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Resumo expandido- Educação Especial e Inclusão(AEE)

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Governo do Estado do Rio Grande do Norte 
Secretaria de Estado, da Educação, da Cultura e dos Desportos. 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN 
Campus Avançado “Profa. Maria Elisa de Albuquerque Maia” 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 
Curso de Pedagogia 
Disciplina: Educação Especial e Inclusão 
Docente: Disneylândia Maria Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO EXPANDIDO 
 
 
 
 
 
 
Lorena da Silva Ramos 
Mirian Paloma Ferreira Gomes 
Taís da Costa Pedrosa 
 
 
Pau dos Ferros-RN 
2016 
 
Introdução 
 
 
O AEE (Atendimento Educacional Especializado) é um serviço oferecido pela rede 
regular de ensino. Com objetivo de apoiar o aluno com deficiência por meio do auxílio 
pedagógico, que se torna necessário para a construção de espaços inclusivos no ambiente 
escolar. Esse atendimento é destinado a alunos com deficiência física, intelectual, sensorial 
(visual, surdez). Alunos com transtorno gerais de desenvolvimento e altas habilidades são o 
foco principal do atendimento especializado. 
Esse trabalho servirá para refletir e explicitar a prática docente na área do AEE. 
Utilizando como base uma entrevista com um profissional de uma sala multifuncional. 
Discutindo sua especialização, sua metodologia de ensino, seus recursos didáticos e desafios 
enfrentados. 
O intuito dessa pesquisa se deu devido ao desejo de buscar conhecer mais sobre o 
trabalho dos profissionais que lidam com a educação especial, surgiu esse interesse a partir do 
conhecimento prévio que tivemos durante a disciplina Educação Especial e Inclusão ofertada 
pelo CAMEAM. Para conhecer se existe e como acontece, entender como é ofertado esse 
serviço especial, e como são os profissionais e os alunos, na cidade de Pau dos Ferros-RN. 
 
 
 
Metodologia 
 
O recurso utilizado como fonte de pesquisa, foi a elaboração de um questionário 
solicitado para a professora Maria Marnilce Queiroz Lopes que trabalha como professora de 
AEE na sala multifuncional da escola Municipal Professora Nila Rego, no município de Pau 
dos Ferros-RN. 
Inicialmente o questionário trazia perguntas sobre o perfil da educadora, sua formação 
e tempos de experiência na área, foi composto por perguntas 12 perguntas sucintas sobre o AEE 
de como a professora atuava no ambiente escolar. 
O trabalho decorre da pesquisa juntamente com pesquisas bibliográficas de acordo com 
alguns autores, Soares, Fusari, entre outros. 
 
Resultados e discussões 
 
Um dos objetivos do AEE (Atendimento Educacional Especializado) é “[...] promover 
condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio 
especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes” (BRASIL, artigo 3°, 
inciso I, 2011). 
Dentro dos serviços prestados pelo AEE é inserido nas escolas de ensino regular uma 
sala de recursos de acordo com o Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, define a Sala 
de Recursos Multifuncionais no Artigo 3º, Parágrafo 1º: “As salas de recursos multifuncionais 
são ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para 
a oferta do atendimento educacional especializado”. Ao passo que, a sala de recursos 
multifuncionais é um suporte para ampliar as maneiras de se ocorrer uma aprendizagem 
significativa. Nessa sala tem o objetivo de promover condições de acesso, participação e 
aprendizagem aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação, garantir a parceria das ações da educação do ensino especial com 
o ensino regular. 
Assim o professor que trabalha com educação especial precisa ter uma formação 
especializada para reestruturar o conhecimento escolar para os alunos com deficiência, essa 
formação é complexa e exige uma mudança no currículo das universidades que forma 
professores. Sabemos da realidade que nem todas as cidades possuem uma sala de recursos, 
existe uma necessidade de ter esse ambiente e professores com formação continuada em 
educação inclusiva. Nesse sentido Romanowski ressalta: 
 
A formação continuada é uma exigência para os tempos atuais. Desse modo, 
pode-se afirmar que a formação docente acontece num continuum, iniciada 
com a escolarização básica, que depois se complementa nos cursos de 
formação inicial, com instrumentalização do professor para agir na prática 
social, para atuar no mercado de trabalho; continua ao longo da carreira do 
professor pela reflexão constante sobre a prática, continuidade dos estudos em 
cursos, programas e projetos. (ROMANOWSKI, 2007: 138) 
 
Sabendo que o professor não pode trabalhar isolado, para acontecer o sucesso é 
necessário o trabalho em conjunto. As atividades pedagógicas devem ser realizadas por todos 
os professores que participam com o aluno. Com uma equipe que possui um olhar especialista 
mas compartilhada com todos os professores que atuam juntos, com apenas um objetivo de 
como desenvolver melhor sua aprendizagem. 
 
Será exposto as respostas pela professora de maneira conciliando com alguns autores. 
Podemos perceber nitidamente que a professora entrevistada tem uma grande experiência na 
educação, com 36 anos de atuação na educação básica e 10 anos como professora do AEE. 
Graduada em Pedagogia pela UERN, e pós-graduada em psicopedagogia pela FIP- Patos/PB. 
Com formação continuada na área de inclusão, possui: curso de Formação de Professores para 
o Atendimento Educacional Especializado, curso de Atendimento Especializado em 
Deficiência Mental, curso de Atendimento Especializado em Deficiência Visual. 
De início da pesquisa fizemos a seguinte pergunta: Como você organiza um Plano de 
Atendimento Educacional Especializado? Descreva o Plano em suas etapas. A professora nos 
trouxe um exemplo contendo todos as ideias propostas, segundo ela o plano é: “elaborado a 
partir das necessidades e habilidades do aluno. Ao identificar certas necessidades e reconhecer 
também as habilidades é definido o tipo de atendimento para o aluno, as estratégias e os recursos 
os materiais que deverão ser produzidos, a frequência, são definidos os objetivos, se propõe 
ações em parceria com o professor da sala comum, entre outros elementos constituintes. ”. No 
seu roteiro de plano traz a identificação do aluno, descrição do problema da criança que 
comprove seu encaminhamento, no objetivo tem que ser de acordo com a real necessidade do 
aluno, o tipo de atendimento e de que modo vai se desenvolver, deve trazer atividades que 
ajudem o aluno a superar seus limites, a seleção de materiais que precisam estar de acordo com 
o objetivo do plano, e pôr fim a avaliação descrevendo seu desempenho, quais objetivos foram 
alcançados, e sendo assinada pelo professor responsável pelo AEE. 
A partir de um planejamento e conhecimentos prévios do aluno, o plano de aula pode 
ser mudado de acordo com a sua especificidade, é nele que encontra qual a maior dificuldade e 
sua melhor prática, nesse sentido Fusari comenta (2004) "o importante é manter o planejamento 
como uma prática permanente de crítica e reflexão". Ele não pode ser pronto e acabado, mas 
sim, sendo flexível para o melhor aprimoramento de suas atividades. 
A família é uma peça fundamental para ajudar no funcionamento dos exercícios da 
criança com AEE, então como seria a participação? Segundo a professora: “ Em geral, a família 
tem boa participação, frequenta as reuniões escolares. Alguns pais têm dificuldades quanto a 
realização de tarefas escolares, cabendo ao professor de AEE orientá-los quanto a importância 
do acompanhamento do aluno no atendimento especializado como também no 
acompanhamento médico quando necessário”. Os profissionais de educação não podem ter toda 
a responsabilidade de desenvolver o indivíduo, é por isso que a família deve fazer o que lhe 
cabe, como ressalta Aranha, 2004: "Sabe-se, entretanto, que a família tem se encontrado, 
historicamente, numa posiçãode dependência de profissionais em diferentes áreas do 
conhecimento, no sentido de receberem orientações de como proceder em relação às 
necessidades especiais de seus filhos". Juntos trabalhando com o mesmo objetivo a criança com 
certeza vai obter um bom êxito na sua vida acadêmica. 
Para ampliar o seu conhecimento é necessário um período frequente de aulas, então para 
isso, em que período os alunos frequentam a sala de recursos multifuncionais? A educadora nos 
respondeu que as vezes é no mesmo período da sala de aula, ou as vezes no período oposto. 
Ressalta que o seu atendimento com o aluno se torna a parte mais importante do profissional 
sendo a maior parte do seu tempo. Todos os alunos que tem alguma dificuldade são da mesma 
escola. 
 Segundo a profissional para acontecer o atendimento especializado ocorre a partir do 
encaminhamento do professor da sala comum e Coordenador ou Orientador Pedagógico da 
escola. A escola deve propor ideias que realmente comtemplem a dificuldade do aluno, sendo 
conscientes que eles têm seu próprio tempo de aprendizagem e incentiva-los aos exercícios, 
como a sua forma de tratamento também é indispensável para a sua melhor evolução. Nesse 
contexto: 
A função primordial da escola seria, para grande parte dos educadores, 
propiciarem aos alunos caminhos para que eles aprendam, de forma 
consciente e consistente, os mecanismos de apropriação de conhecimentos. 
Assim como a de possibilitar que os alunos atuem, criticamente em seu espaço 
social. Essa também é a nossa perspectiva de trabalho, pois, uma escola 
transformadora é a que está consciente de seu papel político na luta contra as 
desigualdades sociais e assumem a responsabilidade de um ensino eficiente 
para capacitar seus alunos na conquista da participação cultural e na 
reivindicação social. (Soares, 1998). 
Finalizando com as perguntas interrogamos , quais as diferenças do trabalho do AEE do 
trabalho desenvolvido pelo professor de sala de aula comum? Ela nos respondeu : “Apresenta 
diferenças muito claras em relação ao trabalho que se desenvolve na sala comum; nas salas de 
recursos a clientela é composta de alunos com deficiência e com dificuldades de aprendizagem aos 
quais a escola oferece atendimento educacional especializado com o objetivo de eliminar as 
barreiras impostas pela deficiência ou pelo ambiente para que o aluno com deficiência ou 
dificuldade tenha acesso ao conhecimento, utilizando recursos e estratégias específicas sob a 
orientação de um professor com alguma formação na área.” 
Antes dela trabalhar em uma sala de recursos foi professora de Geografia e Artes e 
considera importante que o profissional tenha formação em Pedagogia e é importante que adquira 
especialização no AEE. 
 
Conclusão 
 
Ao concluirmos este trabalho vimos que refletir a prática docente em relação a educação 
inclusiva é entender que ela está passando por mudanças nas formas de ensinar e avaliar e é 
necessário a adequações curriculares para garantir o acesso dos alunos aos conteúdos 
desenvolvidos na escola. 
 A partir do levantamento das questões proposta na entrevista tivemos o acesso a sua 
metodologia de ensino na sala de recursos multifuncionais. Podemos perceber que tem uma 
formação adequada e necessária do que é preciso para trabalhar, obtendo um vasto 
conhecimento sobre a área. Apesar das informações adquiridas não tivemos acesso a sua 
prática, analisamos somente com os dados obtidos no questionário. 
 Portanto, a pesquisa e as aulas durante a disciplina de Educação Especial e Inclusiva 
serviu para entendemos sobre as dificuldades que certas crianças pode ter e como a escola deve 
se comportar. Assim, estaremos mais atentos sobre o nosso meio quando atuarmos em um 
espaço educacional, procurando se informar para propor um melhor aprendizado aos 
educandos. 
 
Referências 
 
BRASIL. Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o Atendimento 
Educacional Especializado. 
BRASIL. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, 
o atendimento educacional especializado e dá outras providências. 
ROMANOWSKI, Joana Paulin. Formação e profissionalização docente. Curitiba: Ibpex, 
2007. 
SOARES, M. Letramento: como avaliar, como medir. In: SOARES, M. Letramento: um 
tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autentica, 1998. 
Estratégias de trabalho para alunos com deficiência intelectual AEE, disponível em > 
https://especialdeadamantina.files.wordpress.com/2014/05/estratc3a9gias-de-trabalho-para-
alunos-com-di.pdf , acessado dia 12 de dezembro de 2016. 
O papel da família no processo de inclusão das pessoas com deficiência, disponível em > 
http://br.monografias.com/trabalhos908/o-papel-familia/o-papel-familia.shtml, acessado dia 
12 de dezembro de 2016. 
 
https://especialdeadamantina.files.wordpress.com/2014/05/estratc3a9gias-de-trabalho-para-alunos-com-di.pdf
https://especialdeadamantina.files.wordpress.com/2014/05/estratc3a9gias-de-trabalho-para-alunos-com-di.pdf
http://br.monografias.com/trabalhos908/o-papel-familia/o-papel-familia.shtml

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