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Fazer teste_ PSA 2021_2 PSA 6937-00

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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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 Fazer teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
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PERGUNTA 1
Leia a imagem e o texto a seguir.
 
Por que a diversidade no ambiente de trabalho é necessária?
Victor Neves
Nos últimos anos, movimentos sociais que reivindicam a igualdade de minorias
ganharam força globalmente. Promover a inclusão no mundo corporativo significa
entender a importância do respeito e da valorização das diferenças. É aí que entra
uma das principais vantagens desse posicionamento para as empresas: melhorar a
employer brand (marca empregadora).
Se uma empresa é reconhecida por sua diversidade, cada vez mais pessoas de
diferentes origens terão interesse em se juntar a ela. Isso facilita a atração de
talentos, já que as opções de candidatos para preencher as vagas serão sempre
abundantes e qualificadas.
Reter esses profissionais na organização também é mais fácil, afinal, um ambiente
respeitoso e diverso favorece o clima interno. Com isso, os colaboradores ficam
mais satisfeitos com seus empregos, e os conflitos no dia a dia diminuem, o que
mantém a produtividade e a eficiência em alta.
Outro grande benefício da diversidade no ambiente do trabalho é o enriquecimento
cultural da empresa. Pessoas com origens, crenças, etnias, orientações sexuais e
classes sociais diferentes trazem para a organização ideias e visões de mundo nada
parecidas umas com as outras.
Isso está associado ao desenvolvimento de produtos mais criativos e inovadores,
que não seriam possíveis se todas as pessoas da equipe tivessem vivências
parecidas.
Disponível em <https://blog.woli.com.br/por-que-a-diversidade-no-ambiente-de-trabalho-e-necessaria/>. Acesso em 29 jun.
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 Estado de Conclusão da Pergunta:
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS
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CONTEÚDOS ACADÊMICOS
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
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a.
b.
c.
d.
e.
I. As práticas de diversidade e inclusão adotadas pelas empresas têm o intuito
de exercer a caridade com os indivíduos que se sentem excluídos.
II. A inclusão da diversidade é um fator que favorece a valorização cultural das
empresas e contribui para a boa imagem da marca.
III. Uma equipe formada por colaboradores com culturas diferentes aumenta os
resultados produtivos, mas também estimula os conflitos e a competição.
p p // g /p q / j
2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
I.
II.
III.
II e III.
I e II.
PERGUNTA 2
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e
os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante,
fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou
tem algum tipo de de�ciência física ou intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia,
novas barreiras surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais
vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe
se estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da
pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de
15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua
experiência. Ela explica que as pessoas que têm de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19,
devido à necessidade de contato com pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras
online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o uso por pessoas de�cientes
visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com de�ciência
visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à
Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência
visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de
de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da
consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As empresas
precisam pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre
isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). 
 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
  
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais prejudicados
pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de
de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia. 
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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a.
b.
c.
d.
e.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II justi�ca a asserção I.
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justi�ca a asserção I.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
As asserções I e II são falsas.
a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 3
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta por apenas um
elemento, o que é insuficiente para retratar com fidelidade a população de
usuários dos produtos da empresa.
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a intenção de gerar
resultados enviesados para agradar Boss e, dessa forma, não traz qualquer
conclusão relevante a respeito dos produtos.
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do mundo
corporativo de forma satírica. Os personagens Dogbert (o cachorro)e Boss
participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os serviços de pesquisas de
Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a confiabilidade dos produtos
oferecidos pela empresa de Boss.
 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II justi�ca a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não justi�ca a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
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PERGUNTA 4
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos
escravos bantos de Angola, tendo se difundido com grande intensidade no Nordeste
do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante o
período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais, era utilizada
como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às antigas roças,
conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição,
a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo
considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter
especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo uso de
berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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a.
b.
c.
d.
e.
tua e te, u ga ou se e pode se e co t ada e todo o pa s, e ac o ada a
atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com calças
largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o participante
se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
O autor considera que, atualmente, embora esteja associada ao esporte e à educação, a
capoeira pode ser considerada uma atividade vulgar, ou seja, inconveniente e inadequada.
A capoeira praticada na Bahia tem caráter amigável e pouco ofensivo, ao contrário das
modalidades praticadas no Rio de Janeiro e no Recife, que têm, como principal objetivo, a
defesa pessoal.
No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a populações que viviam
à margem da sociedade.
Segundo o autor, a capoeira é uma mistura de jogo, dança e luta que foi inventada no Brasil
por escravos angolanos.
O autor conta que, no Rio de Janeiro, aqueles que praticam a capoeira são considerados
vagabundos.
PERGUNTA 5
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o
texto a seguir.
 
