Nem sempre apresentam sentido completo. 
 
Ex.: Os rapazes estavam na sala de espera. 
 sujeito VI adjunto adverbial de lugar 
 
Ex2.: Ocorreu um acidente no local. 
 VI sujeito adjunto adverbial de lugar. 
 
Dica sobre sujeito: tenta colocar sujeito desinencial (ele, nos), não tem como. 
Verifica se é algum caso de sujeito inexistente → não tem como. Então, concluímos 
que o sujeito está expresso na frase “um acidente ocorreu”. 
 
DICA 17 
VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS: 
 
• Exigem complemento verbal sem necessidade de preposição, admitem as perguntas 
ALGO ou ALGUEM. 
• Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos. 
 
Ex.: Considerou a decisão justa naquele momento 
 VTD OI pred. Obj. ad. adj. 
 
sujeito: ELE 
adjunto adverbial de tempo: naquele momento 
predicativo do objeto: justa 
pergunta: quem considera algo 
 
Ex2.: Mudança implica progresso 
 VTD 
sujeito: mudança 
adj. adv: não 
predicativo: não 
pergunta: implica algo 
(implicar no sentido de acarretar não tem preposição) 
 
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DICA 18 
VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: 
 
• exigem complemento verbal que se liga ao verbo por meio de preposição 
• OBS: ocasionalmente, a preposição ficará subentendida. 
• Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos 
• Admitem as perguntas: algo ou alguém? Precedidas de preposição (principais 
preposições: a , de, em, para, com, por, sobre) 
 
Ex1.: Pensava no futuro 
 VTI OI 
sujeito: eu 
adj. adverbial: não 
predicativo: não 
pergunta: quem pensa, pensa em alguma coisa → VTI 
 
Ex2. Não me interessa essa explicação 
 ad.adv OI VDT sujeito 
 
sujeito: essa explicação 
adjunto adverbial de negação: não 
predicativo: não 
pergunta: pergunta para ver a transitividade: isso interessa você, ou isso interessa A você? 
A VOCÊ → VTI → a preposição está subentendida. ATENÇÃO! 
 
DICA 19 
ADJUNTOS ADVERBAIS: São palavras ou expressões que exprimem circunstâncias. 
✓ Podem ser representados por advérbios ou locuções adverbiais. Os advérbios 
são invariáveis. As locuções adverbiais podem variar. Quando é representado 
por advérbio, a palavra é invariável, ex. Hoje, Amanha. As locuções adverbais 
podem modificar. 
✓ Os adjuntos adverbiais podem acompanhar qualquer tipo de verbo. 
✓ Nem sempre é possível categorizá-los. OBS: principais tipos de ajunto 
adverbiais: lugar, tempo, modo, causa, finalidade, dúvida, negação, afirmação, 
intensidade, companhia, concessão, conformidade, meio, instrumento.... → 
nem todo adjunto adverbial tem categorização. 
✓ Adjuntos adverbiais admitem perguntas: ONDE, COMO, POR QUE, PARA QUE... 
 
EX. Ele (SUJEITO), morreu (VERBO INTRANSITIVO) no Rio de Janeiro (ADJUNTO 
ADVERBIAL DE LUGAR), às 20 horas (ADJUNTO AVERBIAL DE TEMPO), de tuberculose 
(ADJUNTO AVERBIAL DE CAUSA), com a mão no coração (ADJUNTO AVERBIAL DE 
MODO). 
 
EX. Ela (SUJEITO) encontrou (VTD) no local (ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR) o rapaz 
(OD) na hora marcada (ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO). 
 
EX. Ela (SUJEITO) estava entre amigos. (→ trata de circunstância → ADJUNTO 
ADVERBIAL). 
 
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EX. PARA OS CORRUPTOS (adjunto adverbial), o mundo (SUJEITO) não (ADJUNTO 
ADVERBIAL NEGAÇÃO) tem (VTD) solução (OD). 
 
DICA 20 
PREDICATIVOS: Podem acompanhar qualquer tipo de verbo. Exprimem qualidade, 
característica ou estado. Podem ser representados por: adjetivos, pronome, numerais, 
substantivos, ou locuções adjetivas. Podem se referir tanto ao sujeito quanto ao objeto. 
EX. A vida é isso. 
 Sujeito VL predicativo 
 
EX. Somos quatro. 
 VL predicativo do sujeito 
Sujeito: nós 
 
EX. Ela encontrou os pais nervosos (predicativo objeto direto) 
 sujeito VTD OD predicativo OD 
 
EX. Ela (SUJEITO) encontrou (VTD) os pais (OD) nervosa (predicativo do 
sujeito) 
 
 
EX. Ele é um banana 
Sujeito VL classe: substantivo (precedido por artigo) 
 Predicativo do sujeito → valor substancial 
*Diferente de: 
EX. Homembanana está na moda 
 
 adjetivo VI Adjunto adverbial 
 sujeito 
 
DICA 21 
USO ESPECIAL DE CRASE 
QUE/DE 
 
→ Usa-se crase sempre que a tiver valor de “aquela” ou subtender palavra feminina. 
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13 
 
- Referiu-se à que falava mais alto. 
 (a+a) - aquela 
 
- Fez alusão à de roupa rosa. 
 (a+a) – aquela 
 
DICA 22 
ATENÇÃO! Exceções, pois admitem artigo!!!: Pronomes “mesma”, “outra”, “própria”, 
“senhora” e “senhorita” admitem crase. 
 
DICA 23 
FIQUE LIGADO! 
 
Crase antes de pronomes – à que/ à qual 
 
Ocorre crase se, ao substituirmos por um correspondente masculino, o resultado for 
ao que, ao qual. 
 
À que 
 
(…) é a realocação da comunidade para uma área equivalente à que ela vive hoje. 
 
(…) é a realocação da comunidade para um terreno equivalente ao que ela vive hoje. 
 
Ao qual 
 
(…) em Cuba, onde agora se recupera da quarta cirurgia à qual teve de se submeter… 
 
(…) em Cuba, onde agora se recupera do quarto procedimento cirúrgico ao qual teve de se 
submeter… 
 
DICA 24 
Caso em que a CRASE SEMPRE OCORRE: 
* Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. 
Por exemplo: 
à tarde / às ocultas / às pressas / à medida que / à noite / às claras / às escondidas / à 
força / à vontade / à beça / à larga / à escuta / às avessas / à revelia / à exceção de / à 
imitação de / à esquerda / às turras / às vezes / à chave / à direita / à procura / à deriva / 
à toa / à luz / à sombra de / à frente de / à proporção que / à semelhança de / às ordens 
/ à beira de 
 
DICA 25 
PARA NÃO ESQUECER! 
 
