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Métodos e Técnicas Construtivas APRESENTAÇÃO Faz parte da elaboração de todos os tipos de projeto, tanto de arquitetura, urbanismo, paisagismo, e até mesmo do mobiliário, a escolha do método construtivo e dos materiais que serão utilizados. Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará a respeito de vários tipos de materiais utilizados nas técnicas construtivas. As inovações tecnológicas e as pesquisas contribuem diariamente para o surgimento de novos produtos no mercado. Aqui, a abordagem será nos materiais mais conhecidos e que servem de base para praticamente toda construção. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Relacionar a escolha do método com a escolha dos materiais construtivos na elaboração do projeto. • Identificar diferentes materiais de construção.• Reconhecer como estes materiais podem ser utilizados.• DESAFIO Você projetou um edifício comercial para um grupo de empresários e agora chegou a fase da execução. Em reunião, o representante do grupo lhe disse que a obra precisa ser rápida pois tem um prazo determinado para desocupar o prédio que o grupo utiliza atualmente. A estrutura da edificação já foi estipulada no desenvolvimento do projeto: a pré-fabricada. Sabe-se que a fase do acabamento demanda um certo tempo e talvez se consiga agilizar na escolha e na organização do material para que nada falte na obra, diminuindo, assim, qualquer risco de atraso. Em relação à alvenaria de vedação, que tipo de material você utilizaria? Justifique sua resposta. INFOGRÁFICO Na elaboração do projeto escolhemos o método construtivo a ser empregado e consequentemente os materiais utilizados desde os mais básicos aos mais sofisticados e tecnológicos: CONTEÚDO DO LIVRO Nos Capítulos 32 e 33 do livro "Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto" encontramos diversos materiais utilizados nos diferentes métodos de construção existentes. Para entender algumas especificidades de certos métodos construtivos é importante conhecer os materiais empregados. A seguir, o trecho selecionado é do Capítulo 32, e vai até o item Concreto pré-moldado. Boa leitura. TERCEIRA EDIÇÃO MANUAL DO ARQUITETO PLANEJAMENTO, DIMENSIONAMENTO E PROJETO DAVID LITTLEFIELD M ANUAL DO ARQUITETO PLANEJAM ENTO, DIM ENSIONAM ENTO E PROJETO TERCEIRA EDIÇÃO ARQUITETURA/CONSTRUÇÃO Fruto de um trabalho considerável por parte de um grande número de arquitetos, engenheiros e acadêmicos, Manual do Arquiteto apresenta os princípios e dados dimensionais para o projeto de arquitetura das mais variadas tipologias de edifi cação. Esta terceira edição está completamente atualizada e inclui mudanças recentes em regulamentação e prática, como a crescente ênfase nas questões ambientais, de forma a atender às necessidades de estudantes e profi ssionais de arquitetura, urbanismo, engenharia civil e construção. Um guia completo, Manual do Arquiteto aborda os principais tipos de edifi cações, como aeroportos, hospitais, escolas, equipamentos industriais e esportivos, templos religiosos, bibliotecas, museus, hotéis e restaurantes. Para todos os casos, são fornecidos os requisitos básicos para os estudos preliminares do projeto de arquitetura, além de informações sobre planejamento e projetos complementares. Também são tratados aspectos como materiais, acústica, iluminação e espaços necessários para circulação e equipamentos. Entre os diferenciais que fazem desta uma obra única no mercado brasileiro estão capítulos que tratam dos seguintes temas: • A administração do escritório de arquitetura • Custo de capital e custo de vida útil das edifi cações • Planejamento e desenho urbano • Acessibilidade e inclusão • Terminais de transporte e pontos de conexão • Estúdios de gravação de som e imagem • Projeto de arquitetura em zonas tropicais • Instalações prediais • Materiais de construção DAVID LITTLEFIELD TERCEIRA EDIÇÃO 95379 Manual do Arquiteto.indd 1 28/3/2011 10:45:58 L778m Littlefield, David. Manual do arquiteto [recurso eletrônico]: planejamento, dimensionamento e projeto / David Littlefield ; tradução: Alexandre Salvaterra ; revisão técnica: James Miyamoto, Silvio Dias, José Barki. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2011. Editado também como livro impresso em 2011 ISBN 978-85-7780-558-7 1. Arquitetura. 2. Arquitetura – manual. I. Título. CDU 72(035) Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052 PONTO-CHAVE: • Os padrões e as especificações mudam constantemente; sem- pre consulte as normas técnicas correntes e os detalhes forne- cidos pelos fabricantes Conteúdo 1 Introdução 2 Aço 3 Madeira 4 Tijolos e blocos 5 Concreto pré-moldado 6 Alumínio 7 Coberturas e revestimentos de fachadas 8 Vidro 9 Referências bibliográficas 1 INTRODUÇÃO A maioria dos materiais de construção é fornecida conforme as di- mensões métricas; no entanto, alguns materiais ainda mantêm suas designações no padrão imperial. Quando apropriado, as listagens foram extraídas das Normas Britânicas e Europeias ou de organiza- ções comerciais e, consequentemente, não corresponderão neces- sariamente às variedades completas oferecidas pelos fornecedores individuais. Inevitavelmente, ocorrerão mudanças nos padrões e normas técnicas da construção que virão a afetar a disponibilidade de produtos específicos. Aconselha-se, portanto, a verificação da disponibilidade corrente e do período de entrega. 2 AÇO 2.01 Geral A norma britânica BS 6722: 1986 define as dimensões recomendadas para produtos com arames, vergalhões e perfis planos de metal ferroso e não ferroso. As dimensões recomendadas são listadas nas Tabelas I e II. 2.02 Lâminas, chapas e barras de aço O aço laminado a frio é produzido com uma espessura padrão que varia de 0,6 a 3,0 mm (Tabela III). As folhas (< 3 mm) e placas de (≥ 3 mm) de aço laminado a quente são produzidas entre 1,5 e 250 mm (Tabela IV). Os tamanhos padronizados das chapas são apresentados nas tabelas. As barras de aço – chatas, redondas (vergalhões), quadradas e sextavadas: os tamanhos padronizados das barras chatas, redondas e quadradas são apresentados nas Tabelas V-VII, respectivamente. A norma britânica BS EN 10061: 2003 mostra as dimensões re- comendadas para as barras sextavadas laminadas a quente (Tabela VIII); contudo, o padrão fica entre 7 e 75 mm. 2.03 Perfis de aço estrutural A maioria dos perfis de aço no Reino Unido ainda se baseia nas antigas dimensões imperiais, embora seja avaliada em dimensões métricas e comercializada em quilogramas ou toneladas. As Tabe- las IX-XI resumem as dimensões padrão, mas é preciso observar que elas são citadas em tamanhos nominais; as dimensões exatas devem ser verificadas junto aos dados dos fabricantes. As tolerân- cias em dimensões nominais para perfis I pequenos e cantoneiras são listadas na norma britânica BS 4-1: 2005; para os perfis I e H, por sua vez, na norma BS EN 10034: 1993. Alguns perfis de aço estrutural, listados na Tabela XII, são fa- bricados em tamanhos métricos e modulados, e também estão dis- poníveis na Europa