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no
Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a
pessoa em situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não
experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma
resposta como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o que é isso
e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é certeiro quando
responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar.
"Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder
público. As discussões a respeito do adiamento do censo populacional que seria
realizado neste ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para a
formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de
desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e tantos
outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas
estatísticas do Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a
população em situação de rua foi em 2008, quando foram registradas informações
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https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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a.
b.
c.
d.
e.
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o
artista enfatiza, com seus traços, a visibilidade de um menino pobre, e a
matéria aponta que as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora
invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder
público, e isso implica a criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter
ascensão social, representada pela escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que
moram na rua porque gerou mais ações de solidariedade.
p p ç ç q g ç
extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que 70% dessa
população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão inesperados assim:
67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da desigualdade no nosso
país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma
estimativa produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil
até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade,
menos pessoas circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles.
Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam,
são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são invisíveis", opina o
padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no apoio a quem vive nas
ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vi
ve-em-situacao-de-rua>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
I e II.
II e IV.
I e III.
III e IV.
II.
PERGUNTA 6
Voto de silêncio
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular,
mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de
mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais
verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez,
do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe
enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem
altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de opções
com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos
com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto.
Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E
escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo
do grande vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das
ligaçõestelefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as
faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens
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https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Introvertidos e entregues às telas
Como cortar a ligação
Adeus à dialética?
instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do
uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital
na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos as mensagens
instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a
interagir com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população
espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação
telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou
tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal –
tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas por
quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo
que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse
momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós
uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos
permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não
poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto,
segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de 40
vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200
vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o
tempo, e sim a concentração. Será que o ódio de falar por telefone poderia ser
sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção?
“Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com
déficit de atenção tenha dificuldade para manter uma longa conversa telefônica e
até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para outra coisa,
assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer
que desenvolva um ódio de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O
imediatismo de um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se sintam
confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por
telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social
já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa ajuda visual que
utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à
falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos
os telefonemas, embora o identificador do número que está ligando lhes dê certa
autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o momento
de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir
atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva
(estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco, já que
podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento
e paciência), só que você também deve detectar qual é o momento certo para
cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele
muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um telefonema
de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder
também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque
para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse momento você não
pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã conversamos’, já
que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o
imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos
da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências
do que apenas evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por nascer nesta
geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma
conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque
estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes pode oferecer (o que às
vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente). São gerações
nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é
apenas que não valorizem o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os
efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua personalidade, já que são
pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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a.
b.
c.
d.
e.
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém
pessoalmente são ações indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem
diversos formatos de respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a
desvantagem de exigir uma resposta imediata e de interromper o que se está
fazendo no momento.
p ç ç
contínuo, que ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que
seja usada de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando
não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm
=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>.
Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, II e III.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I e II, apenas.
PERGUNTA 7
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo
especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso
dar um passo atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao
deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por equipes da
ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que
atletas são submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da atleta
pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde
mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato
de tocar nisso desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da
clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar
nas Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas conseguem
falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma ruptura do ligamento
do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde mental,por mais que
estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia,
mas na verdade é um ato de coragem muito grande expor a dificuldade, a fraqueza,
a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão
importante, ganha uma repercussão ainda maior quando uma personalidade do
esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta
de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio
2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito
na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do
evento e carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de levar os Estados
Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente
fraca e não saber lidar com a frustração: desistiu de competir após marcar a
pontuação mais baixa no salto olímpico.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São
Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites — e
sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse,
mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem
um foco, mas em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca a
psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para
quem?", aponta Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e todos
nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo,
uma pessoa que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a
expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi imposto socialmente que
casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um
fracasso, porque estaria decepcionando mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é
mais importante nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas mentes
e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a
pontuação mais baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz,
simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais
velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que muitos
atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma
decisão impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha escalando.
Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais — e, com sorte,
buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como uma equipe técnica
que não apenas cobre, mas escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente,
por exemplo, se há frequentes faltas, queda de produtividade, dificuldade de
atenção e um sentimento de que os objetivos profissionais (individuais e coletivos)
não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação,
pensamentos repetitivos, a sensação de incapacidade ou estímulo para fazer
atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela
sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a realização de
qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar
nossas atividades profissionais, sociais, entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz
da psique: quando não estamos dando conta ou não damos atenção à saúde
mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma
patologia, como a depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício
importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de um
psicólogo ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico
é suficiente, mas, em alguns, a intervenção com medicamentos — sob orientação
médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é esperado
que atletas de alto desempenho tenham acompanhamento psicológico a longo
prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são
ingredientes fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e,
caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde do corpo e da
mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
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a.
b.
c.
d.
e.
p ç p
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que
todos estamos submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos
outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto,
autoconhecimento e coragem ao desistir da competição quando percebeu que
poderia se machucar. 
É correto o que se afirma somente em
I.
III.
I e III.
II e III.
I e II.
PERGUNTA 8
Leia a charge e o texto a seguir.
 