Uso facultativo da crase = pronomes possessivos feminino (sua / minha). 
Uso proibido da crase = pronomes demonstrativos (esta / essa). 
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14 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
 
DICA 26 
Lei Estadual nº 6.956/2015 
 
COMPETÊNCIA CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA 
 
 
❖ Substituir o 3º Vice-Presidente; 
 
 
❖ aplicar aos notários e registradores as penalidades legais, excetuada a perda da 
delegação; 
 
 
❖ aplicar penas de advertência, repreensão, multa e suspensão aos servidores 
lotados no primeiro grau de jurisdição e em sua secretaria, bem como julgar os 
recursos das decisões dos chefes de serventias e dos Juízes de Direito que as 
aplicarem, sendo que em última instância quando se tratar de advertência, 
repreensão ou multa; 
 
 
❖ prestar ao Tribunal de Justiça as informações devidas nas promoções, remoções 
e permutas de magistrados de primeiro grau; 
 
 
DICA 27 
Lei Estadual nº 6.956/2015 
Comarcas elevadas: 
➢ Cabo Frio; 
➢ Itaboraí; 
➢ Magé; 
➢ Barra Mansa. 
 
CF / I / M / BM 
 
DICA 28 
Lei Estadual nº 6.956/2015 
COMPETÊNCIA PRESIDENTE DO TJ: 
➢ consolidar a proposta orçamentária do Poder Judiciário e o Plano de Ação 
Governamental, encaminhando-os ao Órgão Especial; 
 
➢ aplicar medidas disciplinares de sua competência a servidores, notários e 
registradores; 
 
➢ apresentar, anualmente, relatório circunstanciado das atividades do Poder 
Judiciário, expondo o estado da administração, suas necessidades, as dúvidas e 
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15 
dificuldades verificadas na aplicação das leis e demais questões que interessarem à boa 
distribuição da Justiça estadual; 
 
➢ disponibilizar os dados estatísticos e a produtividade dos magistrados; 
 
 
DICA 29 
Lei Estadual nº 6.956/2015 
Art. 15 - O Tribunal de Justiça tem a estrutura e a competência de seus órgãos judiciais 
e administrativos definidas: 
➔ na Constituição da República, 
➔ na Constituição do Estado, 
➔ na Lei e 
➔ no seu Regimento Interno. 
 
DICA 30 
Lei Estadual nº 6.956/2015 
Art. 29 - Os Desembargadores integrantes do Conselho da Magistratura permanecerão 
no desempenho da função judicante, e, ainda quando afastados do respectivo exercício, 
poderão exercer as funções do Conselho. 
 
DICA 31 
Lei Estadual nº 6.956/2015 
Art. 9º O território do Estado, para efeito da administração do Poder Judiciário, divide-
se em: 
❖ Regiões Judiciárias, 
❖ Comarcas, 
❖ Distritos, 
❖ Subdistritos, 
❖ Circunscrições e 
❖ Zonas Judiciárias. 
Cada Comarca compreenderá um ou mais Municípios, desde que contíguos. 
As Regiões Judiciárias serão integradas por grupos de Comarcas ou Varas, conforme 
resolução do Tribunal de Justiça. 
 
DICA 32 
Lei Estadual nº 6.956/2015 
Comarcas de Entrância Especial: 
➢ Capital, 
➢ Belford Roxo, 
➢ Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, 
➢ Duque de Caxias, 
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16 
➢ Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu-Mesquita, 
➢ Petrópolis, 
➢ São João de Meriti, São Gonçalo, 
➢ Teresópolis e 
➢ Volta Redonda. 
 
DICA 33 
Decreto nº 2.479/1979 
Penalidades 
 
11 - Art. 303 – Prescreverá: 
 
I – em 2 anos, a falta sujeita às penas de advertência, repreensão, multa ou 
suspensão; 
 
II – em 5 anos, a falta sujeita: 
 
1) à pena de demissão ou destituição de função; 
 
2) à cassação da aposentadoria, jubilação ou disponibilidade. 
 
DICA 34 
Decreto nº 2.479/1979 
Art. 2º - Os cargos públicos são providos por: 
 
➢ nomeação; 
➢ reintegração; 
➢ transferência; 
➢ aproveitamento; 
➢ readaptação; 
➢ outras formas determinadas em lei. 
 
DICA 35 
Decreto nº 2.479/1979 
Art. 11 - Considerar-se-á em efetivo exercício o funcionário afastado por motivo de: 
✓ férias; 
✓ casamento e luto, até 8 dias; 
✓ desempenho de cargo ou função de confiança na administração pública federal, 
estadual ou municipal; 
✓ o estágio experimental; 
✓ licença-prêmio, licença à gestante, acidente em serviço ou doença profissional; 
✓ licença para tratamento de saúde; 
✓ doença de notificação compulsória; 
✓ missão oficial; 
✓ estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional desde que de 
interesse para a Administração e não ultrapasse o prazo de 12 meses; 
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17 
DICA 36 
Lei Estadual nº 4.620/2005 
Art. 10 - O exercício de função gratificada é privativo de serventuário ativo do Poder 
Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. 
DICA 37 
Lei Estadual nº 4.620/2005 
A remuneração dos cargos de provimento em comissão de Diretor Geral e Chefe de 
Gabinete, símbolos DG e CG, respectivamente, quando ocupados por servidor efetivo do 
Quadro Único de Pessoal, ou servidor requisitado de outro órgão, corresponde a 75% 
do valor estabelecido no Anexo VII desta Lei. 
 
DICA 38 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
Art. 137. Os recursos aqui disciplinados não terão efeito suspensivo. 
 
Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da 
execução, o Corregedor-Geral da Justiça poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito 
suspensivo à decisão. 
 
DICA 39 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
Da ausência do Chefe de Serventia e da vacância da função 
 
➔ O substituto será designado, mediante indicação do Chefe de Serventia, com a 
anuência do Juiz. 
 
➔ No impedimento ou falta ocasional do Chefe de Serventia e de seu Substituto, a 
substituição caberá ao Analista Judiciário com maior TEMPO DE SERVIÇO no cartório, 
declarando-se essa circunstância, expressamente, nos atos que praticar. 
 
➔ Na hipótese de a serventia não contar com Analista Judiciário, a substituição 
caberá ao Técnico de Atividade Judiciária com maior TEMPO DE SERVIÇO no 
cartório, declarando-se essa circunstância, expressamente, nos atos que praticar.DICA 40 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
AVISO - instrumento de divulgação de notícias de interesse geral, normas, instruções 
ou orientações uniformizadas voltadas para grupos ou atividades específicos ou não, no 
âmbito interno e externo; 
 
 
 
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18 
DICA 41 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
Art. 107 - Os originais dos documentos transmitidos serão entregues no PROGER, 
por petição protocolada, no prazo de 05 dias, contados na forma estabelecida pela Lei 
9800/99, devendo a parte interessada anexar o comprovante de transmissão. 
Parágrafo Único - Na hipótese de serventias judiciais situadas em prédio que não possua 
PROGER, o protocolo poderá ser feito diretamente no órgão destinatário. 
 
DICA 42 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
 
Art. 110, §2º - As CARTAS PRECATÓRIAS de caráter urgente poderão ser expedidas 
através de FAX, trasladando-se as peças necessárias para sua instrução. 
 
