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Prof. Orientador Márcia de Paula Vargas Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso 1653 – Estágio Pedagogia Gestão 26/11/2019 RESUMO O presente relatório de estágio de Gestão do curso de Pedagogia do Centro Universitário Leonardo Da Vinci de Curitiba, tem por finalidade descrever uma visão geral de como é a organização e funcionamento de uma escola de educação especial, suas expectativas, metodologias, orientações, métodos, conteúdos, sua clientela na qual são atendidas crianças, adolescentes e adultos de 0 até sem terminalidade, destacando o processo de ensino aprendizagem desses profissionais que com a metodologia diferenciada conseguem respeitar o tempo de aprendizagem de cada um, e mesmo não havendo evolução em alguns casos buscam ardorosamente melhorar a qualidade de vida de cada sujeito tornando seu dia único e produtivo, descreve também a grande importância de uma gestão de qualidade para o bom funcionamento da estrutura organizacional da escola bem como o esforço em conjunto para desenvolver uma gestão democrática com o conhecimento interdisciplinar e qualidade na educação. Palavras-chave: Estagio de Gestão, Educação Especial, Ensino Aprendizagem. 1 INTRODUÇÃO Na introdução, deve-se anunciar a ideia central do trabalho, delimitando o tema em relação à área de concentração escolhida. Em linhas gerais podemos afirmar que a introdução atua como uma espécie de roteiro. Sendo assim, situa o leitor sobre o assunto que será abordado. Escreva, brevemente, nesta introdução os itens do Projeto de Estágio: área de concentração, justificativa da escolha, o tema e os objetivos. Deve conter também, uma breve caracterização da escola onde o estágio foi realizado. No último parágrafo da introdução você apresenta como o Paper está estruturado, ou seja, o que será abordado em cada tópico. Como bem expressa Tafner e Silva (2011) “ao ler este último parágrafo, o leitor tem a sensação de encontrar ali uma espécie de sumário e pode ir direto para a seção que lhe for mais interessante” (TAFNER e SILVA, 2011, p. 174). UNI: Lembre-se: a redação definitiva da Introdução deve ser feita ao final do trabalho, uma vez que a sua função é apresentar ao leitor uma noção geral do trabalho desenvolvido durante o estágio. 2 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Quais os principais problemas enfrentados pelo diretores e pedagogos na escola com relação à Educação Inclusiva. OBJETIVOS - Identificar os problemas encontrados pelos diretores em relação a adaptação do espaço escolar para promover a Educação Inclusiva. - Descrever a importância de uma formação de qualidade para o pedagogo compreender as ações que o competem no desenvolvimento de práticas pedagógicas que propicia a inclusão. - Identificar as ações elaboradas pelos pedagogos em lidar com as inseguranças dos professores e como prepará-los com relação à inclusão. A Educação inclusiva diz respeito a transformar o espaço escolar em uma escola para todos, e para que isso aconteça o diretor precisa enfrentar os obstáculos e transformar em soluções. Vale lembrar que a educação inclusiva, está em fase de implementação e adptações, e ainda serão muitos os desafios a serem enfrentados, mas as iniciativas e as alternativas realizadas pelos educadores são fundamentais. O Diretor deve ter como objetivo a elaboração da proposta da educação inclusiva, envolvendo- a na elaboração do Projeto Político-Pedagógico, elaborando projetos exclusivos, sempre buscando recursos para garantir a acessibilidade dos PNEEs, entre outros, garantindo um lugar agradável para que todos que tenham algum tipo de deficiência tenham condições de evoluírem, socializarem e aprenderem conforme suas potencialidades. “A inclusão é uma visão, uma estrada a ser viajada, mas uma estrada sem fim, com todos os tipos de barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão em nossas mentes e em nossos corações”. Mitler (2003, p.21) Mesmo com todos os obstáculos que ainda serão encontrados no desafio para se ter uma inclusão com qualidade, não se deve desistir. A participação do Diretor na elaboração do projeto político pedagógico (PPP) e do currículo é de extrema importância, com grande responsabilidade no que se refere ao efetivo processo de inclusão de PNEEs nas instituições em que atua. O PPP e o currículo devem ser construídos na perspectiva de uma escola inclusiva, aberta à diversidade. Para que a inclusão aconteça de verdade à gestão escolar não deve focar somente na parte administrativa da instituição escolar, mas se envolver também no processo pedagógico da escola. 