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos
pode prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros
eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem
e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a
mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é seguro
para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de
uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o desenvolvimento
de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar
computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas
por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para
cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento
do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no desenvolvimento seja
notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O
maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao atraso no
desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o que a criança faz
no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estãoolhando para telas,
elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras habilidades
importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as
crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas,
autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o tempo de uso de
t l d i ti i ã t lh "i t õ i t i
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a.
b.
c.
d.
e.
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do uso das
tecnologias nas relações interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma
brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar
negativamente no desenvolvimento infantil.
telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as "interações interpessoais ou
o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais
vulneráveis aos danos causados pelo uso de telas e qual impacto que isso pode ter
na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, porque há
também formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e II, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
I, II e III.
PERGUNTA 9
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população
brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população
brasileira e tem impactos econômicos na sociedade.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado
de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da
Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no
País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix.
Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa
de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em estabilidade nos últimos
anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no número
de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado
leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum
em períodos críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o
passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao
país o desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o
impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016.
Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas
deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A
última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi
há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas
porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses
depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de
9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021
(com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_889496_1&course_id=_28560_1&content_id=_241789… 11/24
a.
b.
c.
d.
e.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
É correto o que se afirma em
I, II e III.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
II, apenas.
PERGUNTA 10
Leia a imagem e o texto a seguir.
 
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas sobre
como controlar a doença e sobre sua gravidade, além da imprevisibilidade acerca
do tempo de duração da pandemia e dos seus desdobramentos, caracterizam-se
como fatores de risco à saúde mental da população geral (Zandifar & Badrfam,
2020). Esse cenário parece agravado também pela difusão de mitos e informações
equivocadas sobre a infecção e as medidas de prevenção, assim como pela
dificuldade da população geral em compreender as orientações das autoridades
sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi, & Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e
mensagens alarmantes sobre a Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio
de smartphones e computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al.,
2020). Da mesma forma, notícias falsas vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben
et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de autoridades
sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para condutas
inapropriadas e exposição a riscos desnecessários, pois os comportamentos que as
pessoas apresentam estão ligados à compreensão que têm acerca da severidade da
Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020). Pessoas com suspeita de infecção pelo novo
coronavírus podem desenvolver sintomas obsessivo-compulsivos, como a
verificação repetida da temperatura corporal (Li et al., 2020b). A ansiedade em
relação à saúde também pode provocar interpretação equivocada das sensações
corporais, fazendo com que as pessoas as confundam com sinais da doença e se
dirijam desnecessariamente a serviços hospitalares, conforme ocorreu na pandemia
de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas como
isolamento de casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e
estabelecimento de distanciamento social de idosos e outros grupos de risco, bem
como quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a face e das
interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um estressor
importante nesse período (Brooks et al., 2020; Zandifar & Badrfam, 2020; Zhang,
Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
 
b f d l f
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https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_889496_1&course_id=_28560_1&content_id=_241789… 12/24
a.
b.
c.
d.
e.
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes sobre o processo
pandêmico do Covid-19 colaboram para o acometimento da saúde física e
mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o desenvolvimento de
comportamentos obsessivo-compulsivos, como a verificação quase contínua
da temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo fechamento de escolas e
universidades e pelo isolamento social, tem contribuído para o aumento do
estresse na população em geral.
IV. O objetivo da figuraé mostrar as atividades que podem melhorar a saúde
mental, que foi afetada pela pandemia.
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e IV.
II e III.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
PERGUNTA 11
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para
trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e
tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não
basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não
podem ser consideradas desempregadas:
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas
que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no
Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no
conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os dados de ocupação,
desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de acordo com os
últimos resultados da PNAD Contínua.
 
 
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_889496_1&course_id=_28560_1&content_id=_241789… 13/24
a.
b.
c.
d.
e.
 