DICA 43 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
DECLARAÇÃO - instrumento de afirmação da existência de uma situação ou de um 
fato, segundo a constatação do agente declarante que não consta de qualquer livro, 
pastas ou documentos em poder da Instituição; 
 
ATESTADO - instrumento destinado à comprovação, mediante valoração do agente, de 
situação ou de fato transeunte concernente à Administração, mas que não consta de 
qualquer livro, pastas ou documentos em poder da Instituição. 
 
DICA 44 
Regimento Interno do TJRJ 
 
Competências CONSELHO DA MAGISTRATURA: 
 
❖ conceder licença aos Juízes de primeiro grau; 
 
❖ regulamentar os concursos para provimento de cargos de sua Secretaria e das 
Secretarias do Tribunal de Justiça e da Corregedoria, bem como de serventuários e 
funcionários de cartório e ofícios de Justiça; 
DICA 45 
Regimento Interno do TJRJ 
 
A autoconvocação deverá ser subscrita pela maioria absoluta dos integrantes do 
Tribunal Pleno. 
DICA 46 
Regimento Interno do TJRJ 
Cabe ao CONSELHO DA MAGISTRATURA: 
➔ julgar pedidos de reexame e, em geral, recursos contra decisões estritamente 
administrativas de Juiz da Infância, da Juventude e do Idoso. 
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19 
NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 
 
DICA 47 
Lei nº 10.098/200 
 
No mínimo 5% de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes em vias públicas, 
parques e os demais espaços de uso público devem ser adaptados e identificados, tanto 
quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, 
inclusive visual, ou com mobilidade reduzida. 
 
DICA 48 
A Lei nº 10.098/2000 quatro requisitos de acessibilidades obrigatórios de serem 
seguidos quando da construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados 
destinados ao uso coletivo: 
 
1) Nas áreas externas ou internas da edificação, destinadas a garagem e a estacionamento 
de uso público, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de 
pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras 
de deficiência com dificuldade de locomoção permanente; 
 
2) Pelo menos um dos acessos ao interior da edificação deverá estar livre de barreiras 
arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa 
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; 
 
3) Pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as 
dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, deverá cumprir os requisitos 
de acessibilidade de que trata esta Lei; e 
 
4) Os edifícios deverão dispor, pelo menos, de um banheiro acessível, distribuindo-se 
seus equipamentos e acessórios de maneira que possam ser utilizados por pessoa portadora 
de deficiência ou com mobilidade reduzida. 
 
DICA 49 
Devem ser estimulados a pesquisa, o desenvolvimento, a inovação e a difusão de 
tecnologias voltadas para ampliar o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias 
da informação e comunicação e às tecnologias sociais. 
 
Serão estimulados, em especial: 
 
I - o emprego de tecnologias da informação e comunicação como instrumento de superação 
de limitações funcionais e de barreiras à comunicação, à informação, à educação e ao 
entretenimento da pessoa com deficiência; 
 
II - a adoção de soluções e a difusão de normas que visem a ampliar a acessibilidade da 
pessoa com deficiência à computação e aos sítios da internet, em especial aos serviços de 
governo eletrônico. 
 
DICA 50 
Os serviços notariais e de registro NÃO podem negar ou criar óbices ou condições 
diferenciadas à prestação de seus serviços em razão de deficiência do solicitante, devendo 
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20 
reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade. O descumprimento 
desta regra constitui discriminação em razão de deficiência. 
 
DICA 51 
É vedado exigir o comparecimento de pessoa com deficiência perante os órgãos públicos 
quando seu deslocamento, em razão de sua limitação funcional e de condições de 
acessibilidade, imponha-lhe ônus desproporcional e indevido. 
 
Desta maneira, nesta hipótese deve ser observado um dos procedimentos a seguir: 
 
- Quando for de interesse do Poder Público 
 
O agente promoverá o contato necessário com a pessoa com deficiência em sua residência 
 
- Quando for de interesse da Pessoa com Deficiência 
 
Ela apresentará solicitação de atendimento domiciliar OU Ela fará representar-se por 
procurador constituído para essa finalidade. 
 
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21 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
DICA 52 
Assim como no setor privado, que tem elaborado seus códigos de ética, a questão da 
moralidade se mostra igualmente importante para o setor público que, além de 
elaborar seus próprios códigos de ética, também estabeleceu, no artigo 37 da Constituição 
Federal de 1988, o princípio da moralidade como essencial à Administração Pública, 
ao lado dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da publicidade e da eficiência. 
 
Ou seja, os atos e procedimentos administrativos, além de estarem submetidos a requisitos 
formais e objetivos que os tornem válidos e legais (competência, finalidade, forma, motivo, 
objetivo), devem também se pautar por parâmetros morais, sob pena de não terem 
validade. 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
 
DICA 53 
A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso LXXIII, também incluiu a moralidade 
administrativa dentre os motivos que ensejam a via da ação popular, conforme texto 
constitucional a seguir: 
 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo 
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. 
 
DICA 54 
Segundo o jurista Hely Lopes Meirelles “o agente administrativo, como ser humano 
dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto 
do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, 
não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo doinjusto, o conveniente e o 
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.” 
(MEIRELLES, 2012). 
 
DICA 55 
Lei 8.429/1992 
 
A aplicação das sanções da Lei de Improbidade exige: 
 
Dolo, apenas 
 
Enriquecimento ilícito (art. 9º) 
Violação dos princípios da Administração Pública (art. 11) 
Concessão indevida de benefício tributário ou financeiro (art. 10-A) 
 
Dolo ou culpa 
 
Prejuízo ao erário (art. 10) 
 
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22 
• O dolo está presente quando o agente tem a intenção de praticar o ato ímprobo, 
ou seja, ele praticou o ato de improbidade porque realmente queria praticá-lo. 
 
• Já a culpa se mostra nos casos em que o agente pratica o ato de improbidade não por 
ter a intenção, mas porque agiu com imperícia, imprudência ou negligência. 
 
DICA 56 
Lei 8.429/1992 
 
A Lei de Improbidade Administrativa alcança a Administração direta e indireta de 
qualquer dos Poderes, em todos os entes da Federação (União, Estados, Municípios), 
ou seja, trata-se de uma lei de caráter nacional. 
 
A Lei estabelece sanções para os agentes públicos que praticarem atos de improbidade 
administrativa. Tais agentes são considerados os sujeitos ativos dos atos de improbidade 
administrativa, exatamente por serem as pessoas que podem praticar tais atos. 
 
Para os efeitos da Lei, considera-se agente público todo aquele que exerce mandato, 
cargo, emprego ou função na Administração Pública, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por qualquer forma de investidura, inclusive eleição. 
 
