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Desafio Níveis e áreas de atuação No cenário atual, as empresas e os órgãos públicos buscam alinhar práticas sustentáveis associadas as suas atividades, produtos e serviços. Considere que você é gestor ambiental de uma empresa “X”, que passou por uma auditoria do órgão fiscalizador e recebeu uma notificação devido a um armazenamento inadequado de uma grande quantidade de embalagens plásticas de óleo lubrificante – as embalagens estavam sendo armazenadas em local aberto (o que propicia contaminação de solo e água em dias de chuva), sem identificação de área restrita e não havia um plano de destino a esse tipo de resíduo. Dentro do cenário representado, qual prática poderia ser adotada? Para resolução desse desafio, considere a(s) lei(s) envolvida(s) nesse caso. Sua resposta Faça sua resposta baseada no padrão de resposta esperado, nunca faça igual Padrão de resposta esperado Apoiada na Lei 12.305 de 2010, a qual institui política nacional de resíduos sólidos e estabelece a prática da logística reversa para fabricantes de óleos lubrificantes, uma prática a ser adotada é contatar o fornecedor(es) e/ou distribuidores do químico em questão e solicitar o recolhimento das embalagens vazias para destino adequado ou reuso dentro da cadeia produtiva. É possível estabelecer uma retirada periódica das embalagens usadas por meio da logística reversa, o que também contribuiu para viabilizar a adequação de um espaço (menor) para o armazenamento provisório. O local de armazenamento precisa ser longe de fontes de ignição e deverá conter: - acesso restrito; - identificação; - piso com impermeabilização; - cobertura. Em linhas gerais, a prática de logística reversa pode ser entendida como um processo que obriga o fabricante recolher e dar destino adequado à embalagem. A logística reversa possibilita o retorno do resíduo à cadeia produtiva de materiais (resíduos) para que estes sejam reincorporados aos sistemas produtivos. É uma importante ferramenta para viabilizar a gestão adequada dos resíduos sólidos e, por isso, deve estar inserida na cadeia produtiva de todos os fabricantes e importadores, independentemente de se tratar de uma obrigatoriedade legal. Quando se fala de embalagens usadas de óleo lubrificante, o retorno à cadeia produtiva evita o descarte inadequado desses resíduos no meio ambiente, diminuindo assim os riscos de contaminação ambiental do solo, do ar (quando as embalagens são queimadas) e de corpos hídricos superficiais e subterrâneos, além de reduzir a exploração de recursos naturais, na medida em que resíduos são usados como materiais a serem inseridos no ciclo do produto. Existe um acordo setorial sobre a logística reversa de embalagens de óleos lubrificantes que foi assinado em 19/12/2012.
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