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus
conhecimentos, assinale a alternativa correta.
O maior número de desempregados do Brasil está na Região Nordeste.
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por desocupados.
Uma dona de casa que não trabalha fora é considerada desocupada.
O Norte e o Sudeste têm o mesmo número de desocupados.
Aproximadamente 20% da população brasileira está empregada.
PERGUNTA 12
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz,
complementado pelo artigo do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de
diversas etapas, tratando-se, portanto, de um processo de alto investimento. A
primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde as novas propostas de
vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a realização dos testes pré-clínicos
(in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial
imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos ensaios
clínicos (fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo
principal demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por objetivo estabelecer
a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de estimular o sistema
imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade, frequentemente, é medida
por coletas de sangue, utilizando metodologias de análise adequadas, para avaliar a
resposta imunológica à vacina administrada. A fase III é a última fase de estudo
antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua
eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro
sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população. A fase IV
é o estudo pós comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina
disponível às pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem fundamentalmente
do objetivo do estudo. De modo geral, os participantes devem representar o grupo
de indivíduos/população para os quais o produto foi desenvolvido e aqueles que
mais poderiam se beneficiar da intervenção. Além disso, é necessário selecionar
áreas de maior transmissão onde o número esperado de casos é suficiente para a
realização do estudo e interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-uma-vaci
na>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
 
Ensaios clínicos
(...)
ã d lí lâ d ( )
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_889496_1&course_id=_28560_1&content_id=_241789… 14/24
a.
b.
c.
d.
e.
I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o registro
sanitário, que ocorre após a fase IV dos ensaios clínicos, os quais compõem a
terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento.
II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas durante a fase
IV dos ensaios clínicos.
III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos contra um
microrganismo como o coronavírus e o monitoramento da segurança das
vacinas em uso pela população são efetuados durante as fases II e IV dos
ensaios clínicos, respectivamente.
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB)
coordena todos os ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os
imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela
garante a internalização do conhecimento adquirido com a realização desses
estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de pesquisa e
desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza atividades
de farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja,
realiza monitoramento contínuo da segurança desses produtos quando eles já se
encontram disponibilizados e em uso pela população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
a.
b.
c.
d
PERGUNTA 13
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a
seguir.
 
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00,
pagará o equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II justi�ca a asserção I.
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justi�ca a asserção I.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
A ã I é f l ã II é d d i
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_889496_1&course_id=_28560_1&content_id=_241789… 15/24
d.
e.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
As asserções I e II são falsas.
PERGUNTA 14
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de
causas naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o
Império Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os
governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente edo Oriente,
depois da divisão definitiva em 395 d.C. E estão excluídos aqueles que, sendo
menores ou compartilhando o trono, não chegaram a governar por conta própria,
embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram
tranquilamente ao final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros
75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações
palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta
antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da
Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão
matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem
aquela que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em
muitos outros fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das
crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as palavras
aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de
‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista
de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de
“regra 80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um
evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%,
aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente
pequenas, enquanto apenas 20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas
mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas de
seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos
imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto
(1848-1923), ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80%
dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja,
enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria
concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos
imperadores romanos do Ocidente apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao
examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores, observamos que o
risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso poderia estar relacionado a
dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta de habilidade
política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em
seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na
curva de sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo do
estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser
que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante
da dificuldade de chegar naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos
tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou que todos
esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O
interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o
risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando
sequência a toda uma linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise
estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos fenômenos
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_889496_1&course_id=_28560_1&content_id=_241789… 16/24
a.
b.
c.
d.
e.
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do
Ocidente que governaram por conta própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula
que a chance de acontecer um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de
completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte
violenta de um imperador romano cresce indefinidamente.
históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes
que interagem, colaboram e competem por poder e recursos. E as ações
imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento coletivos
previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
 
 
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E
posiciona na curva a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de
sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de
morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce
progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa
data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados
curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e
morreu de forma natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a
chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-
naturais/36643/>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
I e III.
I.
II e III.
II, III e IV.
PERGUNTA 15
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Leia o poema.
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
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a.
b.
c.
d.
e.
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição das roupas
no guarda-roupa de acordo com os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de
suas roupas penduradas, a perda de um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato de que
suas roupas estão desbotadas e roídas pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas revelam
aspectos da sua vida.
a minha vida ali
dependurada
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário 
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição. 
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e III.
II e IV.
II e III.
IV.
II, III e IV.
 Estado deConclusão da Pergunta:
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PERGUNTA 16
I. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11%
entre 2020 e 2021.
II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia
Notícias.
 