DICA 57 
Lei 8.429/1992 
 
Para os fins da Lei de Improbidade, “agente público” é gênero no qual se encontram as 
seguintes espécies: 
 
 Agentes políticos: são os titulares de cargos estruturais à organização política 
do país; o vínculo que entretêm com o Estado é de natureza política, isto é, não 
profissional; submetem-se ao regime estatutário definido primordialmente pela própria 
Constituição. São exemplos: Chefes do Executivo, Ministros e Secretários, Senadores, 
Deputados e Vereadores; 
 
 Agentes estatais: são tanto os servidores públicos quanto os empregados públicos; o 
vínculo que possuem com o Estado possui natureza profissional; 
 
 Particulares em colaboração com o Poder Público: são todos os que firmam com 
o Estado um vínculo jurídico, pouco importa se por breve tempo ou em situação de 
estabilidade. São exemplos os requisitados a exercerem alguma atividade pública, tal 
como os mesários e os convocados ao serviço militar, além de notários, tabeliães e 
registradores. 
 
Mas a lei vai além, e aplica-se, no que couber, ao terceiro que, mesmo não sendo agente 
público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie sob 
qualquer forma, direta ou indireta. 
 
Assim, não é preciso ser servidor público ou ter algum vínculo jurídico com o Estado para 
enquadrar-se nas hipóteses da Lei de Improbidade. Ademais, o terceiro não precisa 
necessariamente obter vantagem pessoal para estar sujeito à Lei: basta que induza 
ou concorra para a prática de ato de improbidade. 
 
 
 
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23 
DICA 58 
Lei 8.429/1992 
 
 Os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se 
sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à responsabilização civil 
pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa 
por crimes de responsabilidade; 
 
 Compete à Justiça de primeiro grau o julgamento das ações de improbidade, logo 
não há foro por prerrogativa de função em relação a este tipo de ação. 
 
DICA 59 
Lei 8.429/1992 
 
Sujeitos passivos dos atos de improbidade 
 
→ Administração direta e indireta, de todos os Poderes e entes da Federação 
 
→ Empresa incorporada ao patrimônio público 
 
→ Entidade privada da qual o erário participe com mais de 50% do patrimônio ou da 
receita anual 
 
→ Entidade privada da qual o erário participe com menos de 50% do patrimônio ou da 
receita anual (sanção limita-se à contribuição do Poder Público) 
 
→ Entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, 
de órgão público (sanção limita-se à contribuição do Poder Público) 
 
DICA 60 
Lei 8.429/1992 
 
Segundo a Lei de Improbidade, para que o agente público tome posse ou entre em exercício, 
deve obrigatoriamente entregar declaração dos bens e valores que compõem o seu 
patrimônio privado, compreendendo, inclusive, os valores patrimoniais do cônjuge, dos 
filhos e de outras pessoas que vivam sob sua dependência econômica. Tal declaração 
poderá ser substituída por cópia da declaração anual de bens apresentada à Receita 
Federal (art. 13). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 61 
São três os casos de INEXIGIBILIDADE (rol exemplificativo/aberto): 
→ Fornecedor exclusivo (vedada a preferência de marca); 
→ Contratação de serviços técnicos de natureza singular (VEDADA a inexigibilidade 
para serviços de Publicidade e divulgação); cai muito! 
→ Contratação de músicos ou artistas consagrados pela OPINIÃO PÚBLICA; 
*Mnemônico: 
ARTISTA EXNobE 
- ARTISTA consagrado; 
- Fornecedor EXclusivo 
- Profissional/empresa de Notório Especialização. 
 
DICA 62 
 A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, 
e as propostas serão processadas e julgadas por COMISSÃO PERMANENTE OU ESPECIAL 
de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores 
qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração 
responsáveis pela licitação. 
→ Os membros das Comissões de licitação responderão SOLIDARIAMENTE por todos os 
atos praticados pela Comissão, SALVO SE posição individual divergente estiver 
devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido 
tomada a decisão. 
→ A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, 
VEDADA a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período 
subsequente. 
→ No caso de CONCURSO, o julgamento será feito por uma COMISSÃO ESPECIAL 
integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria 
em exame, SERVIDORES PÚBLICOS OU NÃO. 
DICA 63 
Vinculação ao Instrumento Convocatório/Edital 
A licitação é procedimento vinculado não só à lei, mas também ao edital. Esse é o 
instrumento que divulga a licitação e fixa as regras que deverão ser cumpridas, tanto 
pelos licitantes, quanto pela própria Administração que o elaborou, portanto, ninguém 
poderá descumpri-lo. 
 
 
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25 
DICA 64 
 *Prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será: 
- 45 Dias → a) concurso; 
b) concorrência, quando o contrato a ser 
celebrado contemplar o regime de 
empreitada integral ou quando a licitação 
for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e 
preço"; 
 
– 30 Dias → a) concorrência, nos demais casos; 
b) tomada de preços, quando a licitação 
for do tipo "melhor técnica" ou "técnica 
e preço"; 
– 15 Dias → a) tomada de preços, nos demais casos; b) 
leilão; 
- 5 Dias úteis → Convite 
- 8 Dias úteis → Pregão 
 
DICA 65 
A lei permite que QUALQUER CIDADÃO impugne o edital de licitação. 
A legitimação para impugnação cabe aos licitantes e ao cidadão nos seguintes prazos: 
→ Cidadão: até cinco dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de 
habilitação – resposta em até três dias úteis; 
→ Licitante: atéo segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação 
em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços 
ou concurso, ou a realização do leilão. A Lei n. 8.666/1993 não fixou prazo para resposta 
ao licitante, no entanto, o TCU entende que deve o recurso do licitante ser respondido no 
prazo de cinco dias, aplicando-se o art. 24, da Lei n. 9.784/1999. 
DICA 66 
Os prazos de prescrição das ações punitivas da Administração Pública federal estão previstas 
na Lei nº 9.873/99. Segundo o artigo 1º da referida lei: 
 
“Art. 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta 
e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em 
vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, 
do dia em que tiver cessado.” 
 
Caso o objeto da ação punitiva também constituir crime, serão seguidos os prazos de 
prescrição da lei penal. 
 
DICA 67 
A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não 
possui a característica da auto executoriedade. 
 
Em relação às multas, há duas situações: 
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1. A aplicação de uma multa: reflete o atributo da exigibilidade. 
 
2. A cobrança da multa não tem a força da executoriedade, já que é necessária a 
utilização dos meios para isso (inclusão em dívida ativa e ação de execução, havendo a 
necessidade de participação do Poder Judiciário). 
 
DICA 68 
O abuso de poder pode ocorrer tanto por condutas comissivas quanto omissivas e pode 
assumir duas formas: 
 
→ Excesso de poder: Se o agente público extrapolar os limites de sua competência, estará 
atuando com excesso de poder; e 
 
→ Desvio de poder: Também chamado de desvio de finalidade, ocorre quando o agente 
público atua buscando fim diverso do previsto para o ato ou contrário ao interesse público. 
 
Enquanto o excesso de poder está associado ao vício no elemento competência, o desvio de 
poder está ligado o vício no elemento finalidade. 
 