continental. Os perfis estruturais tubulares de aço: Os perfis estruturais tubulares de aço podem ser laminados a quente ou a frio. Os per- fis estruturais tubulares de aço laminados a quente são fabricados em aço com resistência no escoamento de, no mínimo, 275 ou 355 MPa (S275J2H ou S355J2H, respectivamente), conforme a norma BS EN 10210: 2006. Os perfis laminados a frio, produzidos em aço com resistência ao escoamento de, no mínimo, 235 e 355 MPa, se limitam a uma espessura de 8 e 16 mm, respectivamente. Os perfis estruturais tubulares de aço laminados a quente estão disponíveis em perfis quadrados, retangulares, circulares e ovais. Os perfis estruturais tubulares de aço laminados a frio estão disponíveis em perfis quadrados, retangulares, circulares e ovais. A norma britânica BS EN 10210-2: 2006 inclui os perfis lami-nados a quente nas seguintes dimensões máximas: circular – diâ- metro externo de 2.500 mm; quadrado – dimensões externas de 800 × 800 mm; retangular – dimensões externas de 750 × 500 mm; e elíptico – dimensões externas de 500 × 250 mm. Contudo, nem todas as dimensões de perfis são descritas no padrão. 2.04 Ligas de aço O aço patinável (tipo Cor-Ten®**): os aços resistente à corrosão (norma britânica BS 7668: 2004) são aços estruturais constituídos de ligas com uma pequena proporção de cobre, que, juntamente a Materiais 32 CI/Sfb: Ya Arthur Lyons Dr. Arthur Lyons escreve sobre materiais de construção; recentemente se aposentou da Leicester School of Architecture, Faculty of Art and Design, De Montfort University, Leicester, Reino Unido Tabela I Espessura (mm) recomendada para chapas e barras de metal ferroso e não ferroso (norma britânica BS 6722: 1986) 0,10, 0,11, 0,12, 0,14, 0,16, 0,18, 0,20, 0,22, 0,25, 0,28, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,55, 0,60, 0,70, 0,80, 0,90, 1,0, 1,1, 1,2, 1,4, 1,6, 1,8, 2,0, 2,2, 2,5, 2,8, 3,0, 3,5, 4,0, 4,5, 5,0, 5,5, 6,0, 7,0, 8,0, 9,0, 10,0, 11,0, 12,0, 14,0, 16,0, 18,0, 20,0, 22,0, 25,0, 28,0, 30,0, 35,0, 40,0, 45,0, 50,0, 55,0, 60,0, 70,0, 80,0, 90,0, 100,0, 110,0, 120,0, 140,0, 160,0, 180,0, 200,0, 220,0, 250,0, 280,0, 300,0 Observação: O tipo mais indicado está em redondo; a segunda preferência está em itálico. Tabela II Larguras e comprimentos (mm) recomendados para chapas e barras de metal ferroso e não ferroso (norma britânica BS 6722: 1986) 400, 500, 600, 800, 1.000, 1.200, 1.250, 1.500, 2.000, 2.500, 3.000, 4.000, 5.000, 6.000, 8.000, 10.000. Tabela III Aço laminado Espessura (mm) 0,6 0,8 0,9 1,0 1,2 1,25 1,5 1,6 2,0 2,5 3,0 Massa (kg/m²) 4,71 6,28 7,07 7,85 9,42 9,62 11,78 12,56 15,70 19,63 23,55 Observação: Dimensões padronizadas conforme a empresa Corus* Os tamanhos padronizados das chapas são 2.000 � 1.000, 2.500 � 1.250 e 3.000 � 1.500 mm. * N. de R. T.: Empresa sediada no Reino Unido especializada na venda e distri- buição de produto de aço. ** N. de R. T.: Nome comercial de um produto desenvolvido pela Steel.co em 1930. Littlefield_32.indd 627 12/01/11 14:30 628 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto outros constituintes de liga, fazem a oxidação natural aderir firme- mente à superfície, evitando perdas por fragmentação. Os detalhes do projeto do aço patinável (Cor-Ten®) devem impedir que o esco- amento das águas pluviais cause manchas em materiais adjacentes – principalmente o concreto e o vidro – durante os primeiros anos de exposição às chuvas. Além disso, os detalhes devem garantir que não haja acúmulo de bolsões de água ou resíduos úmidos, de forma a impedir a corrosão contínua nesses locais. O aço patinável é usa- do em estruturas expostas de edificações e pontes, e também como material de revestimentos de fachada. O aço inoxidável: os aços inoxidáveis são variedades de ligas que contêm no mínimo 10,5% de cromo. A resistência do material à corrosão se deve à película passiva natural do óxido de cromo, que se regenera naturalmente sempre que a superfície é arranhada. As classes de aço inoxidável para construção estão listados na Ta- bela XIII (norma britânica BS EN 10088-1: 2005). O aço inoxidá- vel está disponível em perfis simples ou tubulares para estruturas, bem como na forma de chapas para o revestimentos de fachada e o uso em coberturas e remates. 2.05 Aços revestidos As variedades de aços revestidos em metal incluem o aço gal- vanizado a fogo tradicional, o aço revestido de liga de alumí- Tabela IV Folhas e chapas de aço laminadas a quente Espessura (mm) 1,6 2,0 2,5 3,0 4,0 5,0 6,0 8,0 10,0 12,5 15 20 25 30 Massa (kg/m²) 12,6 15,7 19,6 23,6 31,4 39,6 47 63 79 98 118 157 196 236 Espessura (mm) 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 Massa (kg/m²) 275 314 353 393 432 471 510 550 589 628 667 707 746 785 Espessura (mm) 105 110 115 130 135 140 150 160 180 200 250 Massa (kg/m²) 864 903 942 1.021 1.060 1.099 1.178 1.256 1.413 1.570 1.963 Observação: Dimensões padronizadas conforme a empresa Corus. Os tamanhos padronizados de chapa são 2.000 � 1.000, 2.500 � 1.250, 3.000 � 1.500, 4.000 � 1.750, 4.000 � 1.830, 4.000 � 2.000, 5.000 � 2.500, 6.000 � 1.500, 6.000 � 2.000, 6.000 � 3.000, 8.000 � 2.000, 9.000 � 2.000, 10.000 � 2.500 e 12.000 � 2.500 mm. As tolerâncias de dimensões e formatos para as barras estreitas de aço laminado a quente são fornecidas na norma britânica BS EN 10048: 1997, para lâminas, chapas e barras, na norma BS EN 10051: 1991, e para chapas com mais de 3 mm na BS EN 10029: 1991. Tabela V Perfis planos laminados a quente Largura (mm) Espessura (mm) 3 4 5 6 8 10 12 15 20 25 30 35 40 45 50 60 65 75 10 � 12 � 13 � � � � 15 � � � 16 � � � � � 20 � � � � � � � 22 � � � 25 � � � � � � � � � 30 � � � � � � � � � � 35 � � � � � � � � 40 � � � � � � � � � � � 45 � � � � � � � � � � � 50 � � � � � � � � � � � � 55 � � � � � � � � � 60 � � � � � � � � � � � � � 65 � � � � � � � � � � � � � � � 70 � � � � � � � � � � � � 75 � � � � � � � � � � � � � � � 80 � � � � � � � � � � � � � � � � � 90 � � � � � � � � � � � � � � � 100 � � � � � � � � � � � � � � � � � � 110 � � � � � � � � � � � � 120 � � � � � � � � � 130 � � � � � � � � � � � � � � � � 140 � � � � � � � � 150 � � � � � � � � � � � � � � � � � 160 � � � � 180 � � � � � � � � � � � � 200 � � � � � � � � � � � � � 220 � � � � � � � � � � � 250 � � � � � � � � � � � 275 � � � � 300 � � � � � � � � � � 350 � � � � � � � 375 � � � � � � 400 � � � � � � � 450 � � � � Observação: Dimensões padronizadas conforme a empresa Corus. As tolerâncias de dimensões e formatos para os perfis planos laminados a quente são listadas na norma britânica BS EN 10058: 2003. Littlefield_32.indd 628 12/01/11 14:30 32 Materiais 629 nio-zinco e o aço revestido de estanho-chumbo. A durabilida- de do aço galvanizado depende da espessura do revestimento e do ambiente, mas também é preciso evitar o contato com ou- tros metais – principalmente o cobre e os materiais alcalinos de argamassas e gessos frescos. O revestimento de liga de alu- mínio-zinco é mais durável do que a espessura equivalente do zinco puro. O terne, uma liga de chumbo e estanho, revestindo a