 
Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem
aumento de 7% em relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a
pandemia acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da
Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários -
aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10
anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a
pandemia fez com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os
maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os
segmentos analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram
de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com internet em
casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que
cerca de 90% das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo
celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico.
O censo escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino
fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65%
no caso das escolas públicas do ensino médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o
diretor executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de
pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é necessário também
capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir
do leilão do 5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil
escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão a
infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do 5G
prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as escolas em
locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-p
ais-tem-aumento-7-em-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
0,5 pontos   Salva
 Estado de Conclusão da Pergunta:
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a.
b.
c.
d.
e.
muitas pessoas.
III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em
2019.
IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu
28% durante o período da pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
I e III.
II e IV.
II, III e IV.
III e IV.
PERGUNTA 17
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 50% das vagas
formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um saldo positivo
de cerca de mais de 1,5 milhão de vagas de emprego.
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados, e a charge.
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 pontos   Salva
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a.
b.
c.
d.
e.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na charge, é
responsável pela ampliação de vagas formais em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa empreendedora
pelo desemprego registrado em 2020 e 2021.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
I, II e III.
II, III e IV.
I, II e IV.
II e III.
PERGUNTA 18
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a
gripe espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre
outras doenças que mudaram os rumos da história da humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para
menos. O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da
história, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça
as principais pandemias que assolaram o planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo
contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos
gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais são: febre,
calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a
Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga
Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de
pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio
Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a
temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para
pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de
erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada do
planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas.
Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos
ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma
pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos
contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários
surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No Iêmen,
em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na
pandemia de Gripe Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus influenza.
Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e até o então
presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-
CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio
caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da
Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha.
0,5 pontos   Salva
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a.
b.
c.
d.
e.
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo
coronavírus), quatro foram causadas por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no
mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de
caveira que bate à parte do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo
mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.
ç , p p q p
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma
pandemia no século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, espalhou-
se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi
confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam
infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície
contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre, tosse,
dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.ht
ml>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
 
 
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um
embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/c
onteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
II e III;
I.
II.
I e III.
PERGUNTA 19 0,5 pontos   Salva
 Estado de Conclusão da Pergunta:
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a uma
taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios em
quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos entre
2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em
todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse índice de
violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico,
chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes no Norte e
Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
 
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017
e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais
fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se de alguma mudança
institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a redução das mortes violentas,
nesse ano, pode ser explicada pela própria dinâmica da criminalidade que já vinha
se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a
tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez mais
Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele documento,
apontamos as principais razões que estariam influenciando a queda dos homicídios
pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no regime demográfico, que fez
diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na população;
ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que
serviu de mecanismo importante para a redução de homicídios em alguns estados,
como São Paulo, que focaram fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e
iii) políticas estaduais de segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção
e ao controle da criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a
favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo
do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas maiores facções
penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e
seus parceiros locais, que eclodiu em meados de 2016, gerando número recorde de
mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com
vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de cerca de um
ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico internacional
de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em
que membros das duas maiores facções penais se matavam mutuamente, a
intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de facções em 2016 e
2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam por
que os supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores
aumentos nas taxas de homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a
redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora substancial na
qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas com causa
indeterminada (MVCI) aumentou 25 6% em relação a 2017 fazendo com que
 Estado de Conclusão da Pergunta:
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25/10/2021 12:21 Fazer teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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a.
b.
c.
d.
e.
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número
de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa
de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017
nas regiões Norte e Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções
criminosas, que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes.
indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a 2017, fazendo com que
tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em 2018, foram registradas 2.511
MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano de 2018 figurasse
como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas
na cova rasa das estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a
causa do óbito, ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em
10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
I, III e IV.
III e IV.
I, II e III.
II, III e IV.
a
PERGUNTA 20
I. A região Sudeste concentra o maior número de casos de covid-19 e responde
por aproximadamente 38% do total de casos observados no país.
II. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como a proporção entre o
número de óbitos e o número de casos, é da ordem de 25%.
III. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste correspondem a
aproximadamente 10% do totalde mortos pela doença.
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas
diferentes regiões brasileiras, segundo dados fornecidos pelas secretarias de saúde
dos estados em 15 de agosto de 2021.
 
 
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
0,5 pontos   Salva
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a.
b.
c.
d.
e.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
III e IV, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
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