DICA 69 
JURISPRUDÊNCIA STF 
→ Salário Mínimo: Com relação à garantia de salário mínimo, o STF entende que a garantia 
se refere à remuneração e não ao vencimento básico; 
→ Horas-extras: A Corte Maior entende que o inciso referente às horas-extras 
(remuneração extraordinária) não depende de regulamentação, sendo de eficácia plena – o 
Poder público deve garantir seu pleno exercício independente da ausência de lei 
regulamentadora; 
→ Conversão de férias em dinheiro: Os servidores que porventura ainda tenham direito 
a férias e que não possam gozá-las devem receber tais benefícios na forma de dinheiro, 
independente de previsão legal. Isso vale inclusive para o adicional de 1/3; e 
→ Estabilidade da gestante: Se aplica aos agentes públicos o descrito no art. 10º do 
ADCT da CF/88, segundo o qual fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da 
empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Isso 
vale, inclusive, para as ocupantes de cargos em comissão. 
DICA 70 
Durante o prazo de validade do concurso o candidato aprovado dentro do número de 
vagas indicadas no edital tem direito subjetivo de ser nomeado. 
 
O STF ampliou tal entendimento para os candidatos que não foram aprovados dentro das 
vagas, mas que devido à desistência de outros candidatos acabam se enquadrando dentro 
das vagas. 
 
Em casos excepcionais, provocados por circunstâncias supervenientes à publicação do 
edital, é aceitável que a Administração Pública deixe de nomear os agentes públicos, quando 
deverá motivar tal decisão que estará sujeita ao controle do Judiciário. 
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27 
 
DICA 71 
As empresas públicas e sociedades de economia mista autônomas (que não recebem 
nenhum recurso do governo) não estão sujeitas ao teto constitucional. 
 
DICA 72 
A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de 
deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 
 
DICA 73 
Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, se determinado concurso público 
destinar-se ao provimento de duas vagas, não será possível que uma dessas vagas 
seja destinada exclusivamente a pessoa portadora de necessidades especiais. 
 
DICA 74 
As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos 
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições 
de direção, chefia e assessoramento 
 
DICA 75 
Súmula Vinculante nº 13 do STF 
 
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, 
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de 
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração 
pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a 
Constituição Federal.” 
 
Em regra, o nepotismo não alcança a nomeação dos chamados agentes políticos. 
 
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28 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 76 
A Constituição prevê (no art. 57, CF) que o Congresso Nacional deverá reunir-se 
anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 
22 de dezembro. Esse período (que abrange o ano legislativo) é denominado sessão 
legislativa. Note que cada sessão legislativa tem dois períodos legislativos, cada qual 
correspondendo a um semestre. 
Cuidado para não confundir essa sessão legislativa, renovável a cada ano, com a 
legislatura, que tem a duração de quatro anos – isto é, compreende quatro sessões 
legislativas. Vale recordar que os Deputados Federais são eleitos para uma legislatura, 
enquanto os Senadores são eleitos para duas legislaturas (uma vez que eles possuem 
mandato de oito anos). 
DICA 77 
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o 
Presidente e o Vice- Presidente da República e os Ministros de Estado; 
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao 
Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa; 
III - elaborar seu regimento interno; 
IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou 
extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação 
da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998); 
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 
 
DICA 78 
Senado Federal – Pontos Importantes 
→ A Casa representa os Estados-membros e o Distrito Federal; 
→ Os 81 Senadores da República são eleitos pelo sistema majoritário simples; 
→ A representação para os Estados e DF é paritária (são 3 para cada entidade); 
→ Se uma Lei Complementar criar um novo Território Federal (art. 18, § 32, CF/88), ele 
não terá representantes no SF, já que não será uma entidade federada; 
→ Senadores da República devem ser brasileiros, natos ou naturalizados; 
→ O Presidente do SF deve ser brasileiro nato, necessariamente (art. 12, § 3°, III, CF/88); 
→ O mandato dos Senadores é de 8 anos (2 legislaturas); 
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29 
→ A renovação no SF, a cada eleição, é parcial (o que significa que nunca poderemos alterar 
de uma só vez os 81 Senadores da República; ora renovaremos 1/3 da Casa, ora 2/3)14; 
→ A idade mínima para compor esta Casa Legislativa é de 35 anos (art. 14, § 3°, VI, ‘a’, 
CF/88). 
 
DICA 79 
Quadro comparativo da composição da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal 
 
CÂMARA DOS DEPUTADOS 
 
 
SENADO FEDERAL 
 
 
NÚMERO DE 
PARLAMENTARES 
 
513 Deputados (mínimo 8, 
máximo 70) 
81 Senadores (cada Estado 
e o Distrito Federal:3) 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
Representantes do povo 
Representantes dos 
Estados e do Distrito 
Federal (bicameralismo 
federativo) 
 
REPRESENTAÇÃO 
 
Proporcional Paritária 
DURAÇÃO DO 
MANDATO 
 
1 legislatura (4 anos) 2 legislaturas (8 anos) 
RENOVAÇÃO DA 
CASA 
 
Total Parcial (ora 1/3, ora 2/3) 
IDADE MÍNIMA 21 anos 35 anos 
 
NACIONALIDADE 
Brasileiro nato ou naturalizado 
(presidência da casa: 
brasileiro nato) 
Brasileiro nato ou 
naturalizado (presidência 
da casa: brasileiro nato) 
 
SISTEMA 
ELEITORAL 
Proporcional Majoritário simples 
 
SUPLÊNCIA 
Suplente é o candidato mais 
votado na lista da coligação, e 
não do partido a que pertence o 
parlamentar afastado 
 
Cada Senador é eleito com 
2 suplentes 
 
DICA 80 
O suplente do detentor de cargo legislativo, enquanto nessa condição, não goza de 
qualquer tipo de imunidade parlamentar. 
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30 
DICA 81 
A imunidade material contempla eficácia temporal absoluta no sentido de que, mesmo 
após o término do mandato, os Deputados e Senadores conservam a imunidade material 
sobre as opiniões ou palavras proferidas no exercício deste. 
De fato, a doutrina indica que a inviolabilidade possui eficácia temporal permanente ou 
absoluta. Isso significa que a incidência da imunidade material impede a responsabilização, 
penal e cível, pela prática de um determinado ato e, mesmo após o término do mandato, 
aquele ato que foi amparado pela inviolabilidade não ensejará responsabilização para o 
congressista. 
DICA 82 
Imunidade formal referente a prisão (freedom from arrest) 
- A imunidade formal referente a prisão não exclui o crime, antes o pressupõe, e importa 
na impossibilidade de o parlamentar federal ser preso, salvo em flagrante pela prática 
de crime inafiançável. 
- Os crimes inafiançáveis listados pela Constituição no art. 5° podem ser resumidos na 
seguinte frase: Ra Ação He TTT (Ra- racismo; Ação- ação de grupos armados contra 
a ordem constitucional e o Estado Democrático; He- hediondos; TTT= Tráfico, 
Tortura e Terrorismo). 
- Em havendo a prisão, os autos deverão ser encaminhados à Casa Legislativa respectiva 
(Câmara ou Senado), para que, pelo voto (aberto) da maioria de seus membros, 
resolva sobre o tema. 
- É a diplomação o termo inicial da imunidade quanto à prisão. 
- O STF consignou ser possível a prisão do parlamentar federal também em decorrência da 
prolação de sentença penal condenatória. 
DICA 83 
Imunidade formal referente ao processo 
- A imunidade formal referente ao processo refere-se à possibilidade de a Casa Legislativa 
respectiva sustar (suspender), a qualquer tempo antes de prolatada a decisão final pelo 
STF, o trâmite da ação penal proposta contra deputado federal ou senador em razão de 
crime praticado após o ato de diplomação. 
- São dois os requisitos para que haja a incidência desta imunidade: 
1) O crime deve ter sido praticado após a diplomação. 
2) A Casa Legislativa não vai colocar em votação a suspensão da ação penal de ofício, pois 
deve ser provocada por um partido político que nela esteja representado. O partido pode 
provocar a Casa Legislativa a qualquer tempo, durante o trâmite da ação penal. Provocada, 
a Casa Legislativa terá o prazo improrrogável de 45 dias para decidir a sustação. 
 