quente o aço inoxidável, produz um material de revestimento e de cobertura bastante durável. O aço revestido de chumbo é um laminado de chumbo sobre aço inoxidável, ou aço revestido de estanho-chumbo. Ele oferece um sistema autoportante de co- Tabela VI Barras redondas (vergalhões) Diâmetro (mm) Massa/ compri- mento (kg/m) Diâmetro (mm) Massa/ compri- mento (kg/m) Diâmetro (mm) Massa/ compri- mento (kg/m) 6 8 10 12 0,22 0,39 0,62 0,89 75 80 85 90 34,70 38,50 44,50 49,90 160 165 170 180 158,0 168,0 178,0 200,0 13 15 16 20 1,04 1,39 1,58 2,47 95 100 105 110 55,60 61,70 68,00 74,60 185 190 195 200 211,0 223,0 234,0 247,0 22 25 30 35 2,98 3,85 5,55 7,55 115 120 125 130 81,50 88,00 96,30 104,0 210 220 230 240 272,0 298,0 326,0 356,0 40 45 50 60 9,86 12,50 15,41 22,20 135 140 145 145 112,0 121,0 130,0 130,0 250 260 270 275 385,0 417,0 448,0 466,0 65 70 26,00 30,20 150 155 139,0 148,0 280 300 483,0 555,0 Observação: Dimensões padronizadas conforme a empresa Corus. As tolerâncias de dimensões e formatos para barras de aço redondas (verga- lhões) são listadas na norma britânica BS EN 10060: 2003. Tabela VII Barras quadradas Comprimento lateral (mm) Massa/comprimento (kg/m) 8,0 10,0 12,0 15,0 0,50 0,79 1,13 1,77 16,0 20,0 25,0 30,0 2,01 3,14 4,91 7,07 35,0 40,0 45,0 50,0 9,62 12,6 15,9 19,6 60,0 65,0 75,0 28,3 33,2 44,2 Observação: Dimensões padronizadas conforme a empresa Corus. As tolerâncias sobre as dimensões e os formatos das barras de aço quadradas são listadas na norma britânica BS EN 10059:2003. Tabela VIII Barras sextavadas (norma britânica BS EN 10061: 2003) Largura sobre o plano (mm) Massa/ comprimento (kg/m) Largura sobre o plano (mm) Massa/ comprimento (kg/m) 13 14 15 16 1,15 1,33 1,53 1,74 37,5 39,5 42,5 47,5 9,56 10,6 12,3 15,3 17 18 19 20,5 1,96 2,20 2,46 2,86 52 57 62 67 18,4 22,1 26,1 30,5 22,5 23,5 25,5 28,5 3,44 3,75 4,42 5,52 72 78 83 88 35,2 41,4 46,8 52,6 31,5 33,5 35,5 6,75 7,63 8,56 93 98 103 58,8 65,3 72,1 Observação: A variedade padrão fica entre 7 e 75 mm. As tolerâncias de dimen- sões e formatos para as barras de aço sextavadas são listadas na norma britânica BS EN 10061: 2003. Tabela IX Perfis de aço estrutural no padrão britânico da BS4: Parte I: 2005 Dimensões nominais (mm) Massa padrão por unidade de comprimento (kg/m) B D Perfil laminado I (Padrão universal/viga) (BS4: Parte I: 2005) 914�419 914�305 838�292 762�267 686�254 610�305 610�229 533�210 457�191 457�152 406�178 406�140 356�171 356�127 305�165 305�127 305�102 254�146 254�102 203�133 203�102 178�102 152�89 127�76 388, 343 289, 253, 224, 201 226, 194, 176 197, 173, 147, 134 170, 152, 140, 125 238, 179, 149 140, 125, 113, 101 122, 109, 101, 92, 82 98, 89, 82, 74, 67 82, 74, 67, 60, 52 74, 67, 60, 54 46, 39 67, 57, 51, 45 39, 33 54, 46, 40 48, 42, 37 33, 28, 25 43, 37, 31 28, 25, 22 30, 25 23 19 16 13 B D Perfil laminado H (Padrão universal/coluna) (BS4: Parte I: 2005) 356�406 356�368 305�305 254�254 203�203 152�152 634, 551, 467, 393, 340, 287, 235 202, 177, 153, 129 283, 240, 198, 158, 137, 118, 97 167, 132, 107, 89, 73 86, 71, 60, 52, 46 37, 30, 23 (continua) Littlefield_32.indd 629 12/01/11 14:30 630 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto Tabela IX Perfis de aço estrutural no padrão britânico da BS4: Parte I: 2005 (continuação) Dimensões nominais (mm) Massa padrão por unidade de comprimento (kg/m) B D Perfil laminado I (Padrão europeu/viga) (BS4: Parte I: 2005) 254�203 254�114 203�152 152�127 127�114 127�76 114�114 102�102 102�44 89�89 76�76 82 37 52 37 29, 27 16 27 23 7 19 15, 13 Perfil laminado H (Padrão europeu/coluna) 356�368 305�305 254�254 203�203 174, 152, 133, 109 223, 186, 149, 126, 110, 95, 88, 79 85, 71, 63 54, 45 As tolerâncias sobre as dimensões e os formatos dos perfis I e H de aço estrutural são listadas na norma britânica BS EN 10034: 1993 e, para perfis I com mesas de espessura variável, na norma BS 10024: 1995. Tabela X Perfis estruturais tubulares t D Perfis estruturais tubulares redondos ocos (norma britânica BS EN 10210-2: 2006) Diâmetro externo nominal (mm) Espessura (mm) 1.219 1.168 1.067 1.016 914 813 762 711 660 610 508 457 406,4 355,6 323,9 273 244,5 219,1 193,7 177,8 168,3 139,7 114,3 101,6 88,9 76,1 60,3 48,3 42,4 33,7 26,9 21,3 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10 30, 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10 30, 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8 30, 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8 30, 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8 50, 40, 30, 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6.3 60, 50, 40, 36, 32, 30, 28, 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3 40, 36, 32, 28 50, 40, 36, 32, 30, 28, 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3 50, 40, 36, 32, 30, 28, 25, 22, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3 40, 36, 32, 30, 28, 25, 22, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3 40, 30, 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0 25, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0, 4,0 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2 10, 8, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2 10, 8, 6,3, 5,0, 4,0, 3,2 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 2,9 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 2,9, 2,6 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 2,9, 2,6 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 2,9, 2,6 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 2,9, 2,6 4,0, 3,6, 3,2, 2,9, 2,6 3,2, 2,9, 2,6, 2,3 3,2, 2,9, 2,6, 2,3 Observação: Nem todos os tamanhos listados estão disponíveis para pronta entrega. Os perfis de produção regular estão em negrito; os tamanhos de produção especial estão em redondo; as demais espessuras citadas nas normas estão em itálico. Algumas espessuras (2,9, 3,6, 19, 22, 28, 32 e 36 mm) e diâmetros (660 e 559 mm) intermediários não estão listados dentro da variedade limitada da norma BS EN 10210-2: 2006. (continua) Tabela X (Continuação) D D t Perfis estruturais tubulares quadrados (norma britânica BS EN 10210-2: 2006) Dimensões laterais nominais (mm) Espessura (mm) 800�800 750�750 700�700 650�650 600�600 550�550 500�500 450�450 400�400 350�350 300�300 260�260 250�250 220�220 200�200 180�180 160�160 150�150 140�140 120�120 100�100 90�90 80�80 70�70 60�60 50�50 40�40 60, 50, 45, 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 60, 55, 50, 45, 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 60, 55, 50, 45, 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 60, 55, 50, 45, 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 60, 55, 50, 45, 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 55, 50, 45, 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 50, 45, 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16, 12 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16, 12 40, 36, 32, 28, 25, 22, 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0 25, 22, 19, 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6 