3 No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. Isto inclui o currículo corrente, a avaliação, os registros e os relatórios de aquisições acadêmicas dos alunos, as decisões que estão sendo tomadas sobre o agrupamento dos alunos nas escolas ou nas salas de aula, a pedagogia e as práticas de sala de aula, bem como as oportunidades de esporte, lazer e recreação (MITTLER, 2003, p.25). Um dos desafios dos Gestores em escolas com educação inclusiva é diminuir as práticas rotineiras de isolamentos e discriminação, e oferecer oportunidades adequadas de aprendizagem e de participação para todos, independentemente de sua limitação ou dificuldade, fazendo com que a escola se adeque ao aluno e não o aluno a escola. O diretor deve se esforçar para tornar a escola um ambiente acolhedor e prazeroso, que permita a todos os alunos o acesso e a permanência, não esquecendo a qualidade do ensino, Mesmo sabendo que os ideais de uma educação para todos ainda é uma realidade distante, deve se tonar efetivas as políticas que já existem para concretizar o direito desses alunos a conviverem e aprenderem juntos em espaços regulares de ensino. O grande desafio do gestor é organizar as escolas, de forma que esta possa contribuir com o aprendizado de todos os alunos, em especial aos que apresentam NEE, a educação inclusiva traz à emergência de se prever e prover uma escola que atenda a todos, sem discriminação, e ai está a importância do Diretor no processo de construção de escolas inclusiva. O diretor precisa pôr em prática uma pedagogia que seja comum e válida para todos os alunos, mas que seja capaz de atender os que cujas situações pessoais e características de aprendizagem requeiram uma pedagogia diferenciada. É ele quem irá contribuir com a estrutura organizacional da escola, visando a transformação e se comprometendo com a proposta da educação inclusiva, se dispondo em mobilizar a comunidade escolar. É dever do diretor saber o que diz a Constituição, e conhecer o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece a obrigatoriedade de pessoas com deficiência e com qualquer necessidade especial de frequentar ambientes educacionais inclusivos. Adequar o espaço escolar para garantir a educação inclusiva não é somente eliminar as barreiras arquitetônicas dos prédios escolares, é preciso ter um novo olhar para o currículo escolar, e proporcionar a todos o acesso aos processos de aprendizagem e desenvolvimento. “À gestão escolar cabe muito mais do que uma técnica, cabe incentivar a troca de ideias, a discussão, a observação, as comparações, os ensaios e os erros, é liderar com profissionalismo pedagógico. Cada escola tem sua própria personalidade, suas características, seus membros, seu clima, sua rede de relações”. (TEZANI, 2004, p. 177) É imprescindível transformações nas Políticas Públicas Educacionais para garantir a construção da escola inclusiva receptiva e responsiva. “A profissão de gestor escolar exige imensaversatilidade, dado que se lhe pede que aja com grande autonomia e seja capaz de delinear e desenvolver planos de intervenção com condições muito diferentes. Para desenvolver esta 4 competência tão criativa também uma formação profissional”.Rodrigues (2006, p. 306). O gestor para ter competência na gestão inclusiva devera sempre estar buscando formaçãoes e prática continuada, reflexiva e coletiva, visto que a educação inclusiva é o resultado do comprometimento com a educação para todos. Outro desafio enfrentado pelos diretores é assegurar a acessibilidade aos alunos que têm necessidades educacionais especiais, eliminando barreiras arquitetônicas urbanísticas, transporte escolar e tambem nas formas de comunicação. São consideradas adaptações curriculares de grande porte as adaptações físicas dos prédios. A gestão escolar, deve assegurar ao recursos humanos os materiais necessários, sobre o processo educativo e possibilitar ampliações do compromisso com o fortalecimento da educação inclusiva ‘Fomentar atitudes pró-ativas das famílias, alunos, professores e da comunidade escolar em geral; superar os obstáculos da ignorância, do medo e do preconceito; divulgar os serviços e recursos educacionais existentes; difundir experiências bem sucedidas de educação inclusiva; estimular o trabalho voluntário no apoio à inclusão escolar’. (BRASIL, 2001b, p. 37-38.) Atualmente presenciamos várias mudanças na sociedade contemporânea que destaca a importância e a obrigatoriedade da inclusão de pessoas com necessidades especiais, sendo assim os pedagogos devem se atualizar para por em prática seus conhecimentos e devem estar atentos a toda e qualquer novidade na educação, visto que ela é uma ciência humana, ou seja, inexata. Destaca-se no papel do pedagogo como um dos sujeitos responsáveis pelo processo de qualificação docente. Segundo SAVIANI (1985, p.27) a respeito da compreensão do papel do pedagogo. De acordo com o autor: ...pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de formação cultural. É, pois, aquele que domina as formas, os procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela humanidade. E como o homem só se constitui como tal na medida em que se destaca da natureza e ingressa no mundo da cultura, eis como a formação cultural vem a coincidir com a formação humana, convertendo-se o pedagogo, por sua vez, em formador de homens. O Pedagogo mesmo visto com estas habilidades específicas em sua formação na atualidade as vezes deixa a desejar seu trabalho e responsabilidades e esta visão é questionada. É no trabalho realizado em seu dia a dia na escola, que se estabelece de fato a práxis, a relação entre teoria e prática, a possibilidade de articulação entre conhecimento e intervenção. Daí a necessidade de que a organização dos processos de formação continuada leve em consideração a relação dos conhecimentos pedagógicos com a realidade concreta, com a própria escola, a sala de aula e as relações que ali se estabelecem. 5 A formação continuada realizada no âmbito das escolas é importante considerar o paralelo realizado por Soares (2007) entre a discussão de Saviani (1992) sobre a questão do método de ensino e as possibilidades de organização da formação continuada. “a formação continuada dos professores, ou sua qualificação em serviço pode ter como ponto de partida a prática cotidiana do professor, a partir daí, buscar problematizá-la, identificando que conhecimentos seriam necessários para que o professor pudesse se instrumentalizar teórica e praticamente, de forma que o processo de formação continuada possa contribuir para que ele retorne à sala de aula com uma compreensão mais orgânica da prática pedagógica, transformando-a qualitativamente”. (...) O que está em jogo é o elemento de mediação entre ambos os momentos, o acesso ao saber, ao conhecimento que possibilite ao professor melhor compreender sua prática cotidiana para poder transformá-la de forma significativa (SOARES, 2007). O pedagogo colabora na coordenação do trabalho pedagógico da escola, nesse sentido, Almeida e Soares (2010) contribuem com uma reflexão sobre a identidade desse profissional, referindo-se ao pedagogo como um profissional que tem um papel indispensável no ambiente escolar, pois é entendido como um articulador do trabalho educativo desenvolvido pela escola. Dessa forma, o pedagogo deve intervir colaborando nas ações realizadas no contexto escolar, dentro e fora da sala de aula, contribuindo para tornar a escola um ambiente democrático e difusor de uma educação de qualidade. A função do pedagogo é mobilizar e definir o trabalho pedagógico para caminhar em um sentido de efetivar uma educação de qualidade que valorize todos os alunos, independentemente de suas características. Dessa forma, o trabalho realizado pelo pedagogo, segundo Almeida e Soares (2010), é o de propiciar uma organização da escola em que seja possível modificar, transformar e construir juntamente com toda a equipe escolar estratégias, metologias de ensino, definição de conteúdos, instrumentos de avaliação, entre outros, responsabilizando-se em articular todos esses elementos. A ele cabe intervir na reflexão do grupo de professores, auxiliando-os a partir da prática que desenvolvem, de referenciais teóricos e metodológicos, e das necessidades levantadas, buscar novas possibilidades ou alternativas para o trabalho pedagógico. A função do pedagogo é imprescindível no contexto escolar, realizando atividades tanto no auxílio dos professores, no que tange especificamente à docência, ou seja, aos métodos de ensino, ao planejamento, à organização da sala de aula, quanto em relação ao processo que extrapola a sala de aula e interfere na mediação de encaminhamentos pedagógicos realizada entre as escolas e Secretaria de Educação. Cabe ressaltar que, tendo em vista o processo de inclusão, o papel do pedagogo, enquanto participante da gestão da escola, é também o de colaborar para sua efetivação, favorecendo o desenvolvimento de práticas pedagógicas que interfiram tanto na docência, quanto na promoção de medidas de acessibilidade, na garantia de participação democrática, desenvolvendo uma educação de qualidade. Dessa forma, compreendemos que a inclusão requer alterações no sentido de tornar o 6 processo de ensino-aprendizagem efetivo, como real instrumento de transformação social, promotor de direitos e do reconhecimento de todos enquanto cidadãos, independentemente de suas diferenças. A coordenação pedagógica deve organizar momentos para que os professores manifestem suas dúvidas, angústias e as dificulddes encontradas para trabalhar com as educação inclusiva. Ao reconhecer as necessidades dos docentes, a equipe gestora deve organizar espaços para o acompanhamento dos alunos, compartilhar entre a equipe os relatos das condições de aprendizagens, e tambem das situações vivenciadas em sala de aula e debater estratégias para enfrentar os desafios, essas ações colaboram para a formação continuada dos educadores. É de extrema importancia a participação da familia dos alunos com algum tipo de deficiência e que se estabeleça uma relação de confiança e cooperação entre elas e a escola, pois serão a fonte de informaçoes sobre as necessidades especificas dos filhos, esse vínculo favorecerá o desenvolvimento dos alunos. “A inclusão é percebida como uma responsabilidade coletiva da comunidade escolar. Nesta perspectiva, todos são responsáveis pelo êxito ou fracasso de cada aluno. O corpo docente e não cada professor deverá partilhar a responsabilidade do ensino ministrado às crianças com necessidades especiais”. BOAVENTURA, 2008, p.14). É de essencial relevancia a figura do professor em uma escola que trabalha numa perspectiva de Educação Inclusiva . “A construção de um projeto pedagógicoque privilegie práticas heterogêneas e o protagonismo dos professores são vistos como chaves para a inclusão”. Granemann e Gricoli (2011, p.132). Para que as práticas inclusivas acontecam e necessario a participação do professor, da família, da coordenação pedagógica e principalmente os órgãos governamentais. Se o objetivo é transformar escolas regulares em escolas que atendam a todos, sem discriminações, é necessário prioritariamente que todos os envolvidos tenham em mente qual o objetivo da educação inclusiva e propiciar a participação efetiva de todos os alunos em todas as atividades da escola e da comunidade, independentemente de suas características individuais, saber que todos podem contribuir para o desenvolvimento pleno deste processo. Para fortalecar a ideia da educacação inclusiva, o prefessor deve conversar com sua turma sobre a chegada de um aluno com deficiência, solicitando o acolhimento com carinho do novo aluno e para evitarem correrias e empurra-empurra na sala. O Pedagogo deve orientar aos professores como proceder se o aluno vier a ter um comportamento agressivo, que é importante o professor analisar a origem do problema junto com especialistas e familiares. Se for indicativo de bullying, a equipe gestora e os professores devem conversar sobre ações que envolvam todos os alunos para reforçar a formação de valores. 7 Muitas vezes, por não saber como lidar com tais situações da educação inclusiva os professores tornam-se desmotivados e frustrados. Porem é necessario reconhecer o problema e elaborar estratégias para possíveis mudanças. Assim o pedagogo precisa agir e saber avaliar e, fazer o diagnóstico dos tais problemas encontrados pelos educadores no processo de ensino e aprendizagem na realidade da inclusão, propiciando ao professor segurança e confiança para que entenda que estão dando seu melhor e que seus alunos estão aprendendendo, e que estão sendo respeitados em suas diferenças e valorizados em suas potencialidades. O Pedagogo deve estar sempre em alerta quanto a possíveis alterações no plano político- pedagógico (PPP) e no currículo para contemplar o atendimento à diversidade e também sobre os materiais pedagógicos necessários ao atendimento, além de antever o uso de projeções, áudio e outros recursos nas atividades. “A inclusão implica que todos os professores têm o direito de esperar e de receber preparação apropriada na formação inicial em educação e desenvolvimento profissional contínuo durante sua vida profissional”, inclusive de receber suporte por parte da direção e da coordenação pedagógica. Mittler (2003, p.3). Quando o Pedagogo por algum motivo ou em alguma reunião achar que algum professor precisa de mais conhecimentos sobre como lidar com a inclusão ele pode recorrer a algumas formações sobre educação inclusiva oferecidas pela Secretaria de Educação. 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO Neste tópico relate como ocorreram as atividades de estágio, as impressões, as práticas desenvolvidas nas observações, nas entrevistas e nas regências alicerçadas na fundamentação teórica. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais) Conclua o seu Paper apresentando como a vivência de estágio contribuiu para sua formação de professor. Discorra sobre os objetivos propostos afim de refletir se os mesmos foram alcançados. Relate as dificuldades e possibilidades encontradas durante a realização do estágio informando resultados. No último parágrafo apresente uma postura critica e refletxiva sobre os resultados do Estágio, com base na fundamentação teórica estudada. 8 Título do Projeto de Pesquisa: EDUCAÇÃO INCLUSIVA Curso: PEDAGOGIA TURMA: 1653 Disciplina: ESTÁGIO GESTÃO 9 Nome do Orientador: MARCIA VARGAS QUESTÕES PESSOAIS COM O PEDAGOGO: 1_QUAL O SEU NOME E QUAL SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA? 2_QUANTO TEMPO ATUA NESTA ESCOLA? Atua na escola a 17 anos,é formada em Magistério, Pedagogia, tem curso de Deficiência Mental e Pós Graduação em Educação Especial. 3_QUAL OS ASPECTOS POSITIVOS DO TRABALHO DO GESTOR? Ver e conviver o o crescimento intelectual, fisico e emocional das crianças, adolescentes e adultos e professores. Conhecer e conviver com as pessoas e poder transmitir um pouco da minha vivência. 4_ QUAL OS ASPECTOS NEGATIVOS DO TRABALHO DO GESTOR? Política partidária local, salário injusto, injustiça social. 5_ QUAL O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR? É o gestor escolar quem preza pela qualidade do ensino. Ele conduz a elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) e facilita a elaboração do currículo escolar. Ainda cabe a ele acompanhar e avaliar a aprendizagem dos alunos de modo que seja capaz de identificar falhas e acertos e, a partir daí, reorientar a prática pedagógica. É claro que esse não é um trabalho solitário, mas democrático. Um bom gestor escolar promove parcerias entre a equipe: ele envolve professores, coordenadores, orientadores, funcionários e, quando pertinente, mesmo as famílias no processo de tomada de decisão. QUESTÕES COM O PEDAGOGO SOBRE A ÀREA DE CONCENTRAÇÃO: 6_COMO PREPARAR A EQUIPE PEDAGÓGICA PARA LIDAR COM A INCLUSÃO? A equipe gestora precisa ter um plano de ação junto a todos os envolvidos, dentro de seu campo específico de atuação, todos devem ter ciência de como podem contribuir para a inclusão. Como 10 a forma de lidar com cada estudante, mesmo quando se trata do mesmo diagnóstico é diferente, as formações são essenciais para alinhar os conhecimentos com a realidade da instituição, aperfeiçoar práticas e alimentar a formação docente para ter uma postura mais assertiva com a aprendizagem desses estudantes. 7_ COMO LIDAR COM A INSEGURANÇA DOS PROFESSORES REFERENTE À INCLUSÃO? A insegurança e medo trazido pelo professor em sala de aula vem da sua formação acadêmica, onde se aprende o mínimo sobre educação especial e nada sobre a prática em escolas especiais, o despreparo para lidar com o deficiente coloca em risco sua aprendizagem e a integração entre classe especial e comum, por isso nossos professores buscam atualizações constantes, apoio da coordenação pedagógica e psicológica. 8_QUANTOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA PODEM SER COLOCADOS NA MESMA SALA? A quantidade de alunos em sala de aula pode influenciar no aprendizado, para que eles aprendam de forma tranquila e eficaz o ideal é que a turma tenha um número menor de alunos, temos salas de 2 a 6 alunos dependendo da dificuldade de cada um assim fica mais fácil chegar a uma conclusão sobre o aprendizado e conduzir o ensino de forma individual. 9_COMO OS ALUNOS DE INCUSÃO SÃO AVALIADOS? São avaliados por ciclos, cada ciclo tem 4 etapas para se desenvolver, ou seja, cada ciclo tem 4 anos. 1° ciclo de 4 a 8 anos, 2° ciclo de 9 a 12 anos e EJA de 12 anos em diante que equivale a 1ª e 2ª série. 10_COMO ATRIBUIR NOTA A UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA? Como a maioria dos alunos dependem da ajuda doprofessor não há uma avaliação com nota e sim relatórios de avaliação individual, no qual são colocados os conceitos, ( realizou, não realizou e realizou parcialmente ) assim é colocado o que foi trabalhado e o que o aluno conseguiu alcançar, assim os professores podem acompanhar o desenvolvimento do aluno e o que deve continuar a ser trabalhado ou melhorado. QUESTÕES PESSOAIS COM O DIRETOR: 1_QUAL O SEU NOME E QUAL SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA? 11 Licenciatura plena em Educação Especial, Pós Graduação em Educação Especial, Pós Graduação em Deficiência Intelectual. 2_QUAL SUA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL? QUE FUNÇÕES JÁ ASSUMIU? 3_QUANTO TEMPO ATUA NESTA ESCOLA? 17 anos na escola, 4 anos na direção. 4_QUAIS AS DIFICULDADES E DESAFIOS QUE VOCÊ ENCONTRA NA PROFISSÃO? A maior dificuldade que encontrei, até por terrazoável experiência de trabalho em órgãos públicos da educação, foi observar a ausência de políticas efetivas para resolver problemas históricos. Precisamos de políticas sistêmicas, de Estado, com metas de curto, médio, e longo prazo. A descontinuidade das políticas é o “pior mal da educação” e com o qual tenho me deparado ao longo da vida profissional. Ainda que os avanços sejam lentos, investir sua força de trabalho, conhecimento, criatividade, em uma área que de fato pode contribuir para que a vida das pessoas seja realmente melhor é algo que me traz muita satisfação. 5_O QUE VOCÊ DIRIA PARA ALGUÉM QUE ESTA PENSANDO EM TRABALHAR COM A EDUCAÇÃO? O comprometimento é a peça chave para encarar a profissão docente, são muitos os desafios. É preciso compromisso, muito estudo e valorização da experiência prática. Isso vale para quem atua em sala de aula ou em um cargo técnico ou de gestão. Além disso, é importante que os futuros profissionais estejam cientes de que sua atuação pode mudar para sempre a trajetória de vida de outras pessoas e contribuir para a construção de uma sociedade menos desigual. Temos também o desafio de tornar a escola um espaço atrativo, em consonância com o nosso tempo, e isso exige que os educadores sejam capazes de inovar e buscar soluções criativas para que todos os alunos aprendam. Hoje, eu sou uma professora não só quando exerço a profissão, mas quando olho e atuo sobre o mundo. É com esse olhar que toco minha vida e estou satisfeita com isso. QUESTÕES COM O DIRETOR SOBRE A ÀREA DE CONCENTRAÇÃO: 6_QUAIS OS BENEFÍCIOS QUE A INCLUSÃO TRAZ TANTO PARA OS ALUNOS ESPECIAIS QUANTO PARA OS DEMAIS ALUNOS? Os benefícios da inclusão resultado de uma Educação Especial projetada para crianças e jovens que necessitam de atendimento especializado tem ganhado força nos últimos anos, isso se deve à mudanças ocorridas nas leis de integração do deficiente e a trabalhos de conscientização, de 12 forma a incluir o deficiente na sociedade. O principal beneficio da inclusão é o resultado trazido pela socialização entre pessoas, mesmo com diferentes limitações elas possuem a capacidade de aprender, mesmo que isso demore mais tempo. Ocupar seu lugar em sala de aula regular, faz com que o aluno deficiente assuma o papel de cidadão e exerça seu direito de receber a devida educação como qualquer outro aluno. Essa socialização, estimula os alunos a conhecerem novas realidades e vencer os desafios. 7_COMO PREPARAR OS VÁRIOS ESPAÇOS DA ESCOLA PARA PROMOVER A INCLUSÃO? Nossa escol possui rampas, portas mais largas para os cadeirantes, corrimão, o qudro negroé mais baixo, os banheiros possuem barras de apoio, utensílios e louças de cozinha (garfo, colher, copo, caneca, entre outros) também são adaptados. 8_COMO REQUISITAR MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO PARA ESCOLA? A escola possui uma verba que é destinada a compra de materiais adaptados para as atividades, porém, muitos itens sejam para atividades ou para alimentação são adapados pelos próprios professores, lápis com engrossador, alfabeto ampliado, talheres adaptados com amarras para prender na mão ou curvadas para melhor atender a necessidade e dificuldade do aluno. 9_COMO CRIAR NA ESCOLA E NA COMUNIDADE UMA CULTURA INCLUSIVA? 10_NA SUA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, O QUE VOCÊ TEM OBSERVADO HOJE SOBRE A REALIDADE DA INCLUSÃO ESCOLAR? REFERÊNCIAS ALMEIDA, C. M; SOARES, K. C. D. Pedagogo Escolar: as funções supervisora e orientadora. Curitiba: IBPEX: 2010. EDIPUCRS, 2004. CARDOSO, M. da S. 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