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31 
DICA 84 
Nosso sistema de Governo é o presidencialista, que se caracteriza por concentrar todas 
as funções executivas no Poder Executivo. A chefia, portanto, será una, já que o 
Presidente da República irá, simultaneamente, exercer a chefia de Estado e a chefia de 
Governo. 
DICA 85 
A direção superior da administração federal é competência privativa do presidente da 
República, com o auxílio dos ministros de Estado. 
DICA 86 
Os Ministros de Estado devem ter mais de 21 anos; devem estar no pleno exercício dos 
direitos políticos; devem ser brasileiros, natos ou naturalizados (salvo o Ministro de 
Estado da Defesa que, por razões de segurança nacional, deve ser brasileiro nato, 
conforme o artigo 12, § 3º, CF). 
DICA 87 
Foro especial por prerrogativa de função 
Via de regra, os Ministros de Estado serão processados e julgados no Supremo Tribunal 
Federal pela prática de crimes comuns e de responsabilidade, conforme dispõe o art. 
102, I, ‘c’, CF. Existem, todavia, dois cenários em que essa regra vai ser excepcionada. 
Vejamos: 
Crime de responsabilidade: se o crime de responsabilidade praticado pelo Ministro for 
conexo com o do Presidente da República, o processo e julgamento será de competência 
do Senado Federal (art. 52, I, CF), não do STF. 
Crime comum: em 12 de junho de 2018, no INQ 4703 (QO), a 1ª Turma do STF, por 4x1, 
entendeu que os Ministros de Estado não têm direito a foro por prerrogativa de função 
quando respondem a supostos crimes comuns cometidos antes de assumirem a função ou 
praticados durante o mandato, mas sem relação com o cargo. 
DICA 88 
As funções constitucionais dos Ministros de Estado estão previstas, em um rol 
exemplificativo, no parágrafo único do art. 87, da CF/88. São elas: 
1) exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração 
federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo 
Presidente da República; 
2) expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; 
3) apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; 
4) praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo 
Presidente da República. 
 
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32 
DICA 89 
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA COMO CHEFE DE ESTADO 
- Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos 
- Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso 
Nacional 
- Convocar e presidir o Conselho de Defesa Nacional 
- Nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal 
e dos Tribunais Superiores 
- Nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União 
- Nomear os magistrados, nos casos previstos na Constituição 
- Declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional 
ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas 
mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional 
- Celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional 
- Conferir condecorações e distinções honoríficas 
- Permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam 
temporariamente 
DICA 90 
No que diz respeito à legitimidade ativa, podem impetrar mandado de segurança: 
 
a) Todas as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou 
não no Brasil; 
 
b) As universalidades (que não chegam a ser pessoas jurídicas) reconhecidas por lei como 
detentoras de capacidade processual para a defesa de seus direitos, como a massa falida e 
o espólio, por exemplo;c) Alguns órgãos públicos (órgãos de grau superior), na defesa de suas prerrogativas e 
atribuições; 
 
d) O Ministério Público. 
 
DICA 91 
Pode haver liminar em mandado de segurança? 
 
Presentes os requisitos (fumus boni iuris e periculum in mora), é possível liminar em 
mandado de segurança. Entretanto, há exceções, para as quais mesmo existindo esses 
requisitos, a lei não admite liminar em mandado de segurança: 
 
a) A compensação de créditos tributários; 
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33 
b) A entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior; 
c) A reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a 
extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 
 
DICA 92 
São legitimados a impetrar mandado de injunção coletivo: 
 
a) Partido político com representação no Congresso Nacional: para assegurar o exercício 
de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade 
partidária. 
 
b) Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída 
e em funcionamento há pelo menos um ano: para assegurar o exercício de direitos, 
liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou 
associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, 
dispensada, para tanto, autorização especial. 
 
d) Ministério Público: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais 
indisponíveis. 
 
e) Defensoria Pública: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos 
necessitados. 
 
DICA 93 
O mandado de injunção visa solucionar um caso concreto. São, portanto, três pressupostos 
para o seu cabimento: 
 
a) Falta de norma que regulamente uma norma constitucional programática 
propriamente dita ou que defina princípios institutivos ou organizativos de natureza 
impositiva; 
 
b) Nexo de causalidade entre a omissão do legislador e a impossibilidade de exercício de 
um direito ou liberdade constitucional ou prerrogativa inerente à nacionalidade, à soberania 
e à cidadania; 
 
c) O decurso de prazo razoável para elaboração da norma regulamentadora 
(retardamento abusivo na regulamentação legislativa). 
 
DICA 94 
O mandado de injunção é um remédio constitucional disponível para qualquer pessoa 
prejudicada pela falta de norma regulamentadora que inviabilize o exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e 
cidadania. 
 
É cabível não só para omissões de caráter absoluto ou total como também para as 
omissões de caráter parcial. 
 
 
 
 
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34 
DICA 95 
O STF considera inadmissível a impetração sucessiva de habeas corpus, ou seja, de 
apreciação de um segundo habeas corpus quando ainda não foi definitivamente julgado o 
anterior. 
 
No entanto, essa proibição é flexibilizada em situações excepcionais, caso haja 
ilegalidade flagrante e prontamente evidente. 
 
 
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35 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 96 
HIPOTECA JUDICIÁRIA 
→ A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro 
e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa 
em prestação pecuniária valerão como TÍTULO CONSTITUTIVO DE HIPOTECA 
JUDICIÁRIA 
→ A decisão produz a hipoteca judiciária: 
I - Embora a condenação seja genérica; 
II - Ainda que o credor possa promover o cumprimento provisório da sentença ou 
esteja pendente arresto sobre bem do devedor; 
III - mesmo que impugnada por recurso dotado de EFEITO SUSPENSIVO. 
→ A hipoteca judiciária poderá ser realizada mediante apresentação de cópia da sentença 
perante o cartório de registro imobiliário, independentemente de ordem judicial, de 
declaração expressa do juiz ou de demonstração de urgência. 
→ No prazo de até 15 (quinze) dias da data de realização da hipoteca, a parte 
informá-la-á ao juízo da causa, que determinará a intimação da outra parte para que tome 
ciência do ato. 
→ A hipoteca judiciária, uma vez constituída, implicará, para o credor hipotecário, O 
DIREITO DE PREFERÊNCIA, quanto ao pagamento, em relação a outros credores, 
observada a prioridade no registro. 
→ Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de quantia, a 
parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver 
sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado 
e executado nos próprios autos. 
DICA 97 
COISA JULGADA 
 
NÃO FAZEM COISA JULGADA: 
 
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da 
sentença; 
 
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença. 
 
DICA 98 
LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA 
 
→Quando a sentença condenar ao pagamento de QUANTIA ILÍQUIDA, proceder-se-á à 
sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: 
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36 
I - POR ARBITRAMENTO, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes 
ou exigido pela natureza do objeto da liquidação; 
II - PELO PROCEDIMENTO COMUM, quando houver necessidade de alegar e provar 
fato novo. 
→Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito 
promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a 
liquidação desta. 
→ Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá 
promover, desde logo, o cumprimento da sentença. 
→ Na liquidação é VEDADO discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a 
julgou. 
→ Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a apresentação de 
pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de 
plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova 
pericial. 
→ Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a intimação do 
requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a que estiver 
vinculado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias. 
→ A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em 
autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com 
cópias das peças processuais pertinentes. 
DICA 99 
IMPUGNAÇÃO 
→ Consiste em INSTRUMENTO DE DEFESA do executado no CUMPRIMENTO DE 
SENTENÇA. 
→ Não é exigível GARANTIA DO JUÍZO (art. 525, caput, CPC/2015): 
“Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo 
de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou 
nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. ” 
→ Não é dotada de EFEITO SUSPENSIVO, pode o Juiz conceder nas seguintes hipóteses: 
1) Pedido da parte interessada; 
2) Fundamento relevante; 
3) Prosseguimento da execução seja manifestamente suscetível de 
causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação; 
4) Segurança do juízo por meio de penhora, caução ou depósito 
suficientes. 
 
 
 
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37 
DICA 100 
→ A impugnação somente poderá versar sobre (art. 525, §1º, CPC): 
 
1) falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu 
à revelia; 
2) ilegitimidade de parte; 
3) inexequibilidadedo título ou inexigibilidade da obrigação; 
4) penhora incorreta ou avaliação errônea; 
5) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; 
6) incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; 
7) qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, 
novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença. 
 
→ A decisão que resolver a impugnação será impugnável por agravo de instrumento 
(art. 1.015, parágrafo único, CPC/2015). 
 
→ Se extinguir a execução, será sentença, cabível a apelação (art. 1009, CPC). 
 
DICA 101 
Os pronunciamentos do juiz consistirão em SENTENÇAS, DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS 
e DESPACHOS. 
→ Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o 
pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487 do CPC, 
põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. 
→ Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que 
não se enquadre como sentença. 
→ São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, 
de ofício ou a requerimento da parte. 
→ Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, 
independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos 
pelo juiz quando necessário. 
DICA 102 
Cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: 
I - tutelas provisórias; 
II - mérito do processo; 
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; 
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; 
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua 
revogação; 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art485
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art487
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38 
VI - exibição ou posse de documento ou coisa; 
VII - exclusão de litisconsorte; 
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; 
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; 
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à 
execução; 
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º ; 
(...) 
XIII - outros casos expressamente referidos em lei. 
ATENÇÃO! Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias 
proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no 
processo de execução e no processo de inventário. 
DICA 103 
ATENÇÃO! 
 
TRATANDO-SE DE DECISÃO MONOCRÁTICA, o recurso cabível é o AGRAVO INTERNO. 
 
Em questões, algumas bancas tenta confundir o candidato abordando o seguinte “Em 
decisão monocrática (LEIA COM CALMA), o Desembargador a quem coube a relatoria do 
recurso, reputando-o manifestamente improcedente, negou-lhe seguimento, tendo, para 
tanto, adotado um entendimento frontalmente contrário a uma norma da 
Constituição da República”, fazendo com que o candidato opte pelo recurso 
extraordinário. CUIDADO! DECISÃO MONOCRÁTICA = AGRAVO INTERNO. 
 
DICA 104 
→ O recorrente poderá, A QUALQUER TEMPO, sem a anuência do recorrido ou dos 
litisconsortes, desistir do recurso. 
 
→ A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral 
já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos 
extraordinários ou especiais repetitivos. 
 
→ A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte. 
 
DICA 105 
>>>> Excetuados os embargos de declaração (5 DIAS), o prazo para interpor os recursos 
e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias. 
 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art373§1
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39 
DICA 106 
MANDADO DE SEGURANÇA 
Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, 
independentemente de caução; 
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 
III - de decisão judicial transitada em julgado. 
DICA 107 
Segundo a Lei nº 11.419/2006 que dispõe sobre o Processo Judicial Eletrônico: 
 
* Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos 
com garantia da origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta Lei, serão 
considerados originais para todos os efeitos legais. 
 
ATENÇÃO! Os documentos CUJA DIGITALIZAÇÃO SEJA TECNICAMENTE 
INVIÁVEL DEVIDO AO GRANDE VOLUME OU POR MOTIVO DE ILEGIBILIDADE 
deverão ser apresentados ao cartório ou secretaria no prazo de 10 (dez) dias 
contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, os quais serão 
devolvidos à parte após o trânsito em julgado. 
 
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40 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
DICA 108 
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ 
*O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença (art. 399, §2º, CPP). 
EXCEÇÕES – MACETE PLACA (Informativo 483 do STJ) 
P romovido 
L incenciado 
A fastado 
C onvocado 
A posentado 
ATENÇÃO! SE O JUIZ PEDIR EXONERAÇÃO, POR ÓBVIO, NÃO PROFERIRÁ SENTENÇA. 
DICA 109 
DIFERENÇAS ALARMANTES ENTRE PROCEDIMENTO COMUM PELO RITO 
ORDINÁRIO X SUMÁRIO 
ORDINÁRIO SUMÁRIO 
Audiência deve ser realizada no prazo 
máximo de 60 dias 
 
Audiência deve ser realizada no prazo 
máximo de 30 dias 
8 testemunhas (ressalvando as que 
não são compromissadas e as 
referidas, art. 401, CPP) 
5 testemunhas (NÃO ressalvando as 
que não são compromissadas e as 
referidas, art. 401, CPP) 
 
Previsão de requerimento de 
diligências 
NÃO HÁ ESSA PREVISÃO 
 
Possibilidade de apresentação de 
alegações finais escritas 
Somente alegações finais orais 
 
 
 
 
 
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41 
DICA 110 
ATENÇÃO! 
SERÁ APLICADO O RITO SUMÁRIO ÀS INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL 
OFENSIVO na hipótese em que referidas infrações, por algum motivo (Ex.: necessidade de 
citação por edital, vedada no procedimento dos Juizados) não puderem ser julgadas pelos 
Juizados Especiais. 
DICA 111 
Nos procedimentos ordinário e sumário, OFERECIDA A DENÚNCIA OU QUEIXA, o juiz, 
se não a rejeitar liminarmente (art. 395, CPP), recebê-la-á e ordenará a citação do 
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 
 
DICA 112 
HIPÓTESES DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIO – 
ART. 397, CPP 
 
*O juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
 
 
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
 
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, 
salvo inimputabilidade; 
 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; 
 
IV - extinta a punibilidade do agente. 
 
DICA 113 
OBS1.: Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em 
contrário deste Código ou de lei especial. 
OBS2.: Aplicam-se SUBSIDIARIAMENTE aos procedimentos especial, sumário e 
sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. 
Logo, conclui-se que as hipóteses de absolvição sumária e rejeição da denúncia 
lhes são aplicáveis. 
 
 DICA 114 
ALEGAÇÕES FINAIS – PROCEDIMENTO COMUM – RITO ORDINÁRIO 
*Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas 
alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela 
defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. 
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Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será 
individual. 
Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 
10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da 
defesa. 
DICA 115 
POSSIBILIDADE DE ALEGAÇÕES FINAIS ESCRITAS NO RITO ORDINÁRIO 
É EXCEÇÃO! HIPÓTESE EXCEPCIONAL! 
O juiz poderá, considerada a COMPLEXIDADE DO CASO OU O NÚMERO DE ACUSADOS, 
conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de 
memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. 
RITO SUMÁRIO APENAS ORAL! 
DICA 116 
ATENÇÃO! O STJ tem o entendimento que o número de testemunhas (máximo de 08 
para o rito ordinário) é referente a cada RÉU, e para cada fato. LOGO, cada réu poderia 
arrolar até 08 testemunhas para cada fato imputado. (Informativo n.450 do STJ) 
Ex.: Se estiverem sendo denunciados por 3 crimes e existirem 2 réus, cada réu poderia 
arrolar até 24 testemunhas. 
DICA 117 
HABEAS CORPUS 
>> Recebidas as informações, ou dispensadas, o habeas corpus será julgado na 
primeira sessão, podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a sessão 
seguinte. 
>> A decisão será tomada por MAIORIA DE VOTOS → HAVENDO EMPATE, se o 
presidente não tiver tomado parte na votação, proferirá voto de desempate; no caso 
contrário, prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente. 
DICA 118 
É cabível habeas corpus caso se busque o reconhecimento da decadência. 
EXPLICANDO... 
*A DECADÊNCIA = causa de extinção da punibilidade (art. 107, IV do CP). Nesse 
sentido, o manejo do HC é plenamente cabível = para trancar o IP ou para trancar a ação 
penal, consoante art. 648, VII do CPP. 
→ Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer 
violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar. 
→ A coação considerar-se-á ilegal: (...) VII - quando extinta a punibilidade. 
 
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DICA 119 
 
HIPÓTESES DE COAÇÃO ILEGAL 
 
 
I - quando não houver justa causa; 
 
 
II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a 
lei; 
 
 
III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; 
 
 
IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; 
 
 
V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que 
a lei a autoriza; 
 
 
VI - quando o processo for manifestamente nulo; 
 
 
VII - quando extinta a punibilidade. 
 
 
DICA 120 
*O HABEAS CORPUS PODERÁ SER IMPETRADO POR QUALQUER PESSOA, em seu 
favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público. 
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OBS.: Consiste na MAIOR LEGITIMIDADE ATIVA DO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO. 
OBS.2: Não se exige a presença de advogado. 
OBS.3: PJ pode impetrar, até mesmo os doentes mentais e os inimputáveis. 
OBS.4: Os Juízes não impetram HC, porém podem concedê-lo de ofício (FIQUEM 
ATENTOS COM ESSA PEGADINHA). Art. 654, § 2o, do CP: “Os juízes e os tribunais têm 
competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo 
verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. ” 
DICA 121 
*A petição de habeas corpus conterá: 
a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o 
de quem exercer a violência, coação ou ameaça; 
b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça 
de coação, as razões em que funda o seu temor; 
c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou 
não puder escrever, e a designação das respectivas residências. 
OBS.: De acordo com a letra “c” pode-se concluir, também, que OS ANALFABETOS 
PODEM IMPETRAR HC. 
OBS.2: Também em consonância com a letra “c” pode-se dizer que o HC não será 
conhecido se a petição não estiver assinada e não for acatada determinação de 
regularização. MESMO NÃO EXIGINDO MAIORES FORMALIDADES: A PETIÇÃO DE HC 
DEVE ESTAR ASSINADA PELO IMPETRANTE. 
 
DICA 122 
A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja 
pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. Não 
esquecer dos crimes INAFIANÇÁVEIS! 
• Art. 5º (...) 
 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena 
de reclusão, nos termos da lei; 
 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática 
da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os 
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 
 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis 
ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (...) 
 
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LEGISLAÇÃO 
 
DICA 123 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
Documentação em geral 
Art. 177. § 5º. Fica vedada a formação de livros e pastas não obrigatórios constituídos 
através da impressão de dados constantes no sistema informatizado DCP, tais como Livro 
Tombo e pasta de estatística, sob pena de responsabilidade funcional. 
 
DICA 124 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
Oficiais de Justiça 
Art. 315. Em sede de Juizado Especial Cível, a distribuição de petições iniciais limitar-
se-á a 10 por advogado ou parte, por atendimento, salvo quando utilizado o pré-
cadastramento, hipótese na qual o número de iniciais admitidas será 20, por advogado ou 
parte. 
 
DICA 125 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
Certidão de débito 
Art. 217. Será disponibilizada no Sistema de Distribuição e Controle Processual - DCP – uma 
consulta dos débitos quitados, ficando o DEGAR dispensado do envio de oficio às 
serventias para ciência da referida quitação. 
 
DICA 126 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
Arquivamento 
Art. 227. Os autos dos processos cíveis com sentença condenatória de pagamento de 
pensão com prestações vincendas, bem como àqueles referentes à obrigação de fazer 
concernente ao fornecimento de remédio e atendimento hospitalar serão arquivados 
definitivamente com comunicação de baixa ao cartório Distribuidor, só podendo ser 
descartados após o cumprimento integral da obrigação. 
 
DICA 127 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
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Art. 239, § 1º - Para o envio do pedido de Sarqueamento, deverá o Serventuário fazer 
uso do recurso “copiar / colar” para inserir o Alvará de Soltura no corpo da mensagem, 
sendo obrigatório o uso do modelo disponível no DCP e vedado o envio de qualquer outro 
texto ou anexo. 
 
DICA 128 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro 
 
Rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral 
 
Art. 251. As procurações e os substabelecimentos, com ou sem reserva de poderes, 
deverão ser juntados através de petição; 
 
Art. 257. As cartas precatórias serão expedidas em três vias, e, se o ato deprecado tiver 
mais de um destinatário serão encaminhadas tantas cópias quantas sejam necessárias, 
bem como cópia do comprovante do recolhimento das custas e, em se tratando de justiça 
gratuita ou diligência do Juízo, certidão do

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