8.0, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0, 2,6 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0, 2,6 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0, 2,6 Observação: Os perfis de produção regular em aço S355J2H estão em negrito; os tamanhos de produção especial estão em redondo; as demais espessuras citadas na norma britânica BS EN 10210-2: 2006 estão em itálico. Algumas espessuras inter- mediárias (3,0, 3,6, 19 e > 20 mm) não estão listadas na variedade limitada da norma BS EN 10210-2: 2006. B t D Perfis estruturais tubulares retangulares ocos (norma britânica BS EN 10210-2: 2006) Dimensões nominais externas (mm) Espessura (mm) 700�500 650�450 600�400 550�350 500�300 500�200 450�250 400�300 400�200 400�150 400�120 350�250 350�150 300�250 300�200 300�150 300�100 260�180 260�140 250�200 250�150 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 40, 36, 32, 28, 25, 22, 19, 16 28, 25, 22, 19, 16, 12 20, 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 14,2, 12,5, 10 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 (continua) Littlefield_32.indd 630 12/01/11 14:30 32 Materiais 631 Tabela X (Continuação) Dimensões nominais externas (mm) Espessura (mm) Perfis estruturais tubulares retangulares (norma britânica BS EN 10210-2: 2006) (continuação) 250�100 200�150 200�120 200�100 180�100 160�80 150�125 150�100 120�80 120�60 100�60 100�50 90�50 80�40 60�40 50�30 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 14,2, 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0 16, 12.5, 10, 8.0, 6.3, 5.0 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0 12,5, 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0 10, 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0 8,0, 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0 6,3, 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0 5,0, 4,0, 3,6, 3,2, 3,0 Observação: Os perfis de produção regular em aço S355J2H estão em negrito; os tamanhos de produção especial estão em redondo; as demais espessuras citadas na BS EN 10210-2: 2006 estão em itálico H B t Perfis estruturais tubulares elípticos(Ovais) (norma britânica BS EN 10210-2: 2006) Dimensões nominais externas (mm) Espessura (mm) 500�250 480�240 400�200 320�160 300�150 250�125 220�110 200�100 180�90 150�75 120�60 16, 12,5, 10 14, 12, 10 14, 12,5, 12, 10, 8 14, 12, 10, 8,0 16, 12,5, 12, 10, 8,0 12,5, 12, 10, 8, 6,3, 6,0 10, 8, 6,0 12,5, 10, 8, 6,3, 5,0 10, 8, 6,0 10, 8, 6,3, 6,0, 5,0, 4,0 8, 6,0, 5,9, 4,0, 3,2 Tabela XI Perfis U e cantoneiras t A A Cantoneiras de abas iguais (norma britânica BS EN 10056-1: 1999) Dimensões nominais (mm) Espessura (mm) 200�200 150�150 120�120 100�100 90�90 80�80 70�70 60�60 50�50 40�40 30�30 25�25 24, 20, 18, 16 18, 15, 12, 10 15, 12, 10, 8 15, 12, 10 8 12, 10, 8, 7, 6 10, 8, 6 10, 8, 6 10, 8, 6, 5 8, 6, 5, 4, 3 6, 5, 4, 3 5, 4, 3 5, 4, 3 Observação: Dimensões padronizadas conforme a Corus. O padrão da norma BS EN 10056-1: 1999 se refere a uma variedade superior a 250 � 250 até 20 � 20 mm. As tolerâncias sobre as dimensões e os formatos das cantoneiras de abas iguais são fornecidas na norma BS EN 10056-2: 1993. t A B Cantoneiras de abas desiguais (norma britânica BS EN 10056-1: 1999) (continua) Tabela XI (Continuação) Dimensões nominais (mm) Espessura (mm) Cantoneiras de abas desiguais (norma britânica BS EN 10056-1: 1999) – (continuação) 200�150 200�100 150�90 150�75 125�75 100�75 100�65 80�60 75�50 65�50 60�30 40�25 18, 15, 12 15, 12, 10 15, 12, 10 15, 12, 10 12, 10, 8 12, 10, 8 10, 8, 7 8, 7, 6 8, 6 8, 6, 5 6, 5 4 Observação: Dimensões padronizadas conforme a Corus. O padrão da norma BS EN 10056-1: 1999 se refere a uma variedade mais ampla que chega a 30�20 mm. As tolerâncias sobre as dimensões e os formatos das cantoneiras de abas desiguais são fornecidas na norma BS EN 10056-2: 1993. Perfis U de abas de seção uniforme Dimensões nominais (mm) Massa padronizada por extensão unitária (kg/m) 430�100 380�100 300�100 300�90 260�90 260�75 230�90 230�75 200�90 200�75 180�90 180�75 150�90 150�75 125�65 100�50 64 54 46 41 35 28 32 26 30 23 26 20 24 18 15 10 Observação: Dimensões padronizadas conforme a Corus. As tolerâncias sobre as dimensões e os formatos dos perfis U de aço laminados a quente são fornecidos na norma BS EN 10279: 2000. Perfis U de abas de seção variável Dimensões nominais (mm) Massa padronizada por extensão unitária (kg/m) 76�38 76�38 11 6, 7 Observação: Dimensões padronizadas conforme a Corus. Uma variedade de tama- nhos entre 140 � 60 e 40 � 20 mm também está disponível. As tolerâncias sobre as dimensões e os formatos dos perfis U de aço laminados a quente são fornecidos na norma britânica BS EN 10279: 2000. Perfis estruturais de aço no sistema métrico Os tamanhos das vigas podem ser levemente maiores ou menores do que o listado, variando de acordo com as diferentes massas indicadas. Para mais detalhes, consulte a publicação da empresa Corus: Structural Sections in accordance with European Specifications – 2006 (Perfis Estruturais de acordo com as Especificações Europeias – 2006). Tabela XII Perfis estruturais no sistema métrico Perfis I com abas paralelas (Euronorm 19–57) Dimensões nominais (mm) Massa padronizada por extensão unitária (kg/m) 750�265 600�225 550�210 500�200 450�190 400�180 360�170 330�160 300�150 222, 210, 196, 185, 173, 160, 147, 137 184, 154, 144, 122, 108 159, 134, 123, 106, 92 129, 111, 107, 91, 79 104, 95, 92, 78, 67 84, 82, 76, 66, 57 70, 66, 57, 50 60, 57, 49, 43 52, 49, 42, 37 (continua) Littlefield_32.indd 631 12/01/11 14:30 632 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto bertura ou revestimento de fachada, onde os vínculos podem ser soldados ou fundidos a chumbo. Os revestimentos orgânicos predominantes (Colorcoat®) são o plastisolo de cloreto de polivinil (PVC[P]), o fluoreto de polivi- nilideno (PVDF) e o poliuretano sobre liga de alumínio-zinco ou aço revestido de zinco. O PVCP tem um acabamento levemente granulado, enquanto o PVDF possui um acabamento suave com uma boa estabilidade de cores e o poliuretano oferece acabamen- tos coloridos e com brilho metálico. Os produtos estão disponíveis com uma ampla variedade de cores para utilização em coberturas, revestimentos de fachadas e acabamentos internos. Os demais aca- bamentos orgânicos incluem a tinta de poliéster e a película de clo- reto de polivinil (PVC) texturizado ou com desenhos. 2.06 Armaduras de aço para concreto Para detalhes sobre os tamanhos das armaduras, consulte o Capítu- lo 41, Estruturas. O concreto deve ser especificado conforme a norma britânica BS EN 206-1: 2000, e a armadura de aço na normas BS 4449: 2005 (vergalhões lisos ou rugosos), BS 4482: 2005 (arames de aço) e BS 4483: 2005 (telas de aço). 3 MADEIRA 3.01 A madeira usada nas edificações pode ser macia ou dura (“de lei”), dependendo da espécie; ela pode ser fornecida serrada ou laminada. No Reino Unido, os tamanhos geralmente são expressos entre as- pas simples, referindo-se ao tamanho serrado. A madeira estrutural é classificada em classes de resistência (Tabela XIV), conforme a norma britânica BS EN 338: 2003, para madeiras macias e madei- ras de lei. 3.02 Madeira de durabilidade média (macia) Os tamanhos mais recomendados para a madeira macia serrada fo- ram estipulados pela União Europeia, considerando tamanhos com- plementares adicionais para estados-membro individuais. Esses são resumidos na Tabela XV. As tolerâncias permitidas para a madeira estrutural estão lista- das na Tabela XVI; já as reduções dos tamanhos de madeira macia serrada e aplainada estão na Tabela XVII. Os comprimentos mais convencionais da madeira macia serrada estão na Tabela XVIII. As sambladuras em madeira exigem acabamentos e uma regu- laridade de alto nível. Elas são classificadas em sete classes de qua- lidade (norma britânica BS EN 942: 2007) de acordo com o número e o tamanho dos defeitos naturais visíveis, principalmente os nós. Tabela XII (continuação) Dimensões nominais (mm) Massa padronizada por extensão unitária (kg/m) Perfis I com abas ou mesas paralelas (Euronorm 19–57) 270�135 240�120 220�110 200�100 180�90 160�80 140�75 120�65 100�55 44, 42, 36, 31 37, 34, 31, 26 32, 29, 26, 22 27, 25, 22, 18 22, 21, 19, 15 18, 16, 13 14, 13, 11 10, 8.7 8,1, 6,9 Perfis I de mesas longas paralelas (Euronorm 53–62) Dimensões nominais (mm) Massa padronizada por extensão unitária (kg/m) 1.000�300 900�300 800�300 700�300 650�300 600�300 550�300 500�300 450�300 400�300 360�300 340�300 320�300 300�300 280�280 260�260 240�240 220�220 200�200 180�180 160�160 140�140 120�120 100�100 349, 314, 272, 222 333, 291, 252, 198 317, 262, 224, 172 301, 241, 204, 166, 150 293, 225, 190, 138 285, 212, 178, 175, 151, 137, 129 278, 199, 166, 120 270, 187, 155, 107 263, 171, 140, 124, 100 256, 155, 125, 107, 92 250, 142, 112, 84 248, 134, 105, 79 245, 127, 98, 74 238, 117, 88, 70 189, 103, 76, 61 172, 93, 68, 54 157, 83, 60, 47 117, 72, 51, 40 103, 61, 42, 35 89, 51, 36, 29 76, 43, 30, 24 34, 25, 18 27, 20, 15 20, 17, 12 Cantoneiras de abas iguais (norma britânica BS 10056-1: 1999) Dimensões nominais (mm) Espessura (mm) 200�200 150�150 120�120 100�100 90�90 24, 20, 18, 16 18, 15, 12, 10 15, 12, 10, 8 15, 12, 10, 8 12, 10, 8, 6 Cantoneiras de abas desiguais (norma britânica BS 10056-1: 1999) Dimensões nominais (mm) Espessura (mm) 200�150 200�100 150�100 150�90 150�75 125�75 120�80 100�75 100�65 18, 15, 12 15, 12, 10 14, 12, 10 15, 12, 10 15, 12, 10 12, 10, 8 12, 10, 8 12, 10, 8 10, 8, 7 Tabela XIII Classes de aço inoxidável para diferentes condições ambientais (norma britânica BS EN 10088-1: 2005) Tipo Componentes da liga metálica (%) Número Ambientes adequados Aço austenítico Cromo/níquel 18-10 14.301 Rural e limpo Cromo/níquel/ molibdênio 17-12-2 14.401 Industrial marinho e urbano Aço ferrítico Cromo 17 14.406 Interno Dúplex (austeno-ferrítico) Cromo/ níquel molibdênio 22-5-3 14.462 Industrial e mari- nho severos Tabela XIV Relação entre as classes de resistência e as propriedades físicas para madeiras estruturais macias e de lei (normabritânica BS EN 338: 2003) Classe de resistência C14 C16 C18 C20 C22 C24 C27 C30 C35 C40 C45 C50 D30 D35 D40 D50 D60 D70 Resistência à flexão (MPa) 14 16 18 20 22 24 27 30 35 40 45 50 30 35 40 50 60 70 Densidade média (kg/m³) 350 370 380 390 410 420 450 460 480 500 520 550 640 670 700 780 840 1080 Observação: C se refere às madeiras de durabilidade média coníferas e D se refere às madeiras de lei decíduas. Littlefield_32.indd 632 12/01/11 14:30 32 Materiais 633 Há uma ampla variedade de perfis de madeira macia padroniza- dos disponível; dentre esses, as tábuas com encaixes macho-fêmea são as mais comuns. A Figura 32.1 mostra as dimensões padrão dos pisos de madeira macia, conforme a norma BS 1297: 1987. As espécies de madeira macia mais comuns e suas origens in- cluem Douglas Fir (conífera norte-americana – América do Norte e Reino Unido), Cicuta (América do Norte), Lariço Europeu (Europa continental), Lariço Japonês (Europa continental), Pinheiro do Para- ná (América do Sul), Pinheiro da Córsega (Europa continental), Pinus Elliotis (Brasil e Chile), Pinheiro Lodgepole (América do Norte), Pi- nheiro Marítimo (Europa continental), Pinheiro Pitch (sul dos Estados Unidos), Pinheiro Radiata (África do Sul, América do Sul, Austrália e Nova Zelândia), Pinheiro Escocês (Reino Unido), Pinheiro do Sul (sul dos Estados Unidos), Pinheiro Amarelo (América do Norte), Sequoia Europeia (Escandinávia e Rússia), Espruce (Canadá), Espruce de Si- tka (América do Norte e Reino Unido), Cedro Vermelho (América do Norte), Bétula Branca (Europa continental e Rússia). 3.03 Madeira de lei Em geral, a madeira de lei é fornecida em tábuas de espessura es- pecífica, com largura e comprimento arbitrários, de acordo com sua espécie e espessura. As dimensões mais comuns, incluindo as espes- suras complementares, são indicadas na Tabela XIX. As reduções máximas para fins de aplainamento são listadas na Tabela XX. As espécies de madeira de lei mais comuns e suas origens in- cluem o Freixo Branco (Estados Unidos), Freixo Europeu (Europa continental), Faia (Europa continental), Vidoeiro ou Bétula (Amé- ricas), Iroko (oeste da África), Jelutong (sudeste da Ásia), Keruing (sudeste da Ásia), Mogno (oeste da África), Mogno Americano (América Central e do Sul), Plátano (América do Norte), Meran- ti Vermelha (sudeste da Ásia), Meranti Branca (sudeste da Ásia), Tabela XV Tamanhos padronizados de madeira de durabilidade média (norma britânica BS EN 1313-1: 1997) Espessura (mm) Largura (mm) Legenda: * Tamanhos recomendados pela Eurostandard Tamanhos adicionais nos seguintes países: a Áustria, c Suíça, e Irlanda, f França, g Alemanha, h Holanda, i Itália, n Noruega, s Finlândia, u Reino Unido, w Suécia. Tabela XVI Desvios permitidos nos tamanhos das madeiras estruturais (norma britânica BS EN 336: 2003) Desvios máximos em relação aos tamanhos pretendidos Classe de tolerância T1 Classe de tolerância T2 Espessuras e larguras ≤100 mm –1 a +3 mm –1 a +1mm Espessuras e larguras >100 mm –2 a +4 mm –1,5 a +1,5 mm Tabela XVII Reduções máximas dos tamanhos serrados de madeira macia aplainando-se duas faces opostas (norma britânica BS EN 1313-1: 1997) Aplicação típica Redução de largura ou espessura com a serragem (mm) 15–35 36–100 101–150 Mais de 150 Madeira para construção geral 3 3 5 5 Tábuas com encaixes (não para pisos) 4 4 6 6 Acabamentos em madeira 5 7 7 9 Carpintaria e marcenaria 7 9 11 13 Tabela XVIII Comprimentos convencionais da madeira estrutural (norma britânica BS EN 1313-1: 1997) Comprimento (m) 1,80 2,10 3,00 4,20 5,10 6,00 7,20 2,40 3,30 4,50 5,40 6,30 2,70 3,60 4,80 5,70 6,60 3,90 6,90 Observação: Comprimentos superiores a 5,70 m talvez não estejam disponíveis sem encaixes macho-fêmea. 65 16 19 21 28 90 113 137 32.1 Dimensões de tábuas de piso padronizadas (mm) (norma britânica BS 1297: 1987). Littlefield_32.indd 633 12/01/11 14:30 634 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto Carvalho Vermelho Norte-Americano (América do Norte), Carva- lho Branco Norte-Americano (América do Norte), Obeche (oeste da África), Sapele (oeste da África), Teca (Burma e Tailândia), Uti- le (oeste da África). 3.04 Produtos de madeira A ampla variedade de produtos manufaturados a partir da madeira inclui madeira laminada, LVL (laminated vener lumber), madeira compensada, madeira aglomerada, MDF (medium density fibreboard, e thermwood, tábuas quimicamente tratadas pela empresa FinnForest. Todos os produtos de madeira são afetados pela umidade em maior ou menor grau e, consequentemente, seu uso é classificado de acordo com condições ambientais específicas, incluindo cinco classes de uso da norma britânica BS EN 335-1: 2006, conforme a Tabela XXI. Madeira compensada: a madeira compensada é classificada (norma britânica BS EN 313-1: 1996) de acordo com sua construção e suas propriedades, incluindo a durabilidade, a resistência e as con- dições superficiais. As propriedades da prensagem e a durabilidade são especificadas na norma BS EN 636: 2003, para o uso nas Classes 1-3. A madeira compensada de durabilidade média (predominante- mente o pinho e o espruce) é importada da América do Norte e da Escandinávia. Na Grã-Bretanha, os produtos de madeira de lei de zo- nas temperadas são importados da Finlândia (bétula) e da Alemanha (faia); as placas ou chapas de madeira de lei tropical, por sua vez, são importadas da Indonésia, da Malásia, da América do Sul e da África. As dimensões das placas ou chapas padronizadas são 1.220 × 2.440, 3.050 e 3.660 mm; contudo, dimensões superiores (de 3.660 × 3.050 mm) estão disponíveis principalmente para formas de concre- to. As espessuras geralmente variam de quatro a 30 mm. Madeira laminada: as chapas de madeira laminada podem ser fabricadas em qualquer tamanho transportável; em geral, elas são de 30 m, ainda que peças de 50 m ou mais também sejam possíveis. As chapas de madeira mais resistentes, coladas continuamente com resi- na e com juntas no interior dos laminados, resultam em um produto estrutural mais uniforme. As chapas podem ser reunidas mediante ma- lhete direto (norma britânica BS EN 387: 2001), dando às unidades uma resistência mais adequada (norma BS EN 1194: 1999). As chapas planas padronizadas variam de 180 × 65 a 1.035 × 215 mm; 315 × 65 e 90 mm, 405 × 90 e 115 mm, 450 × 115 mm são os tamanhos mais comuns. Os arcos, as estruturas de pórticos e outras formas geométri- cas são fabricados de acordo com as especificações do projeto. LVL ou Microlam: a LVL é manufaturada mediante a lamina- ção de lascas de madeira com resina de poliuretano, seguida pela cura térmica ou de micro-ondas sob pressão. Ela pode ser produ- zida no formato de chapas ou tábuas com até 26 m de extensão e, subsequentemente, transformada em madeira sólida. Frequente- mente, a LVL é usada em perfis I para barrotes na construção de pisos ou coberturas. Os três tipos são listados na Tabela XXII. Madeiras aglomeradas: as madeiras aglomeradas são manu- faturadas a partir de partículas de madeira, fibras de linho ou câ- nhamo. As chapas de madeira aglomerada (norma britânica BS EN 309: 2005) e as chapas aglomeradas de cimento-madeira (norma BS EN 634-2: 2007) são prensadas com resina e aglomerante ci- mentício, respectivamente. O OSB (Oriented Strand Board) é ma- nufaturado a partir de lascas de madeira maiores com aglomeran- tes, conforme a norma BS EN 300: 2006. Os tamanhos padronizados de madeira aglomerada são 2.440 × 1.220, 2.750 × 1.220, 3.050 × 1.220 e 3.660 × 1.220; as espessuras mais comuns ficam entre 12 e 38 mm. Dois processos de fabricação genéricos são usados na produção de madeiras aglomeradas, resul- tando em produtos com propriedades diferentes. O produto pres- sionado é mais forte, enquanto a chapa extrudada (norma britânica BS EN 14755: 2005) pode ser maciça ou com espaços vazios. As classes padronizadas de madeiras aglomeradas são higroscópicas e respondem às alterações em termos de umidade;todavia, as classes com resistência à umidade toleram a umidade ocasional. As classes de madeira aglomerada e de madeira extrudada são listadas nas Ta- belas XXIII e XXIV. Tabela XIX Tamanhos padronizados de madeira de lei serrada (norma britânica BS EN 1313-2: 1999) Espessura recomenda- da pela União Euro- peia (mm) 20 27 32 40 50 60 65 70 80 100 Espessuras adicionais no Reino Unido (mm) 19 26 38 52 63 75 Larguras recomendadas UE intervalos de 10 mm para larguras entre 50 e 90 mm, intervalos de 20 mm para larguras de 100 mm ou mais Comprimentos recomendados UE intervalos de 100 mm para comprimentos entre 2,0 e 6,0 m, intervalos de 50 mm para comprimentos inferiores a 1,0 m Tabela XX Reduções máximas dos tamanhos das madeiras de lei serradas aplainando-se duas faces opostas (norma britânica BS EN 1313-2: 1999) Aplicação típica Redução de largura ou espessura com a serragem (mm) 15–25 26–50 51–100 101–150 151–300 Tábuas para pisos, tábuas com encaixes, totalmen- te aplainadas 5 6 7 7 7 Acabamentos 6 7 8 9 10 Carpintaria e marcenaria 7 9 10 12 14 Tabela XXI Classes de utilização da madeira e de produtos de madeira (norma britânica BS EN 335-1: 2006) Classe de utilização Exposição à umidade na instalação Situação generalizada da instalação Classe 1 seca interna, coberta Classe 2 ocasionalmente úmida interna ou coberta Classe 3 ocasionalmente molhada frequentemente molhada externa, acima do solo, protegida externa, acima do solo, desprotegida Classe 4 predominantemente ou per- manentemente molhada permanentemente molhada externa, em contato com o solo e/ou com água fresca externa, no solo e/ou em água fresca Classe 5 permanentemente molhada em água salobra Tabela XXII Classes de LVL (norma britânica BS EN 14279: 2004) Tipo Classe de exposição Exposição Propósito/ carregamento LVL/1 classe 1 Seca portante LVL/2 classe 2 Molhada portante LVL/3 classe 3 Condições externas (como os acabamentos adequados) portante Tabela XXIII Classes de madeira aglomerada prensada (norma britânica BS EN 312: 2003) Tipo Exposição Código de cor Propósito/carregamento P1 Seca Branca, branca Azul Fins generalizados P2 Seca Branca azul Acabamentos internos P3 Molhada Branca verdade Não portante P4 Seca Amarela, amarela verde Portante P5 Molhada Amarela, amarela verde Portante P6 Seca Amarela azul Carregamento pesado P7 Molhada Amarela verde Carregamento pesado Littlefield_32.indd 634 12/01/11 14:30 32 Materiais 635 A chapa aglomerada de cimento-madeira britânica oferece uma boa resistência contra o fogo, a água, os ataques de fungos e as geadas. As normas técnicas britânicas (BS EN 634-2: 2007) especi- ficam apenas uma classe, como pode ser visto na Tabela XXV. Os tamanhos das peças geralmente são 1.200 × 2.400, 2.660 ou 3.050, com espessuras padronizadas de 12 e 18 mm – ainda que chapas com até 40 mm de espessura possam ser fabricadas. O OSB é clas- sificado (Tabela XXVI) de acordo com o carregamento previsto e as condições ambientais (norma britânica BS EN 300: 2006). As chapas estão disponíveis em espessuras de 6 a 38 mm, embora a variedade padrão fique entre 9 e 18 mm. Chapas de fibra: as chapas de fibra são manufaturadas a partir da madeira ou de outras fibras vegetais; em geral, elas são unidas sob pressão com o uso das propriedades adesivas naturais e da feltragem das fibras. No caso de chapas de fibra de densidade média (MDF), utiliza-se também uma resina aglomerante. Os graus essencialmente distintos de compressão causam a diversificação do produto, ainda que alguns deles estejam impregnados de aditivos. As Tabelas XXVII a XXX listam as classes de chapas de densidade média (MDF), cha- pas de fibra de madeira dura, média e macia, respectivamente. 4 TIJOLOS E BLOCOS 4.01 Tijolos O tamanho de trabalho padrão do tijolo de barro (argila) e de silica- to de cálcio é 215 × 102,5 × 65 mm (tamanho para modulação: 225 × 112,5 × 75 mm). Os tijolos de barro são fornecidos em uma enor- me variedade de cores, texturas (incluindo vitrificada), resistências, resistência ao congelamento (Tabela XXXI) e outras propriedades. Os tijolos de silicato de cálcio estão disponíveis em uma ampla va- riedade de cores, desde os tons pastéis até os tons escuros, com uma seleção de texturas. Os fabricantes geralmente oferecem ti- pos especiais dentro das variedades previstas pelas normas técnicas Tabela XXIV Classes de madeira aglomerada extrudada (norma britânica BS EN 14755: 2005) Classe Descrição ES Chapa maciça extrudada com densidade mínima de 550 kg/m³ ET Chapa tubular extrudada com densidade maciça mínima de 550 kg/m³ ESL Chapa maciça extrudada leve com densidade inferior a 550 kg/m³ ETL Chapa tubular extrudada leve com densidade inferior a 550 kg/m³ (A classe ET deve ter no mínimo 5 mm de material acima dos espa- ços ocos) Tabela XXV Classes de chapa aglomerada de cimento-madeira (norma britânica BS EN 634-2: 2007) Exposição Código de cor Propósito/ carregamento Seca, molhada e externa Branca, branca marrom Não portante Tabela XXVI Classes de OSB (aglomerado de partículas de madeira longas e orientadas) (norma britânica BS EN 300: 2006) Classe Exposição Código de cor Propósito/ carregamento OSB 1 Seca Branca azul Uso generalizado Aces- sórios internos OSB 2 Seca Amarela, amarela azul Portante OSB 3 Molhada Amarela/ amarela verde Portante OSB 4 Molhada Amarela verde Carregamento pesado Tabela XXVII Classes de MDF (norma britânica BS EN 622-5: 2006) Classe Exposição Código de cor Propósito/carregamento MDF Seca Branca/ branca azul Uso generalizado Acessórios internos MDF.H Molhada Branca, Branca verde Uso generalizado MDF.LA Seca Amarela, amarela azul Portante MDF.HLS Molhada Amarela, amarela verde Portante L-MDF Seca L-MDF.H Molhada UL1-MDF Seca Painéis de isolamento com função de enrijecimento limitada UL2-MDF Seca Painéis de isolamento com uma função de enrijeci- mento MDF-RWH Bases rígidas em coberturas e paredes Tabela XXVIII Classes de chapas de fibra de madeira de lei (norma britânica BS EN 622-2: 2004) Classe Exposição Código de cor Propósito/ carregamento HB Seca Branca, branca azul Uso generalizado HB.H Molhada Branca, branca verde Uso generalizado HB.E Externa Branca, branca marrom Uso generalizado HB.LA Seca Amarela, ama- rela azul Portante HB.LA1 Molhada Amarela, ama- rela verde Portante HB.LA2 Molhada Amarela verde Carregamento pesado Tabela XXIX Classes de chapas de fibra de madeira de durabilidade média (norma britânica BS EN 622-3:2004) Classe Exposição Código de cor Propósito/ carregamento MB.L Seca Branca, branca azul Uso generalizado MB.H Seca Branca, branca azul Uso generalizado MBL.H Molhada Branca, branca verde Uso generalizado MBH.H Molhada Branca, branca verde Uso generalizado MBL.E Externa Branca, branca marrom Uso generalizado MBH.E Externa Branca, branca marrom Uso generalizado MBH.LA1 Seca Amarela, amarela azul Portante MBH.LA2 Seca Amarela azul Carregamento pesado MBH.HLS1 Molhada Amarela, amarela verde Portante MBH.HLS2 Molhada Amarela verde Carregamento pesado Tabela XXX Classes de chapas de fibra de madeira macia (norma britânica BS EN 622-4: 1997) Classe Exposição Código de cor Propósito/ carregamento SB Seca Branca, branca azul Uso generalizado SB.H Molhada Branca, branca verde Uso generalizado SB.E Externa Branca, branca marrom Uso generalizado SB.LS Seca Amarela, ama- rela azul Portante SB.HLS Molhada Amarela, ama- rela verde Portante Littlefield_32.indd 635 12/01/11 14:30 636 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto britânicas (BS 4729: 2005). As normas ilustram as especificações variáveis para tijolos de argila (BS EN 771-1: 2003) e tijolos de si- licato de cálcio (BS EN 771-1: 2003). Apenas um tamanho de tijolo modular (tamanho convencional de 190 � 90 � 65 mm; tamanho para modulação 200 � 100 � 75 mm) está listado no padrão atual- mente (BS 6649: 1985). Os tijolos de concreto em tamanho padrãoou modular são co- bertos pela norma britânica BS EN 771-3: 2003 (Tabela XXXII), juntamente às outras grandes peças de alvenaria em concreto. 4.02 Blocos de construção A norma britânica BS EN 771-3: 2003 não delimita os tamanhos dos blocos de concreto maciços e leves (unidades de alvenaria), mas se refere à variedade relativamente limitada apresentada na Ta- bela XXXIII. Todavia, os fabricantes oferecem uma variedade con- sideravelmente ampla, tanto nas dimensões das laterais (incluindo blocos maiores) como nas larguras (espessuras) entre 50 e 350 mm. Os tipos de blocos são ilustrados em 32.2. Os outros tamanhos de lado disponíveis abrangem 440 × 430, 610 × 215, 610 × 270, 620 × 215, 620 × 300 e 620 × 430 mm como blocos de parede, além de tamanhos adicionais para paredes, pisos e fundações. As tolerâncias em relação ao tamanho dos blocos para concreto e blocos de concreto aerado autoclavado são apresentadas nas Tabelas XXXIV e XXXV, respectivamente. Uma extensa variedade de blocos de barro cozidos de alta e baixa densidade são definidos na norma britânica BS EN 771-1: 2003; contudo, nem todos estão disponíveis para fornecimento imediato. 5 CONCRETO PRÉ-MOLDADO 5.01 Lajotas As lajotas são fabricadas conforme as exigências da norma britâni- ca BS EN 1339: 2003. O padrão não especifica as dimensões mais recomendadas, com exceção do comprimento máximo de um me- tro. As lajotas britânicas, porém, são fornecidas tradicionalmente nas dimensões apresentadas na Tabela XXXVI. As lajotas texturi- zadas ou ladrilhos hidráulicos são usados em calçadas adjacentes aos cruzamentos de pedestres, indicando sua presença para as pes- soas com dificuldades visuais. A norma britânica (BS EN 1339: 2003) se refere a quatro clas- ses de lajotas, de acordo com as variedades de resistência e durabi- lidade. As lajotas da Classe 1 são adequadas para o uso doméstico leve (jardins, passeios); as lajotas da Classe 3 são adequadas para o uso convencional em áreas públicas; as lajotas da Classe 4, por sua vez, são utilizadas quando há tráfego intenso de pedestres e a utilização de veículos. Os produtos da Classe 1 não são resistentes aos efeitos do congelamento e do degelo, enquanto as lajotas da Classe 3 são resistentes ao congelamento e ao degelo constantes, bem como ao uso regular de sais degelantes. 6 ALUMÍNIO O alumínio forjado e suas ligas são designados pelas iniciais da Eu- ropean Norm Wrought Aluminium (Normas Europeias para o Alumí- nio Forjado) (EN AW), seguidas por um código único de quatro dígi- tos (norma britânica BS EN 573-1: 2004). A Tabela XXXVII mostra exemplos das ligas de construção padronizadas. É possível moldar o alumínio, formando componentes. A variedade dos acabamentos de alumínio inclui acabamentos anodizados, texturizados, metálicos (zincagem ou galvanização) e plásticos (poliéster ou PVC). 6.01 Barras e perfis chatos de alumínio As barras de alumínio são feitas de acordo com as exigências di- mensionais da norma BS 6722: 1986 (veja as Tabelas I e II, bem como a Seção 2.01). Os tamanhos mais comuns de perfis tubulares redondos geralmente variam de 3 a 200 mm de diâmetro; os perfis tubulares quadrados ficam entre 3 e 180 mm, enquanto os perfis chatos ficam entre 3 a 70 mm � 10 a 250 mm, conforme o fabri- cante. Maciço Celular Vazado Composto – com isolante interno Composto – com isolante em uma das faces Acústico – com isolante interno 32.2 Tipos de blocos de concreto. Tabela XXXI Resistência ao congelamento e ao degelo dos tijolos de barro (norma britânica BS EN 771-1: 2003) Designação da durabilidade Resistência ao congelamento/degelo F2 Alvenaria sujeita à exposição climática severa F1 Alvenaria sujeita à exposição climática moderada F0 Alvenaria sujeita à exposição climática passiva Tabela XXXII Tamanhos padronizados e modulares dos tijolos de concreto (norma britânica BS EN 771-3: 2003) Comprimento (mm) Largura (mm) Altura (mm) Padrão 215 103 65 Modular 290 90 90 190 90 90 190 90 65 Littlefield_32.indd 636 12/01/11 14:30 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. DICA DO PROFESSOR Norman Foster projetou a reforma do Palácio do Reichstag, um símbolo da Alemanha Unificada, e o tornou um edifício energeticamente eficiente que utiliza a luz, a ventilação e a climatização natural, além de ser autogerador de energia. Na Dica do professor, conheça mais detalhes a respeito desta reforma. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) O aço é um material muito utilizado nas construções. Ele pode ser encontrado em várias formas: lâminas, chapas e barras chatas, redondas, sextavadas. A respeito de alguns tipos encontrados no mercado, analise as afirmativas a seguir e assinale a correta. A) O aço revestido de chumbo é um laminado de chumbo sobre o aço inoxidável, um material que não possui grande resistência física. B) O aço inoxidável é composto de ligas e, no mínimo, 10,5% de cromo; quando arranhado, regenera-se naturalmente, porém não é resistente à corrosão. C) Resistente à corrosão, o aço patinável é composto de ligas e uma porção de 60% de cobre. D) O aço galvanizado é durável, podendo ser utilizado de várias maneiras, inclusive unido a outros metais, como o cobre. E) Os projetos que utilizarem o aço patinável devem prever manchas devido ao escoamento das águas pluviais. Existem diversos tipos e materiais para coberturas hoje no mercado. Ultimamente, 2) Ayrk S. Barbosa Realce está em evidência o uso dos telhados verdes. Sobre eles, verifique a alternativa incorreta. A) As coberturas verdes têm a capacidade de fornecer isolamento térmico e acústico à edificação. B) As coberturas verdes extensivas não são projetadas para o acesso das pessoas, apenas para manutenção. C) As coberturas verdes intensivas são projetadas para o acesso generalizado e atividades como as recreativas. D) Nas coberturas verdes extensivas, a vegetação utilizada é composta de plantas com flores e necessitam de manutenção diária. E) As coberturas verdes são classificadas conforme o tipo de vegetação e o uso. 3) Segundo a ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, analise as questões e marque a correta sobre as portas acessíveis. A) As portas deverão ter a largura mínima de 0,90m. B) As maçanetas devem ser instaladas a uma altura entre 0,80 e 1,20m. C) As portas de banheiros e quartos acessíveis devem ter um puxador tipo alça na vertical. D) As portas instaladas em locais de práticas de esportes devem ter o vão mínimo de 1,00m. E) O lado de abertura das portas é indiferente. Ayrk S. Barbosa Realce Ayrk S. Barbosa Realce Ayrk S. Barbosa Realce 4) As esquadrias são diferenciadas conforme o material que são fabricadas, a técnica de execução, a função e o tipo de manobra para a abertura das folhas. Analise as afirmativas a seguir, conforme a norma vigente brasileira ABNT NBR 10821/11 – Esquadrias externas para edificações, e assinale a alternativa correta. A) Janela projetante ou de tombar: Formada por folhas que podem ser movimentadas por rotação, o movimento de abertura da folha pode ser para dentro ou para fora da edificação. B) Janela guilhotina: Formada por duas folhas que podem ser movimentadas por deslizamento horizontal no plano da janela. C) Janela projetante deslizante: Formada por uma folha que pode ser movimentada em torno de um eixo vertical. D) Janela sanfonada ou camarão: Formada por duas ou mais folhas articuladas que dobram-se de duas a duas, não permitindo uma abertura eficiente e grande. E) Janela basculante: Formada por uma ou mais folhas, possui eixo de rotação vertical central. 5) As cores são utilizadas nas tubulações aparentes para classificá-las quanto a sua utilização. No Brasil, a ABNT NBR 6493 regulamenta essa diferenciação. Nas questões a seguir, existeapenas uma que está de acordo com a norma, marque-a. A) Alaranjado-segurança: Gases não liquefeitos. B) Azul-segurança: Ar comprimido. C) Branco: Vácuo. D) Preto: Materiais fragmentados (minérios), petróleo bruto. Ayrk S. Barbosa Realce E) Cinza-escuro: Gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade. NA PRÁTICA Uma obra densa, complexa e contraditória, grandiosa e singular, idealizada pela arquiteta Lina Bo Bardi, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, mais conhecido como MASP, tornou-se um símbolo conhecido mundialmente tombado pelas três esferas do poder executivo. Na estrutura, calculada pelo engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, foi utilizada a técnica de vigas protendidas por um sistema de protensão criado por ele mesmo. Ferraz era professor da Escola Politécnica e da FAU, ambas da USP, e seu sistema era diferente do comercialmente mais bem-sucedido Freyssinet, empregado no mundo todo. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Norman FOSTER: REICHSTAG Dome Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! [Em inglês] Agenda verde do Norman Foster Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Galeria da Arquitetura | WZ - Fachada interativa - Estudio Guto Requena Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Galeria da Arquitetura | Dentsu Aegis Network - AUM Arquitetos Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Revista VitruVius: O edifício do MASP como sujeito de estudo Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! NBR 6493 Emprego de cores para identificação